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Minerais: Cálcio e Ferro

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MINERAIS 
Classificação: 
 Macrominerais: > 100mg/dia 
 El.ementos traços: <100mg/dia 
 El.ementos ultratraçados: qtdes em mg/dia 
Funções gerais: 
 Regulam o metabolismo enzimático 
 Mantém o eq ácido-básico, a irritabilidade nervosa e 
muscular e a pressão osmótica 
 Facilitam a transferência de compostos pelas 
membranas celulares 
 Compõe tecidos orgânicos 
 Tem funções sinérgicas entre si (o excesso ou falta de 
um interfere no metabolismo do outro) 
Macrominerais: Encontrados no organismo, e nos 
alimentos ( pp//no estado iônico) Na, K, Ca = cátions (íons 
positivos) e Cl, S, P = ânions (íons negativos); Representam 
cerca de 5% do PC 
Cálcio 
99% nos ossos e dentes e 15 no sangue, líq. Extracelulares 
e etc. 
Dividido no organismo em: 
 Cálcio esquelético: 
 Osso -> tecido dinâmico (entra e sai) que 
devolve Ca++ e outros minerais p/ sangue e 
fluídos extracelulares 
 Ca++ esquelético é distribuído em: 
 Reservatório fixo, estável e não 
disponível p/ regulação da 
homeostase do Ca++ a curto prazo. 
 E uma outra parte do Ca++ que é 
um pool rapidamente permutável 
envolvido em atividades metabólicas. 
 É armazenado nas trabéculas (ptnas dos 
ossos longos) 
 Na ausência de sua reserva, o Ca++ deve ser 
retirado de uma substância óssea mais 
estável 
 Ingestão inadequada prolongada de Ca++ = 
estrutura óssea deficiente -> Osteoporose 
(poros) 
 A perdqa óssea acontece a partir dos 50 
anos (pp mulheres) 
 Ca++ é encontrado nos ossos na forma de 
hidroxiapatita 
 
 Cálcio Sérico 
 Ca do sangue 
 A concentração do Ca++ no plasma é 
controlado pelo: PTH, Calcitonina, vit D 
(calcitriol) 
 Ca++ sérico total é mantido de 88-
10,4mg/dL 
 Qdo ↓[ ] Ca = sensibiliza o receptor de Ca = 
secreção de PTH (paratormônio) = ativa a 
síntese de calcitriol nos rins 
 O PTH irá atuar nos ossos = reabsorção p/ a 
circulação 
 Qdo os níveis plasmáticos normalizam a 
tireóide secreta calcitriona -> desativa 
osteoclastos -> inibindo reabsorção óssea 
(não precisa mais tirar Ca++ dos ossos) 
 
 Absorção e Excreção 
 Absorção de 25-50% -> no duodeno e jejuno 
 Absorção qdo calcitriol 
 Absorção no cresc, gestação, lactação, 
ingestão de muito sal, hiperparatireoidismo 
 Absorção em idosos, hipotireoidismo, 
insuficiência renal crônica, síndrome da má 
absorção 
 Há 2 entradas: absorvendo Ca no ID e reab. 
óssea (tirando dos ossos) 
 E 2 saídas: depósito nos ossos e perdas 
urinárias (calciúria – cálculos renais) 
 Para que a absorção aconteça, o PTH e a vit 
D devem estar presentes obrigatoriamente. 
É realizada no ID-> porém mais rápida no 
duodeno – pH < 7 
 É melhor absorvido em meio ácido -> HCl do 
estômago favorece a absorção de Ca por 
o pH no duodeno proximal. Isto se aplica os 
suplementos de Ca++ -> devem ser ingeridos 
com uma refeição 
 A presença de grande quantidade de ptnas 
de origem animal, excesso de gordura 
saturada, fosfatos, álcool, açúcar refinado, 
ác oxálico, fibras insolúveis e cafeína também 
competem na absorção do Ca ou aumentam 
sua excreção 
AMANDA SEIDLER STEIGLEDER 
15 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg
 Funções 
 Atua na homeostase 
 Regula a divisão celular e a transferência da 
informação dos genes para o resto da célula 
 Age nas emoções, liberando 
neurotransmissores como serotonina e a 
dopamina 
 Formam os dentes -> alimentação pobre em 
Ca acelera o desenvolvimento de cárie antes 
do 1º ano de vida 
 Regula a coagulação do sangue 
 Mantém e forma a estrutura óssea 
 Ajuda a controlar a contração e o 
relaxamento muscular 
 Ajuda nos processos de vasoconstricção e 
vasodilatação, transmissão de impulsos 
nervosos, contração muscular e secreção 
hormonal 
 
 Fatores externos que interferem no 
metabolismo do Ca 
 
 Alimentação: 
 ptna = a eliminação urinária 
de Ca 
 Refeição com ác oxálico 
(espinafre), ác fítico (grãos 
integrais, cafeína e álcool) = 
biodisp. Do Ca por formarem 
sais insolúveis 
 Aporte de vit D e Ca 
 Relação do Ca com o Mg e o P 
 
 Recomendações – DRI´s 
 
 
 Fontes Alimentares 
 Lacticínios – maior biodisponibilidade 
 Vegetais de folhas verde escura 
 Sardinhas, moluscos bivalves, ostras e salmão 
enlatado 
 
