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Problema 01 - MT2 - P5 Título do Problema: “Como Queima” Tema Central: Doenças Dispépticas 01) Conhecer as principais doenças dispépticas do tubo digestivo e suas diferenças De acordo com a Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia (SBMDN) a dispepsia é um distúrbio da digestão que tem como características sintomas relacionados ao TGI superior como: dor, queimação, desconforto na região superior do abdômen (popularmente dita como “boca do estômago”) e que podem estar associados a saciedade precoce, “empachamento” pós-prandial, náuseas, vômitos, sensação de distensão abdominal … dentre outros sintomas que podem ou não estar relacionados à alimentação e/ou estresse. Dentre as principais doenças dispépticas, temos como exemplo: Úlcera: Erosão de um segmento de mucosa gástrica (normalmente no estômago — úlcera gástrica; nos primeiros centímetros do duodeno (úlcera duodenal). Quase todas são causadas por Helicobacter pylori ou uso de AINE. - Sintomas: dor epigástrica em queimação (em geral aliviada com alimentação) - Diagnóstico: através da endoscopia e biópsia para H pylori + abstenção do AINE Refluxo: Retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago, ou seja, a incompetência do esfíncter esofágico inferior permite o refluxo do conteúdo gástrico no esôfago causando dor em queimação (assim como na úlcera). Caso seja um refluxo prolongado, pode ocorrer esofagite e estenose. - Sintomas: relatados como azia, regurgitação, tosse, pigarro, dor torácica etc podem estar relacionados ao refluxo ácido . - Diagnostico: é clínico, algumas vezes por endoscopia com pHmetria (que é um tipo de exame que monitoriza o pcte por 24h através de uma sonda fininha colocada em uma das narinas e conectada a um “computador”/gravador. Isso permite diferenciar o refluxo ácido fisiológico (normal) do patológico(alterado) e correlaciona se eventos do cotidiano como sono, posturas (pé ou deitado). DRGE Gastrite: Mencionada a seguir (próximo objetivo) Neo do TGI: De acordo com o American Cancer Society, existem alguns tipos de neoplasias, como Adenocarcinomas, Carcinomas e tumor carcinóide, por exemplo. Em caso de Adenocarcinomas, o início vai ser em cél glandulares que revestem boa parte do TGI incluindo CA de esôfago, estômago, cólon e reto. Caso seja na parte superior do esôfago e final do anus, as células são escamosas e os tumores são conhecidos como carcinomas de cél. escamosas. Também existem as cél neuroendócrinos que possuem características em comum com as cél. nervosas e produtoras de hormônio (endócrinas). Com isso, existe o tumor carcinoide que é um exemplo de CA neuroendócrino encontrado no TGI, mas que é raro. Doença do Trato Biliar: Tem como exemplo a colecistite (inflamação da vesícula biliar), o cálculo biliar (colelitíase) e a doença da vesícula biliar de cálculos crônicos. Dispepsia Funcional: Conhecida também como não ulcerosa ou síndrome dispéptica, é uma desordem que tem como característica a piora e melhora. - Diagnostico: é empregado quando em uma avaliação completa do pcte que apresenta dispepsia, não se consegue identificar a causa para os sintomas. O mecanismo fisiopatologico ainda é desconhecido e o tto não é totalmente estabelecido. Esse tipo de dispepsia pode estar relacionado ao uso de vários medicamentos. 02) Compreender a Gastrite: Aguda: Normalmente causada pelo H. pylori. - Sintomas: dor, náusea, vomito de inicio repetido e mal estar, pirose - Tratamento: é feito com medicamento antiácido, antibiótico s/n além de mudança no hábito alimentar e pratica de atividade física Nervosa: - Sintomas: são semelhantes aos da gastrite aguda como azia, sensação de estômago cheio, arroto frequente e vômito. - Tratamento: é feito com antiácido, calmantes, alteração na dieta e prática de atividade física Crônica: Duração prolongada dos sintomas da gastrite. Apresenta aumento progressivo da inflamação