Buscar

TCC II Aline

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

27
anhanguera uniderp
polo tenir
serviço social
ALINE GREICE DA ROCHA PEREIRA
SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL
Corumbá
2021
ALINE GREICE DA ROCHA PEREIRA
SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera Uniderp Polo Penha, para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II.
Professora da disciplina: Valquiria Ap. Dias Caprioli
Corumbá
2021
	
	
	
	
	
	
	
	
	
SUMÁRIO
SUMÁRIO	3
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	DESENVOLVIMENTO	6
3.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	22
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	24
INTRODUÇÃO
Entre as décadas de 1970 e 1980, o Brasil vivenciou diversas mobilizações sociais que trouxeram mudanças no campo político e social. Com isso, após um conjunto de lutas, mobilizações sociais dos Movimentos Sanitários e da Luta Antimanicomial culminou-se em conquistas políticas como a Reforma Psiquiátrica (RP) e mais tarde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) (GOMES, 2013). 
O Serviço Social enquanto profissão inserida na divisão sociotécnica do trabalho, é compreendida a partir das relações de classe estabelecidas pelo modelo societário do capital, e desta forma é uma das profissões responsáveis pela mediação entre o Estado, a Burguesia e a Classe Trabalhadora nas questões sociais pertinentes a todos eles (PIANA, 2009).
A Origem de tais políticas sociais remontam a confluência de movimentos de ascensão do capitalismo como a Revolução Industrial, das lutas de classes, desenvolvimento da intervenção estatal, e relaciona-se com os movimentos de massa socialmente democratas e na formação de Estado-Nação na Europa Ocidental no Final do século XIX (PIANA, 2009).
É importante levantar e conhecer os aspectos relacionados ao surgimento do Serviço social no país e compreender que se constitui de um processo de luta histórica para que se pudessem consolidar políticas socais e que se pudesse pensar no Serviço Social enquanto campo da ciência e fora no assistencialismo.
Nesse mesmo enquadro temos o processo de mudanças relativos aos cuidados em saúde mental, o qual vem também de um processo histórico de estigmatizarão da loucura e de tratamentos inadequados e controversos com pessoas que necessitavam de uma política voltada para a saúde mental, e ai temos algumas pontes interessantes no que diz respeito a processos de lutas de profissionais de saúde mental e de usuários desses serviços pelo fim da política manicomial e pelo estabelecimento de uma política pública em saúde mental voltada para o resgate da cidadania e de identidade deste público.
Nesse contexto temos alguns equipamentos de saúde importantíssimos para falar no que tange o cuidado em saúde mental temos que falar da rede de saúde mental.
	A Rede de Atenção Psicossocial dada a sua organização, então demanda atendimentos interdisciplinares, por ser um campo vasto da saúde mental e dos cuidados o Assistente Social enquanto profissional de saúde pode colaborar e muito com seus conhecimentos relativos a políticas públicas e também com seus conhecimentos relativos aos direitos sociais relativos a essa parcela da população.
	Diante do exposto chegou-se ao seguinte questionamento: como se dá a atuação do Assistente Social em estabelecimentos de saúde mental como o CAPS, e de que forma ele interage com a equipe e os usuários desse estabelecimento de saúde?
	Esse trabalho tem como objetivo compreender como se dá a atuação dos profissionais de Serviço Social na Rede de Atenção Psicossocial, vinculados aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e busca entender compreender a atuação do assistente social em equipe multiprofissional, além de proporcionar um melhor entendimento da relação entre os assistentes socais e usuários do equipamento de saúde. Esse estudo justifica-se devido a necessidade de melhor aprofundamento sobre o campo de atuação de assistentes sociais em especial em equipes multiprofissionais dos CAPS, como equipamentos de Saúde relativamente recentes se comparados a outros consolidadores desde o processo de estabelecimento do SUS. 
Esta é uma pesquisa de caráter bibliográfico por ter como fontes secundárias artigos e livros publicados por pesquisadores que abordaram direta e indiretamente temas relacionados com o objeto de pesquisa, e são considerados autores de referência nos campos de pesquisa em Política Educacional e História da Educação Profissional no Brasil (LAKATOS, 2010; GIL, 2008). 
As buscas foram realizadas a partir da seguinte base de dados: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Google Schoolar, Livros e materiais relacionados ao tema. 
DESENVOLVIMENTO
	 O Modelo Asilar de saúde mental foi se modificando nos diversos países no qual ele foi sendo implementado até por volta da década de 1960, período do qual há o surgimento da “indústria da loucura”, onde após os militares assumirem o poder no Brasil em 1964 e fazendo a articulação entre a internação asilar e a privatização da assistência, com a expansão de leitos tanto na área pública quanto na privada, a qual era remunerada pelo setor público na forma de diária paga a cada dia de internação de cada paciente (FONTE, 2012)
	Tal situação da Assistência psiquiátrica no Brasil era restrita ao modelo Hospitalocêntrico e pela marcante violação dos direitos humanos e ineficácia do tratamento (AMARANTE, 2007). Nesse contexto Barroso e Silva (2011, p.70) apontam que os trabalhadores da saúde eram totalmente contrários a essa privatização da saúde mental e inferiram uma série de denúncias relacionadas a internações compulsórias e maus-tratos, e ao final da década de 1970 nos primeiros sinais de redemocratização, o país vivia uma crise econômica e pela necessidade de cortar gastos fez com que os altíssimos custos dos manicômios também contribuíssem para o movimento de reforma psiquiátrica Brasileira.
	Diante da crise do sistema público, surgem diversas denúncias de maus-tratos aos pacientes institucionalizados por parte principalmente do Movimento dos Trabalhadores em saúde mental (iniciado em 1978), o qual teve papel crucial em denunciar condições de trabalho insalubres e a luta pelo atendimento psiquiátrico comunitário. Justamente no ano de fundação desse movimento, devido as más condições de trabalho e maus tratos dados aos Pacientes do centro Psiquiátrico Pedro II, resultou em uma greve e criou uma crise na Divisão Nacional de Saúde Mental, fazendo com que essa discussão sobre a reforma psiquiátrica se tornasse Pública, com tamanha repercussão negativa na imprensa (BARROSO e SILVA, 2011).
E foi através desse processo de luta que alguns Grupos de Técnicos de Saúde, acadêmicos, militantes sociais, organizações comunitárias e demais grupos influenciados pela psiquiatria democrática italiana de Franco Basaglia criam um sistema contra hegemônico na assistência da saúde mental (FONTE, 2012). 
