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PARASITOLOGIA MÉDICA Bruna Pitanga MED 104C GIARDÍASE Giardia lamblia Giardíase é uma doença intestinal produzida por um protozoário chamado Giardia lamblia , um protozoário de intestino delgado de seres humanos e que já foi registrado parasitando outros animais, como por exemplo cães e gatos, mais uma vez os animais pets podendo estar envolvidos no ciclo de um parasito. Esse protozoário é altamente prevalente no mundo, no Brasil as taxas de prevalência variam entre 4 e 30% dependendo da região, das condições socioeconômicas. É um protozoário que abrange a população de uma forma geral, pode afetar a população de uma forma geral, mas as faixas etárias mais afetadas vão entre 8 meses de idade até 12 anos de idade, então são os indivíduos que mais vão sofrer com essa parasitose em geral. Nas dependências das situações socioeconômicas e da facilidade que o indivíduo tem para ingerir água contaminada ou alimentos contaminados com as formas de resistência desse protozoário todo e qualquer um poderá desenvolver o quadro clínico de uma forma mais grave ou menos grave. ➔ Reino : Protozoa ➔ Filo : Sarcomastigophora (presença de flagelos ou pseudópodes) - No caso da Giardia lamblia é um protozoário flagelado ➔ Subfilo : Mastigophora - que dirige para os protozoários flagelados ➔ Ordem : Diplomonadida ➔ Família : Hemitidae ➔ Espécie : Giardia lamblia (= Giardia intestinalis ; Giardia duodenalis ) - esses nomes caem como sinonímia com Giardia lamblia ; ➔ Doença : Giardíase - doença relacionada ao intestino delgado humano, afetando principalmente o duodeno. Em relação a morfologia, é importante comentarmos para entender a patogênia, ou seja, a ação desse parasito sobre o hospedeiro. Existem 2 formas básicas do protozoário: 1. Trofozoíto que vai apresentar 8 flagelos (ocotea flagelado); vai ser dotado de um disco suctorial na sua região ventral, esse disco tem uma grande importância para o protozoário, porque é a partir desse disco é que ele vai aderir às células do intestino delgado do indivíduo; formato desse protozoário é um formato piriforme, um formato de pêra e é binucleado, é um protozoário que apresenta dois núcleos. Mede entre 9 a 20 micra de comprimento por 5 a 15 micra de largura. 2. O Cisto , por outro lado, é a forma de resistência do protozoário e se origina a partir do trofozoíto quando esse trofozoíto se encontrar em condições fisiológicas inadequadas para a sua sobrevivência. Isso vai acontecer, em geral, nas porções finais do intestino delgado. Então quando esse trofozoíto , essa forma móvel, essa forma ativa, essa forma que se alimenta, que se reproduz do protozoário se aproxima do intestino grosso, ele muda de forma, vai variar para uma forma chamada de cística e essa forma vai resistir ao ambiente, essa é a forma infectante do protozoário. Essa que vai ser ingerida por seres humanos misturadas a água ou alimentos contaminados por material fecal humano e vão determinar a infecção. Esse cisto é oval ou elipsóide e inicialmente tem 2 núcleos e posteriormente havendo uma nucleotomia passa a ter 4 núcleos. As medidas são de 8 a 12 micra de comprimento por 7 a 9 micra de largura. Obviamente um ser vivo unicelular só pode ser enxergado ao microscópio 1 PARASITOLOGIA MÉDICA Bruna Pitanga MED 104C Aqui nesta imagem temos a estrutura cística tipicamente com parede dupla, rígida que vai garantir uma sobrevida de até 2 meses no ambiente, um período muito longo, em que essa estrutura, esse cisto poderá ser infectante para seres humanos e outros animais; existem flagelos (estrutura flagelar), essas duas estruturas são chamadas de corpos parabasais, não tem a função dele ainda determinadas, mas estão presentes tanto no cisto quanto no trofozoíto e os 4 núcleos. Quando o indivíduo ingere um cisto desses, esse cisto vai haver a ruptura da parede cística e o desencistamento lá no intestino delgado do indivíduo, liberando dois trofozoítos