Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Magnésio e Selênio: características e benefícios Magnésio É um dos principais micronutrientes dentro das células. Ele exerce participação em mais de 300 enzimas na regulação e proliferação celular, metabolismo de energia, transporte de cálcio e potássio através das membranas celulares, influenciando assim a função de todas as células do corpo. Nos músculos, o magnésio é fundamental no controle de contração e relaxamento, pressão sanguínea, transmissão de sinais entre sistema nervoso e mecanismos relacionados à insulina. Os sintomas típicos de sua carência são anorexia, náusea, vômitos, letargia e fraqueza e, em casos mais graves, a pessoa pode apresentar parestesia (sensação de dormência, formigamento, coceira), irritabilidade, diminuição da atenção e confusão mental. A carência de magnésio pode levar também ao aumento da absorção e deposição de manganês nos tecidos, além de contribuir para o surgimento de algumas doenças como aterosclerose, hipertensão, diabetes, asma e osteoporose. Esse mineral pode ser encontrado em alimentos como feijão, soja, semente de chia, peito de frango, banana, leite de vaca integral e macaúba. Selênio Tem função antioxidante, que combate os radicais livres no nosso organismo. Essas substâncias são produzidas naturalmente no metabolismo, porém, em excesso, podem causar danos às membranas das células, gorduras e até ao DNA. Dietas com alto teor de gorduras saturadas, poluição do ar, estresse, tabagismo e alcoolismo aumentam consideravelmente a formação de radicais livres. Por isso, esse mineral tem potencial de melhorar a resposta imune e anti-inflamatória. Além disso, o selênio regula a função e o metabolismo da tireoide, sendo considerado o órgão com maior concentração do mineral no corpo. A proteção contra a ação nociva de metais pesados, como cádmio, mercúrio e chumbo, é outra importante ação do selênio, para reduzir a toxicidade de substâncias estranhas ao organismo. Sua carência pode causar fraqueza muscular, unhas e cabelos quebradiços, dores nas articulações, cansaço e falta de concentração. A deficiência também já foi relacionada ao risco aumentado de desenvolver câncer, diabetes tipo 2, doenças da tireóide, obesidade, doenças cardiovasculares e Alzheimer. Em casos mais graves, doença de Keshan e doença de Kashin-Beck. Esse mineral pode ser encontrado em alimentos como castanha do Brasil, soja, picanha, polpa de buriti, fígado de frango, semente de chia, gema de ovo de galinha.
Compartilhar