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MINERAIS Classificação: Macrominerais: > 100mg/dia El.ementos traços: <100mg/dia El.ementos ultratraçados: qtdes em mg/dia Funções gerais: Regulam o metabolismo enzimático Mantém o eq ácido-básico, a irritabilidade nervosa e muscular e a pressão osmótica Facilitam a transferência de compostos pelas membranas celulares Compõe tecidos orgânicos Tem funções sinérgicas entre si (o excesso ou falta de um interfere no metabolismo do outro) Macrominerais: Encontrados no organismo, e nos alimentos ( pp//no estado iônico) Na, K, Ca = cátions (íons positivos) e Cl, S, P = ânions (íons negativos); Representam cerca de 5% do PC Cálcio 99% nos ossos e dentes e 15 no sangue, líq. Extracelulares e etc. Dividido no organismo em: Cálcio esquelético: Osso -> tecido dinâmico (entra e sai) que devolve Ca++ e outros minerais p/ sangue e fluídos extracelulares Ca++ esquelético é distribuído em: Reservatório fixo, estável e não disponível p/ regulação da homeostase do Ca++ a curto prazo. E uma outra parte do Ca++ que é um pool rapidamente permutável envolvido em atividades metabólicas. É armazenado nas trabéculas (ptnas dos ossos longos) Na ausência de sua reserva, o Ca++ deve ser retirado de uma substância óssea mais estável Ingestão inadequada prolongada de Ca++ = estrutura óssea deficiente -> Osteoporose (poros) A perdqa óssea acontece a partir dos 50 anos (pp mulheres) Ca++ é encontrado nos ossos na forma de hidroxiapatita Cálcio Sérico Ca do sangue A concentração do Ca++ no plasma é controlado pelo: PTH, Calcitonina, vit D (calcitriol) Ca++ sérico total é mantido de 88- 10,4mg/dL Qdo ↓[ ] Ca = sensibiliza o receptor de Ca = secreção de PTH (paratormônio) = ativa a síntese de calcitriol nos rins O PTH irá atuar nos ossos = reabsorção p/ a circulação Qdo os níveis plasmáticos normalizam a tireóide secreta calcitriona -> desativa osteoclastos -> inibindo reabsorção óssea (não precisa mais tirar Ca++ dos ossos) Absorção e Excreção Absorção de 25-50% -> no duodeno e jejuno Absorção qdo calcitriol Absorção no cresc, gestação, lactação, ingestão de muito sal, hiperparatireoidismo Absorção em idosos, hipotireoidismo, insuficiência renal crônica, síndrome da má absorção Há 2 entradas: absorvendo Ca no ID e reab. óssea (tirando dos ossos) E 2 saídas: depósito nos ossos e perdas urinárias (calciúria – cálculos renais) Para que a absorção aconteça, o PTH e a vit D devem estar presentes obrigatoriamente. É realizada no ID-> porém mais rápida no duodeno – pH < 7 É melhor absorvido em meio ácido -> HCl do estômago favorece a absorção de Ca por o pH no duodeno proximal. Isto se aplica os suplementos de Ca++ -> devem ser ingeridos com uma refeição A presença de grande quantidade de ptnas de origem animal, excesso de gordura saturada, fosfatos, álcool, açúcar refinado, ác oxálico, fibras insolúveis e cafeína também competem na absorção do Ca ou aumentam sua excreção AMANDA SEIDLER STEIGLEDER 15 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg Funções Atua na homeostase Regula a divisão celular e a transferência da informação dos genes para o resto da célula Age nas emoções, liberando neurotransmissores como serotonina e a dopamina Formam os dentes -> alimentação pobre em Ca acelera o desenvolvimento de cárie antes do 1º ano de vida Regula a coagulação do sangue Mantém e forma a estrutura óssea Ajuda a controlar a contração e o relaxamento muscular Ajuda nos processos de vasoconstricção e vasodilatação, transmissão de impulsos nervosos, contração muscular e secreção hormonal Fatores externos que interferem no metabolismo do Ca Alimentação: ptna = a eliminação urinária de Ca Refeição com ác oxálico (espinafre), ác fítico (grãos integrais, cafeína e álcool) = biodisp. Do Ca por formarem sais insolúveis Aporte de vit D e Ca Relação do Ca com o Mg e o P Recomendações – DRI´s Fontes Alimentares Lacticínios – maior biodisponibilidade Vegetais de folhas verde escura Sardinhas, moluscos bivalves, ostras e salmão enlatado FERRO Microelemento ou elemento-traço (precisamos de menos de 