Diante desse contexto em meados de 1985, o Brasil volta a ter um Regime democrático com maior valorização da cidadania. Em 1986 durante a 8º Conferência Nacional de Saúde, foi realizada uma comissão para fazer novas propostas a assistência psiquiátrica, da qual surgiu proposições como o atendimento psiquiátrico integral, multiprofissional sendo realizado em postos de saúde e ambulatórios especializados e serviços criados especialmente para esses atendimentos, que foram denominados de Centros de Atenção Psicossocial-CAPSI (BARROSO E SILVA, 2011).
Surge então nesse contexto a Reforma Psiquiátrica Brasileira, atrelada principalmente a reforma sanitária tendo princípios em comum a universalidade, integralidade, descentralização e participação popular (SARAIVA; SANTOS E SOUSA, 2017).
A Reforma Psiquiátrica no Brasil teve início concomitante com a eclosão da Reforma Sanitária, no final dos anos 70, mas ainda assim possui sua própria história. Falar sobre a Saúde Mental do Brasil implica compreender que havia um modelo hospitalocêntrico e que a superação desde modelo veio através do protagonismo dos movimentos sociais pela luta dos direitos dos pacientes psiquiátricos,movimento este formado por trabalhadores integrantes do movimento sanitário, familiares, sindicalistas, membros de associações e pessoas com histórico de internações de longo período. A vivência da Itália é uma parte importante nesta transformação, tal vivência instigou crítica aos manicômios e ao tratamento dos indivíduos com transtornos mentais (BRASIL, 2005).
	A transformação do tratamento psiquiátrico é um movimento complexo, a qual visa informar a população sobre essas questões supracitadas. É importante a quebra de paradigmas sobre a Reforma Psiquiátrica (RP), uma vez que ela se construiu embasada na cultura popular de que o paciente em sofrimento mental deve ficar isolado da sociedade. Este movimento é contrário às violações de direitos humanos e promove cuidado ao paciente para que ele esteja próximo à família, sociedade, transformando saberes, valores e práticas, mas não excluindo o protagonista do sofrimento, mas promovendo autonomia (MACIEL, 2009).
Portanto não é um movimento simples, ele envolve desde o indivíduo, até a coletividade, famílias, sociedade e política. Ele deve ser fortalecido e fomentado para que as tristes histórias de institucionalização não se repitam e para que a sociedade seja levada a compreensão que este tratamento não é e nunca foi necessário e adequado. 
	O ano de 1978 ficou marcado como o início do movimento de luta pelos direitos dos pacientes psiquiátricos do Brasil. Um percurso importante que se deu com a denúncia dos trabalhadores de saúde mental sobre o maus tratos que ocorriam no interior dos hospitais psiquiátrico. Dessa maneira surgiram as primeiras ações voltadas a reorganização da assistência, como exemplo o II Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores de Saúde Mental que teve como lema “Por uma Sociedade sem Manicômios” (BRASIL, 2005).
	Em 1987 surgiu o primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), e em 1989 foi criada a PL 3657/89, a qual regulamenta os direitos das pessoas com transtornos mentais e o fechamento progressivo dos manicômios no Brasil. Com a lei 8080/90 de 1990 foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), constituído pela articulação entre as esferas Municipais, Estaduais e Federais, incluindo o controle social, desempenhado pelos “Conselhos Comunitários de Saúde” (BRASIL, 1990). Na década de 90 a materialização destes projetos surgem com mais eficácia, assinalada pelo compromisso firmado pelo Brasil na assinatura da declaração de Caracas e pela efetivação da II Conferência Nacional de Saúde Mental, entrando em vigor as normas regulamentando a atenção diária, que incluíam CAPS, NAPS e Hospitais-Dia (BRASIL, 1988)
A Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, diz respeito a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o qual garantiu que a saúde é direito de todo cidadão e dever do Estado. Dentre os princípios básicos do SUS estão a universalidade, onde qualquer cidadão tem direito ao acesso à saúde em todos os níveis, integralidade no que diz respeito ao acesso à promoção e prevenção da saúde, desde serviços de imunização até os serviços de reabilitação e a equidade, onde todos os indivíduos devem ser tratados igualmente, mas de acordo com sua necessidade, ou seja, deve ser levado em conta questões sócioculturais e de desigualdade social (BRASIL, 1990).
A referida lei dispõe ainda de Portarias importantes, como a nº 106 de 11 de fevereiro de 2000, que criou o Serviço de Residência Terapêutica no âmbito do SUS, a Portaria nº 3.088 de 23 de dezembro de 2011, que instituiu a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) com o propósito de criar e ampliar o acesso das pessoas em sofrimento mental, com demandas decorrentes do consumo de álcool, crack e outras drogas aos pontos de atenção psicossocial no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2003).
Com a implantação do SUS surge a necessidade da modificação no cuidado com a pessoas com transtornos mentais e usuários de drogas. Visa portanto uma reforma estrutural no modelo da assistência em saúde mental, devido ao fechamento dos hospitais psiquiátricos e a desinstitucionalização.
	Desde a sua criação, no final dos anos 1980, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou por diversas mudanças, fazendo com que se tornasse uma política pública democrática e universal. Para isso, houveram reformulações nas políticas de saúde que para criação de diversas equipes com a intenção de reformular a organização do atendimento ao paciente, como é o caso da Estratégia Saúde da Família (ESF) como modelo reorientador da atenção e do processo de trabalho das equipes das UBS, com o objetivos de visando expandir, qualificar e consolidar os cuidados primários em saúde. Ela é composta por uma equipe multidisplinar de enfermeiros, médicos, assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogo, fonoaudiólogos, entre outros, que trazem o bem estar da população promovendo a sua saúde por meio dos programas de promoção e prevenção à saúde. A atenção básica também conta com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), recentemente reformulada, denominada de Equipe de Saúde da Família (eSF), composta principalmente por médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde (ACS) e técnicos de enfermagem. Nos últimos anos, houve grande expansão da ESF no Brasil, com nítida representatividade na região nordeste. Todavia se reconhece a persistência de inúmeras barreiras organizacionais que dificultam a efetivação do acesso, integração e resolubilidade na ESF (SANTOS, 2021).
	Visando melhorar as práticas de cuidado que passaram a se tornar mais complexas, o Ministério da Saúde criou mediante Portaria GM nº 154/2008, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) com vistas a ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica.
	Os NASFs são formados por equipes multidisciplinares e devem atuar de forma integrada ao serviço de saúde e discutindo os casos sempre com a eSF. O papel do assistente social nos NASFs é o de acolher o paciente em sofrimento mental e encaminhá-lo para a assistência adequada na UBS ou mesmo encaminhá-lo para o setor secundário de saúde, como por exemplo os CAPS (SANTOS, 2021).
