Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO HERMÍNIO DA SILVEIRA IBMR - LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FERNANDO DANTAS DE ARAUJO IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA DANÇA Rio de Janeiro 2017 FERNANDO DANTAS DE ARAUJO IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA DANÇA Monografia apresentada ao IBMR - Laureate International Universities como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em 2017 ORIENTADOR: Prof. MSc. Roberto Poton Rio de Janeiro 2017 FERNANDO DANTAS DE ARAUJO A IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA DANÇA Monografia apresentada ao IBMR - Laureate International Universities como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Educação Física ORIENTADOR: Prof. Msc Roberto Poton Aprovada em de de 2017. Grau obtido ____ BANCA EXAMINADORA Prof. Ddo Bruno Ramalho ____________________________ Prof. Msc Caio Vicentini DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho aos meus pais, Paulo e Magali, que me educaram da melhor forma possível, me incentivaram e proporcionaram o melhor para o meu futuro. Ao meu irmão, Diogo, que sempre me incentivou a buscar meus objetivos. Aos meus tios e tias, que sempre estiveram presentes em minha vida e contribuíram de diversas formas para meu crescimento. Aos meus primos e primas que sempre incentivaram e acompanharam de perto toda minha trajetória. AGRADECIMENTOS Agradeço, primeiramente, a Deus, que independente da situação, está me dando forças e iluminando meus caminhos. Ao universo, que me rodeia de energias positivas, possibilitando a melhor condição possível para realização do trabalho e outros objetivos de vida. Aos professores Bruno Ramalho, Carlos Eduardo Vicentini, Mauro Macedo e Sandro Carpenter, que foram fundamentais nesse processo de formação, compartilhando suas vivências e conhecimentos da melhor maneira possível. Em especial, ao Professor e Orientador Roberto Poton, que foi essencial para conclusão deste trabalho, além de contribuir positivamente para o modo de pensar e agir, não só na profissão, mas na vida. E aos meus amigos(as) e colegas de faculdade, que me deram forças e incentivo para continuar essa caminhada na vida. EPÍGRAFE ‘’A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos’’ Charles Chaplin RESUMO ARAUJO, F - A importância da preparação física no contexto da Dança. 2017. 40 folhas. Monografia – IBMR – Laureate International Universities. Rio de Janeiro, 2017. Para se atingir um nível considerado avançado na Dança, um bailarino necessita aprimorar diversos aspectos físicos, entre eles, flexibilidade e força muscular, além de fundamentos específicos, que são adquiridos ao longo dos anos, mediante ao número de repetições e periodizações que são propostos pelo profissional, desde o momento em que o bailarino inicia seus estudos na dança. O estudo teve como objetivo identificar possíveis efeitos do treinamento físico em Dançarinos mediante à estratégias alternativas que possibilitem melhora das capacidades físicas do indivíduo praticante. A carência de estudos relacionados á preparação física na Dança é um fato, porém, os trabalhos encontrados apontam que estratégias periodizadas geram efeitos adicionais nos bailarinos, ocasionando na melhora das habilidades necessárias para execução dos movimentos de forma satisfatória, possibilitando uma evolução gradativa. Palavras-chave: Preparação Física, Dança, Treinamento. ABSTRACT ARAUJO, F - The importance of physical preparation in the context of Dance. 2017. 40 sheets. Monograph - IBMR - Laureate International Universities. Rio de Janeiro, 2017. To reach a level considered advanced in Dance, a dancer needs to improve several physical aspects, among them, flexibility and muscular strength, as well as specific fundamentals, which are acquired over the years, through the number of repetitions and periodizations that are proposed by the professional, from the moment the dancer begins his studies in dance. The study aimed to identify possible effects of physical training on dancers through alternative strategies that allow improvement of the physical abilities of the practicing individual. The lack of studies related to physical preparation in Dance is a fact, however, the studies found that periodized strategies generate additional effects on dancers, resulting in the improvement of the skills required to perform the movements in a satisfactory way, allowing a gradual evolution. Keywords: Physical Preparation, Dance, Training. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 10 2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 12 3. OBJETIVOS .................................................................................................................... 13 3.1 Objetivo Geral .................................................................................................................... 13 3.2 Objetivos Específicos ......................................................................................................... 13 4. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................. 14 4.1 A Dança .............................................................................................................................. 14 4.2 Características ................................................................................................................... 16 4.2.1 Força ................................................................................................................................ 16 4.2.2 Potência ........................................................................................................................... 17 4.2.3 Equilíbrio ......................................................................................................................... 17 4.2.4 Agilidade ......................................................................................................................... 17 4.2.6 Flexibilidade .................................................................................................................... 18 4.3 Treinamento ...................................................................................................................... 19 4.3.1 Princípios Básicos ........................................................................................................... 20 4.3.2.1 Princípio da Sobrecarga ................................................................................................ 20 4.3.3.2 Princípio da Adaptação................................................................................................. 21 4.3.3.3 Princípio da Especificidade .......................................................................................... 22 4.3.3.4 Princípio da Individualidade Biológica ........................................................................ 22 4.3.3.5 Princípio da Reversibilidade......................................................................................... 23 4.3.3.6 Princípioda Variabilidade ............................................................................................ 23 4.4 Periodização ...................................................................................................................... 24 5. MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................................... 26 6. RESULTADOS ................................................................................................................ 28 7. DISCUSSÃO .................................................................................................................... 