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Slide 1 (Capa) Bom dia! Nós somos o grupo 2, e a apresentação do nosso seminário é sobre vacina vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNtech contra Covid-19 Slide 2 (Tipo de vacina) A vacina da Pfizer/BioNtech utiliza a metodologia de RNA mensageiro sintético, então o organismo do individuo que recebe a vacina é induzido a produzir anticorpos contra o vírus. A Pfizer escolheu a tecnologia de vacina baseada em mRNA por causa do seu potencial de alta resposta, seu grau de segurança e por esse tipo de vacina poder ser desenvolvida e fabricada de forma mais rapida do que as vacinas tradicionais. Essa tecnologia ela é estratégica em cenários como o de pandemia, pois é possivel que haja a modificação do antigeno codificado, de forma rapida se for necessário, e também tem a capacidade de aplicação de doses de reforço. Esta técnica, em que apenas um pedaço de material genético é utilizado em vez do vírus como um todo, nunca havia sido efetuada antes. Slide 3 (Antígenos presentes na vacina) As vacinas de mRNA carregam o código genético do vírus que contém as instruções para que as células do corpo produzam determinadas proteínas. Esta vacina induz imunidade celular e produção de anticorpos neutralizantes contra o antígeno spike. O mRNA codifica a proteína S integral que está ligada à membrana com duas mutações pontuais na hélice central e consegue bloquear a proteína S numa conformação pré-fusão antigenicamente preferida Em outras palavras, a vacina utiliza a tecnologia de mRNA sintético, onde essas moléculas passam uma mensagem para o organismo produzir a proteína spike, que é o antígeno, e está presente na superfície do vírus. E assim o sistema imunológico é estimulado a produzir anticorpos contra o antígeno. Slide 4 (Produção da vacina) Substância ativa: Antes de entrar no processo de construção da vacina em si, precisamos entender o princípio ativo. O BNT162b2 é um mRNA de cadeia simples que possui um capacete na extremidade 5’ e codifica a proteína S do vírus Sars-Cov- 2. A estrutura geral do RNA codificador de antígeno é determinada pela sequência de nucleotídeos do DNA usado como modelo para para transcrição do RNA in vitro. Além disso, o RNA contém elementos estruturais comuns otimizados para medir a alta estabilidade do RNA e eficiência traducional. Um sinal peptídeo intrínseco é parte de uma orf, sendo traduzido como um peptídeo N-terminal. O RNA não contém uridina, ao invés dela a N 1-metil pseudouridina modificada é usada na síntese do RNA. Slide 5 (Fabricação da substância ativa) O processo de fabricação da substância ativa BNT162b2, começa com a síntese do RNA, que é feita por meio de uma etapa de transcrição in vitro, e depois uma etapa de digestão, que auxilia na purificação. Desta etapa se obtém o RNA bruto que é purificado por meio de ultra filtração e diafiltração, e por último o RNA irá passar por uma filtração final antes de ser armazenado e congelado. O processo de fabricação do RNA foi desenvolvido pela BioNTech e ocorreu em duas etapas que foram identificadas como processo 1 e processo 2 que foram efetuados pela Pfizer e pela Biontech para otimizar as estratégias de produção para escala comercial. Depois a Biontech transferiu o processo 2 para a Pfizer em escala laboratorial, assim as empresas se alinharam nos processos de fabricação em pequena escala e escala comercial. Slide 6 Na sequência foi feita a avaliação da comparabilidade analítica, que incluiu uma combinação de testes de liberação e caracterização intensificada que foi usada para comparar elementos primários e elementos de estrutura de ordem mais elevada da substância ativa. Por fim, os estudos demonstraram de forma satisfatória que a substância ativa obtida por ambos os fabricantes é comparável. Slide 7 (impurezas) As impurezas e contaminantes relacionados ao processo de fabricação da substância ativa, e impurezas relacionadas ao produto, são controlados por meio da especificação de liberação da substância ativa. Slide 8 (Controle de qualidade) A validação dos procedimentos analíticos foi realizada para assegurar a qualidade do produto e foi feita de acordo com os parâmetros no ICH que é um conselho que padroniza as tecnicas para medicamentos de uso humano, e todos os procedimentos analíticos foram confirmados como adequados para o uso pretendido. Os dados das análises dos lotes de substâncias ativa fabricados para estudos de toxicologia não clínica, ensaios clínicos, qualificação do desempenho do processo (PPQ), fornecimento de emergência e estabilidade foram apresentados. De forma geral, os resultados demonstram a consistência da capacidade do processo de fabricação. Slide 9 (Embalagem e Estabilidade) A substância ativa é armazenada em recipientes de EVA de 12L. O prazo de validade inicial da substância