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Outro relato de imunidade foi no século XI com a doença da Varíola (hoje erradicada), para enfrentá-la, países como a China e a índia criaram um método chamado de variolação. Tal método consistia em inocular pessoas saudáveis com um pó retirado da crosta de lesões de pessoas com a doença. imunologiaImunologia ConceitoConceito A palavra imunologia vem da junção de duas palavras gregas, Immunis = isento ou livre, e logos = que significa estudo. ⇨⇨⇨ Imunologia é uma ciência que busca estudar e compreender a forma como nosso corpo fica isento em momentos ruins, a forma como ele se protege e fica livre de substâncias estranhas que possam surgir do ambiente externo, ou do próprio corpo. Ex.: exposição a vírus, bactérias e etc. ⇨⇨⇨ Historia da ImunologiaHistoria da Imunologia´́ O termo Immunis já era utilizado no passado para designar os senadores Romanos que eram isentos de pagar medidas judiciais e do pagamento de impostos. ⇨⇨⇨ A imunologia é uma ciência nova, mas possui grande contribuição dos povos antigos. O 1º relato foi feito pelo General Tucídides, que observou durante a guerra uma doença, que até hoje desconhecida, eliminou muitas pessoas. Os que sobreviveram à peste cuidavam dos doentes e foi notado que eles não se infectaram pela segunda vez. ⇨⇨⇨ ⇨⇨⇨ O Sistema Imunológico é composto pelas células responsáveis pela imunidade, a reação do sistema imunológico contra componentes estranhos (microrganismo ou macromoléculas) é chamada de resposta imunológica. ⇨⇨⇨ Na China era introduzido o pó por via nasal e na Índia por via intradérmica, o objetivo era produzir uma doença menos grave para que assim as pessoas conseguissem a imunização contra a Varíola. →→→ Ao longo do tempo surgiram muitas outras descobertas importantes sobre o sistema imunológico após o século XVIII, dentre elas 15 foram premiadas com o prêmio Nobel. A seguir, algumas das descobertas mais importantes: ⇨⇨⇨ Tratado de Vacinação (1798) - Edward Jenner Jenner observou que mulheres que ordenhavam vacas com vaccinia (doença parecida com a varíola humana) não se infectaram pela varíola. Em sua teoria, a vaccinia tinha proteção contra a varíola e para comprovar injetou um material com a pústula de vaccinia bovina em um garoto de 8 anos, e logo após o mesmo menino foi exposto de forma intencional à varíola humana. Como resultado ele não foi infectado. Tolerância Oral - Dakin, 1809; Wells, 1911; Vaz, 1970; ABO e RH (1930) - Karl Landsteiner; Vacina contra a Febre Amarela (1951) - Max Theiler; Tolerância Imunológica (1960) - Peter B. Medawar e Frank Burnet; Mecanismos das infecções virais (1969) - Salvador Luria, Max Delbruck, Alfred Hershey; Fagocitose (1882) - Ilya Ilyichh Mechnikov (pai da Imunidade Celular); Terapia do soro contra Difteria (1901) - Emil von Behring (pai da Imunidade humoral; Vacinação - Louis Pasteur Em um de seus experimentos ele inoculou cultura de bactérias velhas em aves, elas adoeceram mas se recuperaram e depois ao infectá-las com uma cultura de bactérias novas, as aves não adoeceram e continuaram sadias. Ele percebeu então que o uso de patógeno atenuado serve para proteger contra a doenças, pois concedeu a imunização. Pasteur foi quem deu o nome vacinação a este processo, que é usado até hoje em dia. →→→ Estrutura e natureza química dos Anticorpos (1972) - Gerald Edelman e Rodney Porter; Radioimunoensaio (1977) - Rosalyn Yalow; Descoberta do MHC (1980) - Baruj Benacerraf, Jean Dausset, Georg Snell; Anticorpos Monoclonais (1984) - Georges Kohler, Niels Jerne, César Milstein; Diversidade dos Anticorpos (1987) - Susumu Tonegawa; Resposta da célula T ao Antígeno (1997) - Rolf Zinkernagel e Peter Dohert; Estudos sobre o HPV e HIV (2008)- Harald Hausen, Françoise Barré - Sinoussi, Luc Montagnier; Estudos sobre a ativação do Sistema Imune (2011) - Bruce Beutler, Junes Hoffman, Ralph Steinman; Mecanismos que inibem o reconhecimento de células tumorais