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CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
LEONARDO COELHO FONTES
Gestão de empresas em crise: A importância da contabilidade nos momentos de instabilidade econômica
Araruama, Novembro de 2021
Leonardo Coelho Fontes
Gestão de empresas em crise:
 A importância da contabilidade nos momentos de instabilidade econômica
Projeto de trabalho de conclusão de curso apresentada Faculdade União Araruama de Ensino, como requisito básico para conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis.
Araruama
2021
FACULDADE UNIÃO ARARUAMA DE ENSINO
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: Gestão de empresas em crise: A importância de contabilidade nos momentos de instabilidade econômica, de autoria de Leonardo Coelho Fontes, aprovado pela banca examinadora constituída pelos seguintes professores:
Conceito: ________
Aprovado em ___/___/___
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________
 Prof.
____________________________________________________
Prof.
____________________________________________________
Prof.
Araruama
2021
FOLHA DEDICATÓRIA 
Dedico essa monografia a minha família, aos colegas de trabalho, amigos, aos professores do curso e colegas de classe
FOLHA DE AGRADECIMENTO 
Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, que me concedeu forças e estímulo para chegar até a este momento ímpar. Agradeço profundamente à coordenação do curso e os demais professores pela inestimável contribuição. 
Também aos meus familiares e amigos, que cooperam, meus sinceros agradecimentos.
FOLHA DE RESUMO 
O Brasil tem sofrido com as instabilidades econômicas nos últimos anos, e tendo tais fatos em mente os gestores procuram meios que tornem mais fácil a tarefa de tomada de decisões. Nesse contexto, o presente trabalho busca apresentar um panorama sobre a crise econômica que esta instaurada no Brasil, e refletir sobre como a contabilidade pode ser utilizada nesses momentos como ferramenta de gestão para auxiliar os administradores. Desse modo, procura verificar qual a percepção que as empresas do município de Saquarema – RJ então tendo a respeito desse período e que medidas as mesmas adotaram, ou estão adotando, para conter os danos financeiros causados até então. Segundo os dados da pesquisa, foi constatado que 80% das empresas entrevistadas acreditam que é fundamental o uso da contabilidade e enxergam a mesma de maneira positiva, ainda que uma minoria alegue que trata-se somente de uma despesa a mais em meio a outras obrigações dentro da rotina de uma organização. Já 70% veem que mesmo que o cenário externo esteja apresentando desafios aos gestores e empresários, a procura por uma assessoria contábil ainda é de extrema importância para o funcionamento efetivo das atividades devidas. Pode-se concluir então, que os resultados obtidos foram bem satisfatórios, pois demonstram que os empresários e gestores, mesmo de pequenos negócios e com pouca experiência, sabem da importância da área contábil e acreditam na capacidade dessa ferramenta para tomadas de decisões e para elaboração de soluções estratégicas. 
Palavras chave: Crise. Contabilidade. Município de Saquarema.
ABSTRACT
Brazil has suffered from economic instabilities in recent years, and with these facts in mind, managers are looking for ways to make the decision-making task easier. With this in mind, this paper seeks to present an overview of the economic crisis that has been taking place in Brazil, and to reflect on how accounting can be used at these times as a management tool to help administrators. Thus, it seeks to verify the perception that companies in the city of Saquarema - RJ have about this period and what measures they have adopted, or are taking, to contain the financial damage caused so far. According to the survey data, it was found that 80% of the companies interviewed believe that it is essential to use accounting and see it in a positive way, even though a minority claim that it is just an extra expense among other obligations within the routine of an organization. Already 70% see that even though the external scenario is presenting challenges to managers and entrepreneurs, the search for accounting advice is still extremely important for the effective functioning of the proper activities. It can be concluded then, that the results obtained were very satisfactory, as they demonstrate that entrepreneurs and managers, even from small businesses and with little experience, know the importance of the accounting area and believe in the capacity of this tool for decision-making and elaboration. of strategic solutions.
 Keywords: Crisis. Accounting. City of Saquarema.