ativa é de 6 meses quando armazenada a -20°C em bolsas de EVA. Slide 10 (Produto terminado) O produto terminado é uma dispersão estéril de nanopartículas lipídicas (LPNs) contendo RNA em tampão crioprotetor aquoso. (A formulação contém lipídios, sacarose, cloreto de sódio, cloreto de potássio, fosfato de sódio dibásico diidratado, fosfato de potássio monobásico e água para injeção.) Cada frasco do produto terminado, fornece um total de 6 doses após a diluição por adição de 1,8 mL de solução estéril de cloreto de sódio a 0,9%. Cada dose contém 30ug de RNA em 0,3 mL. O produto terminado é fornecido em frasco de vidro de 2mL selado com rolha de borracha e selo de alumínio com tampa de plástico. Slide 11 (Formulação da Vacina) O mRNA desprotegido é degradado facilmente pelo corpo e não pode penetrar efetivamente nas células. Por isso são necessarios Vetores capazes de contornar esses problemas enquanto permitem o escape endossomal. Até o momento os vetores que são mais utilizados para essa finalidade têm sido os vetores à base de lipídeos. Os pesquisadores projetaram um vetor inovador denominado LipoParticles (LP), que consiste em nanopartículas de ácido poli (láctico) (PLA) revestidas com uma membrana lipídica. Esse método permitiu a adsorção de ácidos nucléicos na superfície do LP. A vacina da Pfizer contém quatro lipídeos. Os lipídeos encapsulam o mRNA na forma de uma nanopartícula de lipídio para auxiliar a entrada na célula e a estabilidade das nanopartículas de RNA/lipídio. SLIDE 12 (Formulação) Os quatro lipídeos são: ● colesterol. ● (DSPC). ● (ALC-0315). ● ALC-0159). O ALC-0159 é um conjugado de lipídio, e sua função primária é formar uma camada protetora que estabiliza estericamente a nanopartícula lipídica, o que contribui para a estabilidade de armazenamento e reduz a ligação não específica às proteínas. Slide 13 (Desenvolvimento farmacêutico) O desenvolvimento farmacêutico do produto acabado, usa os princípios descritos no ICH e foi baseado em conhecimento científico e experiência anterior com vacinas de nanopartículas de lipídios de RNA semelhantes, e em avaliações de risco e estudos de desenvolvimento. Slide 14 (Fabricação) O produto acabado é fabricado pelas empresas: Pfizer, Polymun e mibe. O processo de fabricação começa com o descongelamento da substância ativa, que é diluída e envolvida pelos lipídios, passando por etapas de troca de tampão, concentração e filtração. A partir da etapa de filtração o produto ou segue para etapa de embalagem final ou é transportado para os locais responsáveis pela embalagem do produto. Slide 15 (Controle de qualidade e impurezas) Para o controle de qualidade da vacina foram feitos testes de aparência visual, pH, osmolaridade, encapsulamento do RNA, e integridade do RNA. O processo de fabricação como todo, até as etapas críticas de produção da substância ativa mRNA e seuencapsulamento foram validados. Todas as impurezas relacionadas ao processo estão presentes em baixa quantidade e durante o processo de fabricação são ainda mais reduzidas por etapas de diluição e filtração. Slide 16 (Embalagem e Estabilidade) Após o envase, os frascos de medicamento são colocados em caixas de papelão ondulado com tampas, contendo 195 frascos. O prazo de validade inicial do produto acabado é de 6 meses, quando armazenado da forma correta, em temperaturas -90°C a -60°C. Estudos Pré-Clínicos 17 Agora vamos falar dos estudos pré-clínicos Slide 18 ( Modelo animal empregado) Ler slide Slide 19 (Via de administração) Tanto os camundongos quanto os macacos foram alocados aleatoriamente em grupos, os camundongos receberam injeções intramusculares, no músculo gastrocnêmio, e os macacos no músculo do quadríceps esquerdo. Slide 20 (Esquema de imunização dos animais) Para caracterizar a resposta de células B e T induzidas, os camundongos foram imunizados por via intramuscular uma vez com 0,2, 1 ou 5 μg de BNT162b2 ou receberam um controle de tampão. E os macacos foram imunizados com 30 ou 100 μg de BNT162b2 ou controle de solução salina nos Dias 0 e 21. Slide 21 (Desafio (como foi feito)) O desafio SARS- CoV-2 de macacos rhesus foi realizado 55 dias após a segunda imunização; macacos rhesus machos foram desafiados com 1,05 × 10^6 unidades formadoras de placas do sARS-CoV-2 isolado divididas igualmente entre as vias intranasal e intratraqueal. Um grupo sentinela separado, de animais não imunizados de mesma idade e sexo foi desafiado com meio de cultura suplementado com 10% de soro fetal bovino tambem dividido igualmente entre as vias intranasal e intratraqueal. Os animais foram monitorados regularmente por um clínico veterinário certificado para temperatura retal corporal, peso e exame físico. Slide 22 (Desafio) A coleta de amostras foi realizada sob anestesia com Telazol; com a utilização de swabs nasais e orofaríngeos foram