 
FERRO 
Microelemento ou elemento-traço (precisamos de menos de 
100mg/dia); 2 pools principais: Ferro funcional (na 
hemoglobina, mioglobina e enzimas); Ferro armazenado (na 
ferritina, hemossiderina e transferrina) 
 Funções 
 É um constituinte da: 
 Hemoglobina: transporte de 
oxigênio e ocupa o centro de 
um núcleo pirrolidínico, 
chamado heme 
 Mioglobina: estoca oxigênio nos 
músculos 
 Citocromos: asseguram a 
respiração celular 
 Enzimas: xantinas, peroxidases, 
e catalase, que assegura a 
degradação dos radicais livres 
(peróxidos) prejudiciais 
 Ferritina: forma de 
armazenamento 
 Transferrina: forma de 
transporte 
 Participa de processos BIOQ: 
 Conversão de beta caroteno 
em vit A 
 Formação de purina como 
ácido nucléico 
 Síntese de colágeno 
 Retirada de lipídios do sangue 
 Desintoxicação de drogas no 
fígado 
 Síntese de anticorpos 
 Síntese de carnitina 
 Interage com o O2 para formar 
intermediários capazes de danificar 
membranas celulares ou degradar o 
DNA - o Fe precisa estar firmemente 
ligado às proteínas para não ter função 
destrutiva 
 Está envolvido no sistema cognitivo 
16 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:U+2191.svg
 Participa da função e síntese dos 
neurotransmissores e possivelmente da 
mielina 
 Componente essencial de enzimas 
responsáveis na neutralização de 
radicais tóxicos 
 Absorção 
 O Fe é bem conservado no organismo, 
qdo assimilado, não é mais destruído (é 
reutilizado) 
 Pode ser obtido pela dieta e/ou da 
reciclagem de hemácias senescentes 
 Quanto mais baixa for o estoque de 
ferro, maior será a taxa de absorção 
 O ferro na dieta existe como: 
 ferro heme: produtos de 
origem animal encontrado na 
hemoglobina e mioglobina 
 ferro não heme: produtos de 
origem vegetal 
 A absorção acontece no duodeno e 
jejuno proximal 
 Inúmeras evidências indicam que o Fe 
ferroso (2+) é absorvido 
preferencialmente se comparado com o 
Fe férrico (3+) 
 
 Tipos de ferro dietético 
 Ferro não heme 
 De 2-8% (no máx!) do ferro 
dos vegetais é absorvido. 
(média de 3%) 
 Por apresentar conteúdo em 
fibras, sofre solubilização e 
redução ao estado ferroso 
(Fe++) pelo suco gástrico para 
ser absorvido 
 A captação é feita pela 
mucosa intestinal 
 A absorção depende da 
presença de fatores 
dietéticos biodisponíveis (de 
outras substâncias, ex: vit C, 
ptnas,...) 
 Ferro heme 
 Melhor e mais rapidamente 
absorvido que o ferro não 
heme - de 10-30% (23% em 
média) 
 A absorção não é afetada pela 
composição da refeição 
(antinutricionais) 
 Excreção: a perda de ferro pelo organismo é 
muito pequena 
 Sobrecarga de ferro: por ser exigido pelas 
bactérias, a sobrecarga (pp/ endovenosa) pode 
resultar em maior risco de infecção. Duas ptnas 
que se ligam ao ferro, a transferrina e a 
lactoferrina, parecem proteger contra a infecção 
por negar ferro aos microorganismos que o 
necessitam para proliferação 
 Fontes alimentares: A melhor fonte alimentar 
é o fígado, depois vem as ostras, frutos do mar, 
rim, coração, carnes bovina, de aves e suína e 
peixes. Fontes vegetais: leguminosas e hortaliças 
verde escuras. Outras fontes menos ricas: 
gemas, frutas secas, melaço, cereais e vinho. 
 Biodisponibilidade: 
 Fatores que favorecem a absorção: 
 O ferro ferroso (Fe++) é 
melhor absorvido 
 O HCl gátrico transforma o 
Fe+++ em Fe++ 
 O ácido ascórbico auxilia na 
absorção do ferro 
 Deficiência de ferro 
 Aumento da eritropoiese (doarsangue, fazer sangue) 
 Gestação (bebê faz o estoque 
nos últimos meses) 
 Alguns AA das carnes 
(cisteína, lisina e histidina) 
 Vitamina A e carotenóides 
 Fatores que dificultam a absorção 
17 
 O ferro no estado férrico 
 Álcalis: anti-ácidos e secreçõ 
pancreática (ác gástrico 
transforma ferro férrico em 
ferroso, anti-ácidos dificultam 
a secreção de HCl) 
 Cereais (oxalato) 
 Ferro em excesso 
 Diminuição da eritropoiese 
 Infecções 
 Ingestão de chá – chá mate, 
chá verde e chá preto 
(polifenóis) 
 Sais de Ca e P presentes nos 
hidrolisados protéicos de soja, 
nas ptnas do leite e do ovo 
(fosfoptna) 
 Oxalatos e compostos 
fenólicos (flavonóides, ácidos 
fenólicos e tanino), presentes 
nos vegetais, cebola e em 
bebidas como achocolatados, 
chás, café, vinhos e 
refrigerantes 
 
