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2º Bimestre - Unidade 2.4 Elaboração do Plano de Negócios Empreendedorismo Patrícia Bellotti e Renata Rothenbuhler B447 Bellotti, Patricia. Empreendedorismo/ Patrícia Bellotti, Renata Rothenbuhler. - Curitiba: UTP, 2013. 112 p. ISBN 978-85-7968-055-7 ISBN 978-85-7968-054-0 - Disponível em: http://ead.utp.edu.br 1. Empreendedorismo. 2. Processo empreendedor. 3. Revolução do empreendedorismo. I. Tothenbuhler, Renata. II. Título. CDD – 658.421 Material de uso didático. Reitoria Luiz Guilherme Rangel Santos Pró-Reitoria de Planejamento e Avaliação Afonso Celso Rangel dos Santos Pró-Reitoria Administrativa Carlos Eduardo Rangel Santos Pró-Reitoria Acadêmica Carmen Luiza da Silva Divisão Acadêmica Marlei Gomes da Silva Malinoski Divisão Pedagógica Analuce Barbosa Coelho Medeiros Margaret Maria Schroeder Divisão Tecnológica Flávio Taniguchi Haydée Silva Guibor Neilor Pereira Stockler Junior Projeto Gráfico Neilor Pereira Stockler Junior Editoração Eletrônica Haydée Silva Guibor Todos os direitos desta edição reservados à Universidade Tuiuti do Paraná. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida e transmitida sem prévia autorização. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca “Sydnei Antonio Rangel Santos” Universidade Tuiuti do Paraná 3 NOTAS SOBRE AS AUTORAS Patrícia Bellotti Graduação em Ciências Econômicas pela UPF/RS, Especialista em Didática do Ensino Superior - PUC/PR; Pós-Graduada em Planejamento e Gerenciamento Estratégico pela PUC/PR e Mestrado em Educação- PUC/PR . Atualmente é Professora da UTP e Bagozzi , Professora de Pós Graduação pelo IBPEX. Tem experiência nas áreas de Administração, com ênfase em Gestão de Pessoas, Planejamento e Gerenciamento Estratégico e Empreendedorismo. Consultora e Palestrante nas áreas : Gestão de Negócios e de Pessoas. Renata Rothenbühler Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Metodista de Piracicaba (1981), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006). Atualmente é professora adjunta da Universidade Tuiuti do Paraná. Tem experiência em fisioterapia ortopédica e traumatológica e na área de Engenharia de Produção, com ênfase em empreendedorismo e gestão em saúde. Participa do projeto interdisciplinar promoção humana em saúde. 4 ORIENTAÇÃO PARA LEITURA Citação Referencial Destaque Dica do Professor Explicação do Professor Material On-Line Para Reflexão 5 APRESENTAÇÃO Educação a Distância Instrumentalizando e Otimizando a Extensão A educação a distância, EAD tem sido tema da agenda de inúmeras organizações (acadêmicas, sociais e políticas), em virtude do seu impacto em todas as dimensões do homem moderno. Bem mais do que meras discussões em relação à importância, aos desafios e a própria história do tema, iniciativas concretas e projetos com abrangência internacional, nacional, regional e local estão sendo executada. Desta forma a EAD deixa de ser apenas um tópico nas discussões para adquirir forma e consistência no cenário em foco em crescimento exponencial. O crescimento da EAD na extensão se faz mais forte graças ao e-learning, o qual conta com o apoio das redes de comunicação, em especial, a internet, que está a alavancar, a desenvolver e transformar o modelo educacional vigente a desafiar professores, técnicos e alunos a desempenharem novos papéis diante das necessidades de uma prática pedagógica, a qual se encontra em fase de descoberta e de estruturação. A operacionalização da EAD na extensão tem sido observada em todo o mundo em especial no Brasil, principalmente nos cursos de Extensão Universitária os quais são voltados, preferencialmente, para os acadêmicos de qualquer curso de graduação que queiram aprofundar os conhecimentos já adquiridos em sala de aula ou, que desejam ampliar seu foco de estudos, possibilitando assim, uma aproximação maior com o cenário profissional futuro, além de contribuir para aquisição de novos conhecimentos. A EAD na extensão pode ser usada pela Instituição para atender percentual exigido pelo currículo no tocante a questão Atividade Complementar. No referente à educação continuada ela visa capacitar pessoas e atender as exigências do mercado de massa crítica qualificada. Além destes aspectos positivos a EAD aplicada à extensão apresenta inúmeras vantagens, entre estas se nomina: o fomento da educação continuada, o novo conceito de sala de