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AV1_Gestão em Saúde_2sem2021

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GABARITO: 
 
Questões 1 2 3 4 5 
A 
B 
C 
D X X X 
E X X 
Questão 1 (3,0 pts) - Em Saúde Pública, a saúde pode ser definida como ausência de doença e a 
doença, inversamente, conceituada como falta ou perturbação da saúde. Na saúde coletiva podemos 
estabelecer que saúde é: 
 
a) o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais acham-se em situação normal. 
b) um complexo bem estar físico obtido pela genética ou fisiologia 
c) o resultado do equilíbrio orgânico. 
d) ausência de processo patológico mesmo após exames complementares 
e) a interação do homem com o seu meio ambiente, obtendo como resultado o equilíbrio dinâmico 
 
Questão 2 (3,0 pts) – O trabalho em equipe e a ampliação das ações de saúde coletiva, 
potencialmente, transformam o modelo assistencial através: 
 
a) da troca de conhecimentos entre os diferentes profissionais, que per se é um processo de educação 
continuada. 
b) do estímulo cada vez maior as ações preventivas. 
c) da hierarquização dos riscos de cada pessoa ou família. 
d) do resgate da indissociabilidade dos fatores biológicos, subjetivos e sociais. 
e) de todas as alternativas anteriores. 
 
 
 
 
MARQUE A PROVA: ( ) Exercício Avaliativo AV1 ( X ) AV2 ( ) 2ª CH ( ) AV3 ( ) 
Curso: Farmácia Turma: 4SFN17-2-A Turno: Noturno 
Período: 1° 
Valor: 30,0 pontos Resultado: Data: 04/10/2021 
Disciplina: Gestão em Saúde 
Professor (a): Orozimbo Henriques Campos Neto 
Aluno (a): Angelica Fernandes Soares 
 
 
Questão 3 (3,0 pts) – Em 1988, a Constituição Brasileira consagrou os princípios da Reforma 
Sanitária. Entre eles, o da participação da comunidade no Sistema Único de Saúde, incorporando 
novos atores sociais no cenário da saúde, que é fruto da descentralização e do controle social. Em 
relação ao enunciado, considere os itens a seguir: 
I. O colegiado do SUS, em âmbito federal, é composto por: Conselho Nacional de Saúde, Conselho 
Estadual de Saúde e Conselho Municipal de Saúde. 
II. O colegiado, em âmbito estadual, é composto por: Comissão de Intergestores Bipartite, Secretaria 
Estadual de Saúde, Conselho de Secretários Municipais de Saúde e Conselho Estadual de Saúde. 
III.O colegiado do SUS, em âmbito federal, é composto por: Conselho Estadual de Saúde, Ministério 
da Saúde e Conselho Nacional de Saúde. 
IV.O colegiado do SUS, em âmbito estadual, é composto por: Ministério da Saúde, Conselho Nacional 
de Saúde, Comissão de Intergestores Tripartite, Conselho Nacional de Secretários Estaduais de 
Saúde e Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde. 
V.O colegiado, em âmbito estadual, é composto por: Comissão de Intergestores Tripartite, Conselho 
Municipal de Saúde e Secretaria Estadual de Saúde. 
VI.O colegiado do SUS, em âmbito Federal, é composto por: Conselho Nacional de Secretários 
Estaduais de Saúde, Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde, Comissão de 
Intergestores Bipartite, Secretaria Estadual de Saúde e Conselho de Secretários Municipais de 
Saúde. 
Marque a alternativa CORRETA: 
 
A) I, III e VI são verdadeiros. 
B) I, II e IV são falsos. 
C) II, III e V são verdadeiros. 
D) IV, V e VI são falsos. 
e) I, II e III são verdadeiros. 
 
