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relatorio bioquimica metabolica

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Bioquímica Metabólica 
NOME DO ALUNO: Angelita de Oliveira Bachmann 
RA: 2026281 POLO: Campolim 
DATA:12/11/2021 
Título do Roteiro: Bioquímica Metabólica 
 
Introdução 
 
 A disciplina de bioquímica metabólica, estuda as reações químicas e biológica 
nos seres vivos. “A bioquímica é, de forma simplificada, a ciência que estuda a química 
da vida.” (CARVALHO et al.,2018, p.16). Ao estudar os organismos vivos, os átomos 
e moléculas que os compõem, juntamente com as reações e estruturas químicas que 
eles causam, é possível traçar uma ponte entre a química e a biologia, o que torna 
essa matéria essencial para a formação do profissional da saúde. Isso porque 
entendendo sua linguagem e em seguida a função de vários processos percebemos 
que a bioquímica tem um papel importante na compreensão de desencadeamento 
das doenças e também no seu tratamento, por isso, os exames laboratoriais se tornam 
um grande aliado do profissional da saúde já que fornecem dados e complementam o 
raciocínio, para que se possa elaborar uma estratégia eficaz em benefício do paciente. 
(PINTO, 2017). Embora a tecnologia tenha contribuído para o avanço das análises 
laboratoriais, o especialista sabe que os resultados obtidos nos exames não devem 
ser avaliados de uma maneira isolada, mas sim em conjunto com a observação clínica, 
uma anamnese precisa, histórico do paciente e, sobretudo, levando em conta as 
particularidades de cada organismo e seu metabolismo. Essas relações e conceitos 
foram bem discutidos em sala. 
A glicemia foi o primeiro tema estudado, através da determinação da glicemia 
no sangue, o teste em espectofotometro foi realizado e discutido a importância desse 
exame, os sintomas e as consequências dessa doença que afeta 12 milhões de 
pessoas no Brasil, número obtido no site www.endocrino.org.br, de 15 abr. 2021. Além 
da glicemia, a glicosuria também foi tema de discussão em aula, onde foi realizado o 
teste com a fita e estudado as causas e consequências da glicemia da urina. 
 As gorduras (lipídeos) também foram estudadas através do colesterol e 
triglicérides, doença que, segunda a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), afeta 
em torno de 40% da população. Testes para a determinação de colesterol e 
triglicérides foram realizados em espectrofotômetro e discutido as causas, 
consequências e tratamentos para essas patologias. 
 O estado nutricional do paciente, também foi tema de aula, através de 
determinação de proteínas total e albumina no sangue e na urina. Além do lado 
nutricional, foi discutido os possíveis problemas renais ou hepáticos que o excesso ou 
falta de proteína pode acarretar ao paciente. A determinação de proteínas totais e 
albumina sanguínea foi feito através de teste em espectrofotômetro, e a determinação 
em urina, através da tira de teste de glicosúria. Discutimos a diferença entre os dois 
testes, e a praticidade no teste de tira, que além de econômico, também é mais prático 
e rápido. Foi estudado as consequências de baixa e alta de proteínas no organismo, 
os problemas que podem trazer ao ser humano e como podemos prevenir e tratar. 
 Foi feito a determinação do ácido úrico no sangue em espectrofotômetro, e 
discutido a principal consequência, que é a gota, patologia que causa dores fortes no 
paciente, e que exige uma dieta restrita. 
 Estudamos a bilirrubina, através da determinação tanto no sangue (por 
espectrofotômetro) quanto na urina (teste de tira). A bilirrubina é uma doença do 
sangue, que por sua coloração característica pode despertar para doenças mais 
graves como hepatite, anemia, entre outras doenças de caráter sanguíneo. 
Discutimos os sintomas, causas e consequências. 
 E para finalizar dois minerais muito importante para o organismo do ser humano 
foram estudados: o Ferro e o Cálcio. Ambos através de teste de determinação 
sanguínea por espectrofotômetro e com a discussão dos resultados. Tanto a falta 
como o excesso desses minerais podem ter consequências graves no organismo, 
como por exemplo: anemia, raquitismo, osteoporose, entre outras. Discutimos a 
relação entre os minerais e a necessidade de suplementação através de alimentos e 
a relação deles com outros minerais e vitaminas, como a vitamina D, que favorece a 
absorção. 
 Com todos os temas discutidos e realizados testes, ficou bem claro que a 
bioquímica metabólica é uma matéria fundamental para que o farmacêutico 
desempenhe sua profissão com uma visão de assistência e orientação a população a 
fim da prevenção de doenças que afetam grande parte da população mundial. 
 
 
 
 
Resultados e Discussões 
 
Aula 1 
Roteiro 1 – Determinação da Glicemia 
 
O exame da glicose, é feito com objetivo de verificar a quantidade de açúcar no 
sangue, que recebe o nome de glicemia, e é considerado o principal exame para 
diagnosticar a diabetes. Pode ser feito de várias maneiras, como: 
• Glicemia Capilar: é um exame realizado através da picada de um dedo e depois é 
feita a análise da gota de sangue em uma fita conectada a um dispositivo chamado 
glicosímetro. Este tipo de exame, permite que as pessoas que têm diabetes 
possam ter maior controle sobre os valores de glicemia, prevenindo os episódios 
de hipoglicemia por causa do uso de insulinas, e também auxilia a definir a dose 
correta de insulina a ser administrada. 
• Glicemia em jejum: é feito através do exame de sangue realizado para verificar os 
níveis de glicose no sangue e deve ser feita após um período de jejum, exceto 
água, por pelo menos 8 horas ou segundo orientação do médico. A partir do 
resultado do exame, o médico poderá indicar reajuste da dieta, uso de 
medicamentos antidiabéticos, ou até mesmo insulina. 
• Hemoglobina Glicada: é um exame de sangue realizado para avaliar a quantidade 
de glicose ligada à hemoglobina, um componente das hemácias do sangue, e se 
refere ao histórico de glicemia ao longo de 120 dias, pois é esse período de vida 
da hemácia e o tempo em que ela fica exposta ao açúcar, formando a hemoglobina 
glicada, sendo que esse exame é o método mais utilizado para diagnosticar a 
diabetes. Os valores de referência normais de hemoglobina glicada deve ser 
inferior a 5,7%. 
• Curva Glicêmica: esse teste também é chamado de teste oral de tolerância à 
glicose, ou TOTG, é um exame que tem o objetivo de auxiliar no diagnóstico de 
diabetes, pré-diabetes, resistência à insulina ou outras alterações relacionadas às 
células pancreáticas. Esse exame é feito a partir da análise da concentração de 
glicose no sangue em jejum e depois da ingestão de um líquido açucarado. Assim, 
o médico pode avaliar como o organismo funciona frente a elevadas 
concentrações de glicose. O TOTG é um exame importante durante a gestação, 
sendo incluído na lista de exames pré-natais, pois a diabetes gestacional pode 
representar risco tanto para a mãe quanto para o bebê. Após o exame, o resultado 
demora entre 2 a 3 dias para ficar pronto, e os valores normais devem estar abaixo 
de 100 mg/dL em jejum e 140 mg/dL após a ingestão de 75g de glicose. 
• Glicemia pós-prandial: é um exame para identificar os níveis de glicose no sangue 
entre 1 a 2 horas após uma pessoa ter feito uma refeição e serve para avaliar os 
picos de hiperglicemia, associados ao risco cardiovascular ou a algum problema 
de liberação da insulina. Geralmente, é recomendado para complementar o exame 
de glicemia em jejum e os valores normais deve ser abaixo que 140 mg/dL. 
 