aula, de professor e de aluno, a perspectiva política e social desta modalidade educativa, uma vez que além de democratizar o 6 acesso ao mundo do ensino, capacita o trabalhador, permitindo- lhe que se mantenha ou adentre no mercado de trabalho. Destaca-se ainda, a flexibilidade da legislação no tocante à sua execução, vez que pode ser executada,sem o preconizado pelas Portarias e Decretos Regulatórios tais como o Decreto 5622, e a Portaria 2/2007, editada pelo Ministério da Educação, a qual segundo o próprio Secretário é muito restritiva no que concerne à criação dos polos e a exigência de avaliações presenciais. Estas vantagens talvez sejam responsáveis pela proliferação de cursos de extensão na modalidade de educação a distância, capacitando recursos humanos, investindo em novas tecnologias e pesquisas que, certamente, proporcionarão à comunidade uma participação ativa no processo, ocupando oportunidades de trabalho e adquirindo condições para formação continuada e aprendizado por toda vida. No entanto, é preciso destacar que, para que os cursos de extensão na modalidade EAD tenham o sucesso esperado, é necessário que a Instituição alie a vontade política à pedagógica, ou que implica que a Instituição assegure uma infraestrutura tecnológica, pedagógica e administrativa de qualidade; é necessário que haja um bom gestor deste sistema, com competência para assegurar que a integração do ensino com a pesquisa e com a extensão seja mediada pelas tecnologias de comunicação e de informação; é preciso que haja um Planejamento Estratégico que unifique os demais tipos de planejamento e garanta a participação de todos, bem como um fluxo comunicacional multidirecional de qualidade. A EAD deve oportunizar a reescrita da história institucional e a manutenção de sua memória, além de possibilitar o fomento do e-learning na instituição, o qual possibilitará por sua vez a abertura de novas parcerias com empresas e serviços regionais, nacionais e internacionais. Pelo exposto pode se constatar que a educação a distância representa indiscutivelmente um dos temas atuais da sociedade globalizada, sendo objeto de interesse da empresa, do Estado e alvo de incentivos materiais e financeiros para projetos inovadores, os quais por sua vez representam excelentes oportunidades de trabalho e aprendizado. Pró-Reitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão 7 SUMÁRIO Unidade 2.4 ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS INTRODUÇÃO AO ESTUDO ........................................................ OBJETIVOS DO ESTUDO ............................................................ PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................... CONCEITUAÇÃO DO TEMA ........................................................ Elaboração o Plano de Negócios ............................................... Estrutura de um Plano de Negócios ............................................. SISTEMATIZANDO ....................................................................... REFLEXÕES SOBRE O TEMA .................................................... REFERÊNCIAS ............................................................................. 8 9 10 11 11 12 21 22 23 8 INTRODUÇÃO AO ESTUDO Por que e como fazer um plano de negócios? É necessárioestabelecer diretrizes e estrutura para um negócio. 9 OBJETIVOS DO ESTUDO Conduzir o acadêmico à elaboração do plano de negócios. 10 PROBLEMATIZAÇÃO Por que e como desenvolver um plano de negócio? 11 CONCEITUAÇÃO DO TEMA Elaboração do Plano de Negócios Para abrir um negócio é necessário um planejamento. Boas ideias só se tornam realidade quando construídas passo a passo. Ao fazer o Plano de Negócios, o empreendedor estuda a viabilidade de um produto sob todos os aspectos; é também uma linguagem de comunicação do empreendedor com ele mesmo. Um instrumento de reflexão sobre a empresa: vale a pena? Assim como um mapa, o Plano de Negócios irá orientar o empreendedor com informações sobre o mercado, os produtos e serviços a serem oferecidos, os possíveis clientes, concorrentes, fornecedores e pontos fortes e fracos no negócio. Por meio de projeções de faturamento, custos e despesas, o plano apresenta a viabilidade do negócio. Dornelas utiliza a seguinte definição para Plano de Negócios: A maior vantagem é identificar erros enquanto eles ainda estão no papel e não cometê-los no mercado. Por isso, o