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Efeitos sistêmicos dos mediadores químicos @julyanayaras Reação da fase aguda Toda inflamação se inicia com um estímulo. Exemplo: célula liberando várias substâncias ao redor. A inflamação mesmo localizada, se relaciona a reações sistêmicas induzidas por citocinas (mediadores químicos produzidos pelas células). Qualquer pessoa que tenha sofrido um episódio severo de doença viral (como influenza) experimentou os efeitos sistêmicos da inflamação, coletivamente chamados de reação da fase aguda ou síndrome da resposta inflamatória sistêmica. As citocinas TNF, IL- 1 e IL-6 são os mediadores mais importantes da reação da fase aguda. Essas citocinas são produzidas pelos leucócitos (e outros tipos celulares) em resposta à infecção ou em reações imunes, sendo liberadas na circulação. A resposta da fase aguda consiste em várias alterações clínicas e patológicas: Febre Manifestação aguda de um processo inflamatório. Tem-se uma descarga de mediadores químicos que vão atuar centralmente no Hipotálamo (centro de regulação da temperatura corporal). Mediadores: Lipopolissacarídeos (induzem a liberação de citosina e interleucina), principalmente fator de necrose tumoral que são pirógenos endógenos e também aumentam a atividade das enzimas cicloxigenase que vão converter o Ácido Araquidônico em prostaglandinas E (principalmente a prostaglandina E2 que está intimamente relacionada com a febre). Quando existe a liberação dessas substâncias na circulação sanguínea elas vão atingir a circulação e vão chegar ao Hipotálamo. Quando chegam no hipotálamo (centro regulador da temperatura corporal) tem-se a formação da febre. Remédios que inibem a febre: Anti-inflamatórios não esteroidais que vão inibir a produção de citocinas e a enzima cicloxigenase 1 e 2 que são responsáveis por atuar no ácido araquidônico e formar os metabólitos do ácido araquidônico como as prostaglandinas, especialmente as prostaglandinas E2. Inibição de síntese de prostaglandina por conta da atuação desses anti-inflamatórios. Importância da febre na inflamação A febre pode ajudar a eliminar infecções (a maioria dos microrganismos não conseguem sobreviver a uma temperatura maior que 37°C), através da ativação de proteínas com o choque térmico que aumenta as respostas dos linfócitos aos antígenos microbianos. Embora o mecanismo seja desconhecido. A febre é produzida em resposta a substâncias chamadas pirogênios, que atuam estimulando a síntese de prostaglandina nas células vasculares e perivasculares do hipotálamo. Os produtos bacterianos, como o lipopolissacarídio (LPS; chamado pirogênio exógeno) estimula os leucócitos a liberarem citocinas como IL-1 e TNF (chamados pirogênios endógenos) que aumentam os níveis de cicloxigenases que convertem o AA em prostaglandinas. No hipotálamo, as prostaglandinas, especialmente PGE2, estimulam a produção de neurotransmissores, os quais funcionam para reajustar a temperatura em nível mais alto. Os AINEs, incluindo a aspirina, reduzem a febre, inibindo a cicloxigenase, bloqueando assim a síntese de prostaglandina. Embora a febre seja reconhecida como um sinal de infecção há centena de anos, o propósito dessa reação ainda não é claro. Tem sido mostrado que a temperatura corporal elevada auxilia os anfíbios a repelirem as infecções microbianas e assume-se que a febre faça o mesmo com os mamíferos, embora os mecanismos sejam desconhecidos. Pode eliminar a infecção apenas pelo aumento da temperatura, além de aumentar as respostas a linfócitos. Proteínas da fase aguda Essas proteínas plasmáticas são sintetizadas principalmente no fígado e, na inflamação aguda, suas concentrações podem aumentar 100 vezes como parte da resposta ao estímulo inflamatório. Dessas proteínas, as três mais conhecidas são a proteína C reativa (CRP), o fibrinogênio e a proteína amiloide A sérica (SAA). A síntese dessas moléculas pelo hepatócito é estimulada por citocinas, especialmente IL-6. Muitas proteínas da fase aguda, como CRP e SAA, se ligam às paredes celulares microbianas e podem