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fisioterapia em cirurgia plástica

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Fisioterapia em cirurgia plástica, 
estética e reparadora 
 
A fisioterapia Dermatofuncional tem como objetivo a 
prevenção e recuperação do individuo nos cuidados 
pré e pós cirurgias plásticas, cuja finalidade é: 
minimizar alterações e complicações recorrentes a 
estas intervenções cirurgicas. 
Definição de cirurgia plástica 
É um método invasivo utilizado com fins de 
reparação e remodelação tecidual para melhorar a 
estética corporal e facial. Pode ser realizada nas 
correções de afecções estéticas como também 
lesões que necessitam ser repardas. 
Tipos de cirurgias estéticas 
De corpo 
Dermolipectomia de abdomen (abdominoplastia), 
lipoaspiração e lipoenxerta. 
Mamas 
Mamoplastia ou mastoplastia redutora ou de 
aumento; mamopexia ou mastopexia. 
De face 
Ritidoplastia ou lífting facial; rinoplastia 
Abdominoplastia 
Tem como objetivo restabelecer o contorno corporal 
eliminando o excesso cutâneo e o tecido adiposa, e 
corrigir a flacidez, hérnias ou eventrações, 
diminuindo a protusão do abdomen; 
Tipos: 
 Abdominoplastia total 
 Miniabdominoplastia 
 Lipoabdominoplastia 
Cuidados pós cirurgicos 
 
 Devido a pele ter sido esticada, o paciente 
deverá andar e dormir em posição curvada. 
 Fazer uso de cinta compressiva por tempo 
determinado 
 Evitar esforços físicos (levantar peso, exercícios 
intensos) 
Complicações pós cirurgicas na abdominosplastia 
Pós operatório: 
 Edema 
 Coleção de líquido embaixo do retalho (seroma) 
 Sangramento abaixo da pele (hematoma) 
 Coágulos de sangue 
 Equimose 
No reparo 
 Infecções; necroses de pele 
 Cicatrização prolongada, deiscência d sutura 
(abertura de cicatriz) 
 Queloides, cicatriz hipétrofica; alargamento da 
cicatriz 
Inestéticas 
 Irregulares (desvios do umbigo e presença de 
bolsa adiposa pericicatricial), estenose umbilical, 
elevação dos pelos pubianos e presença de 
fibrose. 
Avaliação funcional ou fisioterapêutica na 
cirurgia plástica 
 O fisioterapeuta precisa estar habilitado para a 
execução de uma completa avaliação 
 Necessita conhecer a area a que pretende atuar, 
o procedimento realizado, e as possiveis 
complicações inerentes a cada procedimento. 
1. Identificação da lesão especifica responsavel 
pela queixa do paciente e ''danos'' funcionais. 
2. A avaliação da integridade e desempenho dos 
tecidos e estruturas envolvidas 
3. Determinação/limitação da capacidade funcional 
do paciente durante as atividades ocupacionais 
diárias 
Pré cirurgico 
 A avaliação deve ser iniciada previamente a 
cirurgia, onde são analizaas os aspectos gerais 
(postura, tônus e trofismo muscular, as 
articulações e o sistema cardiocirculatório e 
respiratório) 
 A condição da pele (depressão, irregularidades, 
flacidez e edema) 
Recursos fisioterapeuticos 
 Drenagem linfatica 
 Massagem 
 Pressoterapia 
 Cinesioterapia motora e respiratória 
 Eletroestimulação 
Atuação fisioterapêutica nas abdominoplastias 
Fase 
inflamtória 
Fase ploriferativa Fase 
remodeladora 
Repouso com 
deambulação 
intermitentes de 
pequenas 
distancias. 
Manter as 
mesmas 
orientações da 
fase anterior 
Caminhadas 
maiores após 45 
dias 
Orientação 
postural para 
dormir, deitar e 
levantar 
Orientações de 
estimulação 
proprioceptiva--
sensorial da área 
cirurgica através 
de automassagem 
Manter cinta ou 
malha 
modeladora 
Compressão com 
cinta ou malha 
modeladora 
Mobilização 
ponderada do 
tecido conjuntivo 
Mobilização do 
tecido conjuntivo 
Tens em caso de 
dor 
Ultrasson de 3MHz 
pulsado 
Ultrasson de 3MHz 
Exercícios 
respiratórios 
Exercícios 
respiratórios 
Drenagem na 
área cirúrgica 
Drenagem para 
MMII 
Drenagem para 
MMII 
Vacuoterapia/ 
depressoterapia/ 
endermoterapia 
Cinesioterapia Fototerapia ou 
alta frequência 
nas possiveis 
complicações 
infecciosas 
externas. 
Radiofrequ~enciaa 
(fibrose) 
 