 Recomendações – DRI´s 
 
 
 Deficiência de ferro 
 Os grupos considerados de maior risco 
são: bebês com menos de 2 anos de 
idade, meninas adolescentes, mulheres 
grávidas, idosos e adolescentes grávidas 
 A carência ocorre de forma gradual e 
progressiva 
 Na def, aumenta a absorção de chumbo 
(cuidado para intoxicação) 
 O estágio final da def de manifesta por 
anemia ferropriva 
 Causas: lesão, hemorragia ou doença 
 Agravada por uma dieta probremente 
balanceada que contém ferro, ptna, 
folato e vit B12, B6 e C insuficientes. 
 Anemia ferropriva: é carac. pela 
produção de hemácias pequenas 
(microcítica) e um nível diminuído de 
hemoglobina circulante. 
 As principais causas são: 
perda sanguínea crônica, dieta 
inadequada, absorção 
prejudicada e/ou necessidades 
aumentadas. 
 Sintomas: pele pode parecer 
pálida e a parte interna da 
pálpebra inferior um rosa leve 
ao invés de vermelho; as unhas 
se tornam finas e planas; a 
coiloníquia se desenvolve; as 
mudanças bucais incluem: 
atrofia das papilas linguais, 
queiemadura, vermelhidão, 
aparência completamente lisa, 
cerácea e brilhante da língua 
(glossite); gastrite, disfagia 
(dificuldade de deglutição) 
 Se não tratada resulta em 
mudanças cardiovasculares e 
respiratórias que podem 
eventualmente resultar em 
insuficiência cardíaca 
 Os taninos no chá reduzem a 
absorção de ferro não-heme 
18 
 Cuidados nutricionais 
 Atenção à quantidade de ferro 
absorvível nos alimentos 
 Fígado, rim, carne bovina, gema de ovo, 
frutas secas, ervilhas, feijões secos, 
nozes, vegetais de folhas verdes, 
melaço, pães e cereais integrais e 
cereais fortificados 
 A biodisp do ferrro da dieta é mais 
importante que o ferro dietético total 
na correção ou prevenção da deficiência 
ZINCO 
 Funções 
 É essencial para a formação de enzimas, 
podendo ter função catalítica ou estrutural. 
Também é indispensável na atividade de 
enzimas que estão envolvidas com a síntese 
de DNA e RNA. 
 Está relacionado com o sistema imunológico 
por participar do desenvolvimento de 
linfócitos T 
 Crescimento 
 Síntese de substâncias 
 
 Recomendações nutricionais: 8mg/dia para 
mulheres e 11mg/dia para homens 
 
 Principais fontes alimentares 
 Frutos do mar e peixes, carne de boi, aves, 
ovos, leite, farelo de trigo, miúdos, cereais 
integrais, queijos, feijões, nozes, amêndoas, 
castanhas e semente de abóbora. 
 Os produtos animais geralmente são as 
melhores fontes de zinco, com relação ao 
conteúdo protéico e biodisponibilidade. As 
fontes de origem vegetal contêm fitatos, 
fibras e oxalatos, interferindo de forma 
negativa no aproveitamento desse mineral 
pelo organismo. 
 
 Deficiência 
 Os fatores que podem levar à deficiência de 
zinco são: 
 Consumo inadequado de zinco; 
 Deficiência de zinco pela nutrição 
parenteral total, consumo de 
fitatos e fibras que diminuem a 
biodisponibilidade de zinco; 
 Desnutrição energético-protéica 
(DEP) (doença multifatorial de alta 
letalidade, capaz de promover 
diversas alterações fisiológicas na 
tentativa de adaptar o organismo à 
escassez de nutrientes); 
 Má-absorção; insuficiência renal 
crônica e outras doenças. 
 Anorexia - alterações no hipotálamo e 
aumento de norepinefrina ( influencia o 
humor, ansiedade sono e alimentação junto 
com a serotonina dopamina e adrenalina) 
 Crescimento - retardo no crescimento e 
problemas no crescimento fetal 
 Cicatrização lenta 
 Intolerância à glicose pela diminuição de 
produção de insulina 
 Hipogonadismo, impotência sexual e atrofia 
testicular 
 Restrição da utilização de vitamina A (Zn 
participa da síntese da vit A) 
 Desordens de comportamento, aprendizado e 
memória; diarréia, dermatite e alopecia 
 
 Toxicidade 
 A toxicidade não é muito recorrente, 
geralmente só quando é ingerido de 100 a 
300mg/dia 
 A toxicidade pode causar alterações na 
absorção do cobre, ferro, e cálcio, pode 
também provocar náuseas, vômitos, gosto 
metálico (o Zn é componente da gustina, uma 
proteína envolvida com o paladar) e dores 
abdominais. 
 
 Suplementação: Além de ser utilizada nos casos de 
deficiência, o Zn protege o organismo com sua ação 
antioxidante. Os radicais livres aumentam as chances 
do desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, 
afetando negativamente as funções das células. 
 