atuar como opsoninas e fixar o complemento, promovendo, então, a eliminação dos micróbios. O fibrinogênio se liga às hemácias e induz a formação de pilhas (rouleaux) que sedimentam mais rapidamente na força da gravidade do que hemácias individuais. Essa é a base da medida da velocidade de sedimentação de hemácias (VSH) como um teste simples para a resposta inflamatória sistêmica, causada por qualquer número de estímulos, incluindo LPS. Os níveis séricos elevados de CRP são usados agora como marcador para risco aumentado de infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, em pacientes com doença vascular aterosclerótica. Acredita-se que a inflamação esteja envolvida no desenvolvimento da aterosclerose e a CRP aumentada seja um indicador de inflamação. Maior parte é sintetizada no fígado, a concentração plasmática pode aumentar centenas de vezes respondendo aos estímulos inflamatórios. A síntese dessas moléculas nos hepatócitos é estimulada pelas citocinas, que são a IL-6 (Interleucinas 6) para CRP (Proteína C-Reativa) e o fibrinogênio, IL-1 ou TNF (Fator de Necrose Tumoral) para proteína Amiloide Sérica A (SAA). Proteína C-Reativa + Proteína Amiloide Sérica A – São bastante utilizadas como marcadores a verificar a atividade inflamatória. As proteínas CRP e SAA se ligam às paredes das células microbianas, agindo como opsoninas (marcam os microrganismos que devem ser ingeridos ou mortos pelas células neutrofílicas ou pelos linfócitos natural- killer) fixando e complemento e a cromatina age limpando o núcleo da célula necrótica (possivelmente). Fibrinogênio - proteína da coagulação que tem uma conexão direta com as hemácias, quando ocorre essa ligação ajuda no empilhamento favorecendo a marginação de leucócitos, aumenta a gravidade das hemácias individualmente (se juntam e ficam mais pesadas) e aumentam a taxa de hemossedimentação ou velocidade de sedimentação. Base de mensuração da taxa de sedimentação de hemácias, (Velocidade de hemossedimentação – VHS, velocidade de sedimentação – VS, ou ainda, Reação de Biernacki) teste simples de observação para a resposta inflamatória de qualquer estímulo. VHS aumentada – proteína de fase aguda sendo liberadas para aumentar essa hemossedimentação que é a sedimentação das hemácias. Aumento da velocidade de hemossedimentação (VHS) indica presença de inflamação. A produção prolongada de proteínas da fase aguda (SAA), nos estados de inflamação crônica provoca amiloidose secundária, verificada em osteomielite, neoplasias malignas, como sarcoma, carcinomas, etc. Níveis elevados CRP ao soro são marcadores para um maior risco de infarto de miocárdio em pacientes com doença coronariana. Processo inflamatório que acomete as placas ateroscleróticas nas artérias coronárias é um fator de predisposição à trombose (porque tem lesão endotelial direta) e subsequente infarto. Outra proteína é a Hepcidina que consegue reduzir a disponibilidade do ferro no sangue, se ligando a ele e não deixando ele disponível. Em pacientes com processos inflamatórios ativos podem ter anemia decorrente da inflamação, devido ao peptídeo regulador de ferro chamado de hepcidina. Concentração plasmáticas elevadas do peptídeo regulador de ferro HEP.CID.INA, reduzem a disponibilidade de ferro, responsáveis pela anemia associada a inflamação crônica. Leucocitose Reflexo que a medula tem de aumentar a quantidade de glóbulos brancos para debelar a inflamação. A leucocitose é uma característica comum das reações inflamatórias, especialmente aquelas induzidas por infecções bacterianas. A contagem de leucócitos costuma subir para 15.000-20.000 células/ml, mas às vezes pode alcançar níveis extraordinariamente altos como 40.000-100.000 células/ml. Essas elevações extremas são chamadas de reações leucemoides porque são semelhantes às contagens de leucócitosobtidas na leucemia. (Reflexo de uma leucemia) Normal: 3800 a 9800 leucócitos por milímetro cúbico de sangue. A leucocitose ocorre inicialmente devido à liberação acelerada de células do pool de reserva pós-mitótico da medula óssea (causada