No ano 2000, através da portaria 106/2000, institui-se as residências terapêuticas, que tinham como intuito dar abrigo para pacientes psiquiátricos desospitalizados e que não tinham como retornar para suas famílias, ainda havendo uma grande demora na aprovação da Lei que trata da reforma Psiquiátrica devido a pressões políticas do setor privado, culminando em uma maior pressão dos movimentos sociais e do movimento dos profissionais de saúde (BARROSO e SILVA, 2011).
Barroso e Silva (2007) apontam que no período de 1989, O deputado Paulo Delgado apresentou uma proposta de lei no Congresso Nacional, propondo o fim dos manicômios e a oficialização da assistência psiquiátrica no Brasil (não virou lei), mas foi uma contribuição não menos importante que a assinatura da Declaração de Caracas em 1990, na qual o Governo assumiu a garantia de direitos humanos para as pessoas com transtornos psiquiátricos e ainda a organização dos serviços comunitários de saúde mental. 
Dentro desse mesmo processo de Reforma Psiquiátrica cabe ressaltar o papel das Conferências Nacionais de Saúde, realizadas respectivamente em 1987,1992 e 2001, as quais tiveram papel crucial de delimitação da Reforma psiquiátrica Brasileira e de serviços que substituíssem o modelo hospitalar e ainda trazer conceitos de respeito a cidadania e ênfase na atenção integral, no qual o processo saúde/doença é compreendido e relacionado a qualidade de vida dos sujeitos (SILVEIRA e BRAGA, 2005).
Paula (2008) destaca no último capítulo “Caminhos e Tendências das Políticas de Saúde Mental e Atenção Psicossocial no Brasil” do livro Saúde Mental e Atenção Psicossocial de Amarantes de 2007, que a introdução do termo “usuário” na legislação do SUS de 1990 dá um protagonismo maior do que o antigo termo “paciente”. Podemos perceber que até a mudança de terminologia causa um impacto muito significativo nessa relação de prestação de serviço público, pois o termo “paciente” dá a ideia de paciência e espera,enquanto que o termo “usuário” é mais abrangente, no sentido de se estar usufruindo de um serviço, um direito de cidadania.
No que tange a legislação, vale destacar que após um período de 12 anos de tramitação, a Lei N. 10.216 foi sancionada em 6 de abril de 2001 e esta mesma lei fala sobre a assistência e os direitos da pessoa portadora de transtornos mentais, proíbe a construção de novos hospitais psiquiátricos em todo território nacional e a contratação de leitos e unidades particulares pelo serviço público. No que diz respeito ao tratamento, este deve ser realizado de preferência em serviços comunitários que devem buscar a reinserção social do doente mental no meio em que ele vive (SARAIVA; SANTOS e SOUSA,2016).
Houve também a Lei N. 10.708 de julho de 2003, que criou o programa De Volta para Casa (que ficou conhecido como “Bolsa Auxilio”), que garantia recurso financeiro para incentivar a saída de pacientes que já estavam com muito tempo de internação nos hospícios para se integrarem de volta a comunidade, bem como portarias importantes como a nº 3.088 de 23 de dezembro de 2011, que instituiu a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), a RAPS tem como objetivo ampliar o acesso a saúde mental nos pontos de atenção psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS) para seus usuários que tenham demandas relacionadas ao uso de álcool, crack, cocaína e outras drogas. Também as de nº 106 de 2000, que diz sobre as residências terapêuticas e a portaria nº 336 de 2002, que regulamentou os novos serviços e modelo assistencial, com a introdução das modalidades CAPS I, II, e III e CAPSad (FONTE, 2012) ; (BRASIL, 2003).
A RAPS tem em suas diretrizes o respeito aos direitos humanos, a garantia da autonomia e liberdade do usuário; o combate aos estigmas e preconceitos, também faz parte desenvolver ações que favoreçam a inclusão social e o exercício da cidadania de seus usuários. O acesso aos equipamentos da RAPS deve ser flexível e pode acontecer de diversas maneiras, onde o usuário tem a liberdade de escolher por qual porta de entrada acessará o sistema (BRASIL, 2017).
De acordo com a Portaria nº 3.088/11, a Rede de Atenção Psicossocial visa promover a vinculação do usuário à rede e garantir a articulação de pontos de atenção à saúde direcionados a essa população. Constituída pelos seguintes eixos:
· Atenção Básica em saúde: Unidades básicas de saúde (UBS), equipe de consultório na rua, equipe de apoio aos serviços do componente atenção residencial de caráter transitório, núcleo de apoio à saúde da família (NASF) e centros de convivência;
· Atenção Psicossocial Especializada: Centros de atenção psicossocial, em suas diferentes modalidades (CAPS I, II, III, Infanto-juvenil, inclusive especializados em álcool e outras drogas);
· Atenção de Urgência e Emergência: SAMU 192, sala de estabilização, UPA 24 horas, portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro, unidades básicas de saúde;
· Atenção Residencial de Caráter Transitório: Unidade de acolhimento, serviço de atenção em regime residencial;
· Atenção hospitalar: Enfermaria especializada em hospital geral, serviço hospitalar de referência para atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas;
· Estratégias de desinstitucionalização: Serviço residencial terapêutico (SRT) e programa de volta para casa (PVC).
· Reabilitação Psicossocial: Inciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais.
Este novo modelo de atenção à saúde mental trouxe uma nova ótica para o usuário e a forma de tratamento que agora compreende o usuário como um sujeito inserido em uma coletividade de seus relacionamentos afetivos, sociais, familiares e comunitários que lhe são intrínsecos, possibilitando uma visão psicossocial do sujeito em deferência ao atendimento individualizado focado apenas na doença (MIRANDA, 2011).
	Após reestruturação do modelo de atenção, os serviços e os profissionais de saúde mental passaram a enfocar não mais o atendimento individualizado do usuário destacando a doença como ponto central, mas a coletividade de seus relacionamentos afetivos, sociais, familiares e comunitários (AZEVEDO; MIRANDA, 2011). Desse modo, se privilegia a criação de serviços como Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), leitos psiquiátricos em hospitais gerais, oficinas terapêuticas, residências terapêuticas ou outros serviços que compartilham de tais princípios respeitando-se as particularidades de seus serviços. (HIRDES, 2009).