 Biodisponibilidade 
 Fatores que facilitam a absorção 
19 
 Vit A: O Zinco participa como grupo 
prostético de 2 enzimas 
importantes para a síntese de 
vitamina A, e é cofator na reação 
de síntese da RBP. Portanto, um 
sinal clínico da deficiência do zinco é 
a cegueira noturna provocada pela 
dificuldade no transporte da 
vitamina A 
 Ptnas e AA: A biodisponibilidade do 
Zinco aumenta na presença de 
proteínas de origem animal, 
formando um complexo das ptnas + 
Zn que protege as ptnas da 
precipitação. A CRIP (proteína 
intestinal rica em cisteína), proteína 
presente na mucosa intestinal se 
liga ao zinco na função de 
carreador intracelular aumentando 
a velocidade de absorção. 
 Fatores que dificultam a absorção 
 Taninos, Fitatos Oxalatos e 
Fosfatos: Os sais, quando em 
contato com o Zinco, formam um 
complexo que impedem a absorção 
adequada. 
 Cu, Fe e Ca: Competem pelo mesmo 
sítio de transporte/absorção 
 
 Doenças por deficiência e/ou toxicidade: 
Retardo no crescimento, hipogonadismo, dificuldade de 
cicatrização e alterações imunológicas 
IODO 
 Principais funções 
 Neccesário para a produção do hormônio na 
tireóide (cresc e desenvolvimento) 
 TGI: aumenta o apetite e auxilia no suco 
gástrico 
 Auxilia no catabolismo de ptnas nos músculos 
 Aumenta a rapidez e funcionamento do 
cérebro 
 
 Gestação e desenvolvimento fetal 
 Se houver deficiência de iodo a partir da 15ª 
semana de gestação, até os primeiros 3 anos 
de idade, pode haver deficiência de hormônio 
tireoidiano (desarranjo no desenvolv do 
cérebro e do SNC) 
 Mesmo que a gestante não apresente bócio 
ou hipotireoidismo, se tiver concentrações 
sanguíneas de TSH normal com T4 baixo, o 
desenvolvimento cerebral fetal pode ser 
afetado na fase intrauterina, podendo 
ocorrer danos neurológicos permanentes e 
irreversíveis. Em condições de deficiência 
grave, a suplementação oral de 150 mg/dia 
de iodo logo no início da gestação pode 
prevenir a ocorrência de cretinismo, 
prematuridade e mortalidade neonatal. 
 
 Recomendações nutricionais 
 
 Fontes alimentares 
 Pp de origem marinha: ostras, moluscos, 
mariscos e peixes de água salgada 
 Leite e ovos 
 
 Biodisponibilidade: A função do iodo pode ser 
retardada em casos de deficiência de Se e Zn 
 Tem absorção de cerca de 90% 
 
 Doenças: IDD – bócio (aumento da glândula tireoide), 
distúrbios associados ao sist.. reprodutor, cretinismo. A 
deficiência de iodo é mais grave no feto, pois leva a 
uma grande incidência de morte neonatal, aborto 
espontâneo, anormalidades congênitas,.... Além de ser a 
principal causa de retardo mental, é aliada ao 
hipotireoidismo materno durante o 1º e o 2º 
trimestres da gestação, esta relacionadaà danos 
neurológicos irreversíveis ao feto 
20 
 Medidas para a correção da deficiência 
 Injeção ou via oral de óleo iodado 
 Iodação do sal de cozinha 
 Água iodada 
 Iodeto de potássio 
 
 Toxicidade: 
 Indivíduos com deficiência prévia de iodo são 
mais sensíveis à suplementação de iodo e 
mais suscetíveis a desenvolverem 
hipertireoidismo 
 Geralmente devido à altas doses de iodo no 
sal – em populações com história de 
deficiência de iodo, um súbito aumento na 
ingestão de iodo pode causar hiper ou 
hipotireoidismo induzido pelo iodo 
SELÊNIO 
 Funções 
 Componente das selenoptnas 
 Antioxidante, função imunológica e 
reprodutora 
 Participa na conversão do T4 (pró-hormônio) 
em sua forma ativa (T3) 
 Proteção contra a ação nociva de metais 
pesados e xenobióticos 
 Redução dos riscos de DCNT 
 
 Fontes alimentares: castanha-do-Brasil, peixes, 
fígado, leite e derivados 
 
 Recomendações: adultos (55mcg/dia), gestantes a 
partir de 14a (60mcg/dia) 
 
 Deficiência: É rara, mas pode ocasionar em doença 
de Keshan (cardiomiopatia em crianças), câncer e 
doenças cardiovasculares, fibromialgia, cansaço, dores 
nas articulações, falta de concentração, ... 
 
