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Sumário
1.0 SETOR DE RECEPÇÃO	3
2.0 BIOSSEGURANÇA NA COLETA	3
3.0 TUBOS UTILIZADOS PARA COLETA DE SANGUE VENOSA	4
4.0 SETOR DE COLETA DE AMOSTRAS	5
4.1 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA DO SANGUE VENOSO EM SERINGAS	6
4.2 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA DO SANGUE VENOSO À VÁCUO	6
4.3 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA PARA URINA ROTINA	7
4.4 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA PARA URINA 24 HORAS	7
4.5 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA PARA EXAMES PARASITOLÓGICO FEZES	7
4.6 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA PARA EXAMES PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES	8
5.0 SETOR DE BIOQUIMICA	9
5.1ÁCIDO ÚRICO	9
5.2 ALBUMINA	9
5.3 BILIRRUBINA	10
5.4 COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES	11
5.5 COLESTEROL HDL	11
5.6 CREATININA	12
5.7 CLEARANCE E CREATININA	13
5.8 GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE	13
5.9 GLICOSE	14
5.10 HEMOGLOBINA GLICADA	14
5.11 MUCOPROTEÍNAS	15
5.12 PROTEÍNAS TOTAIS	15
5.13 TGO E TGP	16
5.14 TRIGLICERÍDEOS	17
5.15 URÉIA	17
6.0 SETOR IMUNOLOGIA	18
6.1 ASO	18
6.2 BETA HCG	18
6.3 COOMBS DIRETO	20
6.4 LÁTEX (FATOR REUMATÓIDE)	21
6.5 PCR (PROTEÍNA C REATIVA)	21
6.6 TESTE RÁPIDO DENGUE IgG e IgM :	22
6.7 TESTE RÁPIDO HIV	23
6.8 TIPAGEM SANGUÍNEA	23
6.9 VDRL	24
7.0 SETOR HEMATOLOGIA	25
7.1 COLETA DE SANGUE	25
7.2 CONFECÇÃO DE LÂMINA DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO	26
7.3 EOSINOFILO NASAL	27
7.4 HEMOGRAMA	28
7.5 LEUCÓCITO FECAL	30
7.6 VHS (VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO)	30
8.0SETOR COAGULOGRAMA	31
8.1 TP (TEMPO DE PROTOMBINA)	31
8.2 TTPA (TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA)	31
8.3 TEMPO DE SANGRAMENTO	32
9.0SETOR DE MICROBIOLOGIA	32
9.1 ANTIBIOGRAMA	32
9.2 COLORAÇÃO DE GRAM	32
9.3 CATALASE	33
9.4 COAGULASE	34
9.5 TESTE DE CAMP	34
10.0 SETOR DE URINÁLISE	35
10.1 URINA DE 24 HORAS	35
10.2 URINA ROTINA(EAS)	36
11.0 SETOR DE PARASITOLOGIA	40
11.1 METODO DE HOLFFMAN	40
11.2 SANGUE OCULTO NAS FEZES	42
12.0 EMISSAO DOS LAUDOS DOS EXAMES LABORATORIAIS	42
12.1 ENTREGA DE RESULTADO	42
12.2 EXAMES INCOMPLETOS	42
13.0 LAVAGEM E ESTERILIZAÇÃO	43
13.1 Hipoclorito 1%3 METODO PARA ESTERILIZAR MATERIAIS	43
13.2 MATERIAIS DA MICROBIOLOGIA	43
13.3 DESCARTE DE MATERIAL CONTAMINADO	43
1.0 SETOR DE RECEPÇÃO
	
	Identificar o paciente:a chegar à recepção do laboratório, o paciente devera estar portanto requisição medica com os exames solicitados pelo seu medico, a recepcionista então irá cadastra-lo, dando ênfase ao nome, idade, sexo, endereço e/ou telefone. O cadastro do paciente acompanha a identificação numérico controle do laboratório. 
	Identificação de amostra:cada cadastrado possui um numero de identificação, utilizando para etiquetas os recipientes de coleta.É importante identificar sempre a parte lateral do frasco, e nunca a tampa,principalmente em frascos de urina e fezes para evitar trocas de material.
	Identificações dos exames a serem realizados:no laboratório as amostras são registradas em fichas internas de seus respectivos setores, nestas fichas constam a identificação numérica, o nome e a idade do paciente;em seguida as amostras e as fichas serão encaminhadas para os devidos setores.
	Informações ao paciente:na recepção do laboratório o paciente irá receber as instruções de como deve proceder para coleta das amostras. Para dosagem bioquímica é o paciente é orientado sobre o período de jejum, sendo também necessário o conhecimento dos medicamentos que o paciente possivelmente esteja tomando.Quando a coleta de sangue, orienta-se o paciente quanto ao esforço físico, o paciente deve vir ao laboratório totalmente descansado para evitar qualquer alterações nos resultados de seus exames.
RECEPÇÃO DO PACIENTE PARA A COLETA 
	O paciente é recebido com cortesia e cordialidade; explicando os procedimentos aos quais ele vai ser submetido, de modo a transmitir-lhe tranqüilidade e segurança.A coleta chama o paciente para a coleta de sangue, e de acordo com seu cadastro,confirma o nome, a idade e os exames a sem realizados pelo paciente. A mesma separa e identifica, na frente do paciente os tubos que serão utilizados para o material.
2.0 BIOSSEGURANÇA NA COLETA
	Todo cuidado é pouco na manipulação de materiais biológicos, tais como soro,sangue,secreções, fluidos orgânicos, tecidos, etc. Redobra-se as precauções, pois esses materiais são potencialmente infectantes e muitas vezes estão contaminados com agentes etiológicos diferentes do que se esta pesquisando, ou ainda desconhecidos.Usa-se sempre Equipamento de Proteção Individual (EPI): jaleco longo de mangas compridas e punho retrátil, luvas descartáveis evita a formação e dispersões de aerossóis são micro partículas solidas e liquidas com dimensões aproximadas entre0,1 e 0,5 micra que podem, no caso de conter microorganismos, permanecer em suspensão e plenamente viáveis pôr varias horas.Jamais reencapa-se agulhas. Esse procedimento é uma das principais causas da contaminação de profissionais de saúde por microorganismos, existentes no sangue e em outros fluidos orgânicos, como por exemplo, o vírus da Hepatite B e o HIV. Após a coleta é descartado esse material diretamente em caixas descarpack.Reduz ao máximo o manuseio de resíduos, em especial os pefurocortantes.Descarta o rejeito perfurocortante diretamente em caixas descarpack.
3.0 TUBOS UTILIZADOS PARA COLETA DE SANGUE VENOSA
	
	Análises bioquímicas:utiliza-se soro ,tubo seco tampa vermelha ou tubo da tampa amarela contendo gel separador ou com ativador de coagulo.
	Análises de coagulação:utiliza-se o plasma,amostras colhidas com citrato de sódio. utiliza-se o plasma,amostras colhidas com citrato de sódio. o papel principal do citrato de sódio é formar um quelato com o cálcio, ou seja, ele irá se ligar aos íons cálcio da amostra e a cascata da coagulação será interrompida.Um quelato é a associação de um íon metálico (no nosso caso o cálcio), com cadeias orgânicas (no nosso caso o citrato de sódio) através de ligações covalentes na forma de uma estrutura heterocíclica, que neutralizam a reatividade química do íon metálico.Vale ressaltar que essa associação é facilmente reversível, através da adição de íons cálcio na amostra. Justamente por causa dessa propriedade é que ele é o anticoagulante usado nos testes de coagulação. Na via intrínseca, a presença de cálcio e fosfolipídeos faz-se necessária para que o fator XI ativado transforme o fator IX em uma enzima ativa (fator IX ativado) e a cascata prossiga.Na via extrínseca, o cálcio é responsável por transformar o fator VII em fator VII ativado. Após, cálcio, fosfolipídeos e fator V ativado, juntamente com o fator X ativado formam o Complexo Ativador de Protrombina, que transformam a protrombina em trombina.
	Utilizados para fazer os exames:tempo de protrombina,tempo de coagulação tempo de tromboplastina parcial ativada.
	Análises glicêmicas:utiliza-se plasma,amostras coletadas em tubo cinza contendo fluoreto de sódio. Ele é capaz de prevenir que hemácias e leucócitos metabolizem a glicose. A enzima enolase (fosfopiruvato hidratase), da via glicolítica, é inibida. Ela é responsável pela conversão de 2-fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato, o nono e penúltimo passo da glicólise.
	O fluoreto de sódio é considerado um anticoagulante fraco, e muitas vezes está associado ao oxalato ou ao EDTA, por isso tem a capacidade de quelar o cálcio e interromper as vias da coagulação.
	As amostras com o anticoagulante permanecem estáveis por 8 horas a 25°C, e por 28 horas entre 2 a 8°C. Sem o fluoreto de sódio a concentração da glicose decresce em torno de 10 mg/dL por hora a 25°C. É utilizado em exames de dosagem da glicemia, como glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, curva glicêmica e alguns testes de intolerância à açúcares, como a lactose.
	Análises hematológicas:utiliza-se sangue total coletado no tubo roxo contendo EDTA,(VHS,tipagem sanguínea,hemograma,esfregaço sanguíneo).O EDTA tem a finalidade de preservar a morfologia das células hematológicas por mais tempo. O EDTA reage através de seus dois radicais ácidos com o cálcio plasmático, formando um quelato, tornando-se um sal insolúvel, ou seja, ele irá se ligar aos íons cálcio da amostra e a cascata da coagulação será interrompida.
	Análise para gasometria:amostracoletada no tubo da tampa verde contendo heparina. Uma característica que distingue a heparina dos demais glicosaminoglicanos é que ela possui uma alta proporção incomum de unidades de dissacarídeos sulfatados. O efeito anticoagulante vem de um pentassacarídeo sulfatado presente em 30% das moléculas de heparina.
É esse pentassacarídeo sulfatado que liga-se à antitrombina III, responsável por inibir a atividade de diversos fatores da coagulação, incluindo os fatores XIa, Xa, IXa e trombina.
A heparina é usada na forma de sais de sódio, potássio, lítio e amônia. No laboratório a forma recomendada e mais comumente utilizada é a heparina de lítio.
	Em muitos exames não há diferença significante no resultado, se comparado o uso do anticoagulante com o uso do soro. Nesses casos a anticoagulação não é essencial mas fornece uma maneira mais rápida e conveniente de se separar a parte líquida da parte sólida do sangue.
	Em contraste, existem alguns parâmetros que só podem ser dosados numa amostra de sangue total. Para esses testes, que incluem pH, pCO2, pO2 e alguns eletrólitos, uma amostra de sangue anticoagulada é essencial (a não ser que o teste seja realizado nos dois primeiros minutos depois da coleta). A heparina é o anticoagulante de escolha da gasometria.
	O uso do sangue heparinizado não é indicado para realização de hemograma, pois altera a morfologia e coloração dos leucócitos com os corantes de rotina e ainda permite a formação de agregados plaquetários.
	A ordem para coleta dos tubos é :
· Frascos para hemocultura.
· Tubos com citrato (tampa azul-claro).
· Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador (tampa vermelha ou amarela).
· Tubos com heparina com ou sem gel separador de plasma (tampa verde).
· Tubos com EDTA (tampa roxa).
· Tubos com fluoreto (tampa cinza).
4.0 SETOR DE COLETA DE AMOSTRAS 
	
