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6 - Adjuvantes, Misturas e Agitação

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Adjuvantes e misturas em 
tanque
Vitor Carvalho Ribeiro de Araújo
Engenheiro Agrônomo 
vc.araujo@unesp.br
(14) 9 9887 6520
Adjuvantes
Substância adicionada à formulação do defensivo ou à calda 
com o objetivo de:
• Melhorar a atividade do ingrediente ativo (adjuvantes 
ativadores);
• Melhorar as características da aplicação (adjuvantes utilitários).
Adjuvantes
• Surfatantes (dispersantes e molhantes);
• Solventes;
• Emulsificantes;
• Antiespumantes e/ou desespumantes;
• Estabilizantes;
• Anti-congelantes;
• Corantes;
• Antimicrobianos;
• Conservantes;
• etc.
Adjuvantes
Dentro da formulação: 
Ativos + “inertes” (adjuvantes):
Adjuvantes
Espalhantes/surfactantes
Os adjuvantes mais utilizados em formulações ou em produtos 
para mistura em tanque são os surfactantes.
Os surfactantes são responsáveis por funções importantes:
• Molhamento;
• Dispersão;
• Emulsificação;
• Solubilização; 
• Estabilidade; e
• Etc.
Espalhantes / surfatantes
Espalhantes / surfatantes
Maior TS = menor espalhamento
Menor TS = maior espalhamento
Redução da tensão superficial (TS) 
Bernard e Ravier (2016)
Surfatantes
• Não iônicos (os mais usados na agricultura);
• Catiônicos 
• Aniônicos
• Anfotéricos.
Surfatantes
Tipos de surfatantes
• Não iônicos (os mais usados na agricultura);
• Grupo hidrofílico não tem carga;
• Pode ser usado em soluções ácidas ou alcalinas (não se ioniza)
• Catiônicos
• Aniônicos
• Anfotéricos.
Surfatantes
Tipos de surfatantes
• Não iônicos (os mais usados na agricultura);
• Alquilfenol/Nonilfenol etoxilado (molhante, dispersante e emulsificante): muito 
efetivo, é posicionado para bioativação. 
• Álcool etoxilado: substituto do Alquilfenol/Nonilfenol, é muito utilizado para 
bioativação, em mistura com óleos;
• Ácidos alifáticos etoxilados: muito utilizado como emulsificante;
• Aminas etoxiladas: posicionados para bioativação;
• Poliméricos: antiespumantes ou desespumantes; e
• Organosilicones: polidimetil siloxanos (desespumante e antiespumante) e alquil
polisiloxanos (superespalhantes).
• Catiônicos
• Aniônicos
• Anfotéricos.
Surfatantes
Tipos de surfatantes
• Não iônicos (os mais usados na agricultura);
• Catiônicos (cargas positivas).
• Maioria dos detergentes e sabões industriais
• risco de problema de compatibilidade com ingredientes ativos 
ionizáveis
• Incompatível com o glifosato - cargas negativas
• Sais de amônio quaternário.
• Aniônicos
• Anfotéricos.
Surfatantes
Tipos de surfatantes
• Não iônicos (os mais usados na agricultura);
• Catiônicos (cargas positivas).
• Aniônicos (cargas positivas)
• Incompatível com o paraquat – cargas negativas
• Lauril sulfato sódico (molhante, componente básico de detergente);
• Alquil benzenos sulfonatos (molhante, dispersante e emulsificante);
• Lignosulfonatos (dispersante).
• Anfotéricos.
Surfatantes
Tipos de surfatantes
• Não iônicos (os mais usados na agricultura);
• Catiônicos (cargas positivas).
• Aniônicos (cargas positivas)
• Incompatível com o paraquat – cargas negativas
• Lauril sulfato sódico (molhante, componente básico de detergente);
• Alquil benzenos sulfonatos (molhante, dispersante e emulsificante);
• Lignosulfonatos (dispersante).
• Anfotéricos.
Surfatantes
Tipos de surfatantes
• Não iônicos (os mais usados na agricultura);
• Catiônicos (cargas positivas).