coletados de todos os macacos no dia 0, 1, 3 e 6 (em relação ao dia do desafio), De macacos imunizados foram coletados no Dia 7 ou 8, e de macacos controle e sentinela foi coletado no dia 10 Slide 23 (Desafio) A lavagem broncoalveolar foi realizada em todos os macacos na semana anterior ao desafio e nos dias 3 e 6 pós-desafio. No dia 7 ou 8 foi realizada em macacos imunizados. A lavagem foi feita com solução salina. Essas lavagens eram agrupadas, aliquotadas e armazenadas congeladas a -70 °C. A necropsia foi realizada em animais imunizados no Dia 7 ou 8. Os animais controle e sentinela não passaram por necropsia para permitir novo desafio (controle) ou desafio (sentinela) em um dia subsequente. Slide 24 (Imunogenicidade (como foi detectada (explicar brevemente os métodos) e tipos de resposta imune gerada)) Camundongos. O sangue periférico foi coletado do plexo venoso retro-orbital ou pela veia facial, centrifugado por 5 minutos e o soro foi usado para os ensaios a jusante ou armazenado a -20 ° C. As suspensões de células únicas do baço foram preparadas em PBS por esmagamento do tecido. Os eritrócitos foram removidos por lise hipotônica. Os linfonodos poplíteos, inguinais e ilíacos foram agrupados, cortados em pedaços, digeridos com colagenase D e passados por filtros de células. Slide 25 Macacos Rhesus O soro foi obtido antes da imunização e nos dias 14, 21, 28, 35, 42 e 56. As células mononucleares de sangue periférico foram obtidas antes da imunização e nos dias 7, 28 e 42, exceto o grupo imunizado com tampão, que não foi obtido Dia 28. Slide 26 Ensaio de IgG de ligação a S1 e RBD Para soros de camundongos, placas MaxiSorp foram revestidas com S1 ou RBD recombinante em tampão de carbonato de sódio e IgG ligada foi detectada usando um anticorpo secundário conjugado a peroxidase HRP e substrato TMB. Para macacos rhesus e soros humanos, um SARS-CoV-2 S1 recombinante contendo um C-terminal Avitag foi ligado a microesferas Luminex revestidas com estreptavidina. Macaco rhesus ligado ou anticorpos anti-S1 humanos presentes no soro foram detectados com um anticorpo secundário policlonal anti-humano de cabra marcado com fluorescência. Slide 27 Cinética de ligação de IgGs específicos para antígeno usando espectroscopia de ressonância de plasmão de superfície A cinética de ligação de IgGs de soro específico de S1 e RBD murino foi determinada usando um método cinético multiciclo e calculada usando um modelo de ajuste cinético global. (LER NO SLIDE) GFP proteína verde fluorescente Slide 28 Citometria de fluxo para análise de imunidade mediada por células FALAR APENAS: A Citometria de fluxo foi utilizada para análise de células T de camundongo em sangue periférico, células T de camundongo em tecidos linfóides,coloração de citocina intracelular de camundongo em células T e coloração de citocina intracelular de macacos rhesus em células T. Para análise de células T de camundongo em sangue periférico e os eritrócitos de sangue recém-colhido foram lisados e as células foram coradas e anticorpos primários na presença de bloqueio Fc no fluxo tampão (DPBS [Gibco] suplementado com 2% FCS, 2 mM EDTA e 0,01% de azida de sódio. Após a coloração com anticorpos acoplados à biotina secundária em tampão de fluxo, as células foram coradas extracelularmente contra marcadores de superfície com anticorpos marcados diretamente e estreptavidina em tampão de coloração brilhante Plusdiluído em tampão de fluxo. As células foram lavadas com 2% de RotiHistofix , fixadas e permeabilizadas durante a noite. Para análise de células T de camundongo em tecidos linfóides, 1,5 × 10^6 linfonodo e 4 × 10^6 células do baço foram coradas para viabilidade e antígenos extracelulares com anticorpos marcados diretamente. A fixação, permeabilização e coloração intracelular foram realizadas conforme descrito para a coloração de células T do sangue.Para subtipagem de células B de camundongo em tecidos linfóides, 2,5 × 10^5 linfonodo e 1 × 10^6 às células do baço foram tratadas com bloco Fc, coradas para viabilidade e antígenos extracelulares conforme descrito para a coloração de células T do sangue e fixadas com 2% de RotiHistofix durante a noite. Para coloração de citocina intracelular de camundongo em células T, 4 x 10^6 células do baço eram ex vivo reestimulado com 0,5 μg / mL de concentração final por peptídeo de mistura de peptídeo S de comprimento total ou meio de cultura de células, como controle na presença de GolgiStop e GolgiPlug por 5 horas. As células foram coradas para viabilidade e antígenos extracelulares.As células foram fixadas com RotiHistofix a 2% e permeabilizadas durante a noite. Para a coloração de citocina intracelular de macacos rhesus em células T, 1,5 x 10^6 PBMCs foram estimulados com a mistura de peptídeo S de comprimento total a 1 μg / mL, Staphyloccocus enterotoxina B, como