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AVA2 Contabilidade Internacional

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Paula Dias Joselli - Matrícula 20181301487 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão das 
unidades dois e três. Apresentado 
a disciplina Contabilidade 
Internacional, como parte dos 
requisitos necessários à obtenção 
da avaliação um. 
 
 
 
 
 Orientador: Sergio dos Santos Vieira 
Disciplina: Contabilidade Internacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro - RJ 
2021 
 
INTRODUÇÃO 
 
Lei das sociedades anônimas, Nº 6.404/76 dispõe sobre as sociedades por ações: 
Art.249 da Lei das sociedades anônimas: 
A companhia aberta que tiver mais de 30% do seu patrimônio líquido, representado por 
investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas 
demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos termos do art. 250. 
Consideram se controladas, nos termos da lei, as sociedades nas quais a controladora, 
diretamente ou através de controladas, for titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de 
modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e tenha poder de eleger a maioria 
dos administradores. 
Considera se controlada a subsidiária integral, tendo a controladora como única acionista. 
A comissão de valores mobiliários (CVM), poderá expedir normas sobre as sociedades, nas 
quais as demonstrações devam ser abrangidas na consolidação e determinar a inclusão de 
sociedades que, embora não controladas, sejam financeiras ou administrativamente 
dependentes da companhia bem como autorizar, em casos especiais, a exclusão de sociedades 
controladas. 
Art.250 da Lei das sociedades anônimas: 
O Art. 250 da Lei das S.A, dispõe sobre as sociedades por ações: 
Normas sobre a consolidação: 
Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas: 
● As participações de uma sociedade em outra; 
● Os saldos de qualquer conta entre as sociedades; 
● As parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e 
do custo de estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda 
não realizados, de negócios entre as sociedades. 
As participações dos acionistas não controladores no patrimônio líquido e no lucro do exercício 
será destacada, no balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício (Redação 
dada pela lei, nº 9.457/97). 
A parcela do custo de aquisição do investimento em controlada, que não for absorvida na 
consolidação, deverá ser mantida no ativo não circulante, com a dedução da provisão adequada 
para perdas já comprovadas, e será objeto de nota explicativa (Redação dada pela lei, 
nº11.941/09). 
O valor da participação que exceder o custo de aquisição constituirá parcela destacada dos 
resultados de exercícios futuros até que fique comprovada a existência de ganho efetivo. 
As sociedades controladas, cujo exercício social termine mais de sessenta dias antes da data do 
encerramento do exercício da companhia, deverão elaborar com observância das normas da lei, 
demonstrações financeiras extraordinárias em data compreendida no prazo. 
 
 
 
 
Consolidação das demonstrações contábeis e o CPC 36: 
As demonstrações contábeis consolidadas combinam as demonstrações financeiras de entidades 
jurídicas distintas controladas por uma empresa mãe em um conjunto de demonstrações 
financeiras para todo o grupo de empresa. 
Importante ressaltar, que essas demonstrações consolidadas estão ligadas pelos princípios da 
contabilidade internacional. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E O CPC 36: 
As demonstrações contábeis de grupos econômicos, que os ativos, passivos, patrimônio líquido, 
receitas, despesas e fluxos de caixa da controlada e de suas controladas são apresentados como 
se fossem uma única entidade econômica. 
● A entidade que controla, denominada controladora, uma ou mais entidades 
controladas, deve apresentar demonstrações consolidadas; 
● O princípio e o estabelecimento de controle são definidos como base para a 
consolidação; 
● São definidos os requisitos contábeis para a elaboração de demonstrações 
consolidadas. 
A consolidação de demonstrações contábeis, consiste em relatórios que mostram as operações, 
fluxos de caixa e posição financeira da empresa de uma mãe e suas subordinadas. Ou, ainda, as 
demonstrações contábeis consolidadas combinam as demonstrações financeiras de entidades 
jurídicas distintas controladas por uma empresa mãe em um conjunto de demonstrações 
financeiras para todo o grupo de empresas. 
A real situação financeira da controladora e das demais controladas do grupo só pode ser 
conhecida por meio da consolidação de balanços. Desta forma, destacamos que sua principal 
importância é relatar tanto a condição financeira quanto o resultado operacional de um grupo 
empresarial consolidado, considerando como entidade única composta por mais de uma 
empresa sob um controle comum. 
 
DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS NECESSÁRIOS DE PUBLICAÇÃO ANUAL: 
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por intermédio do art. 21 da instrução nº 247/96, 
estabeleceu que a partir de 1996, toda companhia aberta que possuir investimentos em 
controladas, deve consolidar suas demonstrações financeiras, independente do percentual que 
esses investimentos representem do patrimônio líquido. 
Temos as principais demonstrações contábeis, o que chamamos de tríade: 
Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE): 
Relatório que surge do regime de competência, ou seja, o registro do evento se dá na data em 
que ocorreu; 
 
 
 
Demonstrativo do Fluxo de Caixa (DFC): 
Relatório no qual, o financeiro registra as entradas e saídas de caixa quando elas realmente 
aconteceram, desta forma contabilizado as receitas, custos, despesas e investimentos dentro do 
mês em que foram pagos ou recebidos. 
Na demonstração dos fluxos de caixa do período, todos os fluxos de entrada e saída de caixa 
são divididos em três categorias: 
1. Derivados das atividades operacionais; 
2. Derivados das atividades de investimento; 
3. Derivados das atividades de financiamento. 
A demonstrativo do fluxo de caixa é obrigatório pela lei das S.A, sendo que o CFC o tornou 
obrigatório. 
Balanço Patrimonial (BP): 
Um dos mais importantes demonstrativos de uma empresa, tem como finalidade representar a 
evolução do patrimônio total da organização em um determinado período de tempo. O BP é 
essencial para manter um controle de custos e também para acompanhamento do patrimônio da 
empresa. 
A consolidação das demonstrações contábeis: a prestação de contas realizadas pela 
consolidação contábil, envolve os seguintes demonstrativos a serem divulgados: 
Além da tríade das principais demonstrações contábeis mencionadas anteriormente. 
Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE); Demonstrativo do Fluxo de Caixa (DFC) e 
Balanço Patrimonial (BP): 
Demonstração do Resultado Abrangente (DRA): 
É a mutação que ocorre no patrimônio líquido, durante um período que resulta de transações e 
outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietário, 
ou seja, é o resultado acrescido de ganhos ou perdas que eram reconhecidos direta e 
temporariamente na DMPL. 
No caso da demonstração do resultado abrangente, a entidade pode optar por apresentá-la 
separadamente ou dentro das mutações do patrimônio líquido. 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): 
A demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido evidencia a movimentação de todas as 
contas do patrimônio líquido, durante o exercício social, incluindo a formação e utilização das 
reservas não derivadas do lucro. 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA): 
A demonstração do valor adicionado, é um informativo cujo objetivo principal é mensurar o 
valor da riqueza gerada pela companhia,bem como apresentar como foi feita sua distribuição 
entre os elementos que contribuíram, para a geração dessa riqueza. Nesse grupo entram: 
colaboradores, financiadores, acionistas, governos entre outros. O demonstrativo do valor 
adicionado apresenta também a parcela da riqueza não distribuída. 
 