	Sangue:o sangue colhido com o objetivo de estudar as freqüências alterações dos seus componentes quando o organismo é acometido pôr doenças. No laboratório são executados exames de vários paciente ao mesmo tempo, torna se imprescindível que uma sistematização bem organizada de trabalho seja seguida, evitando-se os erros de um modo geral, a perda de tempo e, especialmente, a troca dos resultados.Cuidados técnicos e de assepsia são também necessários a fim de evitar a contaminação do paciente, do operador e do sangue colhido. A coleta é feita de preferência pela manha, com o paciente em jejum.Muitos são os meios para obtenção do sangue usado para o exame hematológico.
	Identificação do tubo para colher a amostra:identificam-se os tubos para colocação da amostra. Escreva na etiqueta os dados do paciente: nome, numero do registro, data da coleta.
	Condições para a coleta:sala bem iluminada e ventilada;Pia;Cadeira reta com braçadeira regulável ou maca;Garrote;Algodão hidrófilo;Álcool etílico a 70% ou álcool iodado a 1%;Agulhas e lancetas descartáveis;
	Sistemas a vácuo: suporte, tubo e agulhas descartáveis;Tubo de ensaio com tampa;Etiquetas para identificação de amostras;Caneta;Caixa descarpack;Estantes para tubos.EPI'S do flebotomista(Jaleco, mascara,óculos luvas);
4.1 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA DO SANGUE VENOSO EM SERINGAS
· Coloca-se a agulha na seringa sem retirar a capa protetora. Não tocando na parte inferior da agulha;
· Movimenta o embolo e pressione-o para retirar o ar;
· Ajusta o garrote e escolha a veia;
· Faz a anti-sepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool a 70%ou álcool;Não tocando mais o local desinfetado;
· Retira a capa da agulha e faz a punção;
· Introduz a agulha na veia,, atingida a veia, aspira o sangue;
· Coleta-se aproximadamente 10 ml de sangue. Em crianças coleta 2 A 5 ML;
· Retira o garote e em seguida a agulha;
· Comprime o local puncionado com algodão embebido em álcool;
· Retira a agulha da seringa e transfere o sangue para os tubos,quando for transferido para um tubo contendo anticoagulante. Agita suavemente para facilitar a mistura do sangue como anticoagulante;
· Ao transferir o sangue para um tubo de ensaio sem anticoagulante. Escorrer delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a hemólise da amostra. Descarta as agulhas e seringas nas caixas de descarpack;
· Orienta o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo.
4.2 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA DO SANGUE VENOSO À VÁCUO
· Separar os tubos contendo anticoagulante de acordo com os exames a serem realizados.
· Primeiramente deve-se enroscar a agulha no adaptador. Não se deve remover a capa protetora de plástico da agulha;
· Orientar o paciente quanto ao procedimento;
· Ajustar o garrote e escolher a veia para fazer a punção;
· Fazer a anti-sepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 70%;
· Fazer a punção e introduzir o tubo no suporte, sempre pressionando até o limite;
· Soltar o garrote assim que o sangue começar a entrar no tubo;
· Separar a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador ou com uma pinça, depois deve-se descartar a agulha no recipiente adequado para materiais perfurocortantes;
· Orientar o paciente a pressionar com o algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo.
4.3 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA PARA URINA ROTINA
	Entrega ao paciente um frasco etiquetado com o número de registro do mesmo.Dar as seguintes instruções ao paciente:
	Colher a primeira urina da manhã .Antes de colher a urina, fazer uma limpeza com água e sabão na genitália externa.Desprezar as primeiras porções da urina e colher o restante no frasco coletor recebido do laboratório.Trazer imediatamente para o laboratório dentro do horário previsto para recebimento de material ( 7:30 às 10:00 horas, manhã ).Paciente:o sexo feminino não devem colher urina no período menstrual.Paciente feminino não deve coletar a urina no dia em que fizer Exame de Conteúdo vaginal, pois a paciente deverá estar sem assepsia e para a coleta de urina terá que limpar-se antes.
4.4 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA PARA URINA 24 HORAS
	
	Esvaziar a bexiga e jogar fora toda a urina (anotar o horário). Esse é o horário de início do procedimento de coleta. A contagem das 24 horas começa ao esvaziar a bexiga. A primeira urina marca o horário de início da coleta e não pode ser armazenada no frasco, deve ser jogada fora. A partir da próxima micção, armazenar toda a urina desse dia, da noite e do dia seguinte até o mesmo horário em que foi desprezada a primeira urina (anotar). Esse é o horário de término do procedimento de coleta. É importante respeitar o horário de término, pois se a última amostra de urina for coletada em horário diferente, o tempo de coleta não será de 24 horas. A amostra deverá ser REFRIGERADA durante todo o processo da coleta. Se houverem outros exames com amostra de urina 24 horas, buscar informações por telefone ou na recepção. É fundamental que seja entregue ao laboratório TODA a amostra da urina de 24 horas. Não esquecer de colher nenhuma micção. Caso aconteça, interromper a coleta e iniciá-la novamente no dia seguinte. Qualquer erro nesta coleta, implicará em erro nos resultados.É recomendada a higiene local antes de cada coleta.Coletar em recipiente apropriado normalmente fornecido pelo laboratório. Ao término da coleta de urina, comparecer ao laboratório para a entrega da mesma e efetuar a coleta da amostra de SANGUE. Não é obrigatório o jejum quando coletar apenas sangue para este exame. Informar ao laboratório , dados precisos referentes ao peso e altura do paciente, que serão utilizados no cálculo final do exame.
4.5 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA PARA EXAMES PARASITOLÓGICO FEZES
	
	Entrega ao paciente um frasco etiquetado com o numero de registro do mesmo.Colher o material e trazer para o Laboratório no horário estipulado( 7:30 às 10:00 hs).Se houver dificuldade de colher o material pela manha no dia do exame marcado, pode colher na véspera e colocar na geladeira o frasco coletor. Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminaçãodo material. Defecar em vasilhame limpo e seco. Usar laxativos somente quando houver orientação médica. Evitar o uso de antiácidos e de contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica.Defecar em vasilhame limpo e seco. Retirar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal (início, meio e fim) e colocar em frasco fornecido pelo Laboratório ou adquirido em farmácia, sem líquido conservante, de modo que complete pelo menos ½ (meio) frasco. Sempre que houver muco (catarro), pus ou sangue, colher esta porção para que seja analisada, informando a presença dessas substâncias ao entregar o material. Caso seja visualizado algum parasita, coletá-lo informando o achado ao atendente no momento da entrega do material para o adequado processamento da amostra. Identificar o frasco com nome completo. Encaminhar o material ao laboratório em até 2 horas após a coleta. Caso não seja possível, o material deve ser armazenado na geladeira por até 12 horas.
4.6 TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRA PARA EXAMES PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES
	É necessário seguir uma dieta durante os 3 dias anteriores ao exame: Não ingerir carne vermelha (carne de vaca ou de porco) ou derivados como caldos, extratos e molhos. Evitar os seguintes vegetais e frutas: nabo, rabanete, brócolis, couve-flor, cogumelo, alcachofra, maçã, laranja, banana e uvas.Não ingerir bebidas alcoólicas.Evitar alimentos que resultem em resíduos sólidos, contendo partículas duras. Comer alimentos pastosos e líquidos, de fácil digestão. Evitar, ainda, uma dieta farta. Suspender toda e qualquer medicação à base de ferro e vitaminas, assim como drogas anti-inflamatórias e aspirina. Quando utilizados por prescrição médica, a interrupção deverá ser determinada pelo médico.Escovar os dentes com cuidado, usando escova de cerdas macias, evitando traumatizar as gengivas: por menores que sejam, possíveis sangramentos, mesmo não visíveis, alteram o resultado do exame. Não é recomendado amostras de pacientes com sangramento proveniente de hemorróidas ou menstruação. 8. Não usar purgantes ou laxantes antes da coleta.- Após os 3 dias de dieta preparatória, obter a amostra de fezes retirada de qualquer evacuação. - Evitar o contato da amostra com urina ou água do vaso sanitário.
	Colher uma amostra de fezes, preferencialmente no primeira do dia.Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material. Em casos de crianças utilizar coletor de urina, se necessário.Colocar as fezes na lata de metal ou frasco coletor sem conservante.Identificar o frasco com o nome e horário da coleta.Vedar bem o frasco e conservar refrigerado até a entrega ao laboratório.Não coletar fezes em período menstrual e na presença de sangramentos causados por constipação intestinal e hemorróidas ou sangramentos gengival e urinário. Neste caso, o cliente deve aguardar no mínimo 48 horas após o sangramento ter cessado.Não pode fazer uso de laxantes ou supositórios para realizar a coleta
	A amostra não pode ser coletada no vaso sanitário e não pode estar contaminada com urina.Fezes devem ser enviadas de preferência até 2 horas após a coleta.Sempre que houver muco, pus ou sangue, colher esta porção para enviar ao laboratório.É recomendado não ingerir bebida alcoólica nos 3 dias que antecedem ao teste.
	Medicamentos que podem causar sangramento gastrointestinal e devem ter o seu uso suspenso 3 dias antes da coleta ou conforme orientação médica, (o medicamento só pode ser suspenso após orientação médica): aspirina, AAS, anti- inflamatórios não esteróide (ex.: diclofenaco), anticoagulantes, colchicina, reserpina, vitamina C, iodo, sulfato ferroso e contraste radiológico.
Este exame pode ser entregue de segunda a sexta-feira das 6h às 16h e aos sábados das 6h às 11h.
5.0 SETOR DE BIOQUIMICA
5.1ÁCIDO ÚRICO
	