• Aniônicos (cargas positivas)
• Anfotéricos 
• Carga positiva ou negativa, dependendo do pH
• Betainas, sulfobetainas, imidazolinas e glicinatos;
• Compatibilizantes de misturas em tanque.
Surfatantes
Tipos de surfatantes
• BHL = 20 MH / (MH + ML)
onde:
– MH = PM do segmento hidrofílico
– ML = PM do segmento lipofílico
• BHL<8 = lipofílico
• BHL 9 a 11 = intermediário
• BHL>11 hidrofílico
Surfatantes
Balanço hidrofílico-lipofílico (BHL)
• BHL de 2 a 7: formam emulsões de água em óleo
• BHL de 7 a 18: formam emulsões de óleo em água
• Características dos agentes molhantes, espumantes e 
antiespumantes dependem do BHL (são todos surfactantes...)
• Existem centenas de tipos de surfactantes na indústria química;
• Usamos na agricultura apenas 4% dos surfactantes 
conhecidos;
• Ex.: silicone é uma classe de surfactantes, não é um tipo 
específico;
• Existem muitos tipos de silicone!
• Deve-se ter cuidado com o uso da frase “produto siliconado”...
Surfatantes
Balanço hidrofílico-lipofílico (BHL)
• Importante – Emulsificação:
1. Agral (nonil fenol) emulsifica bem, mas é um 
espalhante fraco.
2. Silwet ou Break Thru são super espalhantes, mas 
não emulsificam bem.
3. Muitos siliconados são para evitar espuma, e 
não são bom espalhantes.
Balanço hidrofílico-lipofílico (BHL)
Óleos
• Qual a diferença entre óleo mineral e vegetal?
• Posso reduzir a dose do óleo mineral?
• Posso substituir o óleo por outra classe de adjuvante?
• Posso trocar o óleo mineral recomendado pela empresa 
fabricante do fungicida para outro óleo mineral mais 
barato?
Óleos
Perguntas frequentes:
• Utilizados como adjuvante;
• em conjunto com um emulsionante/surfactante
• Veículo de aplicação em ultra baixo volumes;
• Alguns óleos formulados reduzem a TS 
• efeito surfactante do emulsificante;
• Funções de adesivo (filme protetor), penetrante, 
solvente e biocida;
Óleos
Funções dos óleos
• Pontas jato plano – sem indução de ar:
• Aumenta o DMV em baixa concentração;
• Pontas de pulverização aérea:
• Geralmente reduz o DMV;
• Óleo como diluente:
• Gotas muito finas;
• Alto risco de derica;
• Exemplo: UBV.
Óleos
Funções dos óleos
Óleos
• Mineral formulado: 
– 43 a 93% de óleo mineral + inertes
• Vegetal formulado: 
– 80 a 93% de óleo vegetal + inertes 
• Óleo vegetal modificado formulado (MSO):
– 72 a 80% de éster metílico + inertes
– Transesterificação – OV + Álcool + Catalizador = Ester metílico + 
Glicerina (decantada)
– maior poder solvente – próximo dos óleos minerais.
– Maior poder penetrante que os óleos vegetais comuns
• Óleo vegetal puro 
– (ex.: óleo de soja degomado): usado em mistura com emulsificante
Óleos minerais e vegetais: “crop oil
concentrates” (COC)
• Mineral formulado: elevado poder solvente, 
maior risco de fitotoxicidade, uso em doses 
baixas (ex.: 0,5% v/v); 
43 a 93% de óleo mineral (vários tipos de cadeias 
de origem mineral) + inertes (surfactantes, 
emulsionantes, etc.);
obs.: menor custo do óleo pode ser indicativo de 
menor qualidade.
Óleos minerais e vegetais: “crop oil
concentrates” (COC)
• Vegetal modificado formulado (MSO): poder 
solvente similar ao óleo mineral, maior risco de 
fitotoxicidade, uso em doses baixas (ex.: 0,25% 
v/v);
72 a 80% de éster metílico (similar ao biodiesel) + 
inertes (surfactantes, emulsionantes, etc.);
Óleos minerais e vegetais: “crop oil
concentrates” (COC)
• Vegetal formulado: poder solvente menor que o 
óleo mineral, menor risco de fitotoxicidade, uso em 
doses mais altas (ex.: 2 a 5% v/v)
80 a 93% de óleo vegetal (em geral é um óleo de 
sementes, como soja e algodão) + inertes 
(surfactantes, emulsionantes, etc.).
