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Pratica Interdisciplinar Medievo Modernidade e Transições

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A TRANSIÇÃO DO SISTEMA ECONÔMICO FEUDAL PARA O CAPITALISMO E QUE CONSEQUÊNCIAS TROUXERAM
Acadêmicos[footnoteRef:1] [1: Acadêmicos: Raely Da Cruz Sampaio.] 
Tutor Externo[footnoteRef:2] [2: Tutor externo: 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em História (HID 0914) – Pratica Interdisciplinar: Medievo, Modernidade e Transições.] 
 
RESUMO
O presente trabalho fala sobre como era o feudalismo, e o que foi o feudalismo durante 1000 anos. E que os Feudos se baseavam na posse de terras, na monarquia, na centralização do poder, e era formado por classes que seriam a nobreza, o clero e o povo. No decorrer desse trabalho será relatado sobre o comercio a maneira como acontecia os serviços e as mudanças que ocorreram com a chegada da burguesia, os fatores que mudaram o sistema feudal para industrial, que será a fase do capitalismo. Também será abordado as consequências que o capitalismo causou no período, uma vez que havia preocupação apenas com o lucro que seria gerado e a apreciação das divergências existente entre capital e o trabalho na tentativa de demonstrar a transição ocorrida no sistema econômico feudal quanto a transformação para o capitalismo, tendo em vista que trouxe várias modificações que implicaram na mudança de comportamento da sociedade da época.
Palavras-chave: Feudalismo. Capitalismo. Burguesia
1 INTRODUÇÃO
O sistema feudal caracterizado pelas relações servis de produção, o feudalismo europeu marcou a história medieval por mais de 1000 anos. Nesse sistema a economia era fechada-auto-suficiente, com produção para o consumo, e a sociedade estamental, imóvel, polarizada entre senhores e servos. O poder político descentralizado e a cultura religiosa são decorrências da própria estrutura de produção. Nesse período, a Igreja Católica era uma instituição muito poderosa que regia a vida das pessoas. Com o passar do tempo, ela foi perdendo seus fiéis. O imobilismo feudal levou-o a destruição a partir das fugas dos servos e do nascimento de uma estrutura dinâmica, comercial, pré-capitalista. A crise do Feudalismo ocorreu no último período da Idade Média, chamado de Baixa Idade Média (séculos XI e XV).
Os Feudos se baseavam na posse de terras, na monarquia, na centralização do poder, na autossuficiência e numa sociedade estamental. Havia a nobreza, o clero e o povo, sem qualquer possibilidade de mobilidade social. Mas com o crescimento do número de pessoas, surgiu uma nova classe social interessada no comércio, ou seja, a burguesia.
No entanto, a classe burguesa era formada por artesões, mercadores, banqueiros e donos de companhias de comércio, no qual os mesmos moravam nas antigas cidades medievais fortificadas, denominadas de burgos. A explosão demográfica tornou impossível suprir as necessidades básicas do povo dentro do Feudo. Não havia alimento e moradia suficientes para todos, pois o número de pessoas não parava de crescer. O povo então foi para as cidades e isso ocasionou um renascimento urbano e comercial. Por outro lado, no entanto, enfraqueceu o poder da nobreza, do clero e dos senhores feudais. Com o sistema feudal em declínio, principalmente pelo êxodo rural, a Burguesia se fortaleceu com o aumento das atividades comerciais. 
A Burguesia era contra o Absolutismo e queria uma nova economia baseada no sistema capitalista, ou seja, era a burguesia mercantil. Diversos outros fatores contribuíram para o fim do Feudalismo. No século XIV, a Peste Negra matou milhões de pessoas na Europa. As Cruzadas intensificaram o comércio. As comercializações de produtos com o Oriente, a partir da abertura do mar mediterrâneo, aumentou as rotas comerciais. O Renascimento foi um movimento artístico, filosófico e cultural que permitiu a mudança de mentalidades na sociedade europeia. O desparecimento do Feudalismo põe fim à Idade Média e então se inicia a Idade Moderna.
