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APol Historia ANTIGA ORIENTAL

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Gabarito APOL ANTIGA ORIENTAL
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“E´ corrente a afirmação de que os egípcios eram um povo ‘obcecado’ com a morte, dada a grande quantidade de monumentos funerários que sobreviveram até´ os dias de hoje e o grande empenho, por parte dos egípcios, na sina do po´s-morte”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Dos Textos das Pirâmides aos Textos dos Sarcófagos: a “democratização” da imortalidade como um processo sócio-político. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, 2008, p. 68. 
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as concepções egípcias acerca da morte, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte deve ser ponderada, pois, embora os egípcios dessem grande atenção à questão da vida após a morte, esse não era o único aspecto de suas crenças religiosas.
Você acertou!
“Até pouco tempo era recorrente a afirmação de que os egípcios eram um povo obcecado com a morte, já que a maioria dos registros que chegaram até nós é proveniente de material funerário. Essa afirmação, contudo, é simplista demais, uma vez que despreza os esforços empreendidos pelos egípcios na vida como um todo. [...] há outros aspectos bem desenvolvidos da religião egípcia, e não apenas a crença na imortalidade” (livro-base, p. 80).
	
	B
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é correta, pois os egípcios possuíam interesse exacerbado nas questões relativas à morte – prova disso é a enorme quantidade de monumentos funerários legados por essa civilização.
	
	C
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é equivocada, pois sabemos muito pouco a respeito das concepções egípcias sobre a morte, visto que os registros funerários que chegaram aos dias de hoje são pouco abundantes.
	
	D
	É possível concluir que os egípcios possuíam uma relação obsessiva com a morte e, para evitar esse destino, construíam monumentos funerários.
	
	E
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte nos leva a compreender que o medo que os egípcios possuíam em relação à morte gerava uma relação obsessiva com essa condição, que obscurecia outros aspectos das práticas religiosas nessa sociedade.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Atente para a seguinte citação: 
“Depois que a realeza desceu dos céus, ela se estabeleceu em Eridug. Em Eridug, Alulim se tornou rei; ele governou por 28.800 anos” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PINSKY, Jaime. 100 Textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2003. p. 43. 
Tendo em vista a citação, retirada de um antigo documento sumério, e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a história política na Antiga Mesopotâmia, analise as seguintes asserções, assinalando V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas:
( ) O texto sumério se refere ao processo de unificação da Mesopotâmia em torno de um reino unificado comandado por Alulim, primeiro rei mesopotâmico.
( ) O modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia era muito semelhante ao modelo clássico existente na Grécia Antiga.
( ) A fonte nos ajuda a compreender a percepção que os antigos sumérios possuíam sobre a realeza: para eles, um presente divino.
( ) Durante a época suméria, não havia um Estado unificado na região da Mesopotâmia e, sim, o modelo de cidades-Estado. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
Você acertou!
A afirmativa I é falsa e a IV, verdadeira: “Diferentemente do Egito, que desde cedo se caracterizou pela existência de um reino unificado, na Mesopotâmia a história foi outra. Uma das principais características da política mesopotâmica é que nela se deu a formação de cidades-Estado independentes” (livro-base, p. 32). A afirmação II é falsa: “Devemos, contudo, perceber que o modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia difere do modelo clássico existente na Grécia Antiga” (p. 32). A afirmativa III é verdadeira: “Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céus’” (p. 33).
	
	E
	F – V – V – F
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O reinado do farao´ Akhenaton foi marcado por uma se´rie de mudanc¸as promovidas internamente, as quais constitui´ram um dos eventos mais pole^micos da histo´ria farao^nica. Fosse no a^mbito poli´tico, arti´stico, cultural ou religioso, quase todos os aspectos da sociedade egi´pcia passaram por abalos significativos no episo´dio que ficou conhecido como Reforma de Amarna”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAPOT, Gisela. Akhenaton e a construc¸a~o de uma cosmologia positiva durante a Reforma de Amarna (1353-1335 a.C.). <http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/praticas-discursivas/artigos/akhenaton.pdf>. Acesso em 11 set. 2017. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o reinado do faraó egípcio Akhenaton, analise as afirmativas:
I. O período no qual Akhenaton governou o Egito recebe o nome de Período Raméssida e uma das características do seu governo foi a ênfase dada ao deus Aton.
II. Akhenaton foi alvo de diversas perseguições religiosas por parte daqueles que pretendiam realizar uma revolução religiosa no Egito e proibir o culto de diversos deuses do panteão.
III. Uma nova cidade, Tel-el-Amarna, foi criada para ser a capital durante o reinado de Akhenaton, substituindo a então capital, Tebas.
IV. O reinado de Akhenaton foi bastante controverso e a Egiptologia ainda debate os motivos que o teriam feito instituir o culto único ao deus Aton. 
São corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	II e IV
	
