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6 RECURSOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO 12

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL
CURSO DE ENFERMAGEM
RESUMO SOBRE RECURSOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
EDELSON MOREIRA BENEZAR
ITACOATIARA - 2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL CURSO DE ENFERMAGEM
RESUMO SOBRE RECURSOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Resumo acadêmico elaborado como requisito para obtenção de nota no curso de Enfermagem do professor: Vagner Jose Maciel Silva Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN
ITACOATIARA – 2021
RECURSOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO 
Unidade de eletrocirurgia
Chamamos unidade de eletrocirurgia (UEC) ao bisturi cujo princípio ativo é o calor (consistindo em corrente elétrica, voltagem e resistência) e que, por isso, também é conhecido como bisturi elétrico. Existem dois tipos de bisturi elétrico: o bisturi elétrico aterrado e o bisturi elétrico com sistema REM. Suas principais funções são: cortar tecidos, coagular sangramentos, fulgurar e dissecar. Tratase de um instrumento seguro, mas que, se mal utilizado, pode ocasionar acidentes, como queimaduras no paciente.
Para evitar complicações na utilização da eletrocirurgia, é preciso observar que: a placa deve ser colocada o mais próximo possível da incisão e em regiões de grande massa muscular; o fio da placa nunca deve ficar enrolado ou embolado, pois nessa situação pode não passar corrente pela parte enrolada. 
Algumas características do local podem aumentar a probabilidade de queimaduras, como muitos pelos, muito tecido adiposo, contornos irregulares ou saliências ósseas. Temos que observar algumas recomendações gerais: não encharcar o paciente com soluções antissépticas alcoólicas (inflamáveis) durante a assepsia; não deixar objetos metálicos em contato com o paciente; manter o equipamento sempre limpo, seco e em ordem; testar todos os contatos antes da utilização do equipamento; 
Antes da utilização desse bisturi, é necessário atentar às seguintes recomendações: utilizar apenas os acessórios compatíveis com o equipamento, de preferência descartáveis; checar o funcionamento dos sistemas de alarme e o funcionamento geral; não recortar o eletrodo passivo (placa do paciente); manter os eletrodos do monitor de eletrocardiograma (ECG) afastados do local da cirurgia; não utilizar cabos para extensões; 
Durante a utilização, cabe: checar todas as conexões e cabos antes de aumentar a potência, pois a necessidade de ajustes (de potência) além do usual pode indicar a existência de algum problema; verificar se o deslocamento do paciente ou a mudança de posição durante a cirurgia alterou o contato do eletrodo passivo com o paciente; manter os eletrodos ativos limpos, evitando a formação de crosta tecidual, a qual aumenta a resistência e reduz o desempenho do equipamento. 
Por fim, após a utilização, devese: desligar a UEC e posicionar todas as escalas para zero; desligar imediatamente o equipamento para, então, iniciar outro procedimento no paciente; desligar todos os cabos de alimentação puxando pelo plugue, nunca pelo cabo; enrolar os cabos antes de guardar, tendo o cuidado de não os dobrar ou torcer; não reutilizar os acessórios descartáveis. 
A permanência prolongada do paciente na mesma posição na mesa cirúrgica, sua reação a produtos químicos que tiveram contato prolongado com sua pele ou alguma irritação no local da placa, em razão da colocação do adesivo numa superfície de pele muito sensível, são situações não relacionadas ao uso do bisturi que podem causar lesões no paciente. 
Agulhas e fios cirúrgicos 
Chamase agulha cirúrgica ao material utilizado na síntese cirúrgica para promover a aproximação das bordas da ferida. As agulhas podem ser classificadas de acordo com suas características físicas: forma: retas ou curvas; diâmetro: finas, grossas ou robustas; comprimento: as curvas variam de 0,37 cm (mononylon para oftalmo, neuro e cirurgia vascular) até 9,0 cm (categute cromado para cirurgia gastrintestinal) e as retas variam de 5 até 7,5 cm (marca-passo); tipo de ponta: cilíndrica, triangular, losangular, espatulada e romba; forma de fixação do fio: há duas maneiras de prender ou inserir o fio na agulha de sutura:
— Traumática: o fio é montado na agulha durante o ato cirúrgico; 
— Atraumática: o fio e a agulha são encastoados ou montados pelo fabricante, formando uma peça única. 
O fio de sutura (ou cirúrgico) é feito de material sintético, derivado de fibras vegetais ou de origem animal, estruturalmente flexível, diametralmente circular, e é utilizado para suturas ou coaptação cirúrgica de lesão tecidual orgânica, ligadura de vasos, contenção ou fixação de estruturas orgânicas ou elementos usados em procedimentos cirúrgicos.