100mg/dia); 2 pools principais: Ferro funcional (na hemoglobina, mioglobina e enzimas); Ferro armazenado (na ferritina, hemossiderina e transferrina) Funções É um constituinte da: Hemoglobina: transporte de oxigênio e ocupa o centro de um núcleo pirrolidínico, chamado heme Mioglobina: estoca oxigênio nos músculos Citocromos: asseguram a respiração celular Enzimas: xantinas, peroxidases, e catalase, que assegura a degradação dos radicais livres (peróxidos) prejudiciais Ferritina: forma de armazenamento Transferrina: forma de transporte Participa de processos BIOQ: Conversão de beta caroteno em vit A Formação de purina como ácido nucléico Síntese de colágeno Retirada de lipídios do sangue Desintoxicação de drogas no fígado Síntese de anticorpos Síntese de carnitina Interage com o O2 para formar intermediários capazes de danificar membranas celulares ou degradar o DNA - o Fe precisa estar firmemente ligado às proteínas para não ter função destrutiva Está envolvido no sistema cognitivo 16 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg Participa da função e síntese dos neurotransmissores e possivelmente da mielina Componente essencial de enzimas responsáveis na neutralização de radicais tóxicos Absorção O Fe é bem conservado no organismo, qdo assimilado, não é mais destruído (é reutilizado) Pode ser obtido pela dieta e/ou da reciclagem de hemácias senescentes Quanto mais baixa for o estoque de ferro, maior será a taxa de absorção O ferro na dieta existe como: ferro heme: produtos de origem animal encontrado na hemoglobina e mioglobina ferro não heme: produtos de origem vegetal A absorção acontece no duodeno e jejuno proximal Inúmeras evidências indicam que o Fe ferroso (2+) é absorvido preferencialmente se comparado com o Fe férrico (3+) Tipos de ferro dietético Ferro não heme De 2-8% (no máx!) do ferro dos vegetais é absorvido. (média de 3%) Por apresentar conteúdo em fibras, sofre solubilização e redução ao estado ferroso (Fe++) pelo suco gástrico para ser absorvido A captação é feita pela mucosa intestinal A absorção depende da presença de fatores dietéticos biodisponíveis (de outras substâncias, ex: vit C, ptnas,...) Ferro heme Melhor e mais rapidamente absorvido que o ferro não heme - de 10-30% (23% em média) A absorção não é afetada pela composição da refeição (antinutricionais) Excreção: a perda de ferro pelo organismo é muito pequena Sobrecarga de ferro: por ser exigido pelas bactérias, a sobrecarga (pp/ endovenosa) pode resultar em maior risco de infecção. Duas ptnas que se ligam ao ferro, a transferrina e a lactoferrina, parecem proteger contra a infecção por negar ferro aos microorganismos que o necessitam para proliferação Fontes alimentares: A melhor fonte alimentar é o fígado, depois vem as ostras, frutos do mar, rim, coração, carnes bovina, de aves e suína e peixes. Fontes vegetais: leguminosas e hortaliças verde escuras. Outras fontes menos ricas: gemas, frutas secas, melaço, cereais e vinho. Biodisponibilidade: Fatores que favorecem a absorção: O ferro ferroso (Fe++) é melhor absorvido O HCl gátrico transforma o Fe+++ em Fe++ O ácido ascórbico auxilia na absorção do ferro Deficiência de ferro Aumento da eritropoiese (doarsangue, fazer sangue) Gestação (bebê faz o estoque nos últimos meses) Alguns AA das carnes (cisteína, lisina e histidina) Vitamina A e carotenóides Fatores que dificultam a absorção 17 O ferro no estado férrico Álcalis: anti-ácidos e secreçõ pancreática (ác gástrico transforma ferro férrico em ferroso, anti-ácidos dificultam a secreção de HCl) Cereais (oxalato) Ferro em excesso Diminuição da eritropoiese Infecções Ingestão de chá – chá mate, chá verde e chá preto (polifenóis) Sais de Ca e P presentes nos hidrolisados protéicos de soja, nas ptnas do leite e do ovo (fosfoptna) Oxalatos e compostos fenólicos (flavonóides, ácidos fenólicos e tanino), presentes nos vegetais, cebola e em bebidas como achocolatados, chás, café, vinhos e refrigerantes Recomendações – DRI´s Deficiência de ferro Os grupos considerados de maior risco são: bebês com menos de 2 anos de