• Posso trocar o óleo mineral recomendado pela empresa fabricante 
do fungicida para outro óleo mineral mais barato?
• Mas e se a composição for igual? 
• Posso reduzir a dose do óleo mineral?
Óleos
Pesquisas
Fonte: UNESP
180
190
200
210
220
OM 0,5 OV 1,0 TA 0,03 + OM 0,25
D
M
V
 (
u
m
)
Gotas 
similaresGotas 
similares
Pesquisas
8
10
12
14
16
18
20
OM 0,5 OV 1,0 TA 0,03 + OM 0,25
%
 <
 1
0
0
 u
m
Risco de 
deriva 
menor
Fonte: UNESP
Pesquisas
1,3
1,35
1,4
1,45
1,5
1,55
1,6
1,65
1,7
OM 0,5 OV 1,0 TA 0,03 + OM 0,25
A
m
p
li
tu
d
e
 r
e
la
ti
v
a
Melhor 
qualidade 
do espectro
Fonte: UNESP
• Posso trocar o óleo mineral recomendado pela empresa fabricante 
do fungicida para outro óleo mineral mais barato?
• Mas e se a composição for igual? 
• Posso reduzir a dose do óleo mineral?
– Um estudo, para somente uma mistura onde se 
avaliouas características físicas no espectro de 
gotas.
Óleos
• Posso trocar o óleo mineral recomendado pela empresa fabricante 
do fungicida para outro óleo mineral mais barato?
• Mas e se a composição for igual? 
• Posso reduzir a dose do óleo mineral?
• Posso substituir o óleo por outra classe de 
adjuvante?
Óleos
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
0 min 10 min 20 min 30 min 40 min 50 min 1h 2h 3h 4h
pH
Água
Natur´l óleo
(0,50%)
LI 700 (0,15%)
TA 35 (0,05%)
Nimbus (0,5%)
Fonte: UNESP
Óleos
Funções de adjuvantes
http://www.agroefetiva.com.br/
Ativadores (“bio-ativadores” ou “bio-
melhoradores”): são produtos que melhoram a 
performance do defensivo.
• Misturas de surfactantes, misturas de óleos e 
surfactantes: atuam no espalhamento, retenção, 
molhamento, absorção e penetração.
Adesivos: 
• compostos que formam um filme na superfície alvo 
através de um processo de polimerização, 
normalmente ativado pela luz do sol ou UV. Reduzem 
lavagem pela chuva.
Ex.: látex, álcool polivinílico, etc.
Gota com partículas do adesivo Adesivo polimerizado (filme protetor)
Redutores de deriva: 
• alteram a viscosidade, reduzindo a formação de 
gotas muito finas (V100 ou %<100 µm), 
aumentando o DMV e diminuindo a taxa de 
evaporação;
Ex.: polissacarídeos (goma de xantana), 
poliacrilamidas, goma guar, etc.
obs.: risco de perda na capacidade de redução de deriva 
devido ao bombeamento (ocorre com alguns polímeros). Pode 
ser reversível ou não. É crítico no caso das bombas de pistão.
140
150
160
0 1 h 2 h 3 h
D
M
V
 (
µ
m
)
Tempo de recirculação
Fonte: AgroEfetiva, 2017
Antiespumente/desespumante: 
Ex.: alguns organosilicones podem ter estas funções
Fonte: AgroEfetiva, 2017
CONDICIONADORES DE ÁGUA:
Sequestrantes/quelatizantes: 
• inativação de íons metálicos polivalentes (ferro, cobre, 
zinco, magnésio, etc.)
Ex.: EDTA, sais inorgânicos
Tamponantes: 
• reduz e controla o pH da calda.
Ex.: ácido cítrico, ácido fosfórico, etc.