LISTA DE GRÁFICOS
 
 Gráfico 1 Gênero do(a) entrevistado(a)............................................. 22
 Gráfico 2 Faixa etária do(a) entrevistado(a)....................................... 23
 Gráfico 3 Grau de escolaridade do(a) entrevistado(a)....................... 23
 Gráfico 4 Ocupação na empresa do(a) entrevistado(a)..................... 24
 Gráfico 5 Experiência em gestão do(a) entrevistado(a)..................... 24
 Gráfico 6 Tempo de atuação na empresa do(a) entrevistado(a)........ 25
 Gráfico 7 Maiores dificuldade encontradas no período...................... 26
 Gráfico 8 Medidas adotadas para conter a crise................................ 27
 Gráfico 9 A contabilidade como ferramenta para conter a crise......... 28
 Gráfico 10 A procura por assessoria contábil para lidar com crise........ 28
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 10
1.1 Contextualização.............................................................................. 10
1.2 Justificativa....................................................................................... 11
1.3 Problema........................................................................................... 11
1.4 Objetivo Geral.................................................................................... 12
 1.5 Composição da monografia.............................................................. 12
2. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................. 13
2.1 Crise política..................................................................................... 13
2.2 Crise COVID-19................................................................................ 15
2.3 Gerenciamento de Risco.................................................................. 15
2.4 A importância da Contabilidade........................................................ 17
2.5 Planejamento Estratégico................................................................. 19
 3. METODOLOGIA DA PESQUISA................................................................... 20
3.1 Método da Pesquisa.......................................................................... 20
 3.2 Universo de amostra e recolhimento de dados................................ 21
4. ANÁLISE SOBRE OS RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO............ 21
 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 29	
1. INTRODUÇÃO
 Qualquer empresa está suscetível a enfrentar uma crise. Nessas situações é imprescindível que os gestores responsáveis saibam como proceder para corrigir determinados cenários de instabilidade. Assim, torna-se necessário a manutenção de um planejamento estratégico nas organizações para gerir esses momentos. 
 Com o passar dos anos, as empresas notaram que as instabilidades econômicas, quando mal geridas, ocasionam em prejuízos, que por sua vezse tornam incorrigíveis no âmbito financeiro ou por sua imagem no mercado. Sendo assim, é de grande importância que elas busquem realizar medidas preventivas para manter seu patrimônio (o máximo possível) intacto.
 A manutenção da crise deve ser observada como um mecanismo preventivo, para controlar e acompanhar as crises, onde se faz necessário um estudo aprofundado. Assim, é possível elaborar diretrizes que possam resguardar a entidade em situações de risco, levando em consideração seus produtos/serviços e sua reputação. 
1.1 Contextualização
 A economia brasileira tem sofrido graves danos ao longo dos anos, tanto por conta de gestões públicas ineficientes; quanto pela crise sanitária do vírus COVID-19; ou pela corrupção de uma parcela significante do meio político brasileiro. Tais acontecimentos enfraqueceram a economia a ponto de prejudicar a saúde de empresas de todos os portes e segmentos, fazendo assim com que muitas delas fechassem suas portas dia após dia.
 Sabendo disso, cada vez mais se observa a necessidade de elaborar estratégias para fazer com que as empresas tenham condições de suportar a crise.
1.2 Justificativa
 Pode-se apontar a relevância desse estudo ao entender que tal projeto apresenta dados valiosos para o diagnóstico das entidades e analise dos panoramas econômicos, com a finalidade de ser uma ferramenta estudo e consulta para empresas em tais cenários de crise. 
 Vale ressaltar que meu desejo em particular sobre o tema se dá ao meu interesse pela área empresarial. Visto que obtendo conhecimento de como gerir uma empresa em viés de baixa, terei mais embasamento para lidar com possíveis perspectivas futuras.
1.3 Problema
 O estudo em questão irá abordar a forma com que a contabilidade está presente no exercício das atividades das empresas em suas rotinas e de que maneira ela norteia os empresários na busca por regularidade em meio a um cenário econômico caótico.
 Desta maneira, a seguinte pesquisa pode ser expressada com a seguinte pergunta: “Qual a importância que as empresas no município de Saquarema dão a contabilidade em meio à crise político-sanitária”.
 Além do problema de pesquisa central, adiante também serão abordadas algumas questões específicas cujo os temas também nortearão o desenvolvimento desse projeto, conforme expresso a seguir:
 “Quais medidas estão sendo adotadas pelas mesmas para não sofrerem com a perda da capacidade de arrecadação que o atual cenário lhes vem a impor?”;
 “Houve empresas que conseguiram antever a crise?”;
 “Qual seria melhor estratégia a ser adotada nesse momento de instabilidade?”
1.4 Objetivo Geral
 Esse estudo traz uma perspectiva sobre como as empresas do município de Saquarema, RJ, estão lidando com a crise econômica que se instaurou no país devido aS instabilidades políticas e sanitárias da atualidade. E também, qual vem a ser a real influência da contabilidade no processo de gestão dessas empresas. 
 Busca também, expor as dificuldades apresentadas pelas entidades durante as recorrentes crises de âmbito nacional, correlacionando com a importância que a contabilidade possui, ressaltando-a como uma ferramenta para suportar as instabilidades econômicas. Busca também demonstrar como as empresas estão lidando com a crise, o que deveriam ter feito para não serem surpreendidas e o que devem fazer a partir do dado momento para superarem os desafios da atualidade no Brasil.