Para orientar as ações à pessoas com transtorno mental, foi aprovada a Lei nº 10.216 em 6 de abril de 2001 que no sentido da garantia de direitos e proteção altera o modelo de assistência em saúde mental priorizando o acesso a um tratamento humanizado que tenha por objetivo a reinserção psicossocial em ambiente familiar e comunitário e também a criação de recursos extra hospitalares e internação como último recurso de cuidado (BRASIL, 2001).
	Nesse sentido os CAPS são unidades de tratamento e reinserção social de pessoas com transtorno mental grave e persistente, contam com atendimento multidisciplinar, são alternativas à hospitalização e dispõe de projetos terapêuticos e protocolos clínicos (LINO, 2014).
	Sua proposta terapêutica compreende em uma série de atividades diversificadas, que envolvem gestores, profissionais multidisciplinares, usuários, familiares, comunidade e constitui em acolher o usuário conforme as suas necessidades de saúde e realidade sociocultural (AZEVEDO; MIRANDA, 2011).
	Estão situados na RAPS como ponto estratégico de atenção diária e intensiva, onde as demanda para atendimento chegam de forma espontânea e/ou encaminhadas por outros serviços e equipamentos de saúde. Entre suas diretrizes do RAPS estão o respeito aos direitos humanos, a garantia da autonomia e liberdade do usuário; o combate aos estigmas e preconceitos, bem como desenvolvimento de atividades no território que favoreçam a inclusão social e o exercício da cidadania. O acesso aos equipamentos da RAPS deve ser flexível e pode acontecer de diversas maneiras, onde o usuário tem a liberdade de escolher por qual porta de entrada acessará o sistema (BRASIL, 2017).
	Conforme disposto na Portaria nº 336 de 19 de fevereiro de 2002, são definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional, organizados nas modalidades CAPS I, CAPS II que cumprem a mesma função no atendimento público em saúde mental e CAPS III que contam com também com acolhimento noturno e leitos para eventual repouso e observação. Além do CAPS IJ para atendimento à criança e adolescentes e CAPS Ad para atendimento de pessoas com transtornos mentais decorrentes do uso e dependência de álcool e substâncias psicoativas. Oferecem acolhimento e cuidado desde o momento da crise até o reestabelecimento de laços do sujeito com a vida e são constituídos por equipe multiprofissional que atuam sob a ótica interdisciplinar em sua área territorial, em regime de tratamento intensivo, semi-intensivo e não intensivo (BRASIL, 2017).
	Os CAPS I são centros menores para atender aos municípios ou regiões com população entre 20.000 e 50.000 habitantes, os CAPS II tem capacidade para atender pra atender a municípios com mais de 50.000 e seus serviços são de médio porte e conta com 12 profissionais de nível médio e superior, os CAPS III executam serviços de maior porte da rede CAPS e se destinam a cobrir municípios com mais de 200.000 habitantes, mas também estão presentes em grandes metrólopes, tem uma equipe de 16 profissionais. O Caps tem uma equipe mínima de nove profissionais de nível médio e superior, que aumenta de acordo com seu porte. No caso do CAPSi e CAPSad são previstos geralmente para cidades de mais de 200.000 habitantes, o primeiro se destina ao atendimento de crianças e jovens com transtornos mentais, a equipe mínima é de 11 profissionais e o CAPSad a usuários que façam uso prejudicial de álcool e drogas, este último também pode estar previsto em cidades que devido sua localizaçãogeográfica como municípios com rota de tráfico de drogas ou que são fronteira, o serviço se faz necessário em razão da demanda de saúde mental, sendo a equipe mínima do CAPSad de 13 profissionais (BRASIL, 2005).	
Os CAPS I têm como usuários os adultos com transtornos mentais graves e persistentes e transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas. É o centro de atenção psicossocial de menor porte, presentes em municípios com população entre 20.000 e 50.000 habitantes e funcionam durante os cinco dias da semana Os CAPS II têm como usuários os adultos com transtornos mentais graves e persistentes. É um serviço de médio porte, presentes em municípios com mais de 50.000 habitantes e funcionam durante os cinco dias da semana ;Os CAPS III são serviços de grande complexidade, funcionam 24h durante todos os dias, realizando quando necessário acolhimento integral, com no máximo 5 leitos. Atuam em municípios com mais de 200.000 habitantes; Os CAPSi têm como usuários crianças e adolescentes com transtornos mentais. Presentes em municípios com mais de 2000.000 habitantes. Funcionam durante os cinco dias da semana;Os CAPSad têm como usuários os indivíduos que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas. É um serviço presentes em municípios com mais de 2000.000 habitantes ou regiões que por sua região epidemiológica necessite deste serviço e funcionam durante os cinco dias da semana (MARTINHAGO, 2012). Uma das formas de cuidado presente nos CAPs são as oficinas terapêuticas.
	O Ministério da Saúde (2004) demarca que as oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecidas pelos serviços substitutivos do tipo CAPS, sendo meio de socialização dos usuários, expressão, promoção de autonomia, progresso de aptidões e exercício de cidadania. 
	Para Tavares (2003) no CAPS as oficinas terapêuticas tem beneficiado os usuários com o uso da arte facilitando diversos tipos de expressões, sendo capaz de gerar subjetividade, apreender afetos, possibilitar compreensão e conquista de espaços e principalmente avançar na trajetória de reabilitação, fazendo o indivíduo descobrir suas potencialidades no meio social.
	O cotidiano dos CAPS, quando se trata do cuidado às pessoas em sofrimento, requer dos profissionais diversas habilidades que deixam com que esses pacientes sejam inseridos, dentro do seu contexto histórico, na comunidade e no ambiente familiar. E as oficinas terapêuticas são extremamente benéficas para que isso ocorra.
	Sabe-se que as intervenções da equipe multidisciplinar são indispensáveis, porém, tratando-se de um objetivo em comum dessa equipe, os espaços terapêuticos possibilitam uma avaliação ampliada do usuário, para que possa ser acessada como um todo, percebendo assim suas manifestações diante do coletivo. Alguns profissionais apontaram as oficinas terapêuticas como espaços que propiciam aos participantes dos serviços de saúde mental meios de buscar suas potencialidades, valorizando os aspectos saudáveis da vida (FARIAS, 2016).
	Tratanto-se de Modelos Assistencias, tem-se que compreender a relevância Histórica dos CAPS nas politicas de rede de saúde mental, atenção psicossocial e aos usuários de droga. Ela perpassa desde os primórdios da Reforma Psiquiátrica (RP) e sua centralidade também perpassa o decorrer dos anos 1990 e o início dos anos 2000, dentro de um processo de expansão dos serviços substitutivos que acabam acarretando na promulgação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em 2014. Sendo esaá centralização chamada de “CAPSolização” da rede ou de rede “CAPSolizada”, tratando o CAPS com uma especie de sol em que estaria no centro de todo o processo e outros serviços ao em torno dele (COSTA, et al, 2018).
