Buscar

pop cris completou

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SETOR DE BIOQUIMICA
POP PROTEÍNAS TOTAIS
Este teste mede a quantidade total de dois tipos de proteínas existentes no corpo: albumina e globulina. O teste faz parte da bateria rotineira de exames de avaliação da saúde (checkup). Pode também ser feito quando há perda de peso inesperada, fadiga, ou sintomas de doenças renais (dos rins) ou hepáticas (do fígado).
TÉCNICA COLOLIMETRIA:
4 tubos Branco, padrão, teste 1 e teste 2.
Branco: 1 ml de reagente+ 20 u/l de água.
Padrão: 10 u/l do padrão+ 1 ml de reagente.
Teste 1 e teste 2: 20 u/l da amostra+ 1 ml de reagente.
Banho Maria por 10 minutos a 37ºC e depois passar no aparelho.
Valor de referência até 8,0.
POP GLICOSE
CONCEITO: Teste de Glicose consiste na retirada de sangue, em jejum, para avaliar a quantidade de açúcar no sangue e diagnosticar a diabetes, para indivíduos já diabéticos, este exame serve para verificar os valores de glicemia no sangue e ajustar o tratamento que pode ser feito com remédios antidiabéticos ou insulina.
TÉCNICA COLORIMETRIA:
Tubo Branco: 1 ml de reagente.
Tubo padrão: 10 u/l do padrão+ 1 ml de reagente.
Tubo T1 e T2: 10u/l amostra+ 1 ml de reagente em cada.
Banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame no aparelho e passar amostras.
Valor de referência: 70 a 99 mg/dl.
POP TGO E TGP
CONCEITO: As transaminases ou aminotransferases são enzimas presentes dentro das células do nosso organismo, sendo responsáveis pela metabolização de algumas proteínas. As duas principais aminotransferases são a TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e TGP (transaminase glutâmica pirúvica). Estas enzimas estão presentes em várias células do nosso corpo e apresentam-se em grande quantidade no hepatócitos (células do fígado). O fígado é uma espécie de estação de tratamento, sendo o órgão responsável pela metabolização de todas as substâncias presentes no sangue.Toda vez que uma célula que contenha TGO ou TGP sofre uma lesão, essas enzimas “vazam” para o sangue, aumentando a sua concentração sanguínea. Portanto, é fácil entender por que doenças do fígado, que causam lesão dos hepatócitos, cursam com níveis sanguíneos elevados de TGO e TGP. 
A TGO está presente também nas células dos músculos e do coração, enquanto que a TGP é encontrada quase que somente dentro das células do fígado. A TGP, é portanto, muito mais específica para doenças do fígado que a TGO.
Há algumas décadas, quando ainda não existiam os atuais marcadores de infarto do miocárdio, usávamos a TGO como um marcador de lesão do coração nos doentes com suspeita de isquemia cardíaca. Por uma razão óbvia, nestes casos, apenas a TGO se elevava, permanecendo a TGP em níveis normais, já que está última só existe no fígado.Como as duas enzimas estão presentes em quantidades semelhantes nas células do fígado, as doenças deste órgão cursam com elevação tanto da TGO quanto da TGP. As principais doenças que causam elevação das transaminases são: Hepatites virais, cirrose, esteato-hepatite, abuso de bebidas alcoólicas , entre outras. Valor de referência TGP é para mulheres de 10 a 37ul e homens de 11 a 45ul.
TÉCNICA:
CINÉTICO: 1 ml do reagente de trabalho no tubo de plástico e colocar no banho maria por 2 minutos para pré-aquecer em temperatura de 37ºC, após selecionado na máquina qual exame que será realizado, zera com a agua, e assim que aparelho pedir amostra, jogar 100ul da amostra do paciente no reagente de trabalho e já passar no aparelho, não pode demorar. O aparelho fará a absorbância em 0’, 60’, 120’e 180’ e fará a média para liberar o resultado. Valor de referência do TGO é para homens 10 a 39ul e para mulheres de 10 a 37ul e valor de referência TGP é para mulheres de 10 a 37ul e homens de 11 a 45ul.
POP COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES
CONCEITO: Exame de sangue que mede as taxas de colesterol e de suas frações – HDL (o “colesterol bom”), LDL (o “colesterol ruim”) e triglicerídeos – na corrente sanguínea. Produzida pelo fígado, essa substância está envolvida em diversos processos vitais do organismo e seu excesso no sangue está relacionado a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A avaliação dos níveis do colesterol permite ao médico detectar o risco aumentado de doenças cardiovasculares e adotar medidas para reduzir as taxas dessa substância no sangue. Isso pode ser feito com mudanças nos hábitos (alimentação pobre em gorduras e atividade física) ou com medicações específicas, como as estatinas.
O colesterol total é a soma de todas as frações HDL, VLDL, LDL. Para conseguir liberar tal resultado será necessário realizar o exame de triglicerídeos também para dividir o valor por 5 para ter o valor do VLDL.
Kit HDL precipitante( arrebenta gordura) 
Em um tubo de plástico colocar 250ul do soro, 250ul do HDL precipitante, homogeneizar por 30 segundos e colocar na centrifuga por 15 minutos em 2500rpm, depois que centrifugar vai descer para o fundo do tubo o LDL e o VLDL e o HDL vai para o sobrenadante para cololimetria.
O reagente utilizado é o reagente de colesterol, porque mede todas as frações. Fórmula de Friedewald só vale se o triglicerídeos for menor que 400mg/dl , se for maior não faz, só libera no laudo colesterol, triglicerídeos e HDL.
TÉCNICA COLESTEROL TOTAL:
3 Tubos
100ul do soro do paciente no T
B para zerar
Padrão para calibrar do colesterol total(P)
1 ml do reagente no B,P e T, homogeneizar e colocar no banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame na máquina e passar as amostras.
TÉCNICA TRIGLICERÍDEOS:
3 tubos
10ul do soro no T.
B para zerar.
Padrão de triglicerídeos para calibrar(P).
Fator de calibração do triglicerídeos é até 1000.
1 ml do reagente no B,P e T, homogeneizar e colocar no banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame na máquina e passar as amostras.
TÉCNICA HDL:
3 tubos.
1 ml do reagente do colesterol total no P, B e T.
100 microlitros do sobrenadante do tubo que colocou HDL precipitante e estava centrifugando.
Homogeneizar e deixar no banho maria 10 minutos a 37ºC, selecionar exame na máquina e passar as amostras.
A fórmula é COL T: HDL+LDL+VLDL.
Colesterol total (CT): inferior a 200 mg/Dl, aceitável até 240mg/dl e indesejável acima de 240mg/dl.