	E
	III e IV
Você acertou!
A afirmativa I é incorreta, pois o período em que governou Akhenaton é chamado de período amarniano. A afirmativa II é incorreta, pois quem realizou tentativas de reforma religiosa foi o próprio Akhenaton. A afirmativa III é correta, pois, com o intuito de deslocar o centro político de poder, Akhenaton construiu para si nova capital, Tell-el-Amarna, substituindo Tebas nessa função. A afirmativa IV é correta, pois, ainda hoje, muito se debate a respeito das causas que levaram a reformar amarniana e não há consenso entre os egiptólogos (livro-base, p. 29). A esse respeito, o livro-base afirma que “esse faraó provocou uma revolução religiosa no Egito, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar. [...] Há muitas controvérsias a respeito do reinado de Akhenaton e das motivações que o teriam feito agir dessa maneira. Muitos estudiosos acham que essa foi uma estratégia política usada pelo faraó para conter o avanço do poder dos sacerdotes de Amon, bastante influentes em Tebas” (p. 29).
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A circulação de bens se dá no interior de uma rede de relações sociais ou políticas e o universo do econômico não é provido de uma autonomia, nem prática nem conceitual. A economia seria, assim, incrustada no social, ao contrário do que ocorre sob o regime capitalista, em que ela imporia sua lógica às demais dimensões da vida”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Família e Patrimônio na Antiga Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. p. 27. 
A partir da citação e do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, assinale a única alternativacorreta a respeito do estudo das economias antigas:
Nota: 10.0
	
	A
	Devemos compreender as economias antigas da mesma maneira como compreendemos os sistemas capitalistas, dadas as suas semelhanças.
	
	B
	A economia é uma instância autônoma, ou seja, autodeterminada, sem relação com o social.
	
	C
	A economia não existe sozinha, mas somente articulada de forma inseparável a outros elementos, próprios da sociedade a que pertence.
Você acertou!
“[...] Não podemos entender as economias antigas, no caso, a da Mesopotâmia, como uma instância autônoma, regida por leis próprias e sem relação com o social” (livro-base, p. 57).
	
	D
	De acordo com os substantivistas, o funcionamento das economias antigas é regido por leis de oferta e procura, à semelhança das economias modernas.
	
	E
	O universo do econômico, em sociedades antigas, é inacessível a nós em virtude das grandes diferenças em relação ao modelo capitalista.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O estudioso de História Antiga de hoje tem de aceitar o fato de que seu arsenal inclui tipos qualitativamente diferentes de testemunhos, que amiúde parecem mutuamente contraditórios ou, no mínimo, não inter-relacionados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FINLEY, Moses. História Antiga. Testemunhos e modelos. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 9. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as fontes históricas e a História Antiga, assinale a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Ao historiador do mundo antigo, cabe reconstruir a História objetivamente, ou seja, exatamente como aconteceu, sem a influência de suas convicções pessoais.
	
	B
	Ao analisar a realidade do mundo antigo, o historiador se debruça sobre as fontes históricas, privilegiando o estudo dos registros escritos por serem os mais confiáveis.
	
	C
	Em virtude do distanciamento temporal, as fontes sobre as sociedades antigas são escassas, impedindo o historiador de realizar um estudo confiável sobre esse passado.
	
	D
	O historiador do mundo antigo tem à sua disposição uma variedade de testemunhos históricos, que incluem documentos escritos, material arqueológico e fontes visuais.
Você acertou!
“Nós, historiadores, não devemos nos ater unicamente aos documentos escritos, mas perceber que há múltiplos testemunhos do passado com os quais devemos trabalhar” (livro-base, p. 106).
	
	E
	O trabalho do historiador do mundo antigo possui limites, pois as fontes disponíveis, como os textos religiosos, mostram apenas elemento da imaginação desses povos.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“A mão de obra escrava não foi dominante, e o sistema econômico mesopotâmico nunca chegou a ser escravista, como ocorreria, mais tarde, na Grécia e em Roma”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 22. 
A partir da leitura do fragmento e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a escravidão na antiga Mesopotâmia, analise as afirmativas:
I. Os escravos eram a base das relações de produção na Mesopotâmia.
II. A escravidão, na Mesopotâmia, era baseada em critérios étnicos.
III. Prisioneiros de guerra poderiam se tornar escravos na antiga Mesopotâmia.
IV. A escravidão por dívidas era bastante comum na antiga Mesopotâmia. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I, II e III
	
