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TPM – Total Productive Maintenance Bem vindos! O que é o curso de TPM? • Buscar a máxima eficiência do sistema de produção • Eliminar todas as perdas • Maximizar o ciclo total de vida útil dos equipamentos • Abranger todos os departamentos da empresa • Envolver todos os funcionários • Quebra Zero Um pouco de história A Evolução do TPM 1950 TPM 1ª Geração 1971 TPM 2ª Geração 1989 TPM 3ª Geração 1997 • 5 Pilares (MA, MP, ME, ET e CI) • Foco na Produção • OEE • Quebra Zero • 8 Pilares • Toda a Empresa • OEE • Perda Zero • 8 Pilares • 5S - Satisfação Global • OEE + Redução de Custos • Perda Zero 1960 1970 1980 1990 2000 1986 - Introdução do TPM no Brasil. (Profº Nakajima) TBM - Manutenção Baseada no Tempo CBM - Manutenção Baseada nas Condições As datas referem-se à divulgação oficial da Introdução no Japão Manutenção Pós Quebra 1951 – Manutenção Preventiva 1957 – Manutenção por Melhoria 1960 – Prevenção da Manutenção 1971 – TPM Fundamento: Os 7 desperdícios Taiichi Ohno Os 7 desperdícios Um dos maiores objetivos do Lean é eliminar desperdícios do processo produtivo. Mas, o que são desperdícios? Desperdício (無駄): Toda a atividade que consome energia e recursos sem agregar valor ao cliente, ou seja, aquilo que fazemos mas que o cliente não está disposto a pagar. Ouvir o cliente é um credo Os 7 desperdícios Parece simples... Entretanto, encontrar estas atividades pode ser difícil. Pensando nisso, vários autores experientes na prática do Lean listaram 7 desperdícios visuais, que podem ser facilmente identificados e quantificados em uma visita ao Gemba (chão de fábrica) Os 7 desperdícicos clássicos ◉ Superprodução (excesso de quantidade) ◉ Espera ◉ Transporte (de material) ◉ Movimentação (de pessoal) ◉ Inventário (estoque) ◉ Defeitos ◉ Superprocessamento (excesso de funcionalidade) Superprodução Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Excesso de Produção Produzir mais itens do que cliente necessita neste momento Produzir mais para reduzir setups Processamento em lotes grandes Previsões incorretas Setups demorados Erros no processo Programação puxada Redução de tamanho de lote Nivelamento da carga Redução do tempo de setup TPM Espera Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Espera Tempo ocioso porque materiais, pessoas, equipamentos ou informações não estão prontos Espera por peças Espera pela inspeção Espera por máquinas Espera por informação Espera pelo reparo da máquina Produção empurrada Trabalho desbalanceado Inspeção centralizada Falta de prioridade Falta de comunicação Sincronização do fluxo de trabalho Implantação de células Balanceamento nas etapas de carga/descarga Produção no takt time TPM Transporte Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Transporte Movimento de partes que não agrega valor Movendo peças para dentro e fora do estoque Movendo material de uma estação de trabalho para outra Produção em lotes grandes Produção empurrada Estoque Layout não funcional Sistema puxado Kanban Optimização de layout Movimentação Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Movimentação Movimento de pessoas que não agregam valor Procura por peças, ferramentas, desenhos, etc Escolher material Área de trabalho desorganizada Itens faltantes Design ruim da estação de trabalho Área de trabalho sem segurança 5S Quadro de ferramentas One-piece flow Layout da estação de trabalho Inventário Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Inventário (estoque) Mais materiais, peças ou produtos disponíveis do que o Cliente necessita neste momento Matéria-prima Produto em elaboração Produto acabado Suprimentos de consumíveis