31 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 37 10 1. INTRODUÇÃO A dança pode ser classificada como uma atividade física (qualquer movimento corporal com gasto energético acima dos níveis de repouso) em propósito de apresentar componentes como: capacidades de força, resistência muscular e flexibilidade (PRATI E PRATI, 2006). Além disso, encontram-se na dança diversos estilos (exemplo: o street dance, jazz, ballet clássico, ballet contemporâneo, sapateado, dança contemporânea, entre outras) (ENUMO E SILVA, 2016), os quais apresentam características específicas, e distintas nos fatores históricos e técnicos exigindo do bailarino formação e conhecimentos específicos ao estilo praticado. Em geral, os bailarinos têm sua iniciação à dança entre os três e cinco anos de idade, com caráter lúdico e descontraído (ENUMO E SILVA, 2016). Entretanto, antes de atingirem a puberdade (7-14 anos) já é possível identificar aspectos associados ao alto rendimento, tendo como exemplo: aumento no volume e intensidade de treinamento (ensaios; aulas), que podem promover a melhora da técnica e de componentes fisiológicos (aumento da força, melhora na flexibilidade, coordenação e agilidade, melhora na capacidade aeróbia). Os melhores estilos de dança à serem praticados com finalidade de incentivar as pessoas, são aqueles que desenvolvem cooperação, seja com um parceiro (a) ou dentro de um conjunto. Embora cada tipo tenha suas próprias qualidades e faça suas próprias demandas, deve haver algo adequado para quase todos, independentemente da localização (BREMER, 2007). Independentemente da idade ou do objetivo, a dança permite experiências e conhecimentos únicos, como, limitações do corpo, interação com o meio externo, incluindo outras pessoas que dividem o mesmo local naquele momento, autoconhecimento, de forma corporal e mental, e a infinidade de movimentações que o corpo pode exercer diante uma música, de forma coreografada ou improvisada, que acontece sem limitações ao tipo de movimento apresentado. 11 Sugere-se que em pessoas idosas a dança tenha benefícios físicos, psicológicos e sociais, e deve ser promovida como uma forma de atividade de lazer. (HUI, TSAKEUNG e WOO, 2009). Por quantificar e marcar aspectos qualitativos específicos do desempenho da dança, como proficiência geral, envolvimento do corpo inteiro, articulação e habilidades (KRASNOW, CHATFIELD, BARR, JENSEN e DUFEK, 1997). O treinamento de força de certa forma era considerado impopular na dança clássica, devido á hipertrofia ser um objeto de preocupação para os bailarinos, que necessitam mantes uma imagem sílfide, argumenta Robertson (1988). O treino físico começou apenas recentemente a ser considerado uma atividade complementar dentro do cenário da dança tradicional, principalmente por causa do estereótipo de que os dançarinos, como artistas, não seguem os passos dos atletas em termos de preparação física (KRASNOW & KABBANI, 1999). Assim como no âmbito esportivo, a dança tem característica forte quanto aos níveis de exigência, aspectos coreográficos que envolvem diversos valores físicos e psicomotores. No entanto, cabe ressaltar, que as melhoras das capacidades ligadas à dança estão condicionadas à uma prescrição e estruturação que sejam coerentes com a proposta a serem desenvolvidas no bailarino, distribuindo os estímulos com volumes e intensidades adequados. Muitas vezes, quando o bailarino (a) não consegue executar de forma correta um dado movimento, diz-se muitas vezes que está fraco ou com o corpo inadequado para o estilo de dança, o que seria muito precipitado, podendo apenas necessitar de um ajuste na técnica, melhorando sua postura, equilíbrio, flexibilidade e a iniciação correta no movimento, específico. Buscando sempre o alinhamento corporal, favorecendo a execução de qualquer movimento. 12 2. JUSTIFICATIVA Partindo do princípio de que ocorreu um grande crescimento no meio da dança como Arte ao longo dos anos, podemos ressaltar que o âmbito acadêmico obteve aumento crescente no número de escolas de dança surgindo e por outro lado ‘’esportivo’’ competitivo, onde marcas de grande escalão, desenvolvem, incentivam e patrocinam diversos eventos nacionais e internacionais, com finalidade de expandir ainda mais o meio da Dança. O tema proposto se dispõe a discutir e revisar sobre a importância dos treinamentos e os efeitos do treinamento físico dentro de uma área artística, nesse caso, a Dança. Onde podemos perceber que ao longo das épocas, ganharam cada vez mais espaço na sociedade não só como uma forma de expressão corporal, mas também como carreira profissional. Crianças e adolescentes já participam de festivais nacionais e internacionais, onde enfrentam cargas horárias extensas de ensaios e aulas, assim como as companhias de dança profissionais, com adultos. É de profunda importância entender os aspectos fisiológicos e como cada indivíduo se manifesta de acordo com um dado estímulo, seja na aula ou em algum treinamento proposto pelo (a) professor (a). O estudo pode contribuir ainda mais para a expansão de uma área que necessita ser mais estudada, existem muitos praticantes da dança tanto profissionalmente quanto apenas para o bem-estar físico, mental, ao redor do mundo, porém, encontramos muita incapacitação e divergências na forma que se passa a informação, seja no ensino, história ou nas estratégias de treinamento que visam a evolução e aperfeiçoamento do bailarino(a) que é de profunda importância ter total entendimento, para evitar qualquer tipo situação que desfavoreça o trabalho, como por exemplo, overtraining (treinamento excessivo), overreaching (acúmulo de treino), burnout (respostas psicofísiológicas ao estresse ocupacional severo) e lesões físicas. 13 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Buscar e verificar estratégias e resultados possíveis mediantes ao treinamento físico no contexto da dança. 3.2 Objetivos Específicos Verificar o contexto do treinamento físico em bailarinos Analisar as principais qualidades físicas da dança, em geral Identificar a importância dos princípios básicos e periodização do treinamento Identificar resultados mediantes o treinamento físico em bailarinos 14 4. DESENVOLVIMENTO 4.1 A Dança A Dança, de modo geral, independente dos diversos estilos existentes (Ballet, Street Dance, Jazz, entre outros) são excelentes estratégias para quem busca exercícios alternativos visando melhorar o desempenho e os elementos relacionados à saúde física e mental. Para Portinari (1989), independentemente do tipo de arte ou manifestação artística, a dança é a única que dispensa qualquer tipo de material ou ferramenta, dependendo única e exclusivamente do próprio corpo. “De todas as artes, a dança á a única que dispensa materiais e ferramentas, dependendo só do corpo.” (PORTINARI, 1989) Segundo Leal (1998) a dança talvez seja umas das atividades físicas mais completas que existem, por existir um trabalho incluindo toda a parte mecânicae fisiológica. A prática da Dança requer o desenvolvimento complexo e harmonioso das diferentes capacidades motoras (VENTURINI, et al., 2010). A prática da dança requer atenção e desenvolvimento dos diversos aspectos fisiológicos existentes, que necessitam ser aprimorados, sendo fundamentais para os bailarinos (as) profissionais/elite. A partir do momento em que o sujeito não está fisicamente adaptado ao movimento ou estímulo proposto pelo coreógrafo ou professor, devido à pequena amplitude articular ou por sua musculatura não acompanhar a demanda necessária, pode acarretar no aumento do risco de desenvolver alguns tipos lesões, como, estiramentos musculares, muito comuns, devido à existência de movimentações, por diversos momentos, originários da ginástica, onde a amplitude é de profunda importância, e a partir disso, bailarinos(as) que não estão diante de um trabalho específico e periodizado, terão chance de desenvolver outras lesões e não atingindo seus objetivos planejados. Bem como valores físicos através dos movimentos corporais motores (saltos, corridas e outros) e psicomotores, quando há movimentos de coordenação entre braços, pernas, cabeça e tronco (VINASPRE & FAJARDO, 2002). 