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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA – MULTIVIX CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM O APRENDIZADO DA HIGIENE CORPORAL POR CEGOS E PORTADORES DE BAIXA VISÃO EM SALA DE AULA: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES E ALUNOS ANA CAROLINA ESPÍNDULA ALCÂNTARA BRISA CAROLINA LACERDA GAMA DO NASCIMENTO EVILLIN DE FREITAS VEZZONI RUMI IZABEL PRESTES RUTH GODINHO DA ROCHA LIMA SERRA-ES 2019 O APRENDIZADO DA HIGIENE CORPORAL POR CEGOS E PORTADORES DE BAIXA VISÃO EM SALA DE AULA: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES E ALUNOS ANA CAROLINA ESPÍNDULA ALCÂNTARA BRISA CAROLINA LACERDA GAMA DO NASCIMENTO EVILLIN DE FREITAS VEZZONI RUMI IZABEL PRESTES RUTH GODINHO DA ROCHA LIMA Projeto de pesquisa do Curso de Graduação em Enfermagem apresentado à Faculdade Capixaba da Serra – MULTIVIX, como requisito parcial para avaliação. Orientador: Laerson da Silva de Andrade SERRA- ES 2019 O aprendizado da higiene corporal por cegos e portadores de baixa visão em sala de aula: percepções de professores e alunos The learning of body hygiene by blind and visually impaired people in the classroom: teachers and students perceptions El aprendizaje de la higiene corporal por personas ciegas y con discapacidad visual en el aula: percepciones de profesores y alumnos Ana Carolina Espíndula Alcântara*, Brisa Carolina Lacerda Gama do Nascimento*, Evillin de Freitas Vezzoni*, Rumi Izabel Prestes*, Ruth Godinho da Rocha Lima* * Acadêmica de Enfermagem na Faculdade Capixaba da Serra – Multivix RESUMO Tomando como ponto de partida as teorias que compreendem os processos de desenvolvimento cognitivo humano, a impossibilidade de apreensão visual do cego e portadores de baixa visão no aprendizado, e a constante necessidade que tem da utilização das mãos como meio de conhecimento de mundo, o presente trabalho acadêmico aborda sobre a necessidade de integrar na prática pedagógica de ensino sobre cuidados da saúde no âmbito escolar, a compreensão dos processos próprios de aprendizagem do deficiente visual e utilização de recursos didáticos diferenciados essenciais para que eles também sejam incluídos no acesso a informações pertinentes a saúde própria e coletiva, especialmente a da higiene corporal e da lavagem de mãos. Palavras-chave: Cegos, Inclusão, Cegueira, Deficiência visual, Higiene corporal, Higiene das mãos, Educação dos cegos, Educação em saúde. ABSTRACT Taking as its starting point the theories that understand the processes of human cognitive development, the impossibility of visual apprehension of the blind and people with low vision in learning, and the constant need for the use of hands as a means of world knowledge, the present This academic work discusses the need to integrate into the pedagogical practice of teaching about health care in schools, the understanding of the own learning processes of the visually impaired and the use of essential differentiated didactic resources so that they are also included in the access to pertinent information. own and collective health, especially that of body hygiene and handwashing. Keywords: Blind, Inclusion, Blindness, Visual Impairment, Body Hygiene, Hand Hygiene, Blind Education, Health Education. RESUMEN Tomando como punto de partida las teorías que entienden los procesos del desarrollo cognitivo humano, la imposibilidad de la comprensión visual de los ciegos y las personas con baja visión en el aprendizaje, y la necesidad constante de usar las manos como un medio de conocimiento mundial, el presente Este documento analiza la necesidad de integrarse en la práctica pedagógica de la enseñanza sobre la atención de la salud en las escuelas, la comprensión de los propios procesos de aprendizaje de los discapacitados visuales y el uso de recursos didácticos diferenciados esenciales para que también se incluyan en el acceso a la información pertinente. salud propia y colectiva, especialmente la de higiene corporal y lavado de manos. Palabras clave: Ciego, inclusión, ceguera, discapacidad visual, higiene corporal, higiene de manos, educación para ciegos, educación para la salud. 1. INTRODUÇÃO Sabe-se que a higiene é imprescindível para manter a saúde corporal, além de ser o meio mais eficaz para se evitar a propagação de doenças virais, parasitárias e bacterianas. O simples ato de higienização das mãos é um meio poderoso para redução da contaminação de alimentos, infecções cruzadas e de evitar a propagação de doenças. Porém devido ao fato dos microorganismos patógenos não serem sempre visíveis a olho nu, a adesão a higienização correta é prejudicada, pois pensa- se que basta simplesmente ensaboar as mãos ou enxaguá-las em água corrente das mãos para estar seguro e protegido. Encontra-se a barreira visual tanto para os que que enxergam, assim como para os portadores de baixa visão e cegos que são privados da plenitude do uso da visão, pois ambos não podem ver a patogenicidade dos microorganismos. Porém devido a frequência muito superior que o cego necessita utilizar as mãos para obter uma percepção de mundo, para a leitura e escrita em braile, o risco de propagação de patógenos pelo toque é muito mais acentuado, e por vezes menos temido pela falta de conhecimentos que possuem dos danos potenciais pelo simples fato de não se cuidar adequadamente. O aprendizado da higiene corporal, especialmente a da higienização correta das mãos, assim como qualquer aprendizado intelectual e social, necessita da utilização dos sentidos de percepção sensoriais, especialmente o da visão. Embora 80% do aprendizado humano seja facilitado pela capacidade visual, é necessário compreender que esse processo é multifatorial, ou seja envolve todos os sentidos corporais e cognitivos. Sendo assim, para obter um pleno conhecimento e apreensão de um objeto de estudo, deve-se envolver todos os sentidos na captação de conhecimentos, tanto no ambiente familiar, quanto no estudantil. Para o deficiente visual este processo de descoberta de mundo necessita mais do que nunca de estímulos extra-visuais, voltados para os sentidos tácteis, auditivos, do olfato e do paladar, o que torna por vezes o aprendizado especial no ambiente escolar comum, precário e quase impossível. Como consequência o portador de cegueira e de baixa visão, não consegue receber as informações de forma eficaz para o seu progresso intelectual. Muitos alunos ficam a margem do conhecimento devido a falta de entendimento dos professores de ensino regular e do seu despreparo para lidar com as limitações visuais de seus alunos, somadas ao pouco interesse e/ou falta de criatividade na elaboração e utilização de materiais didáticos próprios para este tipo de deficiência abordado. A própria problematização da cegueira e da baixa visão quanto a sua origem, que pode ser congênita ou adquirida e muitas vezes associadas a deficiências mentais e danos cerebrais graves, soma-se aos fatores que dificultam a possibilidade de uma padronização no ensino, pois até mesmo em um ambiente escolar que reúna apenas deficientes visuais haverá diferentes níveis de limitações diferentes, necessitando assim uma abordagem individualizada que só podem ser disponibilizadas plenamente em escolas especiais, como é o caso do Instituto de Braile do Espírito Santo. Diante de tal cenário, é importante reconhecer a eficácia deste instituto na educação dos cegos e portadores de baixa visão, e conhecer os métodos utilizados por este e outros institutos próprios para dar acessibilidade aos cegos e aplica-los também no ensino da área da saúde, utilizando-os em favor dos alunos para que possam atingir seu máximo potencial cognitivo e se tornarem assim também eles protagonistas no trabalho de divulgação sobre higienização corporal e riscos de doenças, pois eles serão capazes de “ver com as mãos” aquilo que para todos que possuem adequada visão está oculto, “enxergando” com o conhecimento adquirido. 