 Basicamente pretende destacar a contabilidade como um mecanismo de gestão; trazer um mapeamento do cenário econômico; auxiliar empresas a obter informações pertinentes sobre o tema; além de refletir sobre o histórico recente e as perspectivas futuras
 Para tal, foram feitas visitas nas empresas da região, onde as mesmas apresentaram suas experiências durante o período em questão e discorreram a respeito da relevância da contabilidade nos processos gerenciais. O tema é baseado em pesquisas e revisões bibliográficas mediante a contabilidade e a administração de crises.
 No estudo estará presente um referencial teórico que irá tratar dos conceitos básicos da contabilidade e seus objetivos, correlacionando com o cenário de crise em que está instaurado. Adiante, conclusões serão tomadas com base nas análises apresentadas anteriormente.
1.5 Composição da monografia 
 Está contido no primeiro capítulo desse estudo uma contextualização do assunto, tais como seus objetivos e questões do estudo.
 O segundo capítulo apresentará diversos aspectos teóricos que nortearão o desenvolvimento do tema, além de expor algumas das atribuições que a gestão de crises exerce em processos como planejamento estratégico.
 Ainda no segundo capítulo, é apresentado o cenário em questão no qual o estudo se baseia. 
 Adiante, no terceiro capítulo, a metodologia de pesquisa e os processos de análise e coleta de dados são explicitados.
 No quarto capítulo, será apresentada a pesquisa realizada em campo no município de Saquarema. Onde por sua vez, tem como finalidade principal, demonstrar através de um questionário como as empresas dessa região enfrentam as atuais crises e qual foi a importância da contabilidade nesse processo.
 No quinto capítulo, conclusões serão feitas com base nos argumentos supracitados. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 2.1. A crise política 
 Durante boa parte da última década o brasileiro vem tendo que se adaptar as adversidades apresentadas pelo cenário externo. Pois durante esse período, problemas de âmbito nacional ou até mesmo global vem afetando negativamente a economia brasileira, o que por consequência, atingem empresas e a população. 
 “Uma crise econômica opera numa grande engrenagem, portanto alguns componentes mais, outros menos, são impactados, sendo que no final das contas são todos atingidos. (Marcos Ramo, 2020, p. 20).”
 Além da crise política proveniente de gestões públicas corruptas, o surto de COVID-19 pegou todo o mundo de surpresa. O que por sua vez, agravou ainda mais um cenário que já era preocupante. Podemos citar em especial o estado do Rio de Janeiro, que já havia colapsado em sua política e na economia antes da pandemia ter início, sendo esse, um dos estados mais afetados durante o período. O site poder360, 2020, traz o levantamento:
Nos últimos 4 anos, 6 governadores ou ex-governadores do Estado foram presos ou afastados do mandato. Dentre os 6 governadores que enfrentam problemas na Justiça, 5 foram presos. Eis a lista: 
-Luiz Fernando Pezão (governador entre 2014 a 2018);
-Sérgio Cabral (governador entre 2007 a 2014);
-Anthony Garotinho (governador entre 1999 e 2002);
-Rosinha Garotinho (governadora entre 2003 e 2006);
-Moreira Franco (governador entre 1987 a 1991).
 A deficiência dos líderes que estão à frente da política do estado enfraquece toda a tarefa e gestão governamental. Pois, se os gestores não possuem competência e transparência para liderar seus subordinados, o órgão (seja o estado ou uma empresa) não terá respaldo para enfrentar crises quando as mesmas se apresentarem. 
Mesmo que muitas crises sejam inevitáveis ou mesmo não possam ser previstas, quando temos uma equipe organizada e comprometida com o enfretamento da crise, as chances de minimizar os impactos são maiores do que simplesmente ser surpreendido pela crise e nem sequer ter ideia de como enfrenta-la e o que fazer. (Marcos Ramo, 2020, p. 21)
A ausência do hábito de planejar no setor público brasileiro, com parte das trajetórias sendo tornadas baseadas em decisões puramente circunstanciais, intuitivas ou mesmo eleitoreiras em alguns casos, faz com que a concepção dos programas não seja a melhor possível, prejudicando ainda mais a viabilidade do orçamento-programa e a observação de estruturas que se apropriam de ambiente de planejamento orçamentário para criarem estruturas não factíveis de políticas nas diversas áreas e funções governamentais. (Valdemir e André apud. Bruno Mancini, 2018, p.154)
No quadro brasileiro, a pandemia e a crise econômica presente encontramum grau ímpar de regressismo e reacionarismo político e social, que, sob governo de Jair Bolsonaro, majorou se em relação às próprias experiências neoliberais precedentes, incluindo as de Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer, que já haviam sido exponenciais. (Alysson Leandro Mascaro, 2020,p. 12)
2.2. Crise COVID-19
 Além dos danos que a política causou na economia, em 2020 ela ainda foi agressivamente atingida devido a pandemia do vírus COVID-19. 