	A dosagem de ácido úrico no sangue é pedida para detectar níveis altos observados em pessoas com gota, um tipo de artrite. O exame também é usado para monitorar o nível de ácido úrico em pessoas submetidas a quimioterapia ou radioterapia. O aumento da concentração de ácido úrico no sangue está relacionado com a formação de cristais em articulações (gota) ou nos rins (nefropatia úrica).
	Níveis baixos de ácido úrico são observados com menos frequência e não têm importância clínica.
	O exame de ácido úrico avalia as quantidades dessa substância no sangue. O ácido úrico é um subproduto das purinas, compostos encontrados nas células do corpo, incluindo o DNA. Quando as células envelhecem e morrem, elas se quebram, liberando purinas para o sangue. Em menor grau, as purinas podem vir a partir da digestão de certos alimentos, como fígado, anchova, feijão e ervilha, ou da ingestão de bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.
	O ácido úrico é removido do corpo através dos rins e é excretado principalmente na urina, sendo que uma parte também é eliminada nas fezes. Se o corpo está produzindo grandes quantidades de ácido úrico ou ele não está sendo corretamente excretado, ocorre a chamada hiperuricemia. Altos níveis de ácido úrico no sangue podem causar gota ou se depositar nos rins, causando a formação de cálculos ou insuficiência renal.
TÉCNICA COLORIMETRIA
	
	Tubo Branco: 1 ml de reagente.Tubo padrão: 20 u/l do padrão+ 1 ml de reagente.Tubo T1 e T2: 20u/l amostra+ 1 ml de reagente em cada.Banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame no aparelho e passar amostras.
Valores de referência:MULHER:1,5 a 6mg/dl HOMEM:2,5 a 7mg/dl
5.2 ALBUMINA
A dosagem de albumina é usada em muitas situações para ajudar no diagnóstico ou para acompanhar a evolução e o tratamento de doenças. Pode ser usada também como triagem na avaliação do estado nutricional. É pedida como parte do hepatograma, para avaliar a função hepática, com as dosagens de uréia e de creatinina, para avaliar a função renal, e com a dosagem de pré-albumina, para avaliar o estado nutricional.
O médico pode pedir a dosagem de albumina, com outros exames, quando há sinais e sintomas de doença hepática, como icterícia, fadiga e perda de peso, ou de síndrome nefrótica, como edema em torno dos olhos, no tronco e nas pernas.
A albumina pode ser pedida também, junto com a pré-albumina, para avaliar o estado nutricional de uma pessoa, com frequência antes de uma cirurgia. A concentração de albumina se altera mais devagar que a de pré-albumina, mas uma diminuição pode refletir desnutrição.
TÉCNICA COLORIMETRIA
	Tubo Branco: 1 ml de reagente.Tubo padrão: 10 u/l do padrão+ 1 ml de reagente.Tubo T1 e T2: 10u/l amostra+ 1 ml de reagente em cada.Banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame no aparelho e passar amostras.
Valores de referência:ADULTOS: DE 3,5 A 5,2 g/dL RECEM NASCIDO DE 0 a 4 DIAS : DE 2,8 A 4,4 g/Dl.
5.3 BILIRRUBINA
As bilirrubinas são medidas (dosadas) para avaliar anemias hemolíticas ou doenças hepáticas e das vias biliares. Essa dosagem é especialmente importante em recém-nascidos com icterícia. A barreira entre o sangue e o líquido cefalorraquiano está incompleta nas primeiras semanas de vida, e um excesso de bilirrubina não conjugada no sangue pode se depositar em partes do cérebro do bebê, causando lesões irreversíveis.
A dosagem das bilirrubinas no sangue é solicitada quando há suspeita de anemia hemolítica ou de doença hepática ou das vias biliares. Nesses casos, em geral, também é solicitada com outros exames. Quando há suspeita de anemia hemolítica, podem ser pedidos os exames de hemograma, contagem de reticulócitos, haptoglobinas e desidrogenase lática (LDH). Quando se investiga uma doença hepática, outros exames que podem ser solicitados são fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e gama-glutamil transferase (gama-GT).
TÉCNICA 
	
	3 TUBOS, branco, bilirrubina direta e bilirrubina indireta.Tubo branco: 150ul reagente nº2, 1,8 ml de água destilada, 50 ul da amostra.Tubo BD: 150 ul de diazo reagente (que vem no kit), 1,8 ml de água destilada e 50 ul daamostra.Tubo BT: 150 ul de diazo reagente,1,8 ml de reagente nº 3 e 50 ul da amostra.Homogeneizar e deixar no banho Maria por 5 minutos, e passar no aparelho.Passamos com fator de calibração zero, onde obtemos a absorbância, e para descobrir o FC, dividimos a concentração do padrão, pela absorbância do padrão.
Então:Absorbância media do padrão: 0,480.Absorbância da amostra para bilirrubina total: 0,045.Absorbância da amostra para bilirrubina direta: 0,012.
FC: 10mg/dl/ 0,480: 20,83.
Bilirrubina total: 0,045x20,83: 0,93.Bilirrubina Direta: 0,012x20,83: 0,25.Bilirrubina indireta: 0,93-0,25: 0,68.
Valores de referências:Adultos Total: 0,1-1,2 mg/dl Direta: até 0,4 mg/dl Indireta: 0,1-0,8 mg/dl.
Neonatos e crianças: até 0,4 mg/dl.
Interferentes: Amostra com hemólise mesmo que discreta, a luz continua degradando a bilirrubina.
5.4 COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES
	
Exame de sangue que mede as taxas de colesterol e de suas frações – HDL (o “colesterol bom”), LDL (o “colesterol ruim”) e triglicerídeos – na corrente sanguínea. Produzida pelo fígado, essa substância está envolvida em diversos processos vitais do organismo e seu excesso no sangue está relacionado a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A avaliação dos níveis do colesterol permite ao médico detectar o risco aumentado de doenças cardiovasculares e adotar medidas para reduzir as taxas dessa substância no sangue. Isso pode ser feito com mudanças nos hábitos (alimentação pobre em gorduras e atividade física) ou com medicações específicas, como as estatinas.
O colesterol total é a soma de todas as frações HDL, VLDL, LDL. Para conseguir liberar tal resultado será necessário realizar o exame de triglicerídeos também para dividir o valor por 5 para ter o valor do VLDL.
O reagente utilizado é o reagente de colesterol, porque mede todas as frações. Fórmula de Friedewald só vale se o triglicerídeos for menor que 400mg/dl , se for maior não faz, só libera no laudo colesterol, triglicerídeos e HDL.
TÉCNICA COLORIMETRIA COLESTEROL TOTAL
	
	3 Tubos.100ul do soro do paciente no T.B para zerar.Padrão para calibrar do colesterol total(P).1 ml do reagente no B,P e T, homogeneizar e colocar no banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame na máquina e passar as amostras.
	Valores de referência: Desejável <200 mg/dl Aceitável até 240 mg/dl
5.5 COLESTEROL HDL
Cerca de um terço a um quarto do colesterol é transportado por lipoproteínas de alta densidade HDL (high density lipoprotein). Concentrações elevadas de HDL aparentemente protegem o indivíduo contra o infarto do miocárdio. Concentrações  baixas de HDL, inferiores a 40 mg/dl, aumentam o risco de doença cardiovascular. Acredita-se que o HDL remove o excesso de colesterol da placa aterosclerótica, retardando ou inibindo a sua formação, além de transportar o colesterol de volta para o fígado, onde é novamente metabolizado. A elevação das concentrações do HDL é alcançada com exercícios, ausência do fumo e peso adequado. Há ainda evidências que o álcool, em pequenas quantidades, promove discreta elevação da concentração de HDL.
Os níveis do HDL e LDL colesterol são medidas para a avaliação do risco de infarto. Concentrações de LDL colesterol abaixo de 100 mg/dl são considerados ótimos. Menos de 130 mg/dl são quase ótimos para a maior parte das pessoas. Níveis elevados de LDL colesterol mais de 160 mg/dl são indicativos de um risco aumentado de doença cardíaca.
Se possuir dois ou mais fatores de risco para doença cardiovascular, considera-se elevados níveis de LDL colesterol acima de 130 mg/dl. No caso de portadores de diabetes, o nível desejado de LDL colesterol é inferior a 100 mg/dl. No caso de portadores de doença coronária previa, os níveis desejados se reduzem ainda mais, para inferiores a 70 mg/dl. Estes são níveis dificilmente atingidos apenas com dieta adequada, muitas vezes necessitado de medicações especificas.
	Portanto, quanto maior o risco de um evento cardíaco, mais baixos devem ser os níveis de LDL colesterol.
TÉCNICA PRECIPITAÇÃO HDL
Kit HDL precipitante( arrebenta gordura) Em um tubo de plástico colocar 250ul do soro, 250ul do HDL precipitante, homogeneizar por 30 segundos e colocar na centrifuga por 15 minutos em 3500rpm, depois que centrifugar vai descer para o fundo do tubo o LDL e o VLDL e o HDL vai para o sobrenadante para colorimetria.
TÉCNICA COLORIMETRIA
	3 tubos. 100 microlitros do sobrenadante do tubo T,100 microlitros do padrão no tubo P. 1 ml do reagente do colesterol total no P, B e T.Homogeneizar e deixar no banho maria 10 minutos a 37ºC, selecionar exame na máquina e passar as amostras.A fórmula é COL T: HDL+LDL+VLDL.
Colesterol total (CT): inferior a 200 mg/Dl, aceitável até 240mg/dl e indesejável acima de 240mg/dl.
LDL: inferior a 100 mg/dL
HDL: superior a 60 mg/dL  (homens >55 mulheres >45 mg/dl)
Triglicerídeos: inferior a 150 mg/Dl
5.6 CREATININA
 	