2. RELEVÂNCIA E JUSTIFICATIVA A importância deste trabalho está em apontar a pouca quantidade de estudos existentes referentes ao ensino de higienização para portadores de cegueira, de baixa ou nenhuma acuidade visual. O que acarreta no despreparo do profissional de saúde para uma adequada abordagem em sala de aula e evidencia a falta de recursos pedagógicos que possibilitem o entendimento do processo de aprendizagem próprio e diferenciado desses alunos. Esta pesquisa visa suprir essa carência, na medida do possível, com alguma fonte de conhecimento e despertar o interesse dos profissionais da saúde para se aprofundarem mais sobre o tema abordado neste trabalho e se sintam impelidos para educarem com solicitude os que não possuem o adequado uso do sentido visual. 3. OBJETIVOS Este trabalho tem por objetivo geral apresentar uma síntese dos artigos recolhidos através de uma pesquisa exploratória, referentes aos assuntos abordados para destacar a importância do processo cognitivo próprio dos deficientes visuais de cada grau de acuidade visual, afim de entender suas peculiaridades e incentivar a criatividade do educador, especialmente dos oriundos da área da saúde, para um melhor desenvolvimento na criação de materiais eficazes para o ensino de higienização aos cegos e alunos de baixa visão. Traz também um breve resumo do processo histórico-cultural de educação especial dos cegos no âmbito mundial e na conjectura brasileira, de forma especial no Espírito Santo. Diante da complexidade da cegueira e das dificuldades que ela acarreta, nos níveis físicos, psíquicos e sociais do indivíduo portador e de sua família, vê-se a necessidade de descobrir novos métodos didáticos para atender suas necessidades especiais. Para atingir o fim específico deste trabalho, foi realizada uma pesquisa de campo de levantamento de dados no Instituto Luis Braille de Espirito Santo, por meio de questionários respondidos por educadores e alunos, tendo a finalidade de utilizar o conhecimento adquirido sobre o real conhecimento que possuem do assunto “higiene corporal” somados a pesquisa bibliográfica anterior para aprofundar por meio de palestras no próprio Instituto esse assunto de suma importância no combate a doenças. 4. METODOLOGIA DA PESQUISA Para a realização da pesquisa foi necessário primeiramente a escolha do tema específico do trabalho. Após definido o tema “O aprendizado da higiene corporal por cegos e portadores de baixa visão em sala de aula: percepções de professores e alunos” foram formuladas algumas perguntas norteadoras a respeito do tema, seguem abaixo as perguntas: • “Qual a importância da higienização das mãos?” • “Quais as dificuldades dos deficientes visuais relacionadas a higiene corporal?” • “Como funciona o processo cognitivo de pessoas privadas de visão?” • “Qual foi o processo histórico das escolas especiais para cegos no âmbito mundial e brasileiro?” • “Quais metodologias adequadas e não adequadas para ensinar cegos?” • “O que é o ILBES e qual o seu trabalho específico?” • “Como é feito o ensino por profissionais da saúde no Instituto Luis Braille de Espirito Santo?” Afim de responder estas perguntas foi realizado primeiramente pesquisa de revisão bibliográfica de artigos científicos já existentes, utilizando os seguintes descritores: Cegos, Inclusão, Cegueira, Deficiência visual, Higiene corporal, Higiene das mãos, Educação dos cegos, Educação em saúde. As bases de dados utilizadas foram a Scielo e a Web of Science, onde foram encontrados 50 artigos no total, sendo respectivamente 45 e 5 artigos provenientes de cada plataforma anteriormente mencionada. Para uma melhor divisão metodológica a pesquisa foi dividida em dois momentos, primeiramente foram realizadas pesquisas bibliográficas sistematizadas e depois pesquisa de campo com levantamento de dados. As pesquisas bibliográficas foram realizadas dos dias 07 a 14 de Setembro de 2019, ao total foram usados sete dias consecutivos. Já para a pesquisa de campo com levantamento de dados, foram utilizadas as mesmas perguntas norteadoras para o desenvolvimento de questionários de abordagem qualitativa. Foram elaboradas as seguintes perguntas em formato de questionário escrito em braile em papel especial para os alunos impressas no próprio instituto por meio de uma impressora especial importada. QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS: - Qual seu nome e idade? - Há quanto tempo é aluno no Instituto Luis Braille de Espirito Santo? - Você consegue aprender coisas novas no Instituto? - Quando começou a ter dificuldade visual? - Quais as causas da sua dificuldade visual? - Qual o seu grau de acuidade visual? - Qual a sua maior dificuldade decorrente da deficiência visual? - O que é higiene corporal e qual a sua importância? - Você costuma lavar as mãos antes de comer, antes e depois de usar o banheiro, antes de cozinhar? Essas perguntas foram entregues a cada um dos entrevistados e lidas em voz alta para os que não possuem conhecimento de braile, facilitando a compreensão. Já para os professores, foi preparado outro questionário conforme o modelo abaixo: QUESTIONÁRIO PARA OS EDUCADORES: - Porque decidiu trabalhar com deficientes visuais no ILBES? - O que te motiva mais a ensinar cegos e portadores de baixa visão? - Você já encontrou alguma dificuldade no ensino aos cegos? Qual foi? - Você acha importante ensinar nas classes sobre higienização corporal e lavagem de mãos? - Você acha suficiente o conhecimento de higiene que os seus alunos possuem? - O que acha que poderia melhorar na abordagem sobre higiene? No dia 02 de setembro de 2019 foi realizada a primeira visita de campo ao Instituto Luis Braille de Espirito Santo (ILBES), localizado na Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 2430 - Bento Ferreira, Vitória - ES, 29052-015, no horário das 08h às 13h. Onde foi apresentado o projeto de pesquisa desenvolvido para Assistente social responsável Marisa. Houve um primeiro diálogo com a professora de massoterapia e fisioterapeuta Carol, Juliana administradora do projeto desenvolvido de massoterapia, Thays funcionária do ILBES, Jéssica e Bernadete pedagogas. Todos foram unânimes na acolhida de nosso grupo e abriram as portas para o desenvolvimento da pesquisa de campo no dia 27 de setembro de 2019, das 08h às 12h onde foram coletadas respostas qualitativas aos questionários tanto dos educadores quanto dos alunos. A pesquisa iniciou com a assinatura o termo de consentimento livre e esclarecido individualmente, dando permissão para fotografar, gravar áudio e imagens da ação realizada e testemunhos dos funcionários e alunos cegos e de baixa visão participantes das aulas. 5. RESULTADOS Dos 50 artigos coletados na pesquisa bibliográfica sistematizada, 20 foram excluídos pelo título, e 30 foram examinados por resumo. Desses 30, 14 foram subtraídos por não terem o resumo adequado ao tema do trabalho. Ao total 16 artigos foram selecionados para uma leitura mais completa e aprofundada, tendo um deles sido excluído por duplicidade de assunto e outros 3 por critério de elegibilidade também descartados. Foram o restante, no total de 12 artigos incluídos na revisão bibliográfica sistemática. Esses doze artigos foram lidos na íntegra resumido e organizado nas tabelas expostas posteriores ao fluxograma deste trabalho destacando de cada um a base de dado de onde foram coletados, os autores e o ano de publicação do artigo, o título de cada um, o tipo de estudo utilizado, o público, os objetivos e os resultados dos mesmos. Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Simone José Maciel da Rocha, Edson Pereira da Silva. (2016) Revista Brasileira de Educação Especial Cegos e Aprendizagem de Genética em Sala de Aula: Percepções de Professores e Alunos Questionários mistos e questionários baseados na escala de Likert. Quali- quantitativo. Professores e alunos de turmas mistas sobre o processo de ensino- aprendizagem de genética. Investigar as percepções de professores e alunos de turmas mistas sobre o processo de ensino- aprendizagem de genética. Os resultados evidenciaram a forte influência de referências visuais nas percepções de professores e alunos videntes sobre as dificuldades enfrentadas na aprendizagem de genética. Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Cristina Bianchi, Kim Ramos, Maria da Conceição Barbosa- Lima. (2016) Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte) Conhecer as cores sem nunca tê-las visto. Teste de associação livre de palavras Qualitativo e de estudo de caso. Nove estudantes cegos desde o nascimento, com idade entre 16 e 24 anos, e em 72 estudantes videntes, com idades entre 16 e 21 anos Responder algumas questões que foram levantadas em pesquisas recentes sobre o ensino de física a alunos com deficiência visual levando em consideração que todos os sentidos são mobilizados no processo de aprendizagem, sendo assim, multissensorial. Demonstrou que as associações dos alunos (cegos e videntes) às cores evidenciam componentes multissensoriais como percepções táteis, auditivas, gustativas, olfativas e emocionais, além das visuais, mobilizadas no processo de aprendizagem. Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Cristiana Brasil de Almeida Rebouças, Moziane Mendonça de Araújo, Fernanda Cavalcante BragaI, Giselle Taveira Fernandes, Samira Cavalcante Costa (2016) Revista Brasileira de Enfermagem Avaliação da qualidade de vida de deficientes visuais. Estudo exploratório por entrevista. Descritivo e quantitativo e experimental. 20 deficientes visuais da Associação de Cegos do Estado do Ceará. Avaliar a qualidade de vida de deficientes visuais utilizando WHOQOL-100. Os participantes se autoavaliaram com boa qualidade de vida (68,75%).O resultado da pesquisa mostra a importância do enfermeiro em realizar ações de educação em saúde promovendo o empoderamento, autonomia e garantia de acesso na sociedade para os deficientes visuais. Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Adriana Lia Friszman de Laplane, Cecília Guarneiri Batista (2008) Cedes, Unicamp Ver, não ver e aprender: Participação de crianças com baixa visão e cegueira na escola. Qualitativa Crianças cegas e crianças de acuidade visual normal. Discutir o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças com deficiência visual, seus modos de apreensão do mundo e o uso de recursos para auxiliar na participação escolar. O sucesso escolar de alunos com deficiência visual é um dos desafios da inclusão. E é necessária presença de um professor capaz de identificar a necessidade do aluno. Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Gabriel Bertozzi de Oliveira e Sousa Leão, Cássia Geciauskas Sofiato (2019) Revista Brasileira de Educação Especial A Educação de Cegos no Brasil do Século XIX: Revisitando a História Pesquisa documental. Qualitativa Fontes primárias localizadas no Arquivo Nacional, na Biblioteca Nacional, no Almanak Laemmert e em fontes bibliográficas Apresentar e analisar a estrutura organizacional do Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Apresentar documentos e reflexões até então inéditas e reconhecer os esforços emanados pelos três diretores para o estabelecimento e a manutenção do Imperial Instituto dos Meninos Cegos no recorte temporal definido. Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Wandelcy Leão Junior, Giseli Cristina do Vale Gatti. (2016) Revista História da Educação História de uma instituição educacional para o deficiente visual: o instituto de cegos do Brasil Central de Uberaba (Minas Gerais 1942-1959) Referências teóricas. Qualitativa. Base em referências teórico- metodológicas da pesquisa historiográfica sobre instituições escolares, destacadamente por autores. Comunica os resultados de investigação sobre o Instituto de Cegos do Brasil Central - ICBC. Este estudo mostra que a importância de a instituição não se ter se envolvido em questões de segmento religioso ou partidárias nas relações sociais estabelecidas inicialmente pelos fundadores, o que foi fundamental como base de apoio e sustentação para alcançar osobjetivos almejados. Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Renata Campos Leão, Álisson de Carvalho Gonçalves, Celso Tadeu Barbosa dos Santos, Anderson Assunção Andrade, ,Marlene Cabrine dos Santos Silva, Márcia Benedita de Oliveira Silva. (2018) Cadernos Saúde Coletiva Ocorrência de enteroparasitos e coliformes termotolerantes nas mãos de manipuladores de alimentos de um hospital de ensino. Método descritos Amostras das mãos de 44 manipuladores de alimentos de um hospital de ensino. O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença de enteroparasitos e coliformes termotolerantes nas mãos dos manipuladores de alimentos de um hospital de ensino de Uberaba, Minas Gerais. 15,9% (7/44) das amostras foram positivas para ocorrência de coliformes termotolerantes e 9,1% (4/44) dos conteúdos subungueais foram positivos para protozoários intestinais (3 Blastocystis spp. e 1 Giardia spp.). Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Mônica de Carvalho Magalhães Kassar. (2011) Educar em Revista Educação especial na perspectiva da educação inclusiva: desafios da implantação de uma política nacional. Estudo de caso. Escola pública municipal considerada como representativa de sucesso e aponta para limites da materialização da política proposta do governo federal Analisar os desafios do oferecimento de uma educação especial dentro da atual política de educação inclusiva do Governo Federal. O estudo evidenciou que as mulheres fazem uso abusivo de bebida alcoólica para esquecer ou amenizar as consequências de dificuldades financeiras; divergências na relação conjugal; violência física; Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Joana Belarmino de Souza. (2018) Psicologia: Ciência e Profissão Cegueira, Acessibilidade e Inclusão: Apontamentos de uma Trajetória. Descritiva qualitativa. Inventário das minhas próprias vivências. Explorar o tema da acessibilidade e da inclusão dos cegos na era tecnológica baseada na própria experiência da autora. O estudo evidenciou que as mulheres fazem uso abusivo de bebida alcoólica para esquecer ou amenizar as consequências de dificuldades financeiras; divergências na relação conjugal; violência física; Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Abelardo Couto Junior, Lucas Azeredo Gonçalves de Oliveira. (2016) Revista Brasileira de Oftalmologia. As principais causas de cegueira e baixa visão em escola para deficientes visuais. Estudo observacional do tipo transversal. 165 alunos avaliados, 91 alunos (55%) são legalmente cegos e apenas 74 (45%) dos alunos são enquadrados como baixa visão. Identificar e analisar as principais causas de cegueira e baixa visão em escola para deficientes visuais. As principais causas de cegueira e baixa visão nos alunos do Instituto Benjamin Constant são por doenças evitáveis. Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Olivia von der WeidI. (2015) Sociologia & Antropologia. O corpo estendido de cegos: cognição, ambiente, acoplamentos. Misto. Analise manuais de Estimulação Precoce e Orientação e Mobilidade produzidos pelo Ministério da Educação (MEC) e material de campo realizado no Instituto Benjamin Constant. Pretende explicitar os pressupostos de uma noção de cognição presente em manuais de desenvolvimento e aprendizagem para crianças cegas e algumas de suas consequências conceituais. O estudo evidenciou que as mulheres fazem uso abusivo de bebida alcoólica para esquecer ou amenizar as consequências de dificuldades financeiras; divergências na relação conjugal; violência física; Base de dados Autor/Ano Periódico Título Tipo de estudo Público Objetivo Resultados Scielo Catarina de Siena Vieira Amorim, Isabella Ferreira Pinheiro, Vitória Geovana Silva Vieira, Rafael Alves Guimarães, Patrícia Silva Nunes, Tamíris Augusto Marinho. (2019) Texto & Contexto – Enfermagem. Higiene das mãos e prevenção da influenza: conhecimento de discentes da área da saúde. Estudo observacional do tipo transversal. 