que tem o formato piriforme, então lembra um pêra, são binucleados, dotados de 8 flagelos ( 1º par de flagelos - superior; 2º e 3º par são intermediários e o 4º par na região posterior do corpo celular). Quando a gente observa esses núcleos, par de núcleos, percebemos a sua volta existe uma grande estrutura mais clara que é o disco suctorial e estamos observando o trofozoíto por sua região ventral é por aqui que o protozoário vai aderir às células intestinais para realizar as suas funções vitais, como se alimentar, por exemplo e também se multiplicar. Giardia lamblia (= Giardia intestinalis, Giardia duodenalis ou Lamblia intestinalis ), é um flagelado que mede 10 a 20 µm de comprimento por 5 a 15 µm de largura. Possui um corpo piriforme (1), mas bastante deformável (2), simetria bilateral e achatamento dorsoventral. Na face ventral há um disco suctorial ou citóstoma ( C), que lhe permite aderir ao epitélio intestinal, e 3 pares de flagelos (D a F), além de um par caudal que sai do extremo posterior (G). Internamente possui, ainda, 2 núcleos iguais e simétricos (A, A’) e o aparelho de Golgi ou corpo parabasal (H). Ao longo do eixo celular há um feixe longitudinal de microtúbulos - o axóstilo - junto ao qual (Ax)nascem os flagelos. Não possui mitocôndrias. Nutre-se por pinocitose ou por transporte através da membrana celular. A reprodução é assexuada por divisão binária longitudinal. A gente observa a vista lateral do protozoário e observa que a região dorsal é convexa e a região ventral é côncava, justamente para que ele possa aderir às células intestinais. Na imagem temos todos os detalhes da estrutura anatômica, inclusive um detalhes dos flagelos: um parte de um lado para o outro e vice-versa, os flagelos da porção superior e o protozoário lembra uma mascára, em que aqueles corpos parabasais tem essa característica, lembrando a boca; lembrando realmente um rosto, é um protozoário bem característico. Essa forma trofozoítica vai ser encontrada em fezes diarréicas do indivíduo. Nas fezes formadas encontramos as formas císticas. 2 PARASITOLOGIA MÉDICA Bruna Pitanga MED 104C Aqui observamos cistos no exame parasitológico de fezes, a determinação se dá pelo formato, pela presença do flagelo e pela presença dos 4 núcleos . Aqui mais uma imagem de cisto destacando a sua parede dupla Temos aqui a forma trofozoítica vista em microscópio em fezes diarréicas, aparecem em grandes quantidades. Nesta imagem uma lâmina corada pelo lugol mostrando o parasito em sua forma trofozoítica, piriforme. Nesta imagem temos a forma trofozoítica bem característica, lembrando esse rosto/uma face. Aqui a divisão binária que é a forma reprodutiva encontrada por esse protozoário. Então ele se reproduz por divisão binária, ocorre nucleotomia, os dois núcleos se multiplicam passando a ser quatro núcleos e cada um recebe uma porção citoplasmática e vai se liberar um do outro formando dois novos trofozoítos. A gente observa que a face dorsal desse parasito tem reentrâncias na membrana que servem para favorecer a absorção de nutrientes. Então esses protozoários vão se nutrir a base dos nutrientes que estão presentes no lúmen do intestino delgado do hospedeiro. Aqui mais um detalhe em microscopia eletrônica bastante peculiar onde vemos os flagelos, a região convexa (dorsal), a região côncava (ventral) e percebemos essas reentrâncias na membrana que são especializações da membrana para absorção de nutrientes. Aqui um preparado especial com corantes para observarmos como aparecem os trofozoítos em grandes quantidades nas fezes diarréicas de um indivíduo. O ciclo biológico é bastante simples. Os cistos são eliminados juntamente com as fezes humanas e de outros animais que podem ser hospedeiros, como 3 PARASITOLOGIA MÉDICA Bruna Pitanga MED 104C cães e gatos, por exemplo. Esses cistos vão chegar até o ambiente e vão contaminar frutas, legumes e verduras, vão contaminar a água, vão durar nesse substrato por até 