idade, meninas adolescentes, mulheres grávidas, idosos e adolescentes grávidas A carência ocorre de forma gradual e progressiva Na def, aumenta a absorção de chumbo (cuidado para intoxicação) O estágio final da def de manifesta por anemia ferropriva Causas: lesão, hemorragia ou doença Agravada por uma dieta probremente balanceada que contém ferro, ptna, folato e vit B12, B6 e C insuficientes. Anemia ferropriva: é carac. pela produção de hemácias pequenas (microcítica) e um nível diminuído de hemoglobina circulante. As principais causas são: perda sanguínea crônica, dieta inadequada, absorção prejudicada e/ou necessidades aumentadas. Sintomas: pele pode parecer pálida e a parte interna da pálpebra inferior um rosa leve ao invés de vermelho; as unhas se tornam finas e planas; a coiloníquia se desenvolve; as mudanças bucais incluem: atrofia das papilas linguais, queiemadura, vermelhidão, aparência completamente lisa, cerácea e brilhante da língua (glossite); gastrite, disfagia (dificuldade de deglutição) Se não tratada resulta em mudanças cardiovasculares e respiratórias que podem eventualmente resultar em insuficiência cardíaca Os taninos no chá reduzem a absorção de ferro não-heme 18 Cuidados nutricionais Atenção à quantidade de ferro absorvível nos alimentos Fígado, rim, carne bovina, gema de ovo, frutas secas, ervilhas, feijões secos, nozes, vegetais de folhas verdes, melaço, pães e cereais integrais e cereais fortificados A biodisp do ferrro da dieta é mais importante que o ferro dietético total na correção ou prevenção da deficiência ZINCO Funções É essencial para a formação de enzimas, podendo ter função catalítica ou estrutural. Também é indispensável na atividade de enzimas que estão envolvidas com a síntese de DNA e RNA. Está relacionado com o sistema imunológico por participar do desenvolvimento de linfócitos T Crescimento Síntese de substâncias Recomendações nutricionais: 8mg/dia para mulheres e 11mg/dia para homens Principais fontes alimentares Frutos do mar e peixes, carne de boi, aves, ovos, leite, farelo de trigo, miúdos, cereais integrais, queijos, feijões, nozes, amêndoas, castanhas e semente de abóbora. Os produtos animais geralmente são as melhores fontes de zinco, com relação ao conteúdo protéico e biodisponibilidade. As fontes de origem vegetal contêm fitatos, fibras e oxalatos, interferindo de forma negativa no aproveitamento desse mineral pelo organismo. Deficiência Os fatores que podem levar à deficiência de zinco são: Consumo inadequado de zinco; Deficiência de zinco pela nutrição parenteral total, consumo de fitatos e fibras que diminuem a biodisponibilidade de zinco; Desnutrição energético-protéica (DEP) (doença multifatorial de alta letalidade, capaz de promover diversas alterações fisiológicas na tentativa de adaptar o organismo à escassez de nutrientes); Má-absorção; insuficiência renal crônica e outras doenças. Anorexia - alterações no hipotálamo e aumento de norepinefrina ( influencia o humor, ansiedade sono e alimentação junto com a serotonina dopamina e adrenalina) Crescimento - retardo no crescimento e problemas no crescimento fetal Cicatrização lenta Intolerância à glicose pela diminuição de produção de insulina Hipogonadismo, impotência sexual e atrofia testicular Restrição da utilização de vitamina A (Zn participa da síntese da vit A) Desordens de comportamento, aprendizado e memória; diarréia, dermatite e alopecia Toxicidade A toxicidade não é muito recorrente, geralmente só quando é ingerido de 100 a 300mg/dia A toxicidade pode causar alterações na absorção do cobre, ferro, e cálcio, pode também provocar náuseas, vômitos, gosto metálico (o Zn é componente da gustina, uma proteína envolvida com o paladar) e dores abdominais. Suplementação: Além de ser utilizada nos casos de deficiência, o Zn protege o organismo com sua ação antioxidante. Os radicais livres aumentam as chances do desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, afetando negativamente as funções das células. Biodisponibilidade Fatores que facilitam a absorção 19 Vit A: O Zinco participa como