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Depressão pós parto-Enfermagem enferleilane

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UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V - ITAPERUNA-RJ 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
LEILANE CURTY DA CUNHA CASTILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PUÉRPERA COM DEPRESSÃO PÓS-
PARTO NO AMBIENTE HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaperuna, RJ 
2021 
 
 
2 
 
UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V- ITAPERUNA-RJ 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
LEILANE CURTY DA CUNHA CASTILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PUÉRPERA COM DEPRESSÃO PÓS-
PARTO NO AMBIENTE HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaperuna, RJ 
2021 
 
Projeto da pesquisa apresentado a 
Disciplina Introdução a Pesquisa do Curso 
de Enfermagem da Universidade Iguaçu 
Campus- V, sob orientação do Prof. Jorge 
André Sacramento Magalhães. 
 
 
 
3 
 
PROPOSTA DE SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------- 03 
1.1 OBJETIVO GERAL-----------------------------------------------------------------------------04 
1.2 JUSTIFICATIVA----------------------------------------------------------------------------------04 
2 REVISÃO DE LITERATURA---------------------------------------------------------------------05 
2.1. DEPRESSÃO PÓS PARTO-------------------------------------------------------------------05 
2.2 OS SINAIS E SINTOMAS----------------------------------------------------------------------06 
2.3 ESCALA DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO DE EDIMBURGO (EPDS) --------------07 
2.4 A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE A DEPRESSÃO PÓS-PARTO------08 
2.5 OS FATORES QUE PROVOCAM A DEPRESSÃO PÓS-PARTO-------------------10 
2.6 O TRATAMENTO DA DEPRESSÃO PÓS- PARTO-------------------------------------12 
2.7 ANTIDEPRESSIVO E AMAMENTAÇÃO---------------------------------------------------13 
3 METODOLOGIA ------------------------------------------------------------------------------------13 
3.1 CRONOGRAMA----------------------------------------------------------------------------------15 
3.2 PLANILHA DE CUSTOS------------------------------------------------------------------------15 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-----------------------------------------------------------16 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No tocante à Depressão Pós Parto (DPP), é válido salientar que, classificada 
como o distúrbio da mente, ocasiona mudanças do comportamento, intelecto, físico e 
emocional. No começo, vai iniciando de forma traiçoeira, acompanhando até semanas 
depois do nascimento. Nesse sentido, é resultada da mistura dos elementos 
psicológicos, biológicos e sociais, de raro controle e atuando de maneira intolerante 
no seu aparecimento (PESSOA et al., 2017). 
Ademais, as alterações do corpo da puérpera ficam cada vez mais veloz, 
elevando os níveis de corticosteroide e a diminuição muito rápida dos níveis dos 
hormônios. Dessa forma, a família e amigos, ou seja, o ambiente que ela vive, impõe 
que a puérpera desenvolva suas atividades maternas corretamente. Como ainda, 
mesmo nessa fase sensível, a mulher tem deve se satisfazer, tendo uma terapia 
holística e o propósito do seu bebê (PESSOA et al., 2017). 
Além disso, essa patologia é muito comum em todo país, a sua incidência 
alterna de 10% a 20%, equivalendo de um acontecimento para cada 1.000 puérpera. 
 
4 
 
Em São Paulo, no ano de 2005, houve uma prevalência de 37,1% em um estudo de 
70 puérperas. Já em Pelotas-RS, um estudo com 410 puérperas, no ano de 2006, 
obteve-se um resultado da prevalência 19,1% (PIRES et al., 2017). 
No período pós parto, o enfermeiro possui uma função muito importante, pois 
quando identifica essas situações vividas, pode ajudar a vencer, readaptando a 
melhora nas suas complicações, como também, favorecendo uma atividade 
proveitosa dessa fase de mãe e filho e toda família (PIRES et al., 2017). 
Outrossim, é possível a puérpera denominar com grande afastamento da 
sociedade, e a mulher pode ficar prostrada, decepcionada e desiludida, como ainda, 
apresentar características de pensamentos do passado, somando aos que já foram 
efetuados no nascimento do bebê. Em consequência, ficando cada vez mais carente, 
dependente de proteção e cuidado, competindo com seu filho, a atenção de todos 
para ela (PESSOA et al., 2017). 
Sem dúvidas, depois do nascimento do bebê, é necessário ter um tratamento 
apropriado, especialmente quando ocorre o nascimento do bebê, pois é uma fase 
sujeita ao aparecimento da indagação e distúrbio mental para os responsáveis, por 
causa das grandes alterações (PIRES et al., 2017). 
 
