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UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V - ITAPERUNA-RJ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM LEILANE CURTY DA CUNHA CASTILHO A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PUÉRPERA COM DEPRESSÃO PÓS- PARTO NO AMBIENTE HOSPITALAR Itaperuna, RJ 2021 2 UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V- ITAPERUNA-RJ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM LEILANE CURTY DA CUNHA CASTILHO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PUÉRPERA COM DEPRESSÃO PÓS- PARTO NO AMBIENTE HOSPITALAR Itaperuna, RJ 2021 Projeto da pesquisa apresentado a Disciplina Introdução a Pesquisa do Curso de Enfermagem da Universidade Iguaçu Campus- V, sob orientação do Prof. Jorge André Sacramento Magalhães. 3 PROPOSTA DE SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------- 03 1.1 OBJETIVO GERAL-----------------------------------------------------------------------------04 1.2 JUSTIFICATIVA----------------------------------------------------------------------------------04 2 REVISÃO DE LITERATURA---------------------------------------------------------------------05 2.1. DEPRESSÃO PÓS PARTO-------------------------------------------------------------------05 2.2 OS SINAIS E SINTOMAS----------------------------------------------------------------------06 2.3 ESCALA DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO DE EDIMBURGO (EPDS) --------------07 2.4 A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE A DEPRESSÃO PÓS-PARTO------08 2.5 OS FATORES QUE PROVOCAM A DEPRESSÃO PÓS-PARTO-------------------10 2.6 O TRATAMENTO DA DEPRESSÃO PÓS- PARTO-------------------------------------12 2.7 ANTIDEPRESSIVO E AMAMENTAÇÃO---------------------------------------------------13 3 METODOLOGIA ------------------------------------------------------------------------------------13 3.1 CRONOGRAMA----------------------------------------------------------------------------------15 3.2 PLANILHA DE CUSTOS------------------------------------------------------------------------15 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-----------------------------------------------------------16 1 INTRODUÇÃO No tocante à Depressão Pós Parto (DPP), é válido salientar que, classificada como o distúrbio da mente, ocasiona mudanças do comportamento, intelecto, físico e emocional. No começo, vai iniciando de forma traiçoeira, acompanhando até semanas depois do nascimento. Nesse sentido, é resultada da mistura dos elementos psicológicos, biológicos e sociais, de raro controle e atuando de maneira intolerante no seu aparecimento (PESSOA et al., 2017). Ademais, as alterações do corpo da puérpera ficam cada vez mais veloz, elevando os níveis de corticosteroide e a diminuição muito rápida dos níveis dos hormônios. Dessa forma, a família e amigos, ou seja, o ambiente que ela vive, impõe que a puérpera desenvolva suas atividades maternas corretamente. Como ainda, mesmo nessa fase sensível, a mulher tem deve se satisfazer, tendo uma terapia holística e o propósito do seu bebê (PESSOA et al., 2017). Além disso, essa patologia é muito comum em todo país, a sua incidência alterna de 10% a 20%, equivalendo de um acontecimento para cada 1.000 puérpera. 4 Em São Paulo, no ano de 2005, houve uma prevalência de 37,1% em um estudo de 70 puérperas. Já em Pelotas-RS, um estudo com 410 puérperas, no ano de 2006, obteve-se um resultado da prevalência 19,1% (PIRES et al., 2017). No período pós parto, o enfermeiro possui uma função muito importante, pois quando identifica essas situações vividas, pode ajudar a vencer, readaptando a melhora nas suas complicações, como também, favorecendo uma atividade proveitosa dessa fase de mãe e filho e toda família (PIRES et al., 2017). Outrossim, é possível a puérpera denominar com grande afastamento da sociedade, e a mulher pode ficar prostrada, decepcionada e desiludida, como ainda, apresentar características de pensamentos do passado, somando aos que já foram efetuados no nascimento do bebê. Em consequência, ficando cada vez mais carente, dependente de proteção e cuidado, competindo com seu filho, a atenção de todos para ela (PESSOA et al., 2017). Sem dúvidas, depois do nascimento do bebê, é necessário ter um tratamento apropriado, especialmente quando ocorre o nascimento do bebê, pois é uma fase sujeita ao aparecimento da indagação e distúrbio mental para os responsáveis, por causa das grandes alterações (PIRES et al., 2017). 