O Plano de Negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento e, ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios. (2005, p.98) 12 empreendedor deve ser detalhista no planejamento. O plano de negócios deve também ser um documento aberto para constantes atualizações e que oriente o empreendedor não apenas na abertura, mas no desenvolvimento da empresa. A coleta de informações sobre o mercado é o primeiro passo para elaborar um plano consistente. Perfil do público-alvo, necessidades não atendidas, produtos e serviços oferecidos, concorrentes, fornecedores são elementos que ajudarão a definir estratégias para se posicionar corretamente. Em geral, um plano de negócios completo possui a descrição da empresa, o plano de produtos e serviços, o plano de marketing, operacional, financeiro e jurídico. Para Dornelas Estrutura de um Plano de Negócios 1. Capa A Capa será a primeira página de seu Plano de Negócios. Ela deve conter as seguintes informações da empresa: • Nome da empresa (Razão Social) • Nome de Fantasia da empresa • Endereço completo da empresa • Telefone da empresa (incluindo DDD) • Logotipo, se a empresa tiver um • Nomes, cargos, endereços e telefones dos proprietários da empresa (dados do gerente e principais pessoas- chave da empresa) • Mês e Ano em que o plano foi feito Um bom plano de negócios deve mostrar claramente a competência da equipe, o potencial do mercado- alvo e uma ideia realmente inovadora; culminando em um negócio economicamente viável, com projeções financeiras realistas. (2005, p.123) 13 • Número da cópia • Nome de quem fez o Plano de Negócios 2. Sumário: é o Índice. 3. Sumário Executivo É considerado por muitos a principal parte de um plano de negócios. Neste início será mostrado ao leitor exatamente o que será tratado no plano, ou seja, é a síntese do que será desenvolvido no Plano. Exposição da ideia do negócio, ou seja, o que se pretende empreender. Podemos utilizar como base as informações levantadas nos aspectos do negócio, sempre expostos de maneira objetiva: • Qual é o meu negócio? • Onde quero chegar ? • O que vendo? • Para quem vendo? • Qual a Missão e Visão da empresa? A missão da empresa deve refletir a razão de ser da empresa, qual o seu propósito e o que a empresa faz. Geralmente a declaração da missão é curta, com no máximo duas sentenças ou um pequeno parágrafo. A pergunta que se faz quando se define a missão da empresa é: “para que serve nosso empreendimento?” Veja a missão da Universidade Tuiuti do Paraná: “Possibilitar a Promoção Humana por intermédio da produção e da transmissão de conhecimento, pelo fomento à cultura e ao progresso científico, para assim contribuir com o desenvolvimento da humanidade.” A Visão explicita o que a empresa quer ser, representa a meta que mostra onde esta pretende chegar. A definição da visão é muito importante, pois dá um sentido de direção ao negócio, 14 favorece o comprometimento e o envolvimento de todos, unifica as expectativas e serve como base para o estabelecimento de estratégias a serem utilizadas para o alcance das metas do empreendimento. A visão definida para Apple computer foi a seguinte: “Mudar o mundo através da tecnologia.” Apple Computer, Inc. (Indústria de Computadores) • Que estratégias utilizarei? • Como conquistarei mercado? • Quais são os fatores críticos de sucesso? • Quanto vou gastar ? • Quanto será necessário mensalmente para manter a empresa em funcionamento sem faturar? • Que retorno terei sobre o meu investimento? 4. Descrição da Empresa É a apresentação da Empresa: histórico, status atual, análise interna. Sumário explicativo sobre o que a empresa ou unidade de negócio irá fazer: qual o produto ou serviço que será comercializado. • Quem são os proprietários da empresa, seus currículos (mostrando quais as qualificações que tem, mostrando sua habilitação para explorar o negócio), a forma como vão dividir suas responsabilidades na empresa e realizar seu gerenciamento. • A especificação da forma jurídica como será organizada a empresa: se vai ser uma sociedade limitada ou uma sociedade anônima, qual vai ser seu capital, onde vai ser sua sede, qual a sua divisão de cotas ou ações. • Estabelecer um plano para começar a empresa, com seus gastos iniciais para legalizar o seu funcionamento e existência, para montar o escritório, para viabilizar a sua operacionalização nos primeiros meses, com as 15 despesas associadas. Definir o local onde vai funcionar a empresa. 