LDL: inferior a 100 mg/dL
HDL: superior a 60 mg/dL
Triglicerídeos: inferior a 150 mg/Dl
POP CREATININA
CONCEITO: O exame de creatinina é usado para avaliar a função dos rins. A creatinina é um resíduo produzido pela quebra de uma proteína chamada creatina fosfato.
A creatinina origina-se do metabolismo da creatina. A creatina é produzida no fígado, rins e pâncreas e transportado para o músculo e cérebro, onde sofre um processo de fosforilação e se transforma em creatina fosfato, também conhecido como fosfocreatina. A creatina fosfato constitui-se num composto de elevada reserva energética, sendo essencial no processo de contração muscular.
TÉCNICA:
Tubo Branco: 1 ml de reagente.
Tubo padrão: 10 u/l do padrão+ 1 ml de reagente.
Tubo T1 e T2: 10u/l amostra+ 1 ml de reagente em cada.
Banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame no aparelho e passar amostras.
Valor de referência:
· crianças de 1 a 5 anos: 0,3-0,5mg/dL
· crianças de 5 a 10 anos: 0,5-0,8mg/dL
· adultos do sexo masculino: 0,7-1,2mg/dL
· adultos do sexo feminino: 0,5-1,1mg/dL
SETOR IMUNOLOGIA
POP COOMBS DIRETO
CONCEITO:O teste de Coombs direto é um método que permite a identificação da presença de anticorpos fixados sobre as hemácias. Tecnicamente, baseia-se no fato de que os anticorpos que recobrem as hemácias podem ser identificados pela adição de anticorpos antigamaglobulina humana. Quando positivo, ou seja, indicando a presença de anticorpos aderidos às hemácias, formam-se pontes entre elas, levando ao fenômeno visível de aglutinação. O teste de Coombs contribui diretamente para o diagnóstico da anemia autoimune, pois sua positividade confirma que o anticorpo foi fixado in vivo à hemácia do paciente, auxiliando dessa forma o diagnóstico diferencial com outras anemias hemolíticas, como as causadas por alterações da hemoglobina ou da estrutura da hemácia. É importante também no diagnóstico das anemias hemolíticasdo recém-nato e das anemias induzidas por drogas. Embora o teste de Coombs seja extremamente sensível, um resultado negativo não exclui a presença de anticorpos ligados às hemácias.
TÉCNICA:
1 Em um tubo de vidro adicione 100 ul do sangue total com EDTA a ser pesquisado.
2 Adicione a este sangue 1000 ul de salina e centrifugue a 1000 rpm por 1 minuto.
3 Retire todo o sobrenadante e repita o processo por mais 2 vezes.
4 Transfira para um novo tubo também de vidro, 25ul das hemácias anteriormente lavadas, e adicione 1 gota do reagente anti D.
5 Observe a possível aglutinação, caso não aglutine, leve a centrifuga por 1 minuto a 1000 rpm, e após leve ao banho Maria a 37º por 15 minutos.
6 Adicione ao tubo 2 gotas de soro de coombs.
7 Observe no microscópio em objetiva de 40X se ocorreu a aglutinação.
Caso o sangue tenha aglutinado o paciente é D fraco, caso não ele realmente é Rh negativo.
POP TESTE RÁPIDO DENGUE IgG e IgM :
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três. Indicações: Pesquisa de anticorpos IgG para vírus da Dengue. Interpretação clínica: Sintomas: febre, dor de cabeça, dores musculares (em juntas e periorbitais) e rash cutâneo. Em circunstâncias especiais, o quadro pode ser hemorrágico. Pode ser causada por contato com um dos quatro sorotipos do vírus da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN3 e DEN-4, molecularmente relacionados e pertencentes ao gênero Flavivírus, família Flaviviridae (sendo, portanto, aparentada com os vírus de encefalite viral e febre amarela). Transmissão: pelos mosquitos do gênero Aedes (em especial, o Aedes aegypti). Período de Incubação: depois da picada de um mosquito infectado, ocorre um período de incubação de 2 - 9 dias, quando aparecem os sintomas. Antígeno NS1: O NS1 é marcador de fase aguda da infecção, mesmo antes do aparecimento dos anticorpos das classes IgM e IgG. Com 24 horas após o início dos sintomas já pode ser encontrado no soro, além de ser encontrado nas infecções primárias e secundárias. Anticorpos IgM: são encontrados em cerca de 80% dos pacientes no quinto dia e cerca de 99% dos pacientes no décimo dia após o contato com o vírus e pode persistir na circulação por até três meses. Anticorpos IgG: específicos tornam-se detectáveis dias após o aparecimento do IgM. Seus níveis se elevam até um e geralmente continuam detectáveis pelo resto da vida. Resultados falsos: uso de drogas imunossupressoras (gerando resultados falso-negativos), reação cruzada com outros Flavivírus (gerando resultados falso-positivos).
TÉCNICA TESTE RÁPIDO IgGIgM:
No poço S coloca 5 microlitros de soro depois que a placa absorver o soro coloca no outro poço 4 gotas do diluente, e logo em seguida aparecerá um traço no C, que é o controle, na ausência deste o teste não tem validade, e na zona T, se aparecer um traço é positivo, se não é negativo.
POP TESTE RÁPIDO HIV
CONCEITO: A detecção do ácido nucléico do HIV é especialmente indicada para a confirmação precoce do diagnóstico de infecção pelo HIV em recém-nascidos de mães infectadas é após episódios de possíveis contaminações pelo HIV visando detectar o mais precocemente possível a presença do vírus. Possui utilização também na resolução de resultados sorológicos indeterminados, Kit contém:1 diluente e uma fita reagente.
TÉCNICA:
Identifica tubo de ensaio e adiciona 10 microlitros de soro ou plasma.
4 gotas do diluente.
Homogeneizar bem e imergir a tira reagente por 5 a 20 minutos.
Se aparecer um traço na zona T da tira o resultado é positivo.
Liberar exame de HIV + só depois que utilizar duas metodologias e duas amostras, Elisa e quimioluesferência.
Depois de usar as duas metodologias e duas amostras, deve-se notificar na vigilância epidemiológica.
POP VDRL