Componentes Lead-times dos fornecedores Setups longos Lead-times longos Papéis e formulários em processo Ordem no processamento Kanban Desenvolvimento do fornecedor Fluxo contínuo (one- piece flow) Redução de setup Defeitos Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Defeitos Trabalho que contém erros, retrabalho, enganos ou falta de alguma coisa necessária Sucata Retrabalho Correção Falha em campo Necessidade de inspeção Falha do processo Falta de carregamento da peça Processo em grandes lotes Instruções de trabalho insuficientes Melhoria dos procedimentos Melhoria de projeto Criação de poka-yokes Superprocessamento Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Excesso de processamento Esforço que não agrega valor do ponto de vista do cliente Múltiplas limpezas das peças Preenchimento de folhas Tolerâncias apertadas demais Ferramenta ou peça de difícil manuseio Atrasos entre os processos Sistema empurrado Voz do cliente não compreendida Layout ruim Linhas em fluxo Fluxo contínuo 4Ps Design enxuto Fundamento: Os princípios O princípio n° 1 “Baseie suas decisões de gestão em uma filosofia de longo prazo, mesmo ao custo de metas financeiras de curto prazo” O princípio n° 1 O primeiro princípio tem a ver com constância de propósito. Uma organização que conhece o seu propósito e o persegue, irá sempre melhorar no longo prazo. Metas e medidas imediatistas podem ir contra o propósito da organização. O princípio n° 2 “Crie processos em fluxo para que os problemas sejam expostos” O princípio n° 2 O segundo princípio diz que temos que encarar os problemas diretamente. O fluxo contínuo é mais sucesstível a disrrupções, mas é uma coisa boa que elas aconteçam. É melhor resolver logo os problemas, do que mascará-los. O princípio n° 3 “Use sistemas de puxar para evitar a superprodução” O princípio n° 3 Produza apenas quando necessário. Esse é o lema da produção puxada. Planejamentos de produção empurrada são muito frágeis, inchados e suscetíveis a flutuações de demanda. Esse princípio dá origem a todo o sistema de kanbans e ao uso de supermercados. O princípio n° 4 “Nivele a carga de trabalho – Heijunka” O princípio n° 4 Prefira pruduzir pequenos lotes ao invés de grandes lotes. BA C seg ter qua qui sex 1000 400 200 Nivelamento Semanal Nivelamento diário Dias da semana seg ter qua qui sex A C A C A C A C A C O princípio n° 4 Por que nivelar? ◉ O nivelamento nos força a reduzir nosso tempo de setup; ◉ O nivelamento diminui nossos estoques; ◉ O nivelamento diminui nossos custos de transporte; ◉ O nivelamento torna os problemas visíveis. O princípio n° 5 “Construa uma cultura para parar de ter problemas e para ter qualidade da primeira vez” O princípio n° 5 Andon – Para o processo para expor os problemas. Criar dispositivos para que as máquinas parem todas as vezes que algo sair do previsto. Treinar as pessoas para parar quando observarem algo for a do padrão. Usar técnicas analíticas no chão de fábrica (5 por quês, etc.) O princípio n° 6 “Tarefas padronizadas são a fundação para a melhoria contínua e o fortalecimento do indivíduo” O princípio n° 6 Padrões são o coração do Lean. Taiichi Ohno dizia: “Sem padrões, não há melhoria”. Os padrões devem ser claros, objetivos, e disseminados para todas as pessoas que necessitem deles. Além disso, os operários devem estar conscientes de que os padrões podem e devem ser mudados. Essa mudançadeve ser feita de maneira estruturada e testes devem indicar o seu caminho. O princípio n° 6 Procedimento Padrão! Como montar umã boa instrução de trabalho O princípio n° 7 “Use controles visuais para que nada fique escondido” O princípio n° 7 Quadros kanban são