	O exame de creatinina é usado para avaliar a função dos rins. A creatinina é um resíduo produzido pela quebra de uma proteína chamada creatina fosfato.
A creatinina origina-se do metabolismo da creatina. A creatina é produzida no fígado, rins e pâncreas e transportado para o músculo e cérebro, onde sofre um processo de fosforilação e se transforma em creatina fosfato, também conhecido como fosfocreatina. A creatina fosfato constitui-se num composto de elevada reserva energética, sendo essencial no processo de contração muscular.
TÉCNICA COLORIMETRIA
	Tubo Branco: 1 ml de reagente.Tubo padrão: 10 u/l do padrão+ 1 ml de reagente.Tubo T1 e T2: 10u/l amostra+ 1 ml de reagente em cada.Banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame no aparelho e passar amostras.
Valores de referência:
· crianças de 1 a 5 anos: 0,3-0,5mg/dL
· crianças de 5 a 10 anos: 0,5-0,8mg/dL
· adultos do sexo masculino: 0,7-1,2mg/dL
· adultos do sexo feminino: 0,5-1,1mg/Dl
5.7 CLEARANCE E CREATININA
TÉCNICA
Mede a creatinina normal com a técnica cinética, como descrito acima.
Logo após, medir volume de urina de 24 horas, colocar para centrifugar, após centrifugada a urina , colocar em um tubo, 2,4 ml de água mais 100 ul do sobrenadante da urina, e passar no espectofometro.
Para fazer o calculo do clearance, é necessário na hora da coleta, perguntar peso e altura de paciente.
Cálculos:
VM: VOLUME URINA 24 HORAS / 1440.
CREATININA URINA/CREATININA SANGUE X VM( volume por minuto): CLEARANCE. 
CLEARANCE X 1,73/ SUPERFICIE CORPORAL: CLEARANCE DE CREATININA.
Valores de referência: 
Homem: 97 a 137 Mulher: 88 a 128.
5.8 GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE
	O exame gama GT, gama glutamil transferase, é o exame de sangue no qual são dosados os níveis da enzima gama glutamil transferase, que é encontrada em vários locais no organismo como fígado, pâncreas, rins e cérebro. Devido à sua localização nas células do fígado e dos ductos biliares, essa enzima aparece elevada em vários distúrbios do fígado (hepáticos).
	Sendo assim, esse exame é usado, principalmente, para auxiliar o diagnóstico de alterações hepáticas, como no caso da hepatite, cirrose, pancreatite, câncer no fígado, hipertiroidismo e obesidade patológica. Também é usado para avaliação de desordens no fígado causadas por medicamentos e no acompanhamento do tratamento do alcoolismo, uma vez que essa enzima eleva-se rapidamente quando há a ingestão de bebida alcoólica.
Valores de referência: HOMENS<55 MULHERES <38
TÉCNICA CINÉTICO
	1 ml do reagente de trabalho no tubo de plástico e colocar no banho maria por 2 minutos para pré-aquecer em temperatura de 37ºC, após selecionado na máquina qual exame que será realizado, zera com a agua, e assim que aparelho pedir amostra, jogar 100ul da amostra do paciente no reagente de trabalho e já passar no aparelho, não pode demorar. O aparelho fará a absorbância em 0’, 60’, 120’e 180’ e fará a média para liberar o resultado. 
5.9 GLICOSE
Teste de Glicose consiste na retirada de sangue, em jejum, para avaliar a quantidade de açúcar no sangue e diagnosticar a diabetes, para indivíduos já diabéticos, este exame serve para verificar os valores deglicemia no sangue e ajustar o tratamento que pode ser feito com remédios antidiabéticos ou insulina.
TÉCNICA COLORIMETRIA:
	Tubo Branco: 1 ml de reagente.Tubo padrão: 10 u/l do padrão+ 1 ml de reagente.Tubo T1 e T2: 10u/l amostra+ 1 ml de reagente em cada.Banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame no aparelho e passar amostras.
Valor de referência: 70 a 99 mg/dl.
5.10 HEMOGLOBINA GLICADA
A função da hemoglobina é transportar oxigênio no sistema circulatório. Denomina-se hemoglobina glicada (HbA1c) a fração da hemoglobina que se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia - 90 dias em média - a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de hemoglobina glicada consegue mostrar uma média das concentrações de hemoglobina em nosso sangue durante aproximadamente 60 dias - não podemos dizer que são durante todos os 90 dias porque a hemácia pode não ter ficado viva todo esse tempo.
É o famoso pega mentiroso. Para ter hemoglobina glicada, tem que lisar hemácias, para a hemoglobina liberar a glicose.
TÉCNICA
	
	Tubo com EDTA porque precisa das hemácias integras 2 ml de sangue. 
Kit 1: reagente hemolisante (arrebenta hemácias), 1 reagente tampão para fazer a dissolução e um reagente coluna ionizante.
No reagente de coluna tem que ressuspender o pó, porque se deixar parado ele irá compactar, tira conservante pois irá usar só a resina.(pó)
Tubo 1: 400ul do hemolizante e 100 ul do sangue , deixar 5 minutos e homogeneizar bem, para obter o hemolisado.
Pega 50 ul do hemolisado e coloca na parede do tubo do reagente de coluna sem ressuspender a resina. 
Quando a resina absorver o sangue, coloca R 3,5 ml do tampão para reter o que não interessa. E a hemoglobina glicada vai filtrar e vai descer para o tubo debaixo do tudo de reagente de coluna.
Tubo para medir hemoglobina total:
7 ml de agua deionizada, 20 ul do hemolisado, homogeneizar bem, zerar espectofômetro com água, e medir o tubo 1 e o tubo 2 .
Para ter o valor da hemoglobina total tem usar a seguinte conta:
Hb do tubo 1 / Hb do tubo 2 x 20: Hb glicada.
Diabetes contrabalanceada ou não tem diabetes o resultado é de 5,3 a 8 %
Pessoa com diabetes descontrolada é acima de 8%.
Valores de referência: 5,3 a 8 mg/dl.
5.11 MUCOPROTEÍNAS
	As Mucoproteínas são conhecidas como proteínas de fase aguda. Elevam-se consideravelmente nos processos inflamatórios agudos e são um importante índice da atividade reumática, pois se mantêm elevadas, quando outras provas já se normalizaram. Valores aumentados são observados na tuberculose, doenças do colágeno, diabetes mellitus, febre reumática, gota e neoplasias. Valores diminuídos são observados nas nefroses, insuficiência adrenocortical, hipofisária e hepática.
TÉCNICA DESPROTEINIZAÇÃO
	Em um tubo adicionar 6 ml de salina,1 ml de soro,3 ml de ácido perclorico,homogeneizar por 2 minutos no vortex.Filtrar no papel.
PARTE 2 
	Pegar 4 ml do filtrado e adicionar em um tubo,adicionar 800 microlitros de ácido fosfothungstico homogeneizar por 10 minutos.Centrifugar por 5 minutos a 3000 RPM para se obter o sedimento.Desprezar todo o sobrenadante. Drenar o excesso de líquido, colocando o tubo invertido sobre uma folha de papel absorvente. Este será o tubo teste da colorimetria.
TÉCNICA COLORIMETRIA
	No tubo branco adicionar 5 ml de reagente de cor, 200 microlitros do reagente de folin.No tubo padrão adicionar 5 microlitros de reagente padrão,5 ml de reagente de cor,200 mcirolitros do reagente de folin.No tubo teste adicionar 5 ml de reagente de cor,200 microlitros do reagente de folin e utilizar o sedimento filtrado na etapa anterior,banho por 10 minutos e passar no espectofotometro.
Valores de referência:DE 2,0 A 4,7 mg/dl
 5.12 PROTEÍNAS TOTAIS
Este teste mede a quantidade total de dois tipos de proteínas existentes no corpo: albumina e globulina. O teste faz parte da bateria rotineira de exames de avaliação da saúde (checkup). Pode também ser feito quando há perda de peso inesperada, fadiga, ou sintomas de doenças renais (dos rins) ou hepáticas (do fígado).
TÉCNICA COLORIMETRIA:
	4 tubos Branco, padrão, teste 1 e teste 2.Branco: 1 ml de reagente+ 20 u/l de água.Padrão: 20 u/l do padrão+ 1 ml de reagente.Teste 1 e teste 2: 20 u/l da amostra+ 1 ml de reagente.Banho Maria por 10 minutos a 37ºC e depois passar no aparelho.
Valor de referência até 6,0 a 8,0 mg/dl.
5.13 TGO E TGP
As transaminases ou aminotransferases são enzimas presentes dentro das células do nosso organismo, sendo responsáveis pela metabolização de algumas proteínas. As duas principais aminotransferases são a TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e TGP (transaminase glutâmica pirúvica). Estas enzimas estão presentes em várias células do nosso corpo e apresentam-se em grande quantidade no hepatócitos (células do fígado). O fígado é uma espécie de estação de tratamento, sendo o órgão responsável pela metabolização de todas as substâncias presentes no sangue.Toda vez que uma célula que contenha TGO ou TGP sofre uma lesão, essas enzimas “vazam” para o sangue, aumentando a sua concentração sanguínea. Portanto, é fácil entender por que doenças do fígado, que causam lesão dos hepatócitos, cursam com níveis sanguíneos elevados de TGO e TGP. 
A TGO está presente também nas células dos músculos e do coração, enquanto que a TGP é encontrada quase que somente dentro das células do fígado. A TGP, é portanto, muito mais específica para doenças do fígado que a TGO.
Há algumas décadas, quando ainda não existiam os atuais marcadores de infarto do miocárdio, usávamos a TGO como um marcador de lesão do coração nos doentes com suspeita de isquemia cardíaca. Por uma razão óbvia, nestes casos, apenas a TGO se elevava, permanecendo a TGP em níveis normais, já que está última só existe no fígado.Como as duas enzimas estão presentes em quantidades semelhantes nas células do fígado, as doenças deste órgão cursam com elevação tanto da TGO quanto da TGP. As principais doenças que causam elevação das transaminases são: Hepatites virais, cirrose, esteato-hepatite, abuso de bebidas alcoólicas , entre outras. Valor de referência TGP é para mulheres de 10 a 37ul e homens de 11 a 45ul.
TÉCNICA CINÉTICO
	 1 ml do reagente de trabalho no tubo de plástico e colocar no banho maria por 2 minutos para pré-aquecer em temperatura de 37ºC, após selecionado na máquina qual exame que será realizado, zera com a agua, e assim que aparelho pedir amostra, jogar 100ul da amostra do paciente no reagente de trabalho e já passar no aparelho, não pode demorar. O aparelho fará a absorbância em 0’, 60’, 120’e 180’ e fará a média para liberar o resultado.
 Valores de referência TGO: homens 10 a 39ul mulheres de 10 a 37u/l 
TGP mulheres de 10 a 37u/l e homens de 11 a 45u/l.
5.14 TRIGLICERÍDEOS
 	Triglicérides, ou triglicerídeos, são a reserva de energia do corpo humano. Eles têm a função de fornecer "combustível" para os músculos. Quando os triglicérides não são usados como forma de energia, passam a ser armazenados no tecido adiposo, como gordura.
Os triglicérides entram no organismo de duas formas, pela alimentação e pela produção do próprio corpo. Assim como o colesterol, todos temos triglicérides e não há problema com isso, pelo contrário, mas em quantidades muito altas, os triglicérides estão relacionados a um maior risco cardiovascular, obesidade, esteatose hepática(gordura no fígado) e pancreatite, dentre outros.
TÉCNICA TRIGLICERÍDEOS
	
