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CONTROLE MOTOR

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CONTROLE MOTOR
Dra. Magda Medeiros
Prof. Titular da Área de Fisiologia
Thiago Braz – medalha de ouro no salto com vara – Olimpíada Rio -2016
Sistemas Motores
´Funções
´movimento
´postura e equilíbrio
´Comunicação
´Recebe inputs dos Sistemas Sensoriais
´Representação do mundo e de si mesmo
´Detecção de mudanças no ambiente
´Externas & internas
3 Classes de Movimento
´ Voluntário
´ Atos complexos: leitura, escrita, etc.
´ Atos planejados
´ Aprendizagem: melhora com a repetição
´ Reflexos
´ Involuntários, rápidos, estereotipados: fechar os olhos, 
tosir, reflexo patelar
´ Elicitados por estímulos
´ Padrões rítmicos de controle motor
´ Combinação de atos voluntários e atos reflexos: 
mastigar, andar, correr
´ Início e fim voluntário
´ Uma vez iniciado: repetitivo e reflexo
Controle do movimento é muito mais que 
contração e relaxamento!
1.Controle simultâneo acurado de muitos
músculos
2. Ajuste postural durante o movimento
3. Ajuste de acordo com as propriedades
mecânicas das articulações e músculos: 
inércia, mudança de posição, etc
Organização do Controle
Motor
1. Paralelo
´Vias simultâneas
Controle da postura e do movimento
Sobreposição das funções: reabilitação das funções
2. Controle Hierárquico
níveis de controle: espinhal, do tronco encefálico e 
cortical
Divisão de responsibilidade
´Níveis altos: comantos gerais
´espinal: complexos & específicos
Todos os níveis recebem inputs sensoriais
A taxa de disparo dos neuronios motores determina a 
Força , velocidade e duração da contração muscular
Controle hierárquico do movimento
´ Músculo
´ Medula espinhal
´ Tronco encefálico
´ Subcortical
´ Cortical
Músculo
unidade
motora
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Potencial de placa: contração muscular
NT = ACh, receptores nicotínicos, 
Despolarização a membrana
Ativação de receptores de dihidropiridina
Abertura de canais de rianodina
Liberação de calcio – contração
Fim da contração: bombeamento de Ca++ 
para o retículo
A duração da contração muscular vai depender da 
taxa de disparo das unidades motoras (unidade 
motora = um neuronio motor + fibra muscular)
A intensidade da contração vai depender do 
número de unidades motoras recrutadas, mais 
unidades, mais força
Músculo
Fibras vermelhas do 
Tipo I
Resistentes à fadiga
Fibras brancas tipo 
IIa –
Mistas
Fibras brancas tipo 
IIb
fadigáveis
Velocidade Início e fim da 
contração são lentos
Início e fim da contração são rápidos
Força de 
contração
Menos força, menos 
elementos contráteis.
Mais força, mais elementos contráteis
Fatigabilidade Capta glicose e O2 do 
sangue, muitos 
capilares, mitocôndrias 
e enzimas oxidativas, 
resistentes a fadiga
Rápida e resistentes à 
a fatiga
Metabolismo 
anaeróbio, estoque de 
glicogênio, mas 
limitada pelo acúmulo 
de ácido lático.
Inervação Poucos neurônios finos 
(1% da força da tipo II)
Muitas fibras grossas
Tipo I
(oxidativa lenta)
Tipo IIa
(oxidativa 
rápida)
Type IIx (IIb)
(glicolítica rápida)
Tipos de Unidades Motoras
UM rápida-fatigável: contrai e relaxa rapidamente; músculos com poucas 
mitocôndrias, metab. anaeróbico (altos níveis de glicogênio). Ex: músculos 
extra-oculares.
•UM lenta: contração e relaxamento mais lentos e altamente resistentes à 
fadiga; músculos com muitas mitocôndrias e enzimas oxidativas, pouca 
utilização de ATP. Ex: músculo sóleo.
•UM rápida resistente à fadiga: intermediária entre as duas acima.