controle positivo, ou 0,2% DMSO como controle negativo. GolgiStop e GolgiPlug foram adicionados. Após incubação a 37 ° C por 12 a 16 h, as células foram coradas para viabilidade e antígenos extracelulares após o bloqueio dos locais de ligação de Fc com anticorpos marcados diretamente. As células foram então fixadas e permeabilizadas com solução BDCytoFix, a coloração intracelular foi realizada em tampão permanente por 30 min à temperatura ambiente. As células foram lavadas, ressuspensas em tampão FBS a 2% e adquiridas em um LSR. Slide 29 Neutralização SARS-CoV-2 (LER NO SLIDE) O ensaio de neutralização de SARS-CoV-2 usou uma cepa previamente descrita . Este vírus tem morfologia praticamente idêntica ao vírus selvagem Ao testar amostras de soro convalescente humano, o ensaio de neutralização fluorescente produziu resultados comparáveis ao ensaio de neutralizaçãopor redução de placa convencional, diluições em série de soros inativados por calor foram incubados com o vírus repórter para produzir aproximadamente uma taxa de infecção de 10-30% da monocamada Vero CCL81 por 1 hora a 37 ° C antes de inocular as monocamadas de células Vero CCL81 em placas de 96 poços para permitir a quantificação precisa das células infectadas. O título de neutralização de 50% foi relatado como o recíproco interpolado da diluição, produzindo uma redução de 50% nos focos virais fluorescentes. Slide 30 RESPOSTAS IMUNES Ler o slide; Falar = O gráfico mostra o tempo em dias X a concentração de IgG. Todos tiveram uma boa resposta, so o 0,2 ug teve um decaimento a partir do 21 dia, mas levando em conta a concentração baixa, pode se dizer que também houve uma boa resposta. (Explicação do gráfico se caso ele perguntar; No gráfico mostra a média geométrica de cada grupo ± 95%, os valores P comparam o Dia 28 com os soros de linha de base não imunizados, para a respostas de IgG de ligação a S1 em soros obtidos nos dias 7, 14, 21 e 28 dias após a imunização com 0, 0,2, 1 ou 5 μg de BNT162b2, determinado por ELISA. Para os valores do dia 0, foi realizada uma pré- triagem de animais selecionados aleatoriamente.) Slide 31 Neutralização de SARS-CoV-2 no soro de camundongo Explicação do gráfico O gráfico mostra os títulos de neutralização de pseudovírus de 50% (pVNT 50) X quantidade de dias. Nota-se que 1ug foi mais eficaz. (pico maior em relação aos outros dois, mantendo uma estabilização ao final) Slide32 Imunogenicidade do macaco Rhesus Ler o SLIDE Gráfico = Avaliação da concentração de IgG após a segunda dose no dia 21 já há presença detectável de IgG (21 a 28 dias - nota-se um pico) Explicação do gráfico se ele perguntar ( IgG de ligação a S1 foi prontamente detectável no Dia 21 após a Dose 1, e os níveis aumentaram ainda mais após a segunda dose até o Dia 28 em ambas as 30 μg ou 100 μg de BNT162b2 (Soros convalescentes humanos (HCS)) Slide 33 Os gráficos mostram os três grupos (sentinela, controle e vacina) após o desafio, cada um com um teste diferente para detecção do RNA viral. (Nota-se) que o grupo de vacina se manteve baixo em quase todos os testes. Não ler, apenas se perguntar a explicação do gráfico;As razões acima dos pontos de dados indicam o número de animais positivos para RNA viral entre todos os animais por grupo. As alturas das barras indicam médias geométricas. Bigodes indicam desvios padrão geométricos. Cada símbolo representa um animal. As linhas pontilhadas indicam os limites inferiores de detecção. Os valores abaixo das linhas pontilhadas foram definidos para ½. Grafico A mostra, RNA viral no fluido de lavagem broncoalveolar. Gráfico B mostra, RNA viral em esfregaços nasais. Gráfico C mostra, RNA viral em swabs de OP. A significância estatística por um teste não paramétrico (teste de Friedman) de diferenças na detecção de RNA viral entre animais imunizados de controle e imunizados com BNT162b2 após o desafio foi de p = 0,0014 para fluido BAL, p = 0,2622 para esfregaços nasais e p = 0,0007 para Cotonetes OP. Slide 34 Ler o slide Slide 35 ensaios clínicos de fase 1 Slide 36 Fase Clínica I Número de voluntários: Alemanha, 476 participantes, idades entre 18 e 85 EUA, em cada um dos 13 grupos de 15 participantes, 12 receberam vacina e 3 receberam placebo. Slide 37 Formulação da vacina A vacina é baseada em uma plataforma de RNA mensageiro modificado com nucleosídeos (modRNA, BNT162b). A vacina expressa 1 de 2 antígenos: o SARS- CoV-2 de comprimento total, mutante P2, glicoproteína de pico de pré-fusão (P2 S) ou um domínio de ligação ao receptor de glicoproteína de pico de SARS-CoV-2 trimerizado (RBD), BNT162b2, codifica o pico de comprimento total SARS-CoV-2, modificado por 2 mutações de prolina (P2 S) para bloqueá-lo na conformação de pré- fusão para aumentar seu potencial de induzir anticorpos neutralizantes de vírus, como dito antes, a vacina possui quatro lipídeos que