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VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
 
 VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
 MARLENE EMÍDIO LÁZARO RODRIGUÊS
INTRODUÇÃO / OBJETIVOS 
01
METODOLOGIA / RESULTADO 
 
02
CONCLUSÃO 
03
REFERÊNCIA
 
04
 OBJETIVOS 
Identificar a importância dos enfermeiros e demais profissionais da área da saúde no combate a violência obstétrica.
1 – Apontar o trabalho do sistema judiciário brasileiro, no que concerne a punição da vítima de violência obstétrica;
2 – Diferenciar as condutas praticadas por profissionais de saúde que configuram violência obstétrica;
3 – Caracterizar os danos causados às vítimas e as circunstâncias humilhantes a que são submetidas no período gravídico.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende analisar a violência obstétrica em relação a mulher brasileira. Vale ressaltar que a violência ocorre em pelo menos três momentos: no pré parto, parto e no pós-parto. A violência obstétrica é toda aquela ação praticada por um profissional de saúde que tira da mulher no momento do parto a sua autonomia sob seu corpo, por informações inadequadas, ou por procedimentos desnecessários. 
Parto Normal
Contrações uterinas inicialmente indolores (contrações de Braxton-Hicks) que vão ficando cada vez mais frequentes e fortes;
•	Dores e pressão nas virilhas que são devidas à descida do feto na pélvis;
•	Aumento da secreção vaginal (muco vaginal em maior quantidade e mais espesso);
•	Saída do rolhão mucoso;
•	Diminuição dos movimentos do feto. 
O recém-nascido nasce espontaneamente, de cabeça para baixo e normalmente entre as 37 e as 42 semanas de gestação.
Parto Normal
Parto Cesariana
“As indicações absolutas para realização da cesariana, referem-se a situações em que a cesariana é totalmente recomendada, e incluem”:
•	Eclâmpsia ou pré-eclâmpsia;
•	Síndrome HELLP;
•	Ruptura uterina, pois pode colocar em risco a vida da mulher e do feto, exigindo o parto imediato;
•	Infecção da placenta e possivelmente do feto, exigindo o parto imediato;
•	Asfixia fetal ou acidose fetal, que são situações que podem que podem levar à hipóxia fetal, que é a diminuição ou ausência do oxigênio, e colocar em risco a vida do feto;
TIPOS DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
De acordo com a lei, considerar se a ofensa verbal ou física dentre outras seguintes condutas:
I – tratar a gestante ou parturiente de forma agressiva, não empática, grosseira, zombeteira, ou de qualquer outra forma que a faça se sentir mal pelo tratamento recebido; 
II – fazer graça ou recriminar a parturiente por qualquer comportamento como gritar, chorar, ter medo, vergonha ou dúvidas; 
 III – fazer graça ou recriminar a mulher por qualquer característica ou ato físico como, por exemplo, obesidade, pelos, estrias, evacuação e outros;
Praticas Consideradas Violentas
Uma das práticas que são muitos comuns e ofensivas a mulher na hora do parto são palavras ditas direta ou indiretamente, tais como: na hora de fazer não gritou! Agora entrou tem que sair! É melhor seu marido não assistir o parto, senão ele ficara com nojo de você! Muitas dessas expressões além de causar constrangimento, causa nervosismo e estresses a mulher na hora do parto. 
Episiotomia e Ponto do Marido
Procedimentos considerados invasivos e danosos a mulher no parto;
A Episiotomia; 
Intervenções com finalidades didáticas;
Intervenções de verificação e aceleração do parto;
Falta de esclarecimento e consentimento da paciente;
Manobra de Krisller;
Restrição da posição do parto;
Restrição da escolha do local do parto;
Restrição de alimentação;
A imagem abaixo mostra como é feito uma Episiotomia
Na foto abaixo uma paciente faz uma tatuagem relatando o sofrimento que passou em seu parto.
METODOLOGIA 
Essa pesquisa se trata de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. A metodologia utilizada neste trabalho, inclui artigos ministrados por profissionais da área da saúde, artigos publicados e pesquisas no Google com a finalidade de explicar para os futuros enfermeiros sobre a violência obstétrica e seus direitos. Assim como para Andrade (2013), a pesquisa descritiva preocupa-se em observar fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretar, e o pesquisador não interfere neles. 
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Ressalta-se que a violência obstétrica é ainda pouco reconhecida enquanto um ato violento, pois no mesmo momento que ela ocorre, as mulheres estão vivenciando marcantes emoções, que as fazem se calar, sendo necessário abordar os direitos da mulher durante a gestação, parto e pós -parto, especialmente nas consultas de pré-natais,
	CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AMORIM, Melania Maria Ramos de; KATZ, Leila. O papel da episiotomia na obstetrícia moderna. Disponível em: <http://institutonascer.com.br/wp contente/uploads/2014/03/episio_femina.pdf> Acesso em: 01/05/2022. 
 
ANDRADE, Briena Padilha. Violência obstétrica: a dor que cala. Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, 27 a 29 de maio, Florianópolis, 2014. p.1. 
 
ANDREUCCI, Ricardo Antônio. A Criminalização da Violência Obstétrica. Disponível em: <http://emporiododireito.com.br/leitura/a-criminalizacao-da-violencia-obstetrica-por-ricardo-antonio-andreucci> Acesso em: 06 de maio de 2022. 
 
BRASIL, Agência. NÚMERO DE CESARIANAS CAI PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL. Disponível em: <http ://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017 -03/número-de-cesarianas-cai-pela-primeira-vez-no-brasil> Acesso em: 26 de Março de 2022.
 
COELHO, E. B. S.; SILVA, A. C. L. G.; LINDNER, S. R. Violência: definições e tipologias. Florianópolis: 2014. Disponível em: Acesso em: 15 março 2022. 
 
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FIM
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