25 50 75 100
20
40
60
80
100
Ficar em pé
Corrida
caminhada
Galope
Salto
Unidades 
motoras 
fatigáveis
Unid. Mot. rápidas 
resistentes a fatiga
Unid. mot 
lentas
Recrutamento de unidades motoras sob 
diferentes condições comportamentais
Pe
rc
e
nt
ua
l d
e
 fo
rç
a
 m
á
xi
m
a
Medula espinhal
´ Respostas automáticas e estereotipadas
´ reflexos
´ Padrões motores rítmicos
´ Podem atuar sem controle encefálico
´ Vias convergem para neurônios alfa 
motores
´ Organização topográfica dos neurônios 
motores, duas regras:
Organização topográfica dos neurônios 
motores na medula espinhal
• Proximal-distal
– medial: músculos 
proximais
– lateral: músculos distais
• Sistemas de controle paralelo
– proximal: postura
– distal : manipulativo
P D
• Flexor-Extensor
– ventral: extensores
– dorsal: flexores
F
E
Controle da Motricidade: Medula
Aferentes periféricos
Proprioceptores
Nociceptores 
outros receptores somestésicas
Unidades neuronais da motricidade medular 
• Neurônios sensoriais aferentes
• Neurônios associativos ou interneuronios (excitatórios e 
inibitórios)
• Neurônios motores
Músculos esqueléticos
Vias descendentes
Tronco encefálico 
Cérebro (Córtex Cerebral)
Fibras musculares esqueléticas
Neurônio sensorial
Motoneurônio a
Neurônio sensorial
Interneurônio
Circuito polissinaptico
Circuito monossinaptico
ARCO REFLEXO 
Circuito funcional envolvendo órgão sensorial, neurônios de associação do SNC e um órgão efetuador
Atos e reações reflexas: atividades motoras somática causadas por determinados estímulos. 
Natureza inata, involuntária e estereotipada.
Fibras musculares esqueléticas
Neurônio sensorial
Motoneurônio a
Interneurônio
Neurônio sensorial
Um mesmo órgão efetuador está sujeito ao controle de outros 
neurônios associativos situados em diferentes regiões do SNC
Vias descendentes 
do tronco ou da medula 
ação moduladora sobre os motoneurônios a
O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI?
Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em 
série com às FE
O que detectam os FUSOS MUSCULARES?
Variação de comprimento das fibras 
musculares. Estão paralelos às FE
Proprioceptores musculares 
Motoneurônios a recebem uma cópia da informação proprioceptiva e 
realizam ajustes automáticos reflexos necessários. As unidades ordenadoras 
(os motonêuronios) recebem informações a cerca da tensão e da 
variação do comprimento das fibras musculares.
REFLEXO MIOTÁTICO 
(Reflexo de estiramento)
Motoneuronio alfa
Fibras aferentes 
Anulo-espirais
Região 
não-contratil
Porção contrátil
Fibras intrafusais
Capsula
Fibras extrafusais
Fibras aferentes
em buquê
Motoneuronio gama
a g
Contração 
Extrafusal
Contração 
Intrafusal
Vias descendentes
Para que serve o sistema gama?
Regular a sensibilidade do fuso muscular DURANTE a contração muscular 
SEM a co-ativaçao gama, o 
fuso fica insensível às 
variações de comprimento 
durante a contração 
muscular
COM a co-ativaçao gama, o 
fuso AJUSTA a sua sensibilidade 
às variações de comprimento 
durante a contração muscular
Contração
Contração
INERVAÇÃO 
RECÍPROCA
Reflexo Patelar
-
REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO- Arco reflexo dissinaptico
Durante a contração das FE além da co-ativaçâo gama nos fusos, os órgãos tendinosos de Golgi
também são estimulados. 
As fibras aferentes Ib disparam PA e as informações são levadas pelo sistema da coluna dorsal 
mas através de colaterais excitam os interneuronios inibitórios que fazem sinapse com os 
motoneurônios a em franca atividade.
Resultado: relaxamento do músculo
Função: Proteção contra contração excessiva
Controle sobre o nível de excitação dos motoneurônios
REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO
Contração
Estimulo: Estimulo cutâneo nociceptivo
Resposta: Flexão do membro afetado
As fibras aferentes nociceptivas (dor rápida), através 
de interneurônio excitatório, estimulam os neurônios 
motores flexores causando a contração dos músculos 
flexores do membro afetado do mesmo lado.
Função: Proteção contra estímulos nociceptivos
Reflexo polissinaptico
Reflexo flexor ou reflexo de retirada
REFLEXO DE INIBIÇAO 
RECIPROCA
Quando um membro flete, os 
músculos flexores contraem-se 
e os antagonistas são inibidos.