	3 tubos.10ul do soro no T.B para zerar.Padrão de triglicerídeos para calibrar(P).Fator de calibração do triglicerídeos é até 1000.1 ml do reagente no B,P e T, homogeneizar e colocar no banho maria por 10 minutos a 37ºC, selecionar exame na máquina e passar as amostras.
Valores de referência:desejável <150 mg-dl
5.15 URÉIA
A uréia é um composto nitrogenado incolor que é um dos principais componentes da urina de mamíferos.Esta substância é formada em grande parte no fígado, mas também pode se formar pela metabolização de proteínas dos alimentos. Ela é filtrada através dos rins, para depois ser eliminada pela urina e suor.
Um pouco de uréia também pode ser encontrado no sangue, em fluídos provenientes da decomposição das células do corpo e na linfa.
Uma elevação nos níveis de uréia no sangue é um sinal de que seu fígado pode não estar funcionando de maneira adequada.
TÉCNICA URÉIA CINÉTICO
	1 ml do reagente em um tubo e deixar no banho Maria por 2 minutos.Seleciona exame no aparelho, e jogar no tubo com o reagente 10 ul da amostra, e passar rapidamente no aparelho.
O aparelho irá fazer a absorbância da uréia em 60’,90’ e 120’.
TÉCNICA URÉIA ENZIMÁTICA COLORIMETRIA 
	
	10de reagente de cor no tubo branco,padrão e teste,1 ml de oxidante de trabalho no tubo branco,padrão e teste.Homogeneizar e deixar no banho maria por 10 minutos.
Valores de referência soro ou plasma: 15 a 40 mg/dl urina: 26 a 43 mg/dl.
6.0 SETOR IMUNOLOGIA
6.1 ASO
 O teste de ASO consiste basicamente em colocar partículas de látex revestidos com estreptolisina O, estáveis e puras, desenvolvem uma aglutinação visível quando são misturadas com um soro que contenha níveis elevados de anticorpos antiesteptolisina.
 O ASO positivo pode confirmar a suspeita da infecção por streptococcos pyogenes e iniciar o tratamento com antibióticos, para evitar ou tratar complicações sérias como a Febre Reumática.
TÉCNICA
 