 Toxicidade: 
 
 Intoxicação aguda: acima 1g – graves 
distúrbios gastrointestinais, gosto 
metálico na boca, odor de alho exalado 
pelas vias respiratórias, distúrbios 
neurológicos, síndrome do estresse 
respiratório, .... 
 Intoxicação crônica: indiv.. adultos que 
consomem mais de 800ug/dia – afeta 
as unhas, cabelos, dentes, pele, TGI e 
SN. 
CROMO 
 Funções 
 Metabolismo de carboidratos, (e em menor 
grau) lip e ptnas 
 Mecanismos de ampliação da sinalização 
celular de insulina: aumento na sensibilidade de 
receptores insulínicos na MP 
 
 Recomendações nutricionais:30-35 mcg/dia para 
homens e 21-25mcg/dia para mulheres 
 
 Fontes alimentares: Carnes, frango e frutos do 
mar; ovos; leite e derivados; grãos integrais; frutas, 
vegetais e leguminosas 
 
 Biodisponibilidade: vit C e o oxalato podem vir a 
estimular sua biodisp. Já Fe, Zn e Cu podem vir a 
prejudicar sua absorção. A ingestão aumentada de 
açúcar simples e alimentos refinados, exercícios 
extenuantes ou trauma físico resulta no aumento da 
excreção de Cromo. 
 Sua taxa de absorção é baixa (0,5-2%) 
 
 Deficiência: contribui para a diminuição da tolerância à 
glicose (consequentemente, para diabetes tipo 2). 
 
COBRE 
 Principais funções 
 Capacidade antioxidante 
 Proteção contra a ação nociva de metais 
pesados e xenobióticos 
 Redução dos riscos de DCNT 
 Aumento da resistência do SI, SN e 
cardiovascular 
21 
 Auxilia na coagulação sanguínea e na 
regulação das concentrações séricas de 
colesterol e glicose 
 Composição de cuproenzimas 
 
 Recomendações nutricionais 
 Crianças de 1-3 anos: 20mcg/dia 
 Adolescentes: 9-13 anos: 40mcg/dia 
 Adultos: 55mcg/dia 
 Gestantes a partir de 14a: 60mcg/dia 
 
 Fontes alimentares: fígado, cérebro, rim, ovos, 
frutos do mar, nozes, cereais, leguminosas, frutas e 
chocolate amargo 
 
 Absorção: regulada pela necessidade do organismo e 
depende dos níveis de metalotioneína nas células da 
mucosa intestinal 
 
 Biodisponibilidade: é aumentada em altas quantidades 
de metionina/ptna por vit B6, E, A e C e diminuída pelo 
enxofre e metais pesados 
 Reduzida quando consumido no formato de 
óxido de cobre e abundante nas formas de 
sais de cobre, cloreto e carbonato, sulfato e 
acetato 
 
 Deficiência 
 Anemia, que decorre da deficiência de várias 
enzimas dependentes de cobre necessárias 
ao metabolismo normal do ferro. 
 Deficiência grave pode provocar cardiopatia, 
transtornos neurológicos e do SNC, com 
alterações ósseas mais pronunciadas em 
crianças que em adultos, pela deficiência de 
colágeno ósseo, que é dependente de cobre. 
 
MANGANÊS 
 Funções 
 Ativação de enzimas (metaloenzimas) 
 Regulação da energia celular 
 Metabolismo dos macronutrientes 
 Função imune 
 Cicatrização e digestão 
 
 Absorção: absorção na dieta de aprox. 5% 
 
 Biodisponibilidade: 
 Interações negativas: fibras insolúveis e 
fitatos 
 Interações positivas: Ca, Fe, Zn 
 
 Fontes alimentares: cereais não refinados, nozes, 
folhas verdes, chás, leite e derivados 
 
 Recomendações: 2,5-5mcg/dia para homens e 
mulheres 
 
 Deficiência: Prejudica o crescimento, causa 
osteoporose, distúrbios ou depleção das funções 
reprodutivas, ataxia dos recém-nascidos, diabetes, 
epilepsia, aterosclerose e dificuldade de cicatrização 
 
 Toxicidade: Doença de Parkison – alucinações, embolia 
pulmonar, bronquite, fraqueza muscular, insônia e 
apatia 
 
NÍQUEL 
 Funções: Ativação de enzimas 
 
 Fontes alimentares: Chocolate, nozes, leguminosas, 
azeites, pescados, chás e café 
Recomendações (OMS): 11 µg/kg de peso corporal/dia 
para crianças; 12 µg/kg de peso corporal/dia para adultos 
 
 Intoxicação: câncer, abortos e infertilidade 
 
BORO 
 Funções 
 Auxilia na embriogênese 
 Crescimento e manutenção óssea 
22 
 Função imunológica 
 Habilidade psicomotora e funções cognitivas 
 Diminui os efeitos adversos da falta de vit D 
 
 Biodisponibilidade 
 Interações positivas: influencia no 
metabolismo do estrógeno; interage com a vit 
D, Ca, e Mg na formação óssea 
 A taxa de absorção pode chegar até 90% 
 
 Fontes alimentares: frutas, nozes, vegetais 
folhosos e crucíferos, legumes e castanhas 
 Recomendações (OMS): 0,4 µg/kgde peso 
corporal/dia 
 
 Deficiência: Todos os hormônios que atuam nas 
membranas celulares são prejudicadas, pode prejudicar 
o metabolismo ou a utilização de macronutrientes. 
Causa diminuição da atividade cerebral, levando a baixo 
desempenho nas tarefas motoras, destreza, atenção 
e memória curta 
 
 Toxicidade: a toxicidade crônica promove inapetência, 
náuseas, perda de peso, diminuição da atividade sexual, 
volume seminal e menor contagem de espermatozoides 
 
