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Juizado Especial - Elementos de Processo Penal Material Completo - APOLS - PROVAS - EXERCÍCIOS

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Juizado Especial
Elementos de Processo Penal
Questão 1/5 - Juizado Especial
Sobre a citação no Juizado Especial, sabemos que ela é feita normalmente pelo correio (carta com aviso de recebimento), e lemos na obra-base um assunto controverso, que resulta na seguinte dúvida: se a pessoa jurídica for demandada no Juizado Especial, quem pode receber a citação? Segundo a obra, pode recebê-la apenas:
Nota: 20.0
	
	A
	Qualquer funcionário da empresa, desde que no endereço correto e identificado o recebedor.
Você acertou!
A citação normalmente é realizada pelo correio, por carta com AR. Qualquer funcionário da empresa, desde que no endereço correto e identificado o recebedor, pode receber a citação validamente. É presunção de que foi correta. Se houve alguma falha na entrega, cabe à empresa comprovar por que considera que foi inválida e, portanto, deve ser retomado o processo desde esse ponto (por exemplo, era um terceiro que estava apenas na frente do endereço).
(ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 56, e enunciado 5 do Fonaje.)
	
	B
	Qualquer pessoa, ou pode ser deixada a carta de citação na agência dos correios.
	
	C
	Pessoa com poderes de direção ou sócio da empresa.
	
	D
	Pessoa com poderes de direção ou gerência.
	
	E
	Sócio-diretor ou sócio-administrador.
Questão 2/5 - Elementos de Processo Penal
Um dos princípios processuais penais é o da inevitabilidade da jurisdição, o qual preceitua que “a resolução adequada de casos legais que importem na responsabilização criminal do agente é uma atribuição constitucional e legalmente destinada ao Estado”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
Ou seja, segundo o princípio da inevitabilidade:
Nota: 20.0
	
	A
	Ninguém pode ser considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
	
	B
	O Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele.
Você acertou!
Segundo o princípio da inevitabilidade, o Estado detém o poder de julgar e punir, e ninguém pode fugir dele.
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 22-23.)
	
	C
	O Estado detém o poder de julgar e punir, e somente alguns têm imunidade penal absoluta.
	
	D
	É assegurado o direito de a parte se contrapor à pretensão deduzida pela parte adversa.
	
	E
	O Estado detém o poder de julgar, mas não de punir, e ninguém pode fugir dele.
Questão 3/5 - Elementos de Processo Penal
“A ampla defesa [...] constitui uma das liberdades públicas mais importantes, assegurada expressamente no art. 5º, inciso LV da CF.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017).
Acerca do princípio da ampla defesa no processo penal, analise as seguintes afirmações e assinale as corretas:
I – O princípio da ampla defesa preceitua que o réu é obrigado a provar sua inocência.
II – O direito à ampla defesa é de cunho fundamental.
III – O processo penal deve ser obscuro e confuso, para dificultar ao réu o exercício da ampla defesa.
Nota: 20.0
	
	A
	Apenas a assertiva I é correta.
	
	B
	Apenas as assertivas I e II são corretas.
	
	C
	Apenas a assertiva II é correta.
Você acertou!
O direito à ampla defesa é de cunho fundamental.
O réu tem sua inocência presumida, não lhe cabe prová-la.
A imputação penal deve ser circunstanciada, isto é, detalhada, descrevendo cada circunstância de forma clara e explícita, “para que o agente saiba precisamente do que é investigado ou acusado e, assim, de forma plena, possa se defender”.
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 27.)
	
	D
	Apenas as assertivas II e III são corretas.
	
	E
	Apenas a assertiva III é correta.
Questão 4/5 - Juizado Especial
"A intenção do legislador, ao elaborar a Lei n. 9.099/1995, foi pacificar os conflitos de interesse envolvendo pessoas físicas." Também com vistas à simplicidade e à celeridade, não é admitida no Juizado Especial a participação de alguns sujeitos. (ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
Não podem ser parte no Juizado Especial:
Nota: 20.0
	
	A
	o incapaz, pessoas jurídicas, as empresas públicas da União, as microempresas e o insolvente civil.
	
	B
	o incapaz, o condenado em liberdade condicional, as pessoas jurídicas e o insolvente civil.
	
	C
	o juiz leigo, as pessoas físicas, as pessoas jurídicas de direito público e a massa falida.
	
	D
	as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o solvente civil.
	