Este artigo apresenta tópicos onde possam a vir esclarecer as maiorias das dúvidas em relação ao tema, dessa forma, a seguir veremos como se deu o desenvolvimento do feudalismo para o capitalismo, e que consequências trouxeram para o período. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A Europa ocidental sofreu grandes transformações econômicas e sociais entre os séculos XI e XIV. Pouco a pouco, desmoronou o sistema feudal que vigorou no continente ao longo de quase toda a Idade Média, no qual contribuiu para as Cruzadas, senda estas expedições militares patrocinadas pela Igreja católica e organizadas pela cristandade medieval para libertar Jerusalém do domínio muçulmano.
Paul Sweezy (1910-2004) defende o fator central para a dissolução do Feudalismo e a ascensão do Capitalismo foi a expansão comercial ocorrida entre os séculos XI e XIV, um elemento externo a esse sistema. Essa expansão do comércio impulsionou a produção para a troca, em oposição a produção feudal voltada para o uso. O comércio estimulou o surgimento das cidades, que se tornaram polos de produção racionalizada e de atração para os servos do campo.
 No entanto, as Cruzadas ocorreram entre os anos de 1096 e 1270 e conduziram a Europa a um momento de renascimento comercial: ao voltarem das batalhas em terras orientais, os cruzados traziam consigo produtos de luxo, como tapetes persas, porcelanas chinesas, tecidos finos ou especiarias. E essa retomada do comércio, muitos europeus deixaram o campo e foram viver dentro dos burgos vilas fortificadas com muralhas, construídas entre os séculos IX e X e posteriormente abandonadas -, onde esperavam encontrar melhores condições de vida.
 Em pouco tempo, contudo, esses lugares tomaram-se pequenos e as pessoas viram-se obrigadas a se instalar do lado de fora de suas muralhas. Essa população, formada principalmente por artesãos, operários e comerciantes, acabou dando origem a novos burgos em vários pontos da Europa. Seus habitantes, por oposição aos nobres que viviam em castelos, ficaram conhecidos como burgueses. Com o tempo, os centros urbanos tomaram-se mais importantes, gradativamente, os mercadores e banqueiros, cada vez mais ricos, conquistavam maior status social e passaram a ansiar pelo poder político. A burguesia ganhava prestígio e aproximava-se dos reis, emprestando-lhes dinheiro em troca de medidas políticas favoráveis ao comércio.
 Ao mesmo tempo, os senhores feudais viam-se envolvidos em dívidas, muitas delas decorrentes das altas despesas com as Cruzadas. E com a expansão comercial tomou-se necessário encontrar pessoas que entendessem de direito e comércio. A difusão do conhecimento deixou de ser algo exclusivo da Igreja católica - voltado para assuntos teológicos ou religiosos, e o ensino tomou-se laico, voltado cada vez mais para questões mundanas.
Antes de tudo, o trabalho é um processo de que participa o homem e a natureza, processo em que o ser humano, com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza, põe em movimento as forças naturais de seu corpo – braços e pernas, cabeça e mãos –, a fim de apropriar-se dos recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à vida humana. Atuando assim sobre a natureza externa e modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua própria natureza (MARX, 2001, p. 211).
 Desse modo, o homem passou a se preocupar mais com as coisas terrenas do que com as espirituais. As aulas voltavam-se para os textos clássicos, principalmente os dos gregos e romanos, e as atenções dos estudiosos dirigiam-se a diversas áreas do saber e das artes. Iniciava-se o Humanismo, movimento cultural que viria a influenciar a Europa por quase três séculos. E assim o capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas. 
2.2 	O CASPITALISMO COMERCIAL E O CAPITALISMO INDUSTRIAL
A passagem do capitalismo comercial para o capitalismo industrial se deu em meio a revoluções tecnológicas e políticas. A Revolução Industrial se inicia na Inglaterra em 1760, e tem como seu marco principal a introdução da máquina a vapor na produção, o que deu início à transição de uma produção manufatureira para umaprodução industrial.
