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393325286-43312554-PIM-III-contabilidade-fundamentos-da-gesto-financeira-estatistica-aplicada-1-pdf

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
PAMELA REGINA PEDACCE 
RA: 1738026 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MAGAZINE LUIZA 
PIM III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE SÃO PAULO 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
PAMELA REGINA PEDACCE 
RA: 1738026 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAGAZINE LUIZA 
PIM III 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar III 
para obtenção do título de Gestor 
em Gestão Pública apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE SÃO PAULO 
2017 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
NOME PAMELA REGINA PEDACCE 
RA: 1738026 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III 
PIM III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente projeto multidisciplinar apresenta como objetivo, traçar um paralelo entre 
o conhecimento teórico, adquirido por meio de pesquisas e das disciplinas 
aprendidas ao longo do semestre, e conhecimentos técnico-práticos, que visam 
oferecer um panorama que possibilita ao profissional o reconhecimento do cenário-
problema de uma empresa, identificando seus pontos fortes e vulnerabilidades e 
detectando quais são as ações a tomar a fim de obter êxito na solução de possíveis 
problemas e ameaças e identificação de oportunidades. De modo que foi possível 
traçar este panorama sobre a empresa Magazine Luiza e lançar neste cenário a 
ótica da gestão financeira. A fim de adquirir o conhecimento necessário para a 
realização desse projeto, propõe-se o reconhecimento da situação econômico-
financeira dessa empresa do segmento de varejo já consolidada no mercado 
brasileiro. 
 
Palavras-chave: Fundamentos da gestão financeira. Contabilidade. Estatística 
aplicada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The present multidisciplinary project aims to draw a parallel between the theoretical 
knowledge acquired through research and the disciplines learned during the 
semester, and technical-practical knowledge, which aim to offer a panorama that 
enables the professional to recognize the scenario- identifying a company's strengths 
and vulnerabilities and identifying the actions to be taken in order to succeed in 
solving potential problems and threats and identifying opportunities. So it was 
possible to draw this panorama on the company Magazine Luiza and to launch in this 
scenario the perspective of financial management. In order to acquire the necessary 
knowledge to carry out this project, it is proposed to recognize the economic and 
financial situation of this company in the retail segment already consolidated in the 
Brazilian market. 
 
Keywords: Fundamentals of financial management. Accounting. Applied statistics. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO 06
 
1.1 Identificação da Empresa 06 
 
2. FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA 09 
 
3. CONTABILIDADE 13 
3.1 Contabilidade da Empresa 16 
3.2 Índices de Liquidez e Endividamento 19 
 
4. ESTATÍSTICA APLICADA 22 
 
5. CONCLUSÃO 25 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O mercado atual, devido ao seu status altamente globalizado, encontra 
necessidade de que as organizações mantenham suas vantagens competitivas em 
alta, já que a demanda da concorrência neste cenário é inúmera. Neste contexto faz-
se necessário também que as empresas encontrem inovações estratégicas, além de 
mudanças em seu modelo de gestão. Isto ocorre porque o âmbito mercadológico 
está mais exigente com relação aos modelos de gestão implantados pelas 
empresas, portanto, as organizações que se recusam a abandonar os métodos 
retrógrados acabam perdendo espaço neste mercado. 
Em vista desse cenário, o presente projeto multidisciplinar conta com a 
possibilidade de traçar um paralelo entre a realidade empresarial e suas 
problemáticas inerentes, a fim de identifica-las e encontrar modo de solucioná-las, 
fazendo uso dos conhecimentos obtidos por meio das disciplinas estudadas ao 
longo do semestre. Para isso, será avaliada a teoria relacionada às disciplinas e as 
práticas econômico-financeiras de uma empresa real, no caso o Magazine Luiza 
pareceu adequado às propostas desse estudo. 
Foi eleito como procedimento de pesquisa a aplicação de estudo de caso, que 
como explica Yin (2015) consiste em um dos métodos de pesquisa mais 
desafiadores para as ciências sociais. Sendo que, com frequência direciona o 
pesquisador a fenômenos contemporâneos, cujos servirão como objeto de análise. 
Assim, o autor explica o estudo de caso como uma das diversas maneiras de 
realização de pesquisa em estudos das ciências sociais. 
 
 
1.1 Identificação da Empresa 
O Magazine Luiza foi fundado em 1957, por Pelegrino José Donato e Luiza 
Trajano, que adquiriram uma pequena loja no centro de Franca, cidade do interior do 
estado de São Paulo. Até o final dos anos 1990 a empresa já tinha alcançado um 
crescimento significativo, o que ocorreu, sobretudo, devido à aquisição de pequenas 
cadeias perto de sua matriz. Crescendo de forma gradativa ao longo do tempo, a 
empresa ocupa, na contemporaneidade, lugar de destaque entre as principais 
empresas de varejo no Brasil, sendo, portanto, esse o seu segmento de atuação. 
7 
 