grupo prostético de 2 enzimas importantes para a síntese de vitamina A, e é cofator na reação de síntese da RBP. Portanto, um sinal clínico da deficiência do zinco é a cegueira noturna provocada pela dificuldade no transporte da vitamina A Ptnas e AA: A biodisponibilidade do Zinco aumenta na presença de proteínas de origem animal, formando um complexo das ptnas + Zn que protege as ptnas da precipitação. A CRIP (proteína intestinal rica em cisteína), proteína presente na mucosa intestinal se liga ao zinco na função de carreador intracelular aumentando a velocidade de absorção. Fatores que dificultam a absorção Taninos, Fitatos Oxalatos e Fosfatos: Os sais, quando em contato com o Zinco, formam um complexo que impedem a absorção adequada. Cu, Fe e Ca: Competem pelo mesmo sítio de transporte/absorção Doenças por deficiência e/ou toxicidade: Retardo no crescimento, hipogonadismo, dificuldade de cicatrização e alterações imunológicas IODO Principais funções Neccesário para a produção do hormônio na tireóide (cresc e desenvolvimento) TGI: aumenta o apetite e auxilia no suco gástrico Auxilia no catabolismo de ptnas nos músculos Aumenta a rapidez e funcionamento do cérebro Gestação e desenvolvimento fetal Se houver deficiência de iodo a partir da 15ª semana de gestação, até os primeiros 3 anos de idade, pode haver deficiência de hormônio tireoidiano (desarranjo no desenvolv do cérebro e do SNC) Mesmo que a gestante não apresente bócio ou hipotireoidismo, se tiver concentrações sanguíneas de TSH normal com T4 baixo, o desenvolvimento cerebral fetal pode ser afetado na fase intrauterina, podendo ocorrer danos neurológicos permanentes e irreversíveis. Em condições de deficiência grave, a suplementação oral de 150 mg/dia de iodo logo no início da gestação pode prevenir a ocorrência de cretinismo, prematuridade e mortalidade neonatal. Recomendações nutricionais Fontes alimentares Pp de origem marinha: ostras, moluscos, mariscos e peixes de água salgada Leite e ovos Biodisponibilidade: A função do iodo pode ser retardada em casos de deficiência de Se e Zn Tem absorção de cerca de 90% Doenças: IDD – bócio (aumento da glândula tireoide), distúrbios associados ao sist.. reprodutor, cretinismo. A deficiência de iodo é mais grave no feto, pois leva a uma grande incidência de morte neonatal, aborto espontâneo, anormalidades congênitas,.... Além de ser a principal causa de retardo mental, é aliada ao hipotireoidismo materno durante o 1º e o 2º trimestres da gestação, esta relacionadaà danos neurológicos irreversíveis ao feto 20 Medidas para a correção da deficiência Injeção ou via oral de óleo iodado Iodação do sal de cozinha Água iodada Iodeto de potássio Toxicidade: Indivíduos com deficiência prévia de iodo são mais sensíveis à suplementação de iodo e mais suscetíveis a desenvolverem hipertireoidismo Geralmente devido à altas doses de iodo no sal – em populações com história de deficiência de iodo, um súbito aumento na ingestão de iodo pode causar hiper ou hipotireoidismo induzido pelo iodo SELÊNIO Funções Componente das selenoptnas Antioxidante, função imunológica e reprodutora Participa na conversão do T4 (pró-hormônio) em sua forma ativa (T3) Proteção contra a ação nociva de metais pesados e xenobióticos Redução dos riscos de DCNT Fontes alimentares: castanha-do-Brasil, peixes, fígado, leite e derivados Recomendações: adultos (55mcg/dia), gestantes a partir de 14a (60mcg/dia) Deficiência: É rara, mas pode ocasionar em doença de Keshan (cardiomiopatia em crianças), câncer e doenças cardiovasculares, fibromialgia, cansaço, dores nas articulações, falta de concentração, ... Toxicidade: Intoxicação aguda: acima 1g – graves distúrbios gastrointestinais, gosto metálico na boca, odor de alho exalado pelas vias respiratórias, distúrbios neurológicos, síndrome do estresse respiratório, .... Intoxicação crônica: indiv.. adultos que consomem mais de 800ug/dia – afeta as unhas, cabelos, dentes, pele, TGI e SN. CROMO Funções Metabolismo de carboidratos, (e em menor grau) lip e ptnas Mecanismos de ampliação da sinalização