encapsulam o mRNA na forma de uma nanopartícula de lipídio para auxiliar a entrada na célula e a estabilidade das nanopartículas de RNA/lipídio. Via de administração: A vacina foi transportada é fornecida como uma solução líquida tamponada para injeção intramuscular e armazenada a −80 ° C Slide 38 Esquema de imunização Os participantes receberam duas injeções de 0,5 mL no deltóide de, BNT162b2 ou placebo, com 21 dias de intervalo entre cada dose. Os primeiros 5 participantes em cada novo nível de dose ou grupo de idade foram observados por 4 horas após a vacinação para identificar eventos adversos imediatos. Todos os outros participantes foram observados por 30 minutos. O sangue foi coletado para avaliações de segurança e / ou imunogenicidade. Slide 39 Dados de segurança, imunogenicidade Dados de segurança Foram analisadas através de relatos em diários eletrônicos as proporções dos participantes que relataram reações locais, eventos sistêmicos e uso de medicação para dor em um período de 7 dias após a vacinação. Eventos adversos sérios desde a injeção da primeira dose até um mês após a dose 2, anomalias clínicas após 7 dias da vacinação, a partir disso houve uma parada dos sentinelas, com entrada do comitê interno de revisão e monitoramento, todos os dados de segurança foram analisados em protocolo Slide 40 Imunogenicidade: LER O SLIDE E SE ELE PERGUNTAR ALGO A MAIS A GENTE ENTRA COM ESSA EXPLICAÇÃO ABAIXO! As avaliações de imunogenicidade (ensaio de neutralização de soro SARS-CoV-2 e imunoensaios diretos de Luminex de ligação a RBD ou IgG de ligação a S1) foram avaliadas antes da vacinação, 7 e 21 dias após a Dose 1 e 7 dias (Dia 21) e 14 dias (Dia 35) após a Dose 2. O ensaio de neutralização usou uma cepa previamente descrita de SARS-CoV-2 (USA_WA1 / 2020) que foi resgatada por genética reversa e projetada pela inserção de um gene mNeonGreen na fase de leitura aberta 7 do genoma viral. O título de neutralização de 50% foi relatado como o recíproco interpolado da diluição, produzindo uma redução de 50% nos focos virais fluorescentes. Uma amostra de soro do grupo de 18-85 anos de idade de 30 μg BNT162b2, colhida 3 dias após a Dose 2 em vez de 6 a 8 dias após a Dose 2 (conforme especificado no protocolo), foi excluída da análise de imunogenicidade relatada. Nenhuma outra amostra foi relatada como retirada da janela especificada pelo protocolo. Os dados de imunogenicidade de um painel de soro convalescente humano são incluídos como referência. Trinta e oito soros de convalescença humana com infecção por SARS-CoV-2 / COVID-19 foram coletados de doadores de 18 a 85 anos de idade, pelo menos 14 dias após um diagnóstico confirmado por PCR e após a resolução dos sintomas. Os GMTs neutralizantes em subgrupos de doadores foram os seguintes: infecções sintomáticas - 90; infecções assintomáticas - 156; hospitalizado - 61. As respostas sorológicas induzidas por BNT162b2 foram IgG de ligação ao antígeno e respostas de neutralização à vacinação com 10 μg a 30 μg de BNT162b2 foi reforçadas pela Dose 2 em ambos os mais jovens e adultos mais velhos, mostrando claro benefício de uma segunda dose. A vacina produziu respostas de IgG de ligação ao antígeno e neutralizantes mais baixas em pessoas de 65 a 85 anos em comparação com as de 18 a 55 anos. Por exemplo, neutralizar GMTs de adultos mais velhos que receberam 30 μg de BNT162b2 foi 0,41 vezes, os GMTs das coortes de adultos mais jovens correspondentes. Os GMTs neutralizantes medidos 7 dias após a Dose 2 de 30 μg BNT162b2 variaram de 1,1 a 1,6 vezes o GMT do painel de soro convalescente em 65-85 anos e de 2,8 a 3. Slide 41 Eventos adversos Participantes de 18 a 55 anos que receberam 10 ou 30 μg da vacina relataram reações locais leves a moderadas, principalmente dor no localda injeção, em 7 dias após a injeção, que foram mais frequentes após a dose 2.Em pessoas de 65-85 anos, a vacina desencadeou reações locais semelhantes, mais leves, com dor leve a moderada no local da injeção relatada por 92% após a Dose 1 e 75% após a Dose 2. Nenhum adulto idoso que recebeu a vacina relatou vermelhidão ou inchaço. Nenhum participante que recebeu a vacina relatou uma reação local de Grau 4. Eventos sistêmicos Os eventos sistêmicos em resposta à vacina foram leves. Por exemplo, apenas 17% dos indivíduos entre 18-55 anos e 8% entre 65-85 anos relataram febre após a Dose 2 de 30 μg de BNT162b2. Eventos sistêmicos graves (fadiga, dor de cabeça,calafrios, dor muscular e dor nas articulações) foram relatados em um pequeno número de receptores de BNT162b2 mais jovens, mas nenhum evento sistêmico grave foi relatado por receptores de BNT162b2 mais velhos. Não houve relatos de eventos sistêmicos de Grau 4 por qualquer receptor BNT162b2. No geral, os eventos sistêmicos relatados por pessoas de 65-85 anos que receberam BNT162b2 foram semelhantes