No momento atual, o Magazine Luiza toma como principais concorrentes o 
Grupo Pão de Açúcar, que é composto por redes de varejo como Casas Bahia e 
Ponto Frio. Isso porque, sobretudo as Casas Bahia, possuem público-alvo 
semelhante ao que é almejado pelo Magazine Luiza, cuja fatia de mercado objetiva 
alcançar pessoas de todas as classes, mas, especialmente das classes C e D, que 
possuem grande potencial de consumo. Um público que é igualmente explorado 
pelas Casas Bahia. Considerando o mercado de atuação dessas empresas, é 
possível entender que a indústria de varejo é sensível às flutuações das taxas de 
juros e à expansão e contração do crédito ao consumidor. 
Sendo assim, em relação aos 4Ps da empresa, é possível entender que: 
produto – variedade em comércio varejista de móveis, eletrodomésticos e 
eletroeletrônicos; preço – formado considerando os concorrentes diretos no mercado 
e a renda das classes C e D, que são o público-alvo específico da empresa; praça – 
mulheres, entre 30 e 65 anos de idade, ativas no mercado de trabalho ou 
aposentadas, com renda própria e nível de escolaridade entre ensino fundamental 
incompleto e ensino médio completo; e, promoção – campanhas de alta visibilidade 
e amplamente divulgadas pelos meios de comunicação de massa (TV, rádio e 
internet), um exemplo é a “liquidação fantástica”, um dia em que a empresa oferece 
descontos de até 70% das 5 às 11 horas da manhã nas maiores lojas do Magazine 
Luiza. O êxito dessas ações em anos anteriores foi tamanho, que as filas formadas 
nas portas das lojas, tinham até 20 mil clientes aguardando. 
 
• Missão: Ser uma empresa competitiva, inovadora e ousada que visa sempre 
o bem-estar comum. 
• Visão: Ser o grupo mais inovador do varejo nacional, oferecendo diversas 
linhas de produtos e serviços para a família brasileira. Estar presente onde, 
quando e como o cliente desejar, seja em lojas físicas, virtuais ou online. 
Encantar sempre o cliente com o melhor time do varejo, um atendimento 
diferenciado e preços competitivos. 
• Valores e Princípios: Respeito, Desenvolvimento e Reconhecimento: nós 
colocamos as pessoas em primeiro lugar. Elas são a força e a vitalidade da 
nossa organização; Ética: nossas ações e relações são baseadas na 
verdade, integridade, honestidade, transparência, justiça e bem comum; 
Simplicidade e Liberdade de Expressão: buscamos a simplicidade nas 
8 
 
nossas relações e processos, respeitamos as opiniões de todos e estamos 
abertos a ouvi-las, independentemente da posição que ocupam na empresa; 
Inovação e Ousadia: cultivamos o empreendedorismona busca de fazer 
diferente, por meio de iniciativas inovadoras e ousadas; 
Crença: acreditamos em um Ser Supremo, independentemente de religião, 
bem como nas pessoas, na empresa e no nosso País; Regra de Ouro: faça 
aos outros os que gostariam que fizessem a você. 
 
Organograma 
 
 
 
9 
 
2. FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA 
 
De acordo com Matias e Lopes (2002) alguns fatores podem ser 
determinantes para a gestão financeira, de modo que tais aspectos podem ser 
distinguidos através de pontos fortes e pontos fracos, que possuem impactos diretos 
nos resultados que a empresa apresenta. Viapiana (2001) complementa dizendo 
que, ainda que muitos aspectos possam contribuir para formar os pontos fortes e 
fracos de uma empresa, tal como as comunicações, gestão de pessoas, logística e 
demais vertente que podem impactar seus resultados. 
Uma das principais causas que culminam no insucesso das empresas, 
sobretudo de micro e pequeno porte, é a falta de habilidade para lidar com a gestão 
financeira, sendo assim, o autor enfatiza que muitas destas empresas que 
resultaram em mortalidade precoce não seriam fadadas a este destino caso o 
planejamento financeiro fosse feito de maneira correta, assim como um controle 
coerente de fluxo de caixa. 
Assim, de acordo com Golde (1986) o processo natural para uma empresa é 
que esta tenda a se esquivar do planejamento, uma vez que o documento pode 
significar que o administrador terá que lidar com determinadas incertezas sobre as 
quais não possui controle. Contudo, o autor ressalta que o planejamento é 
importante, já que sem ele as organizações tendem a se colocar em situações de 
perigo mercadológico, não detectando situações de ameaça, ou então 
negligenciando a atenção dada a estas. 
Bem como não implementando ações de contenção imediata, que acabará 
desencadeando uma série de pequenas crises que, através do planejamento 
poderiam ter sido evitadas. Assim, quando há um planejamento desenvolvimento 
para o cenário da empresa, estes geralmente ocorrem em caráter de informalidade, 
como prossegue o autor, esta que se dá justamente por conta da falta de habilidade 
financeira da gestão envolvida em sua elaboração, abrindo espaço para a 
subjetividade. 
Golde (1986) explica ainda que outra tendência do planejamento das 
empresas se encontra no volume de objetivos e nos procedimentos que serão 
realizados no período, seja anual ou mensal. Deste modo, as empresas devem 
considerar que, como o mercado onde se encontram passa por grandes e rápidas 
modificações, o planejamento não deve ser feito com validade muito extensa. Assim, 
10 
 