1.1 OBJETIVO GERAL 
 
A presente pesquisa tem como objetivo elucidar a importância da assistência 
de enfermagem à puérpera com depressão pós-parto no ambiente hospitalar. 
 
1.2 JUSTIFICATIVA 
 
Este trabalho tem como finalidade alertar aos profissionais de enfermagem e 
estudantes, em prol da observação dos sinais e fatores que desencadeiam a 
depressão pós parto. Após, deve-se atentar para o intenso desenvolvimento dos 
números das puérperas que englobam essa patologia. Ademais, o presente estudo 
tem como foco, preparar o enfermeiro para obter uma solução hábil na aproximação 
da mulher, com um cuidado devido que ela necessita. 
 
 
 
 
 
5 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 DEPRESSÃO PÓS PARTO 
 
As mudanças no psíquico afetam, com maior frequência, as mulheres que 
estão fragmentadas em três classes: (psicose puerperal, a síndrome da tristeza 
profunda e a depressão puerperal). Nesse sentido, a psicose puerperal acontece, 
constantemente, nas três primeiras semanas depois do parto, e é nessa fase em que 
ocorre o surgimento dos sinais e sintomas, ocasionando delírios. Por isso, a mãe 
acaba se tornando um perigo para o bebê, em seguimento, sendo capaz de recusar 
o seu filho e inclusive matá-lo. Conveniente dos pensamentos que são delirantes a 
respeito do bebê, nessa fase ele não trata de si própria, acontecendo os sintomas 
crítico (MARTINS et al., 2006). 
Além disso, já a síndrome da tristeza profunda é muito popular como ‘’Baby 
blues’’, iniciando nas duas primeiras semanas depois do parto, ocorrendo choro e 
tristeza em excesso. Como também, o acréscimo da ansiedade, nervosismo, 
sentimentalidade, o emocional todo instável, cansaço e insônia (MARTINS, 2006; 
COUTINHO & SARAIVA, 2008). 
Já uma outra pesquisa o ‘’Baby blues’’, significa um pequeno tempo de tristeza 
profunda, popularmente conhecida como: passageira. Ainda mais, é a fase mais leve 
da depressão pós parto, ocorrida pelas alterações frequentes nos níveis do hormônio 
da mulher, podendo atenuar adiante para a depressão puerperal (MAYOR & 
PICCININI, 2005; SCHIMID et al., 2005). 
Outrossim, a depressão puerperal sobrechega nos primeiros quatro meses 
depois do parto, em 88% das mulheres depois do parto, 8% delas inicia-se em duas 
semanas anterior do parto e 4% tornando-se um quadro crônico. Os sinais e sintomas 
aparecem gradativamente, pode-se até enganar com a síndrome da tristeza profundo 
(SCHMIDT et al., 2005). 
A depressão pós parto é identificada como uma causa da morbidade materna 
e as síndromes da depressão. Atingindo por inteiro a família, sendo possível até o 
parceiro ter crise de depressão e os seus filhos sujeitos a ocorrer um declínio na 
evolução e no desenvolvimento da cognição e socialmente. Como também, é possível 
ocorrer insônia, transtorno alimentício e patologias de diarreias (LOBATO el al., 2011). 
 
 
6 
 
Veja a seguir a “Prevalência da depressão pós-parto no Brasil”: 
 
 
FONTE: CANTILINO; ZAMBALDIA; SOUGEY; RENNÓ et al., 2010. 
 