1.1 OBJETIVO GERAL A presente pesquisa tem como objetivo elucidar a importância da assistência de enfermagem à puérpera com depressão pós-parto no ambiente hospitalar. 1.2 JUSTIFICATIVA Este trabalho tem como finalidade alertar aos profissionais de enfermagem e estudantes, em prol da observação dos sinais e fatores que desencadeiam a depressão pós parto. Após, deve-se atentar para o intenso desenvolvimento dos números das puérperas que englobam essa patologia. Ademais, o presente estudo tem como foco, preparar o enfermeiro para obter uma solução hábil na aproximação da mulher, com um cuidado devido que ela necessita. 5 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 DEPRESSÃO PÓS PARTO As mudanças no psíquico afetam, com maior frequência, as mulheres que estão fragmentadas em três classes: (psicose puerperal, a síndrome da tristeza profunda e a depressão puerperal). Nesse sentido, a psicose puerperal acontece, constantemente, nas três primeiras semanas depois do parto, e é nessa fase em que ocorre o surgimento dos sinais e sintomas, ocasionando delírios. Por isso, a mãe acaba se tornando um perigo para o bebê, em seguimento, sendo capaz de recusar o seu filho e inclusive matá-lo. Conveniente dos pensamentos que são delirantes a respeito do bebê, nessa fase ele não trata de si própria, acontecendo os sintomas crítico (MARTINS et al., 2006). Além disso, já a síndrome da tristeza profunda é muito popular como ‘’Baby blues’’, iniciando nas duas primeiras semanas depois do parto, ocorrendo choro e tristeza em excesso. Como também, o acréscimo da ansiedade, nervosismo, sentimentalidade, o emocional todo instável, cansaço e insônia (MARTINS, 2006; COUTINHO & SARAIVA, 2008). Já uma outra pesquisa o ‘’Baby blues’’, significa um pequeno tempo de tristeza profunda, popularmente conhecida como: passageira. Ainda mais, é a fase mais leve da depressão pós parto, ocorrida pelas alterações frequentes nos níveis do hormônio da mulher, podendo atenuar adiante para a depressão puerperal (MAYOR & PICCININI, 2005; SCHIMID et al., 2005). Outrossim, a depressão puerperal sobrechega nos primeiros quatro meses depois do parto, em 88% das mulheres depois do parto, 8% delas inicia-se em duas semanas anterior do parto e 4% tornando-se um quadro crônico. Os sinais e sintomas aparecem gradativamente, pode-se até enganar com a síndrome da tristeza profundo (SCHMIDT et al., 2005). A depressão pós parto é identificada como uma causa da morbidade materna e as síndromes da depressão. Atingindo por inteiro a família, sendo possível até o parceiro ter crise de depressão e os seus filhos sujeitos a ocorrer um declínio na evolução e no desenvolvimento da cognição e socialmente. Como também, é possível ocorrer insônia, transtorno alimentício e patologias de diarreias (LOBATO el al., 2011). 6 Veja a seguir a “Prevalência da depressão pós-parto no Brasil”: FONTE: CANTILINO; ZAMBALDIA; SOUGEY; RENNÓ et al., 2010. 2.2 OS SINAIS E SINTOMAS A sintomatologia da depressão pós-parto, no começo, é peculiar nas seis primeiras semanas do puerpério, sendo capaz de estender-se até seis meses depois do parto. Além disso, tendo um humor angustiado, perdendo a disposição no dia a dia nas ações por no mínimo em duas semanas. Bemcomo, mudanças no sono, prostração, sensação de ser culpada, abatimento, perdendo a concentração ou ideias de suicídio (IBIAPINA; ALVES; BUSGAIB; COSTA et al., 2010). Certamente, essa mulher fica vulnerável a manifestar uma sensação de arrependimento, com uma imensa chance de manifestar a depressão pós parto, especialmente se nessa fase, ela não for aceitada de uma maneira carinhosa entre a família, o companheiro e os profissionais de saúde. Nesse período, se não for acolhida de