o autor ressalta que, para micro e pequenas empresas – que são explicadas por 
conta de sua dominância no mercado brasileiro de negócios – o mais indicado é 
elaborar planejamentos que sejam revistos trimestral ou semestralmente. 
A ressalva que o autor faz para explicar o porquê disto não acontecer na 
prática, é que as empresas que lançam mão desta ferramenta, não o fazem para 
identificar oportunidades ou detectar e prevenir problemas e ameaças, mas sim para 
solucionar algum problema em caráter de urgência, quando este já está em níveis 
que afetam os resultados da empresa. Este fator que torna ainda mais enfática a 
importância do planejamento financeiro para empresas e suas constantes revisões. 
Gitman (2012) destaca que a gestão financeira é importante em todas as 
modalidades de negócios, tanto de natureza familiar, não familiar, micro, pequenas, 
médias e grandes empresas, inclusos os bancos e outras instituições financeiras, 
bem como indústrias e empresas varejistas. Esta também é importante em 
operações governamentais e escolas. Tem a responsabilidade de buscar e utilizar 
efetivamente os recursos necessários, visando o funcionamento eficiente da 
empresa. Essa dualidade de responsabilidade leva a entender que as dimensões da 
gestão financeira são muito mais vastas e mais complexas do que a mera aquisição 
de tais recursos. 
O autor completa dizendo que uma vez obtidos recursos, seja para ampliar a 
capacidade de produção, seja para financiar maior volume de vendas, ou para 
qualquer outra modalidade de aplicação, inicia-se uma série de medidas que a 
empresa precisa tomar com a finalidade de obter o maior e melhor rendimento 
possível, tendo sempre em mente sua responsabilidade perante a coletividade na 
qual existe, os funcionários que nela colaboram, bem como os proprietários e 
terceiros, fornecedores dos recursos necessários à empresa. 
Todas as empresas demandam de uma estrutura para seu departamento 
financeiro, a fim de que a administração financeira seja ágil, competente e, 
especialmente organizada. O Magazine Luiza, embora seja um negócio de grande 
porte, mantém uma estrutura enxuta em seu departamento de administração 
financeira. 
O mais importante é que a estrutura do departamento na empresa, segue de 
forma adequada o que propõem as premissas teóricas. De forma que, embora seja 
enxuta, funciona dentro de padrões de qualidade e desenvolvimento do trabalho. A 
estrutura do departamento financeiro na empresa, se forma da seguinte maneira: 
11 
 
 
 
 
Gitman (2012, p. 436) Afirma: “O planejamento financeiro é um aspecto 
importante das operações nas empresas e famílias, pois ele mapeia os caminhos 
para guiar, coordenar e controlar as ações das empresas e das famílias para atingir 
seus objetivos”. A empresa possui um plano financeiro de curto prazo, que se alinha 
ao seu planejamento estratégico, de modo que, devido à instabilidade da economia 
nacional, nos últimos anos a empresa optou por revisar anualmente as metas de 
gastos, ganhos e investimentos possíveis. 
Assim, o planejamento financeiro da empresa é elaborado pelo setor de 
contabilidade, porém, ocorre em consonância com todos os demais setores que 
compõem o departamento financeiro da empresa. Por meio dos dados advindos 
desses setores e apresentados pela auditoria, são determinados os objetivos e 
Setor formado por 135 
funcionários
Departamento financeiro
Registro de transações e 
movimentações de recursos 
envolvendo montantes em 
dinheiro.
Contabilidade
Apuração e controle dos gastos e 
custos gerais da empresa
Gestão de custos
Manutenção de recursos em caixa para 
atividade cotidiana da empresa, controle 
de contas bancárias
Gestão de capital de giro
Avalia junto aos setores 
subordinados e subjacentes à 
contabilidade, as possibilidades e 
necessidades de realizar 
investimentos internos ou externos
Análise de investimentos
Pagamentos e recebimentos, 
administração dos recursos 
voltados para essa finalidade
Tesouraria
Preparação e envio de contas para 
faturamento e registro
Faturamento
Preparação, acompanhamento e 
execução de orçamentos.
Orçamento
Realização periódica de auditoria 
interna e contratação de empresa 
externa de auditoria anual
Auditoria
12 
 