2.2 OS SINAIS E SINTOMAS 
 
A sintomatologia da depressão pós-parto, no começo, é peculiar nas seis 
primeiras semanas do puerpério, sendo capaz de estender-se até seis meses depois 
do parto. Além disso, tendo um humor angustiado, perdendo a disposição no dia a dia 
nas ações por no mínimo em duas semanas. Bemcomo, mudanças no sono, 
prostração, sensação de ser culpada, abatimento, perdendo a concentração ou ideias 
de suicídio (IBIAPINA; ALVES; BUSGAIB; COSTA et al., 2010). 
Certamente, essa mulher fica vulnerável a manifestar uma sensação de 
arrependimento, com uma imensa chance de manifestar a depressão pós parto, 
especialmente se nessa fase, ela não for aceitada de uma maneira carinhosa entre a 
família, o companheiro e os profissionais de saúde. Nesse período, se não for acolhida 
de forma adequada, poderá prejudicar a saúde mental materna (BERETTA; ZANETI; 
FABBRO; FREITAS; RUGGIERO; DUPAS et al., 2008). 
Ademais, a mulher fica triste, perde o prazer, chora muito fácil, melancolia, 
mudanças no apetite e sono, esgotamento, muito nervoso, melancolia, impedimento 
de se concentrar e memorizar. Podendo também, ocorrer diminuição do desejo sexual 
e imaginação de suicídio (RIBEIRO & ANDRADE, 2009). 
Já a depressão leve a moderada apresentam todos os sintomas acima, em 
qualquer nível que a mãe estiver, o bebê é o alvo que mais fica prejudicado, por causa 
do distúrbio das emoções da mãe. Inegavelmente, é explicito que eles apontam uma 
maior probabilidade de apresentar uma desarmonia dos comportamentos, sociedade, 
amorosas e cognição (FÉLIX et al., 2013). 
 
7 
 
2.3 ESCALA DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO DE EDIMBURGO (EPDS) 
 
 Encontram-se diversas escalas ao serviço para rastrear a depressão pós 
parto, mas a mais usada é ‘’ Escala de depressão pós-natal de Edimburgo (EPDS)’’, 
sendo criada em 1987 e validada no Brasil, em 2003. Nesse período, as análises que 
são realizados validam a certeza e a convicção na descoberta dessa patologia. Além 
disso, esse instrumento é de fácil acesso para o dia a dia na rotina clínica, sendo 
possível ser utilizado pela equipe de profissionais da Atenção Básica e até pelo 
enfermeiro (SANTOS; SILVEIRA; GUALDA, 2009; CEPÊDA; BRITO; HEITOR, 2005; 
SCHWENGBER; PICCININI, 2003). 
Efetivamente, essa escala é muito usada, com o intuito da auto avaliação no 
reconhecimento e tratamento do quadro de cada puérpera. Ela mostra os sintomas da 
depressão, que acontece nos últimos 7 dias, tanto o comparecimento, verificando a 
intensidade e a gravidade (RUSCHI et al., 2007; FIGUEIRA et al., 2009; MALLOY et 
al., 2010; SCHARDOSIM & HELDT, 2011). 
Sendo usado na triagem na DPP, tendo 10 questionários, utilizando uma forma 
da resposta simples. Além disso, ganham a pontuação de 0 a 3, e o seu total obtido é 
de 0 a 30. A grávida aponta a opção que mais percebe ter sentido anterior às duas 
semanas, recebendo maior ou igual a 12 é classificada com deprimida (FIGUEIRA et 
al., 2009; FONSECA; SILVA; OTTA, 2010, ALIANE; MAMEDE; FURTADO, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Veja a seguir a “Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS)’’: 
 
 
FONTE: MATTAR et al., 2007. 
 
Segundo CEPÊDA & BRITO (2005), o manual da contação é feito da seguinte 
forma: 
-O resultado é contado de 0 ao 3, consoante à proporção crescente das 
manifestações; 
-Os questionários de 3 ao 10, a contação são invertidas (3, 2, 1, 0); 
-Cada pergunta é acrescentada ao final para gerar os pontos ao total; 
-Se a pontuação receber 12 ou superior a isso, demonstra uma possibilidade 
de ter a depressão, mas não o grau; 
-Essa escala só acrescenta a avaliação, mas não é pra ser substituída. 
 
2.4 A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE A DEPRESSÃO PÓS-PARTO 
 
A prestação da atuação da enfermagem deve ter como base alguns suportes 
que pertencem no convívio dos profissionais e a grávida., que se torna essencial para 
 