15 Além de todo o trabalho coreográfico, tendo que ser entendido na sua melhor maneira, e que também são ensinadas por motivos de melhorar a interação entre os bailarinos(as) ou até o mais complexo, que seria a repetição da proposta coreográfica com a finalidade de apresentar o trabalho criado, em festivais ou competições. Ao longo dos anos, percebe-se que o nível das coreografias tem ficado ainda mais complexo, o desgaste físico, pela repetição excessiva dos movimentos, aumentando ainda mais o risco de lesão. Segundo Laws (2005) os dançarinos relataram que eles percebem isso devido à fadiga ou excesso de trabalho, movimentos repetitivos, coreografia nova ou difícil e cronogramas de ensaio exigentes. O bailarino também necessita de algum tempo para se adequar aos tempos e variações da música, onde, dependendo da proposta do coreógrafo, os movimentos podem ser mais lentos ou mais rápidos, necessitando uma demanda mental alta, diante de todos esses aspectos. A prática da dança desenvolve ainda a sensibilidade, musicalidade, percepção, noção espacial e temporal, lateralidade, relaxamento e ritmo (PRATI & PRATI, 2006). 16 4.2 Características Para Nanni (1998) a formação corporal do bailarino, se fundamenta e integra, em relação à técnica existente na dança, pela: força, potência, flexibilidade, coordenação, equilíbrio, agilidade, resistência muscular e cardiovascular, entre outros. Chatfield, Byrnes, Lally, & Rowe (1990) acreditam que a dança requer suporte de capacidades fisiológicas aprimoradas, incluindo flexibilidade, força muscular, potência e resistência. (Brown, Wells, Schade, Smith, & Fehling, 2007; Koutedakis et al., 2007) sugerem que a melhora na força em membros inferiores e potência tem efeitos positivos sobre o desempenho da dança. Contudo, por mais que a dança envolva várias horas de prática diária, para desenvolver suas habilidades, alguns os dados publicados revelam que as bailarinas possuem menor nível de aptidão aeróbia em comparação com atletas de outros esportes, como Ginastas (BALDARI & GUIDETTI, 2001). Wyon & Redding (2005) conceituam a dança como tipo de exercício intermitente, ou seja, períodos de esforço intercalados por períodos de recuperação, pode ser uma excelente forma para intensificar os treinamentos e melhorar a potência aeróbia (DE LUCAS, DENADAI e GRECO, 2009). Cada estilo de dança tem sua fundamentação e particularidades, quanto à técnica, músicas, movimentações, entre outros, porém, para melhor capacitação de um bailarino (a) por completo, seria importante o aprendizado em diversas áreas da dança, buscando mais conhecimento corporal e técnico. 4.2.1 Força Fundamental para execução de diversos movimentos e interações em duplas, muitas vezes utiliza-se o recurso de segurar o parceiro(a) em dada situação coreográfica, consiste na ação que causa uma mudança no estado de movimento de um objeto. Produto da massa de um objeto pela sua aceleração linear. A força é medida em newtons (N). Do ponto de vista fisiológico, a força é a capacidade de exercer tensão contra uma resistência, que ocorre por meio de diferentes ações musculares. (BARBANTI, 1994). 17 4.2.2 Potência Segundo Fleck & Kraemer (1999) potência se dá em torno da velocidade em que é realizado o trabalho. Diversas situações, o bailarino (a) necessita executar o movimento em um curto período de tempo, visando atingir um espaço seja no palco ou em qualquer outro local determinado na sequência coreográfica ou até mesmo para realização do movimento com excelência. Além de existirem movimentos de alta rigorosidade na hora da execução, exigindo ainda mais dessa capacidade, tanto de membros superiores quando de membros inferiores. 4.2.3 Equilíbrio Combinação de ações musculares com o propósito de assumir e de sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade. (TUBINO, 1984). Independentemente da movimentação, o equilíbrio é fundamental na execução do movimento, pois, todo movimento parte de uma base corporal, e em dados momentos, esse equilíbrio não necessariamente está ligado aos dois pés no chão, podendo ser apenas um pé como base, ou nos membros superiores . No Street Dance, onde existe a dança denominada ‘’Bboying’’ ou ‘’Break Dance’’ cujo, os dançarinos à todo instante desafiam seus limites corporais e gravitacionais, utilizando movimentos da ginástica e da capoeira. Integração do sistema nervoso central e da musculatura esquelética num movimento ou numa sequência de movimentos. (BARBANTI, 1992). Permite que o indivíduo assuma a consciência e a execução, levando-o a uma ação ótima dos diversos grupos musculares na realização de uma sequência de movimentos, com o máximo de eficiência e economia. (BARBANTI, 1992) 4.2.4 Agilidade Por diversas situações o bailarino (a) se encontra em situações em que necessita executar certo movimento em um curto período de tempo, necessitando realizar aquele dado estímulo no tempo certo em que lhe é passado, seja musicalmente, ou, dependendo da proposta, sem 18 música, sem perder a qualidade da execução. Qualidade de executar movimentos rápidos, ligeiros com mudanças de direção (BARBANTI, 1994). Robertson (1988) propõe que uma bailarina ágil, ou seja, com uma agilidade bem treinada e desenvolvida, pode realizar movimentos com mais eficiência dentro de uma coreografia, além de prevenir lesões nas mudanças de posição mais rápidas. 4.2.5 Resistência Muito visto em classes (aulas de dança regulares), workshops, onde lidam com diversas horas de aula com professores diferentes em um curto espaço de intervalo, visando o aprendizado de alguma proposta, podendo ser coreográfica ou apenas o trabalho dos fundamentos que estão relacionados ao estilo praticado, visando melhorar aspectos particulares de cada praticante, iniciante ou avançado, variando de acordo com o que cada indivíduo tem de qualidade ou defeito. As coreografias no qual são aprendidas e executadas, variam em torno e 4-10 minutos, podendo ter pequenos intervalos de descanso entre uma coreografia e outra, ou até mesmo dentro da própria coreografia, onde o indivíduo sai de cena e retorna segundos depois, dando continuidade à proposta do professor ou coreógrafo, nos espetáculos, as coreografias podem ter duração aproximada de 60 minutos. Capacidade dos seres humanos de resistir à fadiga que ocorre durante um stress físico até o final de uma tarefa e, em alguns casos, até a exaustão (BARBANTI, 1994). 4.2.6 Flexibilidade Ideal para atingir a amplitude suficiente nos movimentos propostos, o bailarino (a) que tem sua musculaturaencurtada, dificilmente realizará com perfeição alguns movimentos. Execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação, ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão (DANTAS, 1999). Trabalhadas estas capacidades físicas de forma adequada e bem periodizada, os movimentos de dança propostos conforme o estilo pertencente, podem ser realizados 19 repetidamente com eficiência e sem fadiga excessiva, mantendo a integridade do bailarino e garantido a melhor performance no momento necessário. 