Os valores de referência do exame da glicose são: 
 
Tabela 1: Valores de referência da glicemia 
 Em jejum Após 2 horas 
das refeições 
Qualquer hora do 
dia 
Glicemia 
normal 
Menor que 100 
mg/dL 
Menor que 
140 mg/dL 
Menor que 100 
mg/dL 
Glicemia 
alterada 
Entre 100 mg/dL 
a 126 mg/dL 
Entre 140 
mg/dL a 200 
mg/dL 
Não é possível definirDiabetes Maior que 126 
mg/dL 
Maior que 200 
mg/dL 
Maior que 200 mg/dL 
com sintomas 
Fonte: www.tuasaude.com/glicemia 
 
 
No caso de o indivíduo apresentar a glicemia baixa, também chamada de 
hipoglicemia, identificado através de valores abaixo de 70 mg/dL, ou seja, há uma 
diminuição dos níveis de glicose no sangue, os sintomas apresentados podem ser 
tonturas, suor frio, náuseas, podendo chegar ao desmaio, confusão mental e coma se 
não for revertido a tempo, sendo que isto pode ser causado por uso de medicamentos 
ou utilização de insulina em doses muito elevadas. A hipoglicemia deve ser tratada 
rapidamente, assim quando sintomas mais leves, como tontura, se apresentarem, 
deve-se oferecer algo doce imediatamente. Já nos casos mais graves, em que ocorre 
confusão mental e desmaios, é necessário levar a pessoa a uma emergência, e 
oferecer açúcar apenas se a pessoa estiver consciente. 
Já nos casos em que a glicemia resulta alta, mais conhecida como 
hiperglicemia, ocorre quando os níveis de açúcar no sangue estão muito elevados por 
causa da ingestão de alimentos muito doces e à base de carboidratos, podendo 
provocar o surgimento de diabetes. Essa alteração normalmente não provoca 
sintomas, no entanto, nos casos em que a glicemia está muito alta e por muito tempo, 
podem aparecer boca seca, dor de cabeça, sonolência e vontade frequente de urinar. 
Nos casos em que a diabetes já está diagnosticada, o médico normalmente 
recomenda o uso de medicamentos hipoglicemiantes, e insulina injetável. Além disso, 
em alguns casos a hiperglicemia pode ser revertida através de mudanças na dieta, 
reduzindo o consumo de alimentos ricos em açúcar e massas e por meio da realização 
de atividades físicas regularmente. 
 
Os principais sintomas da glicemia alta são: 
• Excesso de sede; 
• Excesso de urina; 
• Fome excessiva; 
• Emagrecimento repentino sem redução da ingestão de calorias 
• Cansaço e fadiga frequentes; 
• Visão embaçada; 
• Pele seca; 
• Dificuldade em cicatrização; 
• Dor de cabeça; 
• Tontura 
• Náuseas e vômitos frequentes 
Existem alguns tipos de diabetes, porém os mais comuns são: 
• Diabetes tipo 1: O indivíduo não é capaz de produzir insulina para controle da 
sua glicemia, assim a glicose permanece no sangue e não é usada como 
energia pelas células. Aparece geralmente na infância ou adolescência, mas 
também pode ser diagnosticado em adultos. O tratamento é sempre com 
insulina, medicamentos, dieta alimentar e atividades físicas, que irão ajudar a 
controlar o nível de glicose no sangue. 
• Diabetes tipo 2: O indivíduo produz a insulina, porém, não consegue usa-la 
adequadamente e, portanto, não é capaz de controlar a taxa de glicemia. Este 
tipo de diabetes se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças 
também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado 
com atividade física e dieta alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina 
e/ou outros medicamentos para controlar a glicose. 
• Diabetes Gestacional: Acontece na gravidez, em torno da 20ª semana, quando 
a mulher passa por uma série de mudanças hormonais em seu corpo. A 
placenta reduz a ação da insulina e o pâncreas tem que aumentar a produção 
da insulina para suprir a necessidade, porém em algumas mulheres o pâncreas 
não produz a insulina suficiente, onde ocorre o desenvolvimento de diabetes 
gestacional, que é caracterizada pelo aumento de glicose no sangue. O 
tratamento é feito com dieta alimentar, atividade física e em alguns casos, com 
o uso de insulina. 
 
Durante a aula, o método utilizado para a determinação da glicemia foi o 
Enzimático-colorimétrico. 
 
Material 
 
Kit de determinação de glicemia 
Soro normal 
Cubetas de acrílico 
Pipeta automática 20 µl com ponteira 
Pipeta automática 100 µl com ponteira 
Tubos de ensaio 
Estante 
Espectrofotômetro 
 
 
Procedimento 
 
Para esse teste, utilizamos o kit de determinação de glicemia. 
Foram utilizados 3 tubos de ensaio, cada um identificado como: 
• Branco: contém somente 2 ml da solução reagente de cor, que é uma solução 
com tampão fosfato pH 7,5, fenol 5,0 mmol/L, glicose oxidase 10000 U/L, 
peroxidase 1000 U/L, 4-aminoantipirina 0,4 mmol/L e azida sódica 7,7 mmol/L 
• Padrão: contém 2 ml da solução reagente e mais 0,2ml da solução padrão, que 
é uma solução com 100mg/dL de glicose. 
• Amostra: contém 2 ml da solução reagente e mais 0,2ml da amostra, que é o 
plasma, soro, liquor e líquidos ascético, pleural e sinovial. 
 