metas financeiras por parte da alta administração. Com base nessas metas, o setor 
de contabilidade elabora o plano anual. 
O planejamento financeiro do Magazine Luiza se enquadra como um 
planejamento de curto prazo (até dois anos), cuja preocupação é em gerenciar 
ativos de curto prazo ou circulantes, bem como passivos de curto prazo. Para 
elaborar esse planejamento é fundamental ter em conta informações: do ativo – 
disponibilidades, títulos negociáveis e contas a receber; e, do passivo – empréstimos 
bancários e contas a pagar. 
Cada ação proposta do plano fica sob responsabilidade de algum setor do 
departamento financeiro. Ao final do período todos elaboram relatórios e seus 
resultados são submetidos novamente à auditoria. A partir da compilação dessas 
informações, que são encaminhadas à alta administração, que debate sobre quais 
metas forma alcançadas e quais não foram, ajustando o próximo planejamento para 
atendimento das que não foram com mais vigor. 
Franco e Marra (2000) explicam que o controle interno tem por atribuiçãoa de 
revisar, avaliar e emitir uma opinião a respeito dos processos administrativos, ou 
seja, se o ciclo planejado foi cumprido, desde sua execução até o controle do 
mesmo. Assim ocorre o controle financeiro da empresa, por meio de um sistema de 
controle interno que abrange diversos setores e oferece um panorama satisfatório 
tanto do cenário econômico-financeiro como um todo, quanto dos gastos de cada 
setor isolado. O sistema utilizado pela empresa é o Balanced Scorecard. 
O Magazine Luiza gerencia seus ativos e passivos por meio do sistema Asset 
and Liability Management (ALM) que tem como princípio a gestão de ativos e 
passivos de maneira simultânea, visando a minimização dos riscos de mercado e de 
liquidez, podendo ainda maximizar os lucros. Utilizando um conjunto de ferramentas 
que garantem que o valor será criado para os acionistas e que os riscos podem ser 
controlados. 
A administração de fluxo de caixa da empresa é feita pelo setor de gestão de 
capital de giro, que coleta informações junto aos diversos setores da empresa, 
respeitando os cronogramas de ingressos e desembolsos financeiros, que são 
mensalmente encaminhados ao setor de contabilidade. O controle do fluxo de caixa 
é mantido por meio de planilha no excel, que é constantemente alimentada com 
dados a fim de expor a situação diária do caixa da empresa, registrando entradas e 
saídas. 
13 
 
Esse controle diário serve como parâmetro de comparação entre orçados e 
realizados, podendo então encontrar seus superávits ou déficits financeiros ao final 
do período. Nota-se que o nível de especialização dos profissionais que atuam no 
departamento financeiro da empresa varia entre formação médio/técnica e formação 
superior. Para cargos hierarquicamente mais elevados (como os de gestão), é 
requerida formação em curso superior em economia, ciências contábeis ou finanças. 
De modo que, para profissionais candidatos a esses cargos, ter cursos de 
especialização (MBA, pós-graduação, mestrado ou doutorado) é considerado um 
diferencial. Para cargos administrativo-operacionais, são considerados profissionais 
com formação médio/técnica em cursos de contabilidade e que apresentem em teste 
prévio, conhecimentos suficientes sobre a rotina do departamento. 
Os cargos de assistente são preenchidos por estudantes, preferencialmente 
que se encontram nos anos iniciais do ensino superior em áreas correlatas. 
Conforme o desempenho demonstrado por esses estudantes – que são contratados 
como estagiários – ao longo do tempo que atuam na empresa, podem galgar 
posições mais elevadas, sendo efetivados em cargos administrativo-operacionais e, 
posteriormente, após formados, com chances de chegar a cargos de gestão. 
 
 
 
3. CONTABILIDADE 
 
 
De acordo com Pompermayer e Lima (2002) os primeiros indícios de 
atividades contábeis surgiram entre os anos 8000 e 3000 a.C., cujos métodos de 
contabilidade eram rudimentares, porém, após, em 2100 a.C. com a evolução da 
escrita os povos da babilônia e o Império Romano, em 200 a.C. passaram a 
aperfeiçoar estas técnicas. 
 
Os fundamentos contábeis, na era mercantilista, séculos XVI e XVIII, deram 
suporte à Contabilidade Financeira. Na Revolução Industrial, período de 
1760 até 1860, originou a Contabilidade de Custos, como complemento da 
Contabilidade Financeira. No início do século XX, principalmente após 1929, 
vicejou nos meios contábeis e empresariais a Contabilidade Gerencial (p. 
52). 
 
14 
 
Os autores discorrem sobre as frequentes tentativas de objetivar e demarcar 
limites para a contabilidade financeira e gerencial e suas áreas de aplicação, porém, 
“Esses limites, para fins de gestão, não estão definidos. Ambas se complementam e 
se completam” (p. 51). Embora a questão da gestão de custos possua um método 
diferente de aplicação da contabilidade tradicional, como explicam os autores. 
 
A gestão de custos, todavia, está além das técnicas tradicionais da 
contabilidade. Sob o enfoque contábil, os custos podem ser analisados 
como Custo Contábil e Custo Gerencial. O Custo Contábil, subordinado à 
Contabilidade Financeira, está disciplinado por normas legais técnicas 
(princípios contábeis), fiscais (compulsoriedade na aplicação das leis) e 
societárias (fatos passados e rigidez formal). O Custo Gerencial, embora 
não objetive desrespeitar as leis, não está vinculado a elas. Compromete-se 
com a eficiência pela redução dos gastos, através de estudos e análises 
voltados para a mudança de processos, gestão financeira adequada e para 
o atendimento de questões especiais relacionadas com a logística do 
atendimento correto aos clientes (POMPERMAYER; LIMA, 2002, p. 51). 
 
