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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Aluno: Pedro Uther Dantas Trajano RA: 8297696 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha critica de ambos, indicando sua relação. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fa[ma Nancy Andrighi II. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni e Ricardo Alexandre da Silva III. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão IV. Bankruptcy Act, 1914. United Kingdom Bankruptcy Act. 1. O aluno deverá construir uma resenha cri[ca dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte. Deverá, ainda, relacionar a lei nacional com o Bankruptcy Act, 1914. 2. A construção de argumentação cri[ca é fundamental para a realização da a[vidade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à a[vidade econômica das empresas e a função da recuperação judicial e falência. 3. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente as temá[cas apresentadas pelos autores. 4. A a[vidade deverá ser lançada no Blackboard. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial convolada em falência. Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e contratos de mútuo, estes serão considerados extra concursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83 desta lei" A prioridade no tratamento conferido aos credores que continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é asseguradora pela legislação de modo a se incentivar que não haja a interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços/ e ou o empresário tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade em relação aos demais credores. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podemos observar que há uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, reproduzindo- a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. As ações revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes, para a decretação de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se o terceiro tinha boa-fé ou não para com o empresário e devedor, basta que ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Ação Revocatória, poderá ser proposta por quaisquer credor, pelo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos, ou beneficiados, todos os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indicadas. II. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS A Recuperação Judicial (R.J.) é um instituto cuja origem se deu com a Lei nº 11.101/2005. Trata-se do procedimento apropriado para viabilizar a preservação da sociedade empresária em que figuram como princípios: i) a preservação da empresa e de sua função social; ii) a dignidade pessoa humana; iii) igualdade entre os credores; iv) a impossibilidade de imposição de sacrifício maior aos credores; v) o tratamento jurídico diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte; e vi) valorização do trabalho, da segurança jurídica e da efetividade do direito. O conceito trazido pela Lei de Falências e Recuperação contempla a função social da empresa, que passa a desempenhar papel que transcende a geração de lucro, alcançando também a geração de empregos, a remuneração dos empregados, a circulação de capital e arrecadação de tributos. Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e microempresas, a Lei no 11.101/2005 prevê o instituto da Recuperação Judicial especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competir com agentes econômicos poderosos em pé de igualdade se não fosse o tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, determinado pela constituição. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses em disputa para que se alcance um denominador comum. III. BANKRUPTICY ACT A legislação anglo-saxônica sempre previu a dissociação entre o empresário e a sociedade empresaria. Sempre viu a falência como uma consequência muito mais econômica do que processual, desta forma, a partir do momento em que o empresário entregava os seus bens aos credores, não importando o valor a ser levantado com eles, estava livre das obrigações antes assumidas é a discharge. Estas diretrizes estavam previstas no Bankruptcy Act de 1914, modificado em 1926 e 1947. Desde a sua edição a então lei brasileira de falência sofreu duras críticas da maioria dos doutrinadores. As críticas se intensificaram nas últimas décadas quando ficou latente a importância social das empresas. A incompatibilidade aumentou quando a Constituição Federal promulgada em 1988 passou a prever a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa como princípios constitucionais. Todas as críticas e acontecimentos resultaram no projeto de lei apresentado em 1993 e promulgado em 2004 que é a nova lei de falências e recuperação judicial objeto principal de estudo do presente trabalho. A principal distinção entre as duas leis falimentares, sem dúvida, reside na proteção econômica adotada pela nova Lei. Deixa a Lei de se preocupar apenas com os interesses dos credores e devedor, preocupa-se agora em acréscimo a isto com os interesses dos funcionários, da empresa e da sociedade, principal beneficiada com a manutenção da empresa economicamente viável. A Nova lei, Bbusca a criação de canais de negociação entre credores e devedor para que se busquem soluções de mercado para os problemas econômicos e financeiros vividos pelas empresas em dificuldades. IV. CONCLUSAO A recuperação judicial possuí um papel muito importante para as microempresas e empresas de pequeno porte, visto quepermite a sua sobrevivência no mercado mesmo diante das crises econômicas e das dificuldades financeiras enfrentadas. A recuperação judicial é uma alternativa para as empresas continuarem no mercado não decretarem falência e crescerem novamente. Já a falência é um processo no qual todo o patrimônio do empresário falido seja ele pessoa física ou jurídica é arrecadado para o pagamento dos credores e dividas e a punição de atos criminosos praticados pelo devedor falido também é realizada durante a falência. Portanto, consoante o Art. 47 da LFR, trata-se de procedimento judicial cujo objetivo será o de proporcionar ao devedor empresário a superação de sua crise econômica/financeira, continuando assim, o exercício de sua atividade com a manutenção dos empregos, da fonte produtora, dos interesses dos credores e da função social. Logo, o objetivo da Recuperação é a Preservação da Empresa, não do empresário, ou seja, preservação da atividade econômica principal para a Preservação da função social. Além disso é estímulo a atividade econômica V. Atividade Prática Supervisionada sábado, 30 de outubro de 2021 17:00 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Aluno: Pedro Uther Dantas Trajano RA: 8297696 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha critica de ambos, indicando sua relação. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fa[ma Nancy Andrighi II. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni e Ricardo Alexandre da Silva III. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão IV. Bankruptcy Act, 1914. United Kingdom Bankruptcy Act. 1. O aluno deverá construir uma resenha cri[ca dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte. Deverá, ainda, relacionar a lei nacional com o Bankruptcy Act, 1914. 