ELETRÓLITOS 
 Sódio (Na+ ; cátion extracelular) 
 Potássio (K+ ; cátion intracelular) 
 Cloro (Cl- ; ânion extracelular) 
 Funções: Manutenção da homeostase no organismo; 
regulam a pressão osmótica; regulam a distribuição de 
água; equilíbrio ácido-base 
 
 Bomba de Sódio e Potássio: Diretamente 
relacionada com a transmissão de impulsos nervosos e 
contração muscular 
 
 Sódio (Na) 
 Corpo humano + alimentação diária 
 Cloreto de sódio: NaCl; sal de cozinha 
 Bicarbonato de sódio: NaHCO3; fermento químico 
 Hidróxido de sódio: NaOH; pastilhas, confeito, goma 
de mascar 
 Carbonato de sódio: Na2CO3; controle do pH da 
água potável; aditivo alimentar 
 Glutamato monossódio e outros aditivos 
alimentares: fosfato, carbonato e benzoato 
de sódio 
 Funções: 
 Regula o volume extracelular e 
do sangue 
 Neuromuscular 
 Manutenção do eq hídrico e 
ácido-base do organismo 
 Transporte ativo de 
substâncias por meio das 
membranas celulares 
 Doenças 
 Deficiência do mineral é rara 
 Excesso de sódio: hipertensão 
arterial sistêmica; excreção de 
Ca pela urina; fator de risco 
para osteoporose; maior 
incidência de infarto no 
miocárdio e de cálculos renais 
Excesso na ing. de Na = hipertensão = problema de saúde pública 
 Biodisponibilidade 
 Interação negativa: Na - Ca 
 Interação positiva: vit C - Na 
 
 Recomendações (OMS): 2g/dia = 5g sal 
(limite máximo recomendado) 
 
 Fontes alimentares 
 1/2x de vegetais congelados 
preparados sem sal= 10mg de 
Na 
 1/2x de vegetais enlatados= 
260mg de Na 
 80g de macarrão 
instantâneo= 1438mg de Na 
 Aditivos alimentares: 
glutamato monossódico; 
23 
estabilizantes do leite; citrato 
de sódio 
 Cloro (Cl) 
 Manter a pressão osmótica e o eq 
ácido-base do organismo 
 Importante na digestão – formação do 
ácido clorídrico (HCl) secretado no suco 
gástrico 
 Essencial para manter a acidez do 
estômago – ativação de enzimas no 
processo digestivo 
 Recomendações: DRI (geral) AI=2,3g ; UL=3,6g 
(inclusive gestantes e 
lactantes) 
 Doenças 
 Deficiência só sob 
suplementação 
 Perdas de cloro acompanham 
as de sódio, em situações de 
diarreia, vômitos e/ou excesso 
de suor 
 Hipocloremia: diminuição de 
sódio, associada à alcalose 
metabólica 
 Hipercloremia: aumento de 
sódio, associada a diarreia, 
insuficiência renal e diabetes 
mellitus 
 
 Potássio (K) 
 Eq hídrico, osmótico e ácido-base 
 Regulação da atividade neuromuscular 
 Crescimento celular – relação com a 
massa molecular e armazenamento de 
glicogênio no músculo 
 Contração muscular 
 Síntese de glicogênio e catabolismo da 
glicose 
 Dif de potencial pelas MC 
 Doenças 
 Deficiência: associada a 
condições de perdas 
excessivas na urina e nas 
fezes; hipertensão, 
sensibilidade ao sal e risco de 
cálculos renais; vômitos 
excessivos, falência renal e má 
nutrição prolongada. 
 Hiperpotassemia: poderá 
decorrer de consumo elevado 
(> 18 g), excedendo a 
capacidade de excreção, como 
observado em situações de 
insuficiência renal aguda ou 
crônica, hipoaldosteronismo, 
ruptura de células vermelhas, 
trauma e queimadura. A 
toxicidade de potássio pode 
resultar em arritmia cardíaca, 
confusão mental e fraqueza 
muscular. 
 Biodisponibilidade 
 Compete com: NH4+, Ca2+ e 
Mg2+ 
 Junto com o sódio = eq hídrico, 
osmótico e ácido base 
 Junto com o cálcio = regulação 
da atividade neuromuscular 
 Interação negativa: efeito 
depressivo do K sobre o Mg 
 Interação positiva: boro 
aumenta a absorção e a 
translocação de K 
 
 Recomendações (OMS): 3,5g/dia (mín) 
 
 Fontes alimentares: carnes, frutas 
(banana nanica e prata, laranjas pera e 
baía, uva, kiwi, melão e maracujá), 
verduras e legumes, leite e oleaginosas; 
batatas e suco de frutas naturais 
 
FLÚOR 
 Funções: Possui capacidade de prevenir cáries 
dentárias 
24 
 
 Absorção: rapidamente absorvido pelo estômago e 
intestino, pode ser absorv na mucosa bucal 
 
Biodisponibilidade 
 Modificação do pH gástrico diminuem sua 
absorção no plasma 
 Apresenta melhora na absorção quando 
consumido na forma isolada 
 Ca possui interação negativa 
 
 Fontes alimentares: chá preto, leite materno, 
pescados e hortaliças, água potável e alimentos 
processados 
 