Os 3 tubos de ensaio, colocados em uma estante, ficaram por 10 minutos em 
banho maria a 37ºC, que é a temperatura corporal, para que as enzimas se ativem. 
Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios foram transferidos 
para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de espectrofotômetro, com o 
comprimento de onda em 505 nm. O equipamento foi zerado com o branco, a 
absorbância da solução padrão apresentou o valor de 0,284 e a solução da amostra, 
o valor de 0,237. 
 O cálculo para resultado se dá pela equação: 
Abs. Amostra / Abs Padrão x 100, no nosso caso: 0,237 / 0,284 x 100 = 83 
 
Conclusão 
 
Conclui-se que o paciente está com a glicemia em jejum normal, pois o 
resultado apresenta-se dentro da referência da normalidade (abaixo de 100) 
 
 
Aula 1 
Roteiro 2 – Determinação da Glicosúria 
 
 Glicosúria significa a presença de glicose na urina, o que pode indicar a 
presença de alguns problemas, como diabetes até doenças renais. 
 Os adultos em situação saudável, o rim é capaz de reabsorver quase toda a 
glicose presente na urina e, por isso, o exame de urina não é capaz de detectar a 
presença de glicose. Quando alguma quantidade de glicose é identificada, isso 
pode significar duas situações: 
• Existe glicose em excesso no sangue, podendo ser sinal de diabetes ou 
alterações no pâncreas; 
• O rim não está conseguindo reabsorver a glicose corretamente devido a algum 
problema renal. Neste caso, a glicosúria é chamada de glicosúria renal. 
Os sintomas da glicosuria são de diabetes descompensada, seja ela do tipo 
mellitus ou gestacional, principalmente quando o paciente apresenta aumento no 
volume urinário (poliuria) e sede excessiva (polidispsia). Medicamentos anti-
inflamatorios, que podem lesar uma região especifica dos rins, o túbulo proximal, 
também podem levar a glicosúria. Além desses sintomas, outros como alterações 
renais, alterações no pâncreas, síndrome de Cushing, cistinose e insuficiência renal 
crônica também podem ocorrer. 
A principal diferença entre as causas mais comuns e os problemas renais é 
que, no caso da glicosúria causada por diabetes ou alterações no pâncreas, a 
quantidade de glicose no sangue também está aumentada, enquanto que no caso da 
glicosúria renal, causada por problemas nos rins, o valor de glicose no sangue tende 
a estar normal. 
O tratamento da glicosúria varia de acordo com a causa do problema, porém 
na maioria dos casos é uma alteração provocada pela diabetes, é comum que a 
pessoa precise fazer alterações na dieta, usar medicamentos antidiabéticos ou 
insulina. Nos casos de glicosúria renal, indica-se a orientação de um médico 
nefrologista porque é necessário detectar se existe algum problema nos rins que 
necessite de tratamento específico. 
O exame de glicosúria é uma forma indireta de estimar um aumento 
de glicemia (glicose no sangue). Este tipo de exame é mais adotado pelo seu baixo 
custo, por ser menos invasivo e doloroso se comparada à medição direta da glicemia 
que requer a perfuração, geralmente do dedo, para a obtenção do sangue a ser 
testado. 
O teste da glicosúria pode ser feito em laboratório ou em casa. Se for realizado 
no laboratório, basta levar a urina em um coletor universal. Se for em casa, necessita 
de tiras próprias que se compram na farmácia. O frasco onde vêm as tiras tem uma 
escala com cores e valores para vários parâmetros paraavaliar a urina. 
 
Material 
 
Tira de teste para glicosuria 
Amostra de urina patológica 
Pipetador automático 
 
Procedimento 
 
Com o auxílio do pipetador automático, foi pipetado uma quantidade mínima da 
urina na fita na marca de glicose. Assim que a urina entrou em contato com a fita, no 
local indicado, já houve alteração da cor de amarelo para verde bem escuro, onde 
detecta-se a presença de glicose na urina do paciente. 
 
Conclusão 
 
Pode-se concluir que o paciente está com uma grande quantidade de glicose 
na urina, o que indica que o paciente pode estar com uma alta taxa de glicose no 
sangue ou ainda, com um problema renal. Deve pedir que esse paciente realize 
exames mais específicos para detectar as causas desse resultado. 
 
 
Aula 1 
Roteiro 3 – Determinação de Colesterol Total no Sangue 
 
O colesterol é uma substância pertencente ao grupo dos álcoois, tem alto peso 
molecular, é denominado de zoosteróis por ser sintetizado pelo próprio organismo 
animal. No caso do ser humano, o colesterol é sintetizado pelo fígado, órgão que 
produz cerca de 75% do colesterol utilizado no nosso organismo. 
 
 
Figura1 – Estrutura química do colesterol 
 
Fonte: Wikipedia 
 
Como característica da classe álcool, o colesterol apresenta um grupo OH 
ligado a carbono saturado, porém a maior parte de sua estrutura é composta apenas 
por átomos de carbono e hidrogênio, o que faz com que ele tenha uma característica 
apolar. Por ser apolar, apresenta intensa dificuldade em dissolver-se na água, e 
consequentemente no sangue, portanto, é um composto lipossolúvel. Para ser 
transportado através da corrente sanguínea ele liga-se a diversos tipos de 
lipoproteínas, ou seja, o colesterol associa-se a um fosfolipídio e a uma proteína. As 
lipoproteínas são classificadas de acordo com a sua densidade e as duas principais 
usadas para o diagnóstico do colesterol são: 
• LDL (Low Density Lipoproteins): são as proteínas de baixa densidade, 
apresenta maior quantidade de gordura do que de proteína e tem a 
função de levar o colesterol do fígado até os tecidos, por esse motivo, 
ele é chamado de “colesterol ruim”. 
• HDL (High Density Lipoproteins): São as proteínas de alta densidade, 
apresenta maior quantidade de proteína do que de gordura, sua função 
é levar o colesterol dos tecidos até o fígado, para posterior excreção, 
uma ação benéfica ao organismo e por isso é chamado de “colesterol 
bom”. 
O colesterol tem várias funções no organismo, como atuar como 
um antioxidante, também ajuda na fabricação da bílis (que é armazenada na vesícula 
biliar e ajuda a digerir gorduras), é importante para o metabolismo das vitaminas 
lipossolúveis, incluindo as vitaminas A, D, E e K, é o principal precursor para a síntese 
de vitamina D e de vários hormônios esteroides, como o cortisol, a 
aldosterona nas glândulas suprarrenais, e os hormônios sexuais, e participa da 
manutenção e construção das membranas das células. 
O colesterol, quando em excesso, pode provocar uma dislipidemia, que é 
caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídeos no sangue. 
 