É importante destacar que para as normas internacionais de contabilidade, a demonstração de 
valor adicionado não é obrigatória. 
Notas Explicativas: 
As notas explicativas a que se refere o art. 248, devem conter informações precisas sobre as 
sociedades coligadas e controladas e suas relações com a companhia, indicando: denominação 
da sociedade, seu capital social e patrimônio líquido. O número, espécie e classes das ações ou 
quotas de propriedade da companhia, e o preço de mercado das ações se houver; o lucro líquido 
do exercício. Os créditos e as obrigações entre as companhias e as sociedades coligadas e 
controladas. O montante das receitas e despesas em operações entre a companhia e as 
sociedades coligadas e controladas. 
Demonstrações Comparativas: 
De acordo com a lei das Sociedades por Ações, é obrigada a comparação das demonstrações 
contábeis de dois exercícios. Essa comparação, parte do princípio de que ao verificar a evolução 
passada é possível, analisar a progressão da empresa no futuro. 
Na maioria dos casos, devem ser apresentados, no mínimo, três balanços patrimoniais: 
● Um ao término do período corrente; 
● Outro ao término do período anterior; 
● Outro ao início do mais antigo período comparativo apresentado, se afetado. 
Relatórios dos Auditores Independentes (caso houver): 
As demonstrações contábeis das companhias abertas devem ser auditadas por auditores 
independentes, registrados na comissão de valores mobiliários, de acordo com a lei das 
sociedades por ações. Essa exigência se faz também às sociedades de grande porte, definidas 
como sendo aquelas que têm ativo ou receita bruta anual superior a 240 ou 300 milhões. Além 
disso, normas específicas exigem que as instituições subordinadas ao Bacen, à SUSEP, à 
agência nacional de energia elétrica entre outras, tenham suas demonstrações contábeis 
auditadas. 
Relatório do Comitê de Auditoria: 
Sua publicação não é obrigatória. A única exigência é para empresas que têm seus títulos 
patrimoniais negociados nos Estado Unidos e em alguns casos por ato de órgão regulamentador 
específico. Desta forma, a divulgação do relatório do comitê de auditoria é normalmente 
facultativa, sendo uma prática de empresas que queiram aumentar mais o nível de divulgação 
de suas informações. 
Parecer do Conselho Fiscal: 
A publicação do parecer do conselho fiscal, não é obrigatório pela lei brasileira. Quando houver 
esse parecer, ele deve ser oferecido à assembleia geral dos acionistas, entretanto, sua publicação 
é optativa. De modo geral, na maioria dos casos ele é publicado, o que demonstra a ampliação 
dos conceitos de Governança Corporativa. 
A consolidação financeira está estabelecida pela Lei das S.A, porém trata se de uma prática 
fundamental para empresas que buscam injeção de capital. 
Se as demonstrações financeiras, não fossem unificadas, por exemplo: os acionistas teriam 
dificuldades em conhecer a real situação da empresa controladora, suas controladas e 
sociedades independentes. 
 
Desta forma, podemos concluir que essa transparência está correlacionada com Governança 
Corporativa e Lei Sarbanes-Oxley (visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e 
segurança confiáveis nas empresas, incluindo ainda regras para a criação de comitês 
encarregados de supervisionar suas atividades e operações, de modo a mitigar riscos aos 
negócios, evitar a ocorrência de fraudes ou assegurar que haja meios de identificá-las quando 
ocorrem, garantindo a transparência na gestão das empresas). 
 
OBJETIVO DO RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO DE PROPÓSITO GERAL: 
O objetivo da elaboração e divulgação do relatório contábil – financeiro de propósito geral é 
constituir o pilar da estrutura conceitual. 
Aspectos da estrutura conceitual: 
● Conceito da entidade que reporta a informação; 
● As características qualitativas da informação contábil – financeira útil e suas 
restrições; 
● Os elementos das demonstrações contábeis; 
● O reconhecimento, a mensuração, a representação e a evidenciação. 
O objetivo, utilidade e limitações do relatório contábil – financeiro de propósito geral: 
O objetivo do relatório contábil – financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil 
– financeiras acerca da entidade que reporta essas informações (reporting entity), sendo uteis a 
investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando 
da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões 
envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em 
instrumentos de dívida, e a fornecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de créditos. 
Ao longo de toda estrutura conceitual, os termos relatórios contábeis financeiro e elaboração e 
divulgação dos mesmos, referem-se a informações contábil – financeiras com propósito geral, 
a menos que haja indicação específica em contrário. 
Os relatórios de propósito geral fornecem informações acerca da posição patrimonial e 
financeira da entidade que reporta a informação, a qual representa informações sobre os 
recursos econômicos da entidade e reinvindicações contra a entidade que reporta a informação. 
Relatórios contábil-financeiros também fornecem informações sobre os efeitos de transações e 
outros eventos que alteram os recursos econômicos da entidade que reporta as informação e 
reinvindicações contra elas. 
Ambos os tipos de informações, fornecem dados de entrada úteis decisões ligadas ao 
fornecimento de recursos para a entidade. 
As decisões a serem tomadas por investidores existentes e em potencial relacionadas a comprar 
e vender ou manter instrumentos patrimoniais e instrumentos de dívida, dependem do retorno 
esperado dos investimentos feitos nos referidos instrumentos, como exemplo: dividendos, 
pagamentos de principal e de juros ou acréscimo nos preços de mercado. 
Similarmente decisões a serem tomadas por credores por empréstimos e por outros credores, 
existentes ou em potencial, relacionadas a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras 
formas de créditos, dependem dos pagamentos de principal e de juros ou de outros retornos que 
sejam esperados. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Auditoria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Riscos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neg%C3%B3cios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fraude
 