 20 ul de salina do 2º poço ao ultimo.20 ul de soro no 1º poço e no 2º, e a partir do 2º dilui até o ultimo.20 ul de reagente no 1º poço e 4º poço para evitar efeito prozona( ocorre quando a quantidade de anticorpos presente na amostra de soro puro é desproporcional em relação a quantidade e antígeno do teste, gerando resultados falso-negativo no exame).	
	Homogeneíza por 2 minutos e observar até qual poço houve aglutinação, se houver aglutinação no 1º poço e no 4º não, coloca reagente no 2º e 3º poço, e se houve aglutinação no 4º poço, coloca reagente no 5º e 6º poço.
 Pegar valor da titulação do poço que aglutinou por ultimo e multiplicar por 200, assim libera o resultado de positivo, o valor que é a multiplicação da titulação X 200, e a titulação por exemplo:
 Aglutinou até o poço 2 resultado é positivo, titulação ½ e valor 400.
6.2 BETA HCG
 O hCG presente na amostra liga-se ao conjugado anticorpo monoclonal corante formando um complexo antígeno anticorpo. Este flui pela área absorvente da tira reativa indo se ligar ao anticorpo anti-hCG na área da reação positiva (T), determinando o surgimento de uma banda colorida rosa-clara se a concentração de hCG na amostra é maior que 25 mUI/mL.
Na ausência de  hCG não haverá o aparecimento da banda colorida na área T.  A mistura da reação continua a fluir atingindo a área controle (C).
O conjugado não ligado ao antígeno une-se aos reagentes desta área produzindo uma banda colorida rosa-clara, demonstrando que os reagentes estão funcionando corretamente.
A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é um hormônio glicoprotéico produzido pela placenta durante a gravidez.
Homens sadios e mulheres sadias não-grávidas não possuem níveis de hCG detectáveis.
Normalmente, encontra-se presente no soro e urina de mulheres grávidas após o sétimo dia da concepção.
O HCG é secretado 6 a 8 dias após a concepção, aumentando rapidamente até um pico de 50.000 a 200.000mUI/mL na 6ª a 8ª semana. A partir de então, sua concentração começa a cair, atingindo após a 20ª semana, um plateau de 5.000 a 20.000mUI/mL para o restante da gravidez.
Após o parto, o nível de hCG cai rapidamente e geralmente volta ao normal dentro de alguns dias.
Além da gravidez, valores altos de hCG podem ser encontrados em enfermidades trofoblásticas de origem gestacional e não gestacional (Mola Hidatiforme). Essas situações devem ser identificadas antes de se fazer o diagnóstico de uma gravidez.
	Soro: Utilizar amostra livre de hemólise,lipemia e contaminação bacteriana. Amostras congeladas devem ser descongeladas, homogeneizadas e trazidas á temperatura ambiente antes de serem testadas. Evitar a formação de espuma.
No soro, a estabilidade do analito é de 2 dias entre 2-8°C e de 30 dias quando congelado. Evitar repetidos congelamentos e descongelamentos, que podem ocasionar falsos resultados.
	Urina: Pode ser utilizada amostra colhida a qualquer hora do dia. Entretanto, é preferível utilizar a primeira amostra da manhã (jato médio) que contém concentração mais elevada de HCG. Coletar a urina em recipiente limpo e seco, que não contenha traços de detergente ou sabão. Não utilizar amostra com sinais de contaminação bacteriana. Centrifugar ou filtrar toda a urina turva. Evitar a formação de espuma.
Na urina, a estabilidade do analito é de 2 dias entre 2-8°C e de 30 dias quando congelada. Evitar repetidos congelamentos e descongelamentos, que podem ocasionar falsos resultados.
TÉCNICA
	Retirar a Tira reativa do frasco e fechá-lo imediatamente. Mergulhar a tira na amostra tendo o cuidado de não deixar ultrapassar o limite indicado pelas setas.
	Retirar a tira e aguardar 5 minutos para fazer a leitura.Obs: Não considerar
resultados lidos após 10 minutos. 
Leitura do Teste
Verificar a presença de bandas coloridas nas tiras reativas, linhas de Teste e de Controle.
Resultado Positivo
Há aparecimento de duas (2) bandas coloridas: Uma banda colorida na janela do Teste (T) e outra banda colorida na janela do Controle (C). O resultado é Positivo mesmo que as bandas coloridas sejam fracas. Soros com elevadas concentrações de hCG podem apresentar uma banda colorida na janela do Controle (C) muito fraca.
Resultado positivo
Resultado negativo
Há aparecimento de uma única banda colorida na janela do Controle (C). 
Resultado inválido
Quando não há aparecimento de bandas coloridas ou quando há presença de cor apenas na janela do Teste (T). Quando se obtém resultado incorreto repetir o ensaio, utilizando uma nova tira reativa.
SENSIBILIDADE
 	Teste de beta HCG é capaz de detectar níveis de HCG de 25 mUI/mL em concordância com WHO International Standard. Ocasionalmente, amostras de soro ou urina contendo menos que 25mUI/mL podem também dar resultados positivos.
Amostras contendo elevados níveis de HCG (200.000 mUI/mL) dão resultados positivos quando testadas.
Embora, os níveis normais sejam variáveis, este teste é capaz de confirmar gravidez no primeiro dia de atraso menstrual.
6.3 COOMBS DIRETO
O teste de Coombs direto é um método que permite a identificação da presença de anticorpos fixados sobre as hemácias. Tecnicamente, baseia-se no fato de que os anticorpos que recobrem as hemácias podem ser identificados pela adição de anticorpos antigamaglobulina humana. Quando positivo, ou seja, indicando a presença de anticorpos aderidos às hemácias, formam-se pontes entre elas, levando ao fenômeno visível de aglutinação. O teste de Coombs contribui diretamente para o diagnóstico da anemia autoimune, pois sua positividade confirma que o anticorpo foi fixado in vivo à hemácia do paciente, auxiliando dessa forma o diagnóstico diferencial com outras anemias hemolíticas, como as causadas por alterações da hemoglobina ou da estrutura da hemácia. É importante também no diagnóstico das anemias hemolíticas do recém-nato e das anemias induzidas por drogas. Embora o teste de Coombs seja extremamente sensível, um resultado negativo não exclui a presença de anticorpos ligados às hemácias.
TÉCNICA
	1 Em um tubo de vidro adicione 100 ul do sangue total com EDTA a ser pesquisado.2 Adicione a este sangue 1000 ul de salina e centrifugue a 1000 rpm por 1 minuto.3 Retire todo o sobrenadante e repita o processo por mais 2 vezes.4 Transfira para um novo tubo também de vidro, 25ul das hemácias anteriormente lavadas, e adicione 1 gota do reagente anti D.5 Observe a possível aglutinação, caso não aglutine, leve a centrifuga por 1 minuto a 1000 rpm, e após leve ao banho Maria a 37º por 15 minutos.6 Adicione ao tubo 2 gotas desoro de coombs.7 Observe no microscópio em objetiva de 40X se ocorreu a aglutinação.
Caso o sangue tenha aglutinado o paciente é D fraco, caso não ele realmente é Rh negativo.
6.4 LÁTEX (FATOR REUMATÓIDE)
Látex FR é um exame que apresenta várias designações, o médico pode solicitar como, Fator Reumatoide, látex FR, anticorpos fator reumático, prova do látex, artrite reumatoide, apesar de ser conhecido por vários nomes, o teste é o mesmo, tem a função de investigar artrite reumatoide.
TÉCNICA
Em uma placa com 6 poços, coloca 20ul de salina a partir do segundo poço, com uma pipeta pegar 20ul do soro colocar no primeiro poço, pegar mais 20ul do soro e colocar no segundo poço e com a pipeta homogeneizar esse poço com a salina e aspirar 20 ul dessa amostra do segundo poço e homogeneizar os demais pocinhos da mesma forma, para assim obter a diluição, então colocar 20 ul do reagente no poço 1 e no poço 4, homogeneizar com movimentos circulares por 2 minutos, se o primeiro poço aglutinar e o quarto não, pinga 20 ul do reagente no segundo poço , se aglutinar, pinga reagente no terceiro poço. Se aglutinar no quarto poço, pinga o reagente no quinto poço, se aglutinar pinga no sexto, onde parar de aglutinar é o resultado que deverá ser multiplicado pela concentração, do kit por exemplo: aglutinou até no quarto poço (1/8), pegar o 8 e multiplicar por 8 que é a concentração do kit do látex, sendo então o resultado de 64. Se não aglutinar em nenhum poço a concentração é menor que 8, e então é negativa.
Esse processo de pingar reagente no primeiro poço e no quarto é um método para evitar o fenômeno prozona, evitando um falso negativo.
Fenômeno prozona é quando a quantidade de antígeno está tão alta , que não consegue se ligar ao anticorpo do reagente , por esse motivo faz a diluição, para ter mais ou menos a mesma quantidade de antígeno e anticorpo, para ocorrer a ligação. 
6.5 PCR (PROTEÍNA C REATIVA)
A PCR ( Proteína C Reativa) é uma proteína produzida no fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um processo inflamatório em curso, como infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos.
O exame da PCR é uma simples análise de sangue, que consiste na dosagem da concentração sanguínea da proteína C reativa. Um valor elevado sugere a existência de um processo inflamatório em curso. A PCR, porém, é um exame inespecífico; ela é capaz de apontar precocemente a existência de uma inflamação/infecção, mas é incapaz de dizer a sua origem, ou seja, ela não serve para identificar qual é a doença que está provocando o quadro.
Aumenta mais rápido em infecções bacterianas.
Mas a PCR não se limita a detectar infecções. Qualquer doença que provoque uma reação inflamatória por parte do organismo pode cursar com níveis elevados de proteína C reativa, apenas 2 horas após o início do quadro infeccioso, já é possível detectar um aumento do valor da PCR no sangue.
A PCR serve para ajudar no diagnóstico e para acompanhar a eficácia do tratamento, pois, conforme os antibióticos vão surtindo efeito e a infecção vai sendo vencida, o valor da proteína C reativa começa a cair. Um paciente que após 48-72 horas de tratamento com antibiótico não vê melhora no seu quadro clínico e não apresenta sinais de queda da PCR provavelmente precisará de um novo plano de tratamento, pois o atual não demonstra estar sendo eficaz.
TÉCNICA
Em uma placa com 6 poços, coloca 20ul de salina a partir do segundo poço, com uma pipeta pegar 20ul do soro colocar no primeiro poço, pegar mais 20ul do soro e colocar no segundo poço e com a pipeta homogeneizar esse poço com a salina e aspirar 20 ul dessa amostra do segundo poço e homogeneizar os demais poços da mesma forma, para assim obter a diluição, então colocar 20 ul do reagente no poço 1 e no poço 4, homogeneizar com movimentos circulares por 2 minutos, se o primeiro poço aglutinar e o quarto não, pinga 20 ul do reagente no segundo poço , se aglutinar, pinga reagente no terceiro poço. Se aglutinar no quarto poço, pinga o reagente no quinto poço, se aglutinar pinga no sexto, onde parar de aglutinar é o resultado que deverá ser multiplicado pela concentração, do kit por exemplo: aglutinou até no quarto poço (1/8), pegar o 8 e multiplicar por 6 que é a concentração do kit da PCR, sendo então o resultado de 48. Se não aglutinar em nenhum poço a concentração é menor que 6, e então é negativa.
6.6 TESTE RÁPIDO DENGUE IgG e IgM :
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três. Indicações: Pesquisa de anticorpos IgG para vírus da Dengue. Interpretação clínica: Sintomas: febre, dor de cabeça, dores musculares (em juntas e periorbitais) e rash cutâneo. Em circunstâncias especiais, o quadro pode ser hemorrágico. Pode ser causada por contato com um dos quatro sorotipos do vírus da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN3 e DEN-4, molecularmente relacionados e pertencentes ao gênero Flavivírus, família Flaviviridae (sendo, portanto, aparentada com os vírus de encefalite viral e febre amarela). Transmissão: pelos mosquitos do gênero Aedes (em especial, o Aedes aegypti). Período de Incubação: depois da picada de um mosquito infectado, ocorre um período de incubação de 2 - 9 dias, quando aparecem os sintomas. Antígeno NS1: O NS1 é marcador de fase aguda da infecção, mesmo antes do aparecimento dos anticorpos das classes IgM e IgG. Com 24 horas após o início dos sintomas já pode ser encontrado no soro, além de ser encontrado nas infecções primárias e secundárias. Anticorpos IgM: são encontrados em cerca de 80% dos pacientes no quinto dia e cerca de 99% dos pacientes no décimo dia após o contato com o vírus e pode persistir na circulação por até três meses. Anticorpos IgG: específicos tornam-se detectáveis dias após o aparecimento do IgM. Seus níveis se elevam até um e geralmente continuam detectáveis pelo resto da vida. Resultados falsos: uso de drogas imunossupressoras (gerando resultados falso-negativos), reação cruzada com outros Flavivírus (gerando resultados falso-positivos).
TÉCNICA TESTE RÁPIDO IgG IgM:
No poço S coloca 5 microlitros de soro depois que a placa absorver o soro coloca no outro poço 4 gotas do diluente, e logo em seguida aparecerá um traço no C, que é o controle, na ausência deste o teste não tem validade, e na zona T, se aparecer um traço é positivo, se não é negativo.
6.7 TESTE RÁPIDO HIV
A detecção do ácido nucléico do HIV é especialmente indicada para a confirmação precoce do diagnóstico de infecção pelo HIV em recém-nascidos de mães infectadas é após episódios de possíveis contaminações pelo HIV visando detectar o mais precocemente possível a presença do vírus. Possui utilização também na resolução de resultados sorológicos indeterminados, Kit contém:1 diluente e uma fita reagente.
TÉCNICA
	Identifica tubo de ensaio e adiciona 10 microlitros de soro ou plasma.4 gotas do diluente.Homogeneizar bem e imergir a tira reagente por 5 a 20 minutos.Se aparecer um traço na zona T da tira o resultado é positivo.Liberar exame de HIV + só depois que utilizar duas metodologias e duas amostras, Elisa e quimioluminescencia.Depois de usar as duas metodologias e duas amostras, deve-se notificar na vigilância epidemiológica.
6.8 TIPAGEM SANGUÍNEA
A tipagem sanguínea é realizada para determinar o grupo sanguíneo de uma pessoa por meio de uma reação de aglutinação direta. Assim, é solicitada em casos de transfusão, doação de sangue ou órgãos, cirurgias, gestação e sempre quando a compatibilidade do sangue é necessária e envolva riscos mais graves. 
O sistema ABO foi descoberto no início do século XX pelo cientista austríaco Karl Landsteiner, ao observar aglutinaçõesapós a mistura de diferentes amostras de sangue. A tipagem para o grupo ABO identifica a presença ou ausência dos antígenos A e B, e determina um dos quatro tipos de sangue: A, B, AB ou O.
· Se as hemácias têm o antígeno A, você tem sangue do tipo A. Seu plasma sanguíneo possui anticorpos que atacam o sangue do tipo B.
· Se as hemácias têm o antígeno B, você tem sangue do tipo B. Seu plasma sanguíneo possui anticorpos que atacam o sangue do tipo A.
· Se as hemácias não têm o antígeno A e nem o antígeno B, você tem sangue do tipo O. Seu plasma sanguíneo possui anticorpos que atacam o sangue do tipo A e B.
· Se as hemácias têm o antígeno A e o antígeno B, você tem sangue do tipo AB. Seu plasma sanguíneo não possui anticorpos que atacam o sangue do tipo A nem o tipo B.
Também podemos determinar a probabilidade do tipo sanguíneo de uma criança, considerando os alelos, genótipos e fenótipos apresentados por seus pais.Resumidamente, a probabilidade do tipo sanguíneo de um filho será o resultado da combinação dos genótipos dos pais. 
O fator Rh foi descoberto em 1937 pelos cientistas Landsteiner e Wiener, após observarem aglutinações em soro de coelhos imunizados por hemácias de macacos do gênero Rhesus. A tipagem para o fator Rh determina sua presença ou ausência no sangue. Se o sangue possui o antígeno Rh, é Rh-positivo. Se não possui o antígeno Rh, é Rh-negativo. Por exemplo, se uma pessoa possui os antígenos A e Rh, o tipo sanguíneo é A-positivo (A+). Se o sangue tem o antígeno B, mas não tem o antígeno Rh, o tipo sanguíneo é B-negativo (B-).
TÉCNICA
Para realizar a tipagem sanguínea, deve-se pipetar com uma pipeta de 25 microlitros e colocar uma gota de sangue sobre uma lâmina. Identificando onde será colocado sobre a gota de sangue o anticorpo monoclonal anti-A, anti- B e anti-D ( anti Rh) anticorpos que são testados. Após homogeneizar as amostras com os anticorpos usando um bastão por dois minutos, verifica-se a presença ou não de aglutinação e o resultado é interpretado. Somente se não aglutinar no A e no B que coloca outra gota de sangue e coloca o anticorpo monoclonal anti AB se ainda não houve aglutinação significa que o tipo sanguíneo é O.
6.9 VDRL
Um teste de VDRL negativo quase sempre significa que a pessoa nunca teve contato com a sífilis, ou que teve e o tratamento foi eficaz ao ponto de o tornar negativo. No entanto, esta última situação é menos comum e não necessária para a confirmação de um tratamento positivo, sendo que o mais frequente é continuar num valor bastante mais baixo do que o inicialmente diagnosticado, após um tratamento bem sucedido. Entretanto, num estado avançado da sífilis e numa pessoa a quem nunca tenha sido diagnosticada a doença e recebido tratamento adequado, o VDRL poderá dar resultado negativo. Isto é chamado de resultado falso negativo e acontece devido ao elevado número de anticorpos produzidos pelo organismo durante o estado latente ou terciário da doença. Estando o médico na suspeita de um paciente encontrar-se nesta fase é crucial a realização de um exame comprovativo, por norma o FTA-ABS. Por outro lado, o VDRL é às vezes positivo na ausência da sífilis. Chama-se de resultado falso positivo. Como exemplo temos, a mononucleose infecciosa, o lúpus eritematoso sistêmico, a hepatite A, a hanseníase, a malária e, ocasionalmente, até a gravidez podem ser encontrados pequenos títulos que não significam a presença de sífilis.
A combinação de lecitina, colesterol e cardiolipina possui semelhança imunológica com antígenos do Treponema pallidum, consistindo em um antígeno não treponêmico. A interação das reaginas da amostra com este antígeno produz floculação que pode ser detectada ao microscópio óptico.
TÉCNICA	
Placa de Klein.20ul do reagente no poço 1 e 4.50ul de salina no poço 1 e 4.50ul da amostra no poço 1 e no poço 2, a partir do poço 2 começar a homogeneizar e aspirar amostra de um poço para outro, para obter uma diluição. Homogeneizar por 4 minutos e levar ao microscópio, focar na objetiva de 10x e observar se houve a floculação. Esse processo de pingar reagente no primeiro poço e no quarto é um método para evitar o fenômeno prozona, evitando um falso negativo.
Fenômeno prozona é quando a quantidade de antígeno está tão alta , que não consegue se ligar ao anticorpo do reagente , por esse motivo faz a diluição, para ter mais ou menos a mesma quantidade de antígeno e anticorpo, para ocorrer a ligação. 
7.0 SETOR HEMATOLOGIA
7.1 COLETA DE SANGUE
	Padronizar a coleta de sangue, reduzindo o risco de acidentes com materiais pérfuro-cortantes para os profissionais e pacientes do laboratório. 
	De acordo com a necessidade da aula, selecione os tubos de sangue a serem utilizados na coleta. 
Identificá-los corretamente. Esta identificação deve conter as iniciais do aluno e a data da coleta.
 	Assepsia:com uma gaze embebida em álcool 70°INPM, limpe a cadeira de coleta, o garrote e a bancada móvel.Lave as mãos e higienize-as de acordo com o POP específico. 
	Paciente:chame o paciente pelo nome completo. Recepcione-o profissionalmente, pedindo ao mesmo para sentar-se na cadeira. Observe a posição do paciente na cadeira, se necessário ajustá-la para que seja melhorada a eficiência da coleta. Posicione o braço do paciente, inclinando-o para baixo, a partir da altura do ombro, abaixo da linha do coração. Indague-o quanto à alergia ao látex do torniquete. 
	Realize desinfecção das mãos com álcool 70°INPM e após este procedimento, calce as luvas. Este procedimento deve ser realizado na PRESENÇA dos pacientes. Deixe a seringa, agulha, algodão e o material de coleta restante preparado. Tome o cuidado de retirar a agulha da embalagem na presença dos pacientes. Com auxílio do garrote, observe qual a melhor veia a ser puncionada. Realize a desinfecção do local onde será realizada a coleta com álcool 70°INPM. 	Este procedimento deve ser realizado em movimentos circulares, de dentro para fora. Realize a punção. Ao final da coleta, retire o torniquete. Nunca reencape as agulhas com as mãos. Utilize as pinças removedoras de agulhas. Descarte a agulha no recipiente específico para perfurocortantes e realize a distribuição do material pelos tubos. Homogeneíze bem os tubos (observar os tempos para cada teste). 
	Confira se não há mais extravazamento de sangue no local de coleta e coloque o “Blood Stop” no local onde foi realizada a punção.Da mesma maneira que o paciente foi recebido, libere-o.
7.2 CONFECÇÃO DE LÂMINA DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO
Utilizada para confirmar o resultado do hemograma
Materiais: lâmina,extensora,pipeta,ponteira,corantes 
TÉCNICA
	 Identificar a lâmina,homogeneizar a amostra ,com auxilio da pipeta pegar uma gota de sangue colocar na lâmina e extender até o fim da lâmina com uma extensora em 45°.Esperar secar e corar dez vezes no corante lugol a 10 vezes no corante eosina e 15 vezes no azul de metileno.Esperar secar e observar no microscópio na objetiva de 100x com óleo de imersão.
7.3 EOSINOFILO NASAL
Avaliar processo alérgico.
TÉCNICA
Introduzir um swab estéril no nariz do paciente até o fundo, e mexer bem o swab, passar na lâmina para se obter um esfregaço fino, aguardar uns 15 minutos para secar o esfregaço e fazer a coloração com os corante panotico, 10 vezes no álcool metanol para fixar, 10 vezes no corante eosina e 15 vezes no corante azul de metileno. Esperar secar e focar na objetiva de imersão.
7.4 HEMOGRAMA 
No hemograma são avaliadas as três séries celulares componentes do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas, compondo o eritrograma, leucograma e plaquetograma. No eritrograma, são contados os eritrócitos, são medidas as concentrações de hemoglobina e hematócrito, são determinados os índices hematimétricos (volume celular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, hemoglobina corpuscular média), além da determinação do RDW, que indica a variação do tamanho dos eritrócitos. No leucograma, os leucócitos são contados em termos gerais, sendo classificados em uma contagem relativa em diferentes populações (neutrófilos, basófilos,eosinófilos, linfócitos, monócitos), segundo suas características citológicas. No plaquetograma, as plaquetas são contadas e seu tamanho médio e variações de volume são determinados (MPV e PDW). Todas estas análises são seguidas por microscopia após coloração para avaliação das características e/ou alterações morfológicas de cada série. Estes dados em conjunto permitem indicativos diagnósticos que, quando cruzados com outros dados e/ou resultados, são de extrema importância clínica.
TÉCNICA
	Após a coleta de sangue homogeneizar o tubo com a amostra até a hora de colocar no equipamento,identificar no equipamento a amostra com o numero e selecionar para sugar a amostra,posicionar a agulha do equipamento dentro do tubo e apertar o botão,esperar sugar e quando apitar retirar o tubo e destacar o resultado impresso.
Valores de referência:Valores de referência hemograma infantil
	Parâmetros
	Valores de referência do recém-nascido
	Valores de referência do bebê até 1 ano
	Valores de referência da criança
	Eritrócitos 
	4 a 5,6
	4 a 4,7
	4,5 a 4,7
	Hemoglobina 
	13,5 a 19,6
	11 a 13
	11,5 a 14,8
	Hematócrito (%)
	44 a 62
	36 a 44
	37 a 44
	VCM (fL)
	77 a 101
	77 a 95
	