Laboratorialmente, é possível classificar as dislipidemias nas seguintes 
categorias: hipercolesterolemia isolada, hipertrigliceridemia isolada, hiperlipi-
demia mista (tanto colesterol quanto triglicerídeos estão elevados) e diminuição 
de HDL, sendo que esta pode ser isolada ou associada ao aumento do LDL ou 
dos triglicerídeos (ABADI; BUDEL, 2011) 
 
Arteriosclerose significa o endurecimento e perda de elasticidade da parede da 
artéria. A aterosclerose é uma das causas de arteriosclerose e significa o depósito de 
gordura na parede das artérias de médio ou grande calibre. Essa gordura é originada 
por altos níveis de triglicérides e colesterol que, ao longo de anos, formam placas de 
ateroma (gordura). Nesta situação ocorre o estreitamento da artéria, bloqueando em 
parte ou totalmente o fluxo sanguíneo. 
Como estudado, o colesterol é uma doença que deve ser tratada de forma séria 
e rigorosa, pois pode trazer uma série se malefícios a saúde, podendo levar à morte, 
portanto, elevações pequenas nos níveis de colesterol podem ser inicialmente 
tratadas apenas com mudança dos hábitos alimentares, 
mas hipercolesterolemias severas geralmente exigem a associação com um 
tratamento com medicamentos. 
Confira na tabela abaixo os valores de referência desejáveis de colesterol, de 
acordo com a idade, pela sociedade brasileira de cardiologia: 
 
 
Tabela 2: Valores de Referência do Colesterol 
Tipo de 
colesterol 
Valor de referência para adultos 
maiores de 20 anos 
Valor de 
referência para 
crianças e 
adolescentes 
Colesterol 
total 
menor que 190 mg/dl menor que 170 
mg/dl 
Colesterol 
HDL (bom) 
maior que 40 mg/dl maior que 45 
mg/dl 
Colesterol 
LDL (ruim) 
menor que 130 mg/dl - em 
pessoas com risco cardiovascular 
baixo* 
menor que 100 mg/dl - em 
pessoas com risco cardiovascular 
intermediário* 
menor que 70 mg/dl - em pessoas 
com risco cardiovascular alto* 
menor que 50 mg/dl - em pessoas 
com risco cardiovascular muito 
alto* 
menor que 110 
mg/dl 
Colesterol 
não-HDL 
(soma do LDL, 
VLDL e IDL) 
menor que 160 mg/dl - em 
pessoas com risco cardiovascular 
baixo* 
menor que 130 mg/dl - em 
pessoas com risco cardiovascular 
intermediário* 
menor que 100 mg/dl - em 
pessoas com risco cardiovascular 
alto* 
menor que 80 mg/dl - em pessoas 
com risco cardiovascular muito 
alto* 
--- 
Fonte: www.tuasaude.com.br/valores-de-referencia-para-o-colesterol 
 
Durante a aula, o método utilizado para a determinação do colesterol total no 
sangue foi o Enzimático-colorimétrico. 
 
 
 
 
Material 
 
Kit de determinação de colesterol 
Soro normal 
Cubetas de acrílico 
Pipeta automática 20 µl com ponteira 
Pipeta automática 100 µl com ponteira 
Tubos de ensaio 
Estante 
Espectrofotômetro 
 
Procedimento 
 
Para esse teste, utilizamos o kit de determinação de colesterol. 
Foram utilizados 3 tubos de ensaio, cada um identificado como: 
• Branco: contém somente 2 ml da solução reagente de cor, que é uma solução 
com tampão 50 mmol/L, Ph 7,0ç fenol 24 mmol/L, colato de sódio 500 mcg 
mol/L; azida sódica 15 mmol/L, 4-aminoantipiridina 500 mcg mol/L; colesterol 
esterase > 250 U/L. colesterol oxidase > 250 U/L e peroxidase >1000 U/L 
• Padrão: contém 2 ml da solução reagente e mais 0,2ml da solução padrão, que 
é uma solução com azida sódica 15 mmol/L 
• Amostra: contém 2 ml da solução reagente e mais 0,2ml da amostra, que é o 
plasma. 
 
Os 3 tubos de ensaio, colocados em uma estante, ficaram por 10 minutos em 
banho maria a 37ºC, que é a temperatura corporal, para que as enzimas se ativem. 
Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios foram transferidos 
para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de espectrofotômetro, com o 
comprimento de onda em 500 nm. O equipamento foi zerado com o branco, a 
absorbância da solução padrão apresentou o valor de 0,302 e a solução da amostra, 
o valor de 0,147. 
 O cálculo para resultado se dá pela equação: 
Abs. Amostra / Abs Padrão x 200, no nosso caso: 0,147 / 0,302 x 200 = 97 
 
Conclusão 
 
Conclui-se que o paciente está com a colesterol total dentro da normalidade, 
pois o resultado do exame foi de 97 (abaixo de 190) 
 
Aula 2 
Roteiro 1 – Determinação de TG no Sangue 
 
 Triglicerídeos, também chamado de triglicérides, são gorduras ou óleo de 
origem vegetal ou animal, e sua obtenção vem da reação entre um ácido graxo e um 
glicerol. 
Se o triglicerídeo for uma gordura, ele apresentará em sua estrutura radicais de 
ácidos graxos saturados (só com ligações simples). Mas se for óleo, predominará 
radicais de ácidos graxos insaturados (possui ligações duplas ou triplas). É obtido 
através de reações entre um glicerol e ácidos graxos (ácidos carboxílicos de cadeia 
longa, ou seja, compostos orgânicos que apresentam este grupocarboxila: _COOH). 
A seguir temos uma reação genérica de formação de um glicerol: 
 
Figura 2 – Formação do glicerol 
 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-que-sao-triglicerideos 
Triglicérides, são a reserva de energia do corpo humano, tem a função de 
fornecer "combustível" para os músculos. Quando os triglicérides não são usados 
como forma de energia, passam a ser armazenados no tecido adiposo, como gordura. 
Podem ser adquiridos de duas formas, pela alimentação e pela produção do 
próprio organismo, no fígado. Na alimentação, ele está disponível nos alimentos ricos 
em carboidratos simples (açúcar, farinha branca etc.) e nos gordurosos - 
principalmente de origem animal, como carnes, leite integral e queijos amarelos. 
Quando a pessoa consome estes alimentos e não pratica atividade física, ela pode ter 
os seus triglicérides aumentados. Isso porque durante os exercícios o corpo busca 
energia para continuar os movimentos, que são encontradas nos triglicérides, o que 
diminuiu a circulação dele no sangue. 
Quando em excesso em nosso sangue, damos o nome de hipertrigliceridemia, 
quadro que está relacionado ao risco de doenças cardiovasculares. 
Os níveis normais de triglicérides variam de acordo com a faixa etária e também 
com o tempo de jejum. Níveis baixos de triglicerídeos não são perigosos para o 
organismo. Já níveis acima de 150 mg/dL, representam triglicérides elevados em 
adultos e, portanto, devem ser tratados com melhora dos hábitos de vida, incluindo 
dieta mais saudável, realização de atividade física regular e redução da ingestão de 
bebidas alcoólicas. Em crianças e adolescentes os níveis de normalidade são mais 
baixos. 
 