Uma pandemia pode até mesmo se tornar um evento em escala global. É o caso da COVID-19. Levou mesmo de três meses para que, no início de 2020, mais de 210 países e territórios confirmassem contaminações com o novo coronavírus, casos da doença e mortes. (Gustavo, Sergio, Ester e Jean; 2021, p.23)
 “Por se tratar de crise em fases, não se pode estabelecer, no presente, nenhum prognóstico sobre seu desenrolar. Em se tratando de uma crise sob a coerção das formas sociais capitalistas, sua força motriz tende a ser pela resolução de acordo com essas mesmas formas.” (Alysson Leandro Mascaro, 2020, p. 22)
No Brasil, a Covid-19 causou uma diminuição significativa nos investimentos na economia brasileira; um arrefecimento na produção, e por consequente, na geração de empregos e, é claro, uma projeção de lucro muito aquém do planejado. Fora que escancarou velhas anomalias em nosso país, principalmente sociais, em decorrência da falta de governabilidade democrática. (Mateus Apud. André Cutrim Carvalho e David Ferreira Carvalho, p. 823)
2.3. Gerenciamento e Riscos
 “Os fatores externos são acontecimentos previsíveis ou não que, independentemente da vontade, ação ou omissão do agente, provocam a crise na empresa, e se não debeladas, o seu completo insucesso. ” (Modesto de Paula, p.174)
 Tais cenários de crise, mesmo que sejam de naturezas diferentes, prejudicam diretamente todos os indivíduos, seja o estado que arrecada menos, seja as empresas que veem seu faturamento diminuir e consequentemente tem que cortar seus custos, ou seja o cidadão, que sofre com a alta inflação e desemprego. 
O principal componente para reduzir o elevado nível de desemprego quando uma economia encontrasse em estado de letargia é o investimento público, preferencialmente aquele investimento em capital social básico e na geração de infraestrutura socioeconômica. (Mateus Apud. André Cutrim Carvalho e David Ferreira Carvalho, 2020, p. 844)
Uma crise, seja lá de qual for a natureza, traz consigo uma serie de incertezas. “Quanto tempo irá durar? ”; “Como isso afetará o faturamento? ”; “Qual o impacto que isso irá causa no setor? ”, são perguntas que os empresários sempre se fazem quando passam por tal situação. 
 Tais perguntas não podem ser respondidas até que a crise passe, porém, o fato de não poder responde-las não significa que os gestores não devem desenvolver uma estratégia.
 “O risco é matéria obrigatória do planejamento estratégico, do processo de tomada de decisões empresariais, da necessária proteção dos ativos da empresa e especialmente da criação do valor da companhia. “(Modesto de Paula, p. 164)
Numa crise, sempre deixe de pagar na seguinte ordem: 
Impostos: falo de ICMS, ISS. IPI, IRPF. Fora o alívio imediato, demora a gerar complicações para a empresa. Além do mais há sempre a possibilidade de parcelar
Fornecedores não essenciais: geram complicações no dia a dia e perda de produtividade, mas não pararão a sua empresa. Tente negociar um parcelamento (alongamento, haircut e taxa) com o fornecedor do café ou de tintas para impressão.
Alugueis: também oferecem alívio imediato, e você tem três meses para resolver suas pendências antes da decretação de despejo. No RJ existem casos que protegem o despejo pelo fato de os pontos serem fundamentais para a continuidade de negócio.
Fornecedores essenciais: das duas, uma: ou vão gerar problemas para os seus estoques, consequentemente afetando de forma direta as vendas, ou você irá para o fim da fila em qualidade e prazo. Use como um dos últimos recursos. 
Trabalhador: em caso extremo, dá para fazer seu time trabalhar para você atrasando uma folha. A melhor maneira de explicar a situação é reunir toda a equipe, olho no olho, se comprometendo a pagar em uma nova data. É a famosa bala de prata: só pode ser usada uma vez. Depois disso, espere insubordinação e queda drástica da produtividade. É o último recurso, e em geral mostra que a empresa chegou no limite. 
Esgote todas as etapas acima antes de apelar para essa. Ao meu ver, o trabalhador é a alma da empresa: deles sairão as soluções para o seu negócio. Seu dever é protege-los acima de tudo e de todos. Que essa seja sua última alternativa. (Giuliny Shauer, 2020, p. 604)
 Por consequência, as empresas passaram a se preocupar não só com o mercado ou com seus concorrentes, mas também redobraram a atenção mediante as crises que fazem tantas empresas fecharem suas portas todos os dias. 
