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PatologiaPatologia ClínicaClínica @biavetlove Patologia ClínicaPatologia Clínica Patologia clínica veterinária é o estudo de doenças no ambiente clínico por meio de exames laboratoriais. Quais os principais motivos para a análise de amostras de pacientes por procedimentos laboratoriais? - Definir, classificar ou confirmar um distúrbio fisiopatológico ou uma doença. - Eliminar uma possível causa para a doença do animal. Ascite – diversas causas entre deficiência de proteína, distúrbio hepático, neoplasia, etc. Hematologia – estudo do sangue. Bioquímica clínica – estudos das reações bioquímicas. Citologia (CAAF) – estudo das células. Exame de triagem muito importante. D A T A 1 9 - 1 0 - 2 0 2 1 Definição Osteossarcoma Lise óssea. Rottweiler. Matriz rosinha – produção da matriz óssea feita pelo osteoblasto. Célula com vários núcleos – osteoclasto. Aparece devido a lise óssea. Sugestivo e compatível com o sarcoma. Classificação desse sarcoma no Histopatológico para confirmar. Tecido alvo, entrar com uma agulha 25/7 ou 25/8 e vai fazer rapidamente esse movimento em leque. Não quero hemoconcentração (sangue) na amostra. Lesões: Tumor de mama, Tumor venéreo transmissível (TVT), sarcoma de células mesenquimais. Felinos: lesão na face. Doença infectocontagiosa ou carcinoma de células escamosas? Esporotricose, criptococose, histoplasmose. Carcinoma principalmente em gatos de face branca – radiação solar, mutação no gene p53. São lesões neoplásicas ou não? Melanoma, carcinoma, abscesso, etc. TVT: Tumor de células redondas, vacuolizado, figuras de mitose. Objetivos: conscientizar o aluno que a solicitação dos exames laboratoriais são ferramentas importantes no auxílio diagnóstico na clínica veterinária. Capacitar o aluno para solicitar e interpretar os exames laboratoriais. Conhecimento dos mecanismos fisiológicos. Exames laboratoriais: Hematológicos – hemograma e hemostasia. Bioquímicos, urinálise, análise de líquidos, citológicos, parasitológicos, proteinograma, coagulograma. Proteína total e albumina, acha as globulinas. Patologia ClínicaPatologia Clínica Padrão inflamatório ou neoplásico? Coagulograma para ver os fatores de coagulação do animal – hemostasia secundária. Plaquetas – hemostasia primária. Reticulócitos – como está a resposta medular do animal? Equinos não liberam reticulócitos. Gatos – encontra-se corpúsculos de heinz – muita oxidação – hemoglobina diferente. HEMOGRAMA Utilizado como ferramenta. Realizar a busca diagnóstica. Complemento na avaliação do paciente. Quando solicitar: como um procedimento de triagem – saúde do animal. Busca do diagnóstico ou prognóstico. Monitoramento do progresso de certas doenças. - Células sanguíneas tem uma vida média. Fazer acompanhamento, mudança de padrão de resposta. Pacientes geriátricos (7 anos): Candidatos aos testes laboratoriais: Fornecem pistas, auxilia no estabelecimento dos valores basais. Ficha clínica PGC: Histórico, exame físico, hemograma, bioquímica sérica, urinálise (densidade urinária, sedimentos). Gatos: + T4 total (faz muito hipertireoidismo). Envelhecimento – incidência de doenças. Hemograma: Pré-cirurgicos: Anemia: leva a hipóxia – complicações anestésicas. Eritrocitose (hemoconcentração das hemáceas): hipotensão (sangue deixa de circular). Terapia – hidratação. Devido a desidratação. Ou Policitemia verdadeira tem origem na medula óssea – raro. Plaquetas. Função hepática e renal. D A T A 1 9 - 1 0 - 2 0 2 1 Como interpretar? Levar em conta a história, exame clínico, outros testes com objetos de investigação, infrequentemente se estabelece