	Hemoglobina corpuscular média (pg)
	28 a 33
	30 a 33
	
Valores de referência do hemograma feminino
	Parâmetros
	Valores de referência da mulher
	Valores de referência da mulher grávida
	Eritrócitos 
	3,9 a 5,03
	3,9 a 5,6
	Hemoglobina (g/dL)
	12 a 16
	11,5 a 16
	Hematócrito (%)
	35 a 45
	34 a 47
	VCM (fL)
	87 a 103
	
	Concentração de hemoglobina corpuscular média (g/dL)
	32 a 37
	
	Plaquetas 
	150 a 450
	
	Leucócitos 
	4,5 a 11
	
	Neutrófilos (%)
	40 a 80
	
	Eosinófilos (%)
	0 a 5
	
	Basófilos (%)
	0 a 2
	
	Linfócitos (%)
	20 a 50
	
	Monócitos (%)
	0 a 12
	
Valores de referência do hemograma masculino
	Parâmetros
	Valores de referência
	Eritrócitos 
	4,32 a 5,52
	Hemoglobina (g/dL)
	13,5 a 18
	Hematócrito (%)
	40 a 50
	VCM (fL)
	87 a 103
	Concentração de hemoglobina corpuscular média (g/dL)
	32 a 37
	Plaquetas 
	150 a 450
	Leucócitos 
	4,5 a 11
	Neutrófilos (%)
	40 a 80
	Eosinófilos (%)
	0 a 5
	Basófilos (%)
	0 a 2
	Linfócitos (%)
	20 a 50
	Monócitos (%)
	0 a 12
7.5 LEUCÓCITO FECAL
Avaliar presença de leucócitos nas fezes, o que pode indicar processo inflamatório, processo alérgico, processo parasitológico.
TÉCNICA
Introduzir um swab estéril nas fezes, 2 a 3 lugares diferentes, e rolar o swab pela lâmina para obter um esfregaço fino, esperar secar por uns 15 minutos e corar com o panotico, 10 vezes no álcool metanol para fixar, 10 vezes no corante eosina e 15 vezes no corante azul de metileno. Esperar secar e focar na objetiva de imersão.
7.6 VHS (VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO)
A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um exame de sangue utilizado para identificar a presença de doenças inflamatórias. Não representa a dosagem de uma substância específica, mas sim de várias proteínas plasmáticas. Sendo que, a proteína mais importante é o fibrinogênio, cuja concentração aumenta 2 a 4 vezes nos processos inflamatórios agudos..
O exame VHS tem sido muito utilizado para a avaliação da atividade e da evolução de algumas doenças inflamatórias como na febre reumática, artrite reumatóide, artrite de Takayasu, entre outras. Também é utilizado no acompanhamento de doenças infecciosas crônicas ou subagudas, como na osteomielite e na tuberculose. O VHS é o marcador preferido para avaliação da eficácia do tratamento e cura, sendo o marcador preferido para avaliação da resposta terapêutica e também como critério de cura.
Atualmente, o VHS é utilizado como auxílio diagnóstico apenas para duas doenças, que são elas: polimialgia reumática e artrite temporal. 
O VHS pode estar aumentado em qualquer infecção, em doenças auto-imunes como lúpus e artrite reumatoide; pancreatite aguda, crise de gota, alguns tipos de câncer, como linfoma e mieloma múltiplo; anemia, vasculites, gravidez, obesidade e idade avançada.
TÉCNICA
Imunohematologia.
Com a pipeta adequada para o VHS a pipeta wester gren graduada de 2 ml.
Na fase aguda de uma inflamação, o fígado produz mais fibrina, que são proteínas da fase aguda de inflamação, devido muitas fibrinas, as hemácias se ligam a elas e cai, quanto mais rápido descer as hemácias, o quadro de inflamação está mais severo.
Homogeneiza sangue total, aspira pela pipeta até o zero, limpa pipeta de cima para baixo, pressiona pipeta em cima da borracha na estante de VHS, tira a pera e encaixa a parte de cima o parafuso, após 1 hora observa quanto que desceu de hemácia. Após resultado, retirar a pipeta da estante encurvando-a e descartar o sangue, e colocar a pipeta para lavagem e esterilização.
Se passar de uma hora, perde- se todo exame, porque apartir de uma hora as hemácias desce de uma vez, o que perde a veracidade do resultado do exame.
Valores de referência: Homem: até 15 mm Mulher: até 20 mm.O valor de referência de mulher é mais alto devido os hormônios femininos, que podem alterar esse exame.
8.0SETOR COAGULOGRAMA
8.1 TP (TEMPO DE PROTOMBINA)
TP ou TAP é utilizado para avaliar via extrínseca da coagulação, bastante utilizado para quem faz uso de anticoagulantes, resultado menor pode indicar formação de trombo, resultado maior pode indicar hemorragia. Vitamina K baixa dá dificuldade de coagulação,quem faz o uso do anticoagulante Marevan não pode comer folhas verdes escuras porque essas folhas aumentam a vitamina K, e quem toma anticoagulante é para abaixar a Vitamina K, a temperatura altera os resultados.
TÉCNICA
	