utilizados para mostrar tudo o que está acontecendo na produção. Painéis eletrônicos de Andon identificam problemas nas máquinas. Paineis de desempenho mostram como as equipes estão atuando para cumprirem seus objetivos de melhoria. O princípio n° 8 “Use tecnologia confiável, realmente testada, que sirva ao seu pessoal e processos”. O princípio n° 8 Tecnologia mal empregada pode ser desastrosa. Tenha certeza que a tecnologia está sendo aplicada de forma a melhorar o desempenho global do processo. Não automatize um processo ruim. O princípio n° 9 “Forme líderes que verdadeiramente entendam o trabalho e que vivam e ensinem a filosofia” O princípio n° 9 A filosofia é de padronizar e melhorar continuamente o trabalho. A liderança não é apenas gerencial. Devemos ter líderes especialmente no Gemba. Na Toyota, existem os senseis, que disseminam técnicas de melhoria e os princípios no nível mais operacional da organização. O princípio n° 10 “Desenvolva pessoal excepcional e times que sigam a filosofia da empresa” O princípio n° 10 Além de bons processos de rotina, a empresa deve buscar desenvolver equipes aptas a resolver problemas excepcionais. Essas equipes devem entender como abordar problemas interdisciplinares e complexos. A abordagem aos problemas deve ser metódica, estruturada e alinhada com a filosofia da empresa. O princípio n° 11 “Respeite a rede de parceiros e fornecedores, desafiando-os e ajudando-os a melhorar” O princípio n° 11 Os fornecedores e parceiros são uma extensão da empresa. Desafiar seus parceiros a crescer é uma demonstração de respeito. A comunicação entre a empresa e seus parceiros deve ser simples, rápida e cotidiana. O princípio n° 12 “Vá você mesmo ao Gemba para ver o que está acontecendo” (Genchi genbutsu) O princípio n° 12 Administradores devem possuir mais do que uma compreensão superficial dos processos e da operação. Os problemas não acontecem no mundo das ideias e, por isso, uma complexão profunda só pode ser conseguida analisando o caso concreto, ou seja, o gemba. O esmiuçamento dos detalhes é uma das melhores formas de se atingir inovação e eficiência admiráveis. O princípio n° 13 “Tome decisões devagar, verdadeiramente considerando todas as opções, implemente as decisões rapidamente” (Nemawashi). O princípio n° 13 Ser calmo não é ser lento. A discussão do problema não pode ser afobada. Devem ser consultados a maioria das pessoas envolvidas no processo para saber o que fazer. Uma vez decidido o que fazer, execute as mudanças o mais rápido possível. O princípio n° 14 “Torne-se uma organização que aprende através da incansável reflexão (Hansei) e da melhoria contínua (kaizen)” O princípio n° 14 Use ferramentas de melhoria contínua para determinar as causas da ineficiência e aplicar soluções eficazes. Reduza o estoque e o tamanho dos lotes para expor problemas. Use a reflexão (hansei) para que os erros não voltem a ser cometidos. Padronize as melhorias para não reinventar a roda a cada novo projeto. Os Pilares do TPM Os 8 Pilares Manutenção Autônoma Manutenção Planejada Melhoria Focada Educação e Treinamento Controle Precoce de Eq. Manutenção da Qualidade Áreas Administrativas Segurança, Higiene e Meio Ambiente Capacitação (habilidade técnica na máquina) Quebra Zero: Aumentar a eficiência na máquina Reduzir perdas e aumentar o potencial dos ativos da empresa Elevação do nível de capacitação Redução do tempo de operação; melhoria de projeto Zero defeito, Zero retrabalho, Zero rejeito Reduzir perdas, aumentar o potencial Zero acidentes, Zero contaminação ambiental Manutenção Autônoma Manutenção Autônoma “É um processo de capacitação dos operadores, com o propósito