3Bimestre PROVA BIMESTRAL DE HISTÓRIA- 2 Médio- CJSP

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AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE HISTÓRIA – Folha de respostas (manhã) – Valor:6,0 - ADAPTADA 
Nome: _______________________________________ nº____ 2º____ Data: 22/09/2021 
PARTE 1 – Questões analíticas – Valor: 4,0 
1. a) (0,6) Pensando nas principais medidas desse Código, cite 2 delas. 
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b) (0,4) Identifique qual ideário e classe social esse Código fortalece. 
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2. (0,5) Na Conjuração Mineira 
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(0,5) Herói Nacional 
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3. a) (0,6) Relacione o Congresso de Viena a elevação do Brasil a Reino Unido. 
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b) (0,4) Cite as principais consequências desse decreto para o Brasil. 
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4. (1,0) Justifique historicamente a frase: “A Independência do Brasil foi feita pela 
e para a aristocracia rural”. 
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PARTE 2 – Testes – Valor: 2,0 (0,2 cada) 
Lembre-se de passar a lápis, conferir e depois confirmar a caneta. 
RASURAS SERÃO ANULADAS 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
 
 
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PROVA BIMESTRAL DE HISTÓRIA – Valor: 6,0 
Data: 22/09/2021 
 
Para a resolução desta avaliação, siga as orientações abaixo: 
 
1- Não é permitido usar ou manipular calculadoras, aparelhos celulares ou qualquer 
outro tipo de equipamento eletrônico ou de telecomunicação. Os relógios inteligentes 
(Smartwatch) não poderão ser usados em hipótese alguma. Tais aparelhos deverão 
estar desligados e fora do alcance durante a realização das avaliações. 
2- Leia com atenção os enunciados das questões propostas. 
3 - O entendimento das questões faz parte da avaliação. 
4 - Em questões de múltipla escolha, as rasuradas serão anuladas. 
5 - As respostas devem ser elaboradas a caneta (azul ou preta), com tinta permanente. 
CANETAS APAGÁVEIS SÃO PROIBIDAS. 
6 - Revise as respostas antes de entregar a prova. 
7- Cuidado com a ortografia. Os erros serão assinalados. Evite-os. 
Lembre-se de que as rasuras não contribuem para uma boa apresentação. 
 
Curso: Médio - Manhã 
Série: 2º ano ______ 
Professor: Daniela e Edy 
Nome: 
Unidades 
Tremembé / Cataguases 
Nº.: 
 
Amorecos, bom dia! Sejam bem-vindos ao retorno das provas presenciais! 
Link de Dúvidas : https://meet.google.com/ige-knoy-okj 
Nesse bimestre estudamos a Era Napoleônica, Crise do sistema colonial, Período Joanino 
e Independência do Brasil. 
Napoleão Bonaparte (1769-1821), o destacado militar durante as guerras da Revolução 
Francesa, teve uma carreira política rápida e grande significação no contexto europeu. 
Enquanto a Revolução difundiu princípios políticos, Napoleão foi responsável pela 
ampliação do domínio francês sobre o continente europeu, redefinindo as fronteiras 
europeias em diversas lutas. A Era Napoleônica tem muito a ver com a história portuguesa 
e consequentemente brasileira. 
O século XVIII foi conturbado em vários sentidos: em Portugal, de 1750-1777, “reinou” 
despoticamente o Marquês de Pombal que ganhou fama após reconstruir Lisboa após um 
terremoto, já o Brasil vivenciava os seus próprios “terremotos” contestando o Antigo 
Regime, houve duas grandes Conjurações: a Mineira (1789) e a Baiana (1798), que dentre 
outras características, tinham ideais separatistas. 
Já D. João estava com um dilema por conta dos planos de Napoleão: como transportar uma 
Corte inteira pelo Oceano Atlântico? Essa pergunta foi enfrentada pela família real 
portuguesa no início do XIX ao decidir se mudar para o Rio de Janeiro. As dezenas de 
embarcações, no entanto, não vieram carregadas apenas com a elite lusitana e seus 
objetos pessoais. D. João, então Príncipe Regente de Portugal, tentou trazer para o Brasil 
a legitimidade contestada na Europa pelos exércitos de Bonaparte. A fuga planejada trouxe 
uma série de modificações tanto para a Metrópole abandonada quanto para a Colônia, que 
passou a ser a nova sede do Império Português e que a partir daí foi se emancipando cada 
vez mais e, com o apoio das elites ficou independente. 
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PARTE 1 – Questões analíticas – Valor: 4,0 
 1. Napoleão derrotado, preso e exilado pelos britânicos na Ilha de Santa Helena em 
1815, encontrou a morte em maio de 1821, sem antes em seu testamento de abril do 
mesmo ano escrever a seguinte frase: “Minha morte é prematura. O oligopólio inglês 
e seu assassino contratado me assassinaram”, ou seja, plantou maliciosamente a 
semente da dúvida da verdadeira causa de sua morte. Esse é o triste fim do General 
brilhante, Diretor, Cônsul e Imperador dos Franceses. 
Enquanto vivo e cheio de poder, Napoleão exaltava o Código Civil Napoleônico 
(1804), segundo ele sua principal contribuição à França. 
a) (0,6) Pensando nas principais medidas desse Código, cite 2 delas. 
b) (0,4) Identifique qual ideário e classe social esse Código fortalece. 
2. Tiradentes passou de vilão da Inconfidência (XVIII) pela rainha D. Maria I a herói 
nacional na recém-inaugurada República brasileira (XIX). 
Analise a trajetória de Tiradentes na Conjuração Mineira (0,5) e sua transformação 
em herói nacional (0,5). 
 