4.3 Treinamento O processo de treinamento se dá pelo planejamento e programação com embasamento em alguns princípios, que, devem ser respeitados e utilizados de forma coerente com as particularidades encontradas tanto no indivíduo que está sendo treinado, quanto na modalidade praticada. Quando o treinamento é realizado de forma desorganizada, não há ganho na técnica de execução acarretando o desânimo do bailarino (ROBERTSON, 1988). Sob os pontos de vista biológico, esportivo, fisiológico e do desempenho, o treinamento nada mais é do que uma adaptação a estímulos crescentes. Esses estímulos consistem em perturbações da homeostase (JAKOWLEW, 1972 apud WEINECK, 1999). Tendo conhecimento das variáveis de um treinamento e princípios, para desenvolver um trabalho adequado, é necessário para a divisão racional da carga de trabalho e para a sua dinâmica dentro dos ciclos de treinamento (WEINECK, 1999; VERDUGO; LEIBAR; 1997; GAMBLE, 2006; FINDLEY, 2005; ROLIM et al., 2003; BALYI, 1990). Além do pouco treinamento realizado, foi destacado que o período de férias, como prejudicial ao desempenho ganho até aquele dado momento e tendo influência negativa em algumas qualidades físicas. Weineck (2003), no momento em que o treinamento é interrompido, acarreta em uma queda de desempenho. No caso da dança, muitas das vezes as férias são estruturadas e organizadas juntamente ao calendário escolar ou de acordo com o calendário anual de eventos, como, festivais, competições e apresentações. Nas férias, as atividades poderiam ser intercaladas com movimentos ou exercícios não planejados, demandando ao corpo um tempo maior para tentar alcançar o desempenho de antes, que, talvez, nem chegue ao desempenho anterior, se mantendo inferior. O intervalo é de grande importância e necessário para repor as demandas energéticas, evitando diversos fatores que implicariam em perda de desempenho, como: o overtraining, muito comum pela falta de estruturação adequada nos treinamentos, exigindo um desempenho além do que o sujeito pode atingir naquele dado momento, explica Kellmann (2002), 20 entretanto, períodos muito prolongados de duração entre os exercícios, talvez não sejam tão benéficos quando de menor duração. Algumas das modificações que ocorrem estão relacionadas ao consumo e utilização do substrato energético, conforme o tipo de atividade física realizada, pois tais adaptações possibilitam aos organismos dos atletas melhores captação, transporte e utilização do oxigênio e dos substratos energéticos durante os treinamentos (BILLAT, 2002; EVANGELISTA; BRUM, 1999). Isso promove nos atletas o aumento da capacidade de resistir a esforços de intensidade, de duração e de volumes maiores (MAUGHAN; GLEESON; GREENHAFF, 2000). 4.3.1 Princípios Básicos Ao longo dos anos, diversas metodologias de treinamento foram criadas com finalidade de melhorar o desempenho de um indivíduo praticante e/ou atleta da modalidade específica. Sendo de profunda importância respeitar e levar em consideração os princípios que acercam tanto o treinamento, quanto o indivíduo, sendo assim, imprescindível no sucesso de qualquer programa estruturado. O treinamento físico pode ser compreendido como um processo organizado e sistemático de aperfeiçoamento físico, nos seus aspectos morfológicos e funcionais, impactando diretamente sobre a capacidade de execução de tarefas que envolvam demandas motoras, sejam elas esportivas ou não (BARBANTI, TRICOLI & UGRINOWITSCH, 2004). 4.3.2.1 Princípio da Sobrecarga Talvez, seja o princípio mais antigo existente, sua origem está relacionada ao atleta Milo, que na mitologia Grega, viveu na ilha de Creta por volta de 500 a.C. Uma descrição tradicional desse princípio é que o incremento gradual de sobrecarga, aumenta, progressivamente, a eficiência do organismo, aumentando, assim, sua capacidade de trabalho (BOMPA, 2002). De acordo com a ACSM (American College of Sports Medicine), a intensidade recomendada visando o aumento da mesma, é de 2% a 5% para grupos musculares menores e 5% e 10% para grupos musculares maiores. Necessário para elevar o patamar do treinamento 21 proposto, onde se preza a evolução do atleta, nesse caso, o bailarino (a) Para Tubino (1984), aplicando o princípio da sobrecarga, é importante observar com bases nas variáveis relacionadas às cargas impostas, como, volume (quantidade) e intensidade. Consiste em gerar um estímulo maior, ou seja, sobrecarregar organismo do indivíduo, de maneira adequada e planejada, variando a frequência, intensidade, o volume e a duração do treinamento. 4.3.3.2 Princípio da Adaptação No contexto do treinamento esportivo, o princípio da adaptação pode se considerar de alta importância, sendo caracterizada pela necessidade de evitar a estabilização dos resultados dos atletas e a estabilização de trocas energéticas. O termo adaptação está ligado ao ato de reorganizar-se, reestruturar-se ou adaptar-se à uma dada situação nova ou fora de sua rotina. Por existir diversos estilos de dança, se um dançarino de Hip-Hop (Street Dancer), inicia seus estudos no ballet ou até mesmo o contrário, leva-se um tempo até obterem um resultado satisfatório na forma em que entendem o movimento e executam em um segundo momento. A GAS (Teoria da Síndrome Geral da Adatação), desenvolvida pelo doutor Has Selye, em 1936, desenvolveu 3 estágios, sendo eles: Fase de alarme, onde é caracterizado pela excitação, o corpo é submetido a um grau maior de exigência). Fase de resistência: onde ocorre as alterações fisiológicas necessárias para o organismo se manter, em uma situação de estresse e pós estresse, duração, intensidade adequados podem levar à adaptação positiva. Fase de exaustão: Se baseia na incapacidade do organismo se manter em alterações fisiológicas obtidas anteriormente, consequentemente, pode levar ao quadro de lesões ou estagnação. 22 Diante dessas fases, o organismo promove em suas características biológicas para viver melhor sob uma nova situação ambiental, que não era de seu conhecimento antes dos estímulos dados. Assim, variar ou alternar as cargas de treinamento, poderá corresponder a uma sucessão progressiva e constante de curtos períodos e também longos, causando alternâncias em reduções e elevações cíclicas nas transformações energéticas e nos componentes da carga, ou seja, a perda do equilíbrio das diferentes funções biológicas, com o objetivo de se obter melhores níveis de rendimento (GRANELL; CERVERA, 2003). 4.3.3.3 Princípio da Especificidade Para Sharkey (1998), a melhora ou aumento da velocidade, depende do princípio da especificidade; onde o movimento deve ser treinado de acordo com as características do esporte. Diante disso, a bailarina terá benefícios que a tornem mais veloz, no momento em que estiver treinando repetidamente os movimentos propostos na coreografia. O princípio da especificidade é aquele que impõe, como ponto essencial, que o treinamento deve ser montado sobre os requisitos específicos da performance desportiva, em termos de qualidade física interveniente, sistema energético preponderante, segmento corporal e coordenações psicomotoras utilizados (DANTAS, 1995). 4.3.3.4 Princípio da Individualidade Biológica Define-seindividualidade biológica o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz com que não existam pessoas iguais (TUBINO, 1984). Destacam-se características como: aspetos biológicos, psicológicos, socioculturais, referências particularidades, rotina diária, hábitos de vida, aptidão física atual, entre outros. Esse princípio preza a individualidade dos treinamentos, onde é de suma importância a manutenção adequada do volume, intensidade e movimentos que incorporam o mesmo sistema de treinamento do mesmo, tendo em vista que um indivíduo não é igual ao outro, para 23 que haja resultados positivos e respostas adequadas, além de promover o bem-estar do sujeito, evitando o abandono a prática de exercícios ou estagnação dos resultados. Cada ser humano possui uma estrutura e uma formação física e psíquica própria e, por isso, individualizar os estímulos de treinamento apresentaria melhores resultados, uma vez que seriam obedecidas as características e as necessidades individuais dos praticantes de esporte. 