CONDICIONADORES DE ÁGUA:
Compatibilizantes: 
• melhoram a mistura diminuindo sedimentação 
(separação de partículas)
Ex.: surfactantes fosfatados, alquil poliglicosídeos.
Com
Surfactante
Sem
Surfactante
Fonte: AgroEfetiva
Extensor ou protetor (“extender”):
• Promove alguma proteção contra a fotodegradação dos 
ativos.
Ex.: polímeros e co-polímeros.
Agentes de deposição: 
• Melhora o depósito nos alvos, através da redução do V100, 
redução de evaporação de gotas e retenção. 
Ex.: Surfatantes, óleos, polímeros, etc.
Umectantes: 
• reduzem a taxa de evaporação das gotas depositadas sobre 
os alvos e/ou reidratam depósitos secos em condições de 
umidade e orvalho. Ex.: poliglicol, glicerol, sorbitol, etc.
Adjuvantes a base de amônia (AMS)
• incentivadores da absorção, principalmente para herbicidas;
• não possuem outras funções adjuvantes;
• aplicados em conjunto com surfactantes e óleos;
• Não utilizar com o Dicamba
Multifuncionais: 
• Contém vários ingredientes que proporcionam diferentes 
funções.
Ex.: Surfatante + polímero + redutor de pH
Mistura em tanque
• Sistema de pré-mistura
• Sistema de calda pronta
• Direto no incorporador
Foto: Antuniassi
Foto: AntuniassiFoto: Alisson A. B. Mota
Preparo de calda
• Sistema de pré-mistura
• Sistema de calda pronta
• Direto no incorporador
Foto: Antuniassi
Foto: AntuniassiFoto: Alisson A. B. Mota
Preparo de calda
• Sistema de pré-mistura
• Sistema de calda pronta
• Direto no incorporador
Foto: Antuniassi
Foto: AntuniassiFoto: Alisson A. B. Mota
Preparo de calda
• Sistema de pré-mistura
• Sistema de calda pronta
• Direto no incorporador
Foto: Antuniassi
Foto: AntuniassiFoto: Alisson A. B. Mota
Preparo de calda
Estratégias para definir as misturas:
Mistura em tanque
Estratégias para definir as misturas:
• Foco aplicação;
• Conhecer os possíveis efeitos antagônicos;
• Pesquisar as possíveis incompatibilidades físicas;
• Dar preferência à água como veículo da aplicação;
• Evitar os volumes de calda muito reduzidos.
Mistura em tanque
Estratégias para definir as misturas:
• Foco aplicação;
• Conhecer os possíveis efeitos antagônicos;
• Pesquisar as possíveis incompatibilidades físicas;
• Dar preferência à água como veículo da aplicação;
• Evitar os volumes de calda muito reduzidos.
Mistura em tanque
Estratégias para definir as misturas:
• Foco aplicação;
• Conhecer os possíveis efeitos antagônicos;
• Pesquisar as possíveis incompatibilidades físicas;
• Dar preferência à água como veículo da aplicação;
• Evitar os volumes de calda muito reduzidos.
Mistura em tanque
Estratégias para definir as misturas:
• Foco aplicação;
• Conhecer os possíveis efeitos antagônicos;
• Pesquisar as possíveis incompatibilidades físicas;
• Dar preferência à água como veículo da aplicação;
• Evitar os volumes de calda muito reduzidos.
Mistura em tanque
Estratégias para definir as misturas:
• Foco aplicação;
• Conhecer os possíveis efeitos antagônicos;
• Pesquisar as possíveis incompatibilidades físicas;
• Dar preferência à água como veículo da aplicação;
• Evitar os volumes de calda muito reduzidos.
Mistura em tanque
Misturas em tanque
Interações entre produtos
Efeitos desconhecidos:
• Ecotoxicologia, 
• Incompatibilidades;
• Efeitos fitotóxicos;
• Questionamentos quanto a regulamentação.
Interação entre ativos:
• Antagonismo (1+4 = 3)
• Efeito aditivo (1+1 = 2)
• Efeito sinérgico (1+1 = 5)
• Potencialização (0+1 = 5)
Misturas em tanque
Efeitos desconhecidos:
• Ecotoxicologia, 
• incompatibilidades;
• Efeitos fitotóxicos;
• Questionamentos quanto a regulamentação.