de torná-los aptos a promover, no seu ambiente de trabalho, mudanças que garantam altos níveis de produtividade e qualidade sem desperdícios”. Manutenção Autônoma Mudança de raciocínio de: “Eu lubrifico, você concerta” Para: “Da minha máquina cuido eu” Manutenção Autônoma ◉ É uma estratégia para envolver os operadores dos equipamentos nas atividades de manutenção diária tais como a inspeção, limpeza e lubrificação. ◉ O principal objetivo é evitar, no dia-a-dia da produção, a deterioração dos equipamentos, detectando os problemas num estágio inicial, antes da quebra. ◉ A Manutenção Autônoma está focada no desenvolvimento das habilidades dos operadores, de forma que os mesmos tenham domínio sobre os equipamentos. Manutenção Autônoma Nota Lean! Uma ideia interessante é aproveitar os esforços de autônoma para capacitar os operadores no Kaizen Kaizen (Imai): pequenas melhorias de procedimento que visam eliminar desperdícios nas máquinas. Manutenção Autônoma Voltando para a Autônoma... Consiste em agregar aos operadores de máquina atividades de: ◉ Conservação; ◉ Reparos em seu equipamento; ◉ Evitar a quebra através de limpeza e inspeção; ◉ Prevenir as 6 grandes perdas no equipamento; ◉ Buscar constantemente a quebra zero do equipamento; ◉ Monitoramento. Manutenção Autônoma Eliminar as 6 grandes perdas do equipamento ◉ Perda por quebra/falha ◉ Perda por troca de modelo, de ferramenta etc... (Setup) ◉ Perdas por pequenas paradas ◉ Perda por queda de velocidade ◉ Perdas por produtos defeituosos e retrabalho ◉ Perda no início da operação e queda de rendimento Manutenção Autônoma Quebras Detritos, Sujeiras, Aderência de Matéria-Prima, Atritos, Desgastes, Folgas e Vazamentos Rachaduras, Anormalidades em Termos de Temperatura, Vibração, Ruído, etc. Falhas latentes Manutenção Autônoma Falhas Latentes Físicas São falhas não consideradas por não serem visualizadas fisicamente • Falhas detectáveis somente com análise • Falhas não visíveis devido ao mal posicionamento • Falhas não visíveis devido à poeira e à sujeira Falhas Latentes Psicológicas São falhas não consideradas, pela falta de conscientização e carência de capacitação técnica dos elementos da manutenção e/ou operadores • Falta de interesse • Não consegue distinguir a falha • Falhas não consideradas por serem enquadradas como desprezíveis Manutenção Autônoma – Passo a passo Auto-Gestão Etapas Limpeza Inicial, Inspeção e Etiquetagem Inspeção Geral dos Equipamentos Inspeção Geral do Processo Padrão Provisório Sistematizar a Manutenção Autônoma Eliminação das Fontes de Sujeira e Áreas de difícil acesso Fundamental (Preparação) Básico (5 sentidos) Especialização (Técnica) Auto-Gestão (Autonomia) Conscientização 2 3 4 5 6 7 1 Passo a Passo da Manutenção Autonoma Qual é o caminho para a implementação? Manutenção Autônoma – Passo a passo Auto-Gestão Etapas Limpeza Inicial, Inspeção e Etiquetagem Inspeção Geral dos Equipamentos Inspeção Geral do Processo Padrão Provisório Sistematizar a Manutenção Autônoma Eliminação das Fontes de Sujeira e Áreas de difícil acesso Fundamental (Preparação) Básico (5 sentidos) Especialização (Técnica) Auto-Gestão (Autonomia) Conscientização 2 3 4 5 6 7 1 Manutenção Autônoma – Passo 0 Nota Lean! Passo 0: Implementação da Cultura de Longo Prazo! Educação dos Operadores nos princípiosdo Lean e na ideia de eliminação de desperdícios! Se formos começar pelo 5S, sem essa conscientização, tudo virá por água abaixo! Manutenção Autônoma – Passo 1 Limpeza inicial e estruturação das condições básicas (inspeção e etiquetagem) Eliminar o lixo e sujeira que se formam junto aos equipamentos, lubrificação, reapertos de peças, identificação de problemas nos equipamentos e realização dos respectivos reparos. 