As empresas que estabelecem uma estratégia para lidar com a crise, ou seja, possuem uma organização e processo para tratar do tema internamente, acabam reagindo de forma mais rápida e efetiva que as empresas que não adotam nenhuma estratégia para gerir crises. (Marcos Ramo, 2020, p. 20-21)
 “O risco da atividade empresarial condiciona o desenvolvimento da atividade e estabelece limites positivos ou negativos para o empresário.” (Modesto de Paula, 2021, p. 163)
 Não existe problema insolúvel. Às vezes um imóvel de 100mil reais fará com que você possa renovar todos os seus contratos de aluguel. Pensa fora da caixa! Esse tipo de pensamento é uma disciplina. É preciso achar soluções onde não há, buscar caminhos alternativos em estradas inexploradas. (Giuliny Shauer, 2020, p 301)
 “Como o risco é inerente a qualquer atividade – é impossível elimina-lo para que a empresa possa se desenvolver num ambiente sem contratempos – é necessário desenvolver meios para administra-lo.” (Modesto de Paula, 2021, p.164 -165)
2.4. A importância da contabilidade
 Os gestores não têm a capacidade de prever os acontecimentos que poderão afetar a rentabilidade da empresa, e lhes colocar esse rótulo seria de um tanto injusto. Mas o mesmo pode tomar atitudes preventivas para conseguir suportar esses períodos de uma forma menos turbulenta. 
 Vale ressaltar que esses momentos de instabilidade econômica geralmente são imprevisíveis. Porém, é possível realizar um trabalho de contenção durante esses períodos. Onde, através de um bom planejamento é viável reduzir os danos sofridos no patrimônio da entidade.
 Crepaldi (1995, p.362) “é o patrimônio. Tendo como premissa básica o fato de o patrimônio empresarial não ser estático, alterando-se a cada operação, e sabendo que o volume de transações requer um controle próprio”.
 Mas como lidar com tais momentos? Existe uma maneira de se antecipar? Essa maneira existe, e passa pela contabilidade.
 O contador é a pessoa que faz a leitura das ideias do empreendedor, convertendo-as em números. É ele quem materializa a figura jurídica da empresa, que fará com que a simples ideia vire realidade. (Isaac Rincaweski) 2014, p. 26).
A contabilidade é a linguagem universal dos negócios, portanto, é necessário que os empresários, sejam eles: micros, pequenos ou grandes tenham a consciência que uma contabilidade séria ajuda sua empresa a ser competitiva num mercado globalizado sem fronteiras comerciais (LIMA, 2000, p. 90).
 O objeto da Contabilidade segundo Franco (1997, p. 19):
É o patrimônio e seu campo de aplicação o das entidades econômico-administrativas, assim chamadas aquelas que para atingirem seu objetivo, seja ele econômico ou social, utilizam bens patrimoniais e necessitam de um órgão administrativo que pratica os atos de natureza econômica e financeira necessária a seus fins.
 Na visão de Sá (1998, p. 42) “Contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais, preocupando-se com realidades, evidências e comportamentos dos mesmos, em relação à eficácia das células sociais”.
Favero et al. (1997, p. 13) afiramque “Na Contabilidade, os objetivos estão definidos como as informações que deverão ser geradas para que os diversos usuários possam tomar conhecimento da situação da organização em dado momento, com a finalidade de tomar as decisões que considerarem necessárias.
A Contabilidade, desde seu aparecimento como conjunto ordenado de conhecimento, com objetivo e finalidades definidos, tem sido considerada como arte, como técnica ou como ciência, de acordo com a orientação seguida pelos doutrinadores ao enquadrá-la no elenco das espécies do saber humano. (FRANCO, 1997, p. 19). 
 Se tratando de contabilidade, o senso comum tende a crer que a contabilidade é só um banco de dados que armazena dados sobre o cotidiano da empresa. Mas é muito mais que isso. Jacinto (1990, p. 26) conceitua a “Contabilidade como o estudo do patrimônio, suas variações, pelos efeitos das atividades desenvolvidas pela empresa”. 
 “O contador não é nenhum oráculo que faz previsões futuristas. Ele simplesmente faz sua análise baseado em dados concretos, pois os números não mentem se forem corretamente interpretados, é claro. “(Isaac Rincaweski, 2014, p. 27)
2.5. Planejamento Estratégico
 O planejamento estratégico tem sido para as empresas umas das maiores armas para proteger os negócios em meio as crises e instabilidades. Um bom planejamento é responsável por garantir a manutenção de uma empresa saudável. Porém, muitos empresários ainda não possuem o hábito de criar planos estratégicos focando sua atuação mais nos âmbitos gerencial e operacional. 
