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Farmacologia eliminação de fármacos

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EL����AÇÃO D� �ÁR�A��S
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
-Elucidar os mecanismos de eliminação de medicamentos.
-Conhecer a relação entre a eficácia e as concentrações dos
medicamentos nos fluidos biológicos e levar em consideração
as características fisiológicas ou patológicas de um paciente, o
que o torna diferente dos indivíduos normais na resposta a uma
determinada dose de um fármaco
In��od�ção
-Fármacos podem ser eliminados inalterados ou
convertidos em metabólitos
-Principal via excretória: renal, por meio da urina
Outras vias- bile, intestino, pulmões, leite
Excreção dos fármacos no leite materno-
importante porque as substancias excretadas podem
causar efeitos farmacológicos indesejáveis na
amamentação do lactente
Excreção pulmonar- importante para a
eliminação dos gases anestésicos
*As substâncias excretadas nas fezes são
predominantemente fármacos ingeridos por via oral
que não foram absorvidos, ou metabólitos dos
fármacos excretados na bile ou secretados
diretamente no trato intestinal e que não foram
reabsorvidos
-Com exceção dos pulmões, os órgãos excretores
eliminam mais eficazmente os compostos polares do
que as substancias altamente lipossolúveis. Por isso,
os fármacos lipossolúveis não são facilmente
eliminados até que sejam metabolizados em
compostos mais polares
Ex��eção r���� de �ár�a��s
-A excreção na urina inclui três processos
independentes: filtração glomerular, secreção
tubular ativa e reabsorção tubular passiva
Geralmente, as alterações da função renal
global afetam esses três processos na mesma
extensão. Mesmo nos indivíduos saudáveis, a função
renal não é constante
recém-nascidos- função renal é baixa, em
comparação com a massa corporal, mas se
desenvolve rapidamente nos primeiros meses após o
nascimento
vida adulta- declínio lento da função renal
(cerca de 1% ao ano) e, por estão razão, os indivíduos
idosos podem ter graus significativos de limitação
funcional
-A quantidade do fármaco que chega ao lúmen
tubular por filtração depende da taxa de filtração
glomerular e da extensão da ligação plasmática do
fármaco; apenas a fração livre é filtrada.
-No túbulo renal proximal, a secreção tubular ativa
mediada por carreadores também pode aumentar a
quantidade do fármaco presente no líquido tubular
Transportadores P-gp e proteína tipo 2
associada à multirresistência aos fármacos (MRP2)-
localizados na membrana da borda escovada apical,
são responsáveis pela secreção dos ânions
anfipáticos e metabólitos conjugados (como
glicuronídeos, sulfatos e derivados da glutationa)
Transportadores carreadores de solutos- são
mais seletivos para os fármacos catiônicos
orgânicos, estão envolvidos na secreção das bases
orgânicas
Transportadores de membrana- localizados
predominantemente no túbulo renal distal, também
são responsáveis pela reabsorção ativa do fármaco
do lúmen tubular de volta à circulação sistêmica
-Nos túbulos proximais e distais, as formas não
ionizadas dos ácidos e das bases fracos sofrem
reabsorção passiva global
-Gradiente de concentração para a difusão
retrógrada: gerado pela reabsorção da água com Na+
e outros íons inorgânicos
como as células tubulares são menos
permeáveis as formas ionizadas dos eletrólitos
fracos, a reabsorção passiva dessas substâncias
depende do pH
-Quando a urina tubular está mais alcalina, os ácidos
fracos estão em grande parte ionizados e são
excretados mais rapidamente e em quantidade
maiores
Quando a urina tubular estiver mais ácida, a
fração do fármaco ionizado é reduzida, o mesmo
acontece com a sua excreção. A alcalinização e
acidificação da urina produzem efeitos contrários na
excreção das bases fracas
tratamento das intoxicações farmacológicas-
a excreção de alguns fármacos pode ser acelerada
pela alcalinização ou acidificação apropriada da
urina
*Se a alteração do pH urinário resulta em uma
modificação significativa na eliminação do fármaco,
depende da extensão e persistência da alteração do
pH e da contribuição da reabsorção passiva
dependente de pH para a eliminação total do fármaco
O efeito é mais intenso para os ácidos e as
bases fracos com valores de pKa na faixa do pH
urinário (5,0-8,0).