4.3.3.5 Princípio da Reversibilidade Esse princípio preza a seguinte ideia: “o que não se usa, perde-se”. Segundo Barbanti (2010), esse princípio assegura que as alterações corporais obtidas com o treinamento físico sejam de natureza transitória. Assim, as mudanças funcionais, morfológicas e de desempenho das capacidades físicas adquiridas com o treinamento retornam aos níveis iniciais após a sua interrupção. Portanto, deve-se manter uma rotina semanal ao praticar qualquer tipo de treinamento, se atentando para que os estímulos gerados e sofridos no corpo do sujeito até aquele dado momento, não fiquem com intervalos diários distantes demais, podendo levar ao quadro de destreino ou até mesmo chegar ao ponto de não sofrer estímulos adicionais na mesma proposta de treinamento, sendo necessária a criação de um novo programa de treinamento, visando promover novas adaptações ao corpo do indivíduo. 4.3.3.6 Princípio da Variabilidade Este princípio é uma forma de não permitir que o hábito e a acomodação nos tornem escravos da mesmice (PEREIRA E SOUZA JUNIOR, 2002). Portanto, se a carga aplicada e/ou método de treino não sofrerem variação, poderá ocorrer regressão nos níveis de aptidão física. A variação de estímulo é eficiente para evitar o aparecimento de platôs (estagnação do rendimento), que tende a ocorrer em indivíduos treinados (GUEDES JR, 2003). A 24 variabilidade dos exercícios, métodos ou de qualquer outra variável do treinamento exige o conhecimento da metodologia e periodização do treinamento. Logo, se as cargas de treinamento não forem modificadas, o organismo tende a assimilá-la, impondo regressão na capacidade física. Sendo ineficaz para o indivíduo praticar atividade física com as mesmas intensidades (KAUFFMAN, 1991; DANTAS, 1994; ZATSIORSKY, 1995). Necessário adquirir amplo conhecimento nos variados tipos de exercícios para cada grupamento muscular (BOMPA E CORNACCHIA, 2000). Tais autores acreditam que a variabilidade aumenta o bem-estar psicológico e a resposta ao treinamento. 4.4 Periodização No Egito e na Grécia, é possível constatar, que há milhares de anos, já eram utilizados alguns princípios do treinamento, afim de preparar os atletas para os jogos olímpicos e para a guerra. Somente no final do século XIX, quando se deu início aos Jogos Olímpicos da era moderna, o treinamento passou a ser uma estrutura sistematizada, visando à elevação do rendimento esportivo (BARBANTI, 1997). O sucesso dos atletas da antiga União Soviética foi, por muitos anos, o cartão de visita da teoria da periodização do treinamento esportivo (MATVEEV, 2001) O planejamento do treinamento, segundo Gomes (2009), foi sofrendo algumas mudanças gradativamente, e ao longo do tempo, sendo desenvolvido por diversos estudiosos: Kotov (1916), Gorinevski (1922), Pihkala (1930), Grantyn (1939), Ozolin (1949), Letonov (1950). Platonov (2004) acredita que, o aperfeiçoamento da preparação desportiva, mediante às novas estratégias que surgiram ao longo das épocas, conduziram à ampliação da vida desportiva dos atletas. Segundo Matveev (1977), inventor desse modelo, a periodização é a forma de se planejar e estruturar o treinamento ao longo de uma temporada, promovendo ao atleta, um estado de ótima performance, ou seja, estimular a melhor performance possível para as competições e/ou competições mais importantes, o estado de ótima performance, deve-se lembrar que envolve não só aspectos físicos, mas também psíquicos, técnicos e táticos. 25 Para (FLECK, 1999; FLECK E KRAEMER, 2006) a periodização se baseia na manipulação entre os componentes da carga, intensidade e volume presentes no treinamento. Destacando-se a importância dos seguintes elementos estruturais: preparação plurianual, preparação anual (temporada), macrociclo, mesociclo e microciclo de treinamento, além da própria sessão de treinamento (PLATONOV, 2008; NAVARRO, 1996). Zakharov (1992) separou e conceituou os microciclos de acordo com o calendário (período da temporada) do atleta. Os Microciclos de treinamento sugerem a etapa de preparação física do atleta visando gerar adaptações à longo prazo em seu organismo, tendo variações de intensidade e volume nos treinamentos. O Mesociclo é unidade estrutural da preparação desportiva e constitui-se de vários microciclos (NAVARRO, 1996). Apresentando uma etapa relativamente completa do processo de treinamento, com duração em média de três a seis semanas. Garantindo uma dinamização das cargas, uma composição racional dos métodos de preparação, a correspondência entre os fatores da ação pedagógica e das medidas de recuperação, além de atingir a continuidade do desenvolvimento das diversas qualidades e capacidades (PLATONOV, 2008). Segundo Navarro (1996), o termo Macrociclo é utilizado para descrever um longo ciclo de treinamento com duração em média de 3 a 12 meses. A formação, manutenção e perda temporária da forma esportiva devem estar rigorosamente determinadas dentro de um planejamento do treinamento (ZAKHAROV, 1992). Matveev (1965) propõe que a periodização deve ter como objetivo principal, alcançar um alto nível de desempenho e "forma atlética" em um determinado momento. Para atingir esse objetivo, Matveev sugeriu que o programa de treinamento deve ser organizado para que o desenvolvimento de habilidades e habilidades biomotoras, além dos traços psicológicos progridam de forma lógica e sequencial e picos antes da concorrência. Nos dias de hoje, a periodização é imprescindível no processo de treinamento dos atletas, sendo indispensável e fundamental, para alcançar os objetivos traçados, em qualquer modalidade esportiva. 26 5. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura, realizado nas bases de dados multidisciplinares e nas bases específicas da área de saúde no período de março de 2017 a agosto de 2017. 5.1 Bases de Dados consultadas: As bases de dados usadas foram: - Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/ PubMed); - Scientific Electronic Library Online (SciELO); 5.2 Critérios de inclusão - Artigos científicos de revistas indexadas em inglês, e português que abrangem o período de 1999 a 2017; - Artigos que descrevam ou mencionem o tema abordado; preparação física e dança. 5.3 Critérios de exclusão - Artigos científicos que não sejam em português ou inglês - Estudos realizados com animais 27 5.4 Estratégia de busca O principal descritor utilizado foi dança a partir dos Descritores em Ciências da Saúde – DeCS ,Mesh database/PubMed. No entanto, outros descritores foram usados, como: treinamento físico, dance therapy, dancesport, psychomotor performance, athletic performance, physical conditioning,human e aerobic capacity Estes termos foram associados com o seguinte descritor: ‘treinamento’’ Na estratégia de busca utilizada na base de dados PubMed, os descritores utilizados foram ‘’Dance therapy" OR "Dancesport’’ AND "Psychomotor Performance" OR "Athletic Performance" OR "Physical Conditioning, Human" OR “aerobic capacity” 28 6. RESULTADOS Foram encontrados 375 (total de artigos considerando todas as bases de dados) artigos científicos, sendo 35 na Scielo e 342 na PUBMED. Retirados os artigos que não foram aceitos para esta revisão, foram escolhidos 4 (Todd Wattson et al, 2017, Ana Paula et al, 2016, Silva et al, 1999 e Angioi et al, 2012.) O processo de seleção é representado na figura abaixo. Fluxograma Estudos identificados através das buscas nas bases de dados: PubMed e Scielo (n= 375) Artigos mantidos após avaliação dos resumos e títulos (n=237) Artigos restantes após avaliação dos objetivos relacionado à Dança (n= 40) Artigos mantidos por conter os critérios da elegibilidade relacionados preparação física na Dança (n=4) Artigos Incluídos na revisão sistemática (n=1) id en ti fi ca çã o av al ia çã o E le g ib il id ad e In cl u íd o s Artigos excluídos após avaliação dos resumos e títulos (n=138) 29 Procedência (base de dados) Autores Título Periódico Descrição do estudo Objetivos Métodos Resultados PubMed Todd Watson, Jessica Graning, Sue McPherso, Elizabeth Carter, Joshuah Edwards, Isaac Melcher, Taylor Burgess, et al. 2017. Dance, Balance and CORE Muscle Performance Measures are improved following a 9-week CORE stabilization Training Program among competitive collegiate dancers. The International Journal of Sports Physical Therapy, Volume 12, Number 1 February 2017 Este estudo examinou o impacto de um programa de estabilização do CORE de nove semanas sobre índices de desempenho da dança, medidas de equilíbrio e desempenho muscular do CORE em dançarinos colegiais competitivos. 