	E
	o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
Você acertou!
Conforme aula 2 em seus slides e rota de aprendizagem e também há a referência na obra da disciplina: ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 41.
Questão 5/5 - Juizado Especial
A petição inicial, tanto no Juizado Especial quanto na justiça comum, deve cumprir alguns requisitos para que possa tramitar normalmente. 
Embora um ou outro requisito possa estar menos completo no Juizado Especial, principalmente quando a parte não é assistida por advogado, é recomendado seguir algumas cautelas de acordo com os requisitos legais, expondo na petição inicial:
I - Nome completo do juiz que julgará a causa.
II - Qualificação das partes.
III - Empresa para a qual as partes trabalham, se forem empregadas.
IV - Exposição dos fatos.
V - Causa de pedir, pedido e valor da causa.
Exige-se ou recomenda-se, por cautela, que a petição inicial nos juizados especiais indique o contido apenas nos itens:
Nota: 20.0
	
	A
	I, II, III, V.
	
	B
	I, II, III, IV e V.
	
	C
	II, IV e V.
Você acertou!
Deve-se expor na petição inicial:
· Qualificação das partes.
· Exposição dos fatos.
· Causa de pedir, pedido e valor da causa.
Os requisitos estão no art. 319 do CPC, conforme ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 50-52.
Pode não se saber o nome do juiz que julgará (se há mais de uma secretaria no local, o processo será distribuído a uma delas), e também não é recomendado tratá-lo pelo nome, e sim pelo título (“Vossa Excelência”,  ou “Senhor Doutor Juiz de Direito da Secretaria do Juizado Especial”).
	
	D
	II, III, IV e V.
	
	E
	II e IV.
· 
Questão 1/5 - Elementos de Processo Penal
“A ação penal de iniciativa pública pode ser classificada como condicionada ou incondicionada, ou seja, quando depender ou não, segundo determinação expressamente prevista em lei, de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
Independentemente de a ação ser condicionada ou incondicionada, qual é o órgão competente para propor ação penal de iniciativa pública?
Nota: 20.0
	
	A
	O ofendido (vítima) ou seu representante legal.
	
	B
	O Ministro da Justiça.
	
	C
	O oficial de justiça da comarca.
	
	D
	O Ministério Público.
Você acertou!
O Ministério Público é o único órgão competente para propor ação penal de iniciativa pública.
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 75.)
	
	E
	O juiz da causa.
Questão 2/5 - Juizado Especial
"A Constituição Federal de 1988 assegura aos litigantes o respeito ao princípio do devido processo legal, o qual, em seu conteúdo, abrange o direito das partes à ampla defesa, que inclui o direito de produzir provas a seu favor e a proibição do uso em juízo de provas obtidas de forma ilícita." (ARAÚJO, Jailson de Souza. JuizadosEspeciais. In: VENERAL, Débora Cristina (Org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, adaptado.)
Sobre a prova testemunhal nos juizados especiais, analise as assertivas abaixo: 
I. O limite de testemunhas é de 3 para cada parte. 
II. Testemunhar é um dever legal irrecusável, salvo por justo motivo. 
III. O limite de testemunhas é de 5 para cada parte. 
IV. Testemunhar em juízo é uma opção das pessoas, que podem livremente se recusar. 
V. Em regra, as testemunhas devem comparecer espontaneamente.
Após a análise, assinale a alternativa que apresenta as assertivas corretas:
Nota: 20.0
	
	A
	III e IV.
	
	B
	III, IV e V.
	
	C
	I e II.
	
	D
	II e IV.
	
	E
	I, II e V.
Você acertou!
No juizado especial, o limite de testemunhas é de 3 para cada parte, e testemunhar é um dever legal irrecusável, salvo por justo motivo. Em regra, as testemunhas devem comparecer espontaneamente, e só serão intimadas se for requerido pela parte.
(Conforme aula 3 e p. 4-5 dos slides, e ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80-82.)
Questão 3/5 - Elementos de Processo Penal
De acordo com os tipos de ação penal estudados na disciplina, analise o conceito abaixo e diga a qual tipo de ação ele se refere:
“É a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do ofendido ou de quem seja seu representante”. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
Nota: 20.0
	
	A
	Inquérito policial.
	
	B
	Ação penal de iniciativa pública condicionada.
	
	C
	Ação penal de iniciativa pública incondicionada.
	
	D
	Ação penal de iniciativa privada.
Você acertou!
Ação penal de iniciativa privada é a ação penal na qual a legitimidade ativa para a causa será exclusivamente do ofendido ou de quem seja seu representante. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 80.)
	