pelas células imunis (2018) - James Alisson e Tasuku Honjo O sistema imunológico quando percebe a entrada de microrganismos estranhos no nosso corpo, já começa de forma rápida a dar resposta com algumas reações para proteção. A fase inicial da resposta que é mais rápida é feita pela Imunidade inata, a resposta que ocorre de forma mais tardia é feita pela Imunidade adquirida. A imunidad e inata é a 1 ª linha de d efesa do sistema im unológico c ontra o inva sor, ela prioriza agi r rápido, m as com baix a especificida de; A defesa in icial é muit o efetiva, po rtanto com a evolução de alguns pat ógenos eles podem fica r resistentes a imunidad e inata e su as estratég ias podendo as sim entrar no corpo m ais facilmen te. Porém, por meio da im unidade ad quira é possível cri ar uma rea ção mais es pecífica qu e gera respos ta com alta especificid ade Tratos respiratório, geniturinário e gastrointestinal; células dendríticas - são muito importantes pois possuem um elo entre a imunidade inata e adquirida; Mucosas - possui tecidos linfócitos que serve como abrigo de células imunológicas, anticorpos naturais e outros fatores inatos, microbiota, atividade motora, presença de suco gástrico, sais biliares, muco, cílios, secreção de mucosa (glicocálix), lactoferrina e lactoperoxidase e outros; Pele - formada por muitos tecidos e células justapostas, produz queratina depositada sobre o tecido epitelial; Linha de frente - Barreiras Epiteliais: Linfócitos T e B - especificidade limitada; Células NK - combatem vírus e bactérias intracelulares; Ac naturais de especificidade limitadas - a classe igM age contra carboidratos e lipídeos; Mastócitos - possuem grânulos citoplasmáticos com mediadores inflamatórios com a capacidade de aumentar a permeabilidade vascular e a vasodilatação; provoca a morte de microrganismos por fagocitose, causam inflamação aguda; MAC - constituído por um conjunto de proteínas séricas que levam a morte do microrganismo e atraem outras células do sistema imune. Existem 3 formas de ativá-lo: 2 faz parte da imunidade Inata que são: a via alternativa e a via lectina ligadora de manose, e a outra faz que é a via clássica faz parte da imunidade adquirida; Inflamação - principal mecanismo para lidar com infecções, ela gera acúmulo de: Leucócitos, proteínas plasmáticas e fluidos derivados do sangue; Resposta antiviral - atua contra infecções virais a partir da citocina interferon (IFN-I) do tipo 1 que contribui para a inibição do vírus controlando a infecção. Imunidade inataImunidadeInata ⇨⇨⇨ Mecanismos utilizadosMecanismos utilizados ⇨⇨⇨ Todas as estratégias atuam de forma conjunta no nosso organismo para prevenir a disseminação de qualquer microrganismo A Imunidade adquirida age contra micro-organismos através da imunidade mediada por célula que é uma resposta controlada pelos linfócitos T; Outra medida é a imunidade mediada por anticorpos (proteínas produzidas para encaixar em parte dos microrganismos) que são produzidos por linfócitos B e outros. Imunidade AdquiridaImunidadeAdquirida Diversidade e Especificidade: ✓ Imunidade inata apresenta pequena diversidade nos tipos de receptores para antígenos, então a sua especificidade é baixa. Exemplo: um mesmo macrófago consegue fagocitar diferentes tipos de microrganismos entre si, pois o que ele reconhece é comum na maioria dos microrganismos. ✔ Imunidade adquirida reproduz sua resposta é levando em consideração como o antígeno é, produzindo vários tipos de receptores, tendo uma especificidade muito alta da resposta. Ex.: a resposta é feita para uma determinada proteína de um determinado microrganismo, somente esse microrganismo será atacado por aquela resposta. A Imunidade Adquirida produz sua resposta a partir do momento que ela entra em contato com o microrganismo, o reconhece e analisapara identificar as suas características, assim sua resposta será mais elaborada e ataca de forma direta e com alta especificidade no