2. A construção de argumentação cri[ca é fundamental para a realização da a[vidade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à a[vidade econômica das empresas e a função da recuperação judicial e falência. 3. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente as temá[cas apresentadas pelos autores. 4. A a[vidade deverá ser lançada no Blackboard. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial convolada em falência. Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e contratos de mútuo, estes serão considerados extra concursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83 desta lei" A prioridade no tratamento conferido aos credores que continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é asseguradora pela legislação de modo a se incentivar que não haja a interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços/ e ou o empresário tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade em relação aos demais credores. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podemos observar que há uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, reproduzindo- a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. As ações revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes, para a decretação de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se o terceiro tinha boa-fé ou não para com o empresário e devedor, basta que ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Ação Revocatória, poderá ser proposta por quaisquer credor, pelo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos, ou beneficiados, todos os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indicadas. II. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS A Recuperação Judicial (R.J.) é um instituto cuja origem se deu com a Lei nº 11.101/2005. Trata-se do procedimento apropriado para viabilizar a preservação da sociedade empresária em que figuram como princípios: i) a preservação da empresa e de sua função social; ii) a dignidade pessoa humana; iii) igualdade entre os credores; iv) a impossibilidade de imposição de sacrifício maior aos credores; v) o tratamento jurídico diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte; e vi) valorização do trabalho, da segurança jurídica e da efetividade do direito. O conceito trazido pela Lei de Falências e Recuperação contempla a função social da empresa, que passa a desempenhar papel que transcende a geração de lucro, alcançando também a geração de empregos, a remuneração dos empregados, a circulação de capital e arrecadação de tributos. Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e microempresas, a Lei no 11.101/2005 prevê o instituto da Recuperação Judicial especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competir com agentes econômicos poderosos em pé de igualdade se não fosse o tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, determinado pela constituição. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses em disputa para que se alcance um denominador comum. III. BANKRUPTICY ACT A legislação anglo-saxônica sempre previu a dissociação entre o empresário e a sociedade empresaria. Sempre viu a falência como uma consequência muito mais econômica do que processual, desta forma, a partir do momento em que o empresário entregava os seus bens aos credores, não importando o valor a ser levantado com eles, estava livre das obrigações antes assumidas é a discharge. Estas diretrizes estavam previstas no Bankruptcy Act de 1914, modificado em 1926 e 1947. Desde a sua edição a então lei brasileira de falência sofreu duras críticas da maioria dos doutrinadores. As críticas se intensificaram nas últimas décadas quando ficou latente a importânciasocial das empresas. A incompatibilidade aumentou quando a Constituição Federal promulgada em 1988 passou a prever a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa como princípios constitucionais. Todas as críticas e acontecimentos resultaram no projeto de lei apresentado em 1993 e promulgado em 2004 que é a nova lei de falências e recuperação judicial objeto principal de estudo do presente trabalho. A principal distinção entre as duas leis falimentares, sem dúvida, reside na proteção econômica adotada pela nova Lei. Deixa a Lei de se preocupar apenas com os interesses dos credores e devedor, preocupa-se agora em acréscimo a isto com os interesses dos funcionários, da empresa e da sociedade, principal beneficiada com a manutenção da empresa economicamente viável. A Nova lei, Bbusca a criação de canais de negociação entre credores e devedor para que se busquem soluções de mercado para os problemas econômicos e financeiros vividos pelas empresas em dificuldades. IV. CONCLUSAO A recuperação judicial possuí um papel muito importante para as microempresas e empresas de pequeno porte, visto que permite a sua sobrevivência no mercado mesmo diante das crises econômicas e das dificuldades financeiras enfrentadas. A recuperação judicial é uma alternativa para as empresas continuarem no mercado não decretarem falência e crescerem novamente. Já a falência é um processo no qual todo o patrimônio do empresário falido seja ele pessoa física ou jurídica é arrecadado para o pagamento dos credores e dividas e a punição de atos criminosos praticados pelo devedor falido também é realizada durante a falência. Portanto, consoante o Art. 47 da LFR, trata-se de procedimento judicial cujo objetivo será o de proporcionar ao devedor empresário a superação de sua crise econômica/financeira, continuando assim, o exercício de sua atividade com a manutenção dos empregos, da fonte produtora, dos interesses dos credores e da função social. Logo, o objetivo da Recuperação é a Preservação da Empresa, não do empresário, ou seja, preservação da atividade econômica principal para a Preservação da função social. Além disso é estímulo a atividade econômica V. Atividade Prática Supervisionada sábado, 30 de outubro de 2021 17:00 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Aluno: Pedro Uther Dantas Trajano RA: 8297696 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha critica de ambos, indicando sua relação. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fa[ma Nancy Andrighi II. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni e Ricardo Alexandre da Silva III. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão IV. Bankruptcy Act, 1914. United Kingdom Bankruptcy Act. 1. O aluno deverá construir uma resenha cri[ca dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte. Deverá, ainda, relacionar a lei nacional com o Bankruptcy Act, 1914. 2. A construção de argumentação cri[ca é fundamental para a realização da a[vidade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à a[vidade econômica das empresas e a função da recuperação judicial e falência. 3. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente as temá[cas apresentadas pelos autores. 4. A a[vidade deverá ser lançada no Blackboard. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial convolada em falência. Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e contratos de mútuo, estes serão considerados extra concursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83 desta lei" A prioridade no tratamento conferido aos credores que continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é asseguradora pela legislação de modo a se incentivar que não haja a interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços/ e ou o empresário tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade em relação aos demais credores. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podemos observar que há uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, reproduzindo- a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. As ações revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes, para a decretação de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se o terceiro tinha boa-fé ou não para com o empresário e devedor, basta que ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Ação Revocatória, poderá ser proposta por quaisquer credor, pelo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos, ou beneficiados, todos os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indicadas. II. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS A Recuperação Judicial (R.J.) é um instituto cuja origem se deu com a Lei nº 11.101/2005. Trata-se do procedimento apropriado para viabilizar a preservação da sociedade empresária em que figuram como princípios: i) a preservação da empresa e de sua função social; ii) a dignidade pessoa humana; iii) igualdade entre os credores; iv) a impossibilidade de imposição de sacrifício maior aos credores; v) o tratamento jurídico diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte; e vi) valorização do trabalho, da segurança jurídica e da efetividade do direito. O conceito trazido pela Lei de Falências e Recuperação contempla a função social da empresa, que passa a desempenhar papel que transcende a geração de lucro, alcançando também a geração de empregos, a remuneração dos empregados, a circulação de capital e arrecadação de tributos. Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e microempresas, a Lei no 11.101/2005 prevê o instituto da Recuperação Judicial especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competircom agentes econômicos poderosos em pé de igualdade se não fosse o tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, determinado pela constituição. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses em disputa para que se alcance um denominador comum. III. BANKRUPTICY ACT A legislação anglo-saxônica sempre previu a dissociação entre o empresário e a sociedade empresaria. Sempre viu a falência como uma consequência muito mais econômica do que processual, desta forma, a partir do momento em que o empresário entregava os seus bens aos credores, não importando o valor a ser levantado com eles, estava livre das obrigações antes assumidas é a discharge. Estas diretrizes estavam previstas no Bankruptcy Act de 1914, modificado em 1926 e 1947. Desde a sua edição a então lei brasileira de falência sofreu duras críticas da maioria dos doutrinadores. As críticas se intensificaram nas últimas décadas quando ficou latente a importância social das empresas. A incompatibilidade aumentou quando a Constituição Federal promulgada em 1988 passou a prever a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa como princípios constitucionais. Todas as críticas e acontecimentos resultaram no projeto de lei apresentado em 1993 e promulgado em 2004 que é a nova lei de falências e recuperação judicial objeto principal de estudo do presente trabalho. A principal distinção entre as duas leis falimentares, sem dúvida, reside na proteção econômica adotada pela nova Lei. Deixa a Lei de se preocupar apenas com os interesses dos credores e devedor, preocupa-se agora em acréscimo a isto com os interesses dos funcionários, da empresa e da sociedade, principal beneficiada com a manutenção da empresa economicamente viável. A Nova lei, Bbusca a criação de canais de negociação entre credores e devedor para que se busquem soluções de mercado para os problemas econômicos e financeiros vividos pelas empresas em dificuldades. IV. CONCLUSAO A recuperação judicial possuí um papel muito importante para as microempresas e empresas de pequeno porte, visto que permite a sua sobrevivência no mercado mesmo diante das crises econômicas e das dificuldades financeiras enfrentadas. A recuperação judicial é uma alternativa para as empresas continuarem no mercado não decretarem falência e crescerem novamente. Já a falência é um processo no qual todo o patrimônio do empresário falido seja ele pessoa física ou jurídica é arrecadado para o pagamento dos credores e dividas e a punição de atos criminosos praticados pelo devedor falido também é realizada durante a falência. Portanto, consoante o Art. 47 da LFR, trata-se de procedimento judicial cujo objetivo será o de proporcionar ao devedor empresário a superação de sua crise econômica/financeira, continuando assim, o exercício de sua atividade com a manutenção dos empregos, da fonte produtora, dos interesses dos credores e da função social. Logo, o objetivo da Recuperação é a Preservação da Empresa, não do empresário, ou seja, preservação da atividade econômica principal para a Preservação da função social. Além disso é estímulo a atividade econômica V. Atividade Prática Supervisionada sábado, 30 de outubro de 2021 17:00 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Aluno: Pedro Uther Dantas Trajano RA: 8297696 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha critica de ambos, indicando sua relação. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fa[ma Nancy Andrighi II. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni e Ricardo Alexandre da Silva III. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão IV. Bankruptcy Act, 1914. United Kingdom Bankruptcy Act. 1. O aluno deverá construir uma resenha cri[ca dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte. Deverá, ainda, relacionar a lei nacional com o Bankruptcy Act, 1914. 2. A construção de argumentação cri[ca é fundamental para a realização da a[vidade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à a[vidade econômica das empresas e a função da recuperação judicial e falência. 3. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente as temá[cas apresentadas pelos autores. 4. A a[vidade deverá ser lançada no Blackboard. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial convolada em falência. Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e contratos de mútuo, estes serão considerados extra concursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83 desta lei" A prioridade no tratamento conferido aos credores que continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é asseguradora pela legislação de modo a se incentivar que não haja a interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços/ e ou o empresário tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade em relação aos demais credores. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podemos observar que há uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, reproduzindo- a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. As ações revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes, para a decretação de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se o terceiro tinha boa-fé ou não para com o empresário e devedor, basta que ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Ação Revocatória, poderá ser proposta por quaisquer credor, pelo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos, ou beneficiados, todos os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indicadas. II. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS A Recuperação Judicial (R.J.) é um instituto cuja origem se deu com a Lei nº 11.101/2005. Trata-se do procedimento apropriado para viabilizar apreservação da sociedade empresária em que figuram como princípios: i) a preservação da empresa e de sua função social; ii) a dignidade pessoa humana; iii) igualdade entre os credores; iv) a impossibilidade de imposição de sacrifício maior aos credores; v) o tratamento jurídico diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte; e vi) valorização do trabalho, da segurança jurídica e da efetividade do direito. O conceito trazido pela Lei de Falências e Recuperação contempla a função social da empresa, que passa a desempenhar papel que transcende a geração de lucro, alcançando também a geração de empregos, a remuneração dos empregados, a circulação de capital e arrecadação de tributos. Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e microempresas, a Lei no 11.101/2005 prevê o instituto da Recuperação Judicial especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competir com agentes econômicos poderosos em pé de igualdade se não fosse o tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, determinado pela constituição. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses em disputa para que se alcance um denominador comum. III. BANKRUPTICY ACT A legislação anglo-saxônica sempre previu a dissociação entre o empresário e a sociedade empresaria. Sempre viu a falência como uma consequência muito mais econômica do que processual, desta forma, a partir do momento em que o empresário entregava os seus bens aos credores, não importando o valor a ser levantado com eles, estava livre das obrigações antes assumidas é a discharge. Estas diretrizes estavam previstas no Bankruptcy Act de 1914, modificado em 1926 e 1947. Desde a sua edição a então lei brasileira de falência sofreu duras críticas da maioria dos doutrinadores. As críticas se intensificaram nas últimas décadas quando ficou latente a importância social das empresas. A incompatibilidade aumentou quando a Constituição Federal promulgada em 1988 passou a prever a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa como princípios constitucionais. Todas as críticas e acontecimentos resultaram no projeto de lei apresentado em 1993 e promulgado em 2004 que é a nova lei de falências e recuperação judicial objeto principal de estudo do presente trabalho. A principal distinção entre as duas leis falimentares, sem dúvida, reside na proteção econômica adotada pela nova Lei. Deixa a Lei de se preocupar apenas com os interesses dos credores e devedor, preocupa-se agora em acréscimo a isto com os interesses dos funcionários, da empresa e da sociedade, principal beneficiada com a manutenção da empresa economicamente viável. A Nova lei, Bbusca a criação de canais de negociação entre credores e devedor para que se busquem soluções de mercado para os problemas econômicos e financeiros vividos pelas empresas em dificuldades. IV. CONCLUSAO A recuperação judicial possuí um papel muito importante para as microempresas e empresas de pequeno porte, visto que permite a sua sobrevivência no mercado mesmo diante das crises econômicas e das dificuldades financeiras enfrentadas. A recuperação judicial é uma alternativa para as empresas continuarem no mercado não decretarem falência e crescerem novamente. Já a falência é um processo no qual todo o patrimônio do empresário falido seja ele pessoa física ou jurídica é arrecadado para o pagamento dos credores e dividas e a punição de atos criminosos praticados pelo devedor falido também é realizada durante a falência. Portanto, consoante o Art. 47 da LFR, trata-se de procedimento judicial cujo objetivo será o de proporcionar ao devedor empresário a superação de sua crise econômica/financeira, continuando assim, o exercício de sua atividade com a manutenção dos empregos, da fonte produtora, dos interesses dos credores e da função social. Logo, o objetivo da Recuperação é a Preservação da Empresa, não do empresário, ou seja, preservação da atividade econômica principal para a Preservação da função social. Além disso é estímulo a atividade econômica V. Atividade Prática Supervisionada sábado, 30 de outubro de 2021 17:00 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Aluno: Pedro Uther Dantas Trajano RA: 8297696 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha critica de ambos, indicando sua relação. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fa[ma Nancy Andrighi II. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni e Ricardo Alexandre da Silva III. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão IV. Bankruptcy Act, 1914. United Kingdom Bankruptcy Act. 1. O aluno deverá construir uma resenha cri[ca dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte. Deverá, ainda, relacionar a lei nacional com o Bankruptcy Act, 1914. 2. A construção de argumentação cri[ca é fundamental para a realização da a[vidade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à a[vidade econômica das empresas e a função da recuperação judicial e falência. 3. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente as temá[cas apresentadas pelos autores. 4. A a[vidade deverá ser lançada no Blackboard. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial convolada em falência. Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e contratos de mútuo, estes serão considerados extra concursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83 desta lei" A prioridade no tratamento conferido aos credores que continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é asseguradora pela legislação de modo a se incentivar que não haja a interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços/ e ou o empresário tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade em relação aos demais credores. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podemos observar que há uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, reproduzindo- a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. As ações revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes,para a decretação de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se o terceiro tinha boa-fé ou não para com o empresário e devedor, basta que ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Ação Revocatória, poderá ser proposta por quaisquer credor, pelo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos, ou beneficiados, todos os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indicadas. II. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS A Recuperação Judicial (R.J.) é um instituto cuja origem se deu com a Lei nº 11.101/2005. Trata-se do procedimento apropriado para viabilizar a preservação da sociedade empresária em que figuram como princípios: i) a preservação da empresa e de sua função social; ii) a dignidade pessoa humana; iii) igualdade entre os credores; iv) a impossibilidade de imposição de sacrifício maior aos credores; v) o tratamento jurídico diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte; e vi) valorização do trabalho, da segurança jurídica e da efetividade do direito. O conceito trazido pela Lei de Falências e Recuperação contempla a função social da empresa, que passa a desempenhar papel que transcende a geração de lucro, alcançando também a geração de empregos, a remuneração dos empregados, a circulação de capital e arrecadação de tributos. Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e microempresas, a Lei no 11.101/2005 prevê o instituto da Recuperação Judicial especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competir com agentes econômicos poderosos em pé de igualdade se não fosse o tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, determinado pela constituição. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses em disputa para que se alcance um denominador comum. III. BANKRUPTICY ACT A legislação anglo-saxônica sempre previu a dissociação entre o empresário e a sociedade empresaria. Sempre viu a falência como uma consequência muito mais econômica do que processual, desta forma, a partir do momento em que o empresário entregava os seus bens aos credores, não importando o valor a ser levantado com eles, estava livre das obrigações antes assumidas é a discharge. Estas diretrizes estavam previstas no Bankruptcy Act de 1914, modificado em 1926 e 1947. Desde a sua edição a então lei brasileira de falência sofreu duras críticas da maioria dos doutrinadores. As críticas se intensificaram nas últimas décadas quando ficou latente a importância social das empresas. A incompatibilidade aumentou quando a Constituição Federal promulgada em 1988 passou a prever a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa como princípios constitucionais. Todas as críticas e acontecimentos resultaram no projeto de lei apresentado em 1993 e promulgado em 2004 que é a nova lei de falências e recuperação judicial objeto principal de estudo do presente trabalho. A principal distinção entre as duas leis falimentares, sem dúvida, reside na proteção econômica adotada pela nova Lei. Deixa a Lei de se preocupar apenas com os interesses dos credores e devedor, preocupa-se agora em acréscimo a isto com os interesses dos funcionários, da empresa e da sociedade, principal beneficiada com a manutenção da empresa economicamente viável. A Nova lei, Bbusca a criação de canais de negociação entre credores e devedor para que se busquem soluções de mercado para os problemas econômicos e financeiros vividos pelas empresas em dificuldades. IV. CONCLUSAO A recuperação judicial possuí um papel muito importante para as microempresas e empresas de pequeno porte, visto que permite a sua sobrevivência no mercado mesmo diante das crises econômicas e das dificuldades financeiras enfrentadas. A recuperação judicial é uma alternativa para as empresas continuarem no mercado não decretarem falência e crescerem novamente. Já a falência é um processo no qual todo o patrimônio do empresário falido seja ele pessoa física ou jurídica é arrecadado para o pagamento dos credores e dividas e a punição de atos criminosos praticados pelo devedor falido também é realizada durante a falência. Portanto, consoante o Art. 47 da LFR, trata-se de procedimento judicial cujo objetivo será o de proporcionar ao devedor empresário a superação de sua crise econômica/financeira, continuando assim, o exercício de sua atividade com a manutenção dos empregos, da fonte produtora, dos interesses dos credores e da função social. Logo, o objetivo da Recuperação é a Preservação da Empresa, não do empresário, ou seja, preservação da atividade econômica principal para a Preservação da função social. Além disso é estímulo a atividade econômica V. Atividade Prática Supervisionada sábado, 30 de outubro de 2021 17:00 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Aluno: Pedro Uther Dantas Trajano RA: 8297696 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha critica de ambos, indicando sua relação. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fa[ma Nancy Andrighi II. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni e Ricardo Alexandre da Silva III. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão IV. Bankruptcy Act, 1914. United Kingdom Bankruptcy Act. 1. O aluno deverá construir uma resenha cri[ca dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte. Deverá, ainda, relacionar a lei nacional com o Bankruptcy Act, 1914. 2. A construção de argumentação cri[ca é fundamental para a realização da a[vidade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à a[vidade econômica das empresas e a função da recuperação judicial e falência. 3. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente as temá[cas apresentadas pelos autores. 4. A a[vidade deverá ser lançada no Blackboard. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial convolada em falência. Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e contratos de mútuo, estes serão considerados extra concursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83 desta lei" A prioridade no tratamento conferido aos credores que continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é asseguradora pela legislaçãode modo a se incentivar que não haja a interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços/ e ou o empresário tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade em relação aos demais credores. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podemos observar que há uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, reproduzindo- a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. As ações revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes, para a decretação de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se o terceiro tinha boa-fé ou não para com o empresário e devedor, basta que ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Ação Revocatória, poderá ser proposta por quaisquer credor, pelo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos, ou beneficiados, todos os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indicadas. II. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS A Recuperação Judicial (R.J.) é um instituto cuja origem se deu com a Lei nº 11.101/2005. Trata-se do procedimento apropriado para viabilizar a preservação da sociedade empresária em que figuram como princípios: i) a preservação da empresa e de sua função social; ii) a dignidade pessoa humana; iii) igualdade entre os credores; iv) a impossibilidade de imposição de sacrifício maior aos credores; v) o tratamento jurídico diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte; e vi) valorização do trabalho, da segurança jurídica e da efetividade do direito. O conceito trazido pela Lei de Falências e Recuperação contempla a função social da empresa, que passa a desempenhar papel que transcende a geração de lucro, alcançando também a geração de empregos, a remuneração dos empregados, a circulação de capital e arrecadação de tributos. Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e microempresas, a Lei no 11.101/2005 prevê o instituto da Recuperação Judicial especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competir com agentes econômicos poderosos em pé de igualdade se não fosse o tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, determinado pela constituição. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses em disputa para que se alcance um denominador comum. III. BANKRUPTICY ACT A legislação anglo-saxônica sempre previu a dissociação entre o empresário e a sociedade empresaria. Sempre viu a falência como uma consequência muito mais econômica do que processual, desta forma, a partir do momento em que o empresário entregava os seus bens aos credores, não importando o valor a ser levantado com eles, estava livre das obrigações antes assumidas é a discharge. Estas diretrizes estavam previstas no Bankruptcy Act de 1914, modificado em 1926 e 1947. Desde a sua edição a então lei brasileira de falência sofreu duras críticas da maioria dos doutrinadores. As críticas se intensificaram nas últimas décadas quando ficou latente a importância social das empresas. A incompatibilidade aumentou quando a Constituição Federal promulgada em 1988 passou a prever a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa como princípios constitucionais. Todas as críticas e acontecimentos resultaram no projeto de lei apresentado em 1993 e promulgado em 2004 que é a nova lei de falências e recuperação judicial objeto principal de estudo do presente trabalho. A principal distinção entre as duas leis falimentares, sem dúvida, reside na proteção econômica adotada pela nova Lei. Deixa a Lei de se preocupar apenas com os interesses dos credores e devedor, preocupa-se agora em acréscimo a isto com os interesses dos funcionários, da empresa e da sociedade, principal beneficiada com a manutenção da empresa economicamente viável. A Nova lei, Bbusca a criação de canais de negociação entre credores e devedor para que se busquem soluções de mercado para os problemas econômicos e financeiros vividos pelas empresas em dificuldades. IV. CONCLUSAO A recuperação judicial possuí um papel muito importante para as microempresas e empresas de pequeno porte, visto que permite a sua sobrevivência no mercado mesmo diante das crises econômicas e das dificuldades financeiras enfrentadas. A recuperação judicial é uma alternativa para as empresas continuarem no mercado não decretarem falência e crescerem novamente. Já a falência é um processo no qual todo o patrimônio do empresário falido seja ele pessoa física ou jurídica é arrecadado para o pagamento dos credores e dividas e a punição de atos criminosos praticados pelo devedor falido também é realizada durante a falência. Portanto, consoante o Art. 47 da LFR, trata-se de procedimento judicial cujo objetivo será o de proporcionar ao devedor empresário a superação de sua crise econômica/financeira, continuando assim, o exercício de sua atividade com a manutenção dos empregos, da fonte produtora, dos interesses dos credores e da função social. Logo, o objetivo da Recuperação é a Preservação da Empresa, não do empresário, ou seja, preservação da atividade econômica principal para a Preservação da função social. Além disso é estímulo a atividade econômica V. Atividade Prática Supervisionada sábado, 30 de outubro de 2021 17:00 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Aluno: Pedro Uther Dantas Trajano RA: 8297696 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha critica de ambos, indicando sua relação. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fa[ma Nancy Andrighi II. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni e Ricardo Alexandre da Silva III. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão IV. Bankruptcy Act, 1914. United Kingdom Bankruptcy Act. 1. O aluno deverá construir uma resenha cri[ca dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte. Deverá, ainda, relacionar a lei nacional com o Bankruptcy Act, 1914. 2. A construção de argumentação cri[ca é fundamental para a realização da a[vidade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à a[vidade econômica das empresas e a função da recuperaçãojudicial e falência. 3. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente as temá[cas apresentadas pelos autores. 4. A a[vidade deverá ser lançada no Blackboard. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial convolada em falência. Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e contratos de mútuo, estes serão considerados extra concursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83 desta lei" A prioridade no tratamento conferido aos credores que continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é asseguradora pela legislação de modo a se incentivar que não haja a interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços/ e ou o empresário tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade em relação aos demais credores. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podemos observar que há uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, reproduzindo- a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. As ações revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes, para a decretação de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se o terceiro tinha boa-fé ou não para com o empresário e devedor, basta que ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Ação Revocatória, poderá ser proposta por quaisquer credor, pelo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos, ou beneficiados, todos os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indicadas. II. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS A Recuperação Judicial (R.J.) é um instituto cuja origem se deu com a Lei nº 11.101/2005. Trata-se do procedimento apropriado para viabilizar a preservação da sociedade empresária em que figuram como princípios: i) a preservação da empresa e de sua função social; ii) a dignidade pessoa humana; iii) igualdade entre os credores; iv) a impossibilidade de imposição de sacrifício maior aos credores; v) o tratamento jurídico diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte; e vi) valorização do trabalho, da segurança jurídica e da efetividade do direito. O conceito trazido pela Lei de Falências e Recuperação contempla a função social da empresa, que passa a desempenhar papel que transcende a geração de lucro, alcançando também a geração de empregos, a remuneração dos empregados, a circulação de capital e arrecadação de tributos. Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e microempresas, a Lei no 11.101/2005 prevê o instituto da Recuperação Judicial especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competir com agentes econômicos poderosos em pé de igualdade se não fosse o tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, determinado pela constituição. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses em disputa para que se alcance um denominador comum. III. BANKRUPTICY ACT A legislação anglo-saxônica sempre previu a dissociação entre o empresário e a sociedade empresaria. Sempre viu a falência como uma consequência muito mais econômica do que processual, desta forma, a partir do momento em que o empresário entregava os seus bens aos credores, não importando o valor a ser levantado com eles, estava livre das obrigações antes assumidas é a discharge. Estas diretrizes estavam previstas no Bankruptcy Act de 1914, modificado em 1926 e 1947. Desde a sua edição a então lei brasileira de falência sofreu duras críticas da maioria dos doutrinadores. As críticas se intensificaram nas últimas décadas quando ficou latente a importância social das empresas. A incompatibilidade aumentou quando a Constituição Federal promulgada em 1988 passou a prever a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa como princípios constitucionais. Todas as críticas e acontecimentos resultaram no projeto de lei apresentado em 1993 e promulgado em 2004 que é a nova lei de falências e recuperação judicial objeto principal de estudo do presente trabalho. A principal distinção entre as duas leis falimentares, sem dúvida, reside na proteção econômica adotada pela nova Lei. Deixa a Lei de se preocupar apenas com os interesses dos credores e devedor, preocupa-se agora em acréscimo a isto com os interesses dos funcionários, da empresa e da sociedade, principal beneficiada com a manutenção da empresa economicamente viável. A Nova lei, Bbusca a criação de canais de negociação entre credores e devedor para que se busquem soluções de mercado para os problemas econômicos e financeiros vividos pelas empresas em dificuldades. IV. CONCLUSAO A recuperação judicial possuí um papel muito importante para as microempresas e empresas de pequeno porte, visto que permite a sua sobrevivência no mercado mesmo diante das crises econômicas e das dificuldades financeiras enfrentadas. A recuperação judicial é uma alternativa para as empresas continuarem no mercado não decretarem falência e crescerem novamente. Já a falência é um processo no qual todo o patrimônio do empresário falido seja ele pessoa física ou jurídica é arrecadado para o pagamento dos credores e dividas e a punição de atos criminosos praticados pelo devedor falido também é realizada durante a falência. Portanto, consoante o Art. 47 da LFR, trata-se de procedimento judicial cujo objetivo será o de proporcionar ao devedor empresário a superação de sua crise econômica/financeira, continuando assim, o exercício de sua atividade com a manutenção dos empregos, da fonte produtora, dos interesses dos credores e da função social. Logo, o objetivo da Recuperação é a Preservação da Empresa, não do empresário, ou seja, preservação da atividade econômica principal para a Preservação da função social. Além disso é estímulo a atividade econômica V. Atividade Prática Supervisionada sábado, 30 de outubro de 2021 17:00 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Aluno: Pedro Uther DantasTrajano RA: 8297696 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha critica de ambos, indicando sua relação. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fa[ma Nancy Andrighi II. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni e Ricardo Alexandre da Silva III. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão IV. Bankruptcy Act, 1914. United Kingdom Bankruptcy Act. 1. O aluno deverá construir uma resenha cri[ca dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte. Deverá, ainda, relacionar a lei nacional com o Bankruptcy Act, 1914. 2. A construção de argumentação cri[ca é fundamental para a realização da a[vidade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à a[vidade econômica das empresas e a função da recuperação judicial e falência. 3. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente as temá[cas apresentadas pelos autores. 4. A a[vidade deverá ser lançada no Blackboard. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial convolada em falência. Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e contratos de mútuo, estes serão considerados extra concursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83 desta lei" A prioridade no tratamento conferido aos credores que continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é asseguradora pela legislação de modo a se incentivar que não haja a interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços/ e ou o empresário tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade em relação aos demais credores. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podemos observar que há uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, reproduzindo- a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. As ações revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes, para a decretação de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se o terceiro tinha boa-fé ou não para com o empresário e devedor, basta que ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Ação Revocatória, poderá ser proposta por quaisquer credor, pelo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos, ou beneficiados, todos os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indicadas. II. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS A Recuperação Judicial (R.J.) é um instituto cuja origem se deu com a Lei nº 11.101/2005. Trata-se do procedimento apropriado para viabilizar a preservação da sociedade empresária em que figuram como princípios: i) a preservação da empresa e de sua função social; ii) a dignidade pessoa humana; iii) igualdade entre os credores; iv) a impossibilidade de imposição de sacrifício maior aos credores; v) o tratamento jurídico diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte; e vi) valorização do trabalho, da segurança jurídica e da efetividade do direito. O conceito trazido pela Lei de Falências e Recuperação contempla a função social da empresa, que passa a desempenhar papel que transcende a geração de lucro, alcançando também a geração de empregos, a remuneração dos empregados, a circulação de capital e arrecadação de tributos. Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e microempresas, a Lei no 11.101/2005 prevê o instituto da Recuperação Judicial especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competir com agentes econômicos poderosos em pé de igualdade se não fosse o tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, determinado pela constituição. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses em disputa para que se alcance um denominador comum. III. BANKRUPTICY ACT A legislação anglo-saxônica sempre previu a dissociação entre o empresário e a sociedade empresaria. Sempre viu a falência como uma consequência muito mais econômica do que processual, desta forma, a partir do momento em que o empresário entregava os seus bens aos credores, não importando o valor a ser levantado com eles, estava livre das obrigações antes assumidas é a discharge. Estas diretrizes estavam previstas no Bankruptcy Act de 1914, modificado em 1926 e 1947. Desde a sua edição a então lei brasileira de falência sofreu duras críticas da maioria dos doutrinadores. As críticas se intensificaram nas últimas décadas quando ficou latente a importância social das empresas. A incompatibilidade aumentou quando a Constituição Federal promulgada em 1988 passou a prever a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa como princípios constitucionais. Todas as críticas e acontecimentos resultaram no projeto de lei apresentado em 1993 e promulgado em 2004 que é a nova lei de falências e recuperação judicial objeto principal de estudo do presente trabalho. A principal distinção entre as duas leis falimentares, sem dúvida, reside na proteção econômica adotada pela nova Lei. Deixa a Lei de se preocupar apenas com os interesses dos credores e devedor, preocupa-se agora em acréscimo a isto com os interesses dos funcionários, da empresa e da sociedade, principal beneficiada com a manutenção da empresa economicamente viável. A Nova lei, Bbusca a criação de canais de negociação entre credores e devedor para que se busquem soluções de mercado para os problemas econômicos e financeiros vividos pelas empresas em dificuldades. IV. CONCLUSAO A recuperação judicial possuí um papel muito importante para as microempresas e empresas de pequeno porte, visto que permite a sua sobrevivência no mercado mesmo diante das crises econômicas e das dificuldades financeirasenfrentadas. A recuperação judicial é uma alternativa para as empresas continuarem no mercado não decretarem falência e crescerem novamente. Já a falência é um processo no qual todo o patrimônio do empresário falido seja ele pessoa física ou jurídica é arrecadado para o pagamento dos credores e dividas e a punição de atos criminosos praticados pelo devedor falido também é realizada durante a falência. Portanto, consoante o Art. 47 da LFR, trata-se de procedimento judicial cujo objetivo será o de proporcionar ao devedor empresário a superação de sua crise econômica/financeira, continuando assim, o exercício de sua atividade com a manutenção dos empregos, da fonte produtora, dos interesses dos credores e da função social. Logo, o objetivo da Recuperação é a Preservação da Empresa, não do empresário, ou seja, preservação da atividade econômica principal para a Preservação da função social. Além disso é estímulo a atividade econômica V. Atividade Prática Supervisionada sábado, 30 de outubro de 2021 17:00 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Aluno: Pedro Uther Dantas Trajano RA: 8297696 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha critica de ambos, indicando sua relação. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fa[ma Nancy Andrighi II. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni e Ricardo Alexandre da Silva III. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão IV. Bankruptcy Act, 1914. United Kingdom Bankruptcy Act. 1. O aluno deverá construir uma resenha cri[ca dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte. Deverá, ainda, relacionar a lei nacional com o Bankruptcy Act, 1914. 2. A construção de argumentação cri[ca é fundamental para a realização da a[vidade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à a[vidade econômica das empresas e a função da recuperação judicial e falência. 3. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente as temá[cas apresentadas pelos autores. 4. A a[vidade deverá ser lançada no Blackboard. I. DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial convolada em falência. Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e contratos de mútuo, estes serão considerados extra concursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 83 desta lei" A prioridade no tratamento conferido aos credores que continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é asseguradora pela legislação de modo a se incentivar que não haja a interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços/ e ou o empresário tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade em relação aos demais credores. ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podemos observar que há uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, reproduzindo- a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. As ações revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes, para a decretação de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se o terceiro tinha boa-fé ou não para com o empresário e devedor, basta que ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Ação Revocatória, poderá ser proposta por quaisquer credor, pelo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos, ou beneficiados, todos os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indicadas. II. RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS A Recuperação Judicial (R.J.) é um instituto cuja origem se deu com a Lei nº 11.101/2005. Trata-se do procedimento apropriado para viabilizar a preservação da sociedade empresária em que figuram como princípios: i) a preservação da empresa e de sua função social; ii) a dignidade pessoa humana; iii) igualdade entre os credores; iv) a impossibilidade de imposição de sacrifício maior aos credores; v) o tratamento jurídico diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte; e vi) valorização do trabalho, da segurança jurídica e da efetividade do direito. O conceito trazido pela Lei de Falências e Recuperação contempla a função social da empresa, que passa a desempenhar papel que transcende a geração de lucro, alcançando também a geração de empregos, a remuneração dos empregados, a circulação de capital e arrecadação de tributos. Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e microempresas, a Lei no 11.101/2005 prevê o instituto da Recuperação Judicial especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competir com agentes econômicos poderosos em pé de igualdade se não fosse o tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, determinado pela constituição. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses em disputa para que se alcance um denominador comum. III. BANKRUPTICY ACT A legislação anglo-saxônica sempre previu a dissociação entre o empresário e a sociedade empresaria. Sempre viu a falência como uma consequência muito mais econômica do que processual, desta forma, a partir do momento em que o empresário entregava os seus bens aos credores, não importando o valor a ser levantado com eles, estava livre das obrigações antes assumidas é a discharge. Estas diretrizes estavam previstas no Bankruptcy Act de 1914, modificado em 1926 e 1947. Desde a sua edição a então lei brasileira de falência sofreu duras críticas da maioria dos doutrinadores. As críticas se intensificaram nas últimas décadas quando ficou latente a importância social das empresas. A incompatibilidade aumentou quando a Constituição Federal promulgada em 1988
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