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Teorias da Comunicação e Evolução Humana

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Comunicação e redação empresarial - Augusto França 
Aluna: Dayene Vieira 
Teorias da comunicação 
Primeiros conceitos e definições de comunicação; Etapas da evolução da comunicação humana: 
uma teoria das transições; Elementos básicos do processo de comunicação; Pesquisa em 
comunicação: Mass Communication Research e Origens da cultura de massa 
 1 Pag.13-88 
Cordeiro, R.Q. F., Costa, M., Araújo, A.C.D.S. D., & Campos, C.R.P. D. (2017). Teorias da Comunicação. Grupo A. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595022379 
 
“[..] havia duas correntes que lidavam com essa questão de formas diferentes. Uma era a dos anacoretas. Eles acreditavam na importância da 
solidão radical e viviam de forma individual. A outra era a dos cenobitas. Eles apostavam na vida em comunidade, em conventos ou mosteiros, 
também chamados de cenóbios, palavra que significa “lugar onde se vive em comum”. No mosteiro, surgiu uma nova prática, chamada de 
communicatio, referente a “tomar a refeição da noite em comum”. Dessa forma, communicatio significava não simplesmente ir jantar, mas 
sim o momento da quebra do isolamento, de juntar o grupo para fazer algo em comum.” (p.14) 
 
“[...] Uma seria a da comunicação como processo: comunicadores trocam, intencionalmente, gestos, palavras, imagens, ou seja, mensagens 
codificadas, por meio de um canal, gerando certos efeitos. A outra seria a da comunicação como uma atividade social. Portanto, os seres 
humanos, em uma dada cultura, vivem as suas realidades do dia a dia, criando e trocando significados.” (p.16) 
 
“Ainda é possível complexificar mais os conceitos de comunicação. Para Muniz Sodré (1996), o termo se refere a pôr em comum os conteúdos 
que social, política ou existencialmente não devem permanecer isolados[...]. Nessa perspectiva, a comunicação é de extrema importância 
social, cultural e política. É por meio dela que as pessoas ultrapassam as diferenças e seguem em direção aos seus objetivos.” (p.16) 
 
“Segundo Braga, a interdisciplinaridade pode ter diferentes sentidos. Um seria o de que um campo de estudos está sob influências de dados e 
conhecimentos desenvolvidos por outras disciplinas. [...]. O segundo sentido seria uma referência a um espaço de interface. Neste, um dado 
conhecimento se forma na confluência de duas ou mais disciplinas, como na psicossociologia ou na bioquímica. [...] O terceiro sentido indica 
que o terreno da comunicação é vazio e não existiria caso não fosse o fato de que todas as disciplinas humanas e sociais têm algo a dizer sobre 
essa temática.” (p. 17) 
 
“ Uma diz que o objeto da comunicação é qualquer “conversação” do espaço social (o que há de trocas simbólicas e de interações nas 
situações da vida social), e a outra enfoca naquilo que ocorre nos meios de comunicação social ou mídia.” (p.18) 
 
“Como resultado dos esforços para se saber mais sobre comunicação, surgiram os estudos e teorias da área. São o resultado de inúmeras 
iniciativas, com pretensão científica, de conhecer a comunicação.” (p.19) 
 
“França lembra que o próprio espaço acadêmico da comunicação teve início por uma razão de ordem pragmática: os cursos profissionalizantes 
na área de comunicação, sobretudo de jornalismo. Então, os cursos surgiram antes da criação das teorias que apareceram logo depois, 
constituindo a formação técnica, mas também proporcionando uma dimensão humanista e social à formação.” (p.19) 
 
“Na visão de Vera França, os estudos da comunicação ainda não têm uma tradição estabelecida. O seu objeto ainda não foi constituído com 
clareza, nem a sua metodologia.” (p.19 e 20) 
 
“A respeito do início da comunicação humana, ainda há muitas dúvidas e um território fértil para investigações. Não se sabe, de fato, se na 
Pré-história os seres humanos se comunicavam por gritos e grunhidos, assim como os animais, ou por gestos, ou ainda por uma mistura de 
tudo isso (DÍAZ BORDENAVE, 1982).” (p.20) 
 
“O fato é que o ser humano passou a considerar alguns elementos como representantes dos significados de outros elementos, e assim surgiram 
os signos. Ou seja, as pessoas da Pré-história associaram sons e gestos a objetos ou ações. Os sons e gestos, nesse contexto, seriam então os 
signos, compartilhados socialmente, e o repertório dos signos, bem como as regras de combinações entre eles, necessárias para haver o 
entendimento do grupo social, deram origem à linguagem.” (p.20) 
 
“Mais tarde, para manifestar as mais diferentes intenções dos interlocutores, os seres humanos passaram a usar a linguagem de diversos 
modos: indicativo, interrogativo, imperativo ou declarativo. Também se percebeu que na linguagem algumas palavras manifestavam uma ação 
ou o nome de algo, etc.” (p.20) 
 