CONCEITO:Um teste de VDRL negativo quase sempre significa que a pessoa nunca teve contato com a sífilis, ou que teve e o tratamento foi eficaz ao ponto de o tornar negativo. No entanto, esta última situação é menos comum e não necessária para a confirmação de um tratamento positivo, sendo que o mais frequente é continuar num valor bastante mais baixo do que o inicialmente diagnosticado, após um tratamento bem sucedido. Entretanto, num estado avançado da sífilis e numa pessoa a quem nunca tenha sido diagnosticada a doença e recebido tratamento adequado, o VDRL poderá dar resultado negativo. Isto é chamado de resultado falso negativo e acontece devido ao elevado número de anticorpos produzidos pelo organismo durante o estado latente ou terciário da doença. Estando o médico na suspeita de um paciente encontrar-se nesta fase é crucial a realização de um exame comprovativo, por norma o FTA-ABS. Por outro lado, o VDRL é às vezes positivo na ausência da sífilis. Chama-se de resultado falso positivo. Como exemplo temos, a mononucleose infecciosa, o lúpus eritematoso sistêmico, a hepatite A, a hanseníase, a malária e, ocasionalmente, até a gravidez podem ser encontrados pequenos títulos que não significam a presença de sífilis.
A combinação de lecitina, colesterol e cardiolipina possui semelhança imunológica com antígenos do Treponema pallidum, consistindo em um antígeno não treponêmico. A interação das reaginas da amostra com este antígeno produz floculação que pode ser detectada ao microscópio óptico.
TÉCNICA:
Placa de Klein
20ul do reagente no poço 1 e 4.
50ul de salina no poço 1 e 4.
50ul da amostra no poço 1 e no poço 2, apartir do poço 2 começar a homogeneizar e aspirar amostra de um poço para outro, para obter uma diluição. Homogeneizar por 4 minutos e levar ao microscópio, focar na objetiva de 10x e observar se houve a floculação.
POP TIPAGEM SANGUÍNEA
A tipagem sanguínea é realizada para determinar o grupo sanguíneo de uma pessoa por meio de uma reação de aglutinação direta. Assim, é solicitada em casos de transfusão, doação de sangue ou órgãos, cirurgias, gestação e sempre quando a compatibilidade do sangue é necessária e envolva riscos mais graves.
O sistema ABO foi descoberto no início do século XX pelo cientista austríaco Karl Landsteiner, ao observar aglutinações após a mistura de diferentes amostras de sangue. A tipagem para o grupo ABO identifica a presença ou ausência dos antígenos A e B, e determina um dos quatro tipos de sangue: A, B, AB ou O.
· Se as hemácias têm o antígeno A, você tem sangue do tipo A. Seu plasma sanguíneo possui anticorpos que atacam o sangue do tipo B.
· Se as hemácias têm o antígeno B, você tem sangue do tipo B. Seu plasma sanguíneo possui anticorpos que atacam o sangue do tipo A.
· Se as hemácias não têm o antígeno A e nem o antígeno B, você tem sangue do tipo O. Seu plasma sanguíneo possui anticorpos que atacam o sangue do tipo A e B.
· Se as hemácias têm o antígeno A e o antígeno B, você tem sangue do tipo AB. Seu plasma sanguíneo não possui anticorpos que atacam o sangue do tipo A nem o tipo B.
Também podemos determinar a probabilidade do tipo sanguíneo de uma criança, considerando os alelos, genótipos e fenótipos apresentados por seus pais. Resumidamente, a probabilidade do tipo sanguíneo de um filho será o resultado da combinação dos genótipos dos pais. 
O fator Rh foi descoberto em 1937 pelos cientistas Landsteiner e Wiener, após observarem aglutinações em soro de coelhos imunizados por hemácias de macacos do gênero Rhesus. A tipagem para o fator Rh determina sua presença ou ausência no sangue. Se o sangue possui o antígeno Rh, é Rh-positivo. Se não possui o antígeno Rh, é Rh-negativo. Por exemplo, se uma pessoa possui os antígenos A e Rh, o tipo sanguíneo é A-positivo (A+). Se o sangue tem o antígeno B, mas não tem o antígeno Rh, o tipo sanguíneo é B-negativo (B-).
TÉCNICA:
Para realizar a tipagem sanguínea, deve-sepipetar com uma pipeta de 25 microlitros e colocar uma gota de sangue sobre uma lâmina. Identificando onde será colocado sobre a gota de sangue o anticorpo monoclonal anti-A, anti- B e anti-D( anti Rh) anticorpos que são testados. Após homogeneizar as amostras com os anticorpos usando um bastão por dois minutos, verifica-se a presença ou não de aglutinação e o resultado é interpretado. Somente se não aglutinar no A e no B que coloca outra gota de sangue e coloca o anticorpo monoclonal anti AB se ainda não houve aglutinação significa que o tipo sanguíneo é O.
POP PCR (PROTEÍNA C REATIVA)
CONCEITO: A PCR ( Proteína C Reativa) é uma proteína produzida no fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um processo inflamatório em curso, como infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos.
O exame da PCR é uma simples análise de sangue, que consiste na dosagem da concentração sanguínea da proteína C reativa. Um valor elevado sugere a existência de um processo inflamatório em curso. A PCR, porém, é um exame inespecífico; ela é capaz de apontar precocemente a existência de uma inflamação/infecção, mas é incapaz de dizer a sua origem, ou seja, ela não serve para identificar qual é a doença que está provocando o quadro.
Aumenta mais rápido em infecções bacterianas.
Mas a PCR não se limita a detectar infecções. Qualquer doença que provoque uma reação inflamatória por parte do organismo pode cursar com níveis elevados de proteína C reativa, apenas 2 horas após o início do quadro infeccioso, já é possível detectar um aumento do valor da PCR no sangue.
A PCR serve para ajudar no diagnóstico e para acompanhar a eficácia do tratamento, pois, conforme os antibióticos vão surtindo efeito e a infecção vai sendo vencida, o valor da proteína C reativa começa a cair. Um paciente que após 48-72 horas de tratamento com antibiótico não vê melhora no seu quadro clínico e não apresenta sinais de queda da PCR provavelmente precisará de um novo plano de tratamento, pois o atual não demonstra estar sendo eficaz.
TÉCNICA:
Em uma placa com 6 poços, coloca 20ul de salina a partir do segundo poço,com uma pipeta pegar 20ul do soro colocar no primeiro poço, pegar mais 20ul do soro e colocar no segundo poço e com a pipeta homogeneizar esse poço com a salina e aspirar 20 ul dessa amostra do segundo poço e homogeneizar os demais poços da mesma forma, para assim obter a diluição, então colocar 20 ul do reagente no poço 1 e no poço 4, homogeneizar com movimentos circulares por 2 minutos, se o primeiro poço aglutinar e o quarto não, pinga 20 ul do reagente no segundo poço , se aglutinar, pinga reagente no terceiro poço. Se aglutinar no quarto poço, pinga o reagente no quinto poço, se aglutinar pinga no sexto, onde parar de aglutinar é o resultado que deverá ser multiplicado pela concentração, do kit por exemplo: aglutinou até no quarto poço (1/8), pegar o 8 e multiplicar por 6 que é a concentração do kit da PCR, sendo então o resultado de 48. Se não aglutinar em nenhum poço a concentração é menor que 6, e então é negativa.