O Capitalismo Comercial é conhecido como a primeira fase do Capitalismo, no qual começou no Renascimento Comercial dos séculos XIII e XIV. Porém, ganhou força no início no século XV com o desenvolvimento da burguesia comercial europeia. As grandes navegações e conquistas marítimas dos séculos XV e XVI foram de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo neste momento. A partir do século XVIII perdeu força devido a Revolução Industrial e o surgimento do capitalismo industrial. 
Assim, as máquinas começam a substituir o trabalho manual, e de um pré-capitalismo, esse sistema econômico atinge outra configuração a partir de novas técnicas de produção de mercadorias. O capitalismo Industrial foi a segunda fase do desenvolvimento do capitalismo. Teve início com a Primeira Revolução Industrial do século XVIII, avançando até o século XIX com a Segunda Revolução Industrial. A Inglaterra é considerada o berço desta fase do capitalismo, pois foi neste país que teve início o processo de revolução industrial.
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
Usamos como metodologia para este presente trabalho, o meio de pesquisa bibliográfica qualitativa com prática simulada, pois, por não ser uma pesquisa de campo, fez-se necessário a busca por material bibliográfico para compor este artigo, em sites, revistas, livros, periódicos, conhecimento próprios, e etc
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
A crise do feudalismo ocorreu por volta do século XI isso aconteceu porque o povo começou a crescer muito e ficou muito difícil, pois não tinha moradia e nem alimento para todos. E com isso ocorrendo o sistema feudal começou a entrar em declínio. E a burguesia também surgiu por volta desse século, a burguesia era uma classe social que da Idade Média com o renascimento comercial e urbano. Dedicava-se ao comércio de mercadorias roupas, especiarias, joias, etc. Que aproveitou que o sistema feudal entrou em crise e começou a se fortalecer, aumentando as atividades comerciais.
Outros fatores foram de suma importância para o sistema capitalista ganhar força, através da acessão da burguesia nas cidades medievais ocorrendo assim movimentação comercial nesse período, a crise no campo, as revoltas camponesas dentre outros, com isso os senhores feudais tiveram que desenvolver estratégias para ampliar suas estruturas econômicas. Uma das características do capitalismo, é o trabalho assalariado e não mais servil como acontecia no feudalismo.
Vale ressaltar que através das estruturas capitalistas a sociedade burguesa se firmou organizando-se, devido ao capital acumulado foi possível investir na produção fortalecendo o sistema através da revolução industrial
5 CONCLUSÃO 
Este trabalho apresenta alguns aspectos relevantes sobre a passagem do feudalismo para o capitalismo que é marcada por diversos fatos. O sistema feudal estava passando por alguns problemas e o sistema capitalista se aproximava cada vez mais, isso aconteceu no período da passagem do período Medieval para o Contemporâneo. Os burgueses eram ex-servos que viviam nos campos e passaram a fazer parte da vida nas cidades e do mercado.
 Nesse momento, a burguesia queria se desvincular do clero, pois com o comércio crescendo os burgueses estavam cada vez mais independentes. Uma das primeiras monarquias nacional foi Portugal, sendo esse o termo usado na crise do feudalismo quando quem passou a deter mais poder foram os reis. Essa situação beneficiou o rei e a burguesia, que entendeu o Estado Nacional como forma de crescimento e desenvolvimento. Nessa passagem do Feudalismo para o Capitalismo, ocorreram todas essas mudanças na economia, na igreja, nas cidades etc., e principalmente no homem, tornando-o mais crítico e menos teocentrista.
REFERÊNCIA 
Paul Sweezy o debate. LAZAGNA, Angela. Resenha de: MARIUTTI; Eduardo Barros. Balanço do debate: A transição do feudalismo ao capitalismo. São Paulo: Ed. 
Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/renascimento-comercial-fim-do-feudalismo-e-o-capitalismo-comercial.htm?cmpid=copiaecola

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