Tabela 3 - Os valores de referência desejável do triglicerides 
TRIGLICERIDEOS 
ADULTOS 
MAIORES CRIANÇAS CRIANÇAS 
DE 20 ANOS 0 - 9 ANOS 10 - 19 ANOS 
EM JEJUM < 150 mg/dl < 75 mg/dl < 90 mg/dl 
SEM JEJUM < 175 mg/dl < 85 mg/dl < 100 mg/dl 
Fonte: www.tuasaude.com.br 
 
Durante a aula, o método utilizado para a determinação de triglicérides no 
sangue foi o Enzimático-colorimétrico. 
 
Material 
 
Kit de determinação de triglicérides 
Soro normal 
Cubetas de acrílico 
Pipeta automática 20 µl com ponteira 
Pipeta automática 100 µl com ponteira 
Tubos de ensaio 
Estante 
Espectrofotômetro 
 
 Procedimento 
 
Foram utilizados 3 tubos de ensaio, cada um identificado como: 
• Branco: contém somente 2 ml da solução reagente de cor, que é uma solução 
com tampão 50 mmol/L, Ph 7,0; íons magnésio 4 mmol/L, 4-CLOROFENOL 
2,70 mmol/L, 4-aminoantipiridina 300 mcg mol/L; ATP 1,8 mmol/L; lipoproteína 
lipase > 1400 U/L; glicerol quinase > 1000 U/L; glicerolfosfato oxidase >1500 
U/L; peroxidase > 900 U/L e azida sodica 0,095 % 
• Padrão: contém 2 ml da solução reagente e mais 0,2ml da solução padrão, que 
é uma solução com triglicérides 200 mg/dL e azida sódica 0,045 % 
• Amostra: contém 2 ml da solução reagente e mais 0,2ml da amostra, que é o 
plasma. 
 
Os 3 tubos de ensaio, colocados em uma estante, ficaram por 10 minutos em 
banho maria a 37ºC, que é a temperatura corporal, para que as enzimas se ativem. 
Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios foram transferidos 
para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de espectrofotômetro, com o 
comprimento de onda em 505 nm. O equipamento foi zerado com o branco, a 
absorbância da solução padrão apresentou o valor de 0,302 e a solução da amostra, 
o valor de 0,147. 
 O cálculo para resultado se dá pela equação: 
Abs. Amostra / Abs Padrão x 200, no nosso caso: 0,102 / 0,233 x 200 = 88 
 
 
 
Conclusão 
 
Conclui-se que o paciente está com a triglicerides dentro da normalidade, pois 
o resultado do exame foi de 88 (abaixo de 150), supondo-se que o paciente seja um 
adulto. 
 
Aula 2 
Roteiro 2 – Determinação de proteínas totais e albumina sanguínea 
 
 Esse exame indica o estado nutricional do paciente, além de identificar 
possíveis problemas renais ou hepáticos. 
As proteínas são estruturas importantes para o bom funcionamento do 
organismo, tomando uma variedade de formas como albumina, anticorpos e enzimas, 
desempenhando funções como o combate a doenças, regulação das funções do 
corpo, construção do músculo, e transporte de substâncias pelo corpo. A albumina é 
uma proteína produzida no fígado e é necessário para diversos processos no 
organismo, como transporte de hormônios e nutrientes e para regular o pH e manter 
o equilíbrio osmótico do organismo, o que acontece por meio da regulação da 
quantidade de água no sangue. 
Aproximadamente 7 % do volume do plasma sanguíneo é composto por 
substâncias proteicas, sendo classificadas como: 
• Fibrinogênio: atua na coagulação do sangue; 
• Globulinas: correspondem aos anticorpos que agem na defesa do 
organismo, contra infecções, e as lipoproteínas, que transportam 
lipídeos, como o HLD, que evita o depósito de ateroma nas paredes das 
artérias; 
• Albuminas: proteína que auxilia a regulação do controle osmoregulador 
do sangue e faz a manutenção da pressão sanguínea, além de 
proporcionar a difusão de agentes hormonais e ácidos graxos, sem a 
mais abundante na composição do plasma. 
Quando o paciente apresente baixa de proteínas, as possíveis causas são: 
alcoolismo, doenças hepáticas, doenças renais, gravidez, excesso de hidratação, 
cirrose, hipertiroidismo, deficiência em Calcio de Vitamina D, insuficiência cardíaca e 
síndrome de má absorção. No caso de aumento de proteínas, as possíveis causas 
são: aumento da produção de anticorpos em algumas doenças infecciosas, câncer 
(principalmente no mieloma múltiplo e na macroglobulinemia), doenças autoimunes 
(como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico), doenças granulomatosas, 
desidratação, porque o plasma sanguíneo fica mais concentrado, hepatite (B, C e 
autoimune), amiloidose (que consiste no acúmulo proteico anormal em diversos 
órgãos e tecidos celulares). 
Os valores de referência para pessoas com idade igual ou acima de 3 anos 
são: 
• Proteínas totais: 6 a 8 g/dL 
• Albumina: 3 a 5 g/dL 
• Globulina: entre 2 e 4 g/dL. 
 
Durante a aula, o método utilizado para a determinação de proteínas totais e 
albumina sanguínea foi o biureto, esse método se baseia na reação do reativo do 
biureto, que é constituído de uma mistura de cobre e hidróxido de sódio com um 
complexante que estabiliza o cobre em solução. 
 
Material 
 
Kit de determinação de proteínas totais 
Soro patológico 
Cubetas de acrílico 
Pipeta automática 20 µl com ponteira 
Pipeta automática 100 µl com ponteira 
Tubos de ensaio 
Estante 
Espectrofotômetro 
 
Procedimento 
 
Foram utilizados 3 tubos de ensaio, cada um identificado como: 
• Branco: contém somente 2 ml da solução reagente biureto, que é uma solução 
com hidróxido de sódio 600 mmol/L, sulfato de cobre 12 mmol/L, estabilizador 
e antioxidante. 
• Padrão: contém 2 ml da solução reagente e mais 0,2 ml da solução padrão, 
que é uma solução albumina bovina 4 g/dL e azida sódica 14,6 mmol/L 
• Amostra: contém 2 ml da solução reagente e mais 0,2 ml da amostra, que é o 
plasma, soro, liquor e líquidos ascético, pleural e sinovial. 
 