aos relatados por aqueles que receberam placebo após a Dose 1. Durante 1 mês após a dose 2, 50% dos participantes entre as pessoas de 65-85 anos que receberam 30 μg de BNT162b2 e 16,7% das de 18 a 55 anos que receberam 30 μg de BNT162b2, relataram EAs (Eventos Anormais). Slide 42 Fase Clínica II Slide 43 Ler o slide Slide 44 Ler o slide Slide 45 Ler o slide Slide 46 Ler o slide Slide 47 Ler o slide Informação adicional! Incluindo os seguintes excipientes: ALC-0315, ALC- 0159 (polietilenoglicol ou PEG), colesterol, cloreto de potássio, dihidrogenofosfato de potássio, cloreto de sódio, hidrogênio dissódico fosfato dihidratado, sacarose e água para preparações injetáveis. Slide 48 Eficácia e Segurança fase clínica II Slide 49 A fase 2 foi feita nos estados Unidos e na Alemanha O estudo consistiu na análise de concentração de anticorpos de ligação RBD e os títulos de neutralização da Sar-Cov 2. Com intervalo de 21 dias da primeira dose onde a concentração de IgG foi compativel e observadas nos pacientes após 14 dias de infecção com o virus, e após sete dias da segunda dose nos grupos de estudos, a concentração de IgO de ligação RBD teve aumento e mantiveram altas. Foram analisadas as concentrações de anticorpos de ligação a RBD e os títulos neutralizantes de Sars-CoV-2. Slide 50 - Explicação do gráfico Concentrações de IgG de ligação no dia zero, 7 e 21 dias após a dose inicial; 7 e 21 dias após a dose de reforço. Exceto para 60μg, que recebeu uma dose única. Houve alta produção de IFNγ a partir de células T CD4+ e CD8+, indicando uma resposta imunológica favorável. (Soros convalescentes humano (HCS)) Slide 51 Ler o slide Slide 52 Ler o slide Slide 53 Efeitos adversos Ler o SLIDE Slide 54 Fase III Slide 55 (Ensaios clínicos de fase 3) Na fase III a vacina é administrada em uma gama muito maior de participantes, e tem como objetivo confirmar sua eficácia e segurança, obter mais dados sobre a imunogenicidade e reações adversas em grupos variados de indivíduos. No Brasil em questão esta é a última fase antes da obtenção do registro da Anvisa, para que seja liberada a comercialização da vacina. De forma geral, nesta etapa a vacina precisa provar que de fato é capaz de gerar proteção para as pessoas contra a doença. O delineamento do estudo avalia a robustez científica, sendo a quantidade de voluntários e faixa etária a ser estudada, abordagem estatística, parâmetros que garantem resultados de eficiência e segurança, entre outros. Slide 56 (Número de participantes) O estudo clínico de fase 3 com a vacina BNT162b2, que conta com a tecnologia de mRNA desenvolvida pela BioNTech, foi realizado com aproximadamente 44 mil participantes em 150 centros, em países como EUA, Alemanha, Turquia, África do Sul, Argentina e Brasil. Slide 57 (Ensaios clínicos de fase 3 no Brasil) Em julho de 2020 foi aprovado pela Anvisa a condução de um ensaio clínico que estudará dois tipos de vacina para Covid-19: BNT162b1 e BNT162b2. Ambas vacinas foram desenvolvidas pelas empresas Pfizer e Biontech. E tratam-se do primeiro imunizante a receber o registro de uso definitivo no Brasil com base nos estudos de fase 3. O número de indivíduos que participaram foi de 2900 voluntários. E os trabalhos foram conduzidos pelo Cepic (Centro Paulista de Investigação Clínica) em São Paulo capital e pelas Obras Assistenciais Irmã Dulce, na cidade de Salvador, Bahia. O ensaio clínico aprovado pela Anvisa é um estudo fase 1/2/3, controlado com placebo, randomizado,cego para o observador, de determinada dose, para avaliar a segurança, a tolerabilidade, a imunogenicidade e a eficácia das vacinas candidatas de RNA de Sars-CoV-2 contra Covid-19 em adultos. Em fevereiro de 2021, foi concedido pela Anvisa o registro definitivo à vacina,( que tem como nome COMIRNATYTM). ) Slide 58 (Voluntários e Placebo) O ensaio da vacina foi realizado em seis países e envolveu 44000 participantes com idades entre 16 e 85 anos, que eram saudáveis ou tinham condições médicas estáveis, randomizadas igualmente entre os grupos de vacina e placebo. Cerca de 6% dos participantes tinham evidência sorológica de infecção anterior por SARS-CoV- 2 no início do estudo. A vacina foi administrada em duas doses separadas por 21 dias, com variação de 19 a 42 dias. A maioria dos participantes era de cor branca (83%) e de sites nos EUA (77%). Números semelhantes de homens e mulheres foram incluídos; 42% da população do ensaio tinha mais de 55 anos e 22% mais de 64 anos, com uma mediana de idade na vacinação de 52 anos. Cerca de 46% dos participantes eram obesos ou tinham uma condição comórbida que provavelmente aumentava o risco de COVID-19 grave. A análise primária dos resultados do ensaio foi conduzida quando os participantes foram acompanhados por uma média de dois meses após a segunda dose da vacina; 92% foram acompanhados por pelo