3. Durante as aulas do bimestre, assistimos a vídeos que foram baseados na obra 
da historiadora Lilia M. Schwarcz e do ilustrador Spacca, D. João Carioca - A corte 
portuguesa chega ao Brasil (1808-1821). 
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a) (0,6) Relacione o Congresso de Viena a elevação do Brasil a Reino Unido. 
b) (0,4) Citeas principais consequências desse decreto para o Brasil. 
4. O texto abaixo foi retirado da coluna de Lilia M. Schwarcz, historiadora e 
antropóloga, professora da USP e Global Scholar em Princeton. 
“A data do 7 de setembro nunca foi uma unanimidade, nem nos tempos de d. Pedro 
e, muito menos, agora. Na época em que o então príncipe se encontrava às margens 
do Ipiranga – em missão nada oficial, pois voltava de uma visita à Marquesa de 
Santos, e com suas funções intestinais avariadas, o que fazia com que tivesse que 
se “apear”, como mostram os documentos, nas proximidades do rio –, já não havia 
consenso sobre qual data homenagear. 
Afinal, o evento foi presenciado por poucos e teve quase nada de exemplar. Diferente 
da lenda dourada de uma independência pacífica e sem grandes conflitos, em 
algumas províncias deram-se batalhas sangrentas, como a de Jenipapo, no Piauí, 
em que 200 pessoas morreram.” 
Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2021/O-sequestro-da-
independ%C3%AAncia-Pedro-Am%C3%A9rico-e-Bolsonaro 
(1,0) Justifique historicamente a frase: “A Independência do Brasil foi feita pela e 
para a aristocracia rural”? PARTE 2 – Testes – Valor: 2,0 
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1. Em 1815, Napoleão Bonaparte foi novamente derrotado militarmente, resultando 
no seu exílio na ilha de Santa Helena. Qual o nome da batalha decisiva que levou a 
esse desfecho? 
a) Batalha do Marne. 
b) Batalha de Tannenberg. 
c) Batalha de Verdun. 
d) Batalha de Waterloo. 
 
2. Sobre o processo de Independência dos países de Latino-Americanos é 
considerado um dos fenômenos centrais: 
a) O apoio militar que os criollos receberam da França. 
b) A aliança entre criollos e peninsulares fundamental para enfrentar a resistência 
espanhola. 
c) A manutenção da escravidão indígena e africana, em que pese a resistência 
católica. 
d) A expansão napoleônica e a ocupação da Espanha, em 1808. 
 
3. 
 
 
O gesto representado no quadro simboliza uma diferença entre o império napoleônico 
e a monarquia absolutista, por 
a) reduzir a autoridade do clero. 
b) instaurar a censura da imprensa. 
c) controlar a organização judiciária. 
d) suspender as pensões da nobreza. 
 
 
 
 
 
 
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 4. O mapa abaixo representa a divisão geopolítica europeia no início do século XIX, 
destacando a estratégia militar napoleônica conhecida como Bloqueio Continental. 
 
 
 
A linha de Bloqueio Continental que se estende de Portugal até a Noruega, 
representada no mapa, revela a intenção francesa de 
a) integrar a economia europeia, com a isenção das tarifas alfandegárias. 
b) fortalecer a França, garantindo-lhe a livre circulação pelos portos britânicos. 
c) desenvolver a economia espanhola, consolidando seu monopólio comercial na 
Península Ibérica. 
d) isolar a Grã-Bretanha, impedindo-lhe o acesso a importantes mercados da Europa 
continental. 
 
5. No que diz respeito à Inconfidência Mineira (1789) e à Conjuração Baiana (1798), 
assinale a alternativa que destaca uma semelhança e uma diferença entre esses dois 
movimentos. 
a) Ambos os movimentos defendiam a abolição da escravidão, mas na Inconfidência 
Mineira houve proposta de indenização aos proprietários de escravizados e na 
Conjuração Baiana houve proposta de indenização aos escravizados. 
b) Ambos os movimentos desejavam a mudança do sistema político no Brasil, mas 
na Inconfidência Mineira houve a defesa de um regime democrático e na 
Conjuração Baiana houve a defesa de monarquia constitucional. 
c) Ambos os movimentos desejavam implantar a industrialização no Brasil, mas na 
Inconfidência Mineira houve apoio de empresários ingleses e na Conjuração 
Baiana houve apoio do Marquês de Pombal. 
d) Ambos os movimentos pregavam a independência regional em relação a Portugal, 
mas na Inconfidência Mineira houve maior participação da elite e na Conjuração 
Baiana houve maior participação popular. 
 