24 membros da equipe de dança feminina (idade = 19,7 + 1,1 anos, altura = 164,3 + 5,3 cm, peso 60,3 + 6,2 kg, IMC = 22,5 + 3,0) participaram. Melhorias estatisticamente significativas no equilíbrio de uma única perna no alcance anterior e no alcance anterior bilateral para o SEBT (p ≤ 0.01), número de piruetas (p = 0,011) e todas as medidas de força (p ≤0,05), exceto o aumento do salto de uma única perna Procedência (base de dados) Autores Título Periódico Descrição do estudo Objetivos Métodos Resultados Scielo ZUCCOLOTTO, Ana Paula et al. (2016) Efeito do treinamento de força com resistência elástica sobre o desempenho da flexão de quadril em bailarinas clássicas. Rev. bras. educ. fís. Esporte. 2016, vol.30, n.4, pp.893-901. Avaliar os efeitos de seis semanas de treinamento de força com resistência elástica sobre variáveis cinéticas e cinemáticas em bailarinas clássicas. Aulas de “ballet” clássico por pelo menos cinco anos, contemplar um volume de treinamento entre 6 e 15 horas semanais nos últimos seis meses, ter idade entre 15 a 22 anos e ser do sexo feminino. Os achados mostram que o treinamento de força com resistência elástica gera aumentos no torque (bem como no tempo de sustentação de flexão de quadril em bailarinas clássicas. O grupo intervenção aumentou de torque três vezes mais ao grupo controle (grupo intervenção = 38,47% e grupo controle = 13,13%). Incrementos de 125,25% para o tempo de sustentação foram observadas somente para o grupo intervenção. http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=ZUCCOLOTTO,+ANA+PAULA http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=ZUCCOLOTTO,+ANA+PAULA 30 Procedência (base de dados) Autores Título Periódico Descrição do estudo Objetivos Métodos Resultados Scielo Silva et al. (1999) Perfil de aptidão cardiorrespiratória e metabólica em bailarinos profissionais. Rev Bras Med Esporte vol.5 no.3 , 1999 Analisar aspectos cardiorrespiratórios e metabólicos e as alterações provocadas pelo treinamento específico de dança N = 16 bailarinos (8 mulheres e 8 homens) 18,2 ± 3,8 anos e 26,2 ± 4,5 anos, respectivamente. A rotina de treino da dança não gera estímulo suficiente para aprimorar a aptidão cardiorrespiratória e metabólica dos bailarinos, necessitando de treinos extras. Grupo de balé vs. o grupo controle masculino: VO2 máx. – 46 ± 4 vs. 43 ± 6mlO2.kg.-1min-1; FC máx. – 194 ± 12 vs. 202 ± 11bpm; VE máx. – 112 ± 16 vs. 123 ± 18L.min-1; VO2- LA – 35 ± 4 vs. 26 ± 4mlO2 .kg.-1min-1 (p < 0,01); FC-LA – 169 ± 18 vs. 163 ± 15 bpm. Grupo de balé vs. grupo controle feminino: VO2 máx. – 39 ± 6 vs. 35 ± 6mlO2.kg.-1min-1; FC máx. – 197 ± 10 vs. 201 ± 6bpm; VE máx. – 72 ± 9 vs. 81 ± 6L.min-1; VO2- LA – 26 ± 4 vs. 27 ± 4mlO2.kg.- 1min-1; FC-LA – 164 ± 10 vs. 176 ± 17bpm. Procedência (base de dados) Autores Título Periódico Descrição do estudo Objetivos Métodos Resultados Pubmed Angioi M, Metsios G, Twitchett EA, Koutedakis Y, Wyon M. (2012) Efeitos do treinamento suplementar em parâmetros de aptidão e competência estética na dança contemporânea: um ensaio controlado randomizado. Med Probl Perform Art. 2012 Mar;27(1):3- 8. Analisar os efeitos de um treinamento circuitado em bailarinas envolvidas com dança contemporânea 24 mulheres envolvidas em dança contemporânea (idade 27 ± 5,9 anos, altura 165,3 ± 4,8 cm, peso 59,2 ± 7,6 kg) foram recrutadas e aleatoriamente atribuídas a um exercício (n = 12) ou a um grupo controle (n = 12). Aumentos significativos para o grupo de condicionamento no poder muscular do corpo inferior (11%), endurance muscular do corpo superior (22%), aptidão aeróbica (11%) e competência estética (12%) (p <0,05) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Angioi%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22543316 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Metsios%20G%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22543316 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Metsios%20G%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22543316 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Twitchett%20EA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22543316 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Twitchett%20EA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22543316 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Koutedakis%20Y%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22543316 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Koutedakis%20Y%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22543316 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Wyon%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22543316 31 7. DISCUSSÃO No presente estudo, o foco está nas estratégias de treinamento que desenvolvam e melhores as qualidades físicas de um(a) bailarino(a), através dos estudos encontrados, podemos ter um embasamento e parâmetros à serem seguidos e comparados, estipulando uma melhor prescrição de acordo com as necessidades do indivíduo. No primeiro artigo pesquisado, de caráter longitudinal, onde, o clínico por meio de videoconferência, dirigiu e monitorou o programa de treinamento, visando o desempenho muscular do CORE dentro da dança. Antecedendo a execução do programa e pós-teste, o TrA foi complementado com a manobra de aderência abdominal (ADIM), juntamente à imagens de Ultra-Som (USI) (TrA) foi completado usando a manobra de aderência abdominal (ADIM), incluindo imagens de ultra-som (USI), verificação e comentários do instrutor.O programa, que foi feito em 24 bailarinas, colegiais e que competem, teve duração de 9 semanas, analisando pirouettes, equilíbrio em uma única perna no passé e relevé e SEBT (teste de equilíbrio de excursão estelar) e apresentando melhora significativa em aspectos diversos, como: desempenho, equilíbrio e de membros inferiores. E impacto imediato no aumento da ativação do músculo Transverso Abdominal após a primeira sessão de treinamento, podendo considerar um método eficaz de rápido resultado na educação para dançarinos, sobre utilizar o CORE no momento da execução de um dado movimento. Além de melhorar resistência muscular do tronco (extensora e flexora) do abdômen e ponte lateral, força abdutora de quadril e saltos simples, utilizando apenas uma perna como base. Tendo concordância com o estudo de Hoppes et al (2016) além de preverem que o CORE aumentaria o desempenho em equilíbrio dinâmico. O único aspecto que não teve tanta mudança, porém, continuou sendo significativo, foi em relação ao número de pirouttes (giro) onde os autores explicam que pode ser devido ao gesto motor específico do movimento, onde a variação de musculaturas utilizadas pode ter tido menor efeito quanto aos outros, apontando o TrA (Tranverso Abdominal) como músculo mais complexo para ser utilizado na hora da execução do movimento e por