menos um mês após a segunda dose. Slide 59 (Formulação da vacina) Como dito antes, a vacina possui quatro lipídeos que encapsulam o mRNA na forma de uma nanopartícula de lipídio para auxiliar a entrada na célula e a estabilidade das nanopartículas de RNA/lipídio. Slide 60 (Via de administração) A vacina de mRNA Covid-19 BNT16b2 é administrada por via intramuscular no músculo deltóide, após diluição em uma série de duas doses de 0,3mL cada, com intervalo de tempo de 21 dias. O frasco para injetáveis multidose é armazenado congelado, e só deve ser descongelado antes da diluição. Uma vez descongelada, a vacina não diluída pode ser armazenada por até cinco dias de 2°C a 8°C, e por cerca de duas horas em temperaturas de até 25°C. Slide 61 (Esquema de Imunização) No Brasil, o registro da Anvisa estabelece o uso da vacina na população acima de ou igual a 16 anos de idade, sendo ministrada duas doses com intervalo de tempo de 21 dias entre elas. Entretanto, devido ao número de pessoas que devem ser vacinadas com o intervalo de tempo pode sofrer alterações, as doses podem ser atrasadas ou adiantadas. Slide 62 (Resultados sobre eficácia da vacina) e continuação no 64 Para avaliação da eficácia dois desfechos primários foram especificados: 1° = Em um grupo de 178 indivíduos, após 7 dias do recebimento da segunda dose, ocorreram casos de infecção sintomática por Sars-CoV-2, em avaliação laboratorial foi constatado que dos 178, 9 estavam no grupo vacinado e 169 receberam placebo. Gerando uma eficiência de 95% da vacina. 2° = No segundo grupo com 170 indivíduos, sem evidências de infecção por Sars- CoV-2, o número de casos de Sars-CoV-2 foram de 8 no grupo da vacina e 162 no grupo placebo. Gerando uma eficiência de 95%. Slide 63 Eficácia em casos graves deCovid-19 Um total de 10 casos de Covid-19 graves ocorreram em participantes do ensaio. ● sendo 1 no grupo vacinado e 9 no grupo placebo. ● Desses casos 5 ocorreram após 7 dias ou mais do recebimento da segunda dose da vacina, sendo 1 no grupo da vacina e 4 no grupo placebo. Eficácia geral: A vacina foi altamente eficaz contra COVID-19 confirmado em laboratório a partir de 7 dias após a segunda dose da vacina até o final do período de acompanhamento, que foi, em média, de 2 meses. A evidência de eficácia surgiu cerca de 12 dias após a primeira dose da vacina. Nenhuma evidência de variações na eficácia foi encontrada nos vários subgrupos analisados. Os subgrupos com probabilidade de estarem em maior risco de COVID-19 grave, incluindo aqueles com idade superior a 65 anos e aqueles com comorbidades ou obesidade, as estimativas de eficácia foram muito altas. Slide 64 (Eventos Adversos) As reações adversas relatadas mais comuns foram: dor no local da injeção (84%); fadiga (63%); dor de cabeça (55%); dor muscular (38,3%); dores nas articulações (23,6%); febre (14,2%); náuseas (1,1%); mal estar (0,5%). Eventos adversos de interesse especial: Linfadenopatia: É uma condição em que os nódulos linfáticos ficam com tamanho, consistência ou número anormais, geralmente inchaços. Reações Alérgicas: o ALC-0159 tem a capacidade de causar reações alérgicas, pois contém polietilenoglicol (PEG) ou macrogol. Slide 65 ESTUDOS DE FASE CLÍNICA 4 Slide 66(EVENTOS ADVERSOS GRAVES) O CDC fornece atualizações sobre alguns eventos adversos graves, a anafilaxia; A trombose com síndrome de trombocitopenia (TTS); Síndrome de Guillain-Barré (GBS) Miocardite e pericardite; e morte. O ministério da saúde de Ontário no Canadá, posta semanalmente atualizações sobre os casos de eventos adversos, nós usamos como exemplo para citar os eventos já identificados. Slide 67 AESI sao eventos adversos de interesse especial ou eventos adversos graves A tabela demonstra os efeitos adversos graves com aplicação da vacina entre 13 de dezembro de 2020 a 28 de novembro 2021 Vasculite cutânea de um único órgão Lesão renal aguda Rabidomiolise (ruptura de tecido muscular provoca lesao nos rins) Tireoidite subaguda Pancreatite aguda sindrome inflamatoria multisistemica doenca intensificada associada à vacina Slide 68 Sindrome respiratoria aguda grave miocardite - periocardite anafilaxia Disturbio na coagulacao incluindo tromboticos Lesao hepatica aguda Trombose com sindrome de trombocitopenia (TTS) e trombocitopenia imune trombotica vacineinduzida (VITT) Lesao cardiovascular aguda Slide 69 Anosmia ageusia Sindrome de Giullian Barre Slide 70 (sucesso no controle da pandemia URUGUAI) O Uruguai foi o país sul-americano mais bem sucedido na resposta à pandemia de COVID-19 em 2020. Segundo os cientistas e representantes uruguaios o sucesso foi devido o país ter mantido a pandemia seguindo o conselho do Honorary Scientific Advisory Group (GACH), que é uma equipe de 55 especialistas multidisciplinares em ciência. Após o país ter confirmado seus primeiros casos de COVID-19, o