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Cuidados de Enfermagem à mulher e ao recém-nascido durante o aleitamento

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–
 
 
- A ideologia que influencia a assistência na 
amamentação é uma visão biologicista, que valoriza a 
mulher de acordo com seu potencial de lactação e 
reduz o complexo social e cultural da experiência do 
ser em amamentação, negando as suas 
singularidades 
- As percepções da mulher sobre o amamentar não 
se restringem somente ao período de lactação, mas 
se apresentam desde a gestação, quando ela 
considera as possibilidades de como alimentar seu 
filho e se prepara assumindo posições em relação a 
essa situação futura 
- Processo 
➢ Percepção 
➢ Interpretação 
➢ Atribuição de significados 
➢ Experiências anteriores 
➢ Tipo de ambiente 
- Confronto prático entre o que sonhou na gestação 
e o que acontece de fato 
- Bebê sonhado x bebê real 
- Desejo de alimentar bem seu filho depois do 
nascimento X crenças de que o leite materno pode 
não alimentar suficientemente (choro do bebê, 
menor ganho ponderal, aspectos físicos indesejáveis 
– complicações da amamentação) 
- Forma prática de alimentar a criança (viagens e 
mamadas noturnas). O leite não estraga, está 
sempre pronto, na temperatura ideal 
- Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, 
reduzindo o risco de hemorragia 
- Aumenta as reservas de ferro 
- Proteção contra anemia 
- Redução da incidência de depressão pós-parto 
- Volta ao estado físico anterior mais rápida 
- Menor taxa de câncer de mama e de ovário 
- Efeito contraceptivo, ajuda a retardar uma nova 
gravidez 
- Proteção pela legislação 
- É mais econômico (menos gastos com cuidados 
médicos) 
- Realização feminina (prazer) 
- É um direito e não uma obrigação 
- Melhor ambiente psicossocial familiar 
- Todos os nutrientes – proporciona nutrição superior 
e ótimo crescimento 
- Proteção contra obesidades, hipertensão, diabetes, 
desnutrição, doenças alérgicas, anemia ferropriva, 
hipocalcemia, acrodermatite e morte súbita 
- Proteção contra a diarreia 
- Proteção contra infecções respiratórias, otites, 
ITU, enterocolites necrotizantes 
- Melhor reposta à vacinação e recuperação mais 
rápida nas doenças 
- Menos problemas ortodônticos e fonoaudiológicos 
- Benefício para a relação humana entre mãe e 
filho (vínculo afetivo) 
durante a amamentação 
–
 
- Desenvolvimento neuropsicomotor a contento 
(melhor desempenho em testes de QI) 
- Personalidade mais estável e afetuosa 
- Redução do número de abandonos 
- Redução da violência 
- Fortalecimento de núcleos familiares 
 - Ecologicamente perfeito 
- Menos gasto com doenças 
- Menos crianças desnutridas 
- Menos óbitos neonatais e infantis 
- Ausência de um modelo para seguir – benéfico e 
natural 
- Falta de conhecimento sobre o AM – tarefa difícil 
e pesada 
- Desconhecimento das causas do choro do bebê 
- Preocupação com a estética 
- Amamentação como um ato doloroso 
- Desejo de retornar para as atividades fora do lar 
- Receber orientações incorretas 
- Excesso de tarefas 
- Confiar mais na mamadeira do que no seu próprio 
leite 
- É completo do ponto de vista nutricional 
- É adequado às necessidades da criança 
- Livre de microrganismos 
- É de fácil digestão 
- Temperatura ideal 
- Protege contra infecções, como a diarreia 
- A criança alimentada com leite materno adoece 
menos 
- Conhecer a experiência das gestantes com 
amamentação 
- Conhecer seus receios e preocupações 
- Compartilhar com a mãe sua vivência em 
amamentação 
- Dar apoio 
- Fortalecer sua autoconfiança 
- Marido, companheiro, pai do bebê 
- Mãe da mãe 
- Outros familiares mais próximos 
- Família extensiva (amigos, vizinhos, etc) 
- Profissionais de saúde 
- Comunidade