	C
	II, III e IV
	
	D
	III e IV
Você acertou!
A afirmativa I é incorreta, pois os escravos não eram muito numerosos na Mesopotâmia. A mão de obra livre constituía a base das relações de produção nesse território. A afirmativa II é incorreta, pois o critério étnico não era critério de escravidão na Mesopotâmia – tornava-se escravo por dívidas ou se a pessoa fosse prisioneira de guerra. Por esses motivos, também, as afirmativas III e IV são corretas (livro-base, p. 60). “A escravidão, na Mesopotâmia, poderia ocorrer das seguintes formas: pela guerra, nas quais o inimigo subjugado, feito prisioneiro, era transformado em escravo; por condenações judiciárias e pelo não pagamento de dívidas. A utilização de escravos era feita, em sua maioria, no serviço doméstico e no artesanato. [...] na Mesopotâmia e nas sociedades do Antigo Oriente Próximo, os escravos não constituíam a base das relações de produção” (p. 60).
	
	E
	I, III e IV
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras ao longo dos séculos [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRAUDEL, Fernand. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p. 29. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, sobre os intercâmbios culturais realizados entre as sociedades do Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Um exemplo dessas trocas pode ser percebido no texto das Admoestações de Ipu-Ur, documento egípcio cuja influência é percebida em mitos mesopotâmicos.
	
	B
	O mito do Dilúvio Sumério, que possui semelhanças com a narrativa bíblica do Gênesis, é possivelmente um exemplo de como as concepções culturais e um povo influenciavam outras sociedades.
Você acertou!
“É o caso narrado, por exemplo, no texto do Dilúvio Sumério. Segundo essa narrativa os homens, que foram criados para servirem e obedecerem aos deuses, após um tempo começaram a se rebelar, recusando-se a trabalhar para Enlil. Essa rebelião se repetiu por três vezes e, como retaliação, o deus mandou um dilúvio para a terra, com a intenção de destruir toda a humanidade [...]. Dada a semelhança desse relato com a passagem bíblica do Dilúvio, muitos estudos procuram avaliar as influências entre esse texto e a narrativa bíblica exposta no livro do Gênesis” (livro-base, p. 91, 92).
	
	C
	A adoção, pelos gregos antigos, do modelo de monarquia faraônica originário do Antigo Egito, é um exemplo que ilustra os intercâmbios culturais entre os povos da Antiguidade.
	
	D
	A Epopeia de Gilgamesh, que serviu como base para a construção de toda a mitologia judaico-cristã, é o exemplo mais claro e ilustrativo das trocas culturais processadas no contexto do Antigo Oriente Próximo.
	
	E
	A concepção da vida após a morte dos antigos egípcios, inspirada nos mitos sumérios e acadianos, configura-se em um exemplo bastante concreto relativo aos intercâmbios culturais no mundo antigo.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A Arqueologia é uma ciência autônoma ou uma disciplina ‘auxiliar’ da História?”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JORGE, Vitor Oliveira. Arqueologia e História: algumas reflexões prévias. Revista da Faculdade de Letras, Porto, 1990, p. 367. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental a respeito da relação entre História e Arqueologia, analise as afirmativas e, em seguida, assinale V para as asserções verdadeiras e F para as  falsas :
(  ) Os registros arqueológicos só devem ser utilizados no caso de não existirem documentos escritos para o contexto estudado.
(  ) Dependendo do que deseja saber, o pesquisador selecionará, entre as fontes arqueológicas e históricas, as que melhor ajudarão a esclarecer seus questionamentos.
(   ) Inexiste uma hierarquia entre Arqueologia e História, sendo errôneo, portanto, definir a primeira como “auxiliar” da segunda.
(  ) O historiador deve priorizar os registros escritos, cuja análise é complementada com o estudo de material arqueológico. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – F – VC
	F – V – V – V
	
	D
	F – V – V – F
Você acertou!
A afirmativa I é falsa, pois “devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devem ser usados no caso de não haver registros escritos, como se eles fossem os detentores da ‘verdade’” (livro-base, p. 111).  A afirmativa II é verdadeira, pois “mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendo do tipo de pergunta que o historiador visa responder, para sele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (p. 111). A afirmativa III é verdadeira, uma vez que não é possível classificar a Arqueologia apenas como ciência auxiliar, visto que tem seus objetos e metodologias de estudo próprios. No que diz respeito à afirmativa IV, ela é falsa, pois tanto registros escritos quanto arqueológicos são capazes de fornecer importantes informações sobre as sociedades estudadas.
	
