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PRÉ E PÓS OPERATÓRIO EM CIRURGIA PLÁSTICA

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PRÉ E PÓS OPERATÓRIO EM CIRURGIA PLÁSTICA
Fisioterapia Dermatofuncional
João Pedro
Joel Itiroco
Mariana Soares
Tatiane Lima 
Cirurgia plástica:
 Cirurgia plástica é uma área da medicina no qual sua função é promover tratamento de patologias, de traumas e melhorar aspectos estéticos dos pacientes por meio de diversas técnicas e procedimentos que podem ser usados em variadas áreas do corpo; por exemplo, para corrigir deformidades congênitas, para tratar traumas como as queimaduras e estética, que ajuda a melhorar a autoestima e a qualidade de vida de muitos pacientes.
Cirurgia plástica:
 A cirurgia plástica pode ser divida em dois tipos:
Estética: Tem o objetivo de melhorar a aparência do paciente. Alguns exemplos são: lipoaspiração, lifting da face, rinoplastia (plástica de nariz), etc.
Reparadora: Nesse tipo de cirurgia, o objetivo não é apenas melhorar a aparência do paciente, mas também dar a ele maior qualidade de vida por meio da correção de defeitos congênitos ou adquiridos. Correção de fenda palatina (lábio leporino), enxertos de pele em queimados ou vítimas de acidentes e reconstrução das mamas em pacientes que tiveram câncer são alguns exemplos desse tipo de cirurgia plástica.
Pré-cirúrgico:
 Realizar exames de rotina e apresentá-los ao cirurgião plástico;
Não ingerir medicamentos a base de ácido acetilsalicílico (Aspirina, Doril, AAS);
Não fumar por pelo menos 15 dias antes, já que existem relatos de sua interferência no processo de cicatrização;
Evitar bebidas alcoólicas;
Evitar exposição ao sol;
Outros cuidados específicos indicados pelo cirurgião;
Colaboração plena do paciente;
Acompanhamento multiprofissional com nutricionista, educador físico, psicólogo, além do fisioterapeuta dermatofuncional e do cirurgião plástico.
Pré-cirúrgico fisioterapia :
Na avaliação inicial, ainda na fase pré-operatória, o fisioterapeuta terá a possibilidade de avaliar fatores que estejam relacionados à disfunção estética, tais como retrações musculares, deformidade articular, mobilidade muscular e articular, desvios posturais que podem desencadear alterações estéticas e/ou funcionais; avaliar cicatriz de cirurgias plásticas prévias; avaliar sistema circulatório e linfático: presença de edemas, linfedemas, celulites. 
Pré-cirúrgico fisioterapia:
Os cuidados estéticos possibilitam melhorar as condições da pele e dos tecidos da região que será operada. Esses cuidados devem ser realizados de maneira regular, uma ou duas vezes por semana, por um período de no mínimo 30 dias antes da cirurgia, visando estimular a elasticidade cutânea dos tecidos profundos e superficiais.
Preparação prévia da pele para realização da cirurgia;
Hidratações locais (neste caso a cosmetologia será uma boa aliada);
Afinamentos (esfoliações suaves);
Manipulações do tecido por meio de massagens manuais;
Exercícios isométricos, buscando fortalecer a musculatura envolvida;
Estimulações eletroeletrônicas e microcorrentes;
Drenagem linfática manual
Pós-cirúrgico:
Os cuidados gerais para todo e qualquer pós-operatório são os seguintes: 
Evitar esforços físicos. 
Evitar exposição ao sol, principalmente exposição da cicatriz. 
Evitar transpiração excessiva. 
Cuidados específicos indicados pelo cirurgião. 
Pós-cirúrgico:
São complicações possíveis decorrentes de uma cirurgia plástica:
Trombose venosa profunda (TVP)
Deiscência de sutura (abertura dos pontos);
Infecções
Lesão de nervos; 
Necrose tecidual; 
Seroma.
Pós-cirúrgico fisioterapia :
Avaliação:
Presença de dores;
Desconforto para dormir;
Insensibilidade temporária (sensação de parestesia), já que, devido aos descolamentos, as terminações nervosas ficam temporariamente prejudicadas;
Hematomas e equimoses, devido ao rompimento dos vasos sanguíneos;
Edemas, devido ao comprometimento tecidual;
Retração cicatricial;
Prurido (coceira), devido à formação de novas fibras colágenas e ao incremento da circulação sanguínea local.