1.5 – Detecção das anomalias 1.2 - Limpeza e inspeção 1.3 - Lubrificação 1.4 - Reaperto 1.1 - Limpeza inicial 1.6 – Análise das anomalías 1.7 – Realização de reparos Etiquetagem Manutenção Autônoma – Passo 1 ETIQUETAS TPM Conceito de Etiquetagem Identificação visual das anomalias durante a limpeza Inicial Definição da responsabilidade de ajuste Manutenção Autônoma – Passo 2 Objetivo das melhorias – Eliminação das fontes de sujeira e áreas de difícil acesso ◉ Deixar sem a bandeja de óleo; ◉ Instalar uma escala do nível do óleo; ◉ Modificar o bocal de lubrificação; ◉ Modificar o método de lubrificação; ◉ Organizar a fiação; ◉ Alterar o layout da tubulação; ◉ Facilitar a substituição de peças; ◉ Facilitar a inspeção; ◉ Instalar uma janela para inspeção; ◉ Estudar um modo de impedir o desaperto ANTES DEPOIS Manutenção Autônoma – Passo 2 ANTES DEPOIS Manutenção Autônoma – Passos 3 e 4 Padrão provisório e Inspeção Geral Elaborar procedimentos provisórios, para que a limpeza, inspeção e os ajustes operacionais possam ser efetuados com segurança e no menor tempo possível (é preciso indicar o tempo e o período necessário para executar). Anomalias Reajuste Manutenção Autônoma – Passos 3 e 4 Padrão provisório e inspeção geral Como inspecionar por anomalias? Sugestão: baseado nos 5 sentidos! Em algum deles podemos notar anomalias? Manutenção Autônoma – Passos 3 e 4 Padrão provisório e inspeção geral - Exemplo Gestão visual da máquina Cheiro de queimado Manutenção Autônoma – Passo 5 Inspeção geral do processo Se antes usávamos os 5 sentidos, devemos aqui ter um aprimoramento técnico do operador na detecção de anomalias. O operador deve ser capacitado no funcionamento da máquina e verificar se tudo está conforme os padrões técnicos. Implementação: 1. Levantamento das partes da máquina para treinamento. 2. Entendimento dos modos de falha. 3. Criação de padrões de inspeção da máquina. 4. Inspeção rotineira. Manutenção Autônoma – Passo 5 Inspeção geral do processo Esta etapa pode parecer um pouco “abstrata” demais. Algumas boas práticas incluem: ◉ Criação de um padrão estruturado para a inspeção (exemplo anexo ao curso) ◉ Capacitação profunda do operador no funcionamento da máquina. ◉ Implementação de análises de falha por parte do operador (a PM analysis aqui pode ser uma alternativa, contato que o operador esteja treinado na metodologia). Manutenção Autônoma – Passo 6 e 7 Sistematizar a Manutenção Autônoma e fazer a Auto-Gestão ◉ Criar a rotina de inspeção; ◉ Definir responsáveis pela manutenção; ◉ Ter um processo de gestão de informações, onde as informações da autônoma são usadas para melhorias de projetos e no pilar de melhoria focada. ◉ Integrar com as demais áreas; ◉ Verificar a conformidade dos operadores com os padrões e procedimentos (a auditoria pode ajudar). Manutenção Planejada Manutenção Planejada Planejar a manutenção de máquinas e equipamentos visando: • Quando fazer; • O que fazer; • Como fazer; Garantindo uma maior disponibilidade das máquinas e equipamentos e um reparo rápido; Não queremos que as máquinas parem de forma inesperada, mas sim quando foi planejado. Políticas de Manutenção Planejada Maximizar a confiabilidade da instalação prevendo as quebras através de intervenções manutentivas efetuadas periodicamente Manutenção Planejada Operações ordinárias Preventiva periódica (TBM: Time Based Maintenance) Segundo condições (CBM: Condition Based Maintenance) Objetivo Condições de aplicabilidade Manter as condições operativas de base (Objetivo primário da autônoma!) Em função das "condições de saúde" de cada parte da instalação, é