por citocinas, incluindo TNF e IL-1) e está associada a uma elevação do número de neutrófilos mais imaturos no sangue (“desvio para a esquerda”). Uma infecção prolongada também estimula a produção de fatores estimuladores de colônia (CSFs), levando a aumento da saída de leucócitos da medula óssea, para compensar a perda dessas células na reação inflamatória. A maioria das infecções bacterianas induz a um aumento da contagem de neutrófilos chamado de neutrofilia. Infecções virais, como mononucleose infecciosa, caxumba e sarampo, estão associadas ao aumento do número de linfócitos (linfocitose). Asma brônquica, febre do feno e infestações parasitárias envolvem aumento do número absoluto de eosinófilos, criando uma eosinofilia. Certas infecções (febre tifoide e infecções causadas por alguns vírus, riquétsias e certos protozoários) estão paradoxalmente associadas a um número reduzido de leucócitos circulantes (leucopenia), provavelmente devido ao sequestro de linfócitos nos linfonodos, induzido por citocinas. Quando há uma inflamação severa no corpo ocorre (no hemograma) o desvio à esquerda que são as células imaturas que são colocadas em circulação para repor déficit causado entre os agentes agressores e as células de defesa. Há um aumento de bastonetes e segmentados denominado de desvio à esquerda devido a posição das células, no hemograma, indicando uma inflamação grave. Bastonetes e segmentados – tem os valores de 2.000 a 400 e 14.000 a 1.500-7.000, respectivamente. Considerações no desvio à esquerda. Infecção prolongada: aumento produção de leucócitos pela medula óssea para compensar a perda dessas células na reação inflamatória. Leucócitos – células brancas – exemplos de células brancas: Neutrofilia Aumento na contagem sanguínea dos neutrófilos provocado por infecções bacterianas. Linfocitose Aumento absoluto do número de linfócitos provocado por infecções virais, mononucleose infecciosa, caxumba e sarampo. Eosinofilia Aumento na contagem sanguínea dos eosinófilos provocado por algumas alergias e infestações parasitárias. Leucopenia Redução de leucócitos circulantes por infecções de alguns protozoários, vírus, febre tifoide e riquétsias. Destruídos Linfadenites É quando os linfonodos de drenagem ficam inflamados secundariamente, assim como os vasos linfáticos (linfangite). Os vasos linfáticos, como os vasos sanguíneos, se proliferam durante as reações inflamatórias para lidar com o aumento da carga. Os vasos tentam drenar o agente agressor e levar para o linfonodo onde a maior concentração de células de defesa ocorrendo um aumento de volume por conta da hiperplasia dos folículos linfoides e aumento do número de linfócitos e macrófagos para cessar a infecção ou o crescimento errado tumoral no linfonodo de defesa inicial, linfonodo sentinela. Linfadenite Reativa ou Inflamatória- linfonodos inflamados são aumentados devido a hiperplasia dos folículos linfoides e aumento do número de linfócitos e macrófagos. Os linfonodos têm a capacidade de concentrar microrganismos para evitar que passe para outros linfonodos e se dissemine pelo resto do corpo. Linfadenite: os linfonodos indicam qual o local que está acontecendo a infecção. Um sinal robusto de infecção é a presença de inflamação dos vasos linfáticos, chamada de linfangite. Observa-se na imagem da mão um processo infeccioso, além do processo inflamatório que está inflamando os vasos linfáticos e provavelmente a cadeia axilar dos linfonodos do paciente também vai estar com casos de linfadenites. Mal-estar: característico em decorrência de aumento da pulsação e pressão arterial, reduzem o suor por causa do redirecionamento do fluxo sanguíneo do leito cutâneo para leitos vasculares profundos para minimizar perda de calor na pele. Por isso se sente: Tremores, frio intenso (busca por calor), anorexia, sonolência e mal-estar provavelmente se deve a ação das citocinas nas células cerebrais. Choque séptico: Infecção bacteriana grave com a liberação de lipopolissacarídeos que vão interagir com a parede do vaso liberando assim níveis altos de