Os 3 tubos de ensaio, colocados em uma estante, ficaram por 10 minutos em 
banho maria a 37ºC, que é a temperatura corporal, para que as enzimas se ativem. 
Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios foram transferidos 
para cubetas de acrílico e colocadas em equipamento de espectrofotômetro, com o 
comprimento de onda em 545 nm. O equipamento foi zerado com o branco, a 
absorbância da solução padrão apresentou o valor de 0,213 e a solução da amostra, 
o valor de 0,101. 
 O cálculo para resultado se dá pela equação: 
Abs. Amostra / Abs Padrão x 4, no nosso caso: 0,101 / 0,213 x 4 = 1,9 
 
Conclusão 
 
Conclui-se que o paciente está com baixa de proteínas totais e albumina em 
seu organismo, o que deve ser indicado umadieta com alimentos ricos em proteínas, 
como carnes, leite, ovo, peixe, pois as proteínas desses alimentos são de alto valor 
biológico, sendo utilizado pelo organismo mais facilmente. Para os casos de veganos 
e vegetaríamos, deve-se incluir na dieta leguminosas como ervilhas, soja e grãos, que 
possuem boas quantidades de proteínas. 
 
Aula 2 
Roteiro 3 – Determinação de proteínas totais e albumina na urina 
 
As proteínas também podem ser encontradas na urina, que são chamadas de 
proteinúria, que corresponde à presença de proteína na urina, em geral, a albumina, 
neste caso, quando há a presença da albumina, o termo correto é albuminúria, já 
que essa é a proteína mais comum na urina. 
Altas concentrações de proteína causam urina espumosa ou com sedimento. 
A proteinúria é um marcador da doença renal e desempenha um papel 
importante na triagem, no diagnóstico e na monitorização das doenças renais. 
Estudos epidemiológicos demonstraram que a proteinúria é um fator de risco 
independente para eventos cardiovasculares e doença renal progressiva. 
A proteinúria acontece porque as moléculas de proteína são grandes em 
tamanho e, por isso, não conseguem passar através dos glomérulos ou filtros renais, 
não sendo normalmente excretadas na urina. Os rins filtram o sangue, eliminando 
aquilo que não interessa e retendo aquilo que é importante para o organismo, no 
entanto, em algumas situações, os rins permitem que as proteínas passem pelos seus 
filtros, causando um aumento do teor proteico na urina. 
A proteinúria pode ser classificada em 3 tipos: transitória (elevação temporária 
da proteína na urina), ortostática (a quantidade de proteína na urina aumenta quando 
a pessoa está de pé) e a persistente (as proteínas persistem na urina por diversas 
causas), Durante o período de gravidez, altos valores de proteína na urina também 
podem ocorrer. 
No caso da albuminuria pode ser classificada de acordo com a extensão da 
lesão nos rins, ela pode ser microalbuminuria, quando pequenas quantidades de 
albumina são encontradas na urina, o que pode significar que a lesão renal ainda está 
no início, ou é somente um caso situacional, como uma infecção urinária. Quando é 
encontrado grande concentração de albumina na urina, é classificado como 
macroalbuminuria, o que indica um problema renais mais grave. 
 
Material 
 
Tira de teste para glicosuria 
Urina normal 
Pipeta automática 20 µl com ponteira 
 
 
 
Procedimento 
 
 Com o auxílio do pipetador automático, foi colocado uma pequena quantidade 
da urina na fita teste, como na imagem abaixo: 
 
Figura 3 – teste de albumina pela tira 
 
Conclusão 
 
Conclui-se que o paciente apresenta negativo para proteínas na urina, além do 
teste de proteínas, mais alguns testes foram realizados, onde se apresentou positivo 
apenas para nitritos que indica que na urina foram identificadas bactérias capazes de 
converter nitrato em nitrito, sendo indicativo de uma infecção urinária, que deve ser 
tratada com antibióticos. Segue abaixo a imagem da fita teste com todos os 
resultados. 
Figura 4 – resultado do teste em tira de glicosuria, realizado em aula 
 
 
Aula 3 
Roteiro 1 – Determinação de ácido úrico no sangue 
Roteiro 2 – Determinação de ácido úrico na urina 
 
O ácido úrico é uma substância formada pelo organismo depois da digestão 
das proteínas, que formam uma substância chamada purina, que depois dão origem 
aos cristais de ácido úrico, que se acumulam nas articulações causando intensa dor. 
Normalmente o ácido úrico não causa nenhum problema de saúde sendo 
eliminado pelos rins, porém, quando existe algum problema renal, quando a pessoa 
ingere muitas proteínas ou quando seu corpo produz ácido úrico em excesso, este se 
acumula nas articulações, tendões e rins, dando origem a Artrite Gotosa, também 
conhecida popularmente como Gota, que é o tipo de artrite muito dolorida e ataca 
principalmente membros inferiores (joelhos, tornozelos, calcanhar, dedos dos pés), e 
é mais comum em homens adultos. 
O excesso de ácido úrico tem cura, pois os seus desequilíbrios podem ser 
controlados através de uma alimentação equilibrada, aumentando a ingestão de água 
e fazendo uma alimentação com poucas calorias e com pouca proteína. Além disso, 
o sedentarismo também deve ser combatido, com a prática regular de exercício físico 
moderado. Em alguns casos, quando existem sintomas muito intensos, o médico pode 
orientar o uso de remédios específicos. 
 
O desequilíbrio metabólico responsável pela gota é a supersaturação do 
sangue e dos fluidos orgânicos com o íon urato até o ponto em que a 
formação de cristais é viável. Em um pH fisiológico e temperatura 
corporal normal, o urato é considerado supersaturado em concentrações 
de 6,8 mg/dL ou mais. Assim, de uma perspectiva biológica, a 
hiperuricemia é caracterizada por nível sérico de urato superior a 6,8 
mg/dL nos homens e nas mulheres. Ao contrário da maioria dos 
mamíferos, o urato é o produto final da degradação oxidativa do 
metabolismo da purina em humanos e espécies primatas superiores, 
porque o gene que codifica a enzima uricase (oxidase do urato) tem sido 
silenciado por mutações. (SANARMED, 2019) 
 
A análise do ácido úrico pode ser feita através do exame do sangue ou de urina, 
sendo que os valores de referência são: 
 
 
Tabela 4 – Valores de referência de ácido urico 
 
Sangue Urina 
Homem 3,4 - 7,0 mg/dL 0,75 g/dia 
Mulher 2,4 - 6,0 mg/dL 0,24 g/dia 
 
Fonte: www.tuasaude.com.br 
 
Obs: não estava presente na aula 3, portanto, não participei do experimento. 
 