forma adequada, poderá prejudicar a saúde mental materna (BERETTA; ZANETI; FABBRO; FREITAS; RUGGIERO; DUPAS et al., 2008). Ademais, a mulher fica triste, perde o prazer, chora muito fácil, melancolia, mudanças no apetite e sono, esgotamento, muito nervoso, melancolia, impedimento de se concentrar e memorizar. Podendo também, ocorrer diminuição do desejo sexual e imaginação de suicídio (RIBEIRO & ANDRADE, 2009). Já a depressão leve a moderada apresentam todos os sintomas acima, em qualquer nível que a mãe estiver, o bebê é o alvo que mais fica prejudicado, por causa do distúrbio das emoções da mãe. Inegavelmente, é explicito que eles apontam uma maior probabilidade de apresentar uma desarmonia dos comportamentos, sociedade, amorosas e cognição (FÉLIX et al., 2013). 7 2.3 ESCALA DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO DE EDIMBURGO (EPDS) Encontram-se diversas escalas ao serviço para rastrear a depressão pós parto, mas a mais usada é ‘’ Escala de depressão pós-natal de Edimburgo (EPDS)’’, sendo criada em 1987 e validada no Brasil, em 2003. Nesse período, as análises que são realizados validam a certeza e a convicção na descoberta dessa patologia. Além disso, esse instrumento é de fácil acesso para o dia a dia na rotina clínica, sendo possível ser utilizado pela equipe de profissionais da Atenção Básica e até pelo enfermeiro (SANTOS; SILVEIRA; GUALDA, 2009; CEPÊDA; BRITO; HEITOR, 2005; SCHWENGBER; PICCININI, 2003). Efetivamente, essa escala é muito usada, com o intuito da auto avaliação no reconhecimento e tratamento do quadro de cada puérpera. Ela mostra os sintomas da depressão, que acontece nos últimos 7 dias, tanto o comparecimento, verificando a intensidade e a gravidade (RUSCHI et al., 2007; FIGUEIRA et al., 2009; MALLOY et al., 2010; SCHARDOSIM & HELDT, 2011). Sendo usado na triagem na DPP, tendo 10 questionários, utilizando uma forma da resposta simples. Além disso, ganham a pontuação de 0 a 3, e o seu total obtido é de 0 a 30. A grávida aponta a opção que mais percebe ter sentido anterior às duas semanas, recebendo maior ou igual a 12 é classificada com deprimida (FIGUEIRA et al., 2009; FONSECA; SILVA; OTTA, 2010, ALIANE; MAMEDE; FURTADO, 2011). 8 Veja a seguir a “Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS)’’: FONTE: MATTAR et al., 2007. Segundo CEPÊDA & BRITO (2005), o manual da contação é feito da seguinte forma: -O resultado é contado de 0 ao 3, consoante à proporção crescente das manifestações; -Os questionários de 3 ao 10, a contação são invertidas (3, 2, 1, 0); -Cada pergunta é acrescentada ao final para gerar os pontos ao total; -Se a pontuação receber 12 ou superior a isso, demonstra uma possibilidade de ter a depressão, mas não o grau; -Essa escala só acrescenta a avaliação, mas não é pra ser substituída. 2.4 A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE A DEPRESSÃO PÓS-PARTO A prestação da atuação da enfermagem deve ter como base alguns suportes que pertencem no convívio dos profissionais e a grávida., que se torna essencial para 9 um cuidado de qualidade. Os ouvidos apurados na ausculta e a ação designa uma união exata e decidida (FRANCISQUINI et al., 2011, p.744). A afinidade que o profissional tem com a grávida é de imensa relevância, por causa da ação da enfermagem da realização humanista e ouvir com qualidade todas as puérperas. Dessa forma, mesmo que a equipe de enfermagem esteja em outra assistência, sendo da gestão ou da própria assistencial, é fundamental o desenvolvimento com as puérperas, só assim é possível detectar a probabilidade das alterações da estrutura e a disposição (FRANCISQUINI et al., 2011, p.744). A assistência da enfermagem os primordiais indicativos dos sinais e sintomas pertinente a depressão pós parto são capazes de ser observados, consequentemente, no começo da patologia. Com isso, é provável ter a avaliação do conforto da mãe e filho, e a equipe de enfermagem tem competência da técnica e da ciência e autossuficiência para dominar as dificuldades remetido à depressão pós parto, e diminui o perigo de uma maior possibilidade da complicação a parturiente, isso