Questão 4 (3,0 pts) – Sobre a Lei n. 8142, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a participação 
da comunidade no Sistema Único de Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de 
recursos financeiros na área de saúde, é CORRETO afirmar: 
a) os Conselhos de Saúde são órgãos representativos, em caráter provisório, e deliberativos, em caráter 
permanente. 
b) define as participações paritárias nos Conselhos Municipais de Saúde, criando as comissões 
intergestores. 
c) essa Lei definiu procedimentos e instrumentos operacionais que visavam ampliar e aprimorar as 
condições de gestão dos SUS nas três esferas do governo. 
d) as Conferências de Saúde devem ser realizadas em cada esfera de governo, organizadas no mínimo a 
cada quatro anos e paritárias com os Conselhos de Saúde. 
 
e) os Conselhos Estaduais de Saúde reúnem-se de quatro em quatro anos para avaliar a situação de saúde 
e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. 
 
Questão 5 (3,0 pts) – Os gestores do SUS são os representantes de cada esfera de governo, 
designados para o desenvolvimento das funções do executivo na saúde. As funções gestoras podem 
ser definidas como um conjunto articulado de saberes e práticas de gestão necessário para a 
implementação de políticas na área da saúde, exercidas de forma coerente com os princípios do 
sistema público de saúde e da gestão pública. Identificam-se grandes grupos de funções ou macro 
funções gestoras, que são: 
 
a) avaliação e prestação dos serviços de saúde privados e particulares e coordenação do atendimento em 
nível secundário e terciário. 
b) formulação da política administrativa, financeira e social, coordenação dos serviços particulares e privados 
em nível de atendimento terciário. 
c) administração de serviços e coordenação de serviços indiretos de saúde, avaliação do atendimento 
integral e do atendimento em nível terciário (reabilitação e recuperação). 
d) formulação de políticas/planejamento, financiamento, coordenação, regulação, controle, avaliação do 
sistema e prestação direta de serviços de saúde. 
e) atuação do gestor municipal como único mediador e coordenador da organização da oferta. 
 
Questão 6 (3,0 pts) - Na História das Políticas de Saúde no Brasil podemos observar a luta da 
população pela garantia do Direito à saúde. Faça uma retrospectiva dos principais momentos 
históricos até o alcance desse direito fundamental com a Constituição Federal de 1988 
correlacionando a importância da economia na construção da política pública de saúde. 
Entre o período de 1500 a 1822 quase não existiam preocupações com a saúde pública, havia uma 
grande escassez de médicos graduados e a população só aumentava. Em 1822, começava a surgir 
alguns serviços de saúde o hospital e a faculdade de medicina, nesse período até 1900 a 
quantidade de médicos ainda era pouca e a elite pagava pelos seus serviços, em 1889 o índice de 
mortes por doenças infectocontagiosa se elevam. Com a perda das exportações, e com o 
aparecimento de muitas doenças em 1900, veio a necessidade de ações relacionadas a saúde, 
surgindo assim a vacina anti-varíola em 1904, entretanto algumas pessoas não quiserem tomar a 
vacina alegando que a mesma faria mal a população e através de rebeliões deram início a revolta 
da vacina, nessa mesma época houve também a higienização das cidades descartando pobres, 
casas e bens criando assim as favelas. Em 1923 voltados a saúde foram criadas as CAPS (caixas 
de aposentadoria e pensão), no período de 1930 a 1945 entramos na era vargas, nessa época em 
1934 veio as IAPS institutos de aposentadoria e pensão, que eram governados pelo governo, este 
pegava o dinheiro do IAPS, já que a expectativa de vida era a baixa, para a industrialização. 
Posteriormente foi criada as IAPAS por meio da criação da CLT-1945, que monitorava os 
 