“A linguagem oral, apesar de sua eficiência, tinha duas grandes limitações: não era permanente e não tinha grande alcance.” (p.20) 
 
“Ao longo da história, cada época teve as suas especificidades em relação aos processos comunicacionais. Dessa forma, em cada período a 
comunicação atendeu a objetivos diferentes.” (p.21) 
 
“Foram justamente os gregos que refletiram inicialmente sobre a comunicação humana, a partir dos pré-socráticos. Eles exerciam a 
comunicação como prática de poder.” (p.22) 
 
“Por meio do exemplo do Mito da Caverna, você pode perceber que Platão refletiu com profundidade sobre a comunicação, mas dentro de 
uma perspectiva negativa. Platão acreditava que havia um Mundo das Ideias, das essências, que antecedia a materialidade. Para ele, quando o 
ser humano recebia um corpo, guardava apenas um fragmento desse outro mundo. A caverna seria então uma referência ao corpo, e as 
sombras na parede seriam metáforas dos objetos materiais. De acordo com essa perspectiva, o acesso ao conhecimento seria dificílimo para a 
maioria das pessoas, com exceção dos filósofos (estes, devido à sapiência extraordinária, deveriam inclusive administrar a sociedade). A partir 
daí, Platão pode levar você a refletir sobre a impossibilidade da comunicação.” (p.23) 
 
“Na situação da retórica, três elementos estão presentes: o que fala, aquilo de que fala e aquele a quem fala. Assim, Aristóteles foi o primeiro a 
formular a situação comunicativa. Ele também aborda três gêneros de discursos oratórios: deliberativo, judiciário e demonstrativo.” (p.23) 
 
“[...] o estilo conhecido hoje como primeira pessoa enfática – em uma narrativa autobiográfica, em vez de se usar eu, usa-se a primeira pessoa 
do plural, nós.” (p.24) 
 
“Muitos dizem que a Idade Média foi um período de pouco desenvolvimento intelectual e investimento no conhecimento. No entanto, você 
não deve esquecer que foi nesse período que Alexandre Magno (356 – 323 a.C.), rei da Macedônia, construiu a biblioteca de Alexandria. Esta 
chegou a ter 700 mil volumes, com cópias de livros do mundo inteiro. A biblioteca era o centro da cultura antiga.” (p.24) 
 
“Outro contexto importante de mudanças nos processos de comunicação foi o da França entre o final do século XVIII e a primeira metade do 
século XIX. A Revolução Burguesa de 1789 realizou grandes transformações na história social. Depois dela, não importavam mais tanto os 
títulos de nobreza. A nova classe da burguesia valorizava o presente e investia no futuro. A educação passa a ter um papel social de destaque, 
com o surgimento da escola leiga, pública e gratuita.” (p.25) 
 
“O século XIX também foi marcado pelo surgimento do romance-folhetim. Ele tinha uma linguagem simples e um tom de suspense, 
prendendo a atenção até dos que estavam se iniciando no hábito da leitura. Os enredos se estendiam por muitos meses, como hoje acontece 
com as telenovelas e séries. Dessa forma, os leitores renovavam as assinaturas dos jornais.” (p.25) 
 
“E foi no início do século XX que começaram os estudos específicos sobre o fazer comunicativo. Eles são contemporâneos de profundas 
mudanças que atingiram a comunicação. [...] Os estudos sobre a comunicação aconteceram por causada chegada dos novos meios e também 
porque a sociedade precisava usar melhor a comunicação para a realização de projetos (FRANÇA, 2013).” (p.25) 
 
“As motivações dos estudos eram de ordem política e econômica. Com a expansão industrial, era preciso aumentar a venda dos novos 
produtos. Assim, havia muitas pesquisas focadas no comportamento das audiências e no aperfeiçoamento das técnicas de intervenção e 
persuasão.” (p.26) 
 
“A capacidade de se comunicar é um fenômeno fundamental da existência do homem, fenômeno este que o acompanha desde o começo da sua 
jornada na Terra.” (p.31 e 32) 
 
“O desenvolvimento da comunicação não se deu de forma tranquila e contínua. É um processo que foi se aperfeiçoando a partir das 
necessidades sociais e de sobrevivência. Essas várias etapas são chamadas por DeFleur e Ball-Rokeach (1993) de eras.” (p.33) 
 
“A Era dos Símbolos e dos Sinais foi provavelmente o primeiro momento significativo do desenvolvimento da capacidade do homem de se 
comunicar. Ela se deu muito antes dos primitivos que caminhavam erectus.” (p.33) 
 
“Nessa etapa, a comunicação entre os homens se dava de forma bem próxima a de outros mamíferos. O sistema de comunicação era intuitivo. 
Ele se formava por um número limitado de sons fisicamente capazes de serem produzidos – como rosnados, roncos e guinchos. Também 
incluía movimentos corporais, como o uso de gestos com mãos ou braços.” (p.33) 
 