Esse processo de pingar reagente no primeiro poço e no quarto é um método para evitar o fenômeno prozona, evitando um falso negativo.
Fenômeno prozona é quando a quantidade de antígeno está tão alta , que não consegue se ligar ao anticorpo do reagente , por esse motivo faz a diluição, para ter mais ou menos a mesma quantidade de antígeno e anticorpo, para ocorrer a ligação. 
BETA HCG- FUNDAMENTO
O hCG presente na amostra liga-se ao conjugado anticorpo monoclonal corante formando um complexo antígeno anticorpo. Este flui pela área absorvente da tira reativa indo se ligar ao anticorpo anti-hCG na área da reação positiva (T), determinando o surgimento de uma banda colorida rosa-clara se a concentração de hCG na amostra é maior que 25 mUI/mL.
Na ausência de  hCG não haverá o aparecimento da banda colorida na área T.  A mistura da reação continua a fluir atingindo a área controle (C).
O conjugado não ligado ao antígeno une-se aos reagentes desta área produzindo uma banda colorida rosa-clara, demonstrando que os reagentes estão funcionando corretamente.
APLICAÇÃO CLINICA
A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é um hormônio glicoprotéico produzido pela placenta durante a gravidez.
Homens sadios e mulheres sadias não-grávidas não possuem níveis de hCG detectáveis.
Normalmente, encontra-se presente no soro e urina de mulheres grávidas após o sétimo dia da concepção.
O HCG é secretado 6 a 8 dias após a concepção, aumentando rapidamente até um pico de 50.000 a 200.000mUI/mL na 6ª a 8ª semana. A partir de então, sua concentração começa a cair, atingindo após a 20ª semana, um plateau de 5.000 a 20.000mUI/mL para o restante da gravidez.
Após o parto, o nível de hCG cai rapidamente e geralmente volta ao normal dentro de alguns dias.
Além da gravidez, valores altos de hCG podem ser encontrados em enfermidades trofoblásticas de origem gestacional e não gestacional (Mola Hidatiforme). Essas situações devem ser identificadas antes de se fazer o diagnóstico de uma gravidez.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Amostra de soro: colher sangue pela manhã após jejum de 8 horas, salvo orientações médicas.
Amostra de urina: recomenda-se utilizar a primeira urina da manhã.
Soro: Utilizar amostra livre de hemólise,lipemia e contaminação bacteriana. Amostras congeladas devem ser descongeladas, homogeneizadas e trazidas á temperatura ambiente antes de serem testadas. Evitar a formação de espuma.
No soro, a estabilidade do analito é de 2 dias entre 2-8°C e de 30 dias quando congelado. Evitar repetidos congelamentos e descongelamentos, que podem ocasionar falsos resultados.
Urina: Pode ser utilizada amostra colhida a qualquer hora do dia. Entretanto, é preferível utilizar a primeira amostra da manhã (jato médio) que contém concentração mais elevada de HCG. Coletar a urina em recipiente limpo e seco, que não contenha traços de detergente ou sabão. Não utilizar amostra com sinais de contaminação bacteriana. Centrifugar ou filtrar toda a urina turva. Evitar a formação de espuma.
Na urina, a estabilidade do analito é de 2 dias entre 2-8°C e de 30 dias quando congelada. Evitar repetidos congelamentos e descongelamentos, que podem ocasionar falsos resultados.
Procedimento Técnico Manual
1. Retirar a Tira reativa do frasco e fechá-lo imediatamente. 
2. Mergulhar a tira na amostra tendo o cuidado de não deixar ultrapassar o limite indicado pelas setas.
1. Retirar a tira e aguardar 5 minutos para fazer a leitura.
Obs: Não considerar resultados lidos após 10 minutos. 
Leitura do Teste
Verificar a presença de bandas coloridas nas tiras reativas, linhas de Teste e de Controle.
Resultado Positivo
Há aparecimento de duas (2) bandas coloridas: Uma banda colorida na janela do Teste (T) e outra banda colorida na janela do Controle (C). O resultado é Positivo mesmo que as bandas coloridas sejam fracas. Soros com elevadas concentrações de hCG podem apresentar uma banda colorida na janela do Controle (C) muito fraca.
Resultado positivo
Resultado negativo
Há aparecimento de uma única banda colorida na janela do Controle (C). 
Resultado inválido
Quando não há aparecimento de bandas coloridas ou quando há presença de cor apenas na janela do Teste (T). Quando se obtém resultado incorreto repetir o ensaio, utilizando uma nova tira reativa.
SENSIBILIDADE
 HCG EIC – TIRA é capaz de detectar níveis de HCG de 25 mUI/mL em concordância com WHO International Standard. Ocasionalmente, amostras de soro ou urina contendo menos que 25mUI/mL podem também dar resultados positivos.
Amostras contendo elevados níveis de HCG (200.000 mUI/mL) dão resultados positivos quando testadas.
Urinas de mulheres não grávidas e de homem sadios normalmente mostrarão níveis não detectáveis de HCG quando testadas com o HCG EIC-TIRA.
Embora, os níveis normais sejam variáveis, este teste é capaz de confirmar gravidez no primeiro dia de atraso menstrual.
Limitações do Metodo:
1- Este teste não diferencia uma gravidez normal de uma gravidez ectópica.
2-Na gravidezprecoce com muito baixa concentração de β-hCG o resultado pode ser negativo. Neste caso, o teste deve ser repetido em uma nova amostra colhida após 48 horas.
3- Como níveis elevados de β-hCG são também encontrados em doenças trofoblásticas gestacional e não-gestacional (mola hidatiforme, coriocarcinoma e neoplasma não trofoblástico), o diagnóstico de gravidez deve ser confirmado após afastar estas patologias.
4- Níveis elevados de β-hCG podem permanecer detectáveis por várias semanas após parto normal, cesárea e aborto espontâneo ou terapêutico.
5- Amostras de urina que não sejam a primeira da manhã podem não conter uma concentração suficiente de β-hCG para positivar o teste. Desta forma, um resultado negativo, onde ainda suspeita-se do diagnóstico da gravidez, deve ser confirmado com uma nova amostra da primeira urina da manhã.
6- Como em qualquer procedimento diagnóstico, o resultado deste teste deve ser sempre interpretado com outras informações clínicas disponíveis.
POP LÁTEX FR 