2 meses. A ingestão desses cistos ocorre a liberação desses trofozoítos lá no intestino delgado, principalmente no duodeno do indivíduo. Liberação do cisto liberando dois trofozoítos que vão se fixar nas células intestinais vão iniciar o processo de nutrição e daí a pouco começam a multiplicação desses trofozoítos. Para que tenhamos uma ideia em um indivíduo que ingere entre 10 e 100 cistos de Giardia lamblia dependendo da faixa etária, do sistema imunológico e outros fatores, como a presença de bactérias e eventualmente de fungos na flora intestinal, esse indivíduo vai ter em cerca de 72 a 96 horas 500 mil giárdias no seu intestino e isso pode provocar um quadro clínico de diarréia aguda. Esse trofozoíto vai se nutrir, vai se multiplicar e atingindo as porções finais do intestino delgado por arrastamento, por exemplo, quando começam a ocorrer as crises diarréicas vários desses indivíduos se dirigem para a região posterior do intestino delgado. Atingindo a região posterior do intestino delgado, o íleo, começam a sofrer transformações para a fase cística e esses cistos serão eliminados juntamente com as fezes. Há, também, o potencial de vários trofozoítos de mudarem para fase cística para dispersarem o problema no ambiente, independentemente de chegarem às porções finais do intestino delgado. *o encistamento vai gerar uma duplicação dos núcleos (nucleotomia), então o trofozoíto vai mudar para cisto; havendo uma nucleotomia o cisto que antes teria 2 núcleos passa ter 4 núcleos e esse cisto é o cisto infectante que vai ser eliminado nas fezes que vai contaminar a água, alimentos etc. A ingestão dos cisto se dá em águas superficiais sem tratamento ou deficientemente tratadas, em alimentos: frutas, verduras e legumes crus ou mal cozidos, mal lavados, mal higienizados, veiculação por insetos como moscas e baratas e a transmissão do homem para o animal e do animal para o homem ainda é discutível por alguns autores, mas a OMS considera a giardíase como uma zoonose por conta dela ocorrer em vários animais domésticos, inclusive em animais silvestres. ● Imunidade Sabe-se que o sistema imunológico que tem a deficiência de IgA e IgG, se o indivíduo apresenta essa deficiência, tem a tendência a ter um aumento da carga parasitária por giárdia e quadros clínicos mais graves pelos protozoários. ● Sintomatologia Entretanto existem graus diferentes de parasitismopor esse parasito. Então existem indivíduos, por exemplo, que são absolutamente assintomáticos , vão ter o protozoário no seu intestino, mas não manifestar nenhum quadro clínico. Esses indivíduos devem ser identificados e devem ser tratados porque eles são capazes de eliminar cistos por até 6 meses, trazendo um componente importante para a contaminação do ambiente na medida que esse indivíduo defeque diretamente no solo ou defeque em valas negras ou que não haja tratamento do esgoto a partir do momento em que esse indivíduo elimine suas fezes contaminadas com os cistos. Então é importante que mesmo assintomáticos sejam diagnosticados e tratados, isso se faz através do exame parasitológico de fezes com demonstração de cistos nas fezes. Os indivíduos que apresentam quadros agudos e que podem se cronificar, a doença pode se manter no organismo por muito tempo, é bom destacar que a Giardia lamblia é um protozoário monoxênico , então não depende de hospedeiros intermediários e a própria multiplicação do protozoário no intestino delgado do indivíduo determina que esse quadro 4 PARASITOLOGIA MÉDICA Bruna Pitanga MED 104C clínico se estenda por muito e muito tempo e não havendo o tratamento. Os quadros agudos se caracterizam por diarréia, dor abdominal (epigástrica ou periumbilical - isso é típico de parasitismo de intestino delgado ), vômitos, a má absorção intestinal, deficiência de lactase, ferro e zinco, desnutrição (essa desnutrição pode conduzir a um quadro anêmico, não é tão raro a anemia relacionada a giardíase, mas não porque a giárdia