se for observado no princípio (SANTOS et al., 2011, p.517). A enfermeira Dorothea Orem possui uma teoria chamada, ‘’Teoria do Déficit do Autocuidado’’, sendo dividida em três partes: sistema de enfermagem, autocuidado e déficit de autocuidado. O auto cuidado que estabelece uma prática das ações que os pacientes desenvolvem seu pessoal favor, com o intuito de blindar uma vida adequada. A aplicabilidade dessa teoria possibilita uma melhor o relacionamento com o bebê e mãe, melhorando a qualidade de vida e a diminuição dos números da depressão pós parto nas unidades (BUB et al., 2006, p. 155). Na fase pós-parto, a assistência dada à mulher é o que aponta uma melhor adequação nas mudanças e consegue exercer o papel materno. O enfermeiro presta um cuidado crucial para a colaboração, pois quando conhece as causas ocorridas, o enfermeiro favorece deixando mais calma e conseguindo se readaptar a nova mudança, contribuindo para uma educação saudável entre a mãe e filho (SILVA et al., 2006, p.412). É de extrema relevância que as gestantes participem de reuniões em grupo com outras gestantes, sendo promovida por profissionais da saúde, na fase do pré- natal, quando elas compartilham as suas experiências, com a finalidade de diminuir as sensações de culpa, insegurança, inferioridade e a espera do bebê. Essa reunião 10 contribui no entendimento na fase que se está passando, tirando todas as dúvidas possíveis (AZEVEDO; ARRAIS et al., 2006; MALDONADO et al., 2002). Quando a equipe de enfermagem observa alguma mudança do psíquico da mulher, esse profissional esclarece isso para a família. (SILVA; GUEDES et al., 2003). O suporte e o desenvolvimento ao longo da gravidez, com todos os conhecimentos adequados, ajudando as probabilidades da qualidade de vida na fase final da gravidez, favorecendo assim, a diminuição das alterações psicológicas e da depressão pós-parto (FERREIRA; NAKAMURA et al., 2006). 2.5 OS FATORES QUE PROVOCAM A DEPRESSÃO PÓS-PARTO No momento em que se identifica essa patologia, os sinais e sintomas são classificados por meio da redução do bem-estar, mudanças no humor, vulnerabilidade das emoções, irritabilidade, ansiedade, exaustão em excesso, além da rejeição na hora de amamentar seu próprio filho, ocorrendo o distanciamento do bebê e da sua família (BOSKA; WISNIEWSKI; LENTSCK et al., 2016). As ocorrências ou cenários que são capazes de provocar as complicações psicológicas sociais e físicas, são predominantes na fase da gestação e do puerpério. Nesse sentido, as causas que provocam a depressão pós parto possibilitam uma compreensão mais adequada sobre a patologia, e obter planos para prevenir-se, com também, ter um diagnóstico antecipado (ARRAIS et al., 2014). Umas das ocorrências que favorecem a ocorrência da depressão pós parto, é a idade da puérpera. Além disso, é muito comum isso acontecer na fase da adolescência, pois é nesse período que transcorre alterações do metabolismo, dos hormônios e fisiológicas. Ademais, a gestação aumenta essas condições, e além disso, tem o perigo da obstetrícia e emocionais (COSTA et al., 2015). 11 Veja a seguir a tabela dos fatores que causam a depressão pós-parto:FONTE: GOLÇALVES et al., 2018. De acordo com Oliveira (2015), a depressão pós parto traz consigo um agrupamento de sintomas, de modo preciso da quarta e oitava semana, no qual sucede o choro em excesso e com repetição. Com também, a irritabilidade, um embaraço na hora da alimentação e no deitar. Além disso, melancolia, ideia de incompetência adiante ao domínio materno. Logo, o enfermeiro é capaz de elaborar o diagnóstico mediante os cinco sintomas, relacionados ao prolongamento de uma duração de duas semanas. Conforme Tolentino (2016), as diversas causas, os indispensáveis relacionados a depressão pós parto, encontram-se a classe das mulheres do baixo nível do estudo, social e econômico. Ademais, a gravidez sendo indesejada, as causas psicológicas pertinente a patologia do psíquico e sinais e sintomas relacionados a amargura, ansiedade no período do pré natal e a depressão. Posteriormente, com um tempo de um mês ao nascer o bebê, acontecem