Paramentação cirúrgica 
Todas as equipes que atuam no centro cirúrgico, sejam elas médicas ou de enfermagem, devem estar atentas ao cumprimento das regras básicas de assepsia, evitando, assim, a violação de procedimentos padronizados que visam a prevenir danos ao paciente. A paramentação cirúrgica está relacionada a essa importante questão da assepsia e nada mais é do que um processo específico e padronizado englobando as técnicas de degermar as mãos, vestir o avental esterilizado e calçar as luvas. A degermação de mãos e antebraços, também chamada de escovação ou antissepsia cutânea, deve ser realizada por todos os profissionais que irão manipular materiais estéreis ou atuar no ato cirúrgico na chamada área estéril. Para efeitos de antissepsia, as mãos e os antebraços são divididos em dois territórios: o primeiro território está relacionado às mãos e aos punhos (área mais nobre em razão do contato direto com os órgãos); o segundo território representa a parte que vai do antebraço até o cotovelo. 
Escovação de mãos e antebraços
 A escovação de mãos e antebraços deve seguir uma ordem específica: unhas, dedos, palma das mãos até o pulso, dorso das mãos, para depois, em movimentos circulares, escovar do pulso ao cotovelo pelos lados anterior e posterior do antebraço. Por fim, cabe enxaguar as mãos separadamente, deixando a água escorrer pelo cotovelo e, então, mantêlas em posição vertical, acima da cintura, e enxugar em campo estéril. A escovação das mãos pode ser padronizada pelo tempo (em minutos) ou pelo método de contagem do número de movimentos, mas o essencial é a eficiência da lavagem. 
Considerando que a escovação de mãos e antebraços é um procedimento que exige movimentos repetitivos de vaivém sobre a pele, a qualidade das escovas é um aspecto importante a ser avaliado pelo enfermeiro, sobretudo no momento de aquisição de material. A fricção leve é eficaz na remoção de detritos do epitélio; já a escovação cirúrgica rigorosa com escova de cerdas duras tende a causar descamação e esfoliação da pele, o que predispõe a dor e infecções. Por isso, devese dar preferência às escovas de cerdas macias. 
Após o término da escovação, a equipe deverá encaminharse com os antebraços fletidos, elevados e afastados do corpo para a sala de cirurgia, onde deve encontrarse, aberto, o pacote contendo compressas, campos e aventais estéreis. Devese, então, seguir, nesta ordem, os seguintes passos: segurar o avental pela parte superior, com os dedos indicador e polegar de cada mão; balançar suavemente para que se abra; vestilo cuidadosamente, sem tocar em sua parte externa; solicitar que o circulante da sala ajuste e amarre o avental; calçar as luvas cirúrgicas. 
Por causa da esfoliação/descamação epitelial, de gotículas exaladas por meio da respiração e da fala ou de áreas expostas da pele e regiões pilosas como cabelo e barba, os profissionais que atuam no centro cirúrgico podem ser considerados possíveis transmissores de infecção. No centro cirúrgico, as principais barreiras de proteção são campos e aventais estéreis, gorros, máscaras e propés. 
Paramentação cirúrgica 
Os cabelos são fonte importante de desprendimento de partículas biológicas, como os próprios pelos, material proveniente de descamação epitelial, caspas etc. Por isso,o gorro deve cobrilos completamente. Quanto às máscaras, é importante que cubram a boca e o nariz do profissional. Recomendase ainda sua troca durante a mesma cirurgia, no caso de a duração ultrapassar quatro horas ou a máscara estar úmida, e entre uma e outra cirurgia. Apesar de não existirem muitos estudos comprovando a eficiência do uso de proteção para calçados, os propés, sua utilização é recomendável. Eles devem ser usados exclusivamente dentro do centro cirúrgico, sendo trocados toda vez que sofrerem rasgos, quando estiverem molhados ou sujos, ou sempre que, tendo saído dessa área do hospital, um membro das equipes retorne ao local.
Colocação de aventais e luvas estéreis 
O avental estéril, cuja função é criar uma barreira entre áreas assépticas e sépticas e prevenir a contaminação do campo operatório pelo contato direto do corpo do cirurgião com o do paciente, permite manipular o material esterilizado sem o risco de contaminação. As luvas estéreis criam uma proteção entre as mãos e os materiais por elas tocados. As luvas esterilizadas permitem manusear instrumentais e objetos dentro de um campo estéril e devem ser colocadas logo após o avental estéril.