	Sobre esse processo de desinstitucionalização que ocorre, ela deve ser primordiamente a desconstrução de dispositivos e paradigmas psiquiatricos, tendo grande possibilidade da produção da loucura em serviços sanitários que não desenvolvem trabalho cultural , acabando pro substituir uma “instituição de violência” por uma “instituição de Tolerancia” , e ainda há riscos como a da redução da reforma psiquiatrica a uma mera forma de reorganização dos serviços prestados, ou seja, pode se acabar saindo do manicomio mas com funcionamento de um em instituições abertas e esse processo de “CAPSolização” não via de regra pode acarretar nisso (AMARANTE; TORRE, 2018). 
	O CAPSad é o Centro de Atenção Psicossocial especializado no tratamento de dependência de álcool e drogas. Devido à sua complexidade, o setor da saúde sozinho não é capaz de lidar com esses pacientes e pra isso conta com o apoio de diversos orgãos para o acolhimento dessas pessoas em situações vulneráveis, tais quais os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), os Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), os Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (CentroPOP) e os Serviços de Acolhimento Institucional (SAI), os quais são de grande importância e para o tratamento e ressocialização da pessoa dependente destas substâncias (COSTA, et al, 2018).
	A equipe multidisciplinar é quem avalia o paciente e define qual tipo de atendimento e tratamento será proposto a ele.
	De acordo com Duailibi (2007), o uso excessivo do álcool está associado a diversas doenças e comorbidades como por exemplo cirrose, transtornos mentais, suicídios, comportamentos agressivos e de alto risco como sexo inseguro, que leva o acometimento de doenças sexualmente transmissíveis e o uso de outras substâncias psicoativas. 
	Segundo Costa (2018), a dependência química diz respeito ao uso de substâncias psicoativas (SPA), ou seja, qualquer droga capaz de alterar o comportamento, como por exemplo o álcool e as drogas ilícitas como maconha, heroína, cocaína, entre outras.
	A Organização Mundial de Saúde (OMS) intitula a dependência química como uma doença, pois há alteração da estrutura e no funcionamento fisiológico do indivíduo e isto pode ser nocivo a ele e à pessoas de seu convívio social. Esta doença é o resultado de diversos fatores físicos, emocionais, psíquicos e sociais.
Sem o tratamento adequado, a dependência tende a agravar e pode levar o paciente dependente a uma destruição gradativa de si, atingindo sua vida pessoal, familiar, profissional e social (COSTA, 2018).
	Portanto a dependência deve ser tratada como uma doença e deve-se entender a causa e o contexto em que o indivíduo está inserido e trata-lo de acordo com os princípios do SUS (integralidade, equidade e universalidade). 
As pessoas que optam pelo tratamento desta doença devem ser acolhidos pelos CAPSad e tratados conforme o protocolo. 
	Portanto os indivíduos em processo de tratamento, reconhecidos em sua integralidade, têm direito de acesso ao atendimento que melhor lhes convir, de qualidade social, com projeto terapêutico claramente definido e equipe terapêutica com profissionais multidisciplinares. A família tem um papel importante na recuperação do dependente, pois ela é quem dá suporte ao paciente e o ajuda na ressocialização após o tratamento (COSTA, 2011).
	Os danos associados ao consumo de álcool podem ser explicados pela toxicidade física, pela intoxicação e pela dependência. Estes estão sujeitos a que frequência e quantidade do uso dessa substância. Quando o consumo de álcool torna-se contínuo, pode resultar em dependência, prejudicando a habilidade de controlar a frequência e quantidade da bebida consumida e este pode levar ao consumo de demais substância, como por exemplo o uso de drogas ilícitas (DUAILIBI 2007).
	Conforme Castelo Branco e Da Silva (2018), o compromisso dos profissionais do Centro de Atenção Psicossocial é buscar dentro de sua atuação afastar a loucura do lugar de abandono e reclusão, de modo que o trabalho não é feito apenas com o usuário do serviço mas envolvendo toda a sua família no processo envolvendo-a e sendo parte do tratamento do sujeito.
	Para embasar a atuação da equipe e possibilitar que a clínica de maneira ampliada aconteça, cada usuário inserido no CAPS possui um ProjetoTerapêutico Singular (PTS), recurso que serve como norteador do cuidado utilizado como ferramenta prática do trabalho em saúde mental.
	O Projeto Terapêutico Singular é uma estratégia importante no tocante à saúde mental, principalmente no que diz respeito às conquistas e diretrizes defendidas nas políticas públicas de saúde que não está apenas relacionado ao atendimento das demandas clínicas e farmacológicas. O instrumento visa contemplar as necessidades do sujeito de maneira singular, levando em consideração suas vulnerabilidades, sua dimensão individual, cultural, econômica, social e possibilita a inserção em programas que buscam acolher suas necessidades de maneira ampliada (BAPTISTA et al., 2018 p.02). Essa proposta tira a loucura do eixo central de cuidado e o indivíduo passa a ser considerado um ser de direitos, desejos, inserido em uma família e em um contexto social. 
	Como principais atividades coletivas que visam a reabilitação psicossocial existem os passeios, festividades em datas comemorativas, atividades artísticas e de expressão corporal, gestual e musical, além dos encontros em grupos, oficinas terapêuticas e convivência (BAPTISTA et al., 2018 p.02).
A inserção dos Assistentes Sociais nesse campo da Saúde mental levanta questionamentos do objeto, da especificidade e da legitimidade profissional, que revela uma tentativa de superação de intervenção alicerçada no higienismo e funcionalismo, havendo uma aproximação de valores éticos e políticos da profissão com o campo da saúde mental e com outros profissionais no que se refere a dimensão “social” (MACHADO, 2009).
Na concepção de saúde mental, o conceito de território sempre foi abordado de maneira hibrida, oscilando entre significados ancorados em um referencial teórico ou não, funcionando como uma forma de alusão a um ideário avançado, geralmente relacionado com espaço físico e social adequado para o processo de reabilitação psicosscial e reinserção social de pessoas com transtorno mental grave (FURTADO, et al. 2016).