Lipoaspiração 
 Consiste na remoção cirúrgica de godrua 
subcutânea por meio de cânulas submetidas a 
uma pressão negativa e introduzidas por 
pequenas incisões na pele. 
 É um procedimento indicado para quem tem 
peso relativamente normal, mas que possuem 
depósito de gordura localizada que não 
respondem a dietas e exercícios. 
Técnica cirurgica 
 Úmida - infiltração de soluções salinas, águas 
destilada 
 Seca - sem infiltrações 
 Tumescente - infiltram substçancias anestésicas 
(lidocaína) 
A cirurgia pode ser realizada com: seringas, 
lipoaspirador (aparelho de sucção) vibroliaspirador 
(mais vantagens) e o laserlipólise (menos usado) 
Complicações pós cirurgicas 
 Hematomas 
 Equimoses 
 Edema 
 Seroma 
 Fibroses 
 Infecções 
 Irregularidades 
 Queloides e cicatriz hipertróficas 
 Perfuração de órgãos 
 Tromboembolias 
Atuação fisioterapêutica 
Fase inflamatória Fase ploriferativa Fase 
remodeladora 
Repouso com 
deambulação 
intermitentes de 
pequenas 
distancias. 
Compressão com 
cinta ou malha 
modeladora 
Compressão com 
cinta ou malha 
modeladora 
Compressão com 
cinta ou malha 
modeladora 
Mobilização 
ponderada do 
tecido conjuntivo 
Mobilização do 
tecido conjuntivo 
Orientação 
postural para 
dormir, deitar e 
Ultrasson de 3MHz Vacuoterapia/ 
depressoterapia/ 
radiofrequência 
levantar (fibrose) 
Cinesioterapia nos 
MMII associados 
a exercícios 
respiratórios 
Orientações de 
estimulação 
proprioceptiva--
sensorial da área 
cirurgica através 
de automassagem 
Estimulação 
elétrica 
neuromuscular e 
atividade física 
com 
alongamentos 
após 40 dias 
Drenagem para 
MMII 
Drenagem para 
MMII 
Drenagem para 
MMII 
 
Mamoplastia ou mastoplastia 
É uma das mais comuns, dentre as cirurgias 
estéticas, pois, é indicada para melhorar o aspecto 
estético da mama, e também como cirurgia reparada 
(mastecotmia) 
Tipos de cirurgias 
 Mamoplastia de aumento - indicada para 
mulheres que desejam aumentar o volume das 
mamas. 
 Mamoplastia redutora - as mamas podem ter 
seu volume reduzido através da cirurgia; além 
disso, sua consistência e forma também são 
melhoradas. Tem como objetivo reduzir, elevar e 
remodelar mamas grandes, retirando excesso de 
tecido e pele, reposicionando os mamilos. 
 Mamopexia ou lifiting / mamoplastia de 
aumento 
Técnica cirurgica 
 O aumento do seio pode ser obtido com 
implante de uma prótese de silicone ou infláveis 
com soro fisiológico 
 O implante pode ser colocado sob o tecido 
mamário, ou sob o músculo peitoral, e várias vias 
de acesso são utilizadas para colocar implante. 
Vias de acesso 
 Incisão transareolomamilar 
 Incisão infra areolar (semicircular) 
 Incisão no sulco mamário 
 Incisão axilar 
 Incisão umbilical 
 
 
 