 “Gestão de crise pode ser entendida como uma estratégia adotada pela empresa para lidar com situações atípicas e adversas, sejam provocadas por ações internas ou influências externas. ” (Marcos Ramo, 2020, p. 20)
 “Objetivo da gestão de crise é gerenciar eventos de grande dimensão e impacto, que possam comprometer a perenidade e a reputação dos negócios. ” (Marcos Ramo, 2020, p. 21-22)
 Podemos ramificar o planejamento estratégico em alguns tópicos para facilitar a análise. Segundo LIMA (2021, p 10) o primeiro conceito base para um bom planejamento é o diagnóstico:
Esse é essencial para todo e qualquer planejamento. A partir dele é que temos a visão geral de como está o cenário atual, onde a empresa ou projeto estão inseridos. Logo, o diagnóstico é um fator crítico de sucesso dentro do planejamento. 
 O mesmo segue afirmando sobre a definição de objetivos, sendo esse, o segundo tópico:
Além dos objetivos é importante criar planos de ação. Nesse ponto, vale salientar que os objetivos são gerais e os planos precisam ser específicos, portanto, precisamos trabalhar com metas. 
 Por fim, LIMA define o último conceito como Indicador-chave de desempenho, que são instrumentos de gestão que medem o grau de dinamismo e efetividade de uma companhia ou de determinadas atividades.
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1 Método da Pesquisa
 Além de pesquisa bibliográfica, será utilizada pesquisa de campo que propiciará observar como as empresas têm elaborado e colocado em prática suas políticas de gestão de crises.
 A coleta de dados junto às empresas será de grande valor para o projeto e será de valiosa contribuição para entendimento de pesquisas semelhantes. Essa pesquisa usará o método qualitativo, pois esse método traz consigo vantagens como não envolver grandes amostras, que por sua vez precisaria ser constituída de grandes populações, além de vir a utilizar uma diversidade de conceitos para coleta de dados.
 O método a ser utilizado será o positivista, visto que tal método fornece uma objetividade neutra mediante o objeto de pesquisa. Tal procedimento esmiúça os fatos e torna os dados coletados mais transparentes, ao separar de maneira excludente o pesquisador e o objeto de pesquisa.
 Os objetos que serão alvo da analise serão micro e pequenas empresas do maior centro comercial do município de Saquarema, RJ, tanto do setor varejista quanto de prestadores de serviços.
 Para a coleta de dados será disponibilizado um formulário, cujo constatará campos a serem preenchidos pelo entrevistado que discorrem sobre a saúde atual da organização, sobre quais medidas foram tomadas pela atual gestão para conter a queda nas vendas e qual a importância que essas empresas dão para a contabilidade e seus recursos de diagnóstico empresarial.
 Tal amostra será feita com indivíduos encarregados pelos cargos de gestão dentro dessas entidades, sendo esses os gestores, empresários ou sócios. Acredita-se que assim, as pessoas que serão parte da amostragem tenham embasamento para opinar com propriedade sobre o panorama do estabelecimento.
 Dados secundários deverão ser alcançados mediante uma pesquisa bibliográfica, se aprofundando em materiais das áreas de gestão de crises, ciências contábeis e análise de mercado. O levantamento dos dados se sucederá das informações obtidas pela pesquisa de campo e dos dados secundários.
 3.2 Universo de amostra e recolhimento de dados
 A amostra foi feita em micro e pequenas empresas do distrito de Bacaxá, o maior centro comercial município de Saquarema, sendo essas na sua grande maioria, comércios varejistas. 
 O município de Saquarema, segundo os dados do próprio site oficial do município, possui uma população estimada de 87.704 pessoas (2018), com uma área da unidade territorial de 352,802 km² (2017). A economia da cidade gira predominantemente do turismo, sendo a mesma conhecida nacionalmente como a “capital do surfe” onde nos últimos anos vem sendo cede de uma das etapas do WSL (Surf World League), que atrai turistas do mundo todo, que por sua vez, movimentam a economia local. 
 A pesquisa de restringiu a recolher dados das micro e pequenas empresas devido à dificuldade durante as visitas de obter informações provenientes da gestão em empresas de médio e grande porte. Vale ressaltar que, segundo os dados do site “econodata”, o município no total possui 14.236 empresas em atividade, sendo essas de micro, pequeno, médio e grande porte.
4. ANÁLISE SOBRE OS RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO
 A presente pesquisa teve como objetivo obter dados sobre as adversidades encontradas pelas empresas durante a crise, qual foram as estratégias adotadas para minimizar os prejuízos e qual o grau de importância que a contabilidade possui na rotina de trabalho na visão dos entrevistados. 