O território nesse sentido vai muito além das delimitações geográficas sobre o qual o serviço se torna responsável, se traduz em uma construção e transformação dos cenários naturais e da história social, como memorias dos acontecimentos inscritos nas paisagens, nos modos de viver, nas manifestações que moldam as percepções e concepções do lugar, na relação entre o modo de apropriação e alienação dos valores econômicos, processos políticos e culturais ali produzidos (LIMA; YASUI, 2014).
Deste modo, o CAPS busca romper com o modelo hospitalocêntrico focado nas internações em ambiente hospitalar e vai ao encontro de ideias que privilegiam o sujeito em seu meio familiar e social, com participação ativa no decorrer de seu tratamento (PACHECO, et al. 2012).	
	Castelo Branco e Da Silva (2018), sobre o trabalho do Assistente Social em um CAPSi relatam que o profissional de assistência social tem por objetivo em conjunto com a equipe técnica mediar os direitos dos usuários a partir de instrumentos técnicos e operacionais de modo a trazer melhorias na qualidade de vida dos usuários e suas famílias.
	Desta forma podemos entender que Conforme Furtado et al. (2016)
“É importante que os profissionais atuantes no CAPS busquem outros cenários cotidianos do usuário, isto é, fora do âmbito da instituição de saúde mental. Assumirão, assim, uma postura de mediadores/facilitadores de relações e de recursos do território para produzir redes sociais solidárias de acompanhamento dos usuários no curso de suas vidas. É a criação de espaços de afetividades e encontros, pois há necessidade de promover habilidades para que as pessoas consigam autonomia e emancipação".
	Cabe ao assistente social entender a realidade do usuário, o contexto o qual ele está inserido, para então tomar ações de acordo com as suas necessidades, já que cada vez mais o Serviço Social ganha importância nos equipamentos de Saúde Mental, principalmente pela inclusão da família e dos usuários nas políticas públicas. De acordo com Leme (2013),
[...] “profissional de serviço social é formado para trabalhar em diversos tipos de ações, em empresas, em comunidades, em saúde, em serviços de infância e na Justiça, entre outros. Seu leque de opções no mercado de trabalho é variado, embora seja insuficiente o número de profissionais contratados. Sua capacitação, que o habilita a estar à frente das mais diversas realidades, ajuda-o a trabalhar com a saúde mental, que envolve de tudo um pouco. Vale lembrar que a questão social está presente em todos os lugares e expressa-se nas mais diversas formas, trazendo impasses para as equipes multidisciplinares. Para o enfrentamento dessa realidade, portanto, faz-se necessário o trabalho do assistente social, que ocupa assim um lugar estratégico e diferenciado nessas equipes” (Leme, 2013, p. 14).
	Pode-se dizer que a intervenção profissional no campo da saúde mental na interface com a questão social está interconectada com envolvimento do usuário nos seus direitos como cidadão. Entretanto, cabe não só ao assistente social como a toda equipe do CAPS se envolver em todas as esferas da saúde mental, para que haja a melhoria da cidadania e a inserção social dos usuários desse equipamento (SCHEFFER, et. al., 2014).
O CAPS é um dos pontos de cuidado disponível na rede de saúde mental, pautado na lógica territorial, visa acolher integralmente o indivíduo, favorece o protagonismo, com o objetivo de emancipar as pessoas com transtornos mentais. Para desempenhar este papel os CAPS contam com as seguintes dispositivos de cuidado: Acolhimento, grupos e oficinas, visitas domiciliares, atendimentos individuais, atendimentos compartilhadas, cuidado ao familiar, reuniões de rede e intersetorialidade (BRASIL, 2005).
	Quando o cuidado do indivíduo necessitar de certo tipo de atenção, sendo ele articulador estratégico da política de saúde mental. Não é o equipamento que traz as regras, mas sim a necessidade peculiar de cada usuário, favorecendo o protagonismo, as trocas de saberes e quando necessário regatá-los, construção coletiva. O território impulsiona a organização da rede.
	Nesse contexto se faz necessário pensar em Educação Permanente em Saúde, pois a mesma se trata também de uma educação em serviço, no sentido de levar em consideração os conteúdos da formação técnica submetidas a projetos de mudança institucional ou de mudança de orientação politica das ações que são prestadas em determinados lugares como também o próprio CAPSad (CECCIM, 2004).
	O papel da formação universitária tem destaque nesse quesito, ao ponto que ela deve proporcionar não só o desenvolvimento de competências especifica para a área da saúde, mas também deve abordar preceitos éticos, técnicos e principalmente políticos, buscando um entendimento de saúde coletiva, do qual se caracteriza como um campo com múltiplas dimensões indissociáveis de humanidade, quebrando com a logica apenas biológica e orgânica, levando em consideração a inserção daqueles sujeitos no seu campo sócio-histórica, ou seja, visando uma compreensão daquele território no seu global para além das fichas de diagnósticos (BISCARDE, et al, 2014).
	É importante salientar sobre as redes de apoio , pois o apoio social pode ser considerado determinante em certos tipos de doença , sendo desta forma que pessoas que não possuem relações sociais e comunitárias podem ser acometidas por algum tipo de problema, levando em consideração que estes indivíduos quando procuram sempre manter relações com a comunidade, amigos e parentes tem maior probabilidade de ter uma vida mais saudável e com qualidade ( TONINATO ET AL., 2010 P.255).
	Mororó (2010) fala sobre o diagnóstico situacional, que é através da escuta cuidadosa e empática que o profissional entra em contato não só com uma patologia, mas com uma pessoa, família e coletivo, dando voz a esse conjunto. Não apenas ao problema que a rotula, mas favorecendo que diga sobre além de seus problemas, suas expectativas, explicações e suas tentativas de intervenção.
	Braga (2013 p. 29) destacaa importância dos profissionais atuantes em dispositivos como o CAPS estarem eticamente alinhados aos princípios da reforma psiquiátrica e preparados para as novas formas de atenção que atendam aos vários níveis de assistência em saúde, que compreendam a importância do cuidado em rede, o papel das equipes multidisciplinares e de todo o processo de desinstitucionalização e retomada do território com ações efetivas com participação dos usuários e da comunidade. 
	Azevedo & Miranda (2011) apontam ainda a participação da comunidade e engajamento familiar como pontos fundamentais a serem considerados diante do processo de desinstitucionalização e para que se pense a instituição para fora dos muros.
	É importante pensar os equipamentos de Saúde Mental de maneira que os mesmos englobem a comunidade e está abrace as instituições que estão ali para servi-las, de maneira a realizar de fato a reinsserção desses usuários até então marginalizados e enclausurados pelo estigma de seus próprios diágnosticos, para que possam ser vistos além de uma denominação e de mero usuário de um serviço de saúde mental.