 As ciências factuais sociais, cujo objeto de pesquisa se baseia em fatos 
sociais, psicológicos, históricos etc. Não eram consideradas como ciência 
antigamente, só era considerado ciência o estudo baseado em fenômenos naturais 
(Físicos, químicos, biológicos), principalmente pelo caráter de mutabilidade do 
ambiente social e do próprio ser humano. O que deveria reger os fenômenos sociais 
era a descoberta das leis “estáveis” universais e “Imutáveis”. 
Segundo Marques (2010) a ferramenta contábil é usada desde o início da 
civilização humana como necessidade social de proteção a posse material e de 
perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos. À medida que o homem aumentava 
suas posses interessava-lhe saber quanto poderiam render e a melhor maneira de 
administrá-las. Com o tempo isto ficou impossível de se memoriza, requerendo 
registros. Em 2000 foi encaminhado à Câmara dos Deputados um anteprojeto de 
reforma para a lei nº 6.404/76, por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
A razão para a solicitação de alteração demanda que a legislação brasileira 
necessitava de uma adequação às novas realidades globais e também às normas 
internacionais de contabilidade. Após sete anos tramitando pela esfera 
governamental, o projeto nº 3.741/00 foi aprovado pelo Senado Federal e, finalmente 
no dia 28 de dezembro de 2007 foi sancionado pelo presidente da república, 
tornando-se a lei nº 11.638/07, que surge como uma alteração da lei nº 6.404/76. 
A reforma foi proposta no intuito de, especialmente, atingir os aspectos que 
foram mencionados pela CVM de: Corrigir impropriedades e erros da lei societária 
15 
 
de 1976; Adaptar a lei às mudanças sociais e econômicas decorrentes da evolução 
do mercado; e, Consolidar o mercado de capitais perante a implantação de normas 
contábeis e de auditoria internacionalmente reconhecidos. Com o advento da lei nº 
11.638/07, um ano após sua implementação, foi editada então a medida provisória 
449/08 a fim de solucionar algumas falhas que foram apresentadas, especialmente 
visando o conflito que fora notado no imposto de renda e código civil, transformando-
se assim na lei nº 11.941/09. 
É possível conceber então que o objetivo principal de ambas as leis – 
11.638/07 e 11.941/09 – consiste na atualização da legislação societária brasileira, 
com a inserção da possibilidade de convergência das práticas contábeis adotadas 
no país com as normas internacionais da contabilidade que são emitidas e 
divulgadas pelo International Accounting Standards Board (IASB), para além de 
possibilitar que novas formas e procedimentos contábeis sejam expedidos pela CVM 
tomando como base as normas e procedimentos internacionais de contabilidade. 
Consonante a estas informações, Assaf Neto (2008) confirma que a análise 
financeira pode abarcar diversos tipos de público de interesse, que são compostos 
por todos os indivíduos ou organizações que mantenham algum tipo de 
relacionamento com a empresa: 
 
A análise das demonstrações contábeis de uma empresa pode atender a 
diferentes objetivos consoantes os interesses de seus vários usuários ou 
pessoas físicas ou jurídicas que apresentam algum tipo de relacionamento 
com a empresa. Nesse processo de avaliação, cada usuário procurará 
detalhes específicose conclusões próprias e, muitas vezes, não 
coincidentes (ASSAF NETO, 2008, p. 60). 
 
É importante ressaltar neste ponto a questão da subjetividade na 
interpretação de resultados, Iudícibus (2008) explica que, ainda que os resultados 
apresentados sejam semelhantes, dificilmente dois analistas interpretarão os dados 
da mesma maneira, portanto, gerando resultados idênticos, ou seja, mesmo que 
dois analistas financeiros tenham acesso às mesmas informações, certamente os 
resultados de suas analises serão diferentes. 
 
 
 
 
16 
 
3.1 Contabilidade da Empresa 
 
 Sato (2007, p. 29) define os objetivos do balanço patrimonial como: 
“[...] tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma empresa 
numa determinada data, representando, portanto, uma posição estática”. Deste 
modo, a autora define como características dos componentes do balanço patrimonial 
os ativos, que abarcam os bens e direitos da empresa, e os passivos, que 
compreendem as obrigações e o capital investido nesta. 
Sobre o papel do BP como uma demonstração importante para a 
contabilidade das empresas, Iudícibus (2008, p. 286) explica que: “Uma das 
principais finalidades da contabilidade é demonstrar periodicamente a situação 
patrimonial, financeira e de rentabilidade das empresas. Essa demonstração é 
consubstanciada basicamente no Balanço Patrimonial e na Demonstração de 
Resultados”. A importância de comparar ativos e passivos circulantes é conseguir 
delinear a situação da empresa, neste caso, no que diz respeito aos recursos que 
possui e as obrigações que tem a cumprir. 
Neste caso, se o passivo circulante se apresentar maior do que o ativo, a 
empresa se encontrará em dificuldades para cumprir tais obrigações, porém, se a 
situação for inversa, a situação é favorável à organização. Os balanços avaliados 
dizem respeito ao período de 2015/2016, os últimos divulgados pela empresa até o 
presente momento. 
 
 
17 
 
 
Como é possível verificar a empresa possui ativos imobilizados em forma de 
imóveis e terrenos, além de demonstrar um expressivo crescimento em seus ativos, 
especialmente quando comparados os totais entre 2015 e 2016. 
 