Pós-cirúrgico fisioterapia:
Logo após o ato cirúrgico o fisioterapeuta dermatofuncional trabalha a reabilitação do paciente com o retorno precoce e sua reinserção nas atividades cotidianas. O fisioterapeuta terá como um de seus objetivos a estimulação do local, favorecer a redução do edema, minimizar o quadro doloroso e promover um melhor resultado no processo de cicatrização.
Pós-cirúrgico fisioterapia:
A drenagem linfática manual tem uma grande importância, pois favorece a diminuição do edema, auxilia na desintoxicação dos tecidos, melhora a nutrição e oxigenação celular, além de promover estímulo aos receptores, que ao serem interpretados diminuirão a sensação de dor. Lembrando que é muito importante o direcionamento do fluxo linfático de maneira suave, com manobras lentas e rítmicas.
Pós-cirúrgico fisioterapia:
Recursos manuais, como a liberação tecidual funcional (LTF) tem função terapêutica de facilitar o processo de reparo pós-lesão auxiliando o comportamento mecânico e físico dos tecidos, além da dinâmica dos fluídos teciduais. A técnica específica deve ser empregada precocemente na fase inflamatória, suprindo as demandas metabólicas do tecido, prevenindo que na fase de remodelamento tecidual, ocorram intercorrências como aderências e alterações de cicatrização.
Pós-cirúrgico fisioterapia:
Tensões mecânicas aplicadas ao tecido em cicatrização fazem com que ocorra uma organização dos feixes de colágeno de forma mais natural, com mais elasticidade que quando não aplica tensão. Essa é a maneira mais eficaz e rápida de tratamento especifico para fibroses e aderências em cirurgia plástica, podendo ser associada ou não aos outros recursos fisioterapêuticos disponíveis.
Pós-cirúrgico fisioterapia:
O ultra-som (US) na frequência de 3MHz é bastante utilizado na fase inflamatória, atua estimulando o reparo tecidual sendo que seu efeito benéfico tem sido demonstrado sobre diversos tecidos destacando-se o aumento da angiogênese, do tecido de granulação, do número de fibroblastos e da síntese de colágeno, além da diminuição de leucócitos e macrófagos Sua utilização no PO de cirurgia plástica auxilia na reabsorção de hematomas, reduzindo as chances de formação fibrótica, previne a formação de cicatrizes hipertróficas e quelóides, e ainda melhora a nutrição celular, reduzindo o edema e a dor, consequências da melhora da circulação sanguínea e linfática.
Pós-cirúrgico fisioterapia:
A utilização do calor no PO visa melhorar a qualidade do tecido cicatricial, tratando as fibroses e aderências. Sua utilização é de grande importância a partir do momento em que se avalia a presença de fibroses, normalmente na fase proliferativa. No entanto, para alcançar o nível terapêutico de aquecimento a temperatura atingida nos tecidos deve situar-se entre 40º e 45º, abaixo desse nível os efeitos do aquecimento são considerados insuficientes.
Pós-cirúrgico fisioterapia:
A crioterapia é outro recurso térmico disponível contribuinte para o PO nas cirurgias plásticas. Verifica-se que o frio causa vasoconstrição diminuindo o fluxo sanguíneo regional e consequentemente, a hemorragia na área traumatizada, limitando, portanto o trauma tecidual. Sua ação é atribuída à vasoconstrição imediata das arteríolas e vênulas, e ainda a redução tanto do metabolismo celular como das substâncias vasoativas, tais como histamina. Trata-se de uma técnica bastante utilizada, de baixo custo, relativamente de fácil manuseio e eficaz na redução da dor, edema e inflamação.
Pós-cirúrgico fisioterapia:
A cinesioterapia deve ser utilizada nesses casos, haja vista que exercícios para correção da postura antálgica, para prevenção de encurtamentos e contraturas musculares, análise da cicatriz, do edema, da dor e da sensibilidade, além de ganho de amplitude articular e comparação com os dados documentados em avaliação prévia são essenciais nesta fase do tratamento.