	E
	F – V – F – V
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O ‘Bom Deus’, como o faraó passa a ser chamado, convocava pessoalmente autoridades para ocupar ofícios régios (frequentemente membros de sua própria família), supervisionava sua educação e treinamento, concedia terras e outras posses durante suas vidas e bancava integralmente seu funeral e oferendas mortuárias ”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HAYES, William. The Scepter of Egypt. A Background for the Study of the Egyptian Antiquities in The Metropolitan Museum of Art. From the Earliest Times to the End of the Middle Kingdom. Tradução realizada para esta avaliação. v.1. Nova York: MET Publications, 1978. p. 33. 
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre monarquia faraônica, analise as assertivas e marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) O faraó controlava, diretamente, todas as atividades existentes no Egito, sendo o único responsável pela administração do reino.
(  ) Para os egípcios, os faraós eram deuses encarnados e, por isso, existiam cultos religiosos para reverenciar a figura de seus governantes.
(   ) Teocracia é o conceito que melhor define, segundo os debates atuais, o modelo político existente no Egito.
(  ) Embora enxergassem seu governante como um deus, não escapava aos egípcios a percepção da natureza humana dos faraós. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – F – V
Você acertou!
“Como o faraó não poderia estar presente fisicamente em todos os lugares do Egito, para exercer a administração do território, contava com o auxílio de funcionários que compunham a burocracia estatal”, portanto a afirmativa I é falsa (livro-base, p. 22). “O faraó egípcio, no Egito Antigo, não era apenas um representante humano dos deuses, ele era também considerado uma divindade encarnada [...]” (p. 21), portanto a afirmativa II é verdadeira. “O termo teocracia, atualmente, foi deixado de lado como forma de caracterizar a política egípcia [...]” (p. 20), portanto a afirmativa III é falsa. “Mas será que os egípcios não se davam conta da natureza humana do seu governante? [...] Georges Posener foi o primeiro egiptólogo a centrar-se nos estudos a respeito da natureza humana da monarquia faraônica. Podemos, nesse sentido, dizer que a monarquia egípcia tinha um aspecto dual: humano e divino” (p. 21, 22), portanto a afirmativa VI é verdadeira.
	
	B
	F – V – V – V
	
	C
	V – V – F – F
	
	D
	V – V – F – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação:
“A ‘igualdade’ jurídica e a exigência de garantias jurídicas contra a arbitrariedade requerem a ‘objetividade’ racional formal da administração, em oposição ao livre-arbítrio e a` graça da antiga dominação patrimonial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WEBER, Max. Economia e Sociedade. Fundamentos da Sociologia Compreensiva. v.2. Brasília: Editora da UnB, 1999. p. 216. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o conceito de burocracia nas sociedades antigas, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O atual conceito de burocracia, embora pensado para formações estatais da época moderna e contemporânea, também dá conta de explicar diversas características da administração dos Estados da época antiga.
	
	B
	Um importante conceito usado para explicar o funcionamento das sociedades antigas é o de burocracia patrimonial, de Max Weber, por meio do qual se afirmava que a racionalidade era o princípio estruturante da administração no mundo antigo.
	
	C
	O funcionamento da administração nas sociedades do Antigo Oriente Próximo estruturava-se, em grande medida, nos laços pessoais e sua dependência deles, o que não exclui, contudo, a existência de elementos de racionalidade administrativa.
Você acertou!
“J. David Schloen [...], inspirado em Weber, atribui o funcionamento das sociedades do Antigo Oriente Próximo ao patrimonial household model (PHM). Segundo esse modelo, ‘toda a ordem social é vista como uma extensão da unidade doméstica do governante – e, em última instância, da unidade doméstica do deus’ [...] cuja administração segue o padrão da relação pessoal. Esse autor diz que a burocracia do Antigo Oriente Próximo não é racionalizada. O que valia nessas sociedades eram os laços pessoais de patronato e a sua dependência deles, e não da existência de uma burocracia dita impessoal. É preciso ponderar essa afirmação, pois, se as sociedades próximo-orientais eram realmente dependentes de relações como a do patronato, isso não exclui a existência de uma burocracia organizada nessa sociedade” (livro-base, p. 19).
	
	D
	Para Max Weber e os defensores do modelo patrimonial de administração no mundo antigo, os elementos de racionalidade presentes nas burocracias do Antigo Oriente Próximo aproximam essa realidade daquela existente nos Estados contemporâneos.
	