Interação entre ativos:
• Antagonismo (1+4 = 3) - Ex.: 2,4-D e inibidores da ACCAse
• Efeito aditivo (1+1 = 2) -
• Efeito sinérgico (1+1 = 5) - Ex.: Inibidores da Protox com glyphosate
• Potencialização (0+1 = 5)
Mistura em tanque
Misturas em tanque
Incompatibilidades
Misturas em tanque - incompatibilidades
As incompatibilidades químicas podem resultar em:
• Formação de compostos pouco solúveis;
• Precipitação;
• Alterações de pH.
Degradação ou indisponibilização de i.a.:
• Oxidação e redução; 
• Hidrólise;
• Complexação;
• Encapsulamento.
Misturas em tanque - incompatibilidades
Incompatibilidade física:
• Fácil visualização;
• Floculação
• Cristalização
• Precipitação
• Formação de sobrenadante.
Fonte: AGROEFETIVA 2017
Fonte: Agroefetiva
Misturas em tanque - incompatibilidades
Fonte: Agroefetiva
Misturas em tanque - incompatibilidades
Com
Surfactante
Sem
Surfactante
Fonte: Agroefetiva
Misturas em tanque - incompatibilidades
Misturas em tanque - incompatibilidades
Incompatibilidade física:
Interferência de características físicas e químicas: 
• Ordem de mistura;
• pH;
• temperatura;
• emulsificação;
• volume de calda;
• Marca comercial
• Importante:
Teste da garrafa
Fonte: AgroEfetiva, 2016
Misturas em tanque
Minimizando o risco de 
incompatibilidade
• Existem muitas “receitas” disponíveis. Na maioria delas, os
produtos oleosos são misturados “da metade para o fim”;
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Existem muitas “receitas” disponíveis. Na maioria delas, os
produtos oleosos são misturados “da metade para o fim”;
• Mas não existe uma receita padrão, devido a especificidades
das formulações e de suas interações com os demais
componentes da calda;
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Existem muitas “receitas” disponíveis. Na maioria delas, os
produtos oleosos são misturados “da metade para o fim”;
• Mas não existe uma receita padrão, devido a especificidades das
formulações e de suas interações com os demais componentes da
calda;
• O ideal é consultar os fabricantes dos produtos para saber se
há protocolo recomendado para a mistura de produtos;
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Existem muitas “receitas” disponíveis.Na maioria delas, os
produtos oleosos são misturados “da metade para o fim”;
• Mas não existe uma receita padrão, devido a especificidades das
formulações e de suas interações com os demais componentes da
calda;
• O ideal é consultar os fabricantes dos produtos para saber se há
protocolo recomendado para a mistura de produtos;
• Entretanto, é difícil encontrar informações “oficiais” sobre
protocolos de mistura pois há controvérsias sobre a
legalidade da prática;
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Existem muitas “receitas” disponíveis. Na maioria delas, os
produtos oleosos são misturados “da metade para o fim”;
• Mas não existe uma receita padrão, devido a especificidades das
formulações e de suas interações com os demais componentes da
calda;
• O ideal é consultar os fabricantes dos produtos para saber se há
protocolo recomendado para a mistura de produtos;
• Entretanto, é difícil encontrar informações “oficiais” sobre
protocolos de mistura pois há controvérsias sobre a legalidade da
prática;
• É importante avaliar cada caso e achar a “melhor receita
padrão” para o cada calda.