celular de insulina: aumento na sensibilidade de receptores insulínicos na MP Recomendações nutricionais:30-35 mcg/dia para homens e 21-25mcg/dia para mulheres Fontes alimentares: Carnes, frango e frutos do mar; ovos; leite e derivados; grãos integrais; frutas, vegetais e leguminosas Biodisponibilidade: vit C e o oxalato podem vir a estimular sua biodisp. Já Fe, Zn e Cu podem vir a prejudicar sua absorção. A ingestão aumentada de açúcar simples e alimentos refinados, exercícios extenuantes ou trauma físico resulta no aumento da excreção de Cromo. Sua taxa de absorção é baixa (0,5-2%) Deficiência: contribui para a diminuição da tolerância à glicose (consequentemente, para diabetes tipo 2). COBRE Principais funções Capacidade antioxidante Proteção contra a ação nociva de metais pesados e xenobióticos Redução dos riscos de DCNT Aumento da resistência do SI, SN e cardiovascular 21 Auxilia na coagulação sanguínea e na regulação das concentrações séricas de colesterol e glicose Composição de cuproenzimas Recomendações nutricionais Crianças de 1-3 anos: 20mcg/dia Adolescentes: 9-13 anos: 40mcg/dia Adultos: 55mcg/dia Gestantes a partir de 14a: 60mcg/dia Fontes alimentares: fígado, cérebro, rim, ovos, frutos do mar, nozes, cereais, leguminosas, frutas e chocolate amargo Absorção: regulada pela necessidade do organismo e depende dos níveis de metalotioneína nas células da mucosa intestinal Biodisponibilidade: é aumentada em altas quantidades de metionina/ptna por vit B6, E, A e C e diminuída pelo enxofre e metais pesados Reduzida quando consumido no formato de óxido de cobre e abundante nas formas de sais de cobre, cloreto e carbonato, sulfato e acetato Deficiência Anemia, que decorre da deficiência de várias enzimas dependentes de cobre necessárias ao metabolismo normal do ferro. Deficiência grave pode provocar cardiopatia, transtornos neurológicos e do SNC, com alterações ósseas mais pronunciadas em crianças que em adultos, pela deficiência de colágeno ósseo, que é dependente de cobre. MANGANÊS Funções Ativação de enzimas (metaloenzimas) Regulação da energia celular Metabolismo dos macronutrientes Função imune Cicatrização e digestão Absorção: absorção na dieta de aprox. 5% Biodisponibilidade: Interações negativas: fibras insolúveis e fitatos Interações positivas: Ca, Fe, Zn Fontes alimentares: cereais não refinados, nozes, folhas verdes, chás, leite e derivados Recomendações: 2,5-5mcg/dia para homens e mulheres Deficiência: Prejudica o crescimento, causa osteoporose, distúrbios ou depleção das funções reprodutivas, ataxia dos recém-nascidos, diabetes, epilepsia, aterosclerose e dificuldade de cicatrização Toxicidade: Doença de Parkison – alucinações, embolia pulmonar, bronquite, fraqueza muscular, insônia e apatia NÍQUEL Funções: Ativação de enzimas Fontes alimentares: Chocolate, nozes, leguminosas, azeites, pescados, chás e café Recomendações (OMS): 11 µg/kg de peso corporal/dia para crianças; 12 µg/kg de peso corporal/dia para adultos Intoxicação: câncer, abortos e infertilidade BORO Funções Auxilia na embriogênese Crescimento e manutenção óssea 22 Função imunológica Habilidade psicomotora e funções cognitivas Diminui os efeitos adversos da falta de vit D Biodisponibilidade Interações positivas: influencia no metabolismo do estrógeno; interage com a vit D, Ca, e Mg na formação óssea A taxa de absorção pode chegar até 90% Fontes alimentares: frutas, nozes, vegetais folhosos e crucíferos, legumes e castanhas Recomendações (OMS): 0,4 µg/kgde peso corporal/dia Deficiência: Todos os hormônios que atuam nas membranas celulares são prejudicadas, pode prejudicar o metabolismo ou a utilização de macronutrientes. Causa diminuição da atividade cerebral, levando a baixo desempenho nas tarefas motoras, destreza, atenção e memória curta Toxicidade: a toxicidade crônica promove inapetência, náuseas, perda de peso, diminuição da atividade sexual, volume seminal e menor contagem de espermatozoides ELETRÓLITOS Sódio (Na+ ; cátion extracelular) Potássio (K+ ; cátion intracelular) Cloro (Cl- ; ânion extracelular) Funções: Manutenção da homeostase no organismo; regulam a pressão osmótica; regulam a distribuição de água; equilíbrio ácido-base Bomba de Sódio e Potássio: Diretamente relacionada com a transmissão de impulsos nervosos e contração muscular Sódio (Na) Corpo humano + alimentação diária Cloreto de sódio: NaCl; sal de cozinha Bicarbonato de sódio: NaHCO3; fermento químico Hidróxido de sódio: NaOH; pastilhas, confeito, goma de mascar Carbonato de sódio: Na2CO3; controle do pH da água potável; aditivo alimentar Glutamato monossódio e outros aditivos alimentares: fosfato, carbonato e benzoato de sódio Funções: Regula o volume extracelular e do sangue Neuromuscular Manutenção do eq hídrico e ácido-base do organismo Transporte ativo de substâncias por meio das membranas celulares Doenças Deficiência do mineral é rara Excesso de sódio: hipertensão arterial sistêmica; excreção de Ca pela urina; fator de risco para osteoporose; maior incidência de infarto no miocárdio e de cálculos renais Excesso na ing. de Na = hipertensão = problema de saúde pública Biodisponibilidade Interação negativa: Na - Ca Interação positiva: vit C - Na Recomendações (OMS): 2g/dia = 5g sal (limite máximo recomendado) Fontes alimentares 1/2x de vegetais congelados preparados sem sal= 10mg de Na 1/2x de vegetais enlatados= 260mg de Na 80g de macarrão instantâneo= 1438mg de Na Aditivos alimentares: glutamato monossódico; 23 estabilizantes do leite; citrato de sódio Cloro (Cl) Manter a pressão osmótica e o eq ácido-base do organismo Importante na digestão – formação do ácido clorídrico (HCl) secretado no suco gástrico Essencial para manter a acidez do estômago – ativação de enzimas no processo digestivo Recomendações: DRI (geral) AI=2,3g ; UL=3,6g (inclusive gestantes e lactantes) Doenças Deficiência só sob suplementação Perdas de cloro acompanham as de sódio, em situações de diarreia, vômitos e/ou excesso de suor Hipocloremia: diminuição de sódio, associada à alcalose metabólica Hipercloremia: aumento de sódio, associada a diarreia, insuficiência renal e diabetes mellitus Potássio (K) Eq hídrico, osmótico e ácido-base Regulação da atividade neuromuscular Crescimento celular – relação com a massa molecular e armazenamento de glicogênio no músculo Contração muscular Síntese de glicogênio e catabolismo da glicose Dif de potencial pelas MC Doenças Deficiência: associada a condições de perdas excessivas na urina e nas fezes; hipertensão, sensibilidade ao sal e risco de cálculos renais; vômitos excessivos, falência renal e má nutrição prolongada. Hiperpotassemia: poderá decorrer de consumo elevado (> 18 g), excedendo a capacidade de excreção, como observado em situações de insuficiência renal aguda ou crônica, hipoaldosteronismo, ruptura de células vermelhas, trauma e queimadura. A toxicidade de potássio pode resultar em arritmia cardíaca, confusão mental e fraqueza muscular. Biodisponibilidade Compete com: NH4+, Ca2+ e Mg2+ Junto com o sódio = eq hídrico, osmótico e ácido base Junto com o cálcio = regulação da atividade neuromuscular Interação negativa: efeito depressivo do K sobre o Mg Interação positiva: boro aumenta a absorção e a translocação de K Recomendações (OMS): 3,5g/dia (mín) Fontes alimentares: carnes, frutas (banana nanica e prata, laranjas pera e baía, uva, kiwi, melão e maracujá), verduras e legumes, leite e oleaginosas; batatas e suco de frutas naturais FLÚOR Funções: Possui capacidade de prevenir cáries dentárias 24 Absorção: rapidamente absorvido pelo estômago e intestino, pode ser absorv na mucosa bucal Biodisponibilidade Modificação do pH gástrico diminuem sua absorção no plasma Apresenta melhora na absorção quando consumido na forma isolada Ca possui interação negativa Fontes alimentares: chá preto, leite materno, pescados e hortaliças, água potável e alimentos processados Recomendações: Mulheres: 3mg/dia Homens: 4mg/dia Gestantes e lactantes: 3mg/di Deficiência: pode aumentar a suscetibilidade do esmalte a ataques ácidos após a erupção do dente Toxicidade: pode desencadear distúrbios gástricos reversíveis e redução temporária