 
Tabela 1 – Balanço patrimonial 
Fonte: dados da empresa 
 
Ao passo que os ativos da empresa aumentaram entre os exercícios 
comparados, foi possível notar um aumento também nos passivos da empresa, o 
que significa que ao mesmo tempo em que a empresa manteve um crescimento em 
seus lucros, também elevou seus gastos. Sendo que manter atenção sobre a 
situação de ativos e passivos é essencial para a tomada de decisões, especialmente 
sobre a alocação adequada de recursos financeiros, podendo evitar assim situações 
de riscos que possam prejudicar sua saúde econômico-financeira. 
Sá (2005, p. 91) define que a demonstração do resultado do exercício 
compreende o “[...] período em que se verificam fatos contábeis, geralmente 
coincidindo com o ano astronômico; tempo em que se inicia, desenvolve e conclui a 
ação da administração patrimonial”. Sendo assim a finalidade da DRE é avaliar o 
resultado líquido obtido pela empresa frente às receitas, custos e despesas. 
18 
 
Essas análises são feitas anualmente para divulgação, como prevê o código 
civil já citado anteriormente, trimestralmente para apresentar a fins fiscais, porém, 
como estabelece uma síntese da situação financeiro-econômica dos resultados de 
operação da empresa no período correspondente, algumas organizações optam por 
realizar este levantamento mensalmente, a fim de manter um controle maior sobre 
estes dados. 
Como define a NBC – Norma Brasileira de Contabilidade – o DRE representa 
“[...] a demonstração contábil destinada a evidenciar a composição do resultado 
formado num determinado período de operações da Entidade”1. Ainda de acordo 
com a norma: “A demonstração do resultado, observado o princípio de competência, 
evidenciará a formação dos vários níveis de resultados mediante confronto entre as 
receitas, e os correspondentes custos e despesas”2. A DRE da empresa também 
compreende os exercícios de 2015 e 2016, como últimos dos divulgados: 
 
 
 
Assim como foi possível notar no balanço patrimonial, a DRE também 
demonstra uma diferença de receitas angariadas, que foram crescendo 
gradativamente ao longo dos períodos demonstrados. 
 
1 Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t33.htm>. Acesso em: set. 2017. 
2 Op. Cit. 
19 
 
3.2 Índices de Liquidez e Endividamento 
 
 
Liquidez corrente - representa a quantidade de recursos para cada unidade 
monetária de obrigações em curto prazo. Possui dois grupos de contas, que são o 
ativo circulante e o Passivo circulante, sendo que não representam direitos ou 
obrigações a serem liquidados em moeda, mas sim em serviços e não irá 
contemplar os direitos e obrigações que já haviam sido contratados para curto prazo. 
Liquidez seca - representa quanto em dinheiro a empresa tem a realizar em ativos 
monetários para cada obrigação que será liquidada em curto prazo. Possui os 
grupos Ativo Circulantes Estoques e o Passivo Circulante. Os itens a serem 
realizados que não for monetário, ou seja, os estoques, já estarão eliminados. 
Liquidez Imediata - representa o quanto em dinheiro a empresa tem 
disponível para cada uma das obrigações que irão ser liquidadas no curto prazo. 
Possui os grupos Disponibilidades e Passivo circulante, onde as limitações da 
aplicação serão as mesmas que a da liquidez corrente. Liquidez Geral - representa 
o total em que a empresa terá de realizar cada obrigação a ser liquidada. É 
composto pelos grupos ativo circulante realizável em longo prazo e o passivo 
circulante exigível em longo prazo. Possui as mesmas limitações da aplicação da 
liquidez corrente. Deste modo, os índices de liquidez corrente, geral, seca e imediata 
do Magazine Luiza entre 2015 e 2016 foram de: 
 
** 2015 2016 
Liquidez geral 1,86 1,98 
Liquidez corrente 1,39 1,43 
Liquidez seca 1,39 1,43 
Liquidez imediata 1,21 1,29 
 
Quanto ao grau de endividamento, o método possibilita a análise em relação 
à capacidade que a empresa possui para adquirir dividas a fim de cumprir com suas 
obrigações, informação importante para investidores e gestores. Segundo Matarazzo 
(2010, p. 151): “[...] os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões 
financeiras em termos de obtenção e aplicação de recursos”. A estrutura de capitais 
é ainda composta por alguns subitens: Participação de capitais de terceiros – 
demonstra o quanto as empresas necessitam de recursos de terceiros para cumprir 
suas obrigações; 
20 
 
Composição de endividamento – indica o percentual de obrigações de curto 
prazo em relação às obrigações totais da empresa; e, Imobilização de patrimônio 
líquido – determina quanto foi aplicado em ativo permanente para cada 1 dólar do 
patrimônio líquido. Sendo assim, o grau de endividamento do Magazine Luiza no 
período avaliado ficou entre: 
 
 
 
Figura – Endividamento Magazine Luiza 
Fonte: Dados da empresa 
 
Foi possível notar que houve um aumento no endividamento de 2015 para 
2016, embora as receitas tenham sido menores do que as despesas, a empresa 
demonstrou habilidade para lidar com suas obrigações financeiras, evitando assim 
21 
 
prejuízos financeiros. Também é possível notar, por meio dos resultados contábeis 
da empresa, que o Magazine Luiza também possui uma relação de investimentos, 
considerando, inclusive os ativos intangíveis (como imobilizados): 
 