A alcalinização da urina pode aumentar 4-6x
a excreção dos ácidos relativamente fortes
1. Filtração glomerular
-Os fármacos penetram nos rins pelas artérias
renais, que formam o plexo capilar glomerular. Os
fármacos livres (não ligados a proteínas) atravessam
para o espaço de Bowman como parte do filtrado
glomerular
Os capilares glomerulares permitem a
difusão de moléculas pequenos de fármacos. Até
20% do fluxo plasmático renal são filtrados através
do glomérulo, de modo que, pelo menos 80% do
fármaco podem passar para os capilares
peritubulares do túbulo proximal
No túbulo, os fármacos são transferidos para
a luz tubular por dois sistemas transportadores
independentes e relativamente não seletivos, sendo
que um deles transporta ácidos e o outro bases
orgânicas
Esses sistemas podem reduzir a
concentração plasmática do fármaco, transportando
ele contra um gradiente químico e, no rim, ele é
apresentado ao transportador
-Difusão pelo filtrado: conforme o filtrado glomerular
atravessa o túbulo, a água é reabsorvida e, nesse
processo, os fármacos com alta lipossolubilidade
(alta permeabilidade tubular) são excretados
lentamente
Ou seja, fármacos lipossolúveis são mais
reabsorvidos por atravessarem mais facilmente as
membranas das células tubulares
-O fármaco polar permanece mais tempo no túbulo e
sua concentração aumenta
-Muitos fármacos, por serem ácidos fracos ou bases
fracas, alteram sua ionização com o pH, o que afeta
sua excreção renal
efeito de aprisionamento de íons- fármaco
básico é mais rapidamente excretado na urina ácida,
visto que o pH baixo no interior do túbulo favorece
sua ionização e, portanto, inibe sua reabsorção. Os
fármacos ácidos são mais facilmente excretados se
a urina for alcalina
Ex��eção b���a� � f��a� d� �ár�a��s
-Também existem transportadores na membrana
canalicular do hepatócito, que secretam ativamente
fármacos e metabólitos na bile
P-gp e a PRCM (proteína de resistência do
câncer de mama, ou ABCG2)- transportam fármacos
lipossolúveis anfipáticos
MRP2- secreção dos metabólitos presentes
na bile que são liberados no trato de GI durante o
processo digestivo
Como os transportadores secretores também estão
expressos na membrana apical dos enterócitos, pode
haver secreção direta dos fármacos e metabólitos da
circulação sistêmica para o lúmen intestinal
Depois, os fármacos e metabólitos podem ser
absorvidos do intestino de volta ao corpo que, no
caso dos metabólitos conjugados como os
glicuronídeos, podem necessitar da hidrolise
enzimática pela flora intestinal
Quando extensa, essa reciclagem
entero-hepática pode prolongar significativamente a
permanência de um fármaco (ou de uma toxina) e
seus efeitos no organismo, antes da eliminação por
outras vias
*Por isso, alguns fármacos podem ser
administrados por via oral para se ligarem às
substâncias excretadas na bile (ex- intoxicação por
mercúrio, administrar uma enzima por via oral, que
se liga ao dimetilmercúrio excretado na bile
impedindo desta forma a reabsorção e toxicidade
adicional)
A reciclagem entero-hepática também pode
ser uma vantagem no desenvolvimento dos
fármacos. Essa reciclagem também é responsável
pela meia-vida do fármaco no organismo
Out��� v�a� �� �x��eção
-Excreção pelo suor, pela saliva e lágrimas é
quantitativamente desprezível
A eliminação por essas vias depende
principalmente da difusão da forma lipossolúvel não
ionizada dos fármacos pelas células epiteliais das
glândulas e depende do Ph
-Fármacos excretados na saliva: entram na boca, de
onde geralmente são deglutidos
A concentração de alguns fármacos na saliva
é proporcional ao nível plasmático e, por isso, a saliva
pode ser um líquido biológico útil para determinar as
concentrações dos fármacos, quando for difícil ou
inconveniente obter uma amostra de sangue
-Os mesmos princípios aplicam-se à excreção dos
fármacos no leite materno. Como o leite é mais ácido
do que o plasma,os compostos básicos podem ficar
ligeiramente concentrados nesse líquido; já a
concentração dos compostos ácidos no leite
materno é menor do que a do plasma
compostos não eletrolíticos (ex- etanol)
entram facilmente no leite e atingem a mesma
concentração do plasma, independentemente do pH
do leite
Dessa forma, a administração de fármacos às
mulheres que estão amamentando impõe a
advertência geral de que o lactente amamentado
ficará, ate certo ponto, exposto aos fármacos e/ou
seus metabólitos
- Embora a excreção através dos cabelos e da pele
seja quantitativamente desprezível, os métodos
sensíveis para detectar fármacos nesses tecidos tem
significância forense.