Látex FR é um exame que apresenta várias designações, o médico pode solicitar como, Fator Reumatoide, látex FR, anticorpos fator reumático, prova do látex, artrite reumatoide, apesar de ser conhecido por vários nomes, o teste é o mesmo, tem a função de investigar artrite reumatoide.
TÉCNICA:
Em uma placa com 6 poços, coloca 20ul de salina a partir do segundo poço, com uma pipeta pegar 20ul do soro colocar no primeiro poço, pegar mais 20ul do soro e colocar no segundo poço e com a pipeta homogeneizar esse poço com a salina e aspirar 20 ul dessa amostra do segundo poço e homogeneizar os demais pocinhos da mesma forma, para assim obter a diluição, então colocar 20 ul do reagente no poço 1 e no poço 4, homogeneizar com movimentos circulares por 2 minutos, se o primeiro poço aglutinar e o quarto não, pinga 20 ul do reagente no segundo poço , se aglutinar, pinga reagente no terceiro poço. Se aglutinar no quarto poço, pinga o reagente no quinto poço, se aglutinar pinga no sexto, onde parar de aglutinar é o resultado que deverá ser multiplicado pela concentração, do kit por exemplo: aglutinou até no quarto poço (1/8), pegar o 8 e multiplicar por 8 que é a concentração do kit do látex, sendo então o resultado de 64. Se não aglutinar em nenhum poço a concentração é menor que 8, e então é negativa.
Esse processo de pingar reagente no primeiro poço e no quarto é um método para evitar o fenômeno prozona, evitando um falso negativo.
Fenômeno prozona é quando a quantidade de antígeno está tão alta , que não consegue se ligar ao anticorpo do reagente , por esse motivo faz a diluição, para ter mais ou menos a mesma quantidade de antígeno e anticorpo, para ocorrer a ligação. 
SETOR HEMATOLOGIA
COLETA DE SANGUE
OBJETIVO (S): Padronizar a coleta de sangue, reduzindo o risco de acidentes com materiais pérfuro-cortantes para os profissionais e pacientes do laboratório. 
1. PROCEDIMENTO: 
1.1. IDENTIFICAÇÃO
1.1.1. De acordo com a necessidade da aula, selecione os tubos de sangue a serem utilizados na coleta. 
1.1.2. Identificá-los corretamente. Esta identificação deve conter as iniciais do aluno e a data da coleta.
1.2. ASSEPSIA
 1.2.1. Com uma gaze embebida em álcool 70°INPM, limpe a cadeira de coleta, o garrote e a bancada móvel.
 1.2.2. Lave as mãos e higienize-as de acordo com o POP específico. 
1.3. PACIENTE 
1.3.1. Chame o paciente pelo nome completo. 
1.3.2. Recepcione-o profissionalmente, pedindo ao mesmo para sentar-se na cadeira. 
1.3.3. Observe a posição do paciente na cadeira, se necessário ajustá-la para que seja melhorada a eficiência da coleta. Posicione o braço do paciente, inclinando-o para baixo, a partir da altura do ombro, abaixo da linha do coração. Indague-o quanto à alergia ao látex do torniquete. 
1.3.4. Realize desinfecção das mãos com álcool 70°INPM e após este procedimento, calce as luvas. Este procedimento deve ser realizado na PRESENÇA dos pacientess. 
1.3.5. Deixe a seringa, agulha, algodão e o material de coleta restante preparado. Tome o cuidado de retirar a agulha da embalagem na presença dos pacientes. 
1.3.6. Com auxílio do garrote, observe qual a melhor veia a ser puncionada. 
1.3.7. Realize a desinfecção do local onde será realizada a coleta com álcool 70°INPM. Este procedimento deve ser realizado em movimentos circulares, de dentro para fora. 
1.3.8. Realize a punção. 
1.3.9. Ao final da coleta, retire o torniquete. 
1.3.10. Nunca reencape as agulhas com as mãos. Utilize as pinças removedoras de agulhas. Descarte a agulha no recipiente específico para perfurocortantes e realize a distribuição do material pelos tubos. Homogeneize bem os tubos (observar os tempos para cada teste). 
1.3.11. Confira se não há mais extravazamento de sangue no local de coleta e coloque o “Blood Stop” no local onde foi realizada a punção. 
1.3.12. Da mesma maneira que o paciente foi recebido, libere-o.
HEMOGRAMA
No hemograma são avaliadas as três séries celulares componentes do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas, compondo o eritrograma, leucograma e plaquetograma. No eritrograma, são contados os eritrócitos, são medidas as concentrações de hemoglobina e hematócrito, são determinados os índices hematimétricos (volume celular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, hemoglobina corpuscular média), além da determinação do RDW, que indica a variação do tamanho dos eritrócitos. No leucograma, os leucócitos são contados em termos gerais, sendo classificados em uma contagem relativa em diferentes populações (neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos), segundo suas características citológicas. No plaquetograma, as plaquetas são contadas e seu tamanho médio e variações de volume são determinados (MPV e PDW). Todas estas análises são seguidas por microscopia após coloração para avaliação das características e/ou alterações morfológicas de cada série. Estes dados em conjunto permitem indicativos diagnósticos que, quando cruzados com outros dados e/ou resultados, são de extrema importância clínica.
MATERIAIS: Sangue coletado com EDTA,e equipamento para realizar o exame.
PROCEDIMENTO:Após a coleta de sangue homogeneizar o tubo com a amostra até a hora de colocar no equipamento,identificar no equipamento a amostra com o numero e selecionar para sugar a amostra,posicionar a agulha do equipamento dentro do tubo e apertar o botão,esperar sugar e quando apitar retirar o tubo e destacar o resultado impresso.
CONFECÇÃO DE LÂMINA DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO
Utilizada para confirmar o resultado do hemograma
MATERIAIS: lâmina,extensora,pipeta,ponteira,corantes
PROCEDIMENTO: Identificar a lâmina,homogeneizar a amostra ,com auxilio da pipeta pegar uma gota de sangue colocar na lâmina e extender até o fim da lâmina com uma extensora em 45°.Esperar secar e corar dez vezes no corante lugol a 10 vezes no corante eosina e 15 vezes no azul de metileno.Esperar secar e observar no microscopio na objetiva de 100x com óleo de imersão.
VALOR DE REFERÊNCIA
Valores de referência hemograma infantil
	Parâmetros
	Valores de referência do recém-nascido
	Valores de referência do bebê até 1 ano
	Valores de referência da criança
	Eritrócitos 
	4 a 5,6
	4 a 4,7
	4,5 a 4,7
	Hemoglobina 
	13,5 a 19,6
	11 a 13
	11,5 a 14,8
	Hematócrito (%)
	44 a 62
	36 a 44
	37 a 44
	VCM (fL)
	77 a 101
	77 a 95
	