Campos estéreis 
O campo estéril é usado para criar um ambiente estéril. Ele é utilizado na mesa de instrumentais e sobre o paciente (a cobertura do paciente tem como função manter sua temperatura e atuar como barreira microbiológica para ele e a equipe). Devese atentar para que campos molhados sejam trocados, pois perdem a barreira microbiana, e para que as pinças sejam dispensadas sobre um campo por meio de métodos que preservem sua esterilidade
Instrumental cirúrgico e montagem da mesa 
Instrumentais são todo material utilizado na realização de intervenções cirúrgicas, retirada de pontos, exames, tratamentos e curativos. Classificamse em especiais e comuns: instrumentais especiais: são os instrumentos usados apenas em determinadas cirurgias e em tempos específicos; instrumentais comuns: são os instrumentos básicos usados em qualquer tipo de intervenção cirúrgica, nos tempos fundamentais – diérese (corte), hemostasia (pinçamento dos vasos sangrantes), cirurgia propriamente dita (tempo principal) e síntese (sutura). 
A montagem da mesa de instrumentais é feita pelo instrumentador cirúrgico com a ajuda do circulante de sala. Sobre a mesa, deverá ser colocado um campo impermeável e estéril, para amortecer o choque dos instrumentos e impermeabilizar a cobertura da mesa. Os materiais e instrumentais devem ser disponibilizados em ordem de uso e setorizados na mesa. Toda a manipulação deverá ser feita de forma absolutamente asséptica, evitando contaminações. 
Após todo o material estar devidamente arrumado na mesa de instrumentais, o paciente deve ser coberto com campos estéreis para criar um ambiente livre de microrganismos. Cabe ao instrumentador entregar ao cirurgião, já devidamente paramentado, os campos estéreis que serão dispostos sobre o paciente, a fim de cobrir toda a área que não sofreu assepsia, deixando exposto apenas o local a ser incisionado, que deve ter sido previamente degermado. 
Montagem da sala cirúrgica pelo circulante de sala 
A equipe de enfermagem deve priorizar a segurança do paciente e de todo o pessoal, bem como a assistência a ser prestada na realização dos diversos procedimentos no centro cirúrgico, desde a visita préoperatória até a transferência do paciente para a unidade de internação. Ao preparar a sala cirúrgica, alguns cuidados devem ser tomados. São eles: montar a sala levando um kit cirúrgico completo, com instrumental, medicamentos, roupas cirúrgicas, materiais de consumo, soluções degermantes e fios cirúrgicos (específicos para a cirurgia em questão); verificar o funcionamento adequado de gases canalizados e dos equipamentos da sala de operação; transportar o paciente para a sala cirúrgica; colocar o paciente na mesa cirúrgica e acomodálo confortavelmente
Posicionamento cirúrgico
Posicionar consiste em dispor o paciente, anestesiado ou não, na mesa cirúrgica a fim de ser submetido a uma intervenção, proporcionando à equipe cirúrgica um acesso adequado e otimizado ao campo operatório, sempre levando em consideração o tipo de intervenção cirúrgica (SILVA; RODRIGUES; CEZARETI, 1997; SMELTZER; BARE, 2002). 
O objetivo do posicionamento cirúrgico é determinar, em conjunto com o cirurgião, a posição adequada para dispor o paciente na mesa, facilitando a exposição da área a ser operada e melhorando o campo de visão dos profissionais, mas levando em conta o conforto e a segurança do paciente. São três as maneiras básicas para posicionar o paciente na mesa cirúrgica: posição dorsal, posição ventral e posição lateral. - Posição decúbito dorsal: permite abordar as grandes cavidades do corpo (craniana, torácica e peritoneal), as quatro extremidades e o períneo; é a posição para a anestesia geral. Devemse proteger a área occipital, a área escapular, o olecrânio, as vértebras torácicas, a região sacra, o cóccix, a panturrilha e o calcâneo. - Posição decúbito ventral: permite abordar toda a região posterior do corpo. Nela, devemse manter os cotovelos levemente flexionados, as mãos para baixo e o pescoço alinhado com a coluna vertebral. - Posição lateral (ou Sims): permite a realização de cirurgias nefrológicas e torácicas laterais. Nessa posição, devemse proteger as orelhas, o processo acromial, as costelas, o ílio, o trocanter, o côndilo maior, o maléolo medial e o lateral. O paciente precisa estar bem fixado na mesa, com faixas largas de contenção, para garantir o equilíbrio corporal e proteger a pele. É necessário ainda apoiar coxins entre as pernas do paciente para proteger as proeminências ósseas. 
