resumo da vavy Pacheco o que é História

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BORGES, Vavy Pacheco. O Que é História. Coleção Primeiros Passos, São Paulo, Editora Brasiliense, 2 ed., 1993.
 MARIA JOAQUINA LEITE DA SILVA
graduando/Universidade Estadual do Piauí. 
Floriano/ Piauí/ Brasil[footnoteRef:1] [1: Aluna do curso de História, bloco 1 do Campus Josefina Demes 
Disciplinas: Introdução aos Estudos Históricos e Metodologia Cientifica 
Professores: Sérgio Luiz e Laura Brandão ] 
RESUMO:
 
 O objetivo da autora Vany Pacheco no seu livro e abordar um assunto o qual é complexo de ser explicado, para isso a escritora utilizará a explicação na origem nos ‘’mitos’’ para o surgimento do conhecimento histórico, auxiliando na a compreensão no desenvolvimento desse processo ao longo do tempo até a atualidade.
 Inicialmente por causa da necessidade de entendimento sobre a origem, surge a primeira forma de explicação entre os primitivos o ‘’mito’’. Esse pensamento explicava uma criação fora de uma realidade concreta, estando presente no poder monárquico (reis instituídos por ordem divinas) das primeiras civilizações, exemplo da Mesopotâmia e do Egito. Na Grécia também ouve essa presença do misticismo, com os poemas épicos atribuídos a Homero (ilíada e a Odisseia) e o mito A origem da Europa que relata o quanto a civilização europeia e herdeira da grega. Desse modo a autora afirma que essa maneira de explicação não desaparecer com o tempo pois está nas diversas culturas, com isso a o descobrimento da importância da explicação histórica pelos gregos, onde os historiadores buscavam explicação e compreensão das situações ocorridas nos diferentes momentos na época; historiador Heródoto considerado ‘’pai da história’’ tratava sobre a guerra entre os gregos(490-479) e Tucídides com a Guerra do Peloponeso séculos V e IV a.C. Além disso eles buscam agora o concreto e a verdade e não a explicação sobrenatural. Porém o tempo em que vai se dividir a história futuramente será de acordo com o plano divino (nascimento do cristianismo), pois o processo histórico não e mais em torno de Roma que é herdeira da cultura grega. Esse cristianismo não e atemporal pois aceitara o tempo ‘’linear’’ de acordo com o sobrenatural, pois a vinda de Jesus de Nazaré foi o divisor do tempo(acontecimento histórico de maneira verídica), por conta desse acontecimento que haverá futuramente o surgimento e a influência da igreja e isso ocasionando a mistura e a união de civilizações como os bárbaros e os outros povos, formando a civilização europeia ocidental ,período da idade média séculos IV e VII, a igreja tornou-se poderosa com a apropriação de terras(nascendo o sistema feudal século IX) as inscrições nessa época era feita pelo clero onde só os membros podiam ler. 
 E nesse contexto que ouve um período em que os escritos não tinha um rigor critico(séculos XII,XIII) como as crônicas que não tinha uma preocupação com as veracidade dos fatos, outras situações teve influência na maneira de se escrever história como na idade média com a predominância ‘’fé’’ exemplos de crenças em lendas no mar e a pedra filosofal, ouve então no início da modernidade um rompimento do sistema feudal em também em oposição a fé predomina o Humanismo(homem como o centro do universo),conhecimento partindo da razão com filósofos; nascimento do empirismo que não se apoiava em fatos e sim na experiencia. A autora deixa explicito que esses acontecimentos somando com os pensamentos filosóficos, árabe e aristotélico modificara culturalmente a Europa, surgindo mais consequências para conhecimento histórico como o ‘’humanismo’’ e as erudição e técnicas séculos XVI e XIX.Com a utilização dessas técnicas eruditas ajudo houve grandes revelações de documentos falsos como os casos ocorridos na igreja católica, a comprovação da falsa papisa joana XI,XII e XIII e a doação de Constantino. Com os avanços dessas técnicas nascem a epigrafia, arqueologia entre outros.
 Já no século XIII, o iluminismo foi um outro pensamento bastante predominante, onde os teólogos já não eram quem explicava mais sim os filósofos, surgindo esse mundo claro e iluminado diferenciando do período das trevas(idade média).Outras correntes filosóficas também surge ao longo do tempo como o liberalismo que reclama o progresso opondo-se à igreja; historiadores liberais se envolverão em ações e obras políticas. No século XIX os interesses pelos estudo históricos vai ser pelos países da franca e a Inglaterra, cada pais vai fazer um levantamento de informação do passado com reuniões de documentação, a Alemanha pesquisa o período medieval(como origens barbara e germânica) e nesse pais que os historiadores preocupasse em tornar a história em ciência ‘’exata’’ (isso levara um trabalho de levantamento critico dos fatos na da escola alemã),com os levantamentos dos fatos de acordos com realmente são e sendo como única verdadeira tem-se a ideia de positivismo, ao contrário desse pensamento e do racionalismo, aparece o idealismo(movimento dos contrários) mostrando que o conhecimento ‘’não e absoluto’’, Karl Max e Friedrich Engens como ‘’protagonistas’’ desse movimento tornarão preocupados com o capitalismo na sociedade, utilizará o materialismo histórico que e método de estudo da economia e da sociedade isso mudara a forma de produzir história. Para eles a história e um processo dialético derivado das lutas de classes. Porem esse estudo que contribui no analise do capitalismo e analise da realidade da sociedade não e adotado de início no estudo nas universidades século XIX predominando ainda a história positivista (preocupação política) e filosófica liberal, mas vai futuramente ganhar espaço. As transformações vão ocorrer com publicação de trabalhos na anaes de história econômica e social (Janeir,1929) com iniciadores Marc Bloc e Lucian Fervre.Com isso a o entendimento que esse processo da produção Historiográfica esteve em constante transformação desse os tempos primitivos.
PALAVRAS CHAVES: mito, Grécia, conhecimento histórico, civilização, historiadores, fé