da parede do estômago. Na fase inicial, é chamada de gastrite superficial ou leve quando atinge a parte mais externa da parede do estômago, enquanto que a fase final é chamada de atrofia gástrica quando a parede do estômago se apresenta quase que destruída, podendo evoluir para o CA. - Sintomas: pirose, mal estar, indigestão, gases, inchaço abdominal, vômitos, úlceras dolorosas. - Tratamento: é feito com antiácido e protetor gástrico (IBP), dieta adequada, atb em caso de H. pylori e suplementação de B12 porque a Gastrite crônica pode causar anemia devido a deficiência por essa vitamina Enantematosa: Inflamação em uma camada mais profunda da parede do estômago podendo surgir devido infecção por bactérias, doença auto imune, alcoolismo, uso frequente de aspirina ou AINE - Sintomas: indigestão, gases, mal estar, vômitos - Tratamento é com antiácido, dieta pobre em gorduras, doces, cafeína… Eosinofílica: Aumento de células imunes no estômago, causando inflamação e alguns sintomas. - Sintomas: azia, náusea, vômitos… comum em pessoas com histórico de alergia. - Tratamento: normalmente é feito com uso de corticoide, como por exemplo a Prednisolona. A) Epidemiologia: A predominância dela é associada à colonização pela bactéria Helicobacter pylori (H. Pylori) que chega a infectar cerca de metade da população mundial. Sua prevalência de infecção aumenta com a idade e é praticamente similar entre homens e mulheres. Há uma prevalência maior em países em desenvolvimento se comparada à uma diminuição dela em países já desenvolvidos. OBS: H. pylori é uma bactéria que se aloja no estômago ou intestino e que pode ou não causar sintomas, mas que prejudica a barreira protetora, estimulando inflamação e normalmente provoca sintomas como dor e queimação abdominal, além de aumentar o risco para desenvolvimento de úlceras e CA. B) Etiologia: Estresse em excesso, consumo de alimentos contaminados, determinadas medicações, consumo de álcool e cigarro, doença de Crohn (incurável, é uma doença inflamatória do TGI que afeta predominantemente o íleo e cólon. C) Fisiopatologia: Cerca de 95% dos casos de gastrite crônica são causados pela infecção por H. pylori, sendo uma das infecções mais comuns em seres humanos. A evolução clínica depende de aspectos do hospedeiro e da própria bactéria, em interação. A lesão do epitélio pode ocorrer diretamente, através da liberação de enzimas e toxinas, ou por meio da indução de resposta inflamatória do hospedeiro. Apesar da indução dessa resposta imune local, uma vez adquirida, a infecção persiste para sempre e raramente regride naturalmente. Depois da fase aguda, o padrão da gastrite vai depender do curso da infecção. A região de antro é frequentemente a primeira a ser acometida e esses indivíduos mantém a produção de secreção gástrica ácida normal, visto que a mucosa oxíntica é preservada. Entretanto, esses pacientes têm mais chances de desenvolver úlcera péptica. O acometimento da região de corpo gástrico indica comprometimento de secreção e a inflamação pode resultar no desenvolvimento de atrofia da mucosa, que predispõe ao câncer gástrico. Assim, é possível estabelecer a sequência: infecção pelo H. pylori → gastrite crônica → atrofia glandular → metaplasia intestinal. A possibilidade de a gastrite crônica evoluir para atrofia gástrica, metaplasia intestinal, displasia e neoplasia dá suporte para a classificação do H. pylori como carcinógeno tipo I, segundo a Associação Internacional para Pesquisa contra o Câncer, da OMS. D) Fatores de risco: Existem hábitos que favorecem o desenvolvimento da doença, como dieta rica em gordura, alimentação condimentada, consumo em excesso de café, tabagismo, alcoolismo, uso de aspirinas e AINE a longo prazo, consumo de cocaína, rotina estressante, H. Pylori. E) Quadro clínico: Em geral, a gastrite é descrita como assintomática e silenciosa. Entretanto, podem surgir alguns sintomas inespecíficos, como dor em