Cicatriz:
Cicatrizes hipertróficas são derivadas de mudanças no processo normal de cicatrização de feridas cutâneas. Elas são caracterizadas por proliferação de tecido dérmico com deposição excessiva de fibroblastosderivados de proteínas da matriz extracelular, principalmente colágeno, durante longos períodos, e por inflamação persistente e fibrose. A frequência de cicatriz hipertrófica é provavelmente maior que a do queloide. 
Queloides assumem uma crescente além dos limites da ferida original e estão frequentemente associadas com prurido e dor. Cicatrizes hipertróficas têm a aparência clínica de um nódulo vermelho levantadas sobre a pele, não se estendem além da área original da pele trauma e, muitas vezes, regridem com o tempo, até certo ponto.
Cicatriz:
Cicatriz:
Entre as técnicas para tratamento, podemos citar: remoção cirúrgica, radioterapia, crioterapia, gel de silicone, injeção intralesional de agentes diversos ou injeção de corticoides e laserterapia.
Dentre as técnicas estudas para prevenção, o controle do fator de crescimento transformador beta – I, o silicone gel e o laser parecem ser a melhor opção, porém, entre eles existem fortes evidências científicas de que o laser é um grande promissor tanto na prevenção quanto no tratamento de cicatrizes hipertróficas e queloides.
Edema:
A drenagem linfática manual encontra-se ainda como a principal aliada no tratamento de edemas.
Objetivos:
drenar o excesso de líquido acumulado nos espaços intersticiais;
melhorar a função do retorno venoso
aumentar a velocidade circulatória venosa e linfática
reduzir e tratar a sensação de peso em membros inferiores (MMII,) além das dores 
prevenir ulcerações cutâneas, infecções e feridas;
diminuir a pressão hidrostática venosa e a pressão capilar, evitando o refluxo de fluidos e proteínas para os tecidos.
Edema:
É contraindicada nos casos de: distúrbios cardíacos recentes ou não (infarto, angina pectoris); tumores; infecções agudas; pacientes hipertensos; edema por insuficiência cardíaca descompensada; distúrbios tireoidianos; zonas corporais purulentas ou supurantes; presença de enfermidades da pele; edema nefrítico; flebite, trombos e tromboebite.
Seroma:
É uma complicação que pode ocorrer após qualquer cirurgia, é caracterizado pelo excesso de líquido que fica retido próximo a cicatriz cirúrgica causando inflamação.  Pode ser evitado fazendo um pós-operatório com drenagens linfáticas e ultrassom.
 
Fibrose:
É o desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo fibroso, que prendem a pele ao músculo, deixando-a com uma aparência irregular. Ela é uma cicatrização interna de um tecido formado por colágeno, que está presente em cada local que a cânula da lipoaspiração passou, entre a pele e o músculo. A fibrose deixa a pele com uma aparência irregular e endurecida. São mais comuns em lipoaspiração, colocação de prótese de silicone e abdominoplastia.
Fibrose:
Tratamentos estéticos, como ultrassom estético, carboxiterapia, drenagem linfática e endermoterapia podem ajudar na redução dessa fibrose, principalmente quando ela for recente, ou seja, tiver menos de um mês.
Quando a fibrose causa dor ou deformidade, como em casos de abdominoplastia, o cirurgião pode fazer um procedimento para liberar as aderências da cicatriz interna, o que ajuda mais no resultado final.
Fibrose:
Evidências científicas:
Referências:
Introdução a cirurgia plástica e reparadora- Editora W.educacional, 2011
Atuação fisioterapêutica dermato funcional no pós operatório de cirurgias plásticas(http://fisiosale.com.br/assets/11cirurgia-pl%C3%A1stica-corporal-0511b.pdf)
Tratamento da fisioterapia em cirurgia estética. Uma revisão bibliográfica(http://193.147.134.18/bitstream/11000/4039/1/S%C3%81NCHEZ%20FERN%C3%81NDEZ%2C%20PAOLA.pdf)
Cirurgia plástica reparadora (https://www.saude.gov.br/atencao-especializada-e-hospitalar/especialidades/cirurgia-plastica-reparadora)
Imagens retiradas da internet.

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