 Recomendações: 
 Mulheres: 3mg/dia 
 Homens: 4mg/dia 
 Gestantes e lactantes: 3mg/di 
 
 Deficiência: pode aumentar a suscetibilidade do 
esmalte a ataques ácidos após a erupção do dente 
 
 Toxicidade: pode desencadear distúrbios gástricos 
reversíveis e redução temporária da capacidade 
urinaria, fluorose dentaria ou esquelética e até morte 
COBALTO 
 Funções 
 Formação do sangue e SN 
 Essencial para a flora microbiana 
 Metabolismo de carbo e lipid 
 Ajuda a compor a vit B12 
 
 Absorção: Favorece a absorção do Fe e do Io; 
precisa de ácido clorídrico para a assimilação e digestão 
 
 Biodisponibilidade 
 Ingestão de uma quantidade superior a 1-1,5 
μg de vit B12 em uma única refeição 
 Ingestão inadequada de vitamina 
 Ausência de Fl 
 
 Fontes alimentares: alimentos ricos em vit B12: bife 
de fígado, salmão, ostras, leite desnatado, atum, 
amendoim, ervilha, manteiga, queijos, leite e derivados 
Recomendações: Mulheres e homens: 2,4 μg/dia; 
Gestantes: 2,6 μg/dia 
 
 Deficiência: causa fadiga crônica, falta de resistência 
FSC, perda de sensibilidade, depressão mental, anemia 
e até retardo no crescimento 
 
 Toxicidade: pode causar disfunção na tireoide, 
dermatite, cardiomiopatia e policitemia 
 
ENXOFRE 
 Funções 
 Participa no reparo e reconstrução de 
células e tecidos 
 Limpa as paredes do intestino 
 Auxilia na formação de coágulo sanguíneo 
 Atua na síntese de vitaminas, proteínas e 
aminoácidos essenciais 
 
 Biodisponibilidade 
 Interações positivas: vitaminas do complexo 
B, dietas ricas em vit D, C, Mg, Zn e Mn 
 Auxilia na absorção de Ca, P, e Mg nos ossos 
 
 Fontes alimentares: cebola, alho, vegetais 
crucíferos, oleaginosas, leguminosas, carnes, peixes, 
frutos do mar e água potável 
 
 Recomendações: 13-14mg/dia 
 
 Deficiência: Depressão, neurite, mau hálito, diminuição 
do brilho na pele, pele enrugada, dificuldade no 
crescimento de unhas e cabelos, endurecimento de 
ossos e articulações 
 
MAGNÉSIO 
25 
 Funções 
 É cofator em múltiplas reações enzimáticas 
(metabolismo energético, síntese de DNA e 
ptnas,...) 
 Constituinte importante de ossos, dentes, 
membrana celular e cromossomos, sua pp função 
está relacionada com a prod de energia no org 
 
 Absorção 
 Possui eficiência de 35-40% em indivíduos 
saudáveis. É influenciada pelo estado de Mg do 
indivíduo, tempo de trânsito intestinal e quant de 
água consumida 
 Sua absorção poderá ser prejudicada na presença 
de lipídios, fósforo, fitatos e oxalato; alimentação 
pobre em ptna (< 30g/dia) retarda sua absorção 
 
 Biodisponibilidade 
 O magnésio é perdido (80%) durante o 
refinamento e processamento dos alimentos 
como rafinha, arroz e açúcar e não é adicionado 
durante o enriquecimento 
 Alcoolatras podem sofrer com menor absorção 
do magnésio; Fitatos de inulina produzem bactérias 
colônicas e auxiliam na melhora da absorção. Uma 
dieta rica em alimentos de origem animal, com alto 
teor de proteínas e pobre em vegetais induzem a 
acidose, favorecendo a excreção urinária. 
 Quantidades menores que 30g de ptna/dia 
diminuem a absorção de Mg e quant maiores que 
94g aumentam a excreção 
 
 Deficiência e toxicidade 
 Se manifesta clinicamente por formigamento, 
parestesias, tremor, espasmo muscular, 
mudanças de personalidade, anorexia, náuseas e 
vômitos 
 A toxicidade pode acometer indivíduos portadores 
de insuficiência renal após o uso de medicamentos 
ricos no mineral, como laxantes ou antiácidos. Os 
efeitos tóxicos dependem da dose, e as 
consequências vão desde náuseas e vômitos, 
hipotensão e retenção urinária até depressão 
respiratória e parada cardíaca. 
 
Fontes alimentares: As pp fontes são cereais integrais, 
vegetais verdes folhosos, frutas e legumes. O leite e 
derivados, assim como as bananas, são alimentos 
moderadamente ricos no mineral 
 
 Relação com doenças crônicas 
 Pode melhorar o perfil de lipídios séricos, reduzir 
a resistência vascular e prevenir trombose e 
arritmias, exercendo um papel protetor contra as 
doenças cardiovasculares. Pessoas com DM2 
associado a hipomagnesemia mostram uma 
progressão mais rápida da doença, com aumento 
do risco de complicações do DM2. Dessa maneira, 
o uso prolongado de magnésio em doses maiores 
que as usuais pode ser necessário em pacientes 
com DM2 visando a melhorar o controle ou a 
prevenir complicações crônicas. 
 