citocinas. Grande volume de bactérias e seus produtos no sangue estimulam a produção de contagens enormes de várias citocinas. Níveis altos de citocinas (TNF e IL-1) no sangue levando a SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA (SIRIS) Níveis elevados de citocinas (TNF e IL-1) provocam manifestações clínicas generalizadas, coagulação intravascular disseminada (CIVD), choque hipotensivo e perturbações metabólicas, como resistência à insulina e hiperglicemia. A coagulação intravascular disseminada, o choque hipotensivo e as perturbações metabólicas formam a tríade clínica conhecida como Choque Séptico. Inflamação deficiente: A causa mais comum é a carência de leucócitos resultante da substituição de medula óssea por leucemias (neoplasia maligna que impede a produção de leucócitos) e tumores metastáticos, supressão da medula por terapias para câncer e rejeição de enxertos. (Pode ser por infecções virais como o HIV, terapia com imunossupressores, glicocorticoides e também quimioterápicos) Elevação na suscetibilidade a infecções. (Porque os pacientes vão ter uma falha no sistema imunológico, suscetíveis a infecções oportunistas. Vai ativar o HPV, Herpes. Não vai conseguir rebelar fungos e bactérias que são inalados no ar, pode desenvolver pneumonia, diarreia, gastroenterite). A cura ou cronificação decorre da evolução dos fenômenos de solução do estágio inicial da inflamação. Os processos de supressão da origem e aparatos de solução são responsáveis pela cura de inflamações agudas em um período de aproximadamente 12 semanas. Mecanismos de extermínio na origem falham e a presença de fenômenos de auto injúria imunitários são responsáveis pela inflamação crônica, identificada por estender mais de 12 semanas Resposta inflamatória sistêmica crônica • Aumento da produção de moléculas hiperglicadas (AGE) e radicais livres; • A dislipidemia (níveis elevados de lipídios no sangue) favorece alterações na relação de ácidos graxos pró e anti-inflamatórios. • Ocorre alterações na resposta do eixo hipotálamo-hipófise e sistema nervoso autônomo após agressões. Pró-inflamatório: • Aumento do número de leucócitos circulantes. • Níveis elevados de proteínas C reativa. Esses indivíduos apresentam maior risco aterosclerose e hipertensão arterial. Obesos: Pessoas obesas e/ou com dislipidemia podem ter perfil semelhante (aumento da circulação de ácidos graxos), expresso na produção aumentada de citocinas pró-inflamatórias no tecido adiposo visceral. Ex: casos de covid-19 – desfechos sombrios a infecção Ausência de elementos: Faltam elementos para estabelecer com segurança a conceituação e mecanismos de instalação da progressão do que se denomina resposta inflamatória crônica sistêmica e sua relação com doenças crônicos degenerativas. Notadamente Alzheimer, Parkinson e diabetes melitus tipo 2. (Respostas inflamatórias crônicas a inflamação) Reparo • Deposição de colágeno e outros elementos promovendo a cicatriz. • Reparo fibroproliferativo promove um “remendo” no tecido perdido. A habilidade em reparar a lesão causada por lesões tóxicas e inflamação é crítica para a sobrevivência de um organismo. A resposta inflamatória a micróbios e tecidos lesados não serve apenas para eliminar esses perigos, mas também inicia o processo de reparo. O reparo, muitas vezes chamado de cura, se refere à restauração da arquitetura e função do tecido após a lesão. Ocorre por dois tipos de reações: regeneração do tecido lesado e formação de cicatriz pela deposiçãode tecido conjuntivo. • Sequência: 1. Inflamação: deposição de componentes da matriz extracelular; 2. Angiogênese: fator VEGF (fator de crescimento endotelial vascular); 3. Migração e proliferação de fibroblastos; 4. Cicatriz; 5. Remodelação do tecido conjuntivo. - Reparo na pele: 1. Inflamação (coágulo); 2. Fase proliferativa (tecido de granulação); 3. Maturação (deposição de matriz extracelular); (Fibroplasia) 4. Remodelação do tecido e contração da ferida. (Participação de miofibroblastos) Fibroblastos ativados com colagenases e também a contração com os