 
 
Figura – Investimentos Magazine Luiza 
Fonte: Dados da empresa 
 
Dessa forma, é possível compreender que a contabilidade do Magazine Luiza ocorre 
dentro dos princípios contábeis determinados pela Lei nº 11.638/07, bem como a 
empresa mantém esse posicionamento de transparência, divulgando seus balanços 
patrimoniais e oferecendo a impressão, por meio dos resultados,que mantém uma 
salubridade financeira em suas operações. 
22 
 
 
4. ESTATÍSTICA APLICADA 
De acordo com Levine (2016), antigamente, para a coleta de dados 
importantes para a criação de grandes projetos de pesquisa eram necessários 
mainframes caros e mão de obra analista substancial. Agora, pode-se resolver 
muitos problemas apenas em computadores pessoais, onde a maioria dos dados 
são coletados rotineiramente e com ferramentas para acelerar tanto a modelagem 
quanto a análise da pós-otimização. 
Além disso, muitos problemas (agendamento, por exemplo) têm regras que 
definem um número finito de escolhas admissíveis e, consequentemente, podem ser 
adequadamente formuladas usando procedimentos que transformam as descrições 
lógicas em alternativas às descrições de restrição linear onde um subconjunto das 
variáveis é obrigado a assumir certos valores discretos. Segundo Stevenson (1981), 
esses problemas são rotulados como problemas de otimização linear. Nas decisões 
baseadas em problemas podem ser classificados em duas categorias: Modelos de 
decisão Determinísticos; e, Modelos de decisão Probabilísticos. 
Nos modelos determinísticos as boas decisões trazem bons resultados, ou 
seja, recebe-se o que se espera. Contudo, isto dependerá da forma decisiva dos 
fatores que não são controláveis na determinação do resultado e também quanto à 
informação em predizer esses fatores. De acordo com Triola (2013) dados e 
estatísticos podem ser usados para definir concretamente e medir essa incerteza e 
prever quando o próximo carregamento está chegando. A gerência com esta visão 
de estatística e tomada de decisão pode evitar a produção na direção errada, os 
custos e atendimento ao cliente em maus caminhos. Assim, a seguir mostram-se 
algumas aplicações que podem ser sugeridas para a aplicação no dia-a-dia do 
Magazine Luiza: 
Exemplo 1: A empresa está preocupada com suas vendas e procura oferecer 
cursos de treinamento a seus colaboradores. A partir da experiência, verificou-se 
que um colaborador, recentemente admitido, que tenha frequentado o curso de 
treinamento tem 82% de probabilidade de cumprir sua meta de produção. Por outro 
lado, um colaborador, também recentemente admitido, que não tenha frequentado o 
mesmo curso de treinamento, tem apenas 35% de probabilidade de cumprir com sua 
meta de produção. 
23 
 
Dos colaboradores recentemente admitidos, 80% frequentaram o curso de 
treinamento. Selecionando-se, aleatoriamente, um colaborador recentemente 
admitido na companhia, o gestor da empresa quer saber a probabilidade de que ele 
não cumpra sua meta de produção. De acordo com os dados obtidos tem-se a 
seguinte árvore de probabilidade: 
 
 
 cumpre a meta de produção (82%) 
 
 com curso (80%) 
 
 não cumpre meta de produção (18%) 
 
Colaborador 
 
 cumpre a meta de produção (35%) 
 
 sem curso (20%) 
 
 não cumpre meta de produção (65%) 
 
 
A questão é: qual a probabilidade de que um colaborador não cumpra sua 
meta de produção? Há dois caminhos que nos conduzem a esse resultado não 
cumpre a meta de produção. E são justamente os seguintes: 
 
 cumpre a meta de produção (82%) 
 
 com curso (80%) 
 
 não cumpre meta de produção (18%) 
 0,8 x 0,18=0,144 
Colaborador 
 
 cumpre a meta de produção (35%) 
 
 sem curso (20%) 
 
 não cumpre meta de produção (65%) 
 0,2 x 0,65=0,13 
 
Como são dois os caminhos que conduzem ao resultado procurado, portanto 
é só somar essas duas probabilidades resultantes: 0,144 + 0,13 = 0,274 = 27,4%. 
Então, o colaborador em questão terá 27,4% de probabilidade de não cumprir a 
meta de produção. 
24 
 
Exemplo 2: Na empresa foi dado um treinamento para seus colaboradores e 
ministrado a 12 profissionais pelo método convencional. Um segundo grupo de 10 
profissionais recebeu o mesmo treinamento por um método programado. Os 
resultados de notas dos dois métodos são apresentados na tabela a seguir. Será 
feito um cálculo através de amostras independentes para determinar se há diferença 
entre os dois métodos considerando uma significância de 0,01. 
 