	E
	Promoção ministerial.
Questão 4/5 - Juizado Especial
Sobre a instrução e o julgamento de um processo no Juizado Especial, sabe-se que, iniciada a audiência, "(...) antes de qualquer outra providência, o juiz deve novamente propor a conciliação entre as partes litigantes, auxiliando-as a encontrar uma solução pacífica para encerrar a lide." 
(ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
Quando não houver conciliação, quais provas podem ser produzidas na audiência de instrução e julgamento?
I. Depoimentos pessoais;
II. Acareação;
III. Inspeção judicial;
IV. Inquirição de Testemunhas.
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 20.0
	
	A
	I, II, III e IV.
Você acertou!
Conforme aula 3 com seus slides e rota de aprendizagem, e a obra: ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 63-67.
	
	B
	Apenas III e IV.
	
	C
	Apenas I, II e III.
	
	D
	Apenas I e II.
	
	E
	Apenas II, III e IV.
Questão 5/5 - Elementos de Processo Penal
Acerca das espécies de ação penal, analise o enunciado abaixo e assinale a alternativa que corresponde a sua definição.
Trata-se da “promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não depende de requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, adaptado.)
Nota: 20.0
	
	A
	Inquérito policial.
	
	B
	Ação penal de iniciativa pública condicionada.
	
	C
	Ação penal de iniciativa pública incondicionada.
Você acertou!
“Denomina-se ação penal de iniciativa pública incondicionada a promoção ministerial da acusação por meio de denúncia que não depende de requisição ou de representação.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 76, adaptado.)
	
	D
	Ação penal de iniciativa privada.
	
	E
	Promoção ministerial.
· 
· Questão 1/5 - Elementos de Processo Penal
· Afora outras regras e critérios para decidir o juízo competente para julgar, a competência jurisdicional, em matéria penal, poderá ser definida em razão da natureza jurídica da infração. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
· Qual é o órgão julgador competente para julgar crimes dolosos contra a vida?
· Nota: 20.0
	
	A
	O Tribunal do Júri.
Você acertou!
O Tribunal do Júri é competente para julgar crimes dolosos contra a vida segundo a natureza jurídico-legal da infração.
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 101.)
	
	B
	O Supremo Tribunal Federal.
	
	C
	O Superior Tribunal de Justiça.
	
	D
	O Conselho Nacional de Justiça.
	
	E
	O Tribunal de Justiça.
· 
· Questão 2/5 - Elementos de Processo Penal
· Acerca da competência jurisdicional, considere o caso:
· Davi matou seu amigo porque devia para ele (crime de homicídio). Com o intuito de se livrar das provas desse crime, levou o corpo em um saco preto até o seu iate e, navegando, o jogou em mar aberto (crime de ocultação de cadáver). Portanto, houve conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último serviu para ocultar o primeiro.
· O crime de homicídio já está sendo processado pela vara do Tribunal do Júri, e agora foi descoberto que Davi também cometeu o crime de ocultação.
· Qual critério deve ser utilizado para determinar a competência para julgamento do crime de ocultação?
· Nota: 20.0
	
	A
	Lugar da infração penal
	
	B
	Residência do réu.
	
	C
	Distribuição.
	
	D
	Conexão.
Você acertou!
O critério a ser utilizado é a conexão.
Houve conexão objetiva entre os dois crimes, pois o último (ocultação) serviu para ocultar o primeiro (homicídio). Assim, o juízo competente para julgar a ocultação de cadáver será o mesmo Tribunal do Júri.
 
A competência jurisdicional poderá ser determinada pelo critério denominado “conexão”, que, na verdade, enseja a mudança de jurisdição em razão da vinculação de um crime com outro e, por consequência jurídica, impõe a reunião dos feitos, os quais, por isso mesmo, devem ser julgados em conjunto, haja vista estarem vinculados pelas causas envolvidas e pelas circunstâncias subjetivas, objetivas e elementares. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 103-104.)
	
	E
	Prerrogativa de função.
· 
· Questão 3/5 - Elementos de Processo Penal
· Lemos na obra-base que: “A competência jurisdicional, em regra, é determinada pelo lugar em que se consumou o crime, ou então, no caso em que o crime for tentado, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
· Considere o seguinte caso:
· Tércio, com intenção de matar, atirou em Mévio na fronteira entre a cidade A e a cidade B. Mévio acelerou seu carro, mas só conseguiu ir até a cidade C, que foi onde o homicídio se consumou, visto que morreu ali.
· De acordo com o texto e com o conteúdo da disciplina, o juízo de qual cidade é competente para processar o caso?
· Nota: 20.0
	
	A
	O juízo criminal da cidade A.
	
	B
	O juízo criminal da cidade B.
	
	C
	O juízo criminal da cidade C.
Você acertou!
O juízo competente para julgar o caso é o da cidade C, pois foi onde se consumou o crime, conforme o texto.
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 97.)
	