se nutre de sangue, ela vai se nutrir de carboidratos, proteínas, lipídios, compostos vitamínicos, sais minerais do intestino delgado do indivíduo parasitado) , distensão abdominal (que está relacionada com a ação inflamatória que esse protozoário exerce sobre o intestino que vai determinar essa distensão abdominal, esse aumento do volume abdominal e as cólicas intestinais são bastante intensas à essa altura). Os quadros clínicos agudos se caracterizam por uma diarréia aguda e persistente , então dura por várias semanas, vários dias e dependendo das condições do indivíduo vão se prolongar mais ainda; há sinais que são muito característicos das crianças que são as principais vítimas da giardiase, são eles: má absorção intestinal (sobretudo de vitaminas A, D, E e K e gorduras - se ele não absorve bem os lipídios/gorduras é incapaz de fazer a absorção deste complexo vitamínicos porque elas são lipossolúveis, uma coisa leva a outra), como consequência dessa má absorção das gorduras as crianças costumam sofrer de esteatorreia , uma auto eliminação de gorduras pelas fezes (fezes muito gordurosas em crises diarreicas podem ser uma forma de diagnóstico para a presença de Giardia lamblia no organismo do indivíduo). Além disso, as crianças e também adultos podem ter perda de peso , irritabilidade - por conta das cólicas, perda de apetite e emagrecimento ser exacerbado por conta das crises diarreicas. Obs.: Sintoma de dor abdominal epigástrica ou periumbilical pode ser confundida com úlcera péptica. ● Diarréia aguda e persistente. Frequentemente elas contêm muco, mas raras vezes sangue ou pus. Nos casos sintomáticos o período de incubação é, em geral, de 1 a 3 semanas. Mais de 90% dos casos acompanham-se de diarréia, com grande número de evacuações líquidas ou pastosas, com muco nas fezes, flatulência e cólicas intestinais. Ela pode ser autolimitada ou recorrente. Em surtos epidêmicos, a duração varia de 1 a 30 semanas (6 semanas, em média), podendo se prolongar caso o indivíduo não se trate. Há formas subagudas e outras envolvendo eventualmente para a cronicidade, com diarréias intermitentes e perda de peso. Em imunodeprimidos, a infecção chega a ser grave. Aqui observamos a ação mecânica e inflamatória da giárdia sobre o intestino delgado de um indivíduo, na imagem estamos vendo os microvilos das células intestinais e o que percebemos são falhas nesses microvilos, justamente esses pontos que estamos vendo sem microvilos estão relacionados com aqueles discos suctorial da giárdia quando ela se apoia para se fixar nessas células intestinais. Então essa redução da taxa de microvilos e inclusive a atrofia pode acontecer das microvilosidades intestinais, isso tudo vai conduzir a um processo inflamatório e também uma síndrome de má absorção intestinal. Esse processo inflamatório fatalmente vai levar a crises diarreicas e a má absorção intestinal. Também, por conta de uma carga parasitária excessiva de giárdia há relatos que podem haver sangramentos, não por ação traumática, mas por conta do processo inflamatório e ruptura dos tecidos que revestem esse intestino, do epitélio intestinal, extravasamento de sangue, isso é raro, não acontece com frequência. 5 PARASITOLOGIA MÉDICA Bruna Pitanga MED 104C Então a ação do parasito sobre o hospedeiro é basicamente mecânica-obstrutiva porque ela impede a absorção de nutrientes pelos microvilos das células intestinais, ação inflamatória e ação espoliativa , porque ele se apropria dos nutrientes do hospedeiro. Temos abaixo uma imagem de microscopia óptica mostrando o epitélio intestinal: Vemos grandes quantidades de trofozoítos que estavam antes atapetando esse epitélio intestinal einterrompendo a absorção. A presença deles vai estimular a resposta imunológica e vai determinar processos inflamatórios que vão levar a um edema intestinal e aumentar essa má absorção, também pelo aumento de prostaglandinas poderão acontecer os quadros diarréicos. Na