grupo recomendou que as empresas e escolas fossem fechadas e as viagens nas fronteiras restritas. Além disso, o país desenvolveu seus próprios testes para COVID-19. E graças a alta propagação de testes, rastreando o contato das pessoas infectadas, o país foi capaz de quebrar a cadeia de transmissão. Em 2021, devido ao relaxamento e a preocupação com a economia do país, os casos aumentaram vigorosamente, tanto no número de casos (como mostra o primeiro gráfico, quanto no número de mortes (segundo gráfico). SLIDE 71 (EFICÁCIA DA VACINAÇÃO) O Ministério da Saúde Pública do Uruguai tem tambem um estudo de eficácia e segurança da vacina em andamento para o SARS-CoV-2, com o objetivo de monitorar a eficácia da vacinação contra o SARS-CoV-2 na prevenção de infecções, doenças graves e mortalidade por SARS-CoV-2. De acordo com informe de 30 de junho do Ministério de Saúde Pública uruguaio, a estimativa de efetividade das vacinas da Pfizer e Sinovac na redução de incidência de COVID-19 na população geral foi de 78,06% e 59,93%, respectivamente. Quanto à efetividade em reduzir admissão em UTI e óbito, as estimativas de efetividade foram de 97,80% e 96,16%, respectivamente, para a da Pfizer, e de 90,87% e 94,65%, para a vacina da Sinovac. Para os profissionais da saúde, que tomaram a vacina Pfizer, a efetividade em reduzir a incidência foi de 75,9%, em reduzir internações em UTIs 96,56% e óbitos 96,10%. (TABELA RETIRADA DO INFORME OFICIAL DO MINISTERIO DA SAUDE URUGUAIO) Slide 72 preço por dose Slide 73 preço por dose (Ler o slide) Slide 74 Informações interessante publicadas em fontes confiáveis Um estudo de pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, aponta ter encontrado dados que indicam que a vacina contra a Covid-19 da Pfizer, que utiliza da tecnologia pioneira do mRNA (RNA mensageiro), produz uma resposta imune duradoura. As conclusões da pesquisa foram publicadas na revista científica Nature, e os pesquisadores avaliam que os resultados devem se aplicar também ao imunizante da Moderna, que usa o mesmo princípio. Os pesquisadores identificaram que, mesmo meses após a vacinação, partes específicas do nosso sistema imunológico continuavam em funcionamento produzindo células que geram anticorpos. No caso, os pesquisadores identificaram que dentro dos nódulos linfáticos os chamados "centros germinativos" https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/ https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/vacinas/pfizer/ seguiam em atividade produzindo as células B, que são produtoras de anticorpos para combater infecções. Em janeiro, após meses de relativamente poucos casos e mortes, a nação do Golfo viu um aumento impulsionado pela variante B.1.1.7 de rápida disseminação, que foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Semanas depois, a cepa B.1.351, que está associada a reinfecções e redução da eficácia da vacina, se consolidou. Em meio a essa tempestade, pesquisadores no Catar encontraram algumas das evidências mais fortes de que as vacinas atuais podem suprimir variantes como a B.1.351. Os ensaios clínicos na África do Sul - onde B.1.351 foi identificado pela primeira vez - sugeriram que as vacinas teriam um efeito contra essas variantes. Mas este estudo oferece um quadro mais completo do que os países que lutam contra essas variantes podem esperar.As descobertas - publicadas em 5 de maio no The New England Journal of Medicine 1 - sugerem que as atuais vacinas de RNA são uma arma potente contra as mais preocupantes variantes de evasão do sistema imunológico. A Pfizer, sediada na cidade de Nova York, e a BioNTech, em Mainz, Alemanha, estão desenvolvendo uma vacina de RNA atualizada visando B.1.351, assim como a Moderna, sediada em Cambridge, Massachusetts. Os primeiros resultados dos esforços da Moderna sugerem que uma injeção de reforço da vacina atualizada desencadeia uma forte resposta contra B.1.351. Com alto número de mutações, essa cepa tem colocado autoridades, mercado e cientistas em alerta. Entre quinta-feira, 25, e sexta-feira, 26, houve queda das bolsas e países como Reino Unido e Israel impuseram novas restrições a viajantes vindos da África do Sul. Segundo a BioNTech, essa cepa, chamada de B.1.1.529, “difere claramente das variantes já conhecidas porque tem mutações adicionais na proteína spike”. Ainda não há, porém, confirmação científica de que a variante esteja ligada a escape vacinal nem que seja mais transmissível.Se for considerada uma variante de preocupação https://www.nature.com/articles/d41586-021-01222-5#ref-CR1 pelo Organização Mundial da Saúde (OMS), eladeve ser chamada de Nu, a próxima letra grega – esse alfabeto é usado para nomear essas mutações.A Pfizer e a BioNTech tem se preparado para adaptar seu imunizante em menos de seis semanas caso apareça uma variante resistente ao produto.