262 discentes do Instituto Federal de Goiás. Descrever e analisar o conhecimento de discentes da área da saúde sobre higiene das mãos e a prevenção e transmissão do vírus influenza. Maior percentual de erro nos questionamentos envolvendo transmissão do vírus influenza, compartilhamento de objetos de uso pessoal e manutenção de ambientes ventilados. Evidenciou ainda falhas no conhecimento referente à higiene das mãos e de alguns aspectos da técnica. Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que o trabalho com deficientes visuais é muito mais eficaz quando se entende as causas e consequências das limitações que possuem, assim com a necessidade de se trabalhar criativamente com eles, de forma que possam compreender com estímulos extravisuais os conceitos por vezes abstratos, mas que por comparações e utilizando a linguagem imaginativa e figurada podem sim ser compreendidas. Notou-se necessário conhecer a história do ensino especial aos cegos e a trajetória de inclusão que ainda está sendo aplicada no Espírito Santo por meio do Instituto de Braile do Espírito Santo. Dentre os 12 artigos selecionados, nove falam enfatizando a importância de inovar na educação dos deficientes visuais, dois apresentam a história da implantação de escolas especiais para cegos no Brasil, um analisa as causas da cegueira, e dois apresentam pesquisas realizadas sobre higiene de mãos e corporal. No artigo intitulado Cegos e Aprendizagem de Genética em Sala de Aula: Percepções de Professores e Alunos (ROCHA et al.,2016), os autores apontaram que mais da metade dos professores entrevistados indicou perceber diferenças de aprendizagem de genética entre alunos sem deficiência visual dos que possuem deficiência, pois estes aprendem mais lentamente que aqueles. Eles atribuem esta dificuldade a impossibilidade que os cegos possuem de visualizarem as imagens utilizadas em sala de aula. Os mesmos professores afirmam que “a metodologia de ensino tem papel fundamental na superação das diferenças de aprendizagem entre cegos e videntes. ” (ROCHA et al.,2016). O que ressalta a importância de utilização de métodos diferenciados para cada necessidade particular. Pode-se citar que os meios mais indicados para solucionar esta disparidade são: a utilização de material didático táctil, atendimento individualizado, desenvolvimento de metodologia, livros em braile, etc. Segundo a publicação acadêmica, Conhecer as cores sem nunca tê-las visto (BIANCHI et al.,2016), os autores abordam o problema de ensinar a cegos a diferença das cores tendo analisado que a incapacidade deles verem não excluem a capacidade de aprenderem com os demais sentidos o conceito de cores, pois a percepção visual embora visto como sentido privilegiado para as representações mentais, não excluem a contribuição simultânea da audição, olfato, paladar e tato. A percepção visual tem sido conceituada como o sentido privilegiado para a produção de representações mentais. No entanto, audição, olfato, paladar e tato contribuem simultaneamente na produção dessas representações. Conhecimentos e aprendizagens produzidos sob uma perspectiva basicamente visual são considerados incompletos, já que qualquer processo de significação pode ser considerado multissensorial por excelência; não privamos estímulos sensoriais em favor de alguma percepção específica no contato com o mundo. (SOLER, 1990, citado por BIANCHI et al.,2016) Segundo o artigo Avaliação da qualidade de vida de deficientes visuais (REBOUÇAS et al., 2015), que aponta a deficiência visual como um impedimento de caráter orgânico relacionado a enfermidades oculares afetando o funcionamento normal da visão. Podendo acarretar uma ausência total da capacidade visual no indivíduo podendo dar-se com ou sem a percepção de luz. A deficiência visual pode ser compreendida como um impedimento de caráter orgânico relacionado a enfermidades oculares que afetem o funcionamento normal da visão. Isto pode acarretar a ausência total da capacidade visual no indivíduo e pode dar-se com ou sem a percepção de luz, podendo ser herdada ou adquirida. (SALOMÃO, 2008, citado por REBOUÇAS et al., 2015) Essa incapacidade pode ser herdada ou adquirida e por isso afeta profundamente a qualidade de vida do portador, assim como, a percepção que o indivíduo tem de sua inserção no contexto em que vive, sua posição na vida e seus objetivos e expectativas. Portanto, mensurar a qualidade de vida de um indivíduo não só diz respeito a avaliação do seu estado de saúde, mas vai muito além disso, abrange os diversos aspectos de sua vida. Essa qualidade de vida se constrói desde o primeiro e mais primordial vínculo que a criança portadora de deficiência cria: o laço entre ela e sua mãe. Segundo a pesquisa, Ver, não ver e aprender: Participação de crianças com baixa visão e cegueira na escola (LAPLANE et al., 2008)., que aborda que o contato visual é uma das formas em que mãe e filho estabelecem relações na primeira infância. As pesquisas que comparam o desenvolvimento de bebês cegos e bebês que enxergam mostram que vários aspectos do desenvolvimento de bebês cegos podem sofrer atrasos a partir do segundo mês de vida, devido à função exercida pela visão na calibração dos sistemas proprioceptivo e vestibular (PRECHTL et al., 2001, citado por LAPLANE et al., 2008) “A ausência de visão teria como decorrência um atraso no desenvolvimento do controle da postura e dos movimentos. ” (LAPLANE et al., 2008). Vários dentre os estudos citados notam que os eventuais atrasos vão sendo compensados graças à plasticidade cerebral e à experiência, de modo que ao chegar à adolescência, o desenvolvimento se apresenta em geral como normal, a menos que a criança tenha sido privada de experiências sensoriais, motoras, cognitivas e sociais significativas. Os autores fazem ainda uma análise fantástica sobre o processo primordial de desenvolvimento intelectual do portador de cegueira e de baixa visão. Segundo este artigo, a criança ao nascer estabelece uma relação inicial com o mundo social por meio do vínculo com a mãe ou com o adulto por quem é cuidada Ao nascer, a criança estabelece uma relação inicial com o mundo social por meio do vínculo com a mãe ou com o adulto por quem é cuidada. Todas as vertentes teóricas coincidem na atribuição de grande importância a esse vínculo inicial que constitui a matriz sobre a qual serão construídos sentidos e significados por meio da linguagem e da ação mediada. As percepções tátil, olfativa, visual e auditiva são as vias de acesso da informação que provêm desse mundo social que se apresenta ao recém-nascido como fonte do alimento, segurança e bem-estar. Dentre os sentidos, o da visão tem papel importante na configuração do vínculo. O contato visual é uma das formas em que mãe e filho estabelecem relações. O que fazer quando a criança não devolve o olhar da mãe? [...] A deficiência visual será responsável por alterações ou atrasos no desenvolvimento? (LAPLANE et al., 2008) Explica como todas as vertentes teóricas coincidem na atribuição de grande importância a esse vínculo inicial que constitui a matriz sobre a qual serão construídos sentidos e significados por meio da linguagem e da ação mediada. Assim, se o contato visual com a criança não for possível, a mãe e os adultos em volta estabelecerão contato preferencialmente por meio do toque e da voz. O modo de embalar a criança, o tom de voz e os sons do ambiente ajudarão a construir as primeiras relações da criança com o mundo. Na medida em que a linguagem seja adquirida essas experiências serão investidas de sentido. O toque é um estímulo sensorial indispensável para o