5. Produtos e Serviços Descrição dos produtos e serviços atuais a serem implementados. Relacionar neste item as principais características dos produtos/serviços da empresa, bem como os planos para o futuro (pesquisa e desenvolvimento) e as formas como a empresa posicionará seu produto frente aos concorrentes (atualização, formas de produção, recursos e outros): • Finalidade do produto: descrever, com clareza, cada um dos serviços e produtos que a empresa vende; • Formas de produção; • Recursos utilizados para produção; • Tecnologia utilizada na produção (atualização da empresa): tecnologia usada e o seu grau de atualidade e volatilidade; qual a proteção legal de seus produtos (direitos de propriedade). • Plano para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos/serviços: Visão futura de seus serviços e produtos – como devem se desenvolver: qual a evolução das necessidades do mercado, de seus concorrentes, de demanda, de segmentos específicos do mercado, da própria tecnologia adotada. • Demais informações afins. 6. Mercado e Competidores Para a realização deste passo é necessário que a empresa defina os seguintes pontos: • Análise do ambiente externo. • Fazer projeções sobre o mercado: mercado total em unidades e em valor; desempenho recente do mercado e sua projeção. Às vezes, não é possível obter estes 16 dados, mas é possível buscar informações sobre quais clientes poderiam ser trabalhados e estimar o quanto seria possível vender a cada um. • Como o mercado pode ser segmentado? Quais os critérios de segmentação (nível econômico, tipo de negócio, tipos de necessidades de clientes, localização geográfica, por produtos, por padrões de compras identificados)? • Caracterize a concorrência em relação às fatias de mercado que detém. • Como é a forma de vender ou como fazer a distribuição dos produtos neste tipo de negócio: há vendedores diretamente atuando nos clientes; a venda é em lojas; a venda requer que seja agregado valor em forma de consultoria ou de serviços para vender o produto; a venda se produz por revendas; a venda é direta pela empresa ou é feita através de distribuidores. • Analise os aspectos em relação a qualo mercado é mais sensível: se a preços, a prazos de entrega, ao prestígio da marca, às características do produto, ao suporte ao cliente, ao treinamento oferecido, à qualidade intrínseca do produto (não tem defeitos, tem um tempo médio entre falhas muito alto) • Analise a concorrência em relação a seus pontos fracos e fortes e faça a comparação com os de sua empresa. Considere os seguintes aspectos: produto, preço, canais de distribuição, reputação, gerência, posição financeira, tecnologia e segmentos de mercado em que operam, dominam ou que não se interessam, o grau de sedimentação do mercado e o nível de sua ocupação. 7. Marketing e Vendas • Analise o ambiente de marketing Quais são os fatores externos e internos que podem influenciar a sua empresa. Analisar o segmento e o produto/serviço e ver quais são as capacidades do negócio. Quais são as suas forças e fraquezas, o capital 17 disponível que poderá ser usado nas ações de marketing, a análise SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). A Análise SWOT tem como principal objetivo identificar e caracterizar a posição estratégica de uma empresa ou mesmo de um produto ou serviço num determinado mercado, em certas condições competitivas, em determinado momento, tanto sob a ótica e análise interna quanto externa. • Entenda quem são os seus clientes É o conjunto de pessoas que possuem as mesmas características ou interesses. Para caracterizar os diferentes públicos podemos utilizar vários padrões, como por exemplo: idade, sexo, nível econômico, estrato social, interesses, entre outras. Critérios demográficos: sexo, idade, nacionalidade. Critérios geográficos: residência litoral/interior, zona urbana/ rural, localização. Critérios sócio demográficos: educação, classe social, profissão, rendimento, dimensão do agregado familiar. Critérios comportamentais: gostos pessoais, sensibilidade ao preço e sensibilidade à qualidade. Critérios psicográficos: a personalidade, estilo de vida e valores morais. • Analise os seus concorrentes Avalie de maneira detalhada quem são e quais são os objetivos dos principais players de seu mercado. Observar outras empresas do setor que possam entregar os mesmos benefícios que a sua empresa. A concorrência deve ser avaliada em relação a produtos/serviços. De que maneira o produto ou serviço pode ser comparado ao do concorrente? De que maneira ele está organizado? Ele pode tomar decisões mais rápidas do que você? Ele responde rapidamente a mudanças? Tem uma equipe gerencial eficiente? A concorrência é líder ou seguidora no mercado? Eles poderão vir a ser os seus concorrentes no futuro? 