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Cuidados com a Integridade da Pele

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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
AULA 07 – CURATIVOS
Profª Enfª Anna Maggiotto
 Integridade da pele
► Uma das consequências mais comuns, resultante de longa permanência em
hospitais, é o aparecimento de alterações da pele. Isso é ainda mais prevalente
quanto maior a combinação de fatores de risco presentes, dentre eles, idade
avançada e restrição ao leito.
► A manutenção da integridade da pele dos pacientes internados tem por base, o
conhecimento de que medidas de cuidado relativamente simples podem garantir
com que a pele do paciente se mantenha íntegra durante seu período de
internação sendo que, a maioria das recomendações para avaliação e medidas
preventivas, podem ser utilizadas de maneira universal, ou seja, tem validade
tanto para prevenção de úlcera por pressão (UP) como para quaisquer outras
alterações da pele.
 A pele
► A pele é considerada um dos órgãos que mais sofre transformações à medida que
a idade avança. Assim, manter a integridade cutânea é de extrema importância
para que o organismo se possa defender das diversas alterações ou mudanças às
quais a pessoa esteja exposta.
► O envelhecimento pode ser definido como um processo biológico no qual ocorrem
alterações das características morfológicas e fisiológicas no organismo vivo ao
longo do tempo
 A Pele
► A pele apresenta, com o avançar da idade, diminuição da espessura epiderme-
derme; redução da elasticidade e da secreção de sebo pelas glândulas sebáceas;
resposta imunológica comprometida; decréscimo do número de glândulas
sudoríparas; diminuição do leito vascular com fragilidade dos vasos sanguíneos.
Assim, evidencia-se a necessidade de cuidados específicos para a pele do idoso que
atendam às alterações do sistema tegumentar.
 LPP – Lesões por Pressão
► Úlceras por pressão são áreas de necrose e ulceração em que as partes moles são
comprimidas entre as proeminências ósseas e superfícies duras externas.
► Elas são causadas por pressão não aliviada em combinação com fricção, forças de
cisalhamento e umidade.
► Fatores de risco incluem idade > 65 anos, circulação prejudicada e perfusão tecidual,
imobilização, desnutrição, perda de sensibilidade e incontinência. A gravidade varia de
leve eritema à perda total de tecidos com extensa necrose do tecido subcutâneo. O
diagnóstico é clínico.
► O tratamento é feito por redução da pressão, evitando atritos e forças de cisalhamento e
tratamento diligente das feridas. Às vezes, enxertos de pele ou retalhos miocutâneos são
necessários para facilitar a cicatrização.
 Fatores de Risco para LPP
► Mais de 65 anos de idade (possivelmente por causa da redução do tecido adiposo
subcutâneo e diminuição do fluxo sanguíneo capilar)
► Diminuição da mobilidade (p. ex., por causa de período prolongado de internação,
repouso no leito, lesão medular, sedação, fraqueza que diminui a movimentação
espontânea e/ou deficiência cognitiva)
► Capacidade prejudicada de cicatrização de feridas (p. ex., decorrente de
desnutrição, diabetes, hipoperfusão tecidual devido doença arterial periférica;
imobilidade; insuficiência venosa)
Os principais fatores que podem
contribuir para úlceras de pressão
são:
► Pressão: quando as partes moles são comprimidas por longos períodos entre as
proeminências ósseas e as superfícies externas, ocorre oclusão microvascular com
isquemia tecidual e hipóxia.
► Atrito: atrito (fricção contra roupas ou roupas de cama) pode ajudar a desencadear
ulceração cutânea causando erosão local e rompimentos na epiderme e derme
superficial.
► Forças de cisalhamento: forças de cisalhamento (p. ex., quando um paciente é
colocado em uma superfície inclinada)
► Umidade: a umidade (p. ex., transpiração, incontinência) leva à ruptura e
maceração tecidual, o que pode iniciar ou agravar as úlceras por pressão.