miofibroblastos. Regeneração (Fenômeno que acontece no reparo) Substituição por células iguais aquelas que foram perdidas. • Proliferação de células e tecidos para substituir estruturas perdidas, com a mesma morfologia e função inicial. • O sistema hematopoiético, pele (sistema tegumentar), gastrointestinal e fígado (parcialmente), são exemplos, pois possuem células tronco. Ex: tecido epitelial, sanguíneo, hepático – conseguem regenerar Cura de inflamações Profissionais de saúde: • Estimular • Auxiliar • Provocar • Corrigir processos naturais e espontâneos para acelerar e tornar mais eficiente a cura. Cura com restituição da integridade anatômica e funcional • Forma mais favorável de cura. • Ocorre quando destruição é discreta, absorção exsudato e tecidos destruídos é completa, regeneração não ultrapassa limites esperados Pneumonia que evolui sem complicações, epitélio de revestimento da parede dos alvéolos regenera-se rapidamente, 15 a 20 dias depois o pulmão readquire integridade anatômica e funcional. (Inflamação não persistente) Pneumonia agressiva – por muitos mais dias – recuperação prejudicada – processo de cicatrização Cura mais difícil • Sempre ocorrem sequelas nas inflamações destrutivas tecido nervoso. • Inflamações no músculo esqueléticos e miocárdio, não há recuperação das miocélulas. • A cura é rara nas inflamações nos rins. O epitélio pode regenerar-se em lesões suaves que ocorrem no conjuntivo intertubular e túbulos. • Glomérulos (unidade funcional dos rins) não regeneram: glomerulonefrites com destruição glomerular, cura ocorre por cicatrização. Cura por fibrose ou cicatrização: • A cicatriz é a forma mais comum da cura de muitas inflamações • A cicatriz pode provocar alterações secundárias e causar outra doença: • Cicatrização do pulmão afeta o brônquio, ao retrair, traciona a parede deste e provoca bronquiectasia. • Em certas pneumonias, exsudato nos alvéolos não é completamente reabsorvido, sendo substituído por tecido fibroso, que impede o fluxo aéreo. • A cura e cicatrização de enterocolitis (tuberculose, por exemplo) provoca estenose e obstrução intestinal. Ex: Paciente que aspira a poeira do carvão, o carvão vai causar uma reação inflamatória crônica no pulmão e os macrófagos vão ficar todos cheios de pigmentos do carvão estimulando a reação inflamatória. Contato intenso com a poeira do carvão – cicatrização por fibrose – paciente com pneumoconiose dos trabalhadores das minas. • Em serosas, a fibrina é espessa ou leva à aderência dos dois folhetos. Fibroblastos são estimulados por fibrina e fibrinopeptídeos, formando tecido conjuntivo denso. Pontes formadas por bridas fibrosas que unem o aumento maior ao peritônio parietal podem estrangular alças intestinais. Sinequiais na pleura dificultam movimentos respiratórios. A movimentação cardíaca é prejudicada pela aderência dos folhetos pericárdicos, causando o prejuízo a movimentação cardíaca e até levar a uma insuficiência contrátil. Ex: Acidente de carro – traumas abdominais – infecção nos folhetos do peritônio – fibrose – aderência pós-traumática. Cura por encistamento Destruição tecidual extensa, restos celulares misturam-se com células do exsudato, sendo reabsorvido ou eliminado por vias naturais (brônquios, intestinos, etc) ou neoformadas (fistulas). O cisto se forma quando a eliminação não ocorre e o processo inflamatório se cura com cicatrização na periferia, dando origem a uma cápsula fibrosa. Formação de uma cavidade cística que pode ser verdadeira recoberta por epitélio ou não. Mas tem-se a formação de uma capsula, ou a formação de fístulas que são trajetos para fazer a drenagem da substância purulenta produzida dentro das cavidades císticas. Calcificações distróficas Cura por calcificação através das inflamações C.A – pode ocorrer em um tecido que não volta mais a ser funcional, isso acontece por exemplo em estenoses valvares da artéria pulmonar. Processo inflamatório/Infecção bacteriana por endocardite: fibroplasia Endocardite é tratada, função das valvas prejudicas.
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