primeira vez ( primoinfecção ) que o indivíduo tem infecção por Giardia lamblia , em geral ele ingere uma quantidade considerável de cistos , ele vai ter uma diarréia aquosa e explosiva de odor fétido (diarréia incontrolável). Como consequência desse quadro clínico, da presença desse protozoário no intestino também haverá aumento da eliminação de gases e dores abdominais . Em relação a epidemiologia da doença: ● água de rede pública maltratada - é um dos principais fatores relacionados ou então tratada só com cloro, isso não destrói todos os cistos, seriam necessárias todas as etapas do tratamento de água. ● a diarréia dos viajantes que chegam a áreas endêmicas - costuma estar relacionada à giardíase. Então em áreas que há alta endemicidade de giardia, muitos indivíduos parasitados por giardia, os indivíduos que viajam para essas regiões e passam a entrar em contato com a água e alimentos contaminados por cistos desenvolvem esse quadro clínico que pode ocorrer em até 72 a 96 horas após a infecção, por isso a giardíase é conhecida como a diarréia dos visitantes. ● levar a mão à boca em solos contaminados quando há fezes no solo, essa é uma forma muito fácil de garantir a infecção por giardia e ter a giardíase. Então é muito importante a higienização das mãos e as crianças por terem menores hábitos de higiene em geral, principalmente nas áreas em que o índice socioeconômico são mais reduzidos, elas acabam se infectando com grande quantidade de cistos por conta disso. ● a giardia, também, é bastante transmitida em ambientes coletivos - internatos, enfermarias, creches (há vários artigos científicos que relatam surtos epidêmicos de giardíase dentro das creches por conta da sobrevivência desses cistos no ambiente - crises diarreicas, então as crianças eliminam os cistos nas crises diarreicas, as fezes ressecadas permitem a dispersão pelo ar desses cistos, contaminação de objetos/alimentos e as crianças todas acabam adquirindo) ● babás e manipuladores de alimentos crus também são bons fomentadores de giardia, por conta dos maus tratos, dos cuidados ruins de alguns profissionais com crianças que podem, por exemplo, deixar a criança levar a mão à boca ou levar a chupeta à boca depois de cair no solo; e manipuladores de alimentos que tem giardíase e não higienizam muito bem as suas mãos depois do uso do sanitário, também poderão contribuir para a dispersão, porque se são manipuladores de alimentos e estão trabalhando numa cozinha, por exemplo, os cistos presentes nas mãos poderão contaminar uma salada e levarão ao indivíduo a contrair a giardíase ingerindo os cistos. A patogenia está relacionada à atrofia parcial ou total das vilosidades intestinais o que leva a um quadro de síndromes de má absorção intestinal exacerbado com exagerada perda de peso e aí com a possibilidades de quadros anêmicos. 6 PARASITOLOGIA MÉDICA Bruna Pitanga MED 104C ● Clínico - através da sintomatologia ● Laboratorial - pelo exame de fezes diarreicas onde vamos encontrar trofozoítos e cistos e fezes formadas onde vamos encontrar os cistos do protozoário. O tratamento é feito com os derivados nitroimidazólicos: ● Metronidazol (Flagil ®) ● Ornidazol ● Secnidazol ● Tinidazol (Fasgyn ® ) ● Nimorazol Também com: ● Furazolidona (Giarlam ® ) ● Quinacrina ● Nitazoxanida (Annita ® ) Também pode ser indicado o Albendazol - antihelmíntico de amplo espectro. Essas são as principais medidas: ● Diagnosticar e tratar os indivíduos parasitados, tratamento com os antiprotozoários (acima descritos); ● Evitar o consumo de água que não seja tratada ou fervida e também tratada com cloro em mais etapas ● Lavar bem frutas, legumes e verduras antes de ingeri-los ● Lavar bem as mãos após o uso do sanitário e antes das refeições ● Não levar objetos que caiam no chão à boca ● Proteger os alimentos contra insetos como moscas e baratas que poderão eventualmente veicular os protozoários. 7
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