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Emergências glicêmicas

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Emergências glicêmicas: coma diabético e hipoglicemias 
Introdução 
Conceito de diabetes → Grupo de doenças 
metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e 
associadas a complicações, disfunções e 
insuficiência de vários órgãos. Acarreta em defeitos 
de secreção e/ou ação da insulina envolvendo 
processos patogênicos específicos, por exemplo, 
destruição das células beta do pâncreas. 
Classificação 
Tem o tipo 1 
• Tipo 1A → Deficiência de insulina por destruição 
autoimune das células. 
• Tipo 1B → Deficiência de insulina de natureza 
idiopática. 
Tipo 2 
→ Perda progressiva de secreção insulínica 
combinada com resistência a insulina. 
Tipo 3 
→ DM gestacional hiperglicemia de graus variados 
diagnosticada durante a gestação. 
Tipo 4 
→ Monogênicos; diabetes neonatal, secundário a 
endocrinopatias. 
Fatores de risco para o diabetes 
• Idade > 45 anos. 
• Sobrepeso 
• Obesidade central 
• Antecedente familiar de diabetes. 
• Hipertensão arterial 
• História de macrossomia ou diabetes gestacional. 
• Diagnóstico prévio de síndrome de ovários 
policísticos. 
• Doença cardiovascular, cerebrovascular ou 
vascular periférica definida. 
Epidemiologia 
Estudos comprovam que a tendencia é só aumentar o 
número de casos de pessoas com diabetes no mundo, 
devido principalmente a péssima alimentação, 
sedentarismo e etc. 
Mortalidade 
Devido as suas complicações é uma das principais 
causas de mortalidade no mundo. Ademais, doença 
cardiovascular é a principal causa de óbito entre as 
pessoas com diabetes, sendo responsável por 
aproximadamente metade dos óbitos por diabetes na 
maioria dos países. 
Hipoglicemia 
Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos. 
Geralmente essa queda leva a sintomas 
neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, dor de 
cabeça, confusão, coma, convulsão) e a 
manifestações de liberação do sistema simpático. 
→ Em situações de hipoglicemia de imediato deve se 
ingerir algum carboidrato simples, repetindo-o em 15 
minutos se for necessário. 
Cetoacidose diabética 
→ É o oposto da hipoglicemia. 
→ Os principais fatores precipitantes são: infecção, 
omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar, 
uso de medicações hiperglicemiantes e outras 
intercorrências graves 
→ Em situações de cetoacidose, procurar se 
possível hidratar a pessoa e encaminhar de imediato 
ao pronto atendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obstrução de Vias Aéreas por Corpos Estranhos 
Introdução
Há muitos casos de pessoas que morrem engasgada 
com algum alimento, é mais recorrente em crianças 
e idosos. 
 
OVACE na criança 
 
Quando houver suspeita de obstrução deve-se 
avaliar a gravidade da situação. 
• As sementes, principalmente amendoim, milho e 
feijão, são os principais corpos estranhos 
aspirados por crianças. Fragmentos de 
brinquedos, brincos, tampas de canetas, entre 
outros, são relatados. A aspiração de bexigas e 
balões vazios é grave e muitas vezes fatal. 
Sinais e sintomas 
Crianças 
→ Muitas vezes é acompanhado de cianose 
perilabial; 
→ Asfixia + um quadro de engasgo + acesso de 
tosse; 
Adultos 
→ Se for leve, o paciente consegue tossir, logo se 
mantém consciente. 
→ Se for mais grave, há incapacidade de respirar, 
tossir e falar, com evolução para cianose de lábios e 
extremidades, podendo evoluir para a perda da 
consciência. 
O que fazer 
 Obstruções leves 
→ Explorar a boca do paciente “às cegas” deve ser 
evitado nas obstruções parciais! O paciente deverá 
ser incentivado a tossir. 
 Obstruções graves 
→ Em lactantes 
Buscar promover o deslocamento do corpo estranho 
usando tapas nas costas e compressões torácicas. 
→ Em adultos e crianças maiores. Fazer a manobra 
de Heimlich. 
→ Se a obstrução for leve 
Acalmar o paciente, incentivar a tosse e observar de 
forma atenta e constante. 
→ Se a obstrução for grave 
Executar a manobra de heimlich. 
→ Se a obstrução for grave na criança irresponsiva 
Iniciar a RCP. 
OVACE no bebe 
Avaliar a gravidade, se o paciente está consciente, 
se consegue tossir, respirar ou emitir algum som. 
→ Se a obstrução for leve 
Acalmar o paciente, incentivar a tosse e observar de 
forma atenta e constante. 
→ Se a obstrução for grave 
Executar a manobra de desobstrução. 
→ Se a obstrução for grave no bebe irresponsiva 
Iniciar a RCP. 
OVACE no adulto 
Avaliar a gravidade da situação, se for leve o 
paciente está consciente e consegue respirar, tossir 
e falar. 
→ Se a obstrução for leve 
Acalmar o paciente, incentivar a tosse e observar de 
forma atenta e constante. 
→ Se a obstrução for grave 
Executar a manobra de heimlich. 
→ Se a obstrução for grave no adulto irresponsiva 
Iniciar a RCP.

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