Far����ci�éti�� �� id����
-O envelhecimento ou senescência inicia na metade
da vida, entretanto, a velocidade e a intensidade de
sua progressão variam entre as pessoas, e os seus
diferentes órgãos (genética, estilo de vida, fatores
ambientais)
-Acontecem várias mudanças fisiológicas
associadas à idade, que são responsáveis por
alterações em diferentes órgãos, na dependência de
influências genéticas, ambientais e psicológicas.
Homeostenose- ocorrem perdas de reservas
fisiológicas, o que pode tornar as pessoas mais
vulneráveis a patologias variadas ou aos acidentes,
em comparação aos joven
-A farmacoterapia para os idosos possui
peculiaridades devido à diminuição da massa
muscular e da água corpórea com o envelhecimento.
Pode ocorrer o comprometimento do metabolismo
hepático, da homeostasia, da capacidade de
filtração, e da excreção renal
-Considerar:
alterações farmacocinéticas- relação entre
dose administrada e concentrações do fármaco na
circulação sistêmica
alterações farmacodinâmicas- relação entre
doses administradas do fármaco e reposta
farmacológica observada)
-A diminuição na habilidade homeostática interfere
em diferentes sistemas regulatórios em diferentes
indivíduos
-As alterações farmacocinéticas observadas em
idosos associam-se com:
mudanças na capacidade de absorção
diminuição na depuração renal devido à
redução do fluxo plasmático e da taxa de filtração
glomerular
redução da atividade das enzimas
microssomais hepatocíticas e do fluxo plasmático
hepático
alterações do volume de distribuição dos
fármacos pela diminuição da água corporal total e
dos níveis de albuminemia
aumento da gordura corpora
*A administração de qualquer medicamento no idoso
requer a avaliação das características de sua
absorção, distribuição, metabolismo e excreção, ou
seja, sua farmacocinética
-O envelhecimento promove diminuição do:
Número e características das células da
mucosa intestinal que promovem a absorção- perda
de partes dos cílios, e redução da sua área total
absortiva
movimento gastrointestinal- aumento do
tempo de esvaziamento gástrico e redução do
trânsito intestinal
volume e teor de ácido clorídrico e da
secreção gástrica- aumento do pH gástrico
*estes fenômenos não alteram
significativamente a absorção de medicamentos,
desde que a mucosa gástrica esteja intacta
-A absorção, entretanto, pode ser alterada por
algumas patologias gastrointestinais, especialmente,
pela: doença diverticular, estenose pilórica, enterite
regional, gastrectomia, síndrome da má absorção, e
pancreatite
-O envelhecimento promove algumas modificações
da composição corporal que influenciam
diretamente sobre a distribuição de medicamentos,
como:
Aumento da porcentagem de gordura-
aumenta o volume de distribuição dos
medicamentos, contribuindo 24 para o aumento da
meia-vida de fármacos lipossolúveis
diminuição da porcentagem total de água-
redução do volume de distribuição dos
medicamentos hidrossolúveis
-Sobre a excreção, o envelhecimento promove
também a hialinização dos glomérulos, o que diminui
a capacidade total de filtração glomerular (redução
da função renal)
Isso interfere no clearance de muitos
fármacos hidrossolúveis como antibióticos,
diuréticos, digoxina, β-bloqueadores, lítio e
antiinflamatórios não esteroidais
*fármacos com baixo índice terapêutico
podem produzir reações adversas se ocorrer
acúmulo. Essas alterações determinam a redução da
eliminação de fármacos que requerem a excreção
renal, e exigem um dos princípios básicos da
prescrição para idosos, que é a necessidade de
ajustar as doses dos fármacos de eliminação renal,
com base no valor da depuração (clearance) de
creatinina
Cle����ce
-Clearance: depuração -> reflete a capacidade de
filtração dos rins do medicamento circulante. O
quanto do volume de moléculas conseguiu ser
reabsorvido e voltou para o plasma, sem a creatinina.