epigástrio que pode irradiar para tórax ou outras regiões abdominais, pirose, náuseas e vômitos. Dessa forma, o maior significado clínico da gastrite crônica porH. pylori é o risco de aparecimento de úlcera péptica e carcinoma gástrico. F) Diagnóstico (clínico e diferencial): Normalmente, o diagnóstico se baseia história clínica do paciente e exame físico. Uma boa anamnese e exame físico são importantes no diagnóstico de gastrites, bem como o exame histológico da mucosa, que é mandatório, nesse caso. Assim, é importante a realização de endoscopia com biópsia para a diferenciação de outras afecções gástricas. Além disso, pode ser realizado teste para presença de Helicobacter pylori com anticorpos no soro, teste de antígeno nas fezes e teste respiratório com ureia marcada com carbono-13. G) Tratamento: Não há consenso em relação ao tratamento da gastrite crônica induzida por H. pylori. A erradicação da bactéria promove resolução do processo inflamatório, ou seja, da gastrite ativa e reduz a incidência/recorrência da doença ulcerosa. Além disso, parece ser capaz de impedir o progresso de complicações como atrofia e metaplasia intestinal. Entretanto, a melhora da sintomatologia foi observada em menos de 10% dos casos. Como existe um maior risco de câncer a longo prazo, pacientes com histórico familiar positivo de câncer gástrico devem ser tratados. Ainda são necessários mais estudos e associações para estabelecer o valor da erradicação do H. pylori. Já é um consenso que a erradicação do H. pylori deve ser feita com esquema tríplice, sendo os esquemas monoterápicos ou duplos de pouco valor. H) Segmento: ?? 03) Entender o mecanismo de ação dos IBP, agentes pró-cinéticos e anti-ácidos bem como suas reações adversas IBP: Sabe-se que a bomba de prótons ligada à membrana é a etapa final da secreção de ácido gástrico. Os inibidores de bomba de prótons (IBP) se ligam à enzima H+/K+-ATPase e suprimem a secreção de íons hidrogênio para o lúmen gástrico. Existem seis tipos de IBP para uso clínico, são eles: omeprazol, lansoprazol, dexlansoprazol, esomeprazol, rabeprazol e pantoprazol, todos disponíveis em formulações orais. Apresentações intravenosas são encontradas tanto para o esomeprazol, quanto para o pantoprazol. Mecanismo de ação: No lúmen estomacal, a liberação de ácido clorídrico é feita através da enzima H+/K+-ATPase (bomba de prótons), que fica localizada nos canalículos das células parietais. Para que essa enzima seja ativada, depende de três estímulos principais: histamina, gastrina e acetilcolina. O mecanismo de ação dos inibidores da bomba de prótons acontece por meio da inibição da enzima H+/K+-ATPase, fazendo com que ocorra o bloqueio da secreção ácida do estômago, impedindo a troca de H+ e K+, já que a produção ácida ocorre por meio dessa troca. Assim, aumentam o pH do suco gástrico, sendo assim se diferenciam no tratamento de doenças gástricas justamente por inibir o último passo da produção de ácido clorídrico. No entanto, para que ocorra a inibição da enzima H+/K+-ATPase, esse fármaco vai se fundir com o receptor da enzima por meio de uma ligação covalente com os resíduos de cisteína, fazendo com que a bomba de prótons não se regenere, assim a produção de ácido será garantida somente após a síntese de uma nova enzima. Por cerca de 24 a 48 horas essa inibição irreversível atua com ação localizada. Farmacocinética: Todos esses fármacos são eficazes por via oral. Para que se tenha um efeito máximo, devem ser ingeridos entre 30 e 60 antes do dejejum ou da refeição principal do dia (maior). Alguns são disponibilizados em formulações Intravenosas, como o Esomeprazol, lansoprazol e pantoprazol. Apesar de terem meia-vida de poucas horas no plasma. Eles têm duração mais longa de ação em razão da fixação covalente à enzima H+/K+-ATPase. Farmacodinâmica: os IBP inibem a secreção tanto em jejum como também estimulada por uma refeição, já que bloqueiam a bomba de