da capacidade urinaria, fluorose dentaria ou esquelética e até morte COBALTO Funções Formação do sangue e SN Essencial para a flora microbiana Metabolismo de carbo e lipid Ajuda a compor a vit B12 Absorção: Favorece a absorção do Fe e do Io; precisa de ácido clorídrico para a assimilação e digestão Biodisponibilidade Ingestão de uma quantidade superior a 1-1,5 μg de vit B12 em uma única refeição Ingestão inadequada de vitamina Ausência de Fl Fontes alimentares: alimentos ricos em vit B12: bife de fígado, salmão, ostras, leite desnatado, atum, amendoim, ervilha, manteiga, queijos, leite e derivados Recomendações: Mulheres e homens: 2,4 μg/dia; Gestantes: 2,6 μg/dia Deficiência: causa fadiga crônica, falta de resistência FSC, perda de sensibilidade, depressão mental, anemia e até retardo no crescimento Toxicidade: pode causar disfunção na tireoide, dermatite, cardiomiopatia e policitemia ENXOFRE Funções Participa no reparo e reconstrução de células e tecidos Limpa as paredes do intestino Auxilia na formação de coágulo sanguíneo Atua na síntese de vitaminas, proteínas e aminoácidos essenciais Biodisponibilidade Interações positivas: vitaminas do complexo B, dietas ricas em vit D, C, Mg, Zn e Mn Auxilia na absorção de Ca, P, e Mg nos ossos Fontes alimentares: cebola, alho, vegetais crucíferos, oleaginosas, leguminosas, carnes, peixes, frutos do mar e água potável Recomendações: 13-14mg/dia Deficiência: Depressão, neurite, mau hálito, diminuição do brilho na pele, pele enrugada, dificuldade no crescimento de unhas e cabelos, endurecimento de ossos e articulações MAGNÉSIO 25 Funções É cofator em múltiplas reações enzimáticas (metabolismo energético, síntese de DNA e ptnas,...) Constituinte importante de ossos, dentes, membrana celular e cromossomos, sua pp função está relacionada com a prod de energia no org Absorção Possui eficiência de 35-40% em indivíduos saudáveis. É influenciada pelo estado de Mg do indivíduo, tempo de trânsito intestinal e quant de água consumida Sua absorção poderá ser prejudicada na presença de lipídios, fósforo, fitatos e oxalato; alimentação pobre em ptna (< 30g/dia) retarda sua absorção Biodisponibilidade O magnésio é perdido (80%) durante o refinamento e processamento dos alimentos como rafinha, arroz e açúcar e não é adicionado durante o enriquecimento Alcoolatras podem sofrer com menor absorção do magnésio; Fitatos de inulina produzem bactérias colônicas e auxiliam na melhora da absorção. Uma dieta rica em alimentos de origem animal, com alto teor de proteínas e pobre em vegetais induzem a acidose, favorecendo a excreção urinária. Quantidades menores que 30g de ptna/dia diminuem a absorção de Mg e quant maiores que 94g aumentam a excreção Deficiência e toxicidade Se manifesta clinicamente por formigamento, parestesias, tremor, espasmo muscular, mudanças de personalidade, anorexia, náuseas e vômitos A toxicidade pode acometer indivíduos portadores de insuficiência renal após o uso de medicamentos ricos no mineral, como laxantes ou antiácidos. Os efeitos tóxicos dependem da dose, e as consequências vão desde náuseas e vômitos, hipotensão e retenção urinária até depressão respiratória e parada cardíaca. Fontes alimentares: As pp fontes são cereais integrais, vegetais verdes folhosos, frutas e legumes. O leite e derivados, assim como as bananas, são alimentos moderadamente ricos no mineral Relação com doenças crônicas Pode melhorar o perfil de lipídios séricos, reduzir a resistência vascular e prevenir trombose e arritmias, exercendo um papel protetor contra as doenças cardiovasculares. Pessoas com DM2 associado a hipomagnesemia mostram uma progressão mais rápida da doença, com aumento do risco de complicações do DM2. Dessa maneira, o uso prolongado de magnésio em doses maiores que as usuais pode ser necessário em pacientes com DM2 visando a melhorar o controle ou a prevenir complicações crônicas. Recomendações nutricionais: Em indivíduos saudáveis, um consumo de 120 mg/1.000 kcal é suficiente para a prevenção de deficiência clínica, mas esse aporte não é adequado para portadores