 Na totalidade, houve visitas à 30 empresas, onde foram feitas 47 perguntas de 10 tópicos diferentes, que foram elaboradas com a finalidade de obter dados breves sobre os entrevistados e sobre as estratégias adotadas pelas empresas consultadas, sendo todas questões objetivas e de múltipla escolha.
 Os dados foram recolhidos nas datas de 17 de novembro de 2021 até 19 de novembro do mesmo ano. Foi feito maneira presencial, sempre tomando os devidos cuidados sanitários, sendo feito o uso de máscara durante toda a visita, mantendo o distanciamento cabível e sem o compartilhamento de utensílios como canetas, pranchetas e etc...
 O tratamento dos dados da entrevista foi realizado mediante mecanismos de estatística, mais precisamente apuração de porcentagem.
Dados dos(as) entrevistados(as):
Gráfico 1 
 Segundo os dados da pesquisa 23% dos entrevistados possuem o gênero masculino e 77% feminino.
Gráfico 2
 Mediante os dados apresentados, 33% dos entrevistados possuem de 25 até 34 anos; 27% possuem até 24 anos; 20% de 45 até 54 anos; 13% de 35 até 44 anos; 7% tem mais de 54 anos.
Gráfico 3
 Conforme o gráfico acima, 70% dos entrevistados completaram somente o ensino médio; 20% cursaram o ensino superior; 7% não completaram o ensino médio; 3% não completaram o ensino superior; e nenhum entrevistado (0%) cursou uma pós-graduação.
Gráfico 4
 Mediante o gráfico acima, 67% dos entrevistados se descrevem como administradores da empresa; 23% são proprietários; já 10% são sócios da companhia.
Gráfico 5
 Segundo o gráfico apresentado, 47% dos entrevistados dizem possuir pouca experiência com gestão de negócios;40% alegam possuir pouca experiência, e 13% dizem possuir muita experiência na área. 
Gráfico 6
 No gráfico em questão, 40% das pessoas entrevistadas alegam possuir menos de 2 anos trabalhando na empresa; 30% trabalham entre 5 e 10 anos nos respectivos locais; 17% entre 2 e 5 anos; e 13% há mais de 10 anos. 
Dados da Pesquisa:
Gráfico 7
 No gráfico acima, 30% das empresas alegam que o distanciamento social foi um fator prejudicial na rotina da empresa; 18% tiveram dificuldades em controlar suas despesas; 15% enxergam de forma negativa os altos impostos cobrados durante o período; 13% tiveram dificuldades na captação de clientes; 10% dizem que tiveram outras dificuldades maiores além das citadas na entrevista; 9% informaram que a concorrência influenciou negativamente no faturamento; e 5% alegaram ter tido dificuldades em obter linhas de crédito. 
Gráfico 8
 Mediante os dados supracitados, para conter os efeitos da crise 28% das empresas fizeram uso do atendimento online no período da pandemia; 21% passaram a fazer entregar via delivery; 15% adotaram o modelo de home office; 10% reduziram o contrato de trabalho dos colaboradores; 8% alegaram ter procurado empréstimos para conter despesas; 5% optaram por férias coletivas; 4% parcelaram impostos; outros 4% dos entrevistados alegaram que houveram desligamentos; 4% das empresas realizaram férias antecipadas; e 1% suspenderam os contratos de trabalho.
Gráfico 9
 Em relação aos dados apresentados, 80% dos entrevistados acreditam que a contabilidade é fundamental para superar o período de crise; 10% são neutros; 7% concordam mas utilizam outros meios informais para realizar o controle da empresa; 3% não acham a contabilidade essencial para superar a crise; 0% discordam e utilizam meios informais para realizar o controle dos números. 
Gráfico 10
 Conforma o gráfico citado, 70% dos entrevistados acham importante procurar assessoria contábil durante a crise; 17% não souberam responder; 13% não acham imprescindível a presença de um contador nesses períodos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Mediante os dados e argumentos citados durante todo o discorrer desse trabalho, pode-se concluir que a contabilidade não deve ser enxergada somente como um mecanismo para solucionar questões fiscais, e sim como um recurso valioso de âmbito gerencial para todas as empresas, sejam elas de micro, pequeno, médio ou grande porte. 
 A mesma recolhe os dados dos períodos e as refina, transformando em informações relevantes para a tomada de decisões institucionais por meio de relatórios e banco de dados, aja visto que atualmente as mudanças no meio externo estão influenciando cada vez mais diretamente nas atividades das organizações e de maneira acelerada. Tais fatores fazem com que as empresas tenham que se tornar muito mais preparadas e versáteis para encarar tamanhas mudanças. 