9 
 
um cuidado de qualidade. Os ouvidos apurados na ausculta e a ação designa uma 
união exata e decidida (FRANCISQUINI et al., 2011, p.744). 
A afinidade que o profissional tem com a grávida é de imensa relevância, por 
causa da ação da enfermagem da realização humanista e ouvir com qualidade todas 
as puérperas. Dessa forma, mesmo que a equipe de enfermagem esteja em outra 
assistência, sendo da gestão ou da própria assistencial, é fundamental o 
desenvolvimento com as puérperas, só assim é possível detectar a probabilidade das 
alterações da estrutura e a disposição (FRANCISQUINI et al., 2011, p.744). 
A assistência da enfermagem os primordiais indicativos dos sinais e sintomas 
pertinente a depressão pós parto são capazes de ser observados, consequentemente, 
no começo da patologia. Com isso, é provável ter a avaliação do conforto da mãe e 
filho, e a equipe de enfermagem tem competência da técnica e da ciência e 
autossuficiência para dominar as dificuldades remetido à depressão pós parto, e 
diminui o perigo de uma maior possibilidade da complicação a parturiente, isso se for 
observado no princípio (SANTOS et al., 2011, p.517). 
A enfermeira Dorothea Orem possui uma teoria chamada, ‘’Teoria do Déficit do 
Autocuidado’’, sendo dividida em três partes: sistema de enfermagem, autocuidado e 
déficit de autocuidado. O auto cuidado que estabelece uma prática das ações que os 
pacientes desenvolvem seu pessoal favor, com o intuito de blindar uma vida 
adequada. A aplicabilidade dessa teoria possibilita uma melhor o relacionamento com 
o bebê e mãe, melhorando a qualidade de vida e a diminuição dos números da 
depressão pós parto nas unidades (BUB et al., 2006, p. 155). 
Na fase pós-parto, a assistência dada à mulher é o que aponta uma melhor 
adequação nas mudanças e consegue exercer o papel materno. O enfermeiro presta 
um cuidado crucial para a colaboração, pois quando conhece as causas ocorridas, o 
enfermeiro favorece deixando mais calma e conseguindo se readaptar a nova 
mudança, contribuindo para uma educação saudável entre a mãe e filho (SILVA et al., 
2006, p.412). 
É de extrema relevância que as gestantes participem de reuniões em grupo 
com outras gestantes, sendo promovida por profissionais da saúde, na fase do pré-
natal, quando elas compartilham as suas experiências, com a finalidade de diminuir 
as sensações de culpa, insegurança, inferioridade e a espera do bebê. Essa reunião 
 
10 
 
contribui no entendimento na fase que se está passando, tirando todas as dúvidas 
possíveis (AZEVEDO; ARRAIS et al., 2006; MALDONADO et al., 2002). 
Quando a equipe de enfermagem observa alguma mudança do psíquico da 
mulher, esse profissional esclarece isso para a família. (SILVA; GUEDES et al., 2003). 
O suporte e o desenvolvimento ao longo da gravidez, com todos os conhecimentos 
adequados, ajudando as probabilidades da qualidade de vida na fase final da 
gravidez, favorecendo assim, a diminuição das alterações psicológicas e da 
depressão pós-parto (FERREIRA; NAKAMURA et al., 2006). 
 
2.5 OS FATORES QUE PROVOCAM A DEPRESSÃO PÓS-PARTO 
 
No momento em que se identifica essa patologia, os sinais e sintomas são 
classificados por meio da redução do bem-estar, mudanças no humor, vulnerabilidade 
das emoções, irritabilidade, ansiedade, exaustão em excesso, além da rejeição na 
hora de amamentar seu próprio filho, ocorrendo o distanciamento do bebê e da sua 
família (BOSKA; WISNIEWSKI; LENTSCK et al., 2016). 
As ocorrências ou cenários que são capazes de provocar as complicações 
psicológicas sociais e físicas, são predominantes na fase da gestação e do puerpério. 
Nesse sentido, as causas que provocam a depressão pós parto possibilitam uma 
compreensão mais adequada sobre a patologia, e obter planos para prevenir-se, com 
também, ter um diagnóstico antecipado (ARRAIS et al., 2014). 
Umas das ocorrências que favorecem a ocorrência da depressão pós parto, é 
a idade da puérpera. Além disso, é muito comum isso acontecer na fase da 
adolescência, pois é nesse período que transcorre alterações do metabolismo, dos 
hormônios e fisiológicas. Ademais, a gestação aumenta essas condições, e além 
disso, tem o perigo da obstetrícia e emocionais (COSTA et al., 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Veja a seguir a tabela dos fatores que causam a depressão pós-parto:FONTE: GOLÇALVES et al., 2018. 
 