os eventos inaugural dos sinais e sintomas da depressão pós parto, sendo que os seis principais meses acontece com mais potencial. Outrossim, existem mais causas que prejudicam a puérpera, como mãe sem o companheiro, o enfrentamento no convívio matrimonial, casos de depressão na família, ter possuído depressão antigamente, a gravidez sem planejamento, a 12 carência do apoio social e as eventualidades na gestação que intervêm de maneira inconveniente no dia a dia da mulher (ALMEIDA; ARRAIS; ROCHA et al., 2016). Por outro lado, as dificuldades obstétricas são uma das causas de ameaça para essa patologia ocorrer, com por exemplo, o bebê nascer prematuro, o inferior peso do bebê quando nasce, abortos frequentes, gravidez indesejada, a gravidez na fase da adolescência, sendo possível levar em consideração o episódio de não está com o psicológico organizado, o cônjuge não apoiar, a gestação com um espaço pequeno e a primeira gestação (GAWRON et al., 2015). A depressão pós parto está de modo direto pertinente a causas psicossociais, bem como, a idade inferior que 16 anos, antecedentes de distúrbio psíquico anterior, o auge da exaustão nos últimos 12 meses, discussões no convívio, a ausência do companheirismo, o divórcio, o desemprego, ausência do apoio social, ou quando se tem antecedentes de diversos abortos (MATOS et al., 2016). 2.6 O TRATAMENTO DA DEPRESSÃO PÓS- PARTO Certamente, o tratamento é feito com antidepressivos, visto que tem se apresentado bastante eficiente do restabelecimento da puérpera. Bem como, é executado a Terapia Comportamental Cognitiva (TCC), utilizadas mesmo na fase da gestação, para as mulheres que demonstram os sintomas da depressão. Ressaltando, é fundamental que o profissional enfermeiro consiga perceber os fatores ou sintomas, que possam desencadear a complicação da saúde da puérpera (LEÔNIDAS & CAMBOIM et al., 2016). Em conformidade com os eventos que são de nível leve a grave, recorrem a utilização dos psicofármacos da depressão no nível grave e moderada. O método psicanalítico, na medicação nos acontecimentos da depressão leve não possui proeminência maior do que a medicação do placebo. Em vista disso, fica sem a emergência da aplicabilidade dos medicamentos na depressão leve, em razão que nesses casos, quando são do nível leve comumente, esses eventos desenvolvem com a persistência do paciente e da mediação dos profissionais de saúde (BRASIL et al., 2015). Após o tratamento, é relevante aconselhar a ajuda da família para a mulher que está debilitada, com a depressão pós parto, os entendimentos das causas do perigo, que a depressão pós parto pode ter como consequência, é imprescindível para 13 descobrir e produzir a preparação das condutas de prevenção. Não apenas isso, mas também conceder a proteção para a grávida, especificamente em vínculo com o cônjuge, amigos e os familiares (OLIVEIRA et al., 2016). 2.7 ANTIDEPRESSIVO E AMAMENTAÇÃO Nessa temática, torna-se evidente que é essencial para o recém-nascido a amanentação, no decorrer dos 6 meses de vida. Grande parte dos medicamentos é passado tranquilamente para o leite da mãe, mas a maioria dos bebês não apresentam efeitos adversos quando entram em contato com os antidepressivos (PAYNE et al., 2007). A fluoxetina e o medicamento citalopram devem ser usadas com cuidado quando for amamentar e se a mulher vivenciou êxito com esses dois remédios no decorrer na gestação ou em algum caso anterior. Ademais, nos medicamentos sertralina, paroxetina e fluvoxamina, ocorre pequena sintomas colaterais. Estudos constam que a maior porção dos medicamentos para depressão pós-parto, afetam de maneira maior com o contato do feto enquanto grávida, e menos transmissível durante a amamentação (PAYNE et al., 2007). Os efeitos adversos no bebê dos dois medicamentos citados no paragrafo anterior, quando é utilizado a flurecetina: choro intenso, diminui a vontade de comer, fezes aquosas e irritabilidade. Já no citalopram são: cólicas, diminuição a alimentação, insônia, hipotonia (CANTILINO; RENNÓ; RIBEIRO; CALVASAN; DEMARQUE; MENDES; VALADARES; ROCHA; SILVA et al., 2015). Além disso, quando as mães estão com depressão pós-parto ocorre uma queda no tempo da amamento, algumas, por estarem deprimidas não iniciam esse processo. Nesse sentido, a amamentação exclusiva torna-se menor que 6 meses de vida. Quando as mães conseguem amamentar, ultrapassa os efeitos desejados do medicamentos, pois os hormônios prolactina e ocitocina são parecidos aos dos antiansiolíticos e antidepressivos (FIGUEIREDO; DIAS; BRANDÃO; CANÁRIO; COSTA et al., 2013). 