	Vale ressaltar que a reabilitação não é somente evitar que a crise aconteça, é neutralizar os processos cronificantes e aumentar as possibilidades de troca de recursos e afetos, além disso possibilitar novos espaços de relação do sujeito (BRAGA, 2013 p.31).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	As reuniões com equipes e usuários da instituição, bem como as reuniões de usuários, as pesquisas e os diversos processos avaliativos com a participação da comunidade, são tendências que mostram as maiores transformações das políticas públicas de saúde mental em contexto de Reforma Psiquiátrica atualmente. 
	O papel do Assistente Social nos CAPS deve ser compartilhadas com a equipe, uma vez que a visão holística do usuário é importante. Deve-se cuidar não só da doença desse paciente, mas estar atento aos seu contexto social. Isso faz com que o processo de trabalho de saúde mental está cada vez mais coletivo e democrático.
	Muito se avançou desde a Reforma Psiquiátrica, porém o trabalho do assistente social ainda não é amplamente valorizado e necessita de atenção, pois é um dos pilares do CAPS, uma vez que é o assistente social que acolhe o usuário e o direciona para a equipe multidisciplinar.
	Os CAPS são equipamentos que devem funcionar não apenas como substitutivos ao modelo hospitalocêntrico, devem proporcionar reflexões e também acolhimento institucional e psíquico para seus usuários, e as oficinas terapêuticas são importantes instrumentos para a realização plena de um serviço que visa não só o atendimento, mas inclusão e cidadania para seus usuários.
	Com esse trabalho pode-se perceber no Brasil uma tendência para o que se tem relativo a serviços com foco na saúde mental, foi fruto de um processo de intensas lutas e mobilizações dos movimentos sanitários e de reforma psiquiátrica para que se conquistasse políticas públicas que contemplassem as ideias de desospitalização e reinserção dos sujeitos na dinâmica da comunidade em que residem, e através do SUS e seus desdobramentos como o RAPS, pode se estabelecer os CAPS como equipamentos de saúde substitutivos ao modelo hospitalocentrico.
	A fim de contornar estes problemas recomenda-se a ampliação das equipes de saúde mental nos centros de saúde com a contratação de profissionais especializados; o aumento e a valorização dos profissionais de serviço social; criação de protocolos de encaminhamento que enfatizem a importância da integração entre os serviços antes, durante e após o encaminhamento. Neste sentido, seria importante envolver as equipes de saúde da família não apenas na busca ativa dos pacientes que não comparecem às consultas agendadas, mas também no acompanhamento destes durante todo o seu tratamento.
	A utilidade de estudos como este está em poder conhecer e intervir na realidade dos serviços. Avaliações mais amplas que envolvam o trinômio estrutura, processo e resultado servem para identificar os fatores organizacionais e/ou individuais que estariam envolvidos na continuidade, facilitando-a, ou dificultando-a.
Faz-se necessário ao assistente social sair da sua zona de conforto, buscando sempre novas mediações e fazeres e práticas profissionais para expansão do Serviço Social enquanto campo da Ciência. Compreender esses processos contribui para o aprimoramento profissional no campo da saúde e em especial da saúde mental, portanto esse trabalho tem relevância singular e única para compreensão desse fenômeno e construção de diretivas para possíveis intervenções a quem se aventurar no campo da saúde mental.
	Ainda cabe ressaltar que os investimentos atuais voltados para a saúde mental são insuficientes e devem ser repensadas e reorganizadas politicas publicas voltadas para o atendimento a está população, além de se manter a constante vigilancia pela garantia dos direitos já adquiridos e não retroceder nem um milimetro no que já foi conquistado, e a Assistencia Social tem papel fundamental nesse processo pois deve-se estar pautada sempre pelos princípios éticos e em defesas das minorias deste país.
	Os principios relacionados ao SUS são : o acesso universal, equidade, integralidade, sempre levando em consideração o Território e a descentralização das ações como principios organizativos; de mesmo modo o SUAS está sendo regido pela Universalidade dos direitos sociais , também pelo respeito a dignidade dos cidadãos , e igualdade nos direitos ao acesso de atendimentos , considerando também sempre o território e a gestão descentralizada, sendo o SUS caracterizando a saúde como direito de todos e dever do Estado e o Suas com a Assistencia Social como um direito do Cidadão e Dever do Estado sendo afirmada uma politica de Seguridade Social não Contribuitiva ( LEORNE, 2016).
	Este trabalho teve como intuito falar a respeito da Rede de Atenção Psicossocial e seus desdobramentos como os Centros de Atenção Psicossocial e como a Assistencia Social está ligada a esses serviços e como a rede SUS ( CAPS) se comunica com a rede SUAS ( CRAS, Centro-Pop, CREAS) e a importância do sistema funcionar em rede e a mesma estar sempre em alerta para os devidos encaminhamentos de maneira a contemplar as necessidades dos usuários desses serviços e zelar pela manutenção dos mesmos e dos direitos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AMARANTE P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2007.
AMARANTE, Paulo; TORRE, Eduardo Henrique Guimarães. “De volta à cidade, sr. cidadão!” - reforma psiquiátrica e participação social: do isolamento institucional ao movimento antimanicomial. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro,  v. 52, n. 6, p. 1090-1107,  dez.  2018.  Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122018000601090&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em  27  Ago.  2021.
AZEVEDO, Dulcian Medeiros de; MIRANDA, Francisco Arnoldo Nunes de. Oficinas terapêuticas como instrumento de reabilitação psicossocial: percepção de familiares. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 15, n. 2, p. 339-345, June 2011 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452011000200017&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 Out 2021
BARROSO, Sabrina Martins; SILVA, Mônia Aparecida. Reforma Psiquiátrica Brasileira: o caminho da desinstitucionalização pelo olhar da historiografia. Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto , v. 12, n. 1, p. 66-78, jun. 2011 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702011000100008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 20 Out 2021.
Biscarde, Daniela Gomes dos Santos, Pereira-Santos, Marcos e Silva, Lília Bittencourt. Formação em saúde, extensão universitária e Sistema Único de Saúde (SUS): conexões necessárias entre conhecimento e intervenção centradas na realidade e repercussões no processo formativo. Interface - Comunicação, Saúde, Educação [online]. 2014, v. 18, n. 48. Pp. 177-186. Acesso em 11 Nov. 2021.
BRAGA, Lucas Herique. Território e subjetividade: os desafios da cidadania no cotidiano de usuários de serviçosde saúde mental. 2013. Disponivel em : < https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUOS-98YJM5 > Acesso em 09 Nov. 2021.