De acordo com Oliveira (2015), a depressão pós parto traz consigo um 
agrupamento de sintomas, de modo preciso da quarta e oitava semana, no qual 
sucede o choro em excesso e com repetição. Com também, a irritabilidade, um 
embaraço na hora da alimentação e no deitar. Além disso, melancolia, ideia de 
incompetência adiante ao domínio materno. Logo, o enfermeiro é capaz de elaborar 
o diagnóstico mediante os cinco sintomas, relacionados ao prolongamento de uma 
duração de duas semanas. 
Conforme Tolentino (2016), as diversas causas, os indispensáveis 
relacionados a depressão pós parto, encontram-se a classe das mulheres do baixo 
nível do estudo, social e econômico. Ademais, a gravidez sendo indesejada, as 
causas psicológicas pertinente a patologia do psíquico e sinais e sintomas 
relacionados a amargura, ansiedade no período do pré natal e a depressão. 
Posteriormente, com um tempo de um mês ao nascer o bebê, acontecem os eventos 
inaugural dos sinais e sintomas da depressão pós parto, sendo que os seis principais 
meses acontece com mais potencial. 
Outrossim, existem mais causas que prejudicam a puérpera, como mãe sem o 
companheiro, o enfrentamento no convívio matrimonial, casos de depressão na 
família, ter possuído depressão antigamente, a gravidez sem planejamento, a 
 
12 
 
carência do apoio social e as eventualidades na gestação que intervêm de maneira 
inconveniente no dia a dia da mulher (ALMEIDA; ARRAIS; ROCHA et al., 2016). 
Por outro lado, as dificuldades obstétricas são uma das causas de ameaça para 
essa patologia ocorrer, com por exemplo, o bebê nascer prematuro, o inferior peso do 
bebê quando nasce, abortos frequentes, gravidez indesejada, a gravidez na fase da 
adolescência, sendo possível levar em consideração o episódio de não está com o 
psicológico organizado, o cônjuge não apoiar, a gestação com um espaço pequeno e 
a primeira gestação (GAWRON et al., 2015). 
A depressão pós parto está de modo direto pertinente a causas psicossociais, 
bem como, a idade inferior que 16 anos, antecedentes de distúrbio psíquico anterior, 
o auge da exaustão nos últimos 12 meses, discussões no convívio, a ausência do 
companheirismo, o divórcio, o desemprego, ausência do apoio social, ou quando se 
tem antecedentes de diversos abortos (MATOS et al., 2016). 
 
2.6 O TRATAMENTO DA DEPRESSÃO PÓS- PARTO 
 
Certamente, o tratamento é feito com antidepressivos, visto que tem se 
apresentado bastante eficiente do restabelecimento da puérpera. Bem como, é 
executado a Terapia Comportamental Cognitiva (TCC), utilizadas mesmo na fase da 
gestação, para as mulheres que demonstram os sintomas da depressão. 
Ressaltando, é fundamental que o profissional enfermeiro consiga perceber os fatores 
ou sintomas, que possam desencadear a complicação da saúde da puérpera 
(LEÔNIDAS & CAMBOIM et al., 2016). 
Em conformidade com os eventos que são de nível leve a grave, recorrem a 
utilização dos psicofármacos da depressão no nível grave e moderada. O método 
psicanalítico, na medicação nos acontecimentos da depressão leve não possui 
proeminência maior do que a medicação do placebo. Em vista disso, fica sem a 
emergência da aplicabilidade dos medicamentos na depressão leve, em razão que 
nesses casos, quando são do nível leve comumente, esses eventos desenvolvem com 
a persistência do paciente e da mediação dos profissionais de saúde (BRASIL et al., 
2015). 
Após o tratamento, é relevante aconselhar a ajuda da família para a mulher que 
está debilitada, com a depressão pós parto, os entendimentos das causas do perigo, 
que a depressão pós parto pode ter como consequência, é imprescindível para 
 
13 
 
descobrir e produzir a preparação das condutas de prevenção. Não apenas isso, mas 
também conceder a proteção para a grávida, especificamente em vínculo com o 
cônjuge, amigos e os familiares (OLIVEIRA et al., 2016). 
 