É importante para ver quanto do plasma está sendo
liberto do medicamento
a concentração plasmática varia de um
medicamento para outro
-Clearance de creatinina: indica o bom
funcionamento renal
a creatinina é produzida em uma taxa
constante no organismo, tem completa filtração
glomerular, reabsorção tubular passiva mínima,
secreção tubular ativa mínima. Ela é uma pequena
parte da urina
Toda creatinina que passa pela filtração
glomerular é liberada na urina, uma vez que ela sofre
uma filtração glomerular completa, de modo que não
precisa da secreção tubular muito ativa
Como não sofre reabsorção tubular, ela fica
na luz do túbulo e, toda a quantidade de creatinina
que é lançada nos túbulos demonstra o valor real de
creatinina no plasma
*O medicamento é jogado na urina pelos glomérulos
e secreção tubular ativa
-Os medicamentos ou substâncias contidas no
plasma e filtrados no glomérulo e secreção tubular
podem ter a chance de voltar
medicamentos lipossolúveis- podem retornar
para a circulação pela reabsorção tubular
*Em indivíduos com função renal normal, o clearance
renal pode variar de paciente para paciente e em
diferentes condições
-O clearance pode variar de paciente para paciente,
pois há variação de pH urinário, ligação com
proteínas plasmáticas e fluxo sanguíneo renal
O pH é o que mais influencia no clearance das
drogas. Em baixo pH o medicamento básico é
excretado, o clearance é melhor
Ex��eção d� �ár�a��s
-A eliminação também envolve a biotransformação
junto a excreção
-Excreção: processo inverso ao da absorção (tudo
que facilita a absorção dificulta excreção)
-Medicamentos altamente lipossolúveis têm mais
capacidade de reabsorção e, por isso, ficam mais
biodisponíveis e são liberados de maneira mais
contida. Sua excreção é lenta
-A eliminação pode acontecer através de:
secreções- biliar, sudorípara, lacrimal,
gástrica, salivar, láctea
excreções- urina, fezes e catarro
ar expirado
-Vias de excreção: renal, sistema hepatobiliar,
pulmonar, saliva, lágrima, suor, leite
-A filtração glomerular é pouco seletiva, então o que
determina o que será excretado é feita pela
reabsorção tubular
pH pode influenciar na reabsorção tubular
passiva
fármaco básico- melhor excretado em urina
ácida
fármaco ácido- melhor excretado em urina
básica. Um medicamento ácido em urina básica
tende a ficar ionizado (por isso bicarbonato faz com
que medicamento ácido seja excretado de maneira
mais rápida)
-Secreção tubular ativa: característica de transporte
ativo, ou seja, exige um carreador químico, gasta
energia, é um mecanismo competitivo e pode ocorrer
contra um gradiente de concentração
Quando desliga da proteína, só o
medicamento sai, a proteína fica confinada no túbulo
-No processo de filtração, os fármacos podem
interagir entre si, disputando pelo mesmo receptor
isso pode ser benéfico- probelicina pode
aumentar o tempo de meia-vida da penicilina, pois
ocupa o sistema com sua eliminação
-Excreção fecal: menor relevância. Os fármacos
eliminados nas fezes correspondem à fração
ingerida e não absorvida ou então ao fármaco que
sofreu secreção salivar, biliar ou gástrica
-Excreção biliar: fármacos excretados com a bile
(principal- xenobióticos)
-Ciclo entero hepático: pode aumentar o tempo de
meia vida do fármaco
*A via de introdução interfere na velocidade de
absorção, de biotransformação e na excreção
biotransformar a droga em algo mais polar
pode favorecer a excreção da droga
*Interação medicamentosa: alteração da atividade
enzimática, competição por carreadores(ex:
probenecida e penicilina)
*Meia vida: tempo necessário para que se transcorra
uma eliminação do fármaco para que ele chegue a
metade da sua concentração inicial. É preciso que
metade da droga seja eliminada antes de tomar uma
nova dose
tempo de meia vida β garante a eliminação
total -> deixou o organismo, foi eliminado
*Fixas: terapêutica, tóxica, subterapêutica
Res���
-Fármacos podem ser eliminados pelo processo de
excreção sem qualquer alteração, ou são convertidos
em metabólitos
com exceção dos pulmões, os órgãos
excretores eliminam mais eficazmente os compostos
polares do que substâncias altamente lipossolúveis
fármacos lipossolúveis não são facilmente
eliminados até que sejam metabolizados em
compostos mais polares
-Rim: órgão mais importante para a excreção dos
fármacos e seus metabolitos. As substancias
excretadas nas fezes são predominantemente
fármacos ingeridos por via oral que não foram
absorvidos, ou metabolitos dos fármacos excretados
na bile ou secretados diretamente no trato intestinal
e que não foram reabsorvidos.