desenvolvimento. (LAPLANE et al., 2008) Existem dois aspectos importantíssimos de serem considerados com atenção, a necessidade de internação hospitalar que muitas vezes privam o bebê deficiente visual do contato importante do toque, e a dificuldade de aceitação de adaptação que suas famílias passam nos primeiros anos para com sua condição especial. [...] é importante lembrar que bebês com deficiência visual muitas vezes passam por internações hospitalares prolongadas no início da vida. Ambientes como a UTI neonatal seguem normas rígidas em relação à manipulação dos bebês e aos estímulos sensoriais permitidos. Mais recentemente, esse aspecto tem sido considerado nas rotinas hospitalares e alguns serviços de saúde já adotam a prática de estimular os bebês internados por meio da voz e do toque. Em contrapartida, é necessário considerar que as famílias de crianças com deficiência visual severa atravessam um processo difícil de aceitação e adaptação às condições que os bebês apresentam. (LAPLANE et al., 2008) Destaca-se assim a importância que estímulos ambientais sejam incrementados e adaptados o mais precocemente possível para o sucesso do desenvolvimento da criança. Crianças com baixa visão ou cegueira podem ter esse interesse diminuído pela falta de estímulos e podem, assim, tornar-se apáticas e quietas. Por isso, é preciso que o ambiente seja organizado para promover ativamente o desenvolvimento por meio dos canais sensoriais que a criança possui, de modo tal que ela seja capaz de participar nas atividades cotidianas e de aprender como qualquer criança. (LAPLANE et al., 2008) Como síntese deste artigo, concluímos que “Se a visão é uma função importante, é preciso destacar que a sua ausência ou deficiência não impede o desenvolvimento, embora possa limitar, principalmente, a sua dimensão social. ” (VIGOTSKI, 2000, citado por LAPLANE et al., 2008). Adentramos assim nos conteúdos de dois outros artigos, o primeiro intitulado A Educação de Cegos no Brasil do Século XIX: Revisitando a História (LEÃO e SOFIATO, 2019), que aponta O Imperial Instituto dos Meninos Cegos como “a primeira instituição escolar fundada no Brasil, no Rio de Janeiro, voltada à educação de pessoas com deficiência visual [...].” (LEÃO e SOFIATO, 2019), porém aponta a crítica a este modelo educacional que disponibilizavam: O Imperial Instituto dos Meninos Cegos instituiu as bases para a educação dos cegos no Brasil e, apesar de dar certa autonomia e proporcionar o desenvolvimento intelectual de seus alunos, fora criticada pelo seu caráter asilar, assumido por meio de suas práticas ao longo da história. (LEÃO e SOFIATO, 2019) O segundo artigo, Educação especial na perspectiva da educação inclusiva: desafios da implantação de uma política nacional (KASSAR, 2011), se propõe analisar os desafios do oferecimento de uma educação especial dentro da atual política de educação inclusiva do Governo Federal: Este artigo propõe-se a analisar os desafios do oferecimento de uma educação especial dentro da atual política de educação inclusiva do Governo Federal. Para tanto, apresenta um breve histórico a respeito das diretrizes educacionais baseadas na separação de alunos, que sustentaram a educação especial no Brasil desde sua implantação até a adoção de uma política de matrículas em massa de crianças com ou sem deficiências nas escolas públicas. Discute as condições de implantação da proposta do Governo Federal de um "sistema educacional inclusivo", que conta com um suporte de atendimento educacional especializado para complementar e suplementar a educação escolar. (KASSAR, 2011) Complementando a estes dois artigos anteriores, o texto História de uma instituição educacional para o deficiente visual: o instituto de cegos do Brasil Central de Uberaba (Minas Gerais 1942-1959) (JUNIOR e GATTI, 2016) apresentou um olhar histórico anterior a implantação da educação especial no Brasil, mas num contexto de mundo buscam um entendimento sobre a origem da educação especial e seu desenvolvimento histórico. Para buscar um entendimento sobre a origem da educação especial no Brasil é preciso retroceder ao século 19, quando as crianças com deficiências eram abandonadas nas portas de conventos e igrejas e eram cuidadas por religiosos. A implantação da roda nas Santas Casas de Misericórdias do Brasil, em Salvador, no Rio de Janeiro e em Recife, efetivou a institucionalização dos cuidados por religiosos não somente às crianças abandonadas e órfãs, mas também àquelas com algum tipo de deficiência ou doença. Nesse espaço eram protegidas, alimentadas, recebiam educação e os cuidados necessários até certa idade. Depois, outros destinos eram dados a elas dependendo da idade e do sexo. Pode-se dizer que tal prática é consequência da pregação do cristianismo, com a doutrina da caridade e o amor pelos indivíduos. Sendo assim, tal como os indigentes, os abandonados e nascidos com deficiência deveriam manter-se vivos e abrigados em hospitais de caridade. (JUNIOR e GATTI, 2016) O desenvolvimento de uma consciência de ajuda a pessoa com deficiências físicas e cognitivas, foi um processo demorado, que só no século 19 foi começando a se desvencilhar do aspecto religioso e partir para o de uma busca por sociedade com direitos igualitários, o que demonstra a influência do iluminismo neste processo. Somente a partir de meados do século 19, por meio de ações isoladas de indivíduos e de grupos, são garantidos alguns poucos direitos às crianças abandonadas ou com deficiências. [...] No final do século 19 houve aumento do interesse da sociedade para a educação dos portadores de deficiência. A questão da doença mental começava a ganhar destaque, pois, para o momento político da época, com divergência de ideias por melhores condições de vida, era preciso ajustar o portador de deficiência à sociedade. Apesar disso, o aumento de instituições criadas não foi significativo. De forma sutil a educação para os deficientes inseriu-se em meio às propostas da educação regular e, nesse momento, surgiram outras instituições especializadas em educação especial. (JUNIOR e GATTI, 2016) A autora do texto Cegueira, Acessibilidade e Inclusão: Apontamentos de uma Trajetória (DE SOUZA, 2018)., ela mesma portadora de cegueira, Joana Belarmino de Souza, partilha suas próprias vivências, tendo nascido cega, e através da educação especial foi alfabetizada através do método braile. Ela convida o leitor a interrogar-se “Como o mundo tem olhado para a cegueira?” (DE SOUZA, 2018). E através de seu próprio testemunho de superação nos leva a refletir que devemos “pensar a cegueira como uma forma de visão. ” (DE SOUZA, 2018) e não como a ciência a torna conhecida como patologia e incapacidade. Quando observamos o imaginário forjado sobre a cegueira ao longo da história da cultura, nos deparamos, pelo menos até os primórdios do século XX, com um conjunto de compreensões que a tomaram como desgraça, castigo a ser expiado, sobretudo como patologia. Num outro ângulo, operava uma espécie de visão mágica da cegueira, que também colocava seus indivíduos num patamar distante da normalidade. Tais compreensões reverberaram sobretudo na ciência, que tomou a visão como o sentido mais importante e fundamental para a obtenção de conhecimento e em geral pensou a cegueira como patologia, geradora de incapacidades naqueles que a possuíam. (DE SOUZA, 2018) Porém, quais são As principais causas de cegueira e baixa visão em escola para deficientes visuais? (JUNIOR e DE OLIVEIRA, 2016). Dentre as principais causas estão: lesões no nervo óptico, doenças hereditárias, deficiência nas vias visuais. Porém as causas podem variar conforme o local analisado, os países em desenvolvimentos por exemplo, apresentam características diferentes: Os países em desenvolvimento apresentam mais casos associados à infecção e deficiências nutricionais como sarampo, oftalmia neonatal, catarata devido à rubéola e xerostomia por deficiência de vitamina A, porém existem outras causas significantes de cegueira como catarata congênita, glaucoma congênito, distrofias retinianas hereditárias e anormalidades congênitas que mantêm sua prevalência tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento. O Brasil apresenta características semelhantes aos países em desenvolvimento [...]