	E
	No mundo antigo, havia uma nítida separação entre público e privado, o que conferia um caráter de impessoalidade à administração existente nessa época, diferentemente do mundo atual, no qual os interesses privados se mesclam aos interesses públicos.
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o extrato de texto: 
“O outro nível, maciçamente camponês, era o de unidades domésticas, ou comunais, em grande parte autossuficientes, possuindo economia e sistema social provavelmente bastante variáveis no detalhe de região a região, já que eram governados pelo costume”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 2005. p. 34 
Tendo em vista o trecho citado e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre as unidades domésticas no Antigo Egito, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As unidades domésticas referem-se ao contexto das famílias no Egito Antigo e suas relações privadas, cuja economia de subsistência era regida por mecanismos de competição e meritocracia.
	
	B
	No contexto da unidade doméstica, são observáveis trocas comerciais regidas pelo sistema de dom e contradom, visto que nesses espaços prevalecia a lógica da solidariedade.
Você acertou!
“Essas unidades eram articuladas em torno de alguns aspectos fundamentais, como a existência de formas de solidariedade econômico-social. Um exemplo são as relações comerciais realizadas entre as famílias e a existência, nelas, de trocas de dons e contradons” (livro-base, p. 65).
	
	C
	As unidades domésticas eram dependentes das estruturas econômicas estatais pois, no Egito, não havia espaço para a existência de comunidades autônomas.
	
	D
	O controle da irrigação e dos ciclos agrários, embora estritamente relacionados ao trabalho existente nessas unidades domésticas, era realizado em todos os níveis pelo Estado egípcio.E
	O núcleo da unidade doméstica era representado pela família que, no Egito, era formada por pai, mãe e filhos, os quais trabalhavam a terra coletivamente.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A história do Antigo Egito se estende por uns dois mil e setecentos anos, de aproximadamente 3000 a.C a 332 a.C. […]. Tal história conheceu, é verdade, fases de descentralização, anarquia e domínio estrangeiro, mas durante esses longos séculos o Egito constituiu uma mesma entidade política reconhecível”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito dos períodos da história política do Antigo Egito, analise as afirmações e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F para falsas:
( ) O Reino Antigo, época em que foram construídas as grandes pirâmides, é considerado o período áureo da história egípcia e é, também, o mais bem documentado de todos.
( ) Foi durante o Reino Novo que ocorreu a chamada reforma amarniana, na qual o faraó Akhenaton empreendeu uma revolução religiosa no Egito banindo o culto a quase todos os deuses do panteão.
(   ) Durante o Reino Médio, observa-se, segundo a interpretação de Barry Kemp, uma intensa burocratização no Egito, evidenciada pelo aumento de funções estatais e o surgimento de um modelo de Estado chamado de prescritivo.
( ) Durante o Primeiro Período Intermediário, o Egito sofreu com a dominação estrangeira, especialmente dos hicsos, que foram expulsos após a reunificação do Alto e Baixo Egito por Mentuhotep II. 
Assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – F – V
	
	C
	F – V – V – V
	
	D
	F – V – V – F
Você acertou!
A alternativa I é falsa, porque “o Reino Novo é considerado o período áureo da história egípcia” (livro-base, p. 28). A alternativa II é verdadeira, já que Akhenaton “[…] provocou uma revolução religiosa no Egito Antigo, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar” (p. 29). A alternativa III é verdadeira, uma vez que “no Reino Médio, havia um modelo de Estado que alguns egiptólogos, como Barry Kemp, chamam de prescritivo” e “a burocratização parece mesmo ter sido a principal característica da administração do Reino Médio” (p. 27). A alternativa IV é falsa, já que “Ao fim do Reino Médio sucedeu-se o Segundo Período Intermediário, que é caracterizado pela invasão hicsa no Egito” (p. 28).
	
	E
	F – V – F – V
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] no passado, as relações de patronato prevaleceriam sobre a regulação racional e pública dos Estados modernos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAVERSANI, Fábio. As relações interpessoais sob o império romano: uma discussão da contribuição teórica da Escola de Cambridge para o estudo da sociedade romana. In: CARVALHO, Alexandre Galvão (org.). Interação social, reciprocidade e profetismo no mundo antigo. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2004. p. 32 
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental, assinale a única alternativa que define corretamente o conceito de burocracia patrimonial:
Nota: 10.0
	
	A
	Esse conceito é utilizado por aqueles pesquisadores que acreditam que as burocracias antigas funcionam através da mesma lógica das burocracias modernas.
	
	B
	A ideia de burocracia patrimonial traz consigo a percepção de que as burocracias antigas adotam princípios de racionalidade administrativa na organização do Estado.
	