-Leite materno: excreção dos fármacos no leite
materno é importante, não por causa das
quantidades eliminadas, mas porque as substancias
excretadas podem causar efeitos farmacológicos
indesejáveis na amamentação do lactente.
-Pulmão: importante principalmente para a
eliminação dos gases anestésicos
➢ Excreção renal
-A excreção dos fármacos e metabólitos na urina
inclui três processos independentes:
filtração glomerular
secreção tubular ativa
reabsorção tubular passiva
*alterações da função renal global afetam
esses três processos na mesma extensão
-Mesmo nos indivíduos saudáveis, a função renal não
é constante:
recém-nascidos- função renal é baixa, em
comparação com a massa corporal, mas se
desenvolve rapidamente nos primeiros meses após o
nascimento
vida adulta- declínio lento da função renal
(cerca de 1% ao ano) e, por estão razão, os indivíduos
idosos podem ter graus significativos de limitação
funcional
-A quantidade do fármaco que chega ao lúmen
tubular por filtração depende da taxa de filtração
glomerular e da extensão da ligação plasmática do
fármaco; apenas a fração livre é filtrada
no túbulo renal proximal-secreção tubular
ativa mediada por carreadores também pode
aumentar a quantidade do fármaco presente no
líquido tubular
túbulos proximais e distais- formas não
ionizadas dos ácidos e das bases fracos sofrem
reabsorção passiva global
-Transportadores:
transportadores localizados na membrana da
borda escovada apical (P-gp e a proteína tipo 2
associada à multirresistência aos fármacos- MRP2)-
responsáveis pela secreção dos ânions anfipáticos e
metabólitos conjugados
transportadores carregadores de solutos-
mais seletivos para os fármacos catiônicos
orgânicos, estão envolvidos na secreção das bases
orgânicas
transportadores de membrana- localizados
predominantemente no túbulo renal distal,
responsáveis por toda a reabsorção ativa do fármaco
do lúmen tubular de volta à circulação sistêmica;
entretanto, a maior parte dessa reabsorção ocorre
por difusão não aniônica
-O gradiente de concentração para a difusão
retrógrada é gerado pela reabsorção da água com
Na+ e outros íons inorgânicos
como as células tubulares são menos
permeáveis, as formas ionizadas dos eletrólitos
fracos, a reabsorção passiva dessas substâncias
depende do pH
urina tubular mais alcalina- ácidos fracos
estão em grande parte ionizados e são excretados
mais rapidamente e em quantidade maiores. A
alcalinização da urina pode aumentar 4-6 vezes a
excreção dos ácidos relativamente fortes, como é o
caso dos salicilatos, quando o pH urinário é
aumentado de 6,4 para 8,0 e a fração do fármaco não
ionizado é reduzida de 1% para 0,04%
urina tubular mais ácida- a fração do fármaco
ionizado é reduzida, o mesmo acontece com a sua
excreção
*A alcalinização e acidificação da urina
produzem efeitos contrários na excreção das bases
fracas
-Tratamento das intoxicações farmacológicas: a
excreção de alguns fármacos pode ser acelerada
pela alcalinização ou acidificação apropriada da
urina
se a alteração do pH urinário resulta em uma
modificação significativa na eliminação do fármaco,
depende da extensão e persistência da alteração do
pH e da contribuição da reabsorção passiva
dependente de pH para a eliminação total do fármaco
o efeito é mais intenso para os ácidos e as
bases fracos com valores de pKa na faixa do pH
urinário (5,0-8,0).