. (JUNIOR e DE OLIVEIRA, 2016) Porém as dificuldades que o portador de deficiência visual passa ao longo da vida, influencia significativamente a vida dele e de seus familiares, de tal modo que permanece ainda uma chaga na sociedade. Independente da causa, a cegueira infantil traz sérios agravos à criança e sua família por toda vida, influenciando as perspectivas pessoais, educacionais, de emprego e sociais. Evitar a cegueira infantil ainda permanece sendo um grande desafio. A eliminação da cegueira previnível ou tratável na infância é uma prioridade para OMS até o ano 2020. Sendo assim, identificar a epidemiologia é fundamental para prevenção. (JUNIOR e DE OLIVEIRA, 2016) O corpo estendido de cegos: cognição, ambiente, acoplamentos. (WEID, 2015) trata a bengala como um objeto-corpo perceptivo, ou seja, como uma extensão do tato do deficiente visual, com o qual ele é capaz de perceber e sentir o mundo ao seu redor, como se o braço do deficiente visual se prolongasse e alcançasse o chão. A bengala, em uma metáfora perceptiva, é comparada ao prolongamento do braço e das mãos, ao sentido do tato - as oscilações, interrupções e variações do caminho são transmitidas pela ponta e pelo cabo da bengala às mãos do cego e, através dela, é como se o seu tato se estendesse ao chão. (WEID, 2015) Esse método de uso da bengala branca para auxiliar a locomoção foi uma invenção do médico oftalmologista Richard Hoover, que durante a Segunda Guerra Mundial, viu a necessidade de inventar um meio de ajudar os veteranos de guerra que haviam ficados cegos. A técnica do toque com a bengala foi desenvolvida por Hoover como um método seguro e eficiente de locomoção para os cegos. Quando executada corretamente fornece proteção contra objetos situados na calçada; transmite características da textura das superfícies em contato com sua ponta ao conduzir as vibrações para o dedo indicador, a mão e os ouvidos; alerta o usuário para mudanças verticais na superfície, tais como aclives, buracos, declives. Qualquer omissão ou desvio na execução prescrita da técnica do toque reduz a sua efetividade, pondo em risco a segurança do indivíduo. A bengala branca é descrita não apenas como uma ferramenta ou um dispositivo que pode ser utilizado por cegos para alcançar independência, mas também como um símbolo da cegueira. (WEID, 2015) Para auxiliar a adaptação dos cegos ao uso da bengala são necessários que sejam estimuladas por meio de técnicas próprias já desde a infância, os chamados treinamentos de Orientação e Motilidade (OM), que não necessariamente devem começar com o uso em si da bengala, mas podendo ser trocada a princípio por brinquedinhos que tenham a mesma finalidade. A introdução e as técnicas de uso da bengala longa são apresentadas para a pessoa cega nos treinamentos de Orientação e Mobilidade (OM). No caso da criança que nasce cega é indicado desde cedo o desenvolvimento de atividades conhecidas como "pré-bengala", que envolvem experiências preliminares com o objetivo de facilitar a compreensão do uso e a posterior manipulação eficiente da bengala. Dentre essas atividades encontram-se, principalmente, brinquedos de empurrar - carrinhos de boneca, bastão com rodinhas na ponta, banquinhos e cadeirinhas, raquete grande feita com bambolê, carrinho de feira, vassouras etc. -, os quais exploram posições do braço e do punho, o deslocamento com o auxílio de um objeto e a relação entre o chão, o objeto e o corpo durante o movimento. (WEID, 2015) A utilização de objetos, e da própria mão pelos deficientes visuais é tão constante e necessária, e diariamente essencial ao aprendizado e conhecimento de tudo ao seu redor e a seu próprio corpo, que mais do que nunca, demonstra a necessidade de que paralelamente com a utilização destes meios, sejam eles também ensinados sobre a necessidade de higienização correta das maõs, para que eles não se tornem fonte frequente de contaminação para si e para os que estão ao seu redor. Na pesquisa Ocorrência de enteroparasitos e coliformes termotolerantes nas mãos de manipuladores de alimentos de um hospital de ensino (LEÃO et al., 2018) os autores descrevem como é importante a higienização no controle de contaminações por meio de alimentos manipulados de forma incorreta o que acarreta em sua contaminação e no adoecimento de quem se alimenta deles. O que ressalta a importância de ensinar aos deficientes visuais, de forma que possam compreender sua importância, a higiene corporal, especialmente a higiene das mãos. Os dados sobre os fatores de risco para as doenças transmitidas por alimentos (DTA) indicam que a maioria dos surtos resulta de práticas inadequadas de manipulação de alimentos. Dessas práticas, a má higienização das mãos é identificada como uma das mais importantes, podendo proporcionar a introdução de agentes patogênicos nos alimentos durante a produção, processamento e/ou distribuição deles. (LUES, 2005, citado por LEÃO et al., 2018). Para os autores do artigo Higiene das mãos e prevenção da influenza: conhecimento de discentes da área da saúde (AMORIM et al., 2019), a importância de que profissionais da área da saúde tenham adquiram o conhecimento da importância da higienização das mãos é vital e sumamente importante. A importância da HM se deve ao fato de que as mãos possuem a capacidade de abrigar microrganismos, constituindo-se a principal via de transmissão durante a assistência à saúde. Os microrganismos podem ser transferidos entre superfícies, através do contato direto (pele com pele) ou indireto, por meio de objetos e superfícies recém-contaminadas. Assim, a HM é a medida mais simples e menos onerosa para prevenir as infecções relacionadas aos cuidados à saúde, tendo como objetivo interromper a cadeia de transmissão de microrganismos veiculadas pelo contato. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017, citado por AMORIM et al., 2019). O ambiente escolar é portanto, tanto para o acadêmico de saúde, quanto para os alunos confiados a profissionais de saúde, o meio mais eficaz da propagação do ensino de higienização corporal e de mãos, sendo um meio útil e propício para a aquisição e divulgação desse meio para evitar a disseminação de vírus, fungos e bactérias, dentre outros patógenos. Destaca-se ainda, o ambiente de aprendizagem como lugar de transformação social, capaz de modificar hábitos de futuros profissionais e melhorando a qualidade de assistência em saúde. A consolidação desses saberes possibilita a formação de multiplicadores em saúde, capazes de oferecer uma assistência de segura e de baixo risco. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017, citado por AMORIM et al., 2019). Confirmando os dados acima citados retirados dos artigos pesquisados, verificamos por meio da pesquisa realizada no Instituto Luis Braille de Espirito Santo que graças a alguns profissionais conscientes os alunos tem uma base boa sobre higienização. Um dos alunos, que frequenta o ILBES desde criança, Jaderson José Gardiman de Oliveira, 31 anos, nascido com deficiência visual devido a Toxoplasmose congênita, com ausência completa de visão, disse que aprendeu nas aulas, que teve de Massoterapia, sobre a importância de higienizar bem as mãos, e afirma que costuma lavar as mãos, antes de comer, antes e depois de usar o banheiro, antes de cozinhar. Ele disse também que faz questão de falar sobre isso com seus conhecidos. Para Maria de Fátima Sobrinho Souza, 51 anos, aluna do ILBES desde 2013, e participante do curso de Massoterapia concedido pela professora Karolina com o patrocínio e parceria da ArcelorMittal, no mesmo Instituto, o ensino foi uma ajuda para se adaptar as limitações visuais que possui, uma vez que nasceu com visão e aos poucos foi perdendo (hoje possui apenas 25% de visão). A entrevistada começou apresentar quadro de Glaucoma com 30 anos e mesmo fazendo tratamento no HUCAN perdeu 75 % da sua visão após diagnosticar-se diabetes. Ela notou que as imagens começaram a escurecer aos poucos diante dos seus olhos, até que ela perdeu a visão. Em depoimento ela conta que no começo, ficou bastante chocada. Acreditou que não ia servir para mais nada. Ela trabalhava no departamento de Recursos Humanos de uma empresa, então precisava ter visão para fazer as fichas, escanear documentos, etc. Após ser aposentada por invalidez, seu marido a largou e ela ficaram quatro meses em casa sem sair para nada. Então um dia seu filho entrou no quatro e chorando pediu para sua mãe se reerguer, pois precisava dela. “Foi ai que ela decidiu que precisava fazer algo, porque se eu ficasse sem fazer nada eu ia ficar doida”. “Tive muita dificuldade em minha adaptação à nova vida, mas meus filhos foram fundamentais nessas trajetórias. Hoje eu saio me divirto. A gente percebe que os cegos não deixam de viver por conta de uma deficiência. Eu amo ir ao barzinho. As pessoas até acham diferente eu continuar saindo. Então eu falo: - Eu perdi a visão, não morri. Comecei a ver o humor na minha deficiência.” (SOUZA, 2019) Edna Gardiman de Oliveira, 55 anos, mãe de aluno da instituição também se disponibilizou a participar das entrevistas. O filho dela faz atividades de educação física, informática, teatro e braile no ILBES. Ela testemunha sobre a importância de ensinar os deficientes visuais a adquirirem sua própria independência, também no ato de se higienizar adequadamente e afirma que seu filho é muito mais cuidadoso da higienização que ela mesma. Meu filho nasceu com toxoplasmose congênita, e faz acompanhamento oftalmológico na HUCAN, e quando ele era pequeno foi encaminhado pelo hospital para instituição. Foi muito triste, ele é meu filho mais novo, e sua irmã mais velha não tem nenhum problema de saúde. E descobri que ele não ia enxergar foi bem doloroso. Foi muito difícil, eu não tive logo as instruções necessárias para trabalhar ele, no dia a dia e por esse motivo acredito que ele muito dependente de mim até hoje. Ele até os 5 anos usava fraldas, mas um dia conversei com uma psicóloga que encontrei por acaso no banco de espera de um consulta com o oftalmologista e ela me orientou sobre a necessidade de torna-lo independe, foi ái que comecei a tirar a fralda, ensinar ele a tomar banho, escovar os dentes e lavar as mãos. Toda sua higiene sozinho. Sim, principalmente de pequeno, eu creio que hoje já é bem mais fácil do que antes, eu falo que pelas experiências que eu passei se tivesse outro filho com cegueira, seria muito diferente. Acho que o sistema deveria na hora que desse o diagnostico já nos encaminhar para locais que pudesse nos auxiliar, ninguém nasce sabendo ser mãe, muito menos mãe de um deficiente, não importa qual seja. Se eu não tivesse encontrado essa psicóloga eu estaria colocando fralda no meu filho até hoje. (DE OLIVEIRA, 2019) Edson Ribeiro Junior, 30 anos, aluno do ILBES desde 2010. Aluno de Esportes, informática e massoterapia no Instituto. Atualmente faz faculdade de Educação Física e pretende levar os conhecimentos adquiridos na Massoterapia para a profissão quando se formar. Sua maior dificuldade foi na escola, pois na sua época não havia escola especializada para deficiente visual próximo. Hoje ele tem limitação apenas para identificar ônibus e fazer comparas. Ele possui apenas 10% da visão devido a toxoplasmose que foi adquirida por sua mãe durante a gravidez e acarretou em sua deficiência. Edson mora com seus pais, mas se considera uma pessoa independente, pois consegue se locomover sozinho e realizar sua atividade normalmente. Atualmente trabalha como massagista em uma empresa, profissão que adquiriu graças ao Instituto. O instituto me ajudou a fazer treinamento de mobilidade. Lá, comecei a aprender a usar bengala e ter autonomia para andar na rua e para fazer atividades do dia a dia. Tive aula de braile mais aprofundada e de informática adaptada. No curso, a professora Carol sempre nos falou de como é importante ser uma pessoa de boa aparência e de fazer a higiene para proteção nossa e de nossos clientes. Sempre lavo as mãos conforme foi ensinado, após passo álcool não só nas mãos como também faço a limpeza das macas e cadeiras de massagem entre um cliente para outro. Minha mãe, sempre me manteve limpo, de unhas e cabelos cortados, roupas limpas. (JUNIOR, 2019) Ele afirmou também sobre a importância do incentivo necessário ao deficiente visual para que não seja tratado como coitadinho e inútil, sem eles se vejam assim, mas se sintam capazes de fazer o futuro com dignidade e igualdade. Tem muita gente que enxerga bem, mas não vê. Tem muito cego com os olhos sãos. Eu queria muito ajudar a promover o empoderamento e a qualidade de vida de outros deficientes. Gostaria de alargar a perspectiva do olhar do povo, que está cegamente viciado no “cego herói, exemplo de superação”, e não enxerga o cego como ser humano, com direito de ser visto e ouvido como indivíduo, não como pedinte. Quero que as pessoas deixem de preconceito e olhem os deficientes, independentemente de sua limitação, como uma pessoa normal, capaz de fazer o que qualquer outra pessoa faz.(JUNIOR, 2019) Wolmar de O. Loureiro, 57 anos, avô de um menino de nome Vicente, que tem 7 meses participa do ILBES acompanhando a filha e o neto, também quis opinar sobre a importância da higienização para evitar “contrair ou disseminar doenças contagiosas” (LOUREIRO, 2019) através de simples hábitos de lavar com água e sabão e desinfetar as mãos com álcool , tomar banhos regularmentes, lavar alimentos, etc. Ele ressalta a importância da preparação dos profissionais da área da saúde para o entendimento das necessidades especiais dos deficientes visuais. “É necessário uma melhor capacitação de profissionais que entendam mais a fundo as necessidades de pessoas com deficiência visual, e possam assim, prestar um atendimento mais eficaz e humanizado.” (LOUREIRO, 2019). Sua filha e mãe do Vicente Higino Loureiro, de um ano e 11 meses, não quis se identificar mas falou em nome do filho que frequenta o Instituto Luiz Braille do Espírito Santo desde 26 de Fevereiro de 2019, que o filho aprendeu muitas coisas durante este tempo, praticamente tudo segundo ela, desde a “se locomover, se alimentar, conhecer as coisas e lugares ao redor, etc” (MÃE DO VICENTE, 2019). Ela disse que seu filho possui deficiência desde que nasceu, devido a má formação no nervo óptico, mas que só descobriu nos primeiros meses de vida, devido a falta que apresentava de percepção dos brinquedos coloridos e móbiles, e um excessivo interesse pelos brinquedos que fazem barulho. A dificuldade inicial que enfrentou foi a de um diagnóstico preciso, para saber como deveria lidar e estimular o desenvolvimento motor do bebê. Ela precisou largar o trabalho, e logo que soube do ILBES em Vitória o buscou para suprir as necessidades que o filho tinha na creche por falta de profissionais capacitados para ajuda-lo a se desenvolver melhor. Quando interrogada sobre a sua maior dificuldade com a deficiência do filho ela afirmou se a dificuldade no sistema de inclusão nas creches, no grupo social. Quando interrogada sobre a higienização das mãos do filho ela disse que ele não tem costume de lavar as mãos. Entre as 7 pessoas selecionadas para a entrevista, duas eram responsáveis por ensinar no Instituto, dois participavam por motivo familiar, e o restante são alunos matriculados nas aulas. Os resultados qualitativos foram agrupados por semelhança e também divergências de informações. Por exemplo a importância da higiene corporal e de mãos e o ensino especial dos deficientes visuais por profissionais capacitados ambos estabeleceram relações de proximidade e semelhança; por isso, os dois construtos puderam ser analisados tanto separadamente quanto em conjunto. Os participantes demonstraram haver uma aproximação entre o ensino recebido no ILBES, com a capacidade de superação das limitações inerentes a dificuldade visual. É unânime entre eles a necessidade de uma maior especialização e capacitação dos profissionais de saúde e professores para o ensino aos portadores de cegueira e baixa acuidade visual o que demonstra que os artigos pesquisados estão coerentes com a realidade vivida por estes alunos e professores. 