trabalhadores através da carteira assinada, pegando assim todas as CAPS. Em 1953 houve um 
grande marco a criação do ministério da saúde, entretanto este não garantiu os direitos a saúde 
necessários aos cidadãos. No período de 1964 houve a ditadura nas américas, estas eram 
dependentes dos EUA, a saúde era de modo privado ligados no curativismo focada em hospitais. 
A partir da junção dos Institutos de Aposentadoria e Pensões em 1966 foi criado Instituto Nacional 
de Previdência Social (INPS), alguns anos depois em 1977 vieram os INAMPS (Instituto nacional 
da assistência médica e previdência social), novo desenho institucional para o sistema 
previdenciário, que sustentou os hospitais principalmente o Mater-dei, criado com o BNDS. Em 
meio a tantas lutas na década de 70 surgiu-se então a reforma sanitária movimento criadopor 
comunidade de bases da igreja católica e associação de bairro, depois agregados pelos 
trabalhadores da saúde e os pesquisadores intelectuais. No ano de 1986 houve a VIII Conferência 
Nacional de Saúde, um dos maiores marcado da história para a definição do Sistema Único de 
Saúde (SUS), definindo a saúde como dever do estado e direito dos cidadãos, depois da 
conferência em 1988, foi criada a constituição federal onde os direitos dos cidadãos tiveram de ser 
negociados de maneira que a iniciativa privada mantivesse a sua atuação no setor saúde, e após 
a negociações conseguiram fazer com que a saúde passasse ser um direito, nela também 
conseguiu-se a seguridade social, direito social fundamental, independente de trabalhar ou não, 
envolvendo a saúde, a assistência social e a previdência social, garantindo assim os direitos dos 
cidadãos, a constituição foi implantada no SUS em 1990 com a Lei N° 8080/90 e Lei N° 8142/90. 
 
Questão 7 (3,0 pts) - O Sr. João, 63 anos, começou com uma gripe, ficou de cama um dia, e, dois dias 
depois já pensava em trabalhar, quando a febre voltou. Sentia-se meio fraco e com desconforto ao 
respirar. Resolveu ir a Unidade Básica de Saúde que ficava algumas quadras da sua residência. Ao 
chegar lá foi informado que as fichas já tinham acabado, inclusive as de urgência, e que, nesse caso, 
se não quisesse esperar até o dia seguinte, teria que ir a uma Unidade de Urgência/Emergência. Às 
10:00 hs da manhã do dia seguinte, acompanhado da filha, o Sr. João chegou à Unidade de 
Urgência/Emergência, a febre já havia passado, mas estava tossindo e sentia dor no peito. Foi 
atendido às 16:00 hs e, após um exame sumário, Sr. João recebeu a prescrição de alguns 
medicamentos e que se não melhorasse deveria procurar a Unidade Básica de Saúde, antes de 
retornar à Unidade de Urgência/Emergência. Naquela noite, voltou a ter febre e tosse. No dia 
seguinte, percebeu que estava ainda cansado. O Sr. João agravara seu quadro respiratório. Desse 
modo, retornou à Unidade de Urgência/Emergência e se deparou com a mesma situação do dia 
anterior. Após horas de espera, veio a pergunta: entuba ou não entuba? O serviço de saúde não 
dispunha de ventilador mecânico. A equipe gritava: “parada respiratória! ”. Após meia hora, a equipe 
comenta com o a que entraria no próximo turno: “É, o quadro é irreversível...” 
 
 
Segundo os princípios doutrinários do SUS e conforme a Constituição Federal de 1988, o Sr. João, 
sofreu negativas do direito à saúde. Tomando o caso como exemplo, explique como os princípios 
doutrinários foram desrespeitados e as ações para reverter esse quadro. 
Na situação em questão os três princípios doutrinários foram desrespeitados a equidade, a 
integralidade e a universalidade. No momento em que o atendimento foi descontinuado no nível de 
atenção e no processo de orientação entre os níveis de atenção à saúde acabou desrespeitando a 
integralidade. Quando o paciente deixou de ser atendido na unidade básica de saúde por ter 
esgotado a quantidade de fichas disponíveis para aquele dia, acabou desrespeitando a 
universalidade, já que a unidade não consegue atender todos os pacientes daquela área e isso faz 
com que alguns pacientes possam ser atendidos e outros não. Pelo senhor João não ter sido 
atendido mesmo ele estando em uma estado de saúde que necessitava de atendimento naquele 
dia, uma vez que os problemas apresentados por ele eram mais críticos do que dos outros 
pacientes, já que ele teve que ir para o centro de urgência e emergência, acabou-se desrespeitando 
a equidade. Para reverter esse quadro devem ser promovidas ações que possam assegurar que o 
paciente receba o cuidado necessário, que sejam criados procedimentos operacionais padrões, 
guias para que os problemas enfrentados sejam resolvidos de maneira mais rápida e eficaz 
possível, de forma que os níveis de saúde primário, secundário e terciário possam repassar um 
para outro informações sobre o estado do paciente de forma direta e ágil, contribuindo para o 
atendimento do paciente. 
 