➢ Excreção biliar e fecal
-Transportadores na membrana canalicular do
hepatócito: secretam ativamente fármacos e
metabolitos na bile
-P-gp e a PRCM (ABCG2): transportam uma pletora de
fármacos lipossolúveis anfipáticos
MRP2- secreção dos metabolitos presentes
na bile que são liberados no trato de GI durante o
processo digestivo
-como os transportadores secretores também estão
expressos na membrana apical dos enterócitos, pode
haver secreção direta dos fármacos e metabólitos da
circulação sistêmica para o lúmen intestinal.
em seguida, os fármacos e metabolitos
podem ser reabsorvidos do intestino de volta ao
corpo que, no caso dos metabolitos conjugados
como os glicuronídeos, podem necessitar da
hidrolise enzimática pela flora intestinal.
se for extensa, essa reciclagem
êntero-hepática pode prolongar significativamente a
permanência de um fármaco (ou de uma toxina) e
seus efeitos no organismo, antes da eliminação por
outras vias.
-por essa razão, alguns fármacos podem ser
administrados por via oral para se ligarem às
substancias excretadas na bile. Por exemplo, no caso
da intoxicação por mercúrio, pode-se administrar
uma enzima por via oral, que se liga ao
dimetilmercúrio excretado na bile impedindo desta
forma a reabsorção e toxicidade adicional.
-a reciclagem êntero-hepática também pode ser uma
vantagem no desenvolvimento dos fármacos. A
ezetimiba é o primeiro representante de uma nova
classe de fármacos, que reduz especificamente a
absorção intestinal de colesterol.
-esse fármaco é absorvido pela célula do epitélio
intestinal, onde parece interferir com o sistema de
transporte dos esteroides, impedindo que o
colesterol livre e os esteróis vegetais (fitosteróis)
presentes no lúmen intestinal sejam transportados
para o interior das células.
o fármaco é absorvido é captada avidamente
pelo fígado e excretada na bile, resultando em
concentrações baixas no sangue periférico. O
conjugado glicuronídico é hidrolisado e absorvido e
tem a mesma eficácia na inibição da absorção dos
esteróis. Essa reciclagem êntero-hepática é
responsável pela meia-vida longa do fármaco no
organismo (>= 20h)
o principal efeito benéfico é a redução do
colesterol ligado às lipoproteínas de baixa densidade
➢ Outras vias de excreção
-Excreção dos fármacos pelo suor, saliva e lágrimas:
quantitativamente desprezível. A eliminação por
essas vias depende principalmente da difusão da
forma lipossolúvel não ionizada dos fármacos pelas
células epiteliais das glândulas e depende do Ph.
fármacos excretados excretados na saliva-
entram na boca, de onde geralmente são deglutidos.
A concentração de alguns fármacos na saliva é
proporcional ao nível plasmático e, por isso, ela pode
ser útil para determinar as concentrações dos
fármacos, quando for difícil ou inconveniente obter
uma amostra de sangue
mesma coisa com o leite materno- Como o
leite é mais acido do que o plasma, os compostos
básicos podem ficar ligeiramente concentrados
nesse liquido; já a concentração dos compostos
ácidos no leite materno é menor do que a do plasma.