Aula 3 
Roteiro 3 – Determinação de bilirrubinas no sangue 
 
A bilirrubina é uma substância amarelada, produto da destruição das hemácias, 
que para ser eliminada pelo organismo, necessita ser conjugada a um açúcar no 
fígado e sofrer ação da bile. Ela permanece no plasma sanguíneo até ser eliminada 
pela urina. O excesso de bilirrubina (hiperbilirrubinemia) pode indicar problemas 
no fígado, baço, nos rins ou na vesícula biliar. 
Existem dois tipos de bilirrubina, a indireta e a direta. Na indireta, também 
chamada de não conjugada, ela é insolúvel em água, é substancia formada pela 
destruição dos glóbulos vermelhos e é transportada para o fígado, onde é 
transformada em substancia solúvel, por esse motivo, tem maior concentração no 
sangue e pode ser alterada por alguma condição com as hemácias, como a anemia. 
Já na bilirrubina direta, também chamada de conjugada, pois ela é conjugada ao ácido 
glicurônico, no fígado, sofre ação da bile no intestino, sendo eliminada na forma de 
urobilinogênio ou estercobilinogênio, portanto, quando há alguma lesão hepática ou 
obstrução biliar, a concentração da bilirrubina direta é alterada; essa forma é solúvel 
em água, e por isso, pode ser encontrada em pequenas quantidades na urina. 
Normalmente o exame solicitado pelo médico é o da bilirrubina total, porém ele 
é fracionado em direta (BD) e indireta (BI), já que as frações são responsáveis pela 
total (BT). 
Os sintomas da bilirrubina aparecem quando há alguma alteração no fígado, 
alguns medicamentos podem fazer com que haja uma diminuição da bilirrubina, porém 
quando há um excesso, é a indicação de problemas sérios de saúde que devem ser 
tratados, como anemias hepatite, doença alcoólica, pedra nas vias biliares e até um 
tumor no fígado ou nas vias biliares, além de um síndrome, conhecida por Sindrome 
de Gilbert onde por uma alteração genética, a eliminação da bilirrubina é impedido de 
ser eliminada corretamente pelo fígado. 
Os valores de referência da bilirrubina no sangue são: 
 
 
 Tabela 5 – Valores de referência de bilirrubina no sangue 
Tipo de bilirrubina Valor normal 
Bilirrubina direta até 0,3 mg/dL 
Bilirrubina indireta até 0,8 mg/dL 
Bilirrubina total até 1,2 mg/dL 
 Fonte: www.tuasaude.com.br 
 
Obs: não estava presente na aula 3, portanto, não participeido experimento. 
 
Aula 4 
Roteiro 1 – Determinação de bilirrubinas em amostra de urina 
 
 Quando a urina apresenta uma alteração na sua cor para um amarelo escuro a 
alaranjado, significa a presença de bilirrubina, que indica problemas no fígado, e que 
pode ser confirmado através de um exame de urina. 
 
A bilirrubina é um produto da degradação da hemoglobina, torna-se solúvel no fígado, 
recebendo o nome de bilirrubina direta, é transportada até as vias biliares e intestino, 
onde sofre processo de degradação, e é eliminada nas fezes na forma de 
estercobilinogênio e na urina na forma de urobilinogênio. Quando há problemas no 
fígado ou nas vias biliares, a bilirrubina direta volta para a circulação, podendo ser 
filtrada pelos rins e eliminada na urina. (TUA SAÚDE, 2019) 
 
 
 As principais causas da bilirrubina na urina são: hepatite, cirrose, câncer de 
fígado e cálculos biliares. 
 O exame é bem simples, sendo realizado através da coleta da urina do paciente 
e feito com a utilização de fita teste. O valor de referência é dado através da alteração 
da cor da fita comparando com a cor de referência indicada na embalagem da fita 
teste. 
 
 
Material 
 
Tira de teste para urinalise 
Urina normal 
Pipeta automática 20 µl com ponteira 
 
Procedimento 
 
 Com o auxílio do pipetador automático, foi colocado uma pequena quantidade 
da urina na fita teste. O teste foi realizado tanto com a urina patológica, quanto com 
urina saudável, como representado na imagem abaixo: 
 Figura 5 – Resultado do teste de tira Figura 6 – pote de tira Urine Strip 
 
Aula 4 
Roteiro 2 – Determinação de ferro no sangue 
 
 O objetivo desse exame é determinar a concentração de ferro no sangue do 
paciente, verificando de há carência ou sobrecarga desse mineral, que permite a 
fixação do oxigênio na hemoglobina havendo transporte para todo o corpo, faz parte 
do processo de formação das hemácias e ajuda na formação de algumas enzimas 
importantes para o corpo. 
 Dependendo da quantidade de ferro no organismo, o diagnostico pode ser de 
deficiência nutricional, anemia ou problemas no fígado. 
Quando o ferro sérico se apresenta baixo, a principal consequência é a anemia 
ferropriva, que acontece devido à diminuição da falta de ferro no corpo, o que diminui 
a quantidade de hemoglobina e hemácias. Esse tipo de anemia pode acontecer tanto 
devido à diminuição da quantidade de ferro consumido diariamente, como também 
devido a alterações gastrointestinais que tornam a absorção do ferro mais difícil, 
outras situações como fluxo menstrual intenso, hemorragias gastrintestinais, 
neoplasias, entre outras também são consequências de baixa de ferro. 
Quando o ferro se apresenta aumentado no sangue, sintomas como dores 
abdominais e nas articulações, problemas cardíacos, perda de peso, fadiga, fraqueza 
muscular e diminuição da libido são apresentados. O aumento da quantidade de ferro 
pode ser devido a alimentação rica em ferro, hemocromatose, doenças do fígado 
(cirrose e hepatite), entre outras. O consumo excessivo de alimentos ou suplementos 
ricos em vitamina B6 e B12 também podem elevador o nível de ferro no sangue. 
O tratamento para diminuir a quantidade de ferro, é o ajuste na dieta ou ainda 
o uso de medicamentos quelantes de ferro, que são aqueles que se ligam ao ferro e 
não deixam que ele se acumule no organismo. Já para aumento de ferro, além de 
uma dieta rica nesse mineral, pode ser indicado a suplementação de ferro com 
medicamentos. 
Os valores de referência são: 
• Crianças: 40 a 120 µg/dL 
• Homens: 65 a 175 µg/dL 
• Mulheres: 50 a 170 µg/dL 
 
Durante a aula, o método utilizado para a determinação de ferro no sangue é o 
Goodwin modificado, que é quando o ferro é liberado da transferrina em meio ácido 
e reduzido ao seu estado ferroso por ação da hidroxilamina. Posteriormente, reage 
com o ferrozine levando à formação de um complexo de cor violeta. 
 