3 METODOLOGIA O presente trabalho almeja a conscientização a respeito da equipe de enfermagem, com a urgência de dominar esta veracidade e obter uma visão alerta 14 frente às situações relevantes, posto que o enfermeiro auxilia a mulher e o bebê, no puerpério, e na grande parte do serviço da puericultura. A vigente busca é exploratória, no qual será feito em primeiro lugar, a pesquisa em sites e depois uma conversa com indivíduos que possuem conhecimento do saber com o problema sondado, nessa situação, a mulher com depressão pós parto. Além disso, as informações recebidas vão ser avaliados, identificados e compreendidas. A pesquisa tem o enfoque qualitativo, pois não possui o interesse característico dos números, mas no aperfeiçoamento do entendimento de um conjunto de pessoas. Nesse sentido, a pesquisa será feita no hospital localizado no centro de Niterói-RJ, chamado “Hospital Universitário Antônio Pedro”, onde são recebidas as gestantes de risco habitual. A maneira que será utilizada para o estudo equivalerá à Teoria de Bardin, que tem o intuito de um pensamento sobre a investigação do assunto manuseado na pesquisa qualitativa, capaz de abranger o sentindo e o esperado das situações associados do suporte da sociedade nas suas alterações, como na preparação dos seres humanos apreciáveis (CAVALCANTE; CALIXTO; PINHEIRO, 2014, p.14). A investigação da parte da teoria será realizada na origem no mês de agosto e no inicio de setembro em 2021. Dessa forma, as datas dessas fontes obtidas nos anos de 2012, 2014, 2017, 2018 e 2019. Já na pesquisa de campo, haverá um questionário ordenado, com interrogação livres e fechadas, retratando sobre o tema desse trabalho. Nas iniciais perguntas, o foco será em relação aos sentimentos, apresentados por causa da gestação. Para a família, as interrogações visam compreender se a mãe está apresentando algum fator de risco ou sintoma da depressão pós parto. Nas últimas perguntas do questionário, o tema será associado ao cuidado da equipe de enfermagem com a gestante, de acordo com os sinais e sintomas observados. O critério para a participação das mulheres nesses questionários, será de idade (deverão ser superiores a 18 anos e inferior dos 30 anos), caso aceitem participar do questionário,além de morar na cidade de Niterói-RJ, onde se encontra o hospital da pesquisa de campo. Deverá ser demandado na interrogação uma rubrica do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que se encontra na Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. O Conselho Nacional de Saúde, que organiza as normas e 15 diretrizes que regulamentam os questionários, com a participação das mulheres escolhidas, subordinada ao comitê de ética em pesquisa. Através da “Plataforma Brasil”, será obtido o comentário de autorização. Como também, anterior aos questionários, vai ser solicitado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), para ausência de risco de quaisquer danos (PESSOA, NASCIMENTO et al., 2017). 3.1 CRONOGRAMA 3.2 PLANILHA DE CUSTOS 16 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BITTI, Vanessa Cecato; REIS, Laíza Boeck Dos; TRINDADE, Wânia Ribeiro; EMERICK, Luana; PEREIRA, Wesley. ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NA PREVENÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA DEPRESSÃO PUERPERAL.2018. Disponível em http://www.conhecer.org.br/enciclop/2018a/sau/atua.pdf. Acessado em 28/08/2021. CANTILINO, Amaury; RENNÓ, Joel; RIBEIRO, Hewdy Lobo; CALVASAN, Juliana Pires; DEMARQUE, Renata; MENDES, JERÔNIMO DE A; VALADARES, Gislene; ROCHA, Renan; SILVA, Antônio Geraldo da. 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