	Hemoglobina corpuscular média (pg)
	28 a 33
	30 a 33
	
Valores de referência do hemograma feminino
	Parâmetros
	Valores de referência da mulher
	Valores de referência da mulher grávida
	Eritrócitos 
	3,9 a 5,03
	3,9 a 5,6
	Hemoglobina (g/dL)
	12 a 16
	11,5 a 16
	Hematócrito (%)
	35 a 45
	34 a 47
	VCM (fL)
	87 a 103
	
	Concentração de hemoglobina corpuscular média (g/dL)
	32 a 37
	
	Plaquetas 
	150 a 450
	
	Leucócitos 
	4,5 a 11
	
	Neutrófilos (%)
	40 a 80
	
	Eosinófilos (%)
	0 a 5
	
	Basófilos (%)
	0 a 2
	
	Linfócitos (%)
	20 a 50
	
	Monócitos (%)
	0 a 12
	
Valores de referência do hemograma masculino
	Parâmetros
	Valores de referência
	Eritrócitos 
	4,32 a 5,52
	Hemoglobina (g/dL)
	13,5 a 18
	Hematócrito(%)
	40 a 50
	VCM (fL)
	87 a 103
	Concentração de hemoglobina corpuscular média (g/dL)
	32 a 37
	Plaquetas 
	150 a 450
	Leucócitos 
	4,5 a 11
	Neutrófilos (%)
	40 a 80
	Eosinófilos (%)
	0 a 5
	Basófilos (%)
	0 a 2
	Linfócitos (%)
	20 a 50
	Monócitos (%)
	0 a 12
POP EOSINO NASAL
CONCEITO: Avaliar processo alérgico.
TÉCNICA:
Introduzir um swab estéril no nariz do paciente até o fundo, e mexer bem o swab, passar na lâmina para se obter um esfregaço fino, aguardar uns 15 minutos para secar o esfregaço e fazer a coloração com os corantepanotico, 10 vezes no álcool metanol para fixar, 10 vezes no corante eosina e 15 vezes no corante azul de metileno. Esperar secar e focar na objetiva de imersão.
POP LEUCÓCITO FECAL
CONCEITO: Avaliar presença de leucócitos nas fezes, o que pode indicar processo inflamatório, processo alérgico, processo parasitológico.
TÉCNICA:
Introduzir um swab estéril nas fezes, 2 a 3 lugares diferentes, e rolar o swab pela lâmina para obter um esfregaço fino, esperar secar por uns 15 minutos e corar com o panotico, 10 vezes no álcool metanol para fixar, 10 vezes no corante eosina e 15 vezes no corante azul de metileno. Esperar secar e focar na objetiva de imersão.
POP HEMOGLOBINA GLICADA
CONCEITO:A função da hemoglobina é transportar oxigênio no sistema circulatório. Denomina-se hemoglobina glicada (HbA1c) a fração da hemoglobina que se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia - 90 dias em média - a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de hemoglobina glicada consegue mostrar uma média das concentrações de hemoglobina em nosso sangue durante aproximadamente 60 dias - não podemos dizer que são durante todos os 90 dias porque a hemácia pode não ter ficado viva todo esse tempo.
É o famoso pega mentiroso. Para ter hemoglobina glicada, tem que lisar hemácias, para a hemoglobina liberar a glicose.
TÉCNICA:
Tubo com EDTA porque precisa das hemácias integras 2 ml de sangue. 
Kit 1: reagente hemolisante (arrebenta hemácias), 1 reagente tampão para fazer a dissolução e um reagente coluna ionizante.
No reagente de coluna tem que ressuspender o pó, porque se deixar parado ele irá compactar, tira conservante pois irá usar só a resina.(pó)
Tubo 1: 400ul do hemolizantee 100 ul do sangue , deixar 5 minutos e homogeneizar bem, para obter o hemolisado.
Pega 50 ul do hemolisado e coloca na parede do tubo do reagente de coluna sem ressuspender a resina. 
Quando a resina absorver o sangue, colocaR 3,5 ml do tampão para reter o que não interessa. E a hemoglobina glicada vai filtrar e vai descer para o tubo debaixo do tudo de reagente de coluna.
Tubo para medir hemoglobina total:
7 ml de agua deionizada, 20 ul do hemolisado, homogeneizar bem, zerar espectofômetro com agua, e medir o tubo 1 e o tubo 2 .
Para ter o valor da hemoglobina total tem usar a seguinte conta:
Hb do tubo 1 / Hb do tubo 2 x 20: Hb glicada.
Diabetes contrabalanceada ou não tem diabetes o resultado é de 5,3 a 8 %
Pessoa com diabetes descontrolada é acima de 8%.
POP VHS (VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO)
CONCEITO:A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um exame de sangue utilizado para identificar a presença de doenças inflamatórias. Não representa a dosagem de uma substância específica, mas sim de várias proteínas plasmáticas. Sendo que, a proteína mais importante é o fibrinogênio, cuja concentração aumenta 2 a 4 vezes nos processos inflamatórios agudos..
O exame VHS tem sido muito utilizado para a avaliação da atividade e da evolução de algumas doenças inflamatórias como na febre reumática, artrite reumatóide, artrite de Takayasu, entre outras. Também é utilizado no acompanhamento de doenças infecciosas crônicas ou subagudas, como na osteomielite e na tuberculose. O VHS é o marcador preferido para avaliação da eficácia do tratamento e cura, sendo o marcador preferido para avaliação da resposta terapêutica e também como critério de cura.
Atualmente, o VHS é utilizado como auxílio diagnóstico apenas para duas doenças, que são elas: polimialgia reumática e artrite temporal. 
O VHS pode estar aumentado em qualquer infecção, em doenças auto-imunes como lúpus e artrite reumatoide; pancreatite aguda, crise de gota, alguns tipos de câncer, como linfoma e mieloma múltiplo; anemia, vasculites, gravidez, obesidade e idade avançada.
· Homem: até 15 mm
· Mulher: até 20 mm
O valor de referência de mulher é mais alto devido os hormônios femininos, que podem alteraresse exame.;
Técnica:
Imunohematologia.
Com a pipeta adequada para o VHS a pipeta westergren graduada de 0 a 2.
Na fase aguda de uma inflamação, o fígado produz mais fibrina, que são proteínas da fase aguda de inflamação, devido muitas fibrinas, as hemácias se ligam a elas e cai, quanto mais rápido descer as hemácias, o quadro de inflamação está mais severo.
Homogeneiza sangue total, aspira pela pipeta até o zero, limpa pipeta de cima para baixo, pressiona pipeta em cima da borracha na estante de VHS, tira a pera e encaixa a parte de cima o parafuso, após 1 hora observa quanto que desceu de hemácia. Após resultado, retirar a pipeta da estante encurvando-a e descartar o sangue, e colocar a pipeta para lavagem e esterilização.
Se passar de uma hora, perde- se todo exame, porque apartir de uma hora as hemácias desce de uma vez, o que perde a veracidade do resultado do exame.
SETOR COAGULOGRAMA
POP TP (TEMPO DE PROTOMBINA)
TP ou TAP é utilizado para avaliar via extrínseca da coagulação, bastante utilizado para quem faz uso de anticoagulantes, resultado menor pode indicar formação de trombo, resultado maior pode indicar hemorragia. Vitamina K baixa dá dificuldade de coagulação,quem faz o uso do anticoagulante Marevan não pode comer folhas verdes escuras porque essas folhas aumentam a vitamina K, e quem toma anticoagulante é para abaixar a Vitamina K, a temperatura altera os resultados.
TÉCNICA:
Kit vem em pó, colocar 2 ml de agua destilada, após colocar agua, usar dentro de uma semana.
Plasma tubo de citrato.
2 tubo de vidro
200 ul do reagente e deixar 2 minutos no banho maria.
Colocar 100ul do plasma nos tubos com reagente ainda no banho maria, dispara cronometro, mexe tubo no banho maria por 7 segundos, limpar agua e mexer tubo na altura dos olhos até coagular, assim que coagular, desliga cronometro. Olhar na tabela para descobrir a atividade e o RNI.
POP TTPA (TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA)
TTPA avalia via intrínseca, se tiver deficiência de cálcio pode alterar.
TÉCNICA: 
Plasma tubo de citrato.
100ul do plasma e 100ul do reagente 1 no banho maria por 2 minutos, depois desse período colocar o reagente 2 que é o cloreto de cálcio no tubo disparar cronômetro homogeneizando no banho maria por 25 segundos e olhar contra a luz, formou coagulo desliga cronômetro. Valor de referência 30 a 45 segundos.
POP TEMPO DE SANGRAMENTO
Avalia quanto tempo o tecido fica sangrando após uma lesão.
TÉCNICA:
Com uma lanceta pica o lóbulo da orelha do paciente e com um papel filtro, vai secando as gotas de sangue, com o cronometro ligado, assim que parar de sair sangue, desliga cronometro, obtém se o resultado do exame.
EXAMES DO SETOR DE MICROBIOLOGIA
ANTIBIOGRAMA:É utilizado para testar a susceptibilidade dos antibiótico perante os microorganismos.
TÉCNICA: identificar o meio muellerhinton e a salina com paciente e data.
	Preparação do inóculo: Abrir o tubo de salina e flambar a boca,Com a alça flambada pegar a bactéria e inserir no tubo de salina flambar a boca do tubo e fechar,verificar com a escala de 0,5.repetir a ação até se igualar a turvação com a da escala.
	Pegar um swab e flambar a boca do tubo e inserir dentro do tubo de salina umidificando-o,flambar a boca do tubo de salina e guardar,pegar o meio de cultura e com a ajuda do swab ir colorindo-o usando a técnica de oito direção até colorir o meio todo,jogar o swab fora.
	Pegaruma pinça e flambar,pegar o tubo contendo o antibiótico e flambar,com a ajuda da pinça pegar o respectivo disco de antibiotico e colocar no meio da placa dando uma apertada em cima para que se fique firme.Flambar a pinça e guardar,deixar por 24 horas na estufa.
RESULTADO:O resultado se dá pelo halo de inibição em volta do disco de antibiótico,consultar a tabela para confimar quanto deve ser o halo para a bactéria ser sensível.São classificadas em sensivel,intermediária e resistente.
INTERFERENTES:Trabalhar sempre perto do fogo,flambar boca de tubos pinças e alças de inoculação,utilizar materiais estereis,não utilizar o disco de antibiotico se acaso ele tiver entrado em contato com qualquer superficie contaminada.
COLORAÇÃO DE GRAM:Utilizada para identificar a bactéria em gram positiva ou negativa de acordo com a coloração final adquirida,observar formas e arranjos.
TÉCNICA:Com a alça de inoculação flambada pegar algumas gotas de salina e adicionar na lâmina,flambar a alça e adicionar a bactéria a ser pesquisada na lâmina fazendo movimentos circulares para misturar-se com a salina, fixar passando a lâmina três vezes sobre o fogo e aguardar secar.
	Pegar o corante cristal violeta e cobrir a lâmina por 1 minuto,retirar o excesso e enxaguar,adicionar o corante lugol(CVL)por 1 minuto e enxaguar,adicionar o corante alcool cetona e já enxaguar imediatamente,adicionar o corante fucsina por 30 segundos enxaguar aguardar secar e observar na objetiva de 100x com óleo de imersão.(o tempo do corante é de acordo com orientação).
RESULTADO:De acordo com a cor: rosa=negativo roxo=positivo.
Formas:cocos,bacilos,vibriões e espiroquetas.
Arranjos caracteristicos dos cocos:
 