	D
	O juízo criminal conjunto das cidades A e B.
	
	E
	O juízo competente será definido por distribuição, pois o crime ocorreu em uma fronteira.
· 
· Questão 4/5 - Juizado Especial
· “O procedimento sumaríssimo dos juizados especiais visa proporcionar aos jurisdicionados respostas e soluções céleres aos seus conflitos de interesses. [...] No entanto, é fato que, a partir do aforamento da demanda, não raro são necessários um ou doisanos até que a decisão judicial se torne definitiva.” (ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
· Para atender a situações emergenciais, o processo civil brasileiro disponibiliza as tutelas de urgência, ferramentas processuais para antecipar o direito do autor pleiteado em um processo. Sobre essas ferramentas no Juizado Especial, assinale a alternativa correta.
· Nota: 0.0
	
	A
	Apesar de Lei 9.099/95 não prever expressamente, a tutela de urgência pode ser utilizada, desde que o réu seja pessoa física.
	
	B
	Não são cabíveis as tutelas de urgência no Juizado Especial, pois não há previsão legal.
	
	C
	Não são cabíveis as tutelas de urgência no Juizado Especial, pois contrariam o princípio da simplicidade e da oralidade.
	
	D
	Apesar de a Lei 9.099/95, de 26 de setembro de 1995, não prever expressamente a possibilidade do manejo de tutelas de urgência, sua utilização não é vedada.
Apesar de a Lei 9.099/95, de 26 de setembro de 1995, não prever expressamente a possibilidade do manejo de tutelas de urgência, sua utilização não é vedada.
Conforme enunciado 26 do Fonaje, a tutela de urgência é admitida. Na prática, há secretarias do juizado especial que podem rejeitar a aplicação da tutela de urgência por questão de conveniência, porém, essa atitude não segue o que se reconhece como correto. (ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 83-86.)
	
	E
	Não são cabíveis as tutelas de urgência no Juizado Especial, por expressa vedação legal.
· 
· Questão 5/5 - Juizado Especial
· Considere o seguinte caso, ocorrido no juizado especial cível:
· João de Deus ajuizou uma ação contra Maria Aparecida Barbosa, pleiteando, no pedido inicial, indenização por danos morais no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais). Conforme a lei do juizado especial, desde logo foi agendada audiência de conciliação, a ser realizada no prazo de 15 dias do ajuizamento da ação.
· Maria foi citada em seu endereço, por carta com aviso de recebimento, e compareceu na data designada para a sessão de conciliação. Nela, João de Deus e Maria Aparecida realizaram um acordo, homologado pelo juiz, no qual a ré pagaria ao autor o valor de R$ 500,00, valor que ela imediatamente desembolsou e cumpriu o acordo.
· João, arrependido de ter aceitado um valor para ele tão baixo, pretende desistir. Com base nesse caso, é correto afirmar:
· Nota: 20.0
	
	A
	João pode continuar no processo, independentemente da aceitação de Maria.
	
	B
	João pode continuar no processo, desde que tenha aceitação de Maria.
	
	C
	João não pode desistir do acordo, pois ele já foi celebrado.
Você acertou!
João de Deus e Maria Aparecida devem manter o acordo conforme homologado pelo juiz. O acordo celebrado não pode ser modificado ou cancelado. (Conforme aula 2 e p. 4 dos slides, e ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.)
A homologação de acordo é sentença irrecorrível (art. 41 da lei 9.099/95), e não está vinculada ao valor do pedido inicial.
	
	D
	Maria Aparecida deverá pagar o valor pleiteado na petição inicial.
	
	E
	O acordo pode ser desconstituído, porque está abaixo do pedido inicial.
Questão 1/5 - Elementos de Processo Penal
“A prisão domiciliar é normativamente descrita como o recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, da qual apenas poderá se ausentar mediante expressa e específica autorização judicial.” (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
Entre outras hipóteses legais, a prisão domiciliar poderá ser judicialmente determinada quando o agente:
I. For mentalmente incapaz.
II. For réu confesso.
III. Estiver extremamente debilitado por motivo de doença grave.
IV. For maior de 80 anos.
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 20.0
	
	A
	I e II.
	
	B
	I e IV.
	
	C
	II e III.
	
	D
	III e IV.
Você acertou!
“A prisão domiciliar poderá ser judicialmente determinada em substituição à prisão preventiva quando o agente: for maior de 80 anos; estiver extremamente debilitado por motivo de doença grave” etc. (RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 271.)
	