REFLEXO DE INIBIÇAO 
CRUZADA
O membro do lado oposto 
por sua vez, deve se 
estender, isto é, contrair os 
extensores e relaxar os 
flexores para suportar o 
peso 
1
2
INTEGRAÇÃO ENTRE OS DOIS LADOS DO CORPO 
A medula possui circuitos 
locomotores dos membros 
anteriores e posteriores. 
No tronco encefálico está o 
sitio de controle e 
coordenação dalocomoção. 
Circuitos geradores de padrão
Schematic of model by Rybak & McCrea. The populations of 
interneurons are indicated by spheres, while the motoneurons are 
represented by diamonds. This three-layer model consists of a 
rhythm-generating layer of extensor (RG-E) and flexor (RG-F) 
interneurons. Both populations have recurrent excitatory 
connections (see also figure 2). These interneurons in turn receive 
mutually inhibitory input (Inrg cells). The drive projects to a pattern 
formation layer (PF), which acts through mutually inhibitory 
connections (Inpf cells) to sculpt the pattern, which is then output to 
the extensor and flexor motoneurons. The final output of the 
motoneurons is modulated by a final layer of Ia inhibitory 
interneurons (Ia-E, Ia-F) and Renshaw cells (R-E, R-F). Arrows indicate 
excitatory drive, while the filled circles indicate inhibitory drive. 
Reproduced with permission.
http://rstb.royalsocietypublishing.org/content/365/1551/2383
Controle encefálico do 
movimento
Quem comanda a atividade dos neurônios motores medulares?
Vias descendentes de controle 
motor
´ Vias dorsolaterais
´Corticoespinhal
´Corticobulbar
´Rubroespinhal
´ Vias Ventromediais
´Vestibuloespinhal
´Tectoespinhal
´reticuloespinhal
Controle dos 
membros
Controle dos 
músculos 
posturais
VIA CORTICOESPINHAL
Membro contralateral
Pirâmides
Porção 
dorsolatera
l
Vias descendentes dorsolaterais
80% decussa, 20% forma 
a via corticoespinhal 
ventromedial
Cortex motor 
Primário e Lobo 
Parietal 
(somatossensorial)
VIA CORTIBULBAR
Núcleos motores 
de nervos 
cranianos
Movimento da 
lingua, face, 
pescoço, olhos
Vias descendentes dorsolaterais
Cortex motor 
Primário e Lobo 
Parietal 
(somatossensorial)
Vias descendentes dorsolaterais
VIA RUBROESPINHAL
Núcleo Rubro
Neurônios motores dos 
membros anteriores (flexores) 
e posteriores (extensores)
Cortex motor 
Primário e Cerebelo
Vias descendentes ventromediais
VIA RETICULOESPINHAL
Neurônios motores de 
musculos axiais Neurônios motores 
de musculos axiais
Formação reticular
Rede de estruturas 
sensorio-motoras
Reflexos antigravitacionais
Recebe 
aferencias 
corticais, da 
amígdala, 
hipotálamo, 
ganglios da 
base
VIA VESTIBULOESPINHAL
Vias descendentes ventromediais
Canais 
semicirculares
Núcleo vestibular
Alterações da 
movimentação da 
endolinfa
Neurônios motores de 
musculos da cabeça, 
pescoço, tronco;
POSTURA e EQUILÍBRIO
VIA TECTOESPINHAL
Colículo superior
Neurônios motores de 
musculos da cabeça, 
pescoço, tronco, olhos
Vias descendentes ventromediais
Controle do foco
Aferencias do cortex 
visual, da retina e de 
outras sensibilidades 
NT Origin Trato Inervação e efeito
Noradrenalina
(NA)
Locus
coeruleus
Nucleus
subcoeruleus
Funiculo lateral
Inibe neurônios excitatórios e 
inibitórios na me
Reduz a transmissão da dor
Facilitação seletiva e inibição de 
reflexos espinhais
Serotonina
(5-HT) Nucelo da Rafe
Projeta para e excita
p/ corno ventral 
Projeta p/ e inibe o 
corno dorsal 
Aumenta a atividade
Reduz a transmissão da dor
Vias monoaminérgicas descendentes
SISTEMA LATERAL SISTEMA VENTRO-MEDIAL
Trato rubro-espinhal.
Projeção contralateral
Controla os músculos distais dos membros, 
sob o comando de influencias corticais 
Trato vestíbulo-espinhal: responsável pela
manutenção da postura equilibrada do corpo 
(Reflexos vestibulares) 
Trato reticular pontino
Via excitatória
Motoneurônios homolaterais dos 
músculos extensores dos membros 
inferiores e flexores dos membros 
superiores, estabilizando as articulações. 