Diplococos: as células dividem-se num único plano e permanecem unidas predominantemente aos pares.
Estreptococos: as células dividem-se num plano e permanecem unidas sob a forma de cadeias.
Tétradas: as células dividem-se em dois planos, formando grupos característicos de quatro células.
Estafilococos: as células dividem-se em três planos, de modo irregular produzindo “cachos” de cocos.
Sarcinas: as células dividem-se em três planos de modo regular, produzindo arranjos cúbicos.
CATALASE:A catalase é uma enzima que decompõe o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água e oxigênio. A catalase é uma enzima produzida por quase todos os organismos vivos O chamado teste da catalase é usado em microbiologia e consiste na detecção de catalase em bactérias, servindo essencialmente para a distinção entre estafilococos e estreptococos .
TÉCNICA:Identificar a lâmina .Flambar a alça de inoculação e pegar algumas gotas de água oxigenada e adicionar na lâmina,flambar a alça e pegar um pouco da bactéria e colocar sobre as gotas de água oxigenada e ir fazendo movimentos circulares,observar se houve efervescência.
INTERFERENTES:Não utilizar cultura de bactérias semeadas em meio ágar sangue pois este em contato com a água oxigenada rompe as hemácias e elas liberam O2 causando assim a efervescência e um resultado falso-positivo.Utilizar Alça de aço inoxidado para evitar que se oxide em contato com a água oxigenada causando assim um resultado falso-positivo.
RESULTADO:Se houve efervescência é positiva(sthaphylococcusspp) se não houve é negativa(streptococcus).
COAGULASE:As coagulases são enzimas com capacidade para coagular o plasma sanguíneo através de um mecanismo similar ao da coagulação normal.
A atividade da coagulase é utilizada para distinguir espécies patogenicas de Staphylococcus de espécies não patogenicas, sendo um bom indicador da patogenicidade do S.aureus.
Verificar a capacidade de microrganismos reagirem com o plasma e formarem um coágulo, uma vez que a coagulase é uma proteína com atividade similar à protombrina, capaz de converter o fibrinogênio em fibrina, que resulta na formação de um coágulo visível.
TÉCNICA:Identificar o tubo,em um tubo esteril adiconar 400 microlitros de plasma e 100 microlitros do inóculo da bactéria(bactéria cultivada em caldo BHI),colocar no banho maria por 4 horas e observar de 30 em 30 minutos se houve formação de coágulo.
INTERFERENTES: Utilizar a bactéria já cultivada em meio BHI,pois esta já teve um crescimento correto.
RESULTADO:Se houve a formação de coágulo dentro do tempo previsto o resultado é positivo Sthaphylococcusaureus,se não houve formação de coágulo o resultado é negativo Sthaphylococcushaemolyticus, Sthaphylococcusepidermides e Sthaphylococcussaprophyticus.
EXAMES LABORATORIAIS DO SETOR DE URINÁLISE
URINA ROTINA(EAS): O exame de urina serve para diagnosticar problemas que afetam o sistema renal e urinário, e existem três tipos de exames de urina: exame de urina tipo 1, exame de urina de 24 horas e exame de urocultura, que geralmente são realizados num laboratório de análises clínicas e nenhum deles necessita de jejum. O exame de urina tipo 1, que também é chamado de exame de urina EAS - Elementos Anormais do Sedimento, serve para analisar o pH da urina,nitrito,proteínas,urobilinogênio,densidade,cetonas,leucócitos,glicose,bilirrubina e sangue.O exame de urina é dividido em macroscópico,
Coleta da amostra:fazer higiene correta da região íntima,desprezar o primeiro jato de urina para eliminar as impurezas e coletar do jato do meio,coletar a primeira urina do dia em um coletor universal.
Exame macroscópico:feito a olho nu.Anotarvolume,cor,odor,aspecto.
Exame químico:é feito através da fita reagente.Transferir a urina para um tubo de plástico imergir a fita reagente e retirar o excesso ,aguardar o tempo e realizar a leitura.
Densidade:
A densidade da água pura é igual a 1000. Quanto mais próximo deste valor, mais diluída está a urina. Os valores normais variam de 1005 a 1035. Urinas com densidade próximas de 1005 estão bem diluídas; próximas de 1035 estão muito concentradas, indicando desidratação. Urinas com densidade próxima de 1035 costumam ser muito amareladas e normalmente possuem odor forte 
A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na urina, sais minerais na sua maioria. Quanto menos água houver na urina, maior será sua densidade.
pH:
	A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo. Enquanto o pH do sangue costuma estar em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0, ou seja, bem mais ácida.
	Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de bactérias que alcalinizam a urina. Outros fatores que podem deixar a urina mais alcalina são uma dieta pobre em proteína animal, dieta rica em frutas cítricas ou derivados de leite, e uso de medicamentos como acetazolamida, citrato de potássio ou bicarbonato de sódio. Ter tido vômitos horas antes do exame também pode ser uma causa de urina mais alcalina. Em casos mais raros, algumas doenças dos túbulos renais também podem deixar a urina com pH acima de 7,0.
	Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais. Uma dieta com elevada carga de proteína animal também pode causar uma urina mais ácida. Outras situações que aumentam a acidez da urina incluem episódios de diarreia ou uso de diurético como hidroclorotiazida ou clortalidona.
	O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-6,5, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos descritos podem não necessariamente indicar alguma doença. 
Glicose:
	Toda a glicose que é filtrada nos rins é reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos renais. Deste modo, o normal é não apresentar evidências de glicose na urina.
	A presença de glicose na urina é um forte indício de que os níveis sanguíneos estão altos. É muito comum pessoas com diabetes mellitus apresentarem perda de glicose pela urina. Isto ocorre porque a quantidade de açúcar no sangue está tão alta, que parte deste acaba saindo pela urina. Quando os níveis de glicose no sangue estão acima de 180 mg/dl, geralmente há perda na urina .A presença de glicose na urina sem que o indivíduo tenha diabetes costuma ser um sinal de doença nos túbulos renais. Isso significa que apesar de não haver excesso de glicose na urina, os rins não conseguem impedirsua perda.
	A presença de glicose na urina indica excesso de glicose no sangue ou doença dos rins.
Proteínas:
	A maioria das proteínas que circula no sangue é grande demais para ser filtrada pelo rim, por isso, em situações normais, não costumamos ver proteínas presentes na urina. Na verdade, podem até existir pequenas quantidades de proteínas na urina, mas elas são tão poucas que não costumam ser detectadas pelo teste da fita. Portanto, uma urina normal não possui proteínas.
	Quantidades pequenas de proteínas na urina podem ser causadas por dezenas de situações, que vão desde situações benignas e triviais, tais como presença de febre, exercício físico horas antes da coleta de urina, desidratação ou estresse emocional, até causas mais graves, como infecção urinária, lúpus, doenças do glomérulo renal e lesão renal pelo diabetes.
	Grandes quantidade de proteínas na urina, por outro lado, quase sempre indicam a presença de uma doença dos rins, geralmente doenças do glomérulos renais, que são as estruturas microscópicas responsáveis pela filtração do sangue.
	A presença de proteínas na urina é chamada de proteinúria e deve ser sempre investigada. O exame da urina de 24h é normalmente feito para se quantificar com exatidão a quantidade de proteínas que se está perdendo na urina 
Hemácias na urina – hemoglobina na urina – sangue na urina:
	Assim como nas proteínas, a quantidade de hemácias (glóbulos vermelhos) na urina pode ser desprezível e não ser detectada pelo exame da fita. Mais uma vez, os resultados costumam ser fornecidos em cruzes. O normal é haver ausência de hemácias (hemoglobina).
	Como as hemácias são células, elas podem ser vistas com um microscópio. Além do teste da fita, também podemos procurar por hemácias diretamente pelo exame microscópico, uma técnica chamada de sedimentoscopia. Através do microscópio consegue-se detectar qualquer presença de sangue, mesmo quantidades mínimas não detectadas pela fita.
	Neste caso, os valores normais são descritos de duas maneiras:
– Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos que 10.000 células por mL
	A presença de sangue na urina chama-se hematúria e pode ocorrer por diversas doenças, tais como infecções, pedras nos rins e doenças renais graves .
	Um resultado falso positivo pode acontecer nas mulheres que colhem urina enquanto estão na período menstrual. Neste caso, o sangue detectado não vem da urina, mas sim do sangue ainda residual presente na vagina. Nos homens, a presença de sêmen na urina também pode provocar falso positivo.
	