6. DISCUSSÃO Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que se faz realmente necessário um ensino particularmente voltado ao deficiente visual ensinando a higienização corporal. O profissional da área da saúde precisa se capacitar para ensinar o deficiente a higienização correta das mãos e do corpo, e assim o aluno possa criar autonomia no cuidado de si e dos outros e também ele possa se tornar um propagador de conhecimento. O espaço escolar do Instituto Luiz Braile do Espírito Santo e de outros institutos especializados na educação de deficientes visuais é o espaço comunitário que, através das relações sociais e didática criativa e inovadora, possibilita dar poder aos sujeitos com deficiência visual e construir uma sociedade onde o cego pare de ser visto como um doente e passe a ser visto com um ser humano capacitado para o trabalho, família e mundo. Isso indica que quem participa de uma educação especial tende a ter um grau autoconfiança maior do que os deficientes apenas em ensino regular pois a participação ali permite um olhar diferente da realidade das suas limitações, um saber pronunciar-se a respeito de questões sociais e defender sua própria dignidade e seu espaço na sociedade e além de abrir portas a empregos e oportunidades 7. CRONOGRAMA Setembro Atividade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Metodologia PIO X Formulação da Pergunta X X Busca da dos descritores X X X Busca dos Artigos X X X X X Análise dos Artigos X X X X X Pesquisa de campo 1 X Preparação de questionários X X X X Pesquisa de Campo 2 X X Análise de resultados X X X X Escrita do Trabalho pré-projeto X X X X X Escrita final do trabalho X X X X X 8. REFERÊNCIAS 1. LAPLANE, Adriana Liz Frizman de; BATISTA, Cecília Guarneiri. Ver, não ver e aprender: Participação de crianças com baixa visão e cegueira na escola. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v28n75/v28n75a05.pdf>. Acesso em: 8 set 2019. 2. LEÃO, Gabriel Bertozzi de Oliveira e Sousa; SOFIATO, Cássia Geciauskas. A Educação de Cegos no Brasil do Século XIX: Revisitando a História. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 65382019000200283&lang=pt>. Acesso em: 8 set. 2019. 3. JUNIOR, Wandelcy Leão; GATII, Giseli Cristina do Vale. História de uma instituição educacional para o deficiente visual: o instituto de cegos do Brasil Central de Uberaba(Minas Gerais, Brasil, 1942-1959). Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236- 34592016000300389&lang=pt>. Acesso em: 8 set. 2019. 4. ROCHA, Simone José Maciel da; SILVA, Edson Pereira da; Cegos e Aprendizagem de Genética em Sala de Aula: Percepções de Professores e Alunos. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 65382016000400589&lang=pt>. Acesso em: 8 set. 2019. 5. BIANCHI, Cristina; RAMOS, Kim; BARBOSA-LIMA, Maria da Conceição. Conhecer as cores sem nunca tê-las visto. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983- 21172016000100147&lang=pt>. Acesso em: 9 set. 2019. 6. REBOUÇAS, Cristiana Brasil de Almeida; ARAÚJO, Moziane Medonça de; BRAGA, Fernanda Cavalcate; FERNANDES, Giselle Taveira; COSTA, Samira Cavalcanti. Avaliação da qualidade de vida de deficientes visuais. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672016000100072&lang=pt>. Acesso em: 9 set. 2019. 7. JUNIOR, Abelardo Couto; DE OLIVEIRA, Lucas Azeredo Gonçalves. As principais causas de cegueira e baixa visão em escola para deficientes visuais. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 72802016000100026&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 10 set. 2019. 8. WEID, Olivia von der. O corpo estendido de cegos: cognição, ambiente, acoplamentos. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238- 38752015000300935&lang=pt>. Acesso em: 10 set. 2019. 9. AMORIM, Catarina de Siena Vieira; PINHEIRO, Isabella Ferreira; VIEIRA, Vitória Geovana Silva; GUIMARÃES, Rafael Alves; NUNES, Patrícia Silva; MARINHO, Tamíris Augusto. Higiene das mãos e prevenção da influenza: conhecimentos de discentes da área da saúde. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 07072018000400327&lang=pt>. Acesso em: 10 set. 2019. 10. LEÃO, Renata Campos; GONÇALVES, Álisson de Carvalho; SANTOS, Celso Tadeu Barbosa dos; ANDRADE, Anderson Assunção; SILVA,Marlene Cabrine dos Santos; SILVA, Márcia Benedita de Oliveira. Ocorrência de enteroparasitos e coliformes termotolerantes nas mãos de manipuladores de alimentos de um hospital de ensino. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2018000200211&lang=pt>. Acesso em: 10 set. 2019. 11. KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Educação especial na perspectiva da educação inclusiva: desafios da implantação de uma política nacional.Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602011000300005>. Acesso em: 12 set. 2019. 12. DE SOUZA, Joana Belarmino. Cegueira, Acessibilidade e Inclusão: Apontamentos de uma Trajetória. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 98932018000300564&lang=pt>. Acesso em: 13 set. 2019. 13. RUTIGLEANO, Bernadete. Pedagoga pelo Programa Criança Esperança e atua no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo. Entrevista concedida a Rumi Izabel Prestes, no ILBES em Vitória-ES, 17 de Setembro de 2019. [A entrevista encontra-se transcrita nos resultados deste trabalho] 14. AVELLAR,Karolina. Fisioterapeuta e professora de massoterapia pela ArcelorMittal atuante no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo. Entrevista concedida a Rumi Izabel Prestes, no ILBES em Vitória-ES, 17 de Setembro de 2019. [A entrevista encontra-se transcrita nos resultados deste trabalho] 15. LOUREIRO, Vicente. Aluno de estimulação do Instituto Luiz Braille do Espírito Santo. Entrevista concedida pela mãe a Rumi Izabel Prestes, no ILBES em Vitória-ES, 17 de Setembro de 2019. [A entrevista encontra-se transcrita nos resultados deste trabalho] 16. SOUZA, Maria de Fátima. Aluna da professora Karolina no curso de Massoterapia ministrado no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo. Entrevista concedida a Ana Carolina Espíndula Alcântara no ILBES em Vitória-ES, 17 de Setembro de 2019. [A entrevista encontra- se transcrita nos resultados deste trabalho] 17. JUNIOR, Edson. Aluno da professora Karolina no curso de Massoterapia ministrado no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo. Entrevista concedida a Ana Carolina Espíndula Alcântara, ILBES, Vitória, 17 de Setembro de 2019. [A entrevista encontra-se transcrita nos resultados deste trabalho] 18. DE OLIVEIRA, Jaderson. Aluno da professora Karolina no curso de Massoterapia ministrado no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo. Entrevista concedida a Brisa Carolina Lacerda Gama do Nascimento, ILBES, Vitória, 17 de Setembro de 2019. [A entrevista encontra- se transcrita nos resultados deste trabalho] 19. DE OLIVEIRA, Edna. Aluna da professora Karolina no curso de Massoterapia ministrado no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo. Entrevista concedida a Brisa Carolina Lacerda Gama do Nascimento, ILBES, Vitória, 17 de Setembro de 2019. [A entrevista encontra-se transcrita nos resultados deste trabalho]
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