 Recomendações nutricionais: Em indivíduos 
saudáveis, um consumo de 120 mg/1.000 kcal é 
suficiente para a prevenção de deficiência clínica, mas 
esse aporte não é adequado para portadores de 
doenças renais ou síndromes de má absorção. 
 DRI: 400mg a 420mg para homens adultos e 
310mg a 320mg para mulheres. 
 
FÓSFORO 
 Funções: 
 Bom funcionamento do metabolismo 
osteomineral e boa saúde óssea global em 
todas as etapas do ciclo vital 
 Participa na composição de fosfolipídios, 
nucleotídeos e ácidos nucleicos; balanço ácido-
base, ativação de ptnas, abrangendo 
enzimas, hormônios e moléculas de sinalização 
celular, por meio do processo de fosforilação 
 
 Fontes alimentares: Sementes, carnes, leite e seus 
derivados e leguminosas 
 
 Recomendações: DRI: 800mg para adultos 
 Biodisponibilidade: interação positiva com Ca e P 
 
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MOLIBDÊNIO 
 Funções: atua como cofator enzimático e excretor 
de ácido úrico 
 
 Fontes alimentares: leite e derivados, leguminosas, 
fígado, rim e cereais 
 
 Biodisponibilidade: pode diminuir a absorção do Cu e 
em altas doses aumentar a sua excreção diária 
 
 Recomendações: DRI: 45 mg para um adulto 
saudável e de 50 mgpara gestantes/lactantes 
 
 Deficiência Provoca cegueira noturna, taquipneia e 
irritabilidade, levando ao coma pacientes que estava em 
nutrição parenteral total e tratamento da doença de 
Crohn 
 
METAIS PESADOS 
 ALUMÍNIO 
 Ele é tóxico para o corpo humano, porém 
apesar disso nos ingerimos ele diariamente 
 É ingerido ou absorvido por meio de: alimentos 
contaminados: água potável, utensílios 
domésticos feito de alumínio (panelas), 
produtos como desodorantes, shampoos e 
cosméticos, alimentos que possuem o alumínio 
como corante ou conservante.... 
 Sua ingestão diária varia de 3 a 36 mg 
 Cerca de 75 a 95% do alumínio ingerido é 
eliminado na urina e nas fezes, o restante é 
absorvido e depositado em vários órgãos 
como os ossos e pulmões 
 Quando cozinhamos com utensílios de alumínio 
o alumínio migra para o alimento. Essa 
migração depende de vários fatores como a 
qualidade da liga de alumínio, o tempo de uso 
do utensílio, o tempo da duração da cocção 
dos alimentos, etc 
 A quantidade do alumínio adicionado ao 
alimento durante a cocção em utensílios de 
alumínio chega a ser de até 0,7.mg/100 g de 
alimento. 
 Os principais sintomas da intoxicação 
alumínicasão a anemia hipocrômicae 
microcítica, a neurotoxicidadeaguda (agitação, 
confusão mental, miocloniae convulsão), a 
encefalopatia dialítica (distúrbios da marcha e 
fala, apraxia motora, alucinações auditivas e 
visuais) e a doença óssea relacionada ao Al 
(osteomalaciae doença óssea adinâmica) 
 Segundo pesquisas o alumínio está relacionado 
ao desenvolvimento da doença de Alzheimer 
pois ele afeta o tecido nervoso a longo termo 
e intervém em diversos processos 
neurofisiológicos responsáveis pela 
degeneração característica do Alzheimer. 
 CÁDMIO 
 A entrada do cádmio no organismo, no caso 
da exposição ocupacional, se dá 
principalmente através da inalação de fumos 
do elemento. 
 Estudos mostram que o cádmio, depois de 
absorvido, se distribui pelo organismo, e é 
encontrado em células sanguíneas, ligado a 
proteínas do soro plasmático como albumina 
e outras glicoproteínas. 
 Os sintomas característicos de 
envenenamento por cádmio são: a 
osteoporose, excesso de cálcio expelido pela 
urina. Causa efeitos tóxicos nos rins, pulmões 
e sistema reprodutor 
 
 CHUMBO 
 Os efeitos nocivos afetam todos os órgãos e 
sistemas do organismo humano. 
 Principais fontes alimentares de chumbo: 
leite, vinho, uísque, cigarro, tintas, fígado e 
vegetais 
 As doenças causadas pelo excesso de 
chumbo no corpo são a irritabilidade, perda 
da memória, alucinações, tremor muscular 
 Biodisponibilidade do chumbo: a 
biodisponibilidade do chumbo presente numa 
dieta comum em adultos varia de 7 a 15% 
 
 MERCÚRIO 
 Causa danos ao sistema nervoso central, 
disfunções neurais, e em casos graves, leva 
à paralisia e à morte 
 Os principais sintomas a toxicidade são febre, 
tremores, reações alérgicas na pele e nos 
olhos, sonolência, delírios, fraqueza muscular, 
náuseas, cefaleia, reflexos lentos. 
 Eliminação: tem baixo poder de excreção pois 
se concentra nos rins e noveis do cérebro e 
sua principal eliminação é através das 
glândulas salivares, lacrimais e sudoríparas. 
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