 
Questão 8 (3,0 pts) – O senhor A. T. G, 60 anos, se dirigiu a Unidade Básica de Saúde próxima de sua 
residência em busca de uma consulta médica para avaliar como estava o controle da hipertensão 
arterial. Ao chegar a unidade a recepcionista solicitou o comprovante de endereço do senhor A.T.G, 
documentos pessoais e perguntou se o mesmo possuía plano de saúde. Os documentos foram 
apresentados e o homem disse que era segurado de um plano privado. Nesse momento, a 
recepcionista indagou: “O que o senhor busca aqui se já possui plano de saúde”? Sem entender 
muito bem o questionamento, o senhor respondeu que buscou a unidade de saúde, pois era mais 
próximo de sua casa do que a clínica que fazia o acompanhamento pelo plano de saúde. A 
recepcionista não disse nada e pediu que ele aguardasse que seria acolhido pelo enfermeiro da 
unidade para que fosse realizada sua avaliação. No momento que o senhor A. T. G. foi chamado para 
o consultório de enfermagem, a enfermeira já tinha recebido a informação que o homem possuía 
plano de saúde e logo que ele entrou disse: “Não entendo porque pessoas com plano de saúde ficam 
tomando o direito dos que necessitam do SUS”. Surpreso com a indagação, o senhor pediu 
desculpas por estar ali e se sentou para o atendimento em silêncio. Após a consulta, a enfermeira 
encaminhou o homem para a consulta médica. Ao chegar ao consultório médico, a informação sobre 
o homem possuir plano de saúde já havia sido repassada. O médico realizou a consulta, mas ao 
 
solicitar exames para que tivesse o conhecimento do quadro clínico de momento do paciente disse: 
“Como o senhor tem plano de saúde não vou encaminhá-lo para fazer os exames pelo SUS, faça os 
exames no seu plano e depois retorne para que eu avalie”. 
 
Considerando a Constituição Federal de 1988 e a Lei N° 8080/90, no que tange aos princípios do SUS, 
houve desrespeito aos mesmos? Qual (is) desses? Explique. 
Sim, houve desrespeito, uma vez que o SUS deve atender o paciente independente da classe 
social, raça, cor, situação econômica, quando foi recusado o atendimento para o senhor ATG 
acabou-se quebrando a universalidade, pois independe do paciente ter plano de saúde ele tem o 
direito ao atendimento no SUS. Da mesma forma aconteceu com a integralidade a qual foi quebrada 
no momento em que a médica não encaminhou o senhor ATG para fazer os exames pelo SUS por 
que o mesmo tinha plano de saúde, fazendo com que o cuidado ficasse divido, uma vez que os 
exames são complementares para o cuidado completo do paciente, e estes fazem parte das ações 
de prevenção e promoção da saúde. 
 