Material 
 
Kit de determinação de ferro sérico 
Soro normal 
Cubetas de acrílico 
Pipeta automática 20 µl com ponteira 
Pipeta automática 100 µl com ponteira 
Tubos de ensaio 
Estante 
Espectrofotômetro 
 
Procedimento 
 
Foram utilizados 3 tubos de ensaio, cada um identificado como: 
• Branco: contém 2 ml da solução reagente tampão 250 mmol/L pH 4,0, 
hidroxilamina 144 mmol/L, e foi acrescido mais 500 µL de água deionizada. 
• Padrão: contém 2 ml da solução reagente e mais 500 µL da solução padrão 
• Amostra: contém 2 ml da solução reagente e mais 500 µL da amostra que é um 
soro (sem hemólise). 
Os líquidos foram transferidos para as cubetas e levados ao espectrofotometo, 
com onda de 560 nm, e realizado o primeiro teste de absorbância. O equipamento foi 
zerado com o branco, a absorbância da solução padrão apresentou o valor de -0,010 
e a solução da amostra, o valor de 0,037. 
Após realizado esse primeiro teste, os líquidos foram transferidos novamente 
para os tubos de ensaio e foi acrescentado 500 µL de ferrozina em cada tubo (branco, 
padrão e amostra). Os 3 tubos de ensaio, colocados em uma estante, ficaram por 10 
minutos em banho maria a 37ºC, que é a temperatura corporal, para que as enzimas 
se ativem. Após a ativação das enzimas, os líquidos dos tubos de ensaios foram 
transferidos para cubetas de acrílico e colocadas novamente no equipamento de 
espectrofotômetro. O equipamento foi zerado com o branco, a absorbância da solução 
padrão apresentou o valor de 0,435 e a solução da amostra, o valor de 0,085. 
 O cálculo para resultado se dá pela equação: 
Ferro = A2 – A1 x 500 
 Abs. Padrão 
Onde: A2 = 0,085 (valor da absorbância da amostra realizada no segundo teste) 
 A1 = 0,037 (valor da absorbância da amostra realizada no primeiro teste) 
 Abs. Padrão = 0,435 (valor da absorbância do padrão realizada no segundo 
teste) 
 
Ferro = 0,085-0,037 x 500 Ferro = 55 
 0,435 
 
Conclusão 
 
 No caso do paciente ser do sexo feminino, o resultado apresenta-se dentro da 
normalidade de ferro sérico no sangue, e no caso do paciente ser do sexo masculino, 
apresenta com uma leva baixa de ferro sérico, sendo indicado uma dieta rica em ferro. 
 
Aula 4 
Roteiro 3 – Determinação de cálcio no sangue 
 
 O cálcio é o mineral mais encontrado no nosso corpo, sendo encontrado nos 
ossos e nos dentes, além da formação dos ossos, ele também participa dos processos 
de contração muscular, liberação de hormônios e coagulação do sangue, transmite 
impulsos nervosos e mantem o equilíbrio do pH do sangue. 
 É muito importante que o cálcio seja ingerido na quantidade adequada, 
especialmente durante a infância, pois é nesta fase que se formam os ossos e os 
dentes, que no futuro poderão funcionar como uma reserva de cálcio em casos de 
deficiência, já que é muito utilizado pelo organismo. 
Quando não há a ingestão correta de alimentos ricos em cálcio, como leite e 
derivados, sardinha, amêndoas, tofu, pode haver uma deficiência desse de cálcio, 
fazendo com que o organismo retire o cálcio dos ossos para desempenhar suas 
funções, com isso, problemas como osteopenia (diminuição da densidade mineral dos 
ossos) e osteoporose (perda da massa óssea) podem surgir. 
Não basta somente a ingestão de cálcio, ele deve ser absorvido corretamente 
pelo organismo, e um fator importante para uma boa absorção, é a presença de 
vitamina D, ela estimula o intestino a absorver o cálcio ingerido e aumenta a fixação 
do cálcio nos ossos. 
Para um adulto, o valor de referência foca entre 8,8 a 11,0 mg/dL. 
Durante a aula, o método utilizado para a determinação de cálcio no sangue é 
o colorimétrico – cresolftaleína. 
 
Material 
 
Kit de determinação de calcio sérico 
Soro normal 
Cubetas de acrílico 
Pipeta automática 20 µl com ponteira 
Pipeta automática 100µl com ponteira 
Tubos de ensaio 
Estante 
Espectrofotômetro 
 
ProcedimentoForam utilizados 3 tubos de ensaio, cada um identificado como: 
• Branco: contém 2 ml da solução reagente tampão etanolamina 920 mmol/L, pH 
12,0. 
• Padrão: contém 2 ml da solução reagente e mais 40 µL da solução padrão que 
contém cálcio 10 mg/dLe formol 0,1% e solução de cresolftaleína, que contém 
o-cresolftaleína complexona 0,32 mmol/L, ácido clorídrico 130 mmol/Le 8-
hidroxiquinoleína 13 mmol/L. 
• Amostra: contém 2 ml da solução reagente e mais 40 µL da amostra que é um 
soro. 
Os líquidos foram transferidos para as cubetas e levados ao espectrofotometo, 
com comprimento de onda a 570 nm, e realizado o teste de absorbância. O 
equipamento foi zerado com o branco, a absorbância da solução padrão apresentou 
o valor de 1,360 e a solução da amostra, o valor de 0,820. 
 O cálculo para resultado se dá pela equação: 
Cálcio = Abs. teste x 10 
 Abs. Padrão 
Calcio = 0,820 x 10 Cálcio = 6,03 
 1,360 
 
 
Conclusão 
 
 No caso de o paciente ser um adulto, o resultado de 6,03, está abaixo do valor 
de referência, sendo orientado o paciente a uma dieta rica em cálcio, com alimentos 
como leite, queijo, iogurte, sardinha, castanhas, amêndoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias 
 
ABADI, L. B.; BUDEL, J. M. ASPECTOS CLÍNICOS LABORATORIAIS DAS 
DISLIPIDEMIAS. Cadernos da Escola de Saúde, Curitiba, n. 5, p. 182-195, 2017. 
 
CARVALHO, Talita. G.et al. Bioquímica Humana. Grupo A, 2018. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024366/. Acesso em: 01 
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%20medir%20o,bebidas%2C%20apenas%20%C3%A1gua%20%C3%A9%20permiti
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LEMOS, Marcela. Exame de glicose/glicemia: o que é, para que serve e valores. Tua 
Saúde, 2021. Disponível em: https://www.tuasaude.com/exame-da-glicose/>.Acesso 
em 05 nov. 2021 
 
TIPOS de diabetes. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: < 
https://diabetes.org.br/tipos-de-diabetes/>. Acesso em 05 nov. 2021 
 
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DIAS, Diogo Lopes. Colesterol. Manual da Química. Disponível em: 
<https://www.manualdaquimica.com/curiosidades-quimica/colesterol.htm.>. Acesso 
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COLESTEROL. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 
2021. Disponível em: 
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LEONEL, Carla. Qual a diferença entre aterosclerose e arteriosclerose? Medicina 
Mitos e Verdades. 2019. Disponível em: 
https://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/diferenca-entre-aterosclerose-e-
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LEMOS, Marcela. O que significa bilirrubina na urina e o que fazer. 2020. Tua Saúde. 
Disponível em: <https://www.tuasaude.com/bilirrubina-na-urina/>. Acesso em 09 nov. 
2021 
 
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