possível programar os reparos com base nas condições operativas correntes em vez que com base no conhecimento estatístico do fenômeno, podendo executar intervenções diretas e rápidas e melhorando contemporaneamente a disponibilidade do sistema Índice de quebra crescente (quebras por desgaste) Custo global da manutenção preventiva inferior ao custo global de reparo Ci=custo total das inspeções segundo condições Cg=custo total da manutenção em quebra Cp=custo total das intervenções preventivas de TBM 1) Ci <Cp 2) Cp <Cg 3) Ci <Cg - Cp Manutenção Planejada Redução das quebras mediante contramedidas Taxa de quebra indicado Mortalidade infantil Quebras casuais Usura Vida útil Categoria Mortalidade infantil Quebras casuais Usura Causa Erros de projeto, fabricação manutenção Erros durante o exercício Usura Contramedidas Prova antes da aceitação e controle durante o 1o start Operações corretas Melhoramento da prevenção e da manutenção Melhoramento das intervenções da manutenção Prevenção da manutenção Manutenção Planejada O monitoramento é muito importante na manutenção planejada. As máquinas nos mandam os seguintes tipos de sinais: • Sinais acústicos e vibradores • Sinais térmicos • Emissões ligadas ao líquido de resfriamento e lubrificação • Emissões ligadas ao produto • Gráficos como o gráfico de controle nos ajudam a medir esses desvios! • Em outras palavras: temos que ESTUDAR o comportamento da máquina. Manutenção Planejada Outras ferramentas que nos ajudam na manutenção planejada. ◉ Gráficos de Pareto, para avaliação dos tipos de defeito; ◉ Análise do tempo de paradas; ◉ Diagramas de correlação entre os componentes da máquina; ◉ Andon e gestão visual dos equipamentos; ◉ Etc. Manutenção Planejada MANUTENÇÃO Manutenção Corretiva Manutenção Preventiva Periódica baseada no tempo Periódica baseada em condições Manutenção por Melhoria Alguns critérios podem ser usados para definir quais equipamentos e componentes devem ter atenção especial, por exemplo: • Segurança, Saúde e Meio Ambiente (EHS); • Qualidade; • Produtividade; • Manutenibilidade; • Freqüência de quebra; • Redundância de equipamento; Melhoria Focada Melhoria focada Melhorias focadas são intervenções na máquina que visam: ◉ Melhoria do desempenho; ◉ Melhoria da Manutentabilidade; ◉ Melhoria da segurança; ◉ Melhoria da confiabilidade; ◉ Outras melhorias. Melhoria focada A melhoria focada acontece a partir de uma análise de uma causa ou de uma anomalia na máquina. Problema Análise Melhoria Melhoria focada Quanto maior a complexidade do problema, maior deve ser a complexidade da análise. Problema Análise Melhoria Melhoria focada Várias ferramentas nos ajudam a conduzir análises a partir das falhas. ◉ Análise de Causa e Efeito ◉ Busca por causas de variação ◉ Diagrama de Pareto ◉ Análise PM ◉ Ferramenta dos 5 porquês ◉ ... Melhoria focada - Exemplo Defeito latente Quebra: parada extrusora Componente: motor elétrico A sequência dos eventos: Quebra Análise das causas Quebra filtro de proteção Entrada de graxa e negro de fumo no motor Quebra isolamento Corte Porta- escovas Formação arco Efeito Melhoria focada As melhorias focadas tendem a ser trabalhadas para várias frentes:◉ Pequenas paradas ◉ Quebras ◉ Aumento da manutentabilidade ◉ Redução de sujeiras ◉ Redução de áreas de difícil acesso ◉ Etc. Independente da perda, as análises devem gerar ideias de mudanças nas máquinas e nos procedimentos de manutenção. Essas mudanças devem ser testadas e implementadas, visando obter melhorias. Melhoria focada Nunca se esqueçam das 3 questões fundamentais da melhoria! O que queremos melhorar? (foco) Quais mudanças podemos fazer? (ação) Como saberemos