 
Questão 9 (3,0 pts.) - Dona Maria, mulher branca de 93 anos, mora com seu filho Pedro e a nora 
Beatriz, que desenvolvem suas atividades profissionais em “home office”, em um apartamento de 
150 metros quadrados no nobre bairro do Morumbi em São Paulo, um dos distritos com menor casos 
de mortes por COVID-19. Isolada desde o início da pandemia, dona Maria recebeu a primeira dose da 
vacina contra a COVID-19 no dia 8 de fevereiro e a segunda dose em 7 de março de 2021. Pela sua 
idade estava no primeiro grupo de prioridades para a vacinação segundo o Plano Nacional de 
Operacionalização da Imunização do Ministério da Saúde. Fernanda, uma mulher negra de 40 anos, 
trabalha como diarista na casa da dona Maria. Moradora da favela de Paraisópolis, localizada na zona 
sul de São Paulo e que teve um aumento de quase 240% na taxa de mortalidade por COVID-19 entre 
os meses de maio e agosto de 2020. Fernanda divide a pequena casa com a mãe, dona Sandra, de 
61 anos, seus três filhos (Tiago, Renato e Vicente), a nora Walkíria e as pequenas netas Lúcia e 
Gabriela. Tiago e Renato saem todos os dias para trabalharem como ajudantes de pedreiro em uma 
obra também no Morumbi e Vicente e Walkíria estão desempregados. Em conversa com dona Maria, 
Fernanda conta com tristezaque, apesar de ser idosa e ainda sair três vezes por semana para 
trabalhar também como diarista, a dona Sandra ainda não foi vacinada, pois terá que esperar que a 
quantidade de doses de vacina chegue na sua idade. As diferenças de acesso às vacinas por pessoas 
de diferentes classes sociais denotam a desconstrução de quais princípios doutrinários do SUS? 
Explique e diga o que poderia ser feito para mudar este cenário. 
Sim, uma vez que os princípios doutrinários do SUS, expressam que independente da classe social, 
raça, cor, situação econômica, as pessoas devem receber atendimentos de acordo com suas 
necessidades, no caso da Sandra como a filha tem que sair para trabalhar e a região onde ela mora 
tem taxa muito alta de mortalidade, espera-se que ela receba vacina da mesma forma que dona 
 
Maria que apesar de ser idosa fica isolada em casa. Uma vez que sua vida está sendo colocada 
em risco, já que tem uma chance alta de contaminar com o vírus. E quando mesmo precisando 
tomar a vacina Sandra não a recebe por ter que esperar a quantidade de doses de vacina chegue 
na sua idade, esses princípios acabam sendo quebrados. Poderia ter um planejamento para que 
todas as pessoas idosas recebam a vacina como esperado, para que não fique uns sem tomar e 
outros não fazendo com que os que não conseguirem tomar coloquem suas vidas em risco devido 
a necessidade de seus parentes terem que sair e trabalhar, sem falar que o planejamento deverá 
observar fatores como o índice de mortalidade das regiões, já que no caso em questão dona Maria 
tem uma chance muito menor de se contaminar e tomou a vacina, e já dona Sandra que tem uma 
chance muito maior ainda não. 
 
Questão 10 (3,0 pts) – A Lei N° 12.401 de 2011 alterou a Lei N° 8080/90, inserindo de maneira marcante 
no SUS, a perspectiva da avaliação de tecnologias em saúde (ATS), com a criação da Comissão 
Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde do SUS (CONITEC). Considerando a 
incorporação de medicamentos no SUS, aspectos clínicos têm grande relevância a partir da saúde 
baseada em evidências, contudo, não são suficientes para que seja decidida uma incorporação. 
Tendo em vista o trabalho da CONITEC, a partir da Lei N° 12.401/2012, quais aspectos são avaliados 
para incorporação de uma tecnologia em saúde, como é o caso das vacinas para a COVID-19, no 
âmbito do SUS? Destaque os prazos e ações de avaliação até a devida recomendação por incorporar 
ou não a tecnologia, por parte da CONITEC. 
Em relação as vacinas a CONITEC vendo a necessidade que o país se encontrava fez 
recomendações para que Ministério da Saúde incorporasse a vacinação contra a covid-19 no país. 
A CONITEC antes da recomendação avaliou alguns requisitos como eficácia, segurança e 
efetividade das vacinas, já que por se tratar de uma tecnologia nova, as evidências existentes ainda 
eram poucas, porém havia a necessidade de urgência de tentar controlar pandemia. Baseando-se 
nisso constatou que as vacinas avaliadas apresentaram um perfil de segurança adequado em 
relação à eficácia e a necessidade da população pela vacina. A CONITEC tem o prazo de 180 dias 
para conclusão de pedidos protocolados, podendo ser prorrogados por mais 90 dias. Baseando-
se no momento que estava se passando a CONITEC percebeu a necessidade de verificar as 
requisições da avaliação de tecnologias para tratamento da Covid-19 fazendo com estas fossem 
priorizadas pela Comissão, com avaliações concluídas em até 60 dias, já que demoram 
normalmente 180 dias. Além das vacinas, outros tratamentos foram avaliados, um exemplo é a 
implantação de tratamento hospitalar do paciente com Covid-19.

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