Mamopexia 
 
Correção de ptose mamária ou mastopexia 
 
Mamoplastia redutora 
 
Complicações pós cirugicas 
Haverá um pouco de dor e desconforto, 
hipersensibilidade mamária, edema, parestesia do 
mamilo por duas ou três semanas. 
 Hemamotmas e equimoses 
 Infecções 
 Deiscências de sutura 
 Necrose do complexo areolomamário (CAM) 
 Irregularidades 
 Cicatrizes inestésticas 
 Contratura capsular (prótese de silicone) 
Orientações pós cirurgicas 
Deve-se evitar dirigir e realizar atividades físicas que 
envolvam movimentação excessiva dos braços (acima 
de 90°). É também recomendável um sutiã especial 
que deve ser usado por, no mínimo, um mês e evitar 
exposição solar por 3 meses. 
Atuação fisioterapêutica 
Fase inflamatória Fase ploriferativa Fase 
remodeladora 
Compressão com 
sutiã (CTE) 
Compressão com 
sutiã (CTE) 
Compressão com 
sutiã (CTE) 
Orientação para 
fazer 
caminhadas, 
orientação 
postural para 
dormir e realizar 
AVDs 
Orientação para 
fazer 
caminhadas, 
orientação 
postural para 
dormir e realizar 
AVDs 
Orientação para 
fazer 
caminhadas, 
Drenagem 
linfática manual 
Drenagem 
linfática manual 
Drenagem 
linfática manual 
Relaxamento do 
trapézio, ECOM 
com massagens, 
calor superficial e 
crioterapia 
Manter 
relaxamento 
muscularda 
cintura escapular 
e região proxima, 
e iniciar exercícios 
posturais. 
Manter 
relaxamento 
muscular da 
cintura escapular 
e região proxima, 
e iniciar exercícios 
posturais. 
TENS na regiã 
comprometida 
(dor) 
Orientações de 
estimulação 
proprioceptiva--
sensorial da área 
cirurgica através 
de automassagem 
Orientações de 
estimulação 
proprioceptiva--
sensorial da área 
cirurgica através 
de automassagem 
e diferentes 
texturas para 
estimulação do 
CAM 
 
Plástica reparadora - pós em cirurgias 
bariátricas 
Introdução 
 A gastroplastia veio proporcionar uma melhor 
qualidade de vida e redução importante dos 
fatores de risco a saúde. No entanto, após a 
cirurgia bariátrica, a estética corporal fica 
comprometida, pois a perda de peso varia de 
40% a 60% do peso incial, trazendo 
deformidades aos ex-obesos. 
 A cirurgia plástica reparadora mais recorrente 
aos pacientes que se submeteram à cirurgia 
bariátrica tem objetivo de remover o excesso de 
pele, decorrente da distensão da obesidade. 
Abdominoplastia 
Pode ser realizada em continuação com a 
torsoplastia e resulta em uma cicatriz baixa, 
circulando todo o tronco para tratar flacidez da 
barriga ao nível da cintura (flancos) e nas costas 
Braquiplastia 
Correção do contorno do braço (flacidez da pele e 
excesso de gordura persistente) 
 
Cruroplastia 
Correção de flacidez de coxa e virilha 
 
Ritidoplastia / lifting facial 
Correção de flacidez e evelhecimento da face 
 
Complicações 
 Alterações do relevo cutâneo - ondulações 
 Infeções 
 Deiscência na sutura 
 Hematomas 
 Seroma 
 Necrose cutâneo gordurosa 
 Lesões nervosas 
 Trombose e embolia pulmonar 
 Fribroses 
 Cicatrizes hipertróficas e queloide 
 Cicatrizes aderentes ou deprimidas 
 Alopecia na ritodoplastia 
Objetivos da fisioterapia 
 Diminuir o tempo de repouso 
 Prevenir aderências 
 Restaurar funcionalidade 
 Acelerar a recuperação reduzindo complicações 
Avaliação 
1. Identificação da lesão especifica responsável 
pela quixa do paciente e ''danos'' funcionais 
2. Avaliação da integridade e desempenho dos 
tecidos e estruturas envolvidas 
3. Determinação da capacidade funcional do 
paciente durante as atividades ocupacionais e 
recreacionais diárias 
Tratamento fisioterapêutico 
 Drenagem linfática 
 Liberação tecidual funcional (LTF) previne e 
trata fibroses e aderências. 
 Calor - usado na fase de ploriferação, melhora a 
qualidade do tecido cicatricial, trata fibrose e 
aderências 
 Frio - usado na fase inicial para conter o edema; 
bandagem fria + compressa gelada (cirurgias 
fasciais) 
 US - cicatrizante (pulsátil, 3MHz, <0,5Wcm²) 
 Eletroterapia - melhora a função vascular 
periférica, cicatrizante, alivio de dor e ação 
excitomotora 
 Vacuoterapia - usar com cautela, diminui a 
fibrose 
 Laser - anti-inflamatório, analgésico, bactericida 
 Cinesioterapia - prevenção de aderências e 
fibroses; cuidado com limitações cicatriciais

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