	C
	O conceito, desenvolvido pelo sociólogo Max Weber, é utilizado para definir sociedades cuja administração está fundada mais em laços pessoais que em lógicas racionais.
Você acertou!
“Para Weber, as burocracias antigas diferem das modernas por se definirem por um caráter tipicamente patrimonial. Por patrimonial entendemos ‘toda dominação que, originariamente orientada pela tradição, se exerce em virtude do pleno direito pessoal’” (livro-base, p. 18).
	
	D
	O sociólogo Max Weber diz que, embora o termo “burocracia” seja empregado para definir sociedades patrimoniais, esse uso seria equivocado inexistência de uma burocracia.
	
	E
	No modelo de burocracia patrimonial, há uma clara distinção entre o público e privado, ou seja, entre interesses próprios do administrador e aqueles referentes ao cargo que exerce.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o fragmento de texto: 
“Os templos, além de sua importância religiosa foram os principais focos da cultura literária e artística na Mesopotâmia. Neles, ensinava-se a escrita cuneiforme e formava-se uma parte dos funcionários do rei. Os sacerdotes eram encarregados de formular e transmitir por escrito as tradições culturais mesopotâmicas, copiando e recopiando, durante milênios, os mitos, os hinos, as poesias etc”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 28. 
Tendo em vista tanto o fragmento citado quanto os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o papel dos sacerdotes na Antiga Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os sacerdotes realizavam, em sua maioria, funções administrativas, uma vez que o templos eram importantes instituições econômicas na antiga Mesopotâmia.
	
	B
	As regras relativas ao exercício do sacerdócio, ao contrário do que ocorria no Egito, eram pouco rígidas e o acesso aos templos era menos controlado.
	
	C
	Os sacerdotes viviam, na Mesopotâmia, isolados do restante da população, dedicando-se ao serviço dos deuses e sem contato nenhum com o mundo exterior.
	
	D
	O sacerdócio, segundo a concepção mesopotâmica, era encarado como um presente dos deuses e incluía o exercício de diversas funções, como cuidados de higiene com as estátuas dos deuses.
Você acertou!
“Segundo a literatura acadiana, o sacerdócio teria sido um presente dos deuses à humanidade, que deveriam, portanto, servi-los. Havia um corpo de sacerdotes a serviço dos deuses, mas é bom lembrar que essas pessoas não desempenhavam funções exclusivamente religiosas, já que o templo era também um local onde se davam importantes atividades econômicas. Estando a serviço dos deuses, os sacerdotes deveriam, além de prestar adoração às divindades, também lavá-las, alimentá-las e vesti-las, pois acreditava-se que a estátua do deus existente dentro do templo não era meramente um símbolo da divindade, mas um próprio ser vivente” (livro-base, p. 92).
	
	E
	A atuação dos sacerdotes ocorria dentro dos zigurates, que eram os templos principais, e os cultos religiosos dos templos secundários eram realizados por pessoas comuns pertencentes à comunidade.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O conceito de ordem engloba as características básicas da ideologia do Estado e sua estrutura e serve como uma definição autoexplicativa do conjunto de regras e normas subjacentes a todos os aspectos da sociedade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARTA, Miroslav. Kings, viziers and courtiers: executive power in the third millenium B.C. In.: MORENO GARCIA, Juan Carlos. Ancient Egyptian administration. Leiden: Brill, 2013. p. 154. Trad.: autor da questão. 
A partir da leitura do livro-base Tópicos de história antiga oriental, marque a única alternativa que menciona corretamente o conceito egípcio de maat:
Nota: 10.0
	
	A
	O equilíbrio de maat era secundário para os antigos egípcios, uma vez que acreditavam na manutenção natural do status quo e do estado de conservação das coisas.
	
	B
	Na concepção egípcia, os sacerdotes eram os responsáveis por manter maat, que representavaa ordem, no mundo terreno, uma vez que estavam diretamente ligados a atividades nos templos.
	
	C
	Maat, a deusa alada com uma pluma na cabeça, representa isfet, ou seja, as forças do caos que, para os egípcios, ameaçavam constantemente a continuidade do mundo ordenado.
	
	D
	Verdade, ordem e justiça são traduções que explicam com precisão aquilo que os antigos egípcios chamavam de maat.
	