a nossa mudança foi uma melhoria? (métrica) Melhoria focada Alguns exemplos: Educação e Treinamento Educação e Treinamento O Pilar de Educação e Treinamento deve amparar todos os demais. Por exemplo, a Manutenção Autônoma não é plena até que os operadores possuam conhecimentos técnicos avançados sobre a máquina. Este pilar deve conduzir as atividades para que isso aconteça. Educação e Treinamento Alguns conceitos importantes: ◉ Educação: adquirir conhecimentos de maneira profunda; mudar o modo de pensar, mudar a postura; atividades formadoras de cultura. ◉ Treinamento: desenvolver uma habilidade específica. ◉ Matriz CHA: conhecimento, habilidade, atitude -> “eu sei o que é”, “eu sei fazer”, “eu vou fazer”. Educação e Treinamento Sobre o desenvolvimento de treinamentos: O que queremos ensinar? Quais os nossos recursos para o ensino? Como saberemos que aprenderam? Educação e Treinamento Alguns conhecimentos/habilidades necessárias para manutentores: • Técnicas de soldagem; • Desenho técnico mecânico; • Técnicas de lubrificação; • Mecânica, elétrica e hidráulica; • Técnicas de prevenção de corrosão; • Técnicas de tratamento térmico; • Utilização de instrumentos de medição; • Técnicas de melhoria; • Etc; Educação e Treinamento Alguns conhecimentos/habilidades necessárias para operadores: • Manuseio e cuidados com rolamentos; • Técnicas de lubrificação; • Hidráulica e pneumática básica; • Utilização de instrumentos de medição; • Conceitos básicos de eletricidade; • Componentes e peças das máquinas e equipamentos; • Técnicas de melhoria; • Conhecimentos sobre padronização; • Conhecimento sobre os 7 desperdícios; • Etc; Controle Precoce de Equipamentos Controle Precoce de Equipamentos A ideia por trás desse pilar é bastante simples. Atividades do TPM implementadas Lições aprendidas Nova demanda de equipamento, novo projeto Gera Melhoria Focada Conhecimento Melhorias de processos Parece simples, mas devemos ter processos que amparem essa utilização! Controle Precoce de Equipamentos É um método que visa aumentar a confiabilidade e a manutenibilidade de um novo equipamento, através de atividades executadas junto com o fabricante desde a fase do projeto. Podemos dizer que a melhoria no projeto visa a projetar equipamentos que operem num nível ótimo de eficiência e que possam ser mantidos neste nível. Controle Precoce de Equipamentos Incorporar nos novos equipamentos o conhecimento e a experiência acumulados tanto pela manutenção quanto pela produção, com os equipamentos similares existentes na empresa. Atuando assim, é possível evitar que situações problemáticas ocorram, como por exemplo, a equipe de manutenção começar a atuar no novo equipamento somente quando ele estiver pronto para a operação. Controle Precoce de Equipamentos Lembrando sempre: ◉ Para que esse pilar seja implementado, o conhecimento da manutenção e da operação deve chegar aos projetistas. Como? ◉ O conhecimento dos projetistas, também devem chegar à manutenção e à operação. Como? Controle Precoce de Equipamentos Resultados se bem implementado. Taxa de quebra indicado Mortalidade infantil Quebras casuais Usura Vida útil Taxa de quebra indicado Mortalidade infantil Quebras casuais Usura Vida útil Manutenção da Qualidade Controle Precoce de Equipamentos A manutenção da qualidade é entender e gerenciar a relação das operações fabris com as características do produto. Dessa forma, o pessoal de manutenção e operação podem melhorar o maquinário com feedback do produto. Controle Precoce de Equipamentos Como funciona? Fábrica (maquinário) Análise das características do produto: • Quais os defeitos? • Quais os comportamentos de defeituosos? • O