As expectativas de investidores, credores por empréstimos e outros credores em termos de 
retorno, dependem da avaliação destes, quanto ao montante, tempestividade e incertezas. 
Associados aos fluxos de caixa futuros de entrada para a entidade. Consequentemente, 
investidores existentes em potencial, credores por empréstimo e outros credores necessitam de 
informações para auxiliá-los na avaliação das perspectivas em termos de entrada de fluxos para 
a entidade. 
Diferentes tipos de recursos econômicos afetam diretamente a avaliação dos usuários acerca 
das perspectivas da entidade que reporta as informações em termos de fluxos de caixa futuros. 
Alguns fluxos de caixa futures, resultam diretamente de recursos econômicos existentes, como: 
contas a receber. Outros fluxos de caixa resultam do uso variado de recursos combinados com 
à produção e a venda de produtos e serviços aos clientes. Muito embora, fluxos de caixa não 
posam ser identificados com recursos econômicos individuais ou reivindicações, os usuários 
dos relatórios, necessitam saber a natureza e o montante dos recursos disponíveis para uso nas 
operações da entidade que reporta a informação. 
Para avaliar as perspectivas da entidade em termosde entrada de fluxos de caixa futuros, 
investidores existentes e em potencial, credores por empréstimos e outros credores necessitam 
de informações acerca de recursos da entidade, reivindicações contra a entidade, e o quanto 
eficiente e efetiva a administração da entidade e se o conselho de administração, têm cumprido 
com suas responsabilidades no uso dos recursos da mesma. 
Podemos citar, como exemplo: referidas responsabilidades incluem a proteção de recursos da 
entidade de efeitos desfavoráveis advindos de fatos econômicos, como: mudança de preços e 
de tecnologia; e a garantia de que a entidade tem cumprindo as leis, como: a regulamentação e 
com as disposições contratuais vigentes bem como, informações sobre a aprovação do 
cumprimento de suas responsabilidades são também úteis para decisões a serem tomadas por 
investidores existentes, credores por empréstimos e outros que tenham o direito de votar ou de 
outro modo exerçam influência nos atos praticados pela administração. 
Informações sobre a natureza e os montantes de recursos econômicos e reinvindicações das 
entidades que reportam as informações, podem auxiliar os usuários a identificarem fraquezas e 
o vigor financeiro da entidade. Tais informações podem auxiliar aos usuários a avaliar a 
liquidez e a solvência da entidade que reportou a informação, suas necessidades em termos de 
financiamentos adicionais e o quão provavelmente bem-sucedido será seu intenso em adquirir 
esse financiamento. 
Informações sobre as prioridades e as exigências de pagamento de reivindicações vigentes, 
ajudam aos usuários a predizer de que forma fluxos de caixas serão distribuídos entre aqueles 
com reivindicações contra a entidade que reporta a informação. 
Ao longo de toda estrutura conceitual, o termo administração refere se tanto a diretoria 
executiva, quanto ao conselho de administração ou órgão similares, a menos que haja indicação 
específica ao contrário. 
Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes em potencial, não 
podem requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as 
informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios contábeis – 
financeiros de propósito geral, para grande parte das informações que buscam. 
Consequentemente eles são os usuários primários, ou seja, para quem os relatórios contábeis 
financeiros de propósito geral são direcionados. 
 