Tonicamente estimulados pelos núcleos 
vestibulares e pelos núcleos profundos do 
cerebelo.
Trato retículo-bulbar
Via inibitória para os mesmos 
motoneurônios homolaterais controlados 
pelo sistema pontino
Causa “liberaçao” da influencia 
inibitória. 
Trato teto-espinhal. 
Projeção homolateral
Responsável pela orientação reflexa da 
cabeça e manutenção da focalização 
visual aos estímulos visuais
Trato córtico-espinhal e córtico-nuclear
Projeção principalmente contralateral
Responsável pelos movimentos voluntários 
dos músculos contralaterais dos membros
Planejamento do Movimento
Como os movimentos são controlados e planejados?
1. Vc precisa saber qual é o movimento específico.
2. Vc precisa planejar e executar o movimento
Movimento dos músculos
Área motora Supl
Córtex pré-motor
Córtex motor 
Primário
Lobo Parietal
Córtex pré-
frontal
Córtex auditivo
Conexões 
via corpo 
caloso
Plano do 
movimento
Percepção da 
localização da 
mão e braço
Percepção da 
localização da 
mão em relação 
ao objeto 
Decodificação 
das palavras, 
entendimento
Percepção da 
localização do objeto
“ O goleiro parece nervoso”; 
“ O sol está contra ele”
“A sua postura indica que vai 
cair pro lado esquerdo” 
“ Vou chutar no canto direito, 
forte, com efeito e com pé 
esquerdo!”
Os movimentos voluntários são organizados em 
nível cortical e suas ações se sobrepõem aos 
arcos reflexos. 
Como uma idéia ou intenção de movimento se 
transformam em uma seqüência organizada de 
contrações musculares?
Como o movimento 
voluntário é organizado?
“ O goleiro parece 
nervoso”; 
“ O sol está contra ele”
“A sua postura indica 
que vai cair pro lado 
esquerdo” 
“ Vou chutar no canto 
direito, forte, com efeito e 
com pé esquerdo!”
Córtex pré-frontal
O CÓRTEX MOTOR
-Córtex Motor Primário
- Área Pré-Motora
-Área Motora suplementar
-Córtex cingulado
Associação (planejamento)
Projeção (iniciação) 
córtex motor primário 
Homúnculo motor: representação somatotópica dos músculos do corpo 
(movimentos).
Homúnculo motor : imagem 
especular em relação do 
homúnculo sensorial (S1). 
Epilepsia de Jackson
Em pessoas acordadas, a 
estimulação elétrica no córtex 
motor primário causa movimento
(e não o não o desejo de realizá-
lo). 
Lesões : paralisia contralateral dos 
músculos. O córtex motor primário 
controla os motoneurônios do lado 
oposto do corpo. 
O que o córtex motor primário representa? 
Representa vários grupos de músculos
Um único neurônio cortical causa um movimento completo 
Uma única célula cortical motora inerva vários neurônios motores
Um único motoneurônio recebe amplas conexões corticais motoras
Um determinado movimento é codificado pela atividade média de 
muitas celulas corticais
A ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR é ativada durante a 
idealização do movimento.
Conexões
- Corpo estriado (via tálamo)
- Córtex motor primário
Participa na programação das seqüências motoras e
coordena os movimentos bilaterais.
Flexão do 
dedo
Flexão 
seqüencial 
do dedo
Só
Pensando 
na flexão do 
dedo
Potencial de prontidão 
Córtex motor associativo
Área motora suplementar
Área pré-motora
Área de Broca
LESÔES causam distúrbios denominados apraxias
(homólogas às agnosias sensoriais); não causam 
paralisias.
A apraxia se refere à dificuldade de realizar as 
tarefas voluntárias corretamente. 