	E
	Maat representava uma de rede de forças que regia o mundo e acreditava-se que seu equilíbrio repousava na eficácia dos rituais realizados aos deuses.
Você acertou!
“
Maat era uma espécie de rede de forças que regia o mundo, mas que era muito frágil e precisava ser constantemente assegurada. […] Os deuses, o faraó e a humanidade como um todo eram responsáveis pela continuidade de maat – que representaria, por sua vez, a continuidade ordenada do mundo, a qual deveria ser conseguida diariamente. Pela continuidade ordenada do mundo entendemos a manutenção dos ciclos diários da natureza, a exemplo dos movimentos sazonais. Segundo a mitologia egípcia, o faraó era o representante dos deuses na terra e o encarregado de manter a maat no mundo visível. Para garantir a ordem, o monarca egípcio – que era o único intermediário entre deuses e homens – oferecia, diariamente, oferendas às divindades nos templos para que, em troca, elas pudessem beneficiar o povo egípcio com a sua complacência e permitir a continuidade do status quo” (livro-base, p. 20, 21).
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“[…] religião e assuntos seculares estavam inevitavelmente interligados, e o destino dos templos e dos sacerdotes estava firmemente relacionado a circunstâncias políticas.  O sucesso na guerra e a prosperidade interna inspirava reis a doarem espólios e presentes aos templos, favorecendo assim o poder dos deuses e seus sacerdotes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DAVID, Rosalie. The temple priesthood. In.: WILKINSON, Toby. The Egyptian World. Routledge: Niva York, 2007. p 105. Trad.: autor da questão. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os templos no Antigo Egito, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	No Egito, os templos eram acessíveis a toda a população, que poderia realizar seus cultos e rituais no interior do edifício conhecido como “a morada do deus”.
	
	B
	Os templos, no Antigo Egito, eram instituições exclusivamente religiosas e, por isso, sem relação com sistemas econômicos, diferentemente do que ocorria no caso mesopotâmico.
	
	C
	Por também funcionarem como instituições estatais, boa parte dos rituais realizados no interior dos templos egípcios tinha como objetivo garantir a continuidade do status quo e da coesão social em torno do rei.
Você acertou!
“Os templos eram também importantes instituições estatais, e por isso podemos dizer que a religião produzida pelos sacerdotes também era a religião oficial. Primar pela continuidade do status quo seria primar também pela continuidade da existência das hierarquias estabelecidas, a exemplo da obediência à monarquia faraônica” (livro-base, p. 83).
	
	D
	Os egípcios acreditavam que vivos, deuses e mortos pertenciam a uma mesma comunidade, por isso não havia separação entre o espaço dos templos (sagrado) e espaço dos vivos (profano).
	
	E
	Os sacerdotes eram os únicos autorizados a entrar no templos e, no seu interior, realizavam rituais que visavam acordar as forças do caos, fundamentais para a existência e continuidade do mundo egípcio.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“[…] Oriente não é apenas adjacente à Europa; é também o lugar das maiores, mais ricas e mais antigas colônias europeias, a fonte de suas civilizações e línguas, seu rival cultural e uma das suas imagens mais profundas e mais recorrentes do Outro”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 27, 28. 
Tendo em conta a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a influência no eurocentrismo na historiografia sobre o Antigo Oriente Próximo, analise as afirmações:
I. Segundo a perspectiva do orientalismo, as representações sobre o mundo oriental partem de sérias distorções a respeito daquilo que se entende por Oriente.
II. O contexto do neocolonialismo, no século XIX, foi fundamental para a existência de posturas racistas diante de africanos e asiáticos, posturas que acabaram refletidas nos estudos sobre o Antigo Oriente Próximo.
III. Mesmo descontruindo visões sobre o mundo antigo calcadas na perspectiva eurocêntrica, não se pode deixar de firmar que a Grécia é o berço de toda a civilização.
IV. Anteriormente ao neocolonialismo, o produto daquilo a que convencionamos chamar Oriente era recebido como fruto de superioridade cultural. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e IV
Você acertou!
A afirmativa I é correta, pois “Edward Said, no prefácio da edição de 2003 de seu famoso livro Orientalismo: O oriente como invenção do Ocidente, relata a sua revolta com as obras acerca do Oriente, as quais, em grande parte das vezes, apresentam representações e interpretações equivocadas a este respeito” (livro-base, p. 13). A afirmativa II também é correta: “nesse período os europeus empenhavam-se no chamado neocolonialismo em regiões da África e da Ásia, e desenvolveu-se a noção de ‘raça’ como forma de explicar a suposta superioridade da ‘raça’ europeia perante as demais” (p. 13, 14). A alternativa III é incorreta, pois “[…] os antigos gregos passam, agora, à categoria de criadores da civilização em detrimento das civilizações orientais, já que a Europa construía a sua imagem como algo superior e diverso da África e da Ásia […] (p. 14). A alternativa IV é verdadeira e pode ser atestada em: “nesse sentido ganha importância a história da Grécia, que deixa de ser vista como mera transmissora de conhecimentos do Oriente (até então apreciado como portador de uma superioridade cultural) para o Ocidente” (p. 14).
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	II e III
	