Avaliação do paciente no préoperatório 
Com relação ao posicionamento cirúrgico, na avaliação do paciente no préoperatório, o enfermeiro deve avaliar os seguintes fatores: integridade da pele; peso e altura; limitações de mobilidade; problemas neurovasculares; queixas de desconforto; fatores de risco; situações e pacientes vulneráveis.
Implementação de cuidados bemsucedidos 
Poderemos considerar o paciente livre de trauma relacionado ao posicionamento inadequado em mesa cirúrgica quando os seguintes fatores se fizerem presentes: ausência de vermelhidão ou alteração na integridade da pele nas proeminências ósseas e áreas de pressão; paciente sem queixas de tensão nos músculos ou ligamentos, sem amplitude de movimento alterada, sem compressão ou traumas nos nervos no pósoperatório; circulação nas extremidades consistente com o estado préoperatório; ausência de alterações adversas na hemodinâmica relacionadas ao posicionamento. 
Avaliação préoperatória em pacientes cirúrgicos 
Na avaliação préoperatória devese avaliar a saúde geral do paciente para identificar anormalidades. A avaliação do risco cirúrgico depende do tipo de paciente e de cirurgia a que será submetido. 
Para compreender melhor os objetivos da avaliação préoperatória, é necessário saber que, quando se fala em risco, fazse referência a vários elementos associados que podem produzir efeitos diversos no paciente cirúrgico, como veremos a seguir. A seguir, os objetivos da avaliação préoperatória: reconhecer o risco; modificar o risco; melhorar a evolução; favorecer a baixa morbidade e a baixa mortalidade.
Disfunção pulmonar: 
Avaliação do grau de disfunção em pacientes de alto risco. Por meio de avaliação física, anamnese, entrevista com paciente e/ou familiares e testes realizados, o enfermeiro deve verificar os seguintes fatores: história de tabagismo e tosse; presença de obesidade; idade avançada; cirurgia torácica ou abdominal superior realizada anteriormente; doença pulmonar prévia. No caso de disfunção pulmonar, são necessários os seguintes exames: raios X, ECG, gasometria arterial (retenção de CO2); testes de função pulmonar.
Com relação a drogas, é preciso levantar as seguintes informações: história anterior de alergia; uso de medicações controladas; uso de anticoagulantes ou outro fármaco que altere a coagulação sanguínea; utilização de medicações emgeral. 
O risco de tromboembolismo é potencializado pelos seguintes fatores: câncer; obesidade; disfunção miocárdica; idade superior a 45 anos; história prévia de trombose. No caso de paciente idoso, é importante: julgar mais pela fisiologia do que pela idade cronológica. 
Por fim, devese lembrar que exames laboratoriais, raios X e ECG devem ser solicitados de maneira seletiva, levandose em consideração os seguintes critérios: patologias de base: exames específicos; screening préoperatório básico: tipagem sanguínea, hemograma completo, coagulograma, análise bioquímica, exame de urina, eletrocardiograma e raios X do tórax. 
Classificação ASA 
A classificação ASA (American Society of Anesthesiologists) avalia, ainda no préoperatório e independentemente do tipo de cirurgia a ser realizada, as condições clínicas do paciente que podem interferir na condução cirúrgica no intraoperatório e na recuperação no -pósoperatório. Assim é feita a classificação: classe I: paciente saudável; classe II: paciente com doença sistêmica discreta (como hipertensão arterial bem controlada, diabetes mellitus leve, acidose leve e anemia moderada; classe III: paciente com doença sistêmica grave, com limitação de atividade, porém sem incapacitação (como diabetes mellitus com complicações vasculares, obesidade mórbida, combinação de doenças cardíaca e respiratória ou outras que agravam seriamente as funções normais); classe IV: paciente com doença sistêmica incapacitante, que põe em risco sua vida; classe V: paciente moribundo, com pouca probabilidade de sobrevivência por mais de 24 horas com ou sem cirurgia; classe VI: paciente declarado com morte cerebral.
 Preparos cirúrgicos 
Dáse o nome de preparo cirúrgico às ações preparatórias envolvendo o paciente que irá se submeter a um procedimento cirúrgico, as quais favorecem condições ideais para a realização da cirurgia. 
O chamado preparo geral baseiase nas seguintes ações: verificação e avaliação dos sinais vitais; higienização corporal; jejum (mínimo de 6 a 8 horas; máximo de 12 horas); avaliação da pele (exame físico). Já o preparo relativo envolve os seguintes cuidados: rebaixamento de pelos; enema ou lavagem intestinal;

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