Núcleos da base:
´ caudado + putamen= 
estriato
´ globo pálido
´ Funcionam em 
colaboração com 
tálamo, substância 
Nigra e núclo 
subtalâmico
´ Participam da 
inicialização e 
finalização do 
movimento
Núcleos da Base
Location in human brain
From Neuroscience, 
Purves et al. eds., 2001
Forebrain
Midbrain
Forebrain
Midbrain
Inputs para
os Núcleos
da base
Lateral view Medial view
Quase todo cortex manda projeções para
os Núcleos da base
Eferências para
o tálamo/cortex 
e subs. Nigra
Forebrain
Midbrain
Basal ganglia loops – motor and non-motor
Motor loop
Prefrontal loop
(Associative) Limbic loop
Núcleo 
subtalâmic
o
Substância Nigra
Pars compacta
D1
Putamen
GPe
GP i
Tálamo
Cortex motor e 
premotor
Cortex 
motor 
suplement
ar
Circuito dos Gânglios da 
Base
Vias excitatórias: azul 
(glutamato)
Vias inibitórias: vermelha
Dopamina em preto 
excita D1 e inibe D2
D2
GABA
GABA
GABA
GABA, Subst. P 
e Dinorfina
GABA, 
encefalin
a
The anatomic connections of the basal 
ganglia-thalamocortical circuitry, 
indicatingthe parallel direct and indirect
pathways from the striatum to the basal 
ganglia output nuclei. Two types of
dopamine receptors (D1 and D2) are 
located on different sets of output 
neurons in the striatum that give rise to the
direct and indirect pathways. Inhibitory
pathways are shown as gray arrows; 
excitatory pathways, as pink arrows. GPe
= external segment of the globus pallidus; 
GPi = internal segment of the globus
pallidus; SNc = substantia nigra pars
compacta; STN = subthalamic nucleus.
Cortex
Brain stem/
Spinal cord
VA/VL
GPi/SNr
Striatum
Modified from Wichmann and Delong, 
Curr Opin Neurobiol. 6:751-758, 1996. 
Direct pathway:
facilitates
movement
* * tonically active
~100 Hz
GPe
STN
*
Indirect pathway:
inhibits
movement
D1D2
SNc
Excitation (glutamate)
Inhibition (GABA)
Doença de Parkinson
Patofisiologia
´ perda das projeções dopaminérgicas
nigrostriatal
´ 1% da população com + de 50 anos
´ >75% dos neurônios mortos
• Síndrome acinética-rígida
Michael J. Fox Muhammad Ali Pope John Paul II Janet Reno Katherine Hepburn
Sintomas clínicos
•Lentidão nos 
movimentos
•Cabeça projetada pra 
frente
•Abatimento
•Tremor de cabeça
•Rigidez
•Perda de peso
•Perda dos reflexos 
posturais
•Desmineralização 
óssea
•Passo arrastado
Tratamento
•Medicamentoso: 
agonistas 
dopaminérgicos
•Fisioterapia
•Educação familiar
•Banhos quentes e 
relaxamento 
muscular
Doença de Parkinson
O circuito de núcleos da base-tálamo-
cortical sob condições normais e de doença 
de Parkinson, hemibalismo, e coréia. 
Conexões inibidoras são mostrados como 
setas cinza e preto; conexões estimuladoras, 
como rosa e vermelho. Degeneração da via 
nigroestriatal na doença de Parkinson leva a 
mudanças específicas na atividade nas 
duas projeções striatopalidais, indicados por 
mudanças na escuridão das setas que ligam 
(setas mais escuras indicam aumento da 
atividade neuronal e flechas mais leves, 
diminuição da atividade). Saída gânglios da 
base para o tálamo é aumentada na 
doença de Parkinson e diminui em balismo e 
coréia. GPe = segmento externo do globo 
pálido; Gpi = segmento interno do globo 
pálido; SNc pars = substância negra 
compacta; STN = núcleo subtalâmico.
Doença de Parkinson
Vídeo
Kandel et. al.
2000
Purves et. al.