 Estágios das LPP’S
► No estágio 1, as lesões por pressão se manifestam como pele íntegra com eritema que
não desaparece à pressão, geralmente sobre alguma proeminência óssea. Alterações
da cor não são observadas na pele negra. As lesões são quentes, frias, firmes ou mais
sensíveis em relação aos tecidos adjacente ou contralaterais. Ainda não ulceração
(defeito da pele na derme). Contudo, a ulceração acontecerá se a evolução for
demorada e irreversível.
 Estágios das LPP’S
► No estágio 2, as úlceras por pressão são caracterizadas por pele parcialmente densa,
com perda da epiderme (erosão ou bolhas) com ou sem ulceração verdadeira
(defeito para além do nível da epiderme); o tecido subcutâneo não é exposto. A
úlcera é rasa com uma base rosa a vermelho. Não há tecido com crostas ou necrose
na base. O estágio 2 também é caracterizado por bolhas íntegras ou parcialmente
rompidas por pressão.
 Estágios das LPP’S
► No estágio 3, as úlceras por pressão se manifestam como perda total da espessura
da pele com lesão no tecido subcutâneo que se estendem até (mas sem
comprometer) a fáscia subjacente. As úlceras se parecem com uma cratera sem
exposição da camada muscular ou do osso subjacente.
 Estágios das LPP’S
► No estágio 4, as úlceras por pressão se manifestam como perda total da espessura
da pele, com extensa destruição, necrose tecidual e lesão em músculo, tendão,
osso ou outras estruturas de suporte expostas.
 Redução da Pressão
► A redução da pressão aos tecidos é acompanhada por cuidadoso posicionamento, por
meio de dispositivos protetores e uso das superfícies de suporte.
► Reposicionamento frequente (e seleção da melhor posição) é o mais importante. Uma
escala por escrito deve ser usada para direcionar e documentar o reposicionamento.
Os pacientes restritos ao leito devem ser reposicionados a cada 2 horas e colocados
em um ângulo de 30° ao colchão quando em decúbito lateral para evitar pressão
direta no trocanter.
► Almofadas de proteção como travesseiros, cunhas de espuma e protetores de
calcanhar podem ser colocados entre os joelhos, tornozelos e calcanhares quando os
pacientes estão em decúbito dorsal ou lateral. Em pacientes imobilizados por fraturas,
devem-se cortar aberturas em janelas em moldes de gesso nos locais de pressão.
Almofadas suaves são indicadas para pacientes que ficam sentados em cadeiras.
 CURATIVOS
► Curativos são úteis para proteger a ferida e facilitar o processo de cicatrização.
 CURATIVOS
► Antes de mais nada, é preciso examinar a ferida, sua extensão e, se possível, a
causa de seu surgimento.
► Observe as bordas, se a pele está avermelhada ou quente, se há secreção ou
sangramento, se é uma ferida recente ou se já ocorreu há alguns dias e custa a
cicatrizar.
► Deve-se trocar o curativo de acordo com a orientação médica: em um intervalo de
algumas horas, diariamente ou dentro de um número determinado de dias.
Os curativos podem ser classificados,
ainda, de acordo com a forma como
cobrem as feridas:
► oclusivo — não permite trocas entre a ferida e o ambiente, ou seja, impede a entrada
de ar e absorve completamente os fluidos, evitando a formação de crostas;
► semioclusivo — permite que a ferida “respire” e capta o exsudato, mantendo os
líquidos eliminados fora do contato com a ferida;
► compressivo — restringe o fluxo sanguíneo na região da ferida e facilita a aproximação
das bordas da lesão;
► abertos — as feridas são limpas e recebem medicação, porém sem cobrir o local da
lesão.
 CURATIVOS
► 1- Limpeza com água e sabão
A maioria dos pequenos ferimentos pode ser tratada com uma simples limpeza
utilizando água e sabão neutro. Lave as mãos antes de entrar em contato com a
ferida. Lave com suavidade até retirar toda a sujeira, como terra, areia e outros
detritos.