não conseguirem monitorar a ativação do TrA nesse dado movimento. Os resultados seguem a mesma linha de outros estudos apontados no artigo, como o de McPherson S L, Watson T (2014) onde mostrou efeitos imediatos na ativação do TrA em 32 adultos saudáveis, treinamento de duração de 5 meses onde o indivíduo, ficava na posição supina. O pós treino dos dançarinos mostrou que não ativavam adequadamente ou por completo o TrA. Talvez por não trabalharem ou enfatizar um treinamento dessa musculatura no processo de aprendizagem ou gesto motor, do movimento proposto. Alguns estudos utilizaram formas diferentes de treinamento, Sandrey e Mitzel, em seu estudo chegaram a conclusão de que 30 minutos por treinamento durante 6 semanas, teve melhora significativa em todas as direções do SEBT. Angioi et al ultilizaram exercícios específicos e sem ativação do TrA em bailarinas contemporâneas. Ainda é necessário mais aprofundamento sobre o assunto, o número pequenos de artigos, diferentes estratégias de planejamento (tempo de treinamento) e por limitar à bailarinas colegiais, praticantes de Jazz e Ballet, onde os resultados só podem ser relevantes pra esses dados estilos. Impossibilitando uma conclusão final sobre a ativação do CORE na dança, pois, não se sabe ao certo se o grau de ativação significativo pode ser alcançado apenas pelos movimentos existentes e repetitivos contidos na dança, ou, pela conscientização no momento em que é feito um treinamento focado no TrA através do ADIM. O estudo trás uma nova linhagem, que, possibilita ter melhor conhecimento sobre o papel do CORE em praticantes, competidores e profissionais da dança. No segundo artigo estudado, os pontos principais encontrados foram que o treinamento de força com resistência elástica aumentou o torque isométrico avaliado na flexão de quadril comparado ao método usando no Ballet, também foi capaz de incrementar e promover maior tempo de sustentação da máxima amplitude de flexão de quadril, quando comparado ao treino convencional do Ballet e não promoveu mudanças nas amplitudes avaliadas. Estudos feitos fora do ambiente da dança, nesse caso, a dança clássica apresentaram resultados em que o treinamento com materiais elásticos podem ser eficientes para qualquer tipo de população. Cronin et al. Em seu estudo obteve como resultado, aumentos significativos nos valores para força máxima, potência média e pico de potência para ambos os treinamentos. Collado JC et al (2008) mostrou efetividade no ganho de massa magra em pessoas sedentárias de meia idade e Zion AS et al (2013), na implementação de força dinâmica e na mobilidade em pessoas acima de 60 anos. Andersen LL (2010) e outros autores 33 observaram aumentos dos níveis de ativação muscular parecidos entre o treinamento com peso livre e treinamento com tubo elástico em mulheres de 26 a 55 anos. Em outros estudos que obtiveram ganhos superiores na força, implantando algum tipo de material elástico junto ao treinamento de força com pesos livres ou máquinas Melo MO et al (2013) e Andersen CE et al (2008), obtendo como resultado, maior aumento da força máxima isométrica dos extensores de joelho no grupo intervenção nos ângulos 10º e 30º da flexão de joelho. Wallace et al. (2006) também encontraram ganhos maiores de torque muscular devido ao uso do elástico relacionado ao treinamento de pesos livres. Agrupando todos os resultados, incluindo os deste estudo, que chegaram ao aumento significativo de 125,25% levando em conta os 12 e 15 segundos de sustentação da amplitude da flexão de quadril, contribuindo para as performances e apresentações, parece que os autores se mostram convergentes na opinião sobre o uso de elástico como possível estratégia de treinamento, atingindo às expectativas quanto ao treinamento complementar às aulas de dança e partindo do ponto de vista que os bailarinos e bailarinas necessitam da força muscular para garantirem a perfeição na execução do movimento e na manutenção postural, são estratégias que podem facilitar e ajudar de maneira satisfatória os resultados futuros, podendo incrementar o uso de materiais elásticos nos treinamentos ligados à dança. No terceiro artigo estudado, o objetivo principal era verificar alterações cardiorrespiratórias e metabólicas a partir das rotinas de treinamentos específicos da dança, em bailarinos profissionais. Onde a bradicardia de repouso no homem não foi verificada. O treinamento específico da dança pode ser caracterizado por exercícios intermitentes, e não gerou estímulos satisfatórios para desenvolvimento do aumento da capacidade aeróbia. Ramos et al. (1995) estudaram os efeitos do treinamento aeróbio junto da realização de sequências coreografias de quatro e oito minutos de duração em bailarinas. Momento em que os autores se convergem e confirmam os resultados achados de Schantz & Astrand (1984) sobre a tamanha importância do treinamento aeróbio para a melhoria do desempenho físico das bailarinas. No estudo de Ramos et al (1995) foram feitas medições das concentrações de ácido lático sanguíneo e demonstraram valores significativamente diminuídos no pré e pós 34 treinamento aeróbio de coreografias que tinham duração de quatro e oito minutos, respectivamente. Concluíram que três sessões por semana de TF aeróbio, durante oito semanas a 95% do LA, tiveram eficiência no aumento da transição metabólica das bailarinas. O aumento do limiar aeróbico (LA) promoveu uma diminuição da sobrecarga cardíaca no momento em que se tem a execução das coreografias, a melhora do LA promoveu a redução do ácido lático sanguíneo na coreografia mais longa, onde teve duração de oito minutos. As diferentes respostas cardiovasculares verificadas nas coreografias com duração quatro e oito minutos de duração, pré e pós TF aeróbio, indicam que a sobrecarga cardíaca é dependente do tempo de exercício. O aprimoramento do metabolismo aeróbio em bailarinas é essencial, pois está relacionado ao melhor desempenho físico necessário para suportar treinamentos e coreografias mais longas e complexas. Podendo concluir que apenas as aulas, não geram adaptações necessárias para a melhora da capacidade cardiorrespiratória de um(a) bailarino(a), necessitando de um trabalho complementar, por conta da demanda que é muito alta, convergindo com as ideias de outros autores Silva et al. (1999) indicando que, por ser uma atividade intermitente, tais exercícios não melhoram a função cardiorrespiratória. Manuela Angioi et al (2012) tiveram como objetivo foi examinar os efeitosde treinamento circuitado de 6 semanas (TC) e vibração (WBV) em parâmetros de fitness e competência estética (CA) em dançarinos contemporâneos. Tendo como principal resultado o condicionamento, de modo complementar. O treinamento aumentou significativamente a força muscular dos membros inferiores, membros superiores, resistência muscular e aptidão aeróbica, consequentemente aumento na competência estética dos dançarinos. Autores se convergem no tipo de exercício que a dança é considerada, nesse caso, intermitente, citando Wyon (2005) onde a aptidão aerobica também é de profunda importância, além dos outros tipos de treinamento. Luo J et al (2005) revelou-se que o treinamento circuitado tem papel mais eficiente no aprimoramento da aptidão cardiorrespiratória. Cardinale M et al (2003) ressalta que o treinamento (WBV) aumenta a força e as capacidades de energia e desempenho de membros inferiores no ballet e na dança contemporanea, Ramaiguere P et al (1993) explica que o estímulo provoca contrações 35 concêntricas e excêntricas, potencializando o estímulo dos neurônios motores na ativações reflexas, juntamente com o recrutamento aumentado. Os artigos apresentaram dados importantes, convergindo em diversos aspectos, tendo como ideia principal a melhora das capacidades físicas do bailarino, diante de estratégias que possibilitem tais adaptações e aprimoramentos. 