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Consultar a bula e os fabricantes dos produtos para saber se 
há protocolo recomendado para a mistura;
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Consultar a bula e os fabricantes dos produtos para saber se há 
protocolo recomendado para a mistura;
• Em caso de não haver essa recomendação: teste da garrafa;
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Consultar a bula e os fabricantes dos produtos para saber se há 
protocolo recomendado para a mistura;
• Em caso de não haver essa recomendação: teste da garrafa;
• Não há uma “regra geral” para a ordem de adição dos produtos 
no tanque, mesmo havendo no mercado algumas “tabelas com 
a sequência recomendada”;
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Consultar a bula e os fabricantes dos produtos para saber se há 
protocolo recomendado para a mistura;
• Em caso de não haver essa recomendação: teste da garrafa;
• Não há uma “regra geral” para a ordem de adição dos produtos no 
tanque, mesmo havendo no mercado algumas “tabelas com a 
sequência recomendada”;
• ABNT-NBR 13875/2014: WG, WP, SC, SL e EC;
• ASTM E1518-05/2012: SL, WG, WP, SC e EC;
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Consultar a bula e os fabricantes dos produtos para saber se há 
protocolo recomendado para a mistura;
• Em caso de não haver essa recomendação: teste da garrafa;
• Não há uma “regra geral” para a ordem de adição dos produtos no 
tanque, mesmo havendo no mercado algumas “tabelas com a 
sequência recomendada”;
• ABNT-NBR 13875/2014: WG, WP, SC, SL e EC;
• ASTM E1518-05/2012: SL, WG, WP, SC e EC;
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
• Consultar a bula e os fabricantes dos produtos para saber se há 
protocolo recomendado para a mistura;
• Em caso de não haver essa recomendação: teste da garrafa;
• Não há uma “regra geral” para a ordem de adição dos produtos no 
tanque, mesmo havendo no mercado algumas “tabelas com a 
sequência recomendada”;
• ABNT-NBR 13875/2014: WG, WP, SC, SL e EC;
• ASTM E1518-05/2012: SL, WG, WP, SC e EC;
• Na prática, volumes maiores de água reduzem a 
chance de incompatibilidade.
Misturas em tanque
Minimizando o risco de incompatibilidade
Problemas clássicos de incompatibilidade física:
1. Mistura de óleo com enxofre;
2. Mistura de formulações sólidas com EC;
3. Uso de volume de calda muito baixo com excesso de 
produtos (defensivos e nutrição).
Glyphosate Sal de amônio + 2,4-D. 
Misturas em tanque
Exemplo: Ordem de mistura:
Produto 1 Produto 2 L ha-1 Problema mistura
Glyphosate WG 2,4-D SL 180 Sim
2,4-D SL Glyphosate WG 180 Nao
Misturas em tanque
Glyphosate WG + 2,4-D 2,4-D + Glyphosate WG 
Teste compatibilidade - ASTM E1518 – 05 (2012) 
Volume de calda
Volume da calda
AgroEfetiva / Projeto IPP – UNESP/FCA (2018).
60
70
80
90
100
110
120
130
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
T
a
x
a
 d
e
 a
p
lic
a
ç
ã
o
 (
L
 h
a
-1
)
Glyphosate WG + 2,4-D
15 L ha-1
Volume de calda
Glyphosate WG + 2,4-D
30 L ha-1
Volume de calda
Glyphosate WG + 2,4-D
60 L ha-1
Volume de calda
Volume da calda
Produto 1 Produto 2 L ha -1
Problema 
mistura
Glyphosate SL 2,4-D 40 sim
Glyphosate SL 2,4-D 60 não
Glyphosate SL 2,4-D 80 não
Glyphosate SL: sal de isopropilamina - SL.
Fonte: AgroEfetiva/Unesp, 2018
Volume de calda
Gly SL + 2,4-D
40 L ha-1
Gly SL + 2,4-D
80 L ha-1
Volume de calda
Glyphosate SL: Sal de Di-amônio de N-(phosphonomethyl) 
glycine (GLIFOSATO)
Ordem de adição
Taxa de aplicação
(L ha-1)
Problema de 
mistura
Gly 2,4-D 40 sim
2,4-D Gly 40 sim
Gly 2,4-D 80 não
2,4-D Gly 80 não
Diluição no tanque
¼ tanque e 50 L/ha ¾ tanque e 50 L/ha ¾ tanque e 100 L/ha
Fonte: AgroEfetiva/Unesp, 2017
/agroefetiva
www.agroefetiva.com.br
Vitor Carvalho Ribeiro de Araújo
Engenheiro Agrônomo – AgroEfetiva / UNESP
Vc.araujo@unesp.br
(14) 998876520
Obrigado!

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