2004
Cerebelo 
Recebe aferências corticais e sensoriais
Compara o que se planejou com o que está sendo 
executado
Manutenção do equilíbrio e da postura
Controle do tônus muscular
Planejamento dos movimentos voluntários
Aprendizagem motora
Estrutura cerebelar
Vestibulocerebelo
EspinocerebeloCerebrocerebelo
Organização Funcional 
Córtex cerebelar
Espinocerebelo Cerebrocerebelo Vestibulocerebelo
Aferências: medula 
espinhal e nervo trigêmio
Eferências: 
Execução motora do 
núcleo fastigial para os 
tratos descendentes 
mediais
Do núcleo interposito
para os tratos 
descendentes laterais
Aferências:
cortex e ponte
Eferências: 
Planejamento motor: do 
núcleo denteado para 
os córtices motor e pré-
motor
Aferências: núcleos 
vestibulares 
Eferências:
Olho e movimento e 
equilíbrio do corpo para 
núcleos vestibulares
Núcleo Floculo
Organização Funcional 
Saída
[-] Inibitório
- Purkinje Cells
Alvos indiretos (via núcleos cerebelares
profundos):
-cortex motor
-tronco cerebral
Alvo direto
-nucleos vestibulares
projections via
deep cerebellar 
nuclei
direct projections
to vestibular nuclei
Projeções
Corticobulbares
Fibras musgosas
Entrada
[+] Excitatório
Fibras trepadeiras
- Fibras musgosas
- Fibras trepadeiras
3 layers 
1) Molecular
2) Purkinje
3) Granule
5 cell types
1. Purkinje ([-], EFF)
2. Granule ([+], target of Mossy)
3. Stellate ([-], inhibit nearby 
Purkinje)
4. Basket ([-], inhibit distant 
Purkinje)
5. Golgi ([-], inhibit Granule)
2 fibers
1.Mossy fiber ([+], 1ry AFF from 
cortex, brianstem, spinal cord)
2. Climbing fiber ([+], AFF, from 
inferior olive
Cerebellar Cortex
Resumo
ANATOMICAMENTE– 3 lobos: anterior, posterior, e 
floculonodular
FUNCTIONALMENTE– vestibulo-, spino-, and 
cerebrocerebelelo
CIRCUITS CEREBELAR
entrada– para o cortex cerebelar via fibras
musgosas e trepadeiras para excitar as cels Purkinje
saída– do cortex cerebelar (cels Purkinje) que
1) indiretamente projetam para cortex motor e tronco
cerebral via núcleos cerebelares profundos
2) Diretamente para oliva inferior
Função: equilíbrio
AFERENTES 
via peduncle inferior do:
aparato vestibular
nucleos vestibulares
via peduncle médio do :
cortex visual primario
superior colículo
Função:
-influencia os tratos vestibuloespinhal
que controla a postura (equilibrio)
-influencia o reflexo vestibulo-ocular
EFERENTES
via peduncle inferior para :
núcleos vestibulares
Vestibulocerebelo
Espinocerebelo
VERMIS
Função:
-influencia tratos corticobulbar que controla
musculos faciais e língua
-influencia tratos vestibuloespinal, 
reticuloespinal e corticoespinhal ventral que
controla musculatura axial
EFERENTES
via superior pedunculo and nucleo fastigial
para:
núcleos vestibulares
formação reticular
cortex motor
Espinocerebelo
ZONA PARAMEDIANA
Função:
-influencia tratos rubroespinhal, 
corticoespinhal lateral que controla os
membros
EFERENTES
via pedunculo superior e núcleo interposito
para :
núcleo Rubro
cortex motor
Organização somatotópica
Função:
Fala para o cerebelo o que o cortex está planejando
AFFERENTS 
via núcleos pontinos (trato corticopontine) via 
pedúnculo médio: cortex cerebral
Função:
-influencia tratos corticoespinhal e corticobulbar para
regular movimentos complexos
-influencia cerebelo para o aprendizado motor 
EFERENTES
via pedúnculo superior e núcleo dentate nucleus para:
cortex motor (via thalamus)
nucleo Rubro
Cerebrocerebelo
Erros na inicialização e 
finalização dos movimentos
Ataxia: Loss of coordination
dismetria: erros na aferição da distância e 
direção de um alvo, causando overshoot / 
undershoot
Repetida superação e subestimativa geralmente no final 
do movimento
Tremor de Intenção
Ataxia: perda da coordinação
Disdiadococinesia: erros na excecução de 
movimentos alternados rápidos
Ataxia
Lesão cerebelar
Alterações ipsilaterais no movimento
Controle do movimento em curso, ataxia
Sintomas dependente região afetada:
Lesão no vestibulocerebelo: 
´Desequibrio (incapacidade de se manter em pé)
´fixar o olhar (Nistagmo, movimento sacádico dos olhos, movimento involuntário dos olhos)
´Hipotonia
Lesão no espinocerebelo:
´Degerenação da porção anterior do cerebelo (histórico de alcolismo) afeta membros porteriores, levando 
passos amplos e cambaleantes;
´Disdiadococinesia: inabilidade de realizar movimentos alternados rápidos como dedo ao nariz, calcanchar
ao queixo
Lesão no cerebrocerebelo: alteração nas sequencias mais elaboradas como tocar instrumentos

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