	Kit vem em pó, colocar 2 ml de água destilada, após colocar água, usar dentro de uma semana.Plasma tubo de citrato.No tubo de vidro adicionar 200 ul do reagente e deixar 2 minutos no banho maria.
Colocar 100ul do plasma no tubo contendo reagente e ainda no banho maria, dispara cronometro, mexe tubo no banho maria por 7 segundos, limpar agua e mexer tubo na altura dos olhos até coagular, assim que coagular, desliga cronometro. Olhar na tabela para descobrir a atividade e o RNI.
Valores de referência: de 1 a 1,20 RNI.
8.2 TTPA (TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA)
	TTPA avalia via intrínseca, se tiver deficiência de cálcio pode alterar.
TÉCNICA
	Plasma tubo de citrato.100ul do plasma e 100ul do reagente 1 no banho maria por 2 minutos, depois desse período colocar 100 microlitros do reagente 2 que é o cloreto de cálcio no tubo disparar cronômetro homogeneizando no banho maria por 25 segundos e olhar contra a luz, formou coagulo desliga cronômetro. Valor de referência 30 a 45 segundos.
8.3 TEMPO DE SANGRAMENTO
Avalia quanto tempo o tecido fica sangrando após uma lesão.
TÉCNICA
Com uma lanceta pica o lóbulo da orelha do paciente e com um papel filtro, vai secando as gotas de sangue, com o cronometro ligado, assim que parar de sair sangue, desliga cronometro, obtém se o resultado do exame.
9.0SETOR DE MICROBIOLOGIA
9.1 ANTIBIOGRAMA
É utilizado para testar a susceptibilidade dos antibiótico perante os microorganismos.
TÉCNICA: identificar o meio mueller hinton e a salina com paciente e data.
	Preparação do inóculo: Abrir o tubo de salina e flambar a boca,Com a alça flambada pegar a bactéria e inserir no tubo de salina flambar a boca do tubo e fechar,verificar com a escala de 0,5.repetir a ação até se igualar a turvação com a da escala.
	Pegar um swab e flambar a boca do tubo e inserir dentro do tubo de salina umidificando-o,flambar a boca do tubo de salina e guardar,pegar o meio de cultura e com a ajuda do swab ir colorindo-o usando a técnica de oito direção até colorir o meio todo,jogar o swab fora.
	Pegar uma pinça e flambar,pegar o tubo contendo o antibiótico e flambar,com a ajuda da pinça pegar o respectivo disco de antibiótico e colocar no meio da placa dando uma apertada em cima para que se fique firme.Flambar a pinça e guardar,deixar por 24 horas na estufa.
	Resultado:o resultado se dá pelo halo de inibição em volta do disco de antibiótico,consultar a tabela para confirmar quanto deve ser o halo para a bactéria ser sensível.São classificadas em sensível,intermediáriae resistente.
	Interferentes:trabalhar sempre perto do fogo,flambar boca de tubos pinças e alças de inoculação,utilizar materiais estéreis,não utilizar o disco de antibiótico se acaso ele tiver entrado em contato com qualquer superfície contaminada.
9.2 COLORAÇÃO DE GRAM
Utilizada para identificar a bactéria em gram positiva ou negativa de acordo com a coloração final adquirida,observar formas e arranjos.
TÉCNICA
	Com a alça de inoculação flambada pegar algumas gotas de salina e adicionar na lâmina,flambar a alça e adicionar a bactéria a ser pesquisada na lâmina fazendo movimentos circulares para misturar-se com a salina, fixar passando a lâmina três vezes sobre o fogo e aguardar secar.
	Pegar o corante cristal violeta e cobrir a lâmina por 1 minuto,retirar o excesso e enxaguar,adicionar o corante lugol(CVL)por 1 minuto e enxaguar,adicionar o corante alcool cetona e já enxaguar imediatamente,adicionar o corante fucsina por 30 segundos enxaguar aguardar secar e observar na objetiva de 100x com óleo de imersão.(o tempo do corante é de acordo com orientação).
RESULTADO:De acordo com a cor: rosa=negativo roxo=positivo.
Formas:cocos,bacilos,vibriões e espiroquetas.
 
Arranjos característicos dos cocos:
Diplococos: as células dividem-se num único plano e permanecem unidas predominantemente aos pares.
Estreptococos: as células dividem-se num plano e permanecem unidas sob a forma de cadeias.
Tétradas: as células dividem-se em dois planos, formando grupos característicos de quatro células.
Estafilococos: as células dividem-se em três planos, de modo irregular produzindo “cachos” de cocos.
Sarcinas: as células dividem-se em três planos de modo regular, produzindo arranjos cúbicos.
9.3 CATALASE
 	A catalase é uma enzima que decompõe o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água e oxigênio. A catalase é uma enzima produzida por quase todos os organismos vivos O chamado teste da catalase é usado em microbiologia e consiste na detecção de catalase em bactérias, servindo essencialmente para a distinção entre estafilococos e estreptococos .
TÉCNICA
	Identificar a lâmina .Flambar a alça de inoculação e pegar algumas gotas de água oxigenada e adicionar na lâmina,flambar a alça e pegar um pouco da bactéria e colocar sobre as gotas de água oxigenada e ir fazendo movimentos circulares,observar se houve efervescência.
	Interferentes:não utilizar cultura de bactérias semeadas em meio ágar sangue pois este em contato com a água oxigenada rompe as hemácias e elas liberam O2 causando assim a efervescência e um resultado falso-positivo.Utilizar Alça de aço inoxidado para evitar que se oxide em contato com a água oxigenada causando assim um resultado falso-positivo.
	Resultado:se houve efervescência é positiva(sthaphylococcus spp) se não houve é negativa(streptococcus).
9.4 COAGULASE
As coagulases são enzimas com capacidade para coagular o plasma sanguíneo através de um mecanismo similar ao da coagulação normal.
A atividade da coagulase é utilizada para distinguir espécies patogenicas de Staphylococcus de espécies não patogenicas, sendo um bom indicador da patogenicidade do S.aureus.
Verificar a capacidade de microrganismos reagirem com o plasma e formarem um coágulo, uma vez que a coagulase é uma proteína com atividade similar à protrombrina, capaz de converter o fibrinogênio em fibrina, que resulta na formação de um coágulo visível.
TÉCNICA
	Identificar o tubo,em um tubo esteril adiconar 400 microlitros de plasma e 100 microlitros do inóculo da bactéria(bactéria cultivada em caldo BHI),colocar no banho maria por 4 horas e observar de 30 em 30 minutos se houve formação de coágulo.
	Interferentes:utilizar a bactéria já cultivada em meio BHI,pois esta já teve um crescimento correto.
	Resultado:se houve a formação de coágulo dentro do tempo previsto o resultado é positivo Sthaphylococcus aureus,se não houve formação de coágulo o resultado é negativo Sthaphylococcus haemolyticus, Sthaphylococcus epidermides e Sthaphylococcus saprophyticus.
9.5 TESTE DE CAMP
	
	Utilizado para identificação de Streptococcus agalactiae.
TÉCNICA
	Em uma placa contendo meio de cultura ágar sangue fazer uma semeadura de Staphylococcus aureus em forma de uma linha vertical ,e com a bactéria a ser pesquisada realizar uma linha perpendicular na parte de cima e na parte de baixo ficando 1 mm de distância da linha onde foi semeada a bactéria Staphylococcus aureus.
	Resultado:observar se houve formação de seta em clarão resultado positivo para Streptococcus agalactiae.
10.0 SETOR DE URINÁLISE
10.1 URINA DE 24 HORAS
	
	A chamada urina de 24 horas é uma análise da urina muito utilizada por diversos médicos para avaliar o funcionamento dos rins e investigar algumas alterações urinárias.
	Através dos resultados da urina de 24 horas é possível definir a taxa de filtração de sangue pelos rins, chamada de taxa de filtração glomerular, pesquisar a presença de proteínas na urina e identificar as concentrações na urina de vários sais minerais, entre eles, sódio, potássio, cálcio e fósforo. A urina de 24 horas é um exame solicitado para quantificar determinadas substâncias na urina. O EAS (urina tipo I) que é o exame de urina mais comumente solicitado, feito através de amostra, apenas detecta a presença ou não de determinadas substâncias, não sendo capaz de quantificá-las de modo acurado.
	Mais de 90% dos pedidos de urina de 24h são feitos para se avaliar duas situações:
	Clearance de creatinina: O clearance de creatinina é basicamente a taxa de filtração dos rins, ou seja, a medição de quantos mililitros de sangue os rins filtram por minuto. É o principal modo de avaliar a função renal. 
	Proteinúria: chamamos de proteinúria a presença de proteínas na urina, fato que só ocorre quando os rins estão doentes. O EAS (urina tipo 1) é capaz de detectar a presença de proteínas na urina, mas não consegue quantificá-la com exatidão. Além das proteínas totais, a urina de 24h também pode dosar a albumina na urina, chamada de albuminúria. 
	Sódio urinário – é um modo indireto de se avaliar a quantidade de sal que o paciente ingere. Em situações normais, a quantidade de sódio que sai na urina é semelhante a quantidade consumida ao longo do dia.
 	Cálcio urinário – importante na avaliação dos pacientes com cálculo renal 
	Ácido úrico urinário – importante para os pacientes com gota e/ou ácido úrico elevados .
	Citrato – é uma substância que inibe a formação de cálculos. Pacientes com citrato urinário baixo estão sujeitos a formarem pedras nos rins.
	Oxalato – também importante na investigação das causas de formação dos cálculos renais.
	Microalbuminúria - que é a detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina que tem importância no diagnóstico e na evolução da nefropatia diabética, pré-eclampsia, hipertensão e lúpus eritematoso.
	Potássio – útil na investigação de algumas doenças dos túbulos renais. Para fazer o exame de urina de 24 horas, o indivíduo deve seguir os seguintes passos:
I. Ir buscar o recipiente próprio ao laboratório;
II. No dia seguinte, logo de manhã, após acordar, urinar no vaso sanitário e não no recipiente;
III. Anotar a hora exata da micção que fez no vaso sanitário;
IV. Depois de ter urinado no vaso sanitário, coletar todas as urinas do dia e da noite no recipiente;
V. A última urina a ser coletada no recipiente deve ser à mesma hora da urina do dia anterior que fez no vaso sanitário, com uma tolerância de 10 minutos.
Valores de referência: Albumina: menor que 30 mg/24 horas;
Proteínas totais: menor que 150 mg/ 24 horas;
Cálcio: sem dieta até 280 mg/24h e com dieta 60 a 180 mg/24h;
Clearance de creatinina entre 80 e 120 ml/min
10.2 URINA ROTINA(EAS)
	O exame de urina serve para diagnosticar problemas que afetam o sistema renal e urinário, e existem três tipos de exames de urina: exame de urina tipo 1, exame de urina de 24 horas e exame de urocultura, que geralmente são realizados num laboratório de análises clínicas e nenhum deles necessita de jejum. O exame de urina tipo 1, que também é chamado de exame de urina EAS - Elementos Anormais

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