	E
	III e IV
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere o extrato de texto: 
“O primeiro elemento próprio à teoria da reciprocidade envolve a definição do conceito do ponto de vista socioantropológico. O princípio de reciprocidade não se limita a uma relação de dádiva/contradádiva entre pares ou grupos sociais simétricos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SABOURIN, Eric. Teoria da Reciprocidade e Socioantropologia do desenvolvimento. Sociologias, Porto Alegre, a. 13, n. 27, mai./ago., 2011, p. 30. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a ideia de reciprocidade no contexto econômico do Antigo Oriente Próximo, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A ideia de que as economias antigas funcionavam na base de relações de reciprocidade é típica dos defensores da corrente formalista, que vê aproximações entre essas realidades e as economias modernas.
	
	B
	O desenvolvimento da ideia de reciprocidade no contexto das economias antigas pode ser creditado a Karl Polanyi, e se liga a um outro conceito, o de redistribuição.
Você acertou!
“Os seguidores de Polanyi não concordam com a aplicação de padrões tipicamente capitalistas na análise das sociedades antigas. O seu funcionamento se daria, para eles, por mecanismos de reciprocidade, relacionado ao dom e contradom […], e redistribuição […]” (livro-base, p. 52).
	
	C
	O mecanismo de reciprocidade é influenciado pelas ideias de dom e contradom e prevê a existência relações impessoais no que diz respeito às trocas econômicas.
	
	D
	Os substantivistas, defensores da aplicação da lógica da reciprocidade para as economias antigas,também acreditam que os conceitos de lucro, capital e mercado seriam universalmente válidos.
	
	E
	A lógica da reciprocidade é aplicável somente aos contextos econômicos domésticos, pois está intimamente associada a relações de parentesco.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Isso nos ajuda a embasar a perspectiva de que o Primeiro Período Intermediário deve ser visto como parte integrante do conjunto de transformações concernentes à dinâmica estatal no Egito Antigo e que, longe de representar o colapso do Estado, representa antes uma rearticulação de suas bases”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do III° milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 196. 
Considerando as informações dadas e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os chamados períodos intermediários, analise as seguintes asserções:
I. Os períodos intermediários foram assim chamados por representarem períodos de transição.
PORQUE
II. Os períodos intermediários se opõem às fases de monarquia unificada, denominadas “reinos”, por terem sido caracterizados por crises e descentralização do poder. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Você acertou!
“A história política do Egito faraônico pode ser dividida em pelo menos três importantes períodos: o Reino Antigo, o Reino Médio e o Reino Novo. Entre eles estão o que se convencionou chamar de períodos intermediários (ao todo são três), marcados por crises e pela descentralização do poder, opostos à unidade política existente nos períodos denominados reinos” (livro-base, p. 23).
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Um milênio e meio nos separa dos últimos estertores da cultura egípcia antiga. E, no entanto, essa distante civilização continua despertando hoje um profundo interesse, que não se limita aos especialistas em Egiptologia. Nenhuma outra cultura da Antiguidade inspirou a elaboração de tantos livros de divulgação destinados ao grande público”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito do declínio do período faraônico no Egito, ocorrido a partir da XX dinastia, assinale a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Fatores externos, como invasões estrangeiras, explicam o declínio do período faraônico, visto que, internamente, o Egito da XX dinastia mantinha-se equilibrado e sem conflitos.
	
	B
	Povos da Mesopotâmia chegaram ao território egípcio provocando sangrentas guerras, ao fim das quais o Egito se viu derrotado e passou a ser incorporado aos domínios dos assírios.
	
	C
	A Batalha de Kadesh, liderada pelo faraó Ramsés II contra os hititas, foi o motivo do declínio da civilização egípcia, pois essa derrota deixou o Egito vulnerável ao ataque de outros inimigos.
	
	D
	Cleópatra, a última rainha egípcia nascida no Egito, foi vencida por Alexandre Magno e isso marcou o fim de um Egito independente e o início da dominação estrangeira do território.
	
	E
	O Egito, após a XX dinastia, tornou-se campo de batalha entre diversos povos, sendo o principal deles os persas, que lograram transformar o Egito em uma satrapia, encerrando o domínio dos faraós.
Você acertou!
“Ao Reino Novo se seguiu o Terceiro Período Intermediário, no qual o Egito tornou-se um verdadeiro campo de batalhas entre assírios, líbios e sudaneses. Em 525 a.C., os persas dominaram a região, tornando o território egípcio uma satrapia (ou seja, uma província) e pondo fim ao período faraônico” (livro-base, p. 33).

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