prótons, via comum final de secreção de ácido. os IBP inibem 90 a 98% da secreção de ácido em 24 horas, quando administrados em doses convencionais. Quando administrados em doses equivalentes, os diferentes agentes exibem pouca diferença na sua eficácia clínica. Efeitos Adversos: Embora os inibidores de bomba de prótons sejam extremamente seguros, alguns efeitos adversos foram relatados, tais como: diarreia, dor abdominal e cefaleia. Em tratamentos prolongados, pode haver diminuição dos níveis de vitamina B12, além de aumentar o risco de fraturas em quadril. Estes tratamentos de longa duração, em pacientes infectados por H. pylori, provocam aumento da inflamação crônica no corpo gástrico e diminuição da inflamação no antro. Foram relatados casos de hipomagnesemia grave, porém desconhece-se o mecanismo de ação. Há também indícios de que o uso do IBPs aumente o risco para infecções respiratórias e intestinais. Interação Medicamentosa: A redução da acidez gástrica pode modificar a absorção de fármacos como cetoconazol, itraconazol, digoxina e atazanavir. O metabolismo da varfarina, da fenitoína e do diazepam podem ser inibidos pelo uso do omeprazol. O metabolismo do diazepam também pode ser diminuído pelo esomeprazol. A depuração da teofilina pode ser intensificada pelo uso do lansoprazol. Já o rabeprazol e o pantoprazol não demonstram interações medicamentosas significativas. Agentes procineticos: Atuam de modo a facilitar a motilidade gastrintestinal, através do aumento do tônus da musculatura lisa do trato gastrointestinal (TGI), assim como do peristaltismo e da taxa de esvaziamento gástrico. Com isto, alguns desses fármacos possuem também ação antiemética. O estímulo da motilidade do aparelho digestivo, ocorre através da ação direta sobre o músculo liso entérico ou através da interação com os neurônios do sistema nervoso entérico. Benzamidas São exemplos de fármacos pertencentes a esta classe, a metoclopramida e a bromoprida. Atuam no esôfago, estômago e intestino delgado proximal. São antagonistas dos receptores D2 da dopamina, bloqueando e tendo efeito procinético secundário. Como resultado, se observa o aumento da motilidade e esvaziamento gástrico. Também reduzem o relaxamento do estômago, aumentando as contrações do antro gástrico e a sensibilidade e resposta à ação da acetilcolina. A metoclopramida deve ser utilizada com cuidado em crianças, pois a dose terapêutica é próxima à dose em que se observam os efeitos adversos, como a sonolência, irritabilidade e distonias. A bromoprida é altamente indicada em indivíduos que apresentam alterações gástricas mais severas, pois age reduzindo as sensações desagradáveis, como as náuseas e a plenitude pós prandial, que é a sensação desconfortável de persistência prolongada do alimento no estômago. A cisaprida é um derivado da metoxibenzamida, considerado um agente serotoninérgico. Atua aumentando e coordenando a motilidade propulsora gastrintestinal, de modo a impedir a estase e o refluxo. Ao estimular os receptores 5-HT4 da serotonina, aumenta a liberação de acetilcolina no sistema nervoso entérico, resultando no aumento das contrações antrais, do peristaltismo e esvaziamento gástrico. Diferente dos outros fármacos aceleradores da motilidade, a cisaprida não possui propriedade antidopaminérgica ou estimulante dos receptores colinérgicos, de modo a não causar os efeitos adversos provocados por esses medicamentos. Por regulamentação da ANVISA, medicamentos que contenham em sua fórmula a cisaprida têm a sua produção e venda proibidas no País, devido a relatos de Síndrome do QT longo, que pode resultar em arritmias e morte. Benzimidazólicos Pertence a este grupo a domperidona, um antagonista periférico do receptor D2 da dopamina. Tem aplicação no controle das regurgitações e vômitos. Atuam promovendo o aumento da motilidade e esvaziamento gástrico, assim como as contrações antrais. Motilina e análogos O principal