18 • Defina suas estratégias e ações Estabeleça o objetivo do plano. Por exemplo, se o empreendedor deseja aumentar o número de vendas/ serviços, ele precisa entender de onde vem o faturamento de suas vendas e avaliar se o ideal é fazer com que os clientes comprem com mais frequência ou se a chave é buscar novos consumidores. Utilizar as redes sociais, dar desconto no mês de aniversário do cliente são alguns exemplos de ações. • Estabeleça um cronograma O monitoramento da duração de cada ação, os resultados e os recursos necessários que foram utilizados devem ser colocados no papel. 8. Análise Estratégica • Definir a composição da equipe gerencial e dos quadros quantitativos de pessoal necessário por função, com seus perfis profissionais e responsabilidades bem definidos. • Estabelecer a estrutura de organização, com as atribuições de cada área bem claras e com as delegações de poderes para as gerências bem especificadas. • Detalhar um plano de pessoal, contendo a forma de remuneração, de avaliação, de premiação, de aperfeiçoamento e treinamento, de evolução de carreira e dos benefícios a serem praticados pela empresa. 9. Plano Financeiro Deve refletir em números tudo o que foi escrito nas demais seções do Plano. • Previsão de vendas e custos de produtos/serviços • Prazos de vendas/ compras/ estoque • Investimento fixo • Mão de obra • Sazonalidade • Custos fixos 19 • Custos variáveis • Orçamento de receitas e despesas • Previsão anual • Aspectos legais e tributários • Avaliação econômica financeira - Investimento inicial: é a soma do investimento fixo + a necessidade de capital de giro. - Rentabilidade: é o percentual que representa o quanto rende mensalmente o investimento total. - Lucratividade: é o percentual que representa o lucro líquido mensal. - Retorno do investimento: representa quantos meses a empresa levará para pagar o investimento realizado. - Capacidade de pagamento: é a capacidade máxima que a Empresa possui para fazer frente a amortização de empréstimos. É o resultado + a depreciação. • Ponto de equilíbrio • Parecer 10. Anexos Documentos e informações pertinentes para a elucidação de informações constantes no Plano. O Sebrae nacional e os estaduais possuem ferramentas para apoiar os micro e pequenos empresários a construir seu plano de negócios. São roteiros que ajudam a planejar a empresa de forma detalhada com softwares e dicas de especialistas. http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/797332C6209B4B128 3257368006FF4BA/$File/NT000361B2.pdf A construção do plano de negócios, colocado efetivamente em prática, constrói um adequado ambiente empresarial, reduz as taxas de mortalidade das micro e pequenas empresas e iguala as oportunidades de sucesso, evitando-se a perda de tempo, talento, 20 energia pessoal, recursos financeiros e expectativas, perdidos em cada empreendimento mal sucedido. O plano de negócios fortalece o caminho do crescimento econômico-financeiro, gera postos de trabalho e riqueza da nação. 21 O plano de negócios deve possuir um mínimo de sessões as quais proporcionarão um entendimento completo do negócio. Estas sessões são organizadas de forma a manter uma sequência lógica que permita a qualquer leitor do plano entender como a empresa é organizada, seus objetivos, seus produtos e serviços, se mercado, sua estratégia de marketing e sua situação financeira. (DORNELAS, 2001) SISTEMATIZANDO 22 Por que muitos empreendedores deixam de escrever um plano de negócios? REFLEXÕES SOBRE O TEMA 23 REFERÊNCIAS ADIZES, I. Os ciclos de vida das organizações: como e por que as empresas crescem e morrem e o que fazer a respeito. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1998. ALVAREZ, P.; RODRIGUEZ, B. How to manage rapid growth? Disponível em http://www.ebusinessforum.gr/content/downloads/307.htm BIRLEY, S.; MUZYKA, D. F. Dominando os desafios do empreendedor. 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