 
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6. Encontro, teoricamente inexplicável, de dois fenômenos que deveriam em 
princípio repelir-se um ao outro: o Mercantilismo e a Ilustração. Entretanto, ali 
estavam eles juntos, articulados, durante todo o período pombalino. 
FALCON, F. J. C., A época pombalina. São Paulo: Ática, 1982, p. 483. 
 
Entre as medidas implementadas durante o período em que o Marquês de Pombal 
foi o principal ministro do rei português D. José I, é correto apontar: 
a) A anistia aos mineradores da colônia que possuíam débitos tributários com a 
metrópole portuguesa. 
b) A implementação de medidas liberalizantes e a extinção das companhias de 
comércio monopolistas. 
c) O estabelecimento do Diretório dos Índios, que significou uma tentativa de 
enfraquecer o poder dos jesuítas. 
d) A intensificação das perseguições aos judeus e cristãos-novos bem como o 
fortalecimento do Tribunal do Santo Ofício. 
 
 7. Durante treze anos a família real portuguesa esteve no Brasil, que foi sede do 
império ultramarino português. Nesse período, diversas medidas tomadas pela corte 
proporcionaram transformações profundas na economia, na política e na cultura do 
Brasil. Assim, é correto afirmar que, nesse período, ocorreu 
a) a Confederação do Equador, em 1824, que foi uma rebelião das províncias 
nordestinas contra o autoritarismo, que pretendia a fundação de uma república por 
estas partes do Brasil. 
b) a Revolução Pernambucana, em 1817, contra a opressão dos tributos para custear 
a corte no Rio de Janeiro, que marcou a insatisfação dos brasileiros contra a 
exploração portuguesa. 
c) a Noite das Garrafadas, episódio que envolveu apoiadores do rei e seus 
opositores, logo antes de sua abdicação e retorno para Portugal. 
d) expulsão do rei português de terras brasileiras, por sua resistência em aceitar a 
constituição elaborada pela Assembleia Constituinte e a imposição de uma 
constituição por ele outorgada. 
 
8. Sobre a transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808, é correto afirmar 
que 
a) ocorreu sem nenhum transtorno para a população do Rio de Janeiro, que 
recepcionou os nobres portugueses de forma planejada, sem que fossem 
necessárias grandes mudanças na cidade. 
b) teve como causa direta a invasão das tropas francesas ao território português 
como forma de forçar a adesão do país luso ao bloqueio continental. 
c) foi provocada pela ameaça inglesa de invasão ao Brasil, caso Portugal aderisse 
ao Bloqueio Continental ao comércio britânico, imposto por Napoleão Bonaparte no 
decreto de Berlim, emitido em 1806. 
d) somente foi realizada como forma de garantir o cumprimento do tratado de 
Fontainebleau, assinado com a França, que garantia a mudança para o Brasil no 
caso de ameaça espanhola a Portugal. 
 
 
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9. Quanto à vinda da corte portuguesa ao Brasil, assinale a alternativa correta. 
a) Em janeiro de 1808, Portugal estava prestes a ser invadido pelas tropas francesas 
comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os 
franceses, o príncipe regente de Portugal, Dom João, resolveu transferir a corte 
portuguesa para o Brasil, sua mais importante colônia. Para isso, obteve a ajuda 
de alguns aliados, apenas franceses, contrários a Napoleão. 
b) Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, 
criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Porém, trouxeram 
pouco dinheiro, deixando suas obras de arte, livros, bens pessoais, objetos de valor 
e joias em Portugal, na pressa para vir para o Brasil, fugindo das tropas francesas 
de Napoleão. 
c) Uma das principais medidas tomadas por Dom João foi abrir o comércio brasileiro 
aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi a 
Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e a dominar o comércio com o 
Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto 
os de outros países chegavam com impostos de 24%. Essa prerrogativa fez com 
que, no Brasil, chegassem muitos produtosingleses, por vezes, desnecessários. 
Tal medida acabou atrasando o desenvolvimento da indústria brasileira. 
d) Dom João adotou várias medidas econômicas que favoreceram o 
desenvolvimento brasileiro. Entre as principais, encontram-se: desestímulo ao 
estabelecimento de indústrias no Brasil em prol das importações, construção de 
estradas, reforma de portos, criação do Banco do Brasil e instalação da Junta de 
Comércio. 
 
10. Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida 
em Feira de Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta 
anos quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da 
proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. 
Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras 
brasileiras com o nome de Soldado Medeiros. 
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 
No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque 
evidencia a 
a) rigidez hierárquica da estrutura social. 
b) inserção feminina nos ofícios militares. 
c) adesão pública dos imigrantes portugueses. 
d) flexibilidade administrativa do governo imperial. 
 
 
 
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