que pode ter causado estes problemas? • Quais as relações entre os problemas e as máquinas? Feedback para mudanças Garantia da qualidade Controle Precoce de Equipamentos Se no pilar de Controle Precoce a interação entre a operação e os projetistas é necessário, aqui a interação entre a área da Qualidade e a área da manutenção/operação é necessária. Equipes multidisciplinares de análise de problemas de qualidade pode ser uma excelente saída para esta implementação. Controle Precoce de Equipamentos Essa interação também é operacionalizada por: ◉ Padrões operacionais; ◉ Análise de problemas (ouvir muito bem o cliente e o operador); ◉ Estudo cuidadoso do problema antes de fazer alterações na máquina; ◉ Boa instrumentação para o estudo dos problemas; ◉ Criação de Poka-Yokes nas máquinas. Áreas administrativas Áreas Administrativas As áreas administrativas devem também estar ligadas no processo de TPM, tanto implementando as boas práticas do sistema quando interagindo com o resto da operação e da manutenção. Aplicando as boas práticas temos, para a administração: ◉ Padronização; ◉ Melhorias focadas do trabalho administrativo; ◉ Facilidade de manutenção do trabalho administrativo (acessibilidade de informações); ◉ “Manutenção Autônoma Administrativa” ◉ Flexibilidade de cargos administrativos (multifunções) Áreas Administrativas Lembrando que: ◉ Na área administrativa, os fluxos de trabalhos são referentes à informações; ◉ Quais são as informações críticas que circulam na área e como fazer com que elas sejam melhor trabalhadas? ◉ Como “enxugar” o fluxo de informações? ◉ Como fazer a “base” pensar na melhoria do fluxo de informações? Áreas Administrativas Em outras palavras, no pilar das áreas administrativas, devemos pensar em: ◉ Melhorar o fluxo das informações e processos que amparam a área da operação e da manutenção; ◉ Fazer com que os colaboradores administrativos entendam o conceito do lean e desdobrem isso para suas atividades. Segurança, Saúde e Meio Ambiente EHS – Segurança, Saúde e Meio Ambiente EHS: Environment, Health and Safety ◉ Manter um ambiente seguro, saudável e amigável ao meio ambiente. Com isso queremos: ◉ Eliminar acidentes ◉ Eliminar contaminações ambientais ◉ Eliminar problemas de saúde nos colaboradores EHS – Segurança, Saúde e Meio Ambiente Este pilar deve atentar a operação e a manutenção para: ◉ Fazer melhorias em máquinas e processos a fim de evitar acidentes e riscos ambientais; ◉ Promover o comportamento seguro dentro do ambiente de trabalho; ◉ Desenvolver Poka-Yokes de processo que visem eliminar completamente os riscos; ◉ Desenvolver na operação a autonomia para a promoção de melhorias ambientais e de segurança. EHS – Segurança, Saúde e Meio Ambiente Como desenvolver esta autonomia? ◉ Comece com grupos focados de melhoria; ◉ Vá além da norma; ◉ Recompense as boas ideias; ◉ Tenha processos sólidos (poka-yoke) para doutrinar atividades rotineiras (exemplo: trave a catraca caso o colaborador esteja com um EPI vencido, na semana anterior, mande avisos); Os Pilares do TPM Os 8 Pilares Manutenção Autônoma Manutenção Planejada Melhoria Focada Educação e Treinamento Controle Precocede Eq. Manutenção da Qualidade Áreas Administrativas Segurança, Higiene e Meio Ambiente Capacitação (habilidade técnica na máquina) Quebra Zero: Aumentar a eficiência na máquina Reduzir perdas e aumentar o potencial dos ativos da empresa Elevação do nível de capacitação Redução do tempo de operação; melhoria de projeto Zero defeito, Zero retrabalho, Zero rejeito Reduzir perdas, aumentar o potencial Zero acidentes, Zero contaminação ambiental
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