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ENSINO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES BACHARELADO EM ENFERMAGEM ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - APS DISCIPLINA: SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO ASSUNTO: FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA PROFESSOR: BRUNO BATISTA DATA: 12/12/2021 ALUNO: CICERO PEREIRA DOS SANTOS MATRÍCULA: 202058368 Recife – 2021 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Sistema Cardiorrespiratório Mapa mental: fisiopatologia da insuficiência cardíaca Implantação 20192 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS 1. Aplicar os conceitos de fisiologia adquiridos ao longo da disciplina à compreensão da fisiopatologia da insuficiência cardíaca, 2. Associar as manifestações clínicas da doença ao transporte de gases no alvéolo. II, IV, V, VI, XII, XIII II, IV, V, VI, XII, XIII ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico. As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade. ATIVIDADE 1: Você deverá fazer uma pesquisa buscando artigos científicos sobre a fisiopatologia da insuficiência cardíaca congestiva. a. Acesse o site do Scielo http://www.scielo.org/php/index.php e busque os artigos. Utilize como descritores (palavras chaves) insuficiência cardíaca, congestão pulmonar, hipertrofia ventricular e outros que você julgar relevante. b. Leia os artigos (no mínimo três) e crie um resumo de cada um deles com os principais resultados e pontos chaves dos artigos. ATIVIDADE 2: Você deverá criar um MAPA MENTAL a partir da reflexão da leitura dos textos pesquisados no site de busca. Siga os seguintes passos: 1º) DEFINA A FORMA E AS FERRAMENTAS: Antes de aprender como fazer mapas mentais, você terá que definir se criará o seu mapa mental manualmente em uma folha de papel (ou caderno) ou se o criará em algum software de computador específico para criação de mapas mentais. Caso opte pelo mapa mental manual, você precisará de folha de papel sulfite ou caderno de desenho; canetas ou canetinhas coloridas; lápis de cor; giz de cera; borracha. A falta destes materiais não podem ser impedimento para você, ok?! Alguns lápis de cor e uma folha de papel já são suficientes. 2º) INCLUA O CONTEÚDO ESCRITO: Esse é o passo mais importante, pois é aqui que você vai começar a criar o mapa mental propriamente dito! Primeiramente, faça a leitura do artigo e assista ao vídeo, após, inicie a construção do mapa partindo do tema central. O tema central é o assunto central do seu mapa. Deve ser escrito bem no centro do mapa mental, de preferência com uma imagem que o simbolize. Inclua no mapa os seguintes itens: a. Demonstração do entendimento do assunto, destacando a hierarquia dos conceitos. b. Demonstração do entendimento dos conceitos e suas relações (relação entre a disfunção respiratória decorrente de uma alteração cardíaca, a insuficiência cardíaca). c. Criação de uma visão da mais ampla à mais específica do assunto estudado. d. Síntese dos princípios que norteiam o assunto e suas relações 3º) ILUSTRE OS CONCEITOS MAIS IMPORTANTES: Agora você pode estar pensando: “Por que devo ilustrar o meu mapa mental, se imagens e figuras não são foco da avaliação?”. Pois bem! Você já deve ter escutado que “uma imagem vale mais que mil palavras”. Esse conceito se aplica perfeitamente aos mapas mentais. Ao incluir imagens no seu mapa mental você está facilitando o entendimento do conteúdo pelo seu cérebro. As imagens no seu mapa mental servirão para te ajudar a ilustrar conceitos, conteúdos e exemplos para cada palavra-chave principal (veja o exemplo abaixo): http://www.scielo.org/php/index.php Este grupo de atividades práticas supervisionadas totalizam 16,5h, que deverão ser desenvolvidas ao longo do semestre. AVALIAÇÃO (Válido somente para as IES que possuem APS como parte da média de N1, para as demais IES, desconsiderar esse item) A avaliação das APS será baseada em um padrão de correção conhecido como rubrica, que confere transparência às expectativas em relação à performance do estudante. RESUMO A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome caracterizada por uma incapacidade do coração de preencher e/ou ejetar a quantidade de sangue adequada para as necessidades metabólicas do corpo; constitui uma condição patológica complexa e progressiva que envolve fatores ambientais e hereditário. Paralelamente a esta complexidade, o organismo dispõe de mecanismos compensatórios para atenuar o deficiente bombeamento de sangue: reação hemodinâmica de defesa que visa manter a pressão de perfusão de órgãos nobres e o débito cardíaco; resposta inflamatória onde o coração e outros órgãos parecem atuar como se estivessem agindo a uns agentes estranhos e resposta hipertrófica com remodelagem ventricular. Tais mecanismos, inicialmente benéficos, manifestam-se como nocivos posteriormente contribuindo para a deterioração progressiva dos cardiomiócitos em sobrecarga. Esta dualidade também é observada na terapêutica farmacológica da IC, pois muitos dos fármacos que melhoram os sintomas a curto prazo podem agravar o prognóstico a longo prazo e vice-versa. A IC configura uma doença com incontestável impacto nas sociedades atuais pelas elevadas taxas de mortalidade e morbilidade a que está associada. Daí decorre a importância da compreensão da fisiopatologia desta síndrome a qual pode colaborar para o seu tratamento. EPIDEMIOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA A prevalência da IC está entre 2 e 3 % da população ocidental e aumenta consideravelmente em pessoas de 70-80 anos de idade, perfazendo entre 10% e 20% da população. A incidência de IC acendeu mais de 150% nas duas últimas décadas e o número de pacientes com essa síndrome continua aumentando em função do desenvolvimento farmacológico, terapêutico e de técnicas e estratégias cirúrgicas que melhoram a sobrevivência após infarto agudo do miocárdio e outras condições cardiovasculares. Grande parte dos esforços no estudo de doenças cardiovasculares está focada no ventrículo esquerdo, contudo essa perspectiva toma rumo adicional quando observamos que aproximadamente 30% dos casos de IC estão relacionados à falência do ventrículo direito (VD), e que a causa predominante de âmbito pós transplante cardíaco é em função da insuficiência do VD. Na Europa, existem pelo menos 15 milhões de pacientes com IC e a prevalência de disfunção ventricular assintomática é semelhante, portanto, a IC ou disfunção ventricular assintomática está presente em aproximadamente 4% da população europeia. Os Estados Unidos possuem aproximadamente 5 milhões de pacientes com IC e mais de 550.000 novos casos são diagnosticados a cada ano. Os dados epidemiológicos da síndrome no Brasil são semelhantes aos encontrados nos países desenvolvidos; conforme dados publicados pelo Ministério da Saúde, a IC encontra-se entre as principais causas de internação do Sistema Único de Saúde. FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Diversos fatores podem desencadear lesões no coração e, consecutivamente, com o tempo levar a insuficiência cardíaca. Dentre esses fatores temos tabagismo, obesidade, diabetes, idade,sexo,sedentarismos, alcoolismo entre outros. Uma vez ocorrido o dano ao coração, o mesmo terá uma diminuição do débito cardíaco e isso resultará no desencadeamento de diversos mecanismos buscando restabelecer a perfusão tecidualcomprometida. Primeiramente, ocorre disfunção dos reflexos cardiovasculares, o que leva ativação adrenérgica exacerbada que apresenta, como consequência, uma vasoconstrição, com aumento na resistência periférica. Essa liberação exacerbada resulta na ativação de diversos mecanismos neuro-humorais que tentarão restabelecer o débito cardíaco comprometido (Figura 01). Os principais mecanismos são apresentados a seguir: CONSTRUÇÃO DO MAPA MENTAL DA FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
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