 Na revisão de literatura foi possível analisar a relevância do uso correto dos relatórios ao indagar que tais ferramentas são benéficas a entidade, visto que com isso a empresa consegue aumentar sua saúde financeira, especialmente os micro e pequenos empreendedores. É abordado também os riscos existentes no período e as estratégias que devem ser adotadas, pois um está diretamente ligado ao outro. Um risco eminente pode afetar o faturamento e por consequência fazer com a empresa comece a ficar doente, isso em um cenário de crise pode fazer com que a empresa perca poder de reação e acabe entrando em um viés de baixa financeiro. 
 Como já citado durante a pesquisa, para que problemas do gênero não comprometam de maneira irreversível a saúde da entidade, é preciso realizar um diagnóstico detalhado e em seguida elaborar a melhor estratégia para resistir aos riscos gerados por situações atípicas muito recorrentes durante as crises.
 A presente pesquisa buscou apontar a importância da contabilidade nos momentos de instabilidade econômica além de apresentar uma reflexão sobre os impactos da crise em questão no Brasil, fornecendo conceitos e diretrizes para melhor analise tanto dos fatos apresentados quanto dos profissionais que atuam na área.
 Segundo os dados da pesquisa, foi constatado que 80% das empresas entrevistadas acreditam que é fundamental o uso da contabilidade e enxergam a mesma de maneira positiva, ainda que uma minoria alegue que trata-se somente de uma despesa a mais em meio a outras obrigações dentro da rotina de uma organização. 
 Já 70% veem que mesmo que o cenário externo esteja apresentando desafios aos gestores e empresários, a procura por uma assessoria contábil ainda é de extrema importância para o funcionamento efetivo das atividades devidas. 
 Pode-se concluir então, que os resultados obtidos foram bem satisfatórios, pois demonstram que os empresários e gestores, mesmo de pequenos negócios e com pouca experiência, sabem da importância da área contábil e acreditam na capacidade dessa ferramenta para tomadas de decisões e para elaboração de soluções estratégicas. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MODESTO DE PAULA, O Princípio da Inerência do Risco na Atividade Empresarial, editora Dialética ltda., 2021
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RAMO, Marcos.. Entenda Como Cuidar Da Saúde Da Sua Empresa, editora própria, 2020
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Valdemir Pires e André Rehbein Sather, Gestão Orçamentária inovadora: desafios e perspectivas do Brasil, Edição do Senado Federal, 2018
Notas
1. Nota: O presente trabalho de pesquisa é dedicado aos brasileiros que foram afetados de maneira direta ou indireta pela COVID-19, em especial aqueles que tiveram suas vidas ceifadas pela pandemia.
Gênero 
Gênero 	
Masculino	Feminino	7	23	
Faixa Etária 	
Até 24 anos	25 até 34 anos	35 até 44 anos	
	45 ate 54 anos	
	Acima de 54 anos	
	8	10	4	6	2	
Grau de Escolaridade	
Ensino Médio Incompleto	
	Ensino Médio Completo	
	Ensino Superior Incompleto	
	Ensino superior Completo 	
	Pós Graduçã	o	
	2	21	1	6	0	
Ocupação na Empresa 	
Proprietário	
	Administrador	Sócio	
	7	20	3	
Experiência em gestão de negócios 
Esperiência em gestão de negócios 	
Muito	
	Pouco	Muito pouco 	
	4	12	14	
Tempo de Atuação na empresa 	
Menos de 2 anos	
	Entre 2 e 5 anos 	Entre 5 e 10 anos	Mais de 10 anos	
	12	5	9	4	
Maiores dificuldades encontradas durante a crise (até 2 opções)
Tempode Atuação na empresa 	
Alta carga Tributária	
	Dificuldade em obter linhas de crédito	
	Controle das Despesas 	
	Concorrência	
	Captação de Clientes	
	Medidas de distânciamento social	Outro	9	3	11	5	8	18	6	
Medidas adotadas para conter a crise
Medidas adotadas para conter a crise	
Férias Coletivas 	
	Férias Antecipadas	
	Atendimento Online	
	Home Office	
	Delivery	Emprestimos para conter as despesas	Parcelamento de Impostos	Desligamentos	Suspensão do Contrato de Trabalho	Redução do Contratos de Trabalho	4	3	21	11	16	6	3	3	1	7	
A contabilidade é uma ferramental fundamental para manutenção do período de crise
Grau de Escolaridade	
Discordo, utilizo outros mecanismos de controle	
	Discordo	
	Neutro	
	Concordo	
	Concordo, mas utilizo outros mecanismos de controle	
	0	1	3	24	2	
É imprecindível a procura por assessoria contábil em momentos de crise
Ocupação na Empresa 	
Discordo 	
	Neutro	Concordo 	
	4	5	21