“A origem da linguagem tem sido um assunto de grande interesse e controvérsia entre os pesquisadores até os dias de hoje. Não há, a esse 
respeito, um consenso sobre quando se deu exatamente o nascimento da linguagem.” (p.34) 
 
“A linguagem é frequentemente associada a um conjunto de palavras faladas ou escritas. Estas são combinadas pelos falantes de uma língua de 
uma forma que lhes seja possível se comunicar por meio delas. No entanto, a linguagem não é só isso: ela é, de fato, muito mais do que o 
falado e o escrito.” (p.38) 
 
“Para se comunicar, você dispõe de uma infinidade de recursos, tais como as palavras, as expressões fisionômicas, os gestos, os símbolos e os 
sinais visuais.” (p.48) 
 
“Um conjunto de signos que se relacionam entre si de forma organizada e constituem um sistema é o que se chama de linguagem. Dessa 
forma, é possível falar em linguagem do trânsito, da matemática, dos gestos, da música, entre outras. Já a língua se refere a outro tipo de 
linguagem, o único que utiliza palavras. A língua, portanto, é a linguagem verbal utilizada por um grupo de indivíduos, uma comunidade 
(FARACO; MOURA, 1997).” (p.49) 
 
“A Mass Communication Research foi motivada, nos EUA, pelos impactos causados pelos meios de comunicação de massa (MCM) na 
audiência. Esse campo de estudo foi influenciado principalmente pelas duas grandes guerras mundiais.” (p.60) 
 
“Com o surgimento avassalador do estudo empírico, as crenças nessa teoria foram por água abaixo. As pesquisas dessa escola passaram a ser 
influenciadas pelo caráter empírico e quantitativo da investigação, bem como pelo pragmatismo. Este é caracterizado como um método 
filosófico que prioriza as observações práticas dos fenômenos. Além disso, defende que o sentido das proposições e das coisas está na sua 
efetiva utilidade (ABBAGNANO, 2007; PETRIN, c2017)” (p.66) 
 
“As expressões “cultura de massa” e “comunicação de massa” são consequência da reflexão sociológica do século XIX a respeito da sociedade 
moderna. Por trás da origem desses termos, estava um trabalho de reflexão de décadas, e não apenas uma série de elaborações recentes, 
expressas nos anos 1920 e 1930, como declararam alguns teóricos (FERREIRA, 2013).” (p.76) 
 
“Em relação à transição da sociedade antiga para a sociedade moderna, percebe-se que as análises são focadas em três questões: a divisão do 
trabalho, a industrialização e a urbanização. Durkheim (1858-1917), por exemplo, em Da divisão do trabalho social, explica como a 
especialização do trabalho enfraquece a consciência coletiva. Assim, o indivíduo isolado não se reconhece como parte de um todo e é levado 
para a anomia e, até mesmo, ao suicídio.” (p.76) 
 
“A cultura de massa é uma cultura no sentido de que tem um corpo de símbolos, mitos e imagens correspondentes à vida prática e à vida 
imaginária, com um sistema de identificações específico. A cultura de massa se soma e também concorre com as culturas nacional, humanista 
e religiosa. Ela se integra a uma realidade policultural, típica das sociedades modernas. É controlada pelo Estado e pela Igreja, mas também é a 
 
 
 
responsável pela desagregação de outras culturas. Por fim, trata-se da primeira cultura universal da história da humanidade, pois é cosmopolita 
e planetária. E embora não seja a única cultura do século XX, é a nascida neste século.” (p.81) 
 
“A cultura de massa contribui para enfraquecer a família, a escola e os grupos sociais, reforçando a homogeneização social. Além disso, a 
linguagem da comunicação social democratizaria e também vulgarizaria a cultura clássica ou erudita, mas também não deixaria as críticas 
chegarem até ela (SOUSA, 2006).” (p.83) 
 
“A sociedade de massa indica um novo estado de coisas: a massa da população foi liberada do fardo do trabalho físico e intenso, pois passou a 
dispor também de lazer para usufruir da “cultura” (ARENDT, 1972). Para consumir a cultura de massa, era preciso algum tempo livre.” (p.84) 
 
“A principal diferença entre a sociedade e a sociedade de massa é que a primeira precisava de cultura. Ela dava valor e retirava valor dos 
objetos culturais quando os transformava em mercadorias, mas não os “consumia”. Os objetos continuavam sendo simples objetos, mas não 
desapareciam. Já no caso da sociedade de massa, a cultura não é necessária; a diversão é que é necessária. Nesse contexto, os produtos da 
indústria de diversões são consumidos como quaisquer outros bens de consumo.” (p.84) 
 
 
Arquivo disponível na biblioteca virtual da faculdade 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595022379/pageid/85

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