exemplo desta classe terapêutica é a eritromicina, um antibiótico macrolídeo com atividade procinética. A motilina é um hormônio que atua estimulando a motilidade do trato gastrintestinal superior. Tem ação no antro gástrico e no duodeno. O mecanismo de ação da eritromicina como um fármaco procinético aindanão está bem esclarecido, mas atua promovendo estímulos de esvaziamento e contração gástrica pós-prandiais. Agonistas colinérgicos de ação direta Ésteres da colina, como o betanecol. O betanecol é um colinomimético muscarínico, atuando de modo seletivo sobre os receptores colinérgicos presentes nas células efetoras autônomas do músculo liso da bexiga urinária e do trato gastrintestinal. Assim, estimula a motilidade gástrica e intestinal, aumentando a pressão no esfíncter esofágico inferior. Efeitos adversos Entre os mais comuns, estão a sedação, sensação de boca seca e cefaleia. Antiácidos: Os fármacos utilizados para diminuir a acidez aumentando o pH do estômago são chamados de antiácidos, estes além de diminuir a azia (queimação causada pelo excesso de ácido), também são indicados para sintomas de má digestão, náusea e dores abdominais. Estes agem interagindo com o ácido estomacal elevando o pH de (em média) 2,0 para valores entre 3,5 e 5,0. A ação é praticamente instantânea podendo chegar até um minuto, e dependendo do nível de acidez e a patologia apresentada seus efeitos podem chegar a durar até 1 hora. Apesar de rápidos, apresentam desvantagens, já que possuem capacidade de interagir com diversos medicamentos causando interações medicamentosas, neste caso deve-se pedir orientação à um farmacêutico ou um médico para informar o uso correto deste tipo de medicamento, lembrando que estes também podem causar problemas renais, aumentar o risco de infarto ou levar o indivíduo à um estado hipertenso. Os antiácidos são bases fracas e sua maioria possui um dos seguintes componentes; sais de magnésio, sais de alumínio, bicarbonato de sódio ou carbonato de cálcio. Estes são classificados como sistêmicos e não sistêmicos, onde os sistêmicos sofrem absorção da parte catiônica da molécula e os não sistêmicos reagem no local com o HCl e não são absorvidos. Em geral os sistêmicos possuem uma ação rápida porém breve e contam ainda com um possível efeito rebote, isso ocorre pois elevam a secreção de gastrina além de poder causar alcalose sistêmica por serem absorvidos estes não são indicados para tratamentos a longo prazo, em contrapartida os não sistêmicos possuem ação mais lenta e duradoura sem o efeito rebote. Sistêmicos: O bicarbonato de sódio é um dos mais acessíveis do mercado por ser de baixo custo, é muito utilizado em casos agudos de acidez não podendo ser utilizado em tratamentos a longo prazo por conta de seus efeitos metabólicos, dentre esses a alcalinização sistêmica em decorrência de sua absorção e o aumento da pressão arterial por conta do sódio. Não sistêmicos: O magnésio e alumínio são, em alguns casos, até utilizados associados. São dissolvidos lentamente no estomago atuando gradualmente, causando assim um efeito mais prolongado em relação ao bicarbonato, além disso não produzem alcalose sistêmica e não causam diarreia. Porém a segurança da utilização contínua dos antiácidos a base de alumínio são questionadas devido a possibilidade desta substância contribuir para o aparecimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, e demência (não resultante da doença de Alzheimer) por acúmulo de alumínio no fígado. O carbonato de cálcio, potente antiácido, foi utilizado por muito tempo como o principal fármaco desta classe. Atua de forma rápida com tempo relativamente prolongado comparado aos outros. Apesar de ser também uma fonte de cálcio, apresentam riscos por superdosagem causando danos renais devido ao excesso de cálcio por consequência sua administração diária não deve exceder 2 gramas diárias.
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