-os compostos não eletrolíticos como o etanol
entram facilmente no leite e atingem a mesma
concentração do plasma, independentemente do pH
do leite
- Embora a excreção através dos cabelos e da pele
seja quantitativamente desprezível, os métodos
sensíveis para detectar fármacos nesses tecidos tem
significância forense
➢ Clearance
-Cearance: depuração -> reflete a capacidade de
filtração dos rins do medicamento circulante. O qnt
do volume de moléculas conseguiu ser reabsorvido e
voltou para o plasma, sem a creatinina. Importante
para ver qnt do plasma ta liberto do medicamentoconcentração plasmática varia de um
medicamento pra outro
-Creatinina: produzida em uma taxa constante no
organismo, tem completa filtração glomerular,
reabsorção tubular passiva mínima, secreção tubular
ativa mínima
clearance de creatinina: indica o bom
funcionamento renal
ela é uma pequena parte da urina. Toda
creatinina que passa pela filtração glomerular é
liberada na urina. Só 1% de volume de creatinina é
notado na urina, só 1% é excretado-
120 ml/ min de plasma são filtrados -> 180
litros de plasma filtrado no dia -> no entanto, tem
reabsorção. 180 é referente as varias passagens que
o vol total de plasma passa nos rins
*A creatinina tem a característica de sofrer uma
filtração glomerular completa, ela não precisa da
secreção tubular muito ativa. Ela não sofre
reabsorção tubular, ficando na luz do túbulo. Toda e
qlq creatinina que é lançada nos túbulos demonstra o
valor real de creatinina no plasma
nos glomérulos- filtração, meio dos rins jogar
o medicamento na urina
secreção tubular ativa- outro meio dos rins
jogar o medicamento na urina
*Medicamentos lipossolúveis podem retornar para a
circulação pela reabsorção tubular
mesmo em indivíduos com função renal
normal, o clearance renal pode variar de paciente
para paciente e em diferentes condições
➢ Eliminação de fármacos
-A eliminação envolve também a biotransformação
junto a excreção, que é como um processo inverso ao
da absorção, td que facilita a absorção dificulta
excreção
eliminação através de secreções- biliar,
sudorípara, lacrimal, gástrica, salivar, láctea
eliminação através das excreções- urina,
fezes e catarro
eliminação pelo ar expirado
-Vias: renal, sistema hepatobiliar, pulmonar, saliva,
lágrima, suor, leite
as drogas hidrossolúveis são confinadas no
túbulo e liberado na urina
-medicamento que são altamente lipossolúveis tem
mais capacidade de reabsorção dessa forma ficam
mais biodisponiveis e são liberados de maneira mais
contida. Sua excreção é lenta
-filtração glomerular é pouco seletiva o que
determina o que sera excretado é feita na
reabsorção tubular
-farmaco básico é melhor excretado em urina acida
-farmaco acido é melhor excretado em urina básica
-um medicamento acido em urina básica tende a
ficar ionizado
-bicarbonato faz com que medicamento acido seja
excretado de maneira mais rápida
-a secreção tubular ativa tem característica de
transporte ativo, ou seja, exige um carreador
químico, gasta energia, é um mecanismo competitivo
e pode ocorrer contra um gradiente de
concentração. Desliga da proteína e só o
medicamento que sai, a proteína fica confinada no
túbulo
-farmacos podem interagir entre si tmb no processo
de filtração, nos quais os fármacos disputam pelo
mesmo receptor, isso pode ser benéfico - probelicina
pode aumentar o tempo de meia ida da penicilina,
pois ocupa o sistema com sua eliminação
-o clearance pode variar de paciente para paciente,
pois há variação de pH urinário, ligação com
proteínas plasmáticas e fluxo sanguíneo renal
-pH é oq mais influencia no clearance das drogas. Em
baixo pH o medicamento básico é excretado, o
clearance é melhor
-pH é determinante pra absorção e excreção
-a excreção fecal tem menor relevância: os fármacos
eliminados nas fezes correspondem À fração
ingerida e não absorvida ou então ao farmaco que
sofreu secreção salivar, biliar ou gástrica
-excreção biliar: fármacos excretados com a bile
(dentre as secreções orgânicas,a mais significativa
para a excreção de xenobioticos é a biliar)
-ciclo enterro hepático: pode aumentar o tempo de
meia vida do farmaco
-via de introdução interfere na velocidade de
absorção, de biotransformação e, tmb, na excreção
-biotransformar a droga em algo mais polar pode
favorecer a excreção da droga
-patologias estão envolvidas na eliminação,
problemas cardiovasculares e renais ou hepáticos;
idade tmb
-interação medicamentosa: alteração da atividade
enzimática, competição por carreadores (ex:
probenecida e penicilina)
-um adulto jovem com função hepática e renal
normal nota-se uma melhor metabolização e
excreção da droga
-meia vida: é o tempo necessário para que se
transcorra uma eliminação do farmaco para que ele
chegue a metade da sua concentração inicial. Eu
preciso que metade da droga seja eliminada antes de
tomar uma nova dose
-constante de eliminação da droga que dita o tempo
de meia vida
-tempo de meia vida β garante a eliminação total ->
deixou o organismo, foi eliminado
-a partir da quarta dose entra na faixa dos 90%, qnd
tem o mesmo tanto de droga que entra é o tanto que
sai, então se atinge o estado de equilibrio
-existe faixa terapêutica, faixa toxica, faixa
subterapeutica

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