Método Convencional Programado 
Média 85 81 
Desvio-Padrão 4 5 
Tabela - Resultados das notas obtidas nos treinamentos 
 
Sendo assim: 
 
Gráfico – Curva de Crescimento da Demanda 
Fonte: Elaboração própria 
 
Em vista do posto, é possível verificar a viabilidade da aplicação da estatística 
para a mensuração de quaisquer dados, em praticamente todos os setores da 
empresa, de modo que os resultados obtidos por meio destes dados, podem 
oferecer à empresa a informação que necessita para o fomento de tomadas de 
decisões assertivas. 
 
 
 
 
 
 
0
5000
10000
15000
20000
25000
cenário otimista
cenário base
cenário pessimista
25 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Através das pesquisas realizadas a fim de compor o presente projeto, foi 
possível compreender que a aplicabilidade das disciplinas apreendidas ao longo do 
curso, de fato faz-se necessária para compreender o cotidiano empresarial, bem 
como na identificação de potenciais ameaças e oportunidades para uma empresa. 
No decorrer do estudo, verificou-se, com relação à disciplina de fundamentos da 
gestão financeira, que a empresa possui um plano financeiro de curto prazo, sólido e 
com a finalidade de gerenciar ativos e passivos circulantes. 
A opção por esse tipo de planejamento se dá devido à instabilidade da 
economia brasileira, que demanda revisão de metas e objetivos financeiros em 
períodos curtos de tempo. Sobre a disciplina de contabilidade, nota-se que o 
Magazine Luiza segue os princípios que se aplicam nas práticas normativas da 
contabilidade, que são observados nas práticas contábeis da empresa. 
Sendo preciso somente implementar com mais rigor alguns métodos de 
controle sobre as demonstrações contábeis a fim de otimizar o conhecimento sobre 
os mesmos, podendo então prever riscos e detectar oportunidades de crescimento 
para o negócio. Neste quesito pode-se estudar a implementação do Balanced 
Scorecard, um método de controle interno capaz de lidar com os dados financeiros e 
humanos da empresa, otimizando os resultados e alinhando o controle. 
Na disciplina de estatística aplicada, não foi possível acessar casos reais de 
sua aplicação, porém, foram exemplificados dois tipos de aplicações que poderiam 
ser efetuados a fim de mensurar os resultados de determinadas ações. De modo 
que tal disciplina pode ser integrada aos mais diversos setores e atividades da 
empresa, como mensurações atreladas ao gerenciamento de pessoas, marketing, 
contabilidade, gestão de estoques, etc. 
Deste modo, é possível concluir que os objetivos propostos foram alcançados, 
enquanto a pesquisa empreendida ofereceu um aporte importante para o 
crescimento educacional e profissional, demonstrando os melhores caminhos a 
serem trilhados para uma atuação de excelência no mercado de trabalho. Bem como 
foi possível orientar os estudos com base nos fundamentos da gestão financeira, 
para perceber a importância do planejamento, controle, monitoramento e gestão 
desse cenário. 
26 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
FRANCO, H.; MARRA, E. Auditoria contábil: normas de auditoria, procedimentos e 
papéis de trabalho, programas de auditoria e relatórios de auditoria. 3ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2000. 
 
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson, 2012. 
 
GOLDE, R. A. Planejamento prático para pequenas empresas. In: Coleção Harvard 
de Administração. Nova Cultural, n. 9, 1986. 
 
IUDICIBUS, S. Análise de balanços. 9ª ed. São Paulo: Atlas. 2008. 
 
LEVINE, D. M. Estatística: teoria e aplicações. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. 
 
Magazine Luiza. Portal de Relações com investidores. Disponível em: 
<http://ri.magazineluiza.com.br/>. Acessoem: set. 2017. 
 
MARQUES, D. A. Auditoria I. Belo Horizonte: FEAD, 2010. 
 
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 
São Paulo: Atlas, 2010. 
 
MATIAS, A. B., LOPES, F. J. Administração financeira nas empresas de pequeno 
porte. São Paulo, Manole, 2002. 
 
POMPERMAYER, C. B; LIMA, J. E. Finanças empresariais/ Fae Business School. 
Curitiba: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus, 2002. P. 49-58 
(Coleção gestão empresarial, 4). 
 
SÁ, L. A. Teoria da Contabilidade. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
SATO, S. S. Análise econômico-financeira setorial: estudo da relação entre liquidez 
e rentabilidade sob a ótica do modelo dinâmico. São Carlos: UFSCar, 2007. 
(Dissertação de mestrado). 
 
STEVENSON, W. J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 1981. 
 
TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 11ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 
 
VIAPIANA, C. Fatores de sucesso e fracasso da micro e pequena empresa. ANAIS 
DO II EGEPE, Londrina/PR, 2001. 
 
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2015. 
 
	O mercado atual, devido ao seu status altamente globalizado, encontra necessidade de que as organizações mantenham suas vantagens competitivas em alta, já que a demanda da concorrência neste cenário é inúmera. Neste contexto faz-se necessário também q...
	Em vista desse cenário, o presente projeto multidisciplinar conta com a possibilidade de traçar um paralelo entre a realidade empresarial e suas problemáticas inerentes, a fim de identifica-las e encontrar modo de solucioná-las, fazendo uso dos conhec...
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	Fonte: Dados da empresa
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	Fonte: Dados da empresa
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	Fonte: Elaboração própria
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