2.7 ANTIDEPRESSIVO E AMAMENTAÇÃO 
 
Nessa temática, torna-se evidente que é essencial para o recém-nascido a 
amanentação, no decorrer dos 6 meses de vida. Grande parte dos medicamentos é 
passado tranquilamente para o leite da mãe, mas a maioria dos bebês não 
apresentam efeitos adversos quando entram em contato com os antidepressivos 
(PAYNE et al., 2007). 
A fluoxetina e o medicamento citalopram devem ser usadas com cuidado 
quando for amamentar e se a mulher vivenciou êxito com esses dois remédios no 
decorrer na gestação ou em algum caso anterior. Ademais, nos medicamentos 
sertralina, paroxetina e fluvoxamina, ocorre pequena sintomas colaterais. Estudos 
constam que a maior porção dos medicamentos para depressão pós-parto, afetam de 
maneira maior com o contato do feto enquanto grávida, e menos transmissível durante 
a amamentação (PAYNE et al., 2007). 
Os efeitos adversos no bebê dos dois medicamentos citados no paragrafo 
anterior, quando é utilizado a flurecetina: choro intenso, diminui a vontade de comer, 
fezes aquosas e irritabilidade. Já no citalopram são: cólicas, diminuição a alimentação, 
insônia, hipotonia (CANTILINO; RENNÓ; RIBEIRO; CALVASAN; DEMARQUE; 
MENDES; VALADARES; ROCHA; SILVA et al., 2015). 
Além disso, quando as mães estão com depressão pós-parto ocorre uma queda 
no tempo da amamento, algumas, por estarem deprimidas não iniciam esse processo. 
Nesse sentido, a amamentação exclusiva torna-se menor que 6 meses de vida. 
Quando as mães conseguem amamentar, ultrapassa os efeitos desejados do 
medicamentos, pois os hormônios prolactina e ocitocina são parecidos aos dos 
antiansiolíticos e antidepressivos (FIGUEIREDO; DIAS; BRANDÃO; CANÁRIO; 
COSTA et al., 2013). 
 
3 METODOLOGIA 
 
O presente trabalho almeja a conscientização a respeito da equipe de 
enfermagem, com a urgência de dominar esta veracidade e obter uma visão alerta 
 
14 
 
frente às situações relevantes, posto que o enfermeiro auxilia a mulher e o bebê, no 
puerpério, e na grande parte do serviço da puericultura. 
A vigente busca é exploratória, no qual será feito em primeiro lugar, a pesquisa 
em sites e depois uma conversa com indivíduos que possuem conhecimento do saber 
com o problema sondado, nessa situação, a mulher com depressão pós parto. Além 
disso, as informações recebidas vão ser avaliados, identificados e compreendidas. 
A pesquisa tem o enfoque qualitativo, pois não possui o interesse característico 
dos números, mas no aperfeiçoamento do entendimento de um conjunto de pessoas. 
Nesse sentido, a pesquisa será feita no hospital localizado no centro de Niterói-RJ, 
chamado “Hospital Universitário Antônio Pedro”, onde são recebidas as gestantes de 
risco habitual. 
A maneira que será utilizada para o estudo equivalerá à Teoria de Bardin, que 
tem o intuito de um pensamento sobre a investigação do assunto manuseado na 
pesquisa qualitativa, capaz de abranger o sentindo e o esperado das situações 
associados do suporte da sociedade nas suas alterações, como na preparação dos 
seres humanos apreciáveis (CAVALCANTE; CALIXTO; PINHEIRO, 2014, p.14). 
A investigação da parte da teoria será realizada na origem no mês de agosto e 
no inicio de setembro em 2021. Dessa forma, as datas dessas fontes obtidas nos anos 
de 2012, 2014, 2017, 2018 e 2019. 
Já na pesquisa de campo, haverá um questionário ordenado, com interrogação 
livres e fechadas, retratando sobre o tema desse trabalho. Nas iniciais perguntas, o 
foco será em relação aos sentimentos, apresentados por causa da gestação. Para a 
família, as interrogações visam compreender se a mãe está apresentando algum fator 
de risco ou sintoma da depressão pós parto. Nas últimas perguntas do questionário, 
o tema será associado ao cuidado da equipe de enfermagem com a gestante, de 
acordo com os sinais e sintomas observados. 
O critério para a participação das mulheres nesses questionários, será de idade 
(deverão ser superiores a 18 anos e inferior dos 30 anos), caso aceitem participar do 
questionário,além de morar na cidade de Niterói-RJ, onde se encontra o hospital da 
pesquisa de campo. 
Deverá ser demandado na interrogação uma rubrica do Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido, que se encontra na Resolução n. 466, de 12 de 
dezembro de 2012. O Conselho Nacional de Saúde, que organiza as normas e 
 
15 
 
diretrizes que regulamentam os questionários, com a participação das mulheres 
escolhidas, subordinada ao comitê de ética em pesquisa. Através da “Plataforma 
Brasil”, será obtido o comentário de autorização. Como também, anterior aos 
questionários, vai ser solicitado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
(TCLE), para ausência de risco de quaisquer danos (PESSOA, NASCIMENTO et al., 
2017). 
 
3.1 CRONOGRAMA 
 
 
 
3.2 PLANILHA DE CUSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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