BRASIL, Ministério da Saúde. Resolução CIT nº 32/2017 de 17 de dezembro de 2017. Estabelece as Diretrizes para o Fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Diário Oficial [da] União, Brasília, DF.
BAPTISTA, Juliana Ávila et al. Projeto terapêutico singular na saúde mental: uma revisão integrativa. Rev. Bras. Enferm., Brasília , v. 73, n. 2, e20180508, 2020 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672020000200303&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25 Out 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde - DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003. Institui o auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações. Diário Oficial da União. Brasília, DF.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental : 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005.
CASTELO BRANCO, Favonia Reis; DA SILVA, Zoraide Cerqueira. O PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL: UM ESTUDO DE CASO DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL E DO ADOLESCENTE (CAPS IA) EM LAURO DE FREITAS. REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS-UNIVERSO SALVADOR, v. 2, n. 4, 2018.
CECCIM, R. B. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, São Paulo, v. 9, n. 16, p. 161-77, set. 2004.
COSTA, Pedro Henrique Antunes da; RONZANI, Telmo Mota; COLUGNATI, Fernando Antonio Basile. No meio do caminho tinha um CAPSAD: centralidade e lógica assistencial da rede de atenção aos usuários de drogas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro,  v. 23, n. 10, p. 3233-3245,  Oct.  2018 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001003233&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 17  Nov.  2021.
COSTA, Selma Frossard. As Políticas Públicas e as Comunidades Terapêuticas no Atendimento à Dependência Química. Serviço Social em Revista, Londrina, V. 11 n. 2, 14 p. Jan.-Jul. 2011.
FARIAS, Izamir Duarte de et al . Oficina terapêutica como expressão da subjetividade. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão Preto , v. 12, n. 3, p. 147-153, set. 2016 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762016000300003&lng=pt&nrm=iso>. 
FONTE, Eliane Maria Monteiro da. DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA LOUCURA À REFORMA PSIQUIÁTRICA: as sete vidas da agenda pública em saúde mental no brasil. Revista : Estudo de Sociologia. Vol. 1, nº 18, 2012. Disponivel em : < https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235235/28258>. Acesso em 24 Out 2021.
FURTADO, Juarez Pereira et al . A concepção de território na Saúde Mental. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 32, n. 9, e00059116, 2016 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2016000902001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25 Out 2021.
LEME, Carla Cristina Cavalcanti Paes. O assistente social na saúde mental, um trabalho diferenciado, uma prática indispensável In: O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2004. A prática do assistente social na saúde mental. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2013.
LEORNE, Ruanna Frota Osterno. Investigações sobre possíveis interfaces entre o serviço de saúde (CAPS) e serviços de assistência social (CRAS) em um município de pequeno porte no interior do Ceará. 2016.
LIMA, Elizabeth Maria Freire de Araújo; YASUI, Silvio. Territórios e sentidos: espaço, cultura, subjetividade e cuidado na atenção psicossocial. Saúde debate, Rio de Janeiro , v. 38, n. 102, p. 593-606, Sept. 2014 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042014000300593&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 27 Out 2021
LINO, Lillian Lages. Políticas Públicas para dependentes químicos: um estudo sobre o CAPS AD. VII Semana de Ciências Sociais UNIFESP - (des)Identidade Nacional, São Paulo, v. 1 n.1, 171-181. Dez. 2014. Disponível em: <http://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/polticas-pblicas-para-dependentes-qumicos-um-estudo-sobre-o-caps-ad-13002>. Acesso em: 26 Out 2021.
MACIEL, Silvana Carneiro et al . Reforma psiquiátrica e inclusão social: um estudo com familiares de doentes mentais. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 29, n. 3, p. 436-447, 2009 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000300002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em : 15 Nov 2021.
MACHADO, Graziela Scheffer. O trabalho do Serviço Social nos CAPSs. Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 8, n. 2, p. 241-254, 2009. 
PIANA, Maria Cristina. As políticas sociais no contexto brasileiro: natureza e desenvolvimento. 2009. Disponível em: < http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-02.pdf >. Acesso em 24 Out 2021.
MORORÓ, M.E.M.L. (2010). Cartografias, desafios e potencialidades na construção de projeto terapêutico em Centro de Atenção Psicossocial. 2010. p. 110. Dissertação (Mestrado) – Esola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. 
OLIVEIRA, Graziella Lage, CAIAFFA, Waleska Teixeira e CHERCHIGLIA, Mariangela Leal. Saúde mental e a continuidade do cuidado em centros de saúde de Belo Horizonte, MG. Revista de Saúde Pública [online]. 2008, v. 42, n. 4 , pp. 707-716. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-89102008005000038>. Acesso em 30 Novembro 2021.
SANTOS, Roseléia Carneiro dos e BOSI, Maria Lúcia Magalhães. Saúde Mental na Atenção Básica: perspectivas de profissionais da Estratégia Saúde da Família no Nordeste do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva [online]. v. 26, n. 5 , pp. 1739-1748. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-81232021265.04902021>. Acesso em 28 Nov 2021.
SARAIVA, Rayslla Sabrina Pereira; SANTOS, William Araújo; SOUSA, Stéphane Figueiredo de. A história da Saúde Mental no Brasil: Considerações e desafios, Anais Eletronicos, Patos, 2017. Disponivel em: < http://fiponline.edu.br/coopex/pdf/cliente=3461bb51bcf9f8f11187607cc90b75f9a.pdf> Acesso em 24 Out 2021.
SCHEFFER, Graziela e Silva, Lahana GomesSaúde mental, intersetorialidade e questão social: um estudo na ótica dos sujeitos. Serviço Social & Sociedade [online]. 2014, n. 118 p.366-393. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0101-66282014000200008>. Acesso em: 20 Out 2021.
SILVEIRA, Lia Carneiro; BRAGA, Violante Augusta Batista. Acerca do conceito de loucura e seus reflexos na assistência de saúde mental. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 13, n. 4, p. 591-595, Ago. 2005 . Disponivel em :<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411692005000400019&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 26 Out 2021.
Tavares CMM. O papel da arte nos centros de atenção psicossocial - CAPS. Rev BrasEnferm. 2003; 56(1): 35-9. 
TONINATO, Juliany Saqueti; TAVARES, Thaimelly; PESSINI, Maria Adelaide. As contribuições do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) às Famílias em vulnerabilidade/risco social. Akrópolis-Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, v. 18, n. 4, 2010.

Continue navegando

Outros materiais