diagnóstico. Gato e paracetamol – oxidação muito grande e destrói as hemáceas rapidamente. Hemoparasitas. Micoplasma. Destruição das hemáceas. Hemólise extravascular – soro ictérico. Corpúsculos de Lentz. Aparecem nas hemáceas, podendo aparecer nos leucócitos. Hemólise extravascular. Babesia dentro do eritrócito. Inclusões de formato piriforme. Hemólise intravascular – hemoglobinúria – eliminar sangue. Plasma hemolisado. Patologia ClínicaPatologia Clínica Trypanosoma evansi Leishmania – medula e linfonodo na punção, mas também na circulação – endêmica. Snap e punção de medula ou linfonodo (não precisa estar aumentado). Hiperglobulinemia – globulinas elevadas (alfa, beta e gama globulina). Gama – estimulação feita pelos plasmócitos. Proteína total subtraído a albumina = globulina. Hemograma: Diagnóstico: Leucemia felina (FeLV). D A T A 1 9 - 1 0 - 2 0 2 1 Reticulócitos – grau de regeneração da medula. Anemia arregenerativa – contagem de reticulócitos baixa. Fibrinogênio – proteína de fase aguda da inflamação. Muito solicitado para grandes animais – aumentado antes mesmo do leucograma sinalizar. Gato em coleta – padrão de estresse por adrenalina – linfocitose. Rangeliose – carrapato, sul. Erliquiose – mais comum no RJ, minas gerais. Hemáceas aglutinadas – anemia hemolítica imunomediada? Partes do hemograma: Eritrograma: Contagem de eritrócitos x10(6)/ul ou mm3. Concentração da hemoglobina – g/dl. Hematócrito %. Leucograma: Contagem total de leucócitos x10(3)/mm3. Diferencial de células. Relativo %. Absoluto /ul ou mm3. Diferencial do leucograma: Relativo e absoluto (Leucócitos totais x relativos)/100. Metamielócitos e mielócitos são muito imaturos. Demanda muito grande pela medula – piometras, muita célula inflamatória inclusive das linhagens imaturas – reação leucemoide. Identificar o foco inflamatório. Diferencial do leucograma: Monócito, linfócito, neutrófilo, eosinófilo, basófilo, plaquetas e hemáceas. Células progenitoras – blastos que não deviam estar na circulação. Era para estar na medula. Células muito frágeis e imaturas. Corpúsculos – fragmentação do citoplasma dessas células. Sombras de gumprecht - linfócitos lisados comumente observados em portadores de leucemia linfocítica crônica. Patologia ClínicaPatologia Clínica D A T A 1 9 - 1 0 - 2 0 2 1 Contar 100 células e a partir disso faz o valor absoluto Coleta de sangue – manipulação do paciente. Pré-analítico. Amostra com coágulos. Agulha de tecido maior em uma coleta pega muito tecido, há muito sangramento. Utiliza- se 21G ou 22G. Tubos de coleta de sangue: EDTA: hemograma e plaquetometria, preserva a morfologia e característica de coloração das células. Tubo roxo. Fluoreto de sódio: conservador de glicose, determinação da glicemia. Fluoreto + EDTA. Tubo cinza. Sem fluoreto de sódio, a glicólise em tubo de ensaio continua ocorrendo – rapidamente encaminhado ao laboratório. Acondicionamento: Homogeneização adequada. Quantidade de sangue: 0,1 mL EDTA para 5ml sg. Quantidade adequada de EDTA para o sangue coletado dentro do tubo. Sangue em contato com EDTA – alterações morfológicas – vacuolização de citoplasma. Estabilidade: 12-24h em refrigeração. Esfregaço prévio. Fibrina/coágulos: interferências nos resultados, danos aos equipamentos. Heparina: algumas provas bioquímicas, altera características de coloração das células. Tubo verde. Citrato de sódio: provas de coagulação. Punção de Baço, fígado, e em cavidades. Tubo azul. Sem anticoagulante: soro, provas bioquímicas e sorológicas. Tubo vermelho. Manipulação do material: Processamento rápido. Esfregaços preparados imediatamente. Amostras: Podem