de doenças renais ou síndromes de má absorção. DRI: 400mg a 420mg para homens adultos e 310mg a 320mg para mulheres. FÓSFORO Funções: Bom funcionamento do metabolismo osteomineral e boa saúde óssea global em todas as etapas do ciclo vital Participa na composição de fosfolipídios, nucleotídeos e ácidos nucleicos; balanço ácido- base, ativação de ptnas, abrangendo enzimas, hormônios e moléculas de sinalização celular, por meio do processo de fosforilação Fontes alimentares: Sementes, carnes, leite e seus derivados e leguminosas Recomendações: DRI: 800mg para adultos Biodisponibilidade: interação positiva com Ca e P 26 MOLIBDÊNIO Funções: atua como cofator enzimático e excretor de ácido úrico Fontes alimentares: leite e derivados, leguminosas, fígado, rim e cereais Biodisponibilidade: pode diminuir a absorção do Cu e em altas doses aumentar a sua excreção diária Recomendações: DRI: 45 mg para um adulto saudável e de 50 mgpara gestantes/lactantes Deficiência Provoca cegueira noturna, taquipneia e irritabilidade, levando ao coma pacientes que estava em nutrição parenteral total e tratamento da doença de Crohn METAIS PESADOS ALUMÍNIO Ele é tóxico para o corpo humano, porém apesar disso nos ingerimos ele diariamente É ingerido ou absorvido por meio de: alimentos contaminados: água potável, utensílios domésticos feito de alumínio (panelas), produtos como desodorantes, shampoos e cosméticos, alimentos que possuem o alumínio como corante ou conservante.... Sua ingestão diária varia de 3 a 36 mg Cerca de 75 a 95% do alumínio ingerido é eliminado na urina e nas fezes, o restante é absorvido e depositado em vários órgãos como os ossos e pulmões Quando cozinhamos com utensílios de alumínio o alumínio migra para o alimento. Essa migração depende de vários fatores como a qualidade da liga de alumínio, o tempo de uso do utensílio, o tempo da duração da cocção dos alimentos, etc A quantidade do alumínio adicionado ao alimento durante a cocção em utensílios de alumínio chega a ser de até 0,7.mg/100 g de alimento. Os principais sintomas da intoxicação alumínicasão a anemia hipocrômicae microcítica, a neurotoxicidadeaguda (agitação, confusão mental, miocloniae convulsão), a encefalopatia dialítica (distúrbios da marcha e fala, apraxia motora, alucinações auditivas e visuais) e a doença óssea relacionada ao Al (osteomalaciae doença óssea adinâmica) Segundo pesquisas o alumínio está relacionado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer pois ele afeta o tecido nervoso a longo termo e intervém em diversos processos neurofisiológicos responsáveis pela degeneração característica do Alzheimer. CÁDMIO A entrada do cádmio no organismo, no caso da exposição ocupacional, se dá principalmente através da inalação de fumos do elemento. Estudos mostram que o cádmio, depois de absorvido, se distribui pelo organismo, e é encontrado em células sanguíneas, ligado a proteínas do soro plasmático como albumina e outras glicoproteínas. Os sintomas característicos de envenenamento por cádmio são: a osteoporose, excesso de cálcio expelido pela urina. Causa efeitos tóxicos nos rins, pulmões e sistema reprodutor CHUMBO Os efeitos nocivos afetam todos os órgãos e sistemas do organismo humano. Principais fontes alimentares de chumbo: leite, vinho, uísque, cigarro, tintas, fígado e vegetais As doenças causadas pelo excesso de chumbo no corpo são a irritabilidade, perda da memória, alucinações, tremor muscular Biodisponibilidade do chumbo: a biodisponibilidade do chumbo presente numa dieta comum em adultos varia de 7 a 15% MERCÚRIO Causa danos ao sistema nervoso central, disfunções neurais, e em casos graves, leva à paralisia e à morte Os principais sintomas a toxicidade são febre, tremores, reações alérgicas na pele e nos olhos, sonolência, delírios, fraqueza muscular, náuseas, cefaleia, reflexos lentos. Eliminação: tem baixo poder de excreção pois se concentra nos rins e noveis do cérebro e sua principal eliminação é através das glândulas salivares, lacrimais e sudoríparas. 27
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