Se houver bolhas, não as estoure nem aplique nenhum remédio caseiro, como
vaselina, pasta de dente ou manteiga. Lave apenas com água fria e sabão.CURATIVOS
► 2- Gaze, atadura e fita microporosa
► Se a ferida tiver uma extensão maior, mas ainda não precisar de pontos, pode-se fazer um
curativo usando gaze, ataduras e fita microporosa. Mas o ideal são curativos biotecnológicos.
► Lave as mãos e utilize luvas descartáveis ao entrar em contato com a ferida. Limpe o local com
soro fisiológico, para remover sangue, secreções, sujeiras e para manter local ferido hidratado.
► É importante nunca aplicar um curativo sobre a ferida seca e com qualquer tipo de detrito, pois
irá prejudicar a cicatrização e a remoção do curativo, quando a troca for necessária.
► Nunca aplique algodão ou gaze que solte fibras ou fiapos, pois estes irão aderir ao machucado,
dificultando sua cicatrização. Dê preferência à curativos feitos de celulose bacterianas, de uso
individual.
 CURATIVOS
► 3-Curativo de compressão
► É o tipo de curativo feito para conter sangramentos. Utiliza-se a pressão para
que a pele pare de sangrar e então possam ser feitos outros procedimentos
necessários, como curativos especiais (feitos em hospitais ou por
profissionais habilitados) ou pontos para suturar (unir) a pele ferida.
► É preciso certo cuidado ao se fazer este tipo de curativo, pois se o
sangramento for muito intenso ou em jatos, é preciso procurar ajuda médica
de emergência.
 Técnicas de Curativo
 Técnicas de Curativo
► 1. Separe o material
Antes de retirar o curativo antigo (se houver), separe o material necessário e deixe
tudo próximo a você.
✔ luvas;
✔ tesoura;
✔ gazes e esparadrapo, caso você não use curativos prontos;
✔ sacola para colocar o lixo;
✔ soro fisiológico.
 Técnicas de Curativo
► 2. Higienize as mãos e o local
Lave as mãos até os pulsos, entre os dedos e debaixo das unhas. Também é
importante fazer a higiene do local onde você fará a troca do curativo. Por isso,
escolha um lugar bem iluminado e arejado.
Depois de limpar as mãos, calçar as luvas.
 Técnicas de Curativo
► 3. Retire o curativo anterior
Nesta etapa, você pode contar com a ajuda do soro fisiológico para descolar o
esparadrapo sem machucar a pele ao redor da ferida. Quando o curativo usado é um
daqueles modelos prontos, a retirada é mais fácil.
 Técnicas de Curativo
► 4. Trate a ferida
Depois de retirar a proteção, avalie a ferida. Veja se ela está cicatrizando, inchada,
soltando secreções e se tem cheiro. Todas essas informações devem ser fornecidas aos
médicos ou enfermeiros.
Lave a ferida com soro fisiológico e, se houver secreção, passe a gaze molhada
suavemente sobre ela para ajudar a limpá-la.
 Técnicas de Curativo
► 5. Cubra com um novo curativo
Por fim, cubra com a gaze e prenda o curativo com esparadrapo. Alguns tipos, como os
microporosos, irritam menos a pele e são hipoalérgicos.
Geralmente, as feridas que acontecem por causa de pequenos acidentes domésticos
podem ser tratadas em casa mesmo. Para isso, basta higienizar corretamente a região e
colocar uma cobertura, se necessário.
Entretanto, caso a lesão demore a cicatrizar ou dê sinais de infecção (dor, febre,
edema, eliminação de pus, inchaço), deve-se procurar orientação médica. Além disso,
se a ferida for causada por objetos enferrujados ou animais, é preciso avaliar a
necessidade de tomar vacinas para prevenir problemas mais graves.

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