36 8. CONCLUSÃO Acredita-se na relevância e importância de elevar o campo da dança na área científica, tendo como propósito investigar se a preparação física está diretamente ligada à melhora das capacidades de um(a) bailarino(a) possibilitando novos caminhos de atuação e periodizações, visando treinamento especializado, não esquecendo de levar em conta toda a individualidade e especificidade que demanda os estilos propostos, um dos grandes problemas é a escassez de embasamento científico e da falta de iniciação na criação de novos estudos que analisem tal proposta. Nesse sentido, observa-se na literatura vigente uma carência de estudos que se propuseram a identificar quais seriam as melhores estratégias de treinamento, visando a melhor proporção entre volume/intensidade nos diversos estilos da dança e estratégias que podem ser adotadas em aulas, sobretudo street dance, jazz e ballet clássico, os quais são estilos bastante conhecidos e praticados mundialmente. 37 REFERÊNCIAS AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Position Stand Progression models in resistence training for healthy adults. Med Sci, Sports Exerc. 2009;41(3): 687- 708. AMORIM, T. P.; SOUSA, F. M.; SANTOS, J. A. R. Influence of Pilates training on muscular strength and flexibility in dancers. Motriz, Rio Claro, v. 17, n. 4, p. 660-666, 2011 ANGIOI M, METSIOS G, TWITCHETT EA, KOUTEDAKIS Y, WYON M. Effects of supplemental training on fitness and aesthetic competence parameters in contemporary dance: a randomised controlled trial. Med Probl Perform Art. 2012 Mar;27(1):3-8. BALYI I.Quadrennial and double quadrennial planning of athletic training. Canadian Coaches Association, 1990 BARBANTI, Valdir J. Teoria e prática do treinamento esportivo. 2.ed, São Paulo: Edgard Blucher, 1997. BARBANTI, V.J.; TRICOLI, V.; UGRINOWITSCH, C. Relevância do conhecimento científi co na prática do treinamento físico. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v.18, p.101-9, 2004. BARBANTI, Valdir J. Dicionário de educação física e esporte. 2 ed Barueri: Manole 2003. BERTONI, I. G. A dança e a evolução: o balé e seu contexto teórico prático, programação didática. São Paulo: Tanz do Brasil, 1992. BROWN, A.C., WELLS, T. J, SCHADE, M.L., SMITH, D. L & FEHLING, P. C. Effects of plyometric training versus traditional weight training on strength, power, and aesthetic jumping ability in female collegiate dancers. Journal of Dance Medicine and Science, 11(2), 38-44. 2007 BILLAT, V. Fisiología y metodología del entrenamiento. 3.ed. Madrid: Editorial Paidotribo, 2002. BOMPA, Tudor O.; CORNACCHIA, Lorenzo J. Treinamento de força consciente. Rio de Janeiro: Ed. Phorte, 2000. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22543316 38 BOMPA TO. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 4. Ed. São Paulo: Phorte; 2002. CHATIFIELD, S.J, BYRNES, W. C. LALLY, D. A & ROWE, S. (1990). Cross-sectional physiologic profiling of modern dancers. Dance Research Journal, 22(1), 13-19. DANTAS, E. H. M. A prática da preparação física. Rio de Janeiro: Shape, 1998. DE LUCAS, R. D.; DENADAI, B. S.; GRECO, C. C. Respostas fisiológicas durante o exercício contínuo e intermitente: implicações para a avaliação e a prescrição do treinamento aeróbio. Motriz, Rio Claro, v. 15, n. 4, p. 810-820, 2009. FARO, Antonio José; SAMPAIO, Luiz Paulo. Dicionário de Ballet e Dança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989. FINDLEY, B. W. Is periodization applicable to novice athletes? National Strength and Conditioning Association, v. 27, n. 3, p. 27-28. 2005 FLECK, Steven J. Periodized strength training: a Critical Review. Journal of Strength and Conditioning Research, 1999, v. 13(1), n. 82–89, 1999. FLECK, Steven J.; KRAEMER, Wiliam J. Fundamentos de treinamento de força muscular. Porto Alegre: Artemed, 2006. GAMBLE, P. Periodization of training for team sports athletes. National Strength and Conditioning Association, v. 28, n. 5, p. 56-66, 2006. Guedes Jr., D.P. Musculação: estética e saúde feminina. São Paulo: Phorte, 2003 GUIDETI, L.; EMERENZIONI, G. P.; GALLOTTA, M. C.; DA SILVA, S. G.; BALDARI, C. Energy cost and energy sources of a ballet dance exercise in female adolescents with different technical ability. European Journal of Applied Physiology, v. 103, n. 3, p. 315-321, 2008. HAMILTON, L. H.; HAMILTON, W. G. Classical ballet: balancing the costs of artistry and athleticism. Medical Problems of Performing Artists, Sydney, v. 6, n. 2, p. 39- 44, 1991. JOHNSON JM, BALLIN SD. Surgeon general’s report on physical activity and health is hailed as a historic step toward a healthier nation. Circulation 1996; 94:2045. KAUFFMAN, S. Antichaos and adaptation. Scientific American, v. 256, p. 64-70, 1991. 39 LAWS H. Fit to Dance 2 - Report of the Second National Inquiry into Dancers’ Health and Injury in the UK. London: Newgate Press, 2005. NANNI, D. Dança Educação: princípios, métodos e técnicas. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint,1998. MATVEEV, Lev. El Processo del Entrenamiento Deportivo. Buenos Aires: Editora Stadium, 1977. NANNI, D. Dança Educação: princípios, métodos e técnicas. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint,1998. 18. NAVARRO VALDIVIESO, Fernando. Curso: treinamento em alto nivel: modulo I e II. Belo Horizonte: [s. n.], 1996 PLATONOV, V.N. Tratado Geral de Treinamento Desportivo. 1ª Edição brasileira. São Paulo: Phorte, 2008 PORTINARI, M. História da dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. PRATI SRA, PRATI ARC. Níveis de aptidão física e análise de tendências posturais em bailarinas clássicas. Rev Bras Cineantropom Desempenho Humano. 2006; 8(1): 80-87. RAMAIGUERE P, VEDEL J, PAGNI S. Effects of tonic vibration reflex on motor unit recruitment in human wrist extensor muscles. Brain Res Bull 1993;602:32–40. ROBERTSON, K. C. Principles of dance training. In: CLARKSON, P. M.; SKRINAR, M. Science of dance training. Champaign: Human kinetics Book,1988 ROLIM, R. et al. Training periodization in young middle and long distance running: empirical and comparative study between periodization models of best Portuguese senior athletes when youngsters and current young athletes. Faculty of Sport Sciences and Physical Education. Porto: [s.n.], 2003 SHARKEY, B. J. Condicionamento físicoe saúde. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. Treinamento esportivo. – Brasília: Fundação Vale, UNESCO, 2013. VENTURINI, O, G. R., RODRIGUES, B. M., AIDAR, F. J. JÚNIOR, R. L. P., DA SILVA NOVAES, J., MAZINI FILHO, M. L, et al. (2010). Os efeitos do ballet clássico e da dança 40 educativa sobre a flexibilidade de meninas com 6 a 10 anos. Brazilian Journal of Biomotricity, 4(1), 82-90. VERDUGO, M. G.; LEIBAR, X. Entrenamiento de la resistencia. Madrid: Editorial Gymnos, 1997. VINÂSPRE, L. P., & FAJARDO, T.J. (2002). Manual de educacion física y deportes. Barcelona: Editorial Océano, 213-220. WEINECK, Jürgen. Treinamento ideal. 9.ed. São Paulo: Editora Manole, 1999. WYON, M. A. & REDDING E. (2005). Physiological monitoring of cardiorespiratory adaptations during rehearsal and performance of contemporary dance. Journal of Strength and Conditioning Research, 19(3), 611-614. ZAKHAROV, A. Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro. Grupo Palestra Sport, 1992 ZUCCOLOTTO, Ana Paula et al. Efeito do treinamento de força com resistência elástica sobre o desempenho da flexão de quadril em bailarinas clássicas. Rev. bras. educ. fís. esporte. 2016, vol.30, n.4, pp.893-901. http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=ZUCCOLOTTO,+ANA+PAULA
Compartilhar