	E
	III.
Questão 2/5 - Elementos de Processo Penal
Um projeto do Conselho Nacional de Justiça tem por objetivo a imediata apresentação de pessoa detida em flagrante delito ao órgão julgador competente. Esse projeto está sendo implementado em todo o país e tem entre seus objetivos a garantia das liberdades públicas e evitar o encarceramento em massa.
De acordo com os estudos da disciplina, como se denomina essa apresentação imediata do agente detido em flagrante delito?
Nota: 20.0
	
	A
	Audiência de custódia.
Você acertou!
A apresentação imediata do agente detido em flagrante delito, pelo projeto do CNJ, denomina-se audiência de custódia.
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 285.)
	
	B
	Audiência de conciliação.
	
	C
	Audiência de instrução e julgamento.
	
	D
	Pre-trial hearing (audiência pre-trial).
	
	E
	Reconvenção.
Questão 3/5 - Juizado Especial
O art. 52, inciso IX, da Lei 9.099/95, dispõe que o devedor pode oferecer embargos nos autos da execução. Os embargos à execução não podem versar sobre qualquer tema, há restrição do que pode ser tratado nessa defesa.
 
Os embargos à execução, entre outros fundamentos possíveis, podem discorrer sobre:
I. Falta ou nulidade da citação no processo, se ele correu à revelia.
II. Manifesto excesso de execução.
III. Alíquotas tributárias.
IV. Prazos de execução.
V. Penhora de bens.
VI. Valor da causa.
Após análise das assertivas acima, marque a alternativa que indica as corretas:
Nota: 20.0
	
	A
	I e II.
Você acertou!
Embargos à execução podem versar sobre:
I. Falta ou nulidade da citação no processo, se ele correu à revelia.
II. Manifesto excesso de execução.
Conforme videoaulas e slides da aula 5, p. 3-4.
ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 110.
	
	B
	III e IV.
	
	C
	IV e V.
	
	D
	II e III.
	
	E
	V e VI.
Questão 4/5 - Elementos de Processo Penal
A regra é que qualquer restrição de liberdade seja feita somente após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Na prática, porém, as medidas cautelares são muito utilizadas.
Quando o magistrado aplica medidas cautelares diversas da prisão, tais como recolhimento domiciliar, comparecimento periódico em juízo, e o acusado descumpre essas medidas reiterada e injustificadamente, qual medida cautelar mais grave pode ser decretada pelo juiz?
Nota: 20.0
	
	A
	Prisão preventiva.
Você acertou!
Poderá ser judicialmente decretada a prisão preventiva pelo descumprimento reiterado e injustificado de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares.
 
(RAMIDOFF, Mário Luiz. Elementos de Processo Penal. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 269.)
	
	B
	Utilização de tornozeleira eletrônica.
	
	C
	Tortura para fins de confissão.
	
	D
	Proibição de ausentar-se da Comarca.
	
	E
	Fiança.
Questão 5/5 - Juizado Especial
Quando uma parte no juizado especial tem um direito já reconhecido, por meio de um título executivo, ela pode fazer a cobrança por meio da execução. 
Sobre o procedimento de execução, analise as assertivas abaixo para, em seguida, fazer o que se pede:
I. Recebida pela secretaria, a execução de título extrajudicial, e não havendo qualquer irregularidade ou vício, a própria secretaria, atendendo a pedido do credor, penhorará bens do devedor. 
II. A parte executada poderá oferecer embargos, desde que por escrito. 
III. Não sãoadmissíveis embargos no Juizado Especial. 
IV. Pode ser tentada a conciliação. 
V. Uma vez que está reconhecido o direito, não é admissível a conciliação.
Agora, marque a alternativa em que é correto apenas o que se afirma em:
Nota: 20.0
	
	A
	III e V.
	
	B
	I e II.
	
	C
	III e IV.
	
	D
	I e IV.
Você acertou!
“Recebida pela secretaria a execução de título extrajudicial, e não havendo qualquer irregularidade ou vício, a própria secretaria, atendendo a pedido do credor, penhorará bens do devedor.”
É admissível a conciliação, mesmo quando a parte já tem um direito reconhecido em título. “Na audiência de conciliação, o conciliador deve buscar solucionar o conflito entre o credor e o devedor, propondo alternativas que viabilizem a quitação da dívida, e deve demonstrar ao credor que o parcelamento, a redução do valor para o pagamento à vista ou mesmo uma dação em pagamento podem ser soluções mais interessantes do que o prolongamento da execução.”
A parte executada poderá oferecer embargos, por escrito ou verbalmente.
(ARAÚJO, Jailson de Souza. Juizados Especiais. In: VENERAL, Débora Cristina (org.). Juizados especiais, processo de conhecimento e processo eletrônico. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 111-116.)
	
	E
	I, II e V.
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