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CONTRATOS SOCIETÁRIOS
Área do direito contratual voltada a disciplinar os instrumentos constitutivos, regulatórios, modificativos ou extintivos das sociedades empresárias.
Recomenda-se que o contrato social seja elaborado formalmente, observadas as determinações específicas de cada sociedade empresária.
Nada impede seja o contrato verbal, todavia enfrentará dificuldades para o ato registral.
Segundo Waldo Fazzio Junior são quatro elementos específicos do contrato social: pluralidade de sócios, constituição de capital, affectio societatis e participação nos lucros e perdas (Manual de Direito Comercial. Editora Atlas, 2003).
ATAS ASSEMBLEARES:
Documento de importância histórico/legal cujo objetivo é consignar as decisões tomadas pelos sócios em reuniões ou assembleias. Deve retratar com fidelidade as deliberações, as moções e contraditórios verificados.
Normalmente são futuramente utilizadas para alterações contratuais ou consolidações do contrato social.
O preâmbulo do documento deve conter alguns detalhes importantes da reunião ou assembleia, como numeração, data, hora, local, participantes, ordem do dia etc.
REGISTROS DOS CONTRATOS SOCIAIS
Trata-se de providência vital, porquanto a existência da pessoa jurídica de direito privado inicia-se com o registro dos seus atos constitutivos no órgão competente. Demais disso, o início da personalidade civil das sociedades também depende dessa iniciativa do empresário.
Por força de lei também os atos modificativos ou extintivos devem ser levados a registro, para que o terceiro ou interessado possam ter fácil acesso aos estágios de vida societária.
Observar também os termos da Lei 8934/94, que dispõe sobre o registro público de empresas mercantis.
Art. 45, CC - Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
Art. 985, CC - A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150).
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
Art. 1142, CC - Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
É um complexo de bens, materiais ou imateriais, que constituem o instrumento utilizado pelo comerciante para exploração de determinada atividade comercial (Oscar Barreto).
COMPOSIÇÃO
Pode-se dizer que o estabelecimento comercial é parte integrante do conjunto de bens contabilizados como ativo pelo empresário. É composto por bens materiais e imateriais.
MATERIAIS – móveis e imóveis
IMATERIAIS – sinais distintivos da empresa, marcas, ponto, clientela.
PONTO DO NEGÓCIO
Importante destacar que o ponto não fica restrito somente ao endereço, ele é mais do que isso ele é a marca visível dos caracteres físicos do imóvel, sua localização e importância, a facilidade na sua distribuição de mercadorias, a clientela assídua, tudo isso formam um patrimônio imaterial que vai valorizar a empresa.
AÇÃO RENOVATÓRIA
Esta ação prevista na lei de locações tem por objetivo a proteção do ponto comercial, porque impõe de forma compulsória a renovação do contrato de locação ao locador, por decisão judicial.
AVIAMENTO
O aviamento é a possibilidade de o estabelecimento gerar lucros, é considerado por muitos como o melhor padrão para estabelecer qual será o valor da venda do estabelecimento.
CLIENTELA
É a dimensão exterior do aviamento. São as pessoas que buscam, continuadamente, bens e serviços do estabelecimento, não pode a clientela ser considerada, propriamente elemento do estabelecimento, mas o baldrame do aviamento (Waldo Fazzio Jr).
ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO (TRESPASSE)
O estabelecimento empresarial pode ser objeto de alienação, todavia, sob o aspecto civil, a negociação somente produzirá efeitos perante terceiros, quando procedida à alteração no registro empresarial (art. 1144, CC)
Pode ocorrer de a negociação caracterizar perante terceiros sinal de insolvência. Dois pontos a discutir: 1) passivo – pode gerar fraude contra credores (recomenda-se a autorização dos credores); 2) ativo – dispensa-se o consentimento dos credores
De se observar que no silêncio do contrato resta imposto ao empresário vendedor a obrigatoriedade de não se estabelecer nos cinco anos seguintes, no mesmo ramo de negócio (art. 1147, CC), para evitar desvio de freguesia (a chamada quarentena).
CONTRATO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
CONCEITO:
Contrato pelo qual uma das partes se obriga a transferir a outra uma determinada tecnologia ou conhecimentos técnicos empregados na utilização de bens e serviços. Esse contrato pressupõe caráter temporário, posto que para a transferência definitiva utiliza-se a forma de cessão.
CARACTERÍSTICAS:
Inicialmente previsto na lei 9.279/06 (propriedade industrial) há transferência de tecnologia é sustentada pelo artigo 61 que prevê a celebração do contrato de licença para exploração do know how.