ser refrigeradas a 4°C por 24 horas (mínimas alterações na série vermelha). Maior tempo no EDTA – vacuolização citoplasmática de monócitos e neutrófilos. Até 1h após coleta, mas o ideal é preparar imediatamente após a punção venosa. Congelamento da amostra e centrifugação em uma velocidade alta – hemólise. Nunca colocar com contato com gelo. Conservação e envio ao laboratório: Refrigerada, contagem de plaquetas até 4 horas. Avaliação das amostras no laboratório: Patologia ClínicaPatologia Clínica D A T A 1 9 - 1 0 - 2 0 2 1 Amostra viável – processada o mais rápido. Hemograma – 1hora. Dados do paciente/ficha. Métodos quantitativos: volume globular ou hematócrito. 5 minutos e ovinos 15 minutos. Anemia. Hemácias imaturas – reticulócitos. Sinais de regeneração. Nisocitose – diferença de tamanho,Policromasia – restos de material que coram de forma mais escura. Agregado de hemácias – aglutinação; anemias hemolíticas imunomediadas. Sangue Parte líquida: plasma e soro. Parte celular: eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Segundo: plasma ictérico – paciente anêmico ou colestase (hepático). Último: Plasma lipêmico - lipemia leva a destruição das hemácias. Métodos quantitativos: contagem celular, determinação da HB, proteína plasmática total. Avaliação morfológica: A contagem de células sanguíneas isoladamente não é o suficiente para avaliação adequada do hemograma. Exame microscópico ao esfregaço sanguíneo é uma parte essencial de qualquer análise hematológica. Funções do sangue: Transporte: substâncias essenciais e indesejáveis. Defesa imunológica. Hemostasia. DESENVOLVIMENTO DAS CÉLULAS DO SANGUE Hematopoiese: Eritropoiese: produção de eritrócitos. Leucopoiese: produção de leucócitos. Trombocitopoiese: formação de plaquetas. Anemia aplásica – animal recebeu estrógeno, progestágenos. Patologia ClínicaPatologia Clínica D A T A 1 9 - 1 0 - 2 0 2 1 Teoria mais aceita: Na medula óssea existe uma célula pluripotente indiferenciada, chamada de célula tronco – unidade formadora de colônia (UFC). UFC-E: unidade formadora de colônia eritrocítica. UFC-MM: unidade formadora de colônia mielomonocítica. UFC-MG: unidade formadora de colônia megacariocítica. Linfonodos – linfócitos B e T. Estômago – ácido clorídrico para liberação do ferro e fator intrínseco para absorção da vit. B12. Mucosa intestinal – aborção da vit. B12 e Fe. Rins – eritropoietina e trombopoetina. Paciente renal crônico com anemia não regenerativa – órgão com fibrose sem produzir eritropoietina. Sistema hematopoiético: Medula óssea: Tecido existente no canal medular de ossos longos e cavidades trabeculares dos ossos esponjosos. Tipos: Vermelha ou ativa em animais jovens. Amarela ou gordurosa que é inativa. Compartimentos: Vacular e Extravascular (eritropoese, leucopoese e trombocitopoese).Vida média das hemácias na circulação: Gato 68 dias. Cão 110 dias. Bovino 160 dias. Caprino 125 dias. Ovino 70-153 dias. Equino 140-150 dias. Lesão na Stem cell: anemia aplásica (3 linhagens). FeLV, vírus da anemia infecciosa eqüina, parvovírus, bovinos (samambaia e farelo de soja contaminado), micotoxinas supressão MO em equinos e bovinos, estrógenos. Órgãos envolvidos na hematopoiese: Medula óssea. Baço – armazena e elimina hemácias (hemacaterese), produz linfócitos T e B. Fígado – armazenamento de Vit. B12, Fe, folato, síntese de fatores de coagulação, albumina, metabolismo das bilirrubinas. Hematopoiese extravascular ocorre nos mamíferos. Hematopoiese intravascular: eritropoiese e trombopoiese. Animais silvestres, répteis e anfíbios. Granulopoiese: extravascular. Hematopoiese: Modo cronológico. Pré-natal: Vida embrionária e fetal – saco vitelino – vasos – fígado – baço – medula óssea (metade final de gestação e perdura). Baço é local de hematopoiese extramedular. Pós-natal: jovem – medula óssea de todos os ossos. Patologia ClínicaPatologia Clínica D A T A 1 9 - 1 0 - 2 0 2 1 Volume. Identificação: nome ou número do animal, data. Acondicionamento em tubo específico. Sem fibrina, coágulo ou hemólise. Adulto – ossos chatos (esterno, costela, crânio e ílio) – epífise de ossos longos (fêmur e úmero). Coleta de medula óssea nesses locais. Senilidade – medula fibrosada – começa a ser substituída por gordura. AULA PRÁTICA 25.10 HEMATOLOGIA Colheita de sangue em grandes animais Importância: a confiabilidade dos testes laboratoriais realizados e a interpretação dos resultados dependem, principalmente, da qualidade da amostra recebida. A maioria dos erros ocorrem na fase pré- analítica, que é a fase que inclui a obtenção da amostra. Amostra adequada: Armazenamento: manter a amostra com EDTA refrigerado (2-8°C) por no máximo 24 horas. Tamanho da agulha: depende da espécie. Constituida pelo canhão, pela haste e pelo bisel. Agulha branca e rosa são as utilizadas para grandes animais. Pode-se utilizar o sistema à vácuo, que é constituido por uma agulha, um adaptador e pelo tubo à vácuo. Sistema de colheita: Seringa e agulha. À vácuo. Ângulo de inserção da agulha: Para a colheita, deve ser uma angulação de 25° graus. Mais utilizados: tampa vermelha e roxa. Em aves e répteis, para hemograma utiliza-se o com heparina, pois o EDTA induz mais alterações e não consegue impedir a agregação plaquetária. Células vivas - para viabilidade maior, podem usar citrato de sódio (mesmo das bolsas de sangue) ou heparina. Ação anticoagulante da heparina é mais curta, pois ela é metabolizada pelas células nucleadas. Patologia ClínicaPatologia Clínica D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Importante: Preencher primeiro tubo com anticoagulante. Homogeneizar sangue por inversão cuidadosamente de 5-8 vezes. Hemólise - cuidar. Hemólise pode afetar os resultados dos exames hematológicos e bioquímicos. - Diminuição HCT - Diminuição RBC - Aumento MCHC - Aumento da contagem de plaquetas, etc. - Aumento K - Aumento AST - Aumento CK - Diminuição GGT, etc. - Artefato de colheita ou manuseio de amostra/ temperatura. Bisel Determinar local de punção. Realizar tricotomia. Fazer antissepsia. Realizar garrote. Introduzir agulha com bisel para cima. Retirar volume suficiente. Desfazer o garrote e retirar a agulha e realizar hemostasia. ITécnica: Antissepsia: clorexidine, clorexidine alcóolico, iodo, alcool 70%. Usar luvas. Garrote: Método de contenção: Cachimbo - lábio superior, pressão aplicada, apenas ao redor do lábio superior e não das narinas. Formiga e tronco de contenção: Coleta da jugular e veia coccígea. Veia mamária também pode ser utilizada, mas é mais comum para administração de fármacos. Canzil. Patologia ClínicaPatologia Clínica D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1 Ovinos: coletar na jugular com eles sentados. Se movimentam muito. Locais de colheita em suinos: veia jugular e veia cava cranial. Laço - tração cabeça. Preconiza o lado direito para evitar lesão de nervo vago. Agulha 40/12 rosa. Adulto – Transporte: acondicionar em bolsa isotérmica com gelo reciclável. Requisição do exame. Amostras para hemograma - local distante fazer o esfregaço no momento da colheita - enviar amostra refrigerada em até 24h. Amostras para bioquímica - separar o soro no eppendorf - enviar amostra refrigeradaqcongelada.
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