 Leucócitos ou piócitos – Esterase leucocitária
	Os leucócitos, também chamados de piócitos, são os glóbulos brancos, nossas células de defesa. A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há alguma inflamação nas vias urinárias. Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso. Podemos simplificar e dizer que leucócitos na urina significa pus na urina.
	Como também são células, os leucócitos podem ser contados na sedimentoscopia. Valores normais estão abaixo dos 10.000 células por mL ou 5 células por campo
Cetonas ou corpos cetônicos:
	Os corpos cetônicos são produtos da metabolização das gorduras. Os corpos cetônicos são produzidos quando o corpo está com dificuldade em utilizar a glicose como fonte de energia. As causas mais comuns são o diabetes, o jejum prolongado e dietas rigorosas. Outras situações menos comuns incluem febre, doença aguda, hipertireoidismo, gravidez e até aleitamento materno.
	Normalmente a produção de cetonas é muito baixa e estas não estão presentes na urina.
	Alguns medicamentos como captopril, ácido valproico, vitamina C (ácido ascórbico) e levodopa podem causar falso positivos.
• Urobilinogênio e bilirrubina
	Também normalmente ausentes na urina, podem indicar doença hepática (fígado) ou hemólise (destruição anormal das hemácias). A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL. O urobilinogênio pode estar presente em pequenas quantidades sem que isso tenha relevância clínica.
 Nitritos
	A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos. Portanto, fita com nitrito positivo é um sinal indireto da presença de bactérias. Nem todas as bactérias têm a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso, exame de urina com nitrito negativo de forma alguma descarta infecção urinária.
EXAME MICROSCÓPICO:Após realizar o exame químico,colocar o tubo contendo urina para centrifugar a 3.500 RPM por 10 minutos.Desprezar o sobrenadante e pegar uma gota do sedimento que está no fundo e colocar na lâmina,cobrir com uma lâminula e visualizar no microscópio na objetiva de 40x com a luz baixa.O exame microscópio deve estar de acordo com o exame químico ou seja se acaso aparecer na fita reagente a presença de leucócitos estes devem ser visualizados.Observar a presença de cristais e células.
Cristais de urina ácida:Cistina,uratoamorfo,oxalato de cálcio,ácidoúrico,urato de sódio,leucina,tirosina e colesterol.
Cristais de urina alcalina:fosfatotriplo,fosfato de cálcio,biurato de amônio,carbonato de cálcio,fosfato amorfo.
Os cristais com relevância clínica são: 
Cristais de cistina – Indicam uma doença chamada cistinúria.
Cristais de magnésio-amônio-fosfato (chamado de cristais de fosfato triplo) – podem ser normais, mas também podem estar presentes em casos de urina muito alcalina provocada por infecção urinária pelas bactérias Proteus ou Klebsiella. Pacientes com cálculo renal por pedras de estruvita costumam ter esses cristais na urina.
Cristais de tirosina – Presentes em uma doença chamada tirosinemia.
Cristais de bilirrubina – Costumam indicar doença do fígado.
Cristais de colesterol – Costuma ser um sinal de perdas maciças de proteína na urina.
	A presença de cristais de ácido úrico, caso em grande quantidade, também deve ser valorizada, pois podem surgir em pacientes com gota ou neoplasias, como linfoma ou leucemia. Cristais de ácido úrico em pequena quantidade, porém,  são comuns e não indicam nenhum problema.
C
T
C
T
Nível da Amostra
C
T
C
T
C
T
C
T

Continue navegando