JOINT VENTURE
CONCEITO:
Trata-se de um contrato largamente utilizado no mundo atual, cujo objeto é o risco no desenvolvimento de parcerias empresariais.
CAUTELAS:
Os contratantes normalmente dividem os custos e lucros obtidos na proporção de 50%, mas podem os parceiros definirem outros porcentuais de interesse das partes.
CONTRATOS DIGITAIS
CONCEITO:
Convergência de vontades com o intuito de constituir, regular, modificar ou extinguir negócios jurídicos, realizados no ambiente digital.
A aposição de vontades é definida por comandos virtuais, não de subscrição de assinaturas.
Geralmente são contratos de adesão.
HOLDING
PESSOA JURÍDICA
Conceito: São Pessoas criadas pelo direito que lhe empresta personalidade. Os objetivos sociais encontram-se estabelecidos nos contratos constitutivos e aditivos sendo certo que as pessoas jurídicas possuem vida jurídica diferente das pessoas que a compõe.
EMPRESÁRIO
Conceito: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou de serviços.
TO HOLD (para segurar, para proteger)
Aquela empresa cujo objeto social prevê sua participação em outras sociedades empresariais, personificadas ou não. Sua fonte de renda é justamente os resultados das sociedades das quais ela participa também chamada de holding pura.
· HOLDING DE CONTROLE:
Quando exerce não só a participação em outras empresas, como controle do capital social das empresas controladas.
· HOLDING DE PARTICIPAÇÃO:
Quando somente detém participação em outras sociedades empresárias, com intuito de obter vantagens pela aferição de resultados.
· HOLDING DE ADMINISTRAÇÃO:
Quando exerce controle administrativo sobre as empresas controladas.
· HOLDING DE OPERAÇÃO:
Quando exerce preponderantemente aspectos logísticos da empresa que participa, isto é, quando tem ascendência sobre a operação da empresa que possui participação.
· HOLDING MISTA:
Quando possuem mais de uma característica daquelas discutidas.
· HOLDING IMOBILIÁRIA:
Quando seu objeto social prevê como negócio preponderante a propriedade de bens imóveis e aferição de seus frutos.
· HOLDING FAMILIAR:
Quando seus sócios são pais e filhos, normalmente, tais holding possuem a especial característica de organização patrimonial familiar, como forma de rateio dos lucros, bem como para afastar o direito sucessório, privilegiando o direito empresarial, no caso de falecimento dos sócios.
CONSTITUIÇÃO
Os doutrinadores recomendam o tipo de sociedade simples ou empresária limitada que é mais fácil de gerir, além de oferecer maior proteção quanto ao ingresso de terceiros.
CONTRATOS SOCIETÁRIOS
Tais contratos seguem as mesmas determinações do código civil brasileiro, com a especial característica de fazer inserir no seu objetivo social a possibilidade de participação em outras empresas, aliás essa é a principal característica da holding.
REGISTRO DOS CONTRATOS SOCIAIS
Os contratossociais devem ser levados a registro no cartório competente, normalmente o registro público de empresas mercantis da respectiva sede, nos termos do artigo 967, CC. Trata-se de providência vital, pois somente com o registro no cartório competente que a empresa vai possuir personalidade.
HOLDING FAMILIAR
Primeiro aspecto a ser destacado é que a constituição desse tipo de sociedade implica uma transmutação da natureza jurídica das relações mantidas entre familiares, relações que antes estavam submetidas ao direito de família passam a ser tratadas pelo direito societário, no qual existem instrumentos mais eficazes para a regência do comportamento dos indivíduos, ou seja, a obrigação de atuar a bem da sociedade, de seu sucesso, convivendo em harmonia com os demais sócios.
HOLDING NA SUCESSÃO HEREDITÁRIA:
Apresenta especial consideração na medida em que o patrimônio da família não mais pertencerá as pessoas naturais, pertencerá a pessoa jurídica, assim a sucessão hereditária se fará na participação societária da holding. O grande objetivo é evitar o processo de inventário, uma vez que o contrato social prevê a distribuição de cotas no caso de falecimento, como se fosse antecipação da partilha.
HOLDING X USUFRUTO:
Atualmente os especialistas preferem a instituição da holding em vez do usufruto. Vale lembrar que ambos tem por objetivo simplificar a questão sucessória, entretanto no caso do usufruto pode haver a instalação do chamado pacta corvina, isto é, instala no coração de alguém o desejo pela morte do outro, relativamente a um determinado negócio jurídico.

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