Todavia, esses relatórios não atendem e não podem atender todas as informações de que os 
usuários primários (conforme mencionados acima) necessitam. Esses usuários, precisam 
considerar informações pertinentes de outras fontes, exemplos: condições econômicas gerais e 
suas expectativas, eventos políticos e o clima político entre outras. 
 
CONCLUSÃO: 
PRINCÍPIOS DA CONSOLIDAÇÃO FINANCEIRA: 
A principal importância da consolidação contábil, é relatar tanto a condição financeira quanto 
o resultado operacional de um grupo empresarial consolidado, considerado como uma entidade 
única composta por mais de uma empresa sob um controle comum. 
Quando falamos, em princípios gerais relacionados às demonstrações financeiras 
consolidadas, temos: 
● A demonstração contábil consolidada deve essencialmente, fornecer uma 
imagem verdadeira da situação financeira e do resultado operacional do grupo, 
transparência de informações; 
● A consolidação das informações contábeis, precisa fornecer uma visão clara 
sobre o requisito de informação financeira, para as partes interessadas para que seja 
realizado um correto julgamento sobre a condição dos grupos empresariais. 
A análise da consolidação da consolidação contábil, permite que, controllers possam analisar 
se a gestão econômico-financeira está no rumo correto. Para isso, fazem o acompanhamento 
orçamentário do grupo empresarial. 
Com essa análise, será possível corrigir desvios antes que o grupo, ou a controlada, sejam pegos 
de surpresa e os prejuízos acumulados. 
OS RELATÓRIOS FINANCEIROS DE PROPÓSITO GERAL: 
Os relatórios financeiros de propósito geral, não são elaborados para se chegar ao valor da 
entidade que reporta a informação; a rigor, fornecem informações para auxiliar investidores, 
credores e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da entidade que 
reporta as informações. 
Os usuários primários individuais têm diferentes, e possivelmente conflitantes, desejos e 
necessidades de informações. O CFC, ao levantar à frente o processo de produção de suas 
normas, procura proporcionar um conjunto de informações que atendam às necessidades do 
número máximo de usuários primários. Entretanto, a concentração em necessidades comuns de 
informação não impede que a entidade que reporta a informação preste informações adicionais 
que sejam úteis a um subconjunto particular de usuários primários. 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11473670/artigo-249-da-lei-n-6404-de-15-de-
dezembro-de-1976 
https://www.youtube.com/watch?v=-
ipKUSD9Ly4&list=PLq_dTqrrG6QJ0JGT_aQFYfjKr0GEZkYj-&index=53 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/npc6.htm 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/avaliacao-de-
investimentos/44792 
https://www.treasy.com.br/blog/consolidacao-de-demonstracoes-contabeis/#Consolidacao-de-
Demonstracoes-Contabeis-e-o-CPC-36 
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11473670/artigo-249-da-lei-n-6404-de-15-de-dezembro-de-1976
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11473670/artigo-249-da-lei-n-6404-de-15-de-dezembro-de-1976
https://www.youtube.com/watch?v=-ipKUSD9Ly4&list=PLq_dTqrrG6QJ0JGT_aQFYfjKr0GEZkYj-&index=53
https://www.youtube.com/watch?v=-ipKUSD9Ly4&list=PLq_dTqrrG6QJ0JGT_aQFYfjKr0GEZkYj-&index=53
http://www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/npc6.htm
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/avaliacao-de-investimentos/44792
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/avaliacao-de-investimentos/44792
https://www.treasy.com.br/blog/consolidacao-de-demonstracoes-contabeis/#Consolidacao-de-Demonstracoes-Contabeis-e-o-CPC-36
https://www.treasy.com.br/blog/consolidacao-de-demonstracoes-contabeis/#Consolidacao-de-Demonstracoes-Contabeis-e-o-CPC-36

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