microrganismo. Sendo possível eliminar patógenos que evoluíram e tiveram a capacidade de ultrapassar a imunidade inata. ⇨⇨⇨ A imunidade adquirida prioriza a especificidade; Age de forma potente, diretamente no microrganismo que causa sua resposta imunológica; Em pequenas exceções à Imunidade Adquirida ataca o próprio corpo; A imunidade inata age a partir do momento que o microrganismo tenta entrar no nosso corpo; A imunidade adquirida demora a fazer sua resposta imunológica, pois ela leva em consideração todas as características do antígeno; Ambas agem de forma conjunta até a eliminação do antígeno. Comparação: Imunidade Inata XComparação: Imunidade Inata X Adquirida (imagem)Adquirida (imagem) Geração da memória imunológica (capacidade de lembrar de um microrganismo que já entrou no corpo): ✔ Imunidade adquirida possui essa capacidade ✖ Imunidade inata não, porque as células que atuam como células de memória (linfócitos T e linfócitos B) só existem na imunidade adquirida. Reatividade ao próprio corpo: ✔ Ambas possuem mecanismos para para impedir o ataque ao próprio corpo, mas pode ocorrer algumas falhas (resposta autoimune). Mecanismos utilizadosMecanismos utilizados ⇨⇨⇨ ⇨⇨⇨ Linha do tempoLinha do tempo Rosa - Imunidade Inata Azul - Imunidade Adquirida Doença: PoliomieliteDoença: Poliomielite Entre os anos de 1968 - 1989 foram registrados 26 mil casos de poliomielite no Brasil; Graças as campanhas de vacinação em massa, o nº de casos diminuíram muito. A Poliomielite é um exemplo de doença aguda e causada por vírus que pode causar a paralisia dos membros inferiores. O último caso notificado de poliomielite no país foi em 1989, é notável que o processo de vacinação foi muito importante para a erradicação da doença. Vacina ção: mé todo pa ra estim ular o sistema imunol ógico a produz ir anticor pos e c élulas d e defes a contr a algum m icrorga nismo e specífic o. VACINASVacinas Infecção: ocorre com a entrada de bactérias ou vírus no corpo por meio da pele ou de mucosas, e que se manifesta causando doenças. O sistema imunológico faz a proteção através da Imunidade Ativa Naturalmente Adquirida → a resposta é feita produzindo células em anticorpos que matam os microrganismos invasores ou impedem a sua ação. 1º contato com o microrganismo: o sistema imunológico ataca o patógeno, e pode gerar a memória imunológica, porém é um processo demorado. A resposta do primeiro contato não possui alta especificidade em comparação com as respostas produzidas posteriormente. Com a memória imunológica, o sistema imune reconhecerá o microrganismo e sua resposta será gerada de forma mais rápida com maior especificidade. Febre, mal-estar, dores no corpo e no local da aplicação; As alergias são raras. Administração- introduzida por via oral, intranasal ou pela injeção por via intramuscular, intradérmica e subcutânea); Simulação de uma infecção; Ativação das células imunológicas LB (produzem anticorpos) e LT (LT auxiliares se dividem e produzem citocinas); Ativação de LT CD8+; Células de memória imunológica (LB, LT e Ac) permanecem no corpo. Atenuada e inativa - microrganismo vivos enfraquecidos ou mortos; Antígeno purificado - fragmentos do microrganismo. Ex.: uma proteína específica; Antígeno sintético - fragmento sintetizado em laboratório; DNA - composta por genes do microrganismos mRNA ; Outras substâncias: água estéril, soro fisiológico, proteína do ovo de galinha e etc. Tipos de VacinaTipos de Vacina Etapa 1 - Pesquisa básica; Etapa 2 - Testes pré clínicos : ↪ são feitos: in vitro ou in vivo; ↪demonstrar a segurança e potencial imunogênico; Etapa 3 - Ensaios clínicos (feito em humanos): ↪Fase I: segurança da vacina; ↪Fase II: estabelecer a imunogenicidade; ↪Fase III: demonstrar a eficácia e fazer o registro sanitário; ↪Fase IV: disponibilizar para a população. Uma das principais causas para essa disseminação de conteúdo falso sobre as vacinas, foi um trabalho publicado no ano de 1998 questionando a segurança de algumas vacinas e a relacionando com casos de autismo. Esse artigo foi considerado inválido e despublicado, mas infelizmente nos últimos 20 anos é visto grande declínio na taxa de vacinação. ⇨⇨⇨ VacinaVacina Ela nos prepara para a proteção contra doenças, esse processo é chamado de Imunidade Ativa Artificialmente Adquirida. A vacinação em massa da população ao redor do mundo foi responsável por controlar muitas doenças deixaram de ser problema de saúde pública. Exemplos: poliomielite, sarampo, tétano e etc. ⇨⇨⇨ A vacina reproduz uma infecção, apresentando o microrganismo ou parte dele ao sistema imune para conhecê-lo e assim gerar uma resposta mais rápida, eficiente e específica se houver alguma infecção posteriormente. ⇨⇨⇨ Efeitos colateraisEfeitos colaterais Incentiva o sistema imune; Induz a geração de imunidade afetiva; Produz imunidade protetora que não necessite de outras dose para reforço e tenha longo prazo; É segura e de baixo custo. Vacina IdealVacina Ideal Mecanismo de AçãoMecanismo de Ação Processo de pesquisa eProcesso de pesquisa e desenvolvimentodesenvolvimento ⇨⇨⇨ ✔✔✔ ✔✔✔ ✔✔✔ O nº de pessoas que não tem se vacinado vem aumentando nos últimos anos. Isso vem acontecendo por conta de fake news, notícias falsas sendo compartilhadas e várias pessoas acreditam que seja verdade sem antes buscar saber o que é real e também por falta de compreensão. Como consequência, muitas doenças já controladas estão voltando, podendo causar sequelas a população. Fake NewsFake News ⇨⇨⇨ ⇨⇨⇨ Vacina: O sistema imunológico age de forma ativa produz células e anticorpos para nos proteger contra o antígeno presente na vacina, formando então a memória imunológica que serve como defesa e alguma futura infecção do vírus em específico. Soro: O soro é utilizado quando o indivíduo já foi atacado, então o sistema imunológico agirá de forma passiva. É necessário anticorpos já produzidos por outro animal, para poder impedir a ação das toxinas. Porém, nesse caso, nosso sistema imune não irá gerar resposta imunológica, já que o problema foi resolvido por ele. O nº de acidentes por animais peçonhentos tem crescido nos últimos anos, mas o número de mortes tem diminuído; A população que mais sofre acidentes causado por animais peçonhentos são os homens do campo. Soro e vacinaSoro e Vacina Comparação Soro e VacinaComparação Soro e Vacina É uma mistura complexa, e cada espécie de animal possui uma constituição diferente. As principais substâncias são: proteases, neurotoxinas e os peptídios bioativos. 1º os animais como: cobras, aranhas e escorpiões são mantidos em cativeiro para poder ser realizada a coleta das peçonhas; 2º nessas instituições, também são criados cavalos que são utilizados para a produção de soro e recebem cuidados para ficarem saudáveis; 3º a peçonha é coletado de vários animais, pois existem fatores que modificam as suas constituições; 4º Imunização - antes de injetar a peçonha no cavalo ela será desintoxicada e é acrescentado adjuvantes para aumentar a resposta imunológica. Cada dose administrada será de forma crescente; 5º O sistema imunológico do cavalo produz os anticorpos por cerca de 100 dias, então parte do seu sangue é retirado para ser processado e o plasma é separado. Após ser separado é diluído é armazenado em ampolas; 6º Liofilização (transforma o líquido em pó), processo que aumenta sua estabilidade e seu tempo de validade; 7º Controle de qualidade. Nós estamos expostos o tempo todo para todos os tipos de perigos que possam atingir o sistema imune, que possui muitos desafios para manter o corpo protegido e saudável. Em situações em que o sistema imunológicofalhar, podemos sofrer graves consequências como: adoecer, gerar sequelas e até mesmo morrer. ProduçãoProdução Reações alérgicas - coceira, tosse, pele avermelhada e outras Choque anafilático; Doença do soro. Efeitos colateraisEfeitos colaterais Veneno: coquetel de toxinas que não produzidas por glândulas e seu veneno chega até a presa de forma passiva; Peçonha: coquetel de toxinas produzidas por glândulas e é injetado no indivíduo pelas suas presas ou ferrão. O soro foi desenvolvido em 1894, por 3 pesquisadores que não trabalhavam juntos, mas criaram soro contra a peçonha de serpente. Em 1896, o médico Vital Brazil comprovou que é necessário soro específico para cada acidente causado; Em 1901 o soro já era distribuído em todo território brasieliro; A técnica de criação de soro permanece a mesma, desde a 1ª criação, há 120 anos atrás. Apenas acrescentou algumas melhorias. Antiofídico - contra peçonha de serpentes; Antiescorpiônico - contra escorpião Tityus; Antiaracnídico - contra peçonha de aranhas marrom a armadeira e escorpiões (Tityus); Antitetânico; Antirrábico; Antieconômico - contra as toxinas encontradas em cerdas de lagarta de fogo. Composição da peçonhaComposição da peçonha Diferença entre veneno e peçonhaDiferença entre veneno e peçonha DesenvolvimentoDesenvolvimento TiposTipos ⇨⇨⇨ ⇨⇨⇨ Processo de produção deProcesso de produção de Linfocito TLinfocito T teoria da seleção clonalTeoria daSeleçãoClonal Desafios aos LinfocitosDesafios aos Linfocitos Processo de produção deProcesso de produção de Linfocito BLinfocito B´́ A hipótese sobre a seleção de clones de linfócitos para a geração de resposta imune foi proposta inicialmente por Niels Jerne (1955), mas foi Burnet Macfarlane (1957) que consolidou e explicou a teoria. Em sua hipótese, foi dito que o sistema imunológico desenvolve linfócitos altamente específicos para determinados Ag antes e de forma independente da exposição com o Ag. São produzidos na medula óssea a partir de células troncos pluripotentes; O linfócito T para conseguir se reproduzir, é necessário sair da MO e migrar para o Timo; Passa por ciclos de proliferação com expressão do receptor TCR; Eliminação de células por apoptose: são eliminadas as células que falham no processo de expressão do receptor junto com as células auto reativas e as células que não tem capacidade de interagir contra o Ag do nosso corpo. 1. 2. 3. 4. São produzidos na medula óssea a partir de células troncos pluripotentes; Inicialmente passa por ciclos de proliferação com expressão do receptor BCR; Eliminação de células por apoptose: são eliminadas as células que falham no processo de expressão do receptor junto com as células auto reativas; Saem da MO e migram para OLS (orgãos linfóides secundários), ex: linfonodo, baço e etc. 1. 2. 3. 4. Obs.: os receptores são formadosatravés de recombinação gênica, e suaespecificidade é definida por acaso e deforma independente do contato com oantígeno. Clones são as cópias de um linfócito Tou B e sua progênie com especificidadeúnica; quando ele reconhece o vírus fazvárias cópias para melhor respostacontra o antígeno. Os LB e LT tentam reconhecer de forma específica aos Ag que chegam no corpo. Após o reconhecimento o linfócito é ativado e seus receptores vão interagir com o antígeno fazendo uma ligação cruzada. ´́ ´́ Como acontece? As células tronco dão origem a células filhas (linfócitos). Os linfócitos B e T. Na medula óssea temos células tronco que vão se diferenciar dando origem aos linfócitos (não são idênticas, pois desenvolvem receptores diferentes que são específicos para um determinado antígeno). ⇨⇨⇨ Expansão ClonalExpansão Clonal Proliferação de grande quantidade de linfócito (T ou B) ativado pelo Ag; Será produzido anticorpos específicos e será formado células de memória; Nesse processo, a partir de um mesmo conjunto de genes, cada célula produz um receptor diferente, para que seja possível reconhecer e atingir todos os antígenos. ⇨⇨⇨ Graças a sua contribuição no campo da imunologia, no ano de 1960, Frank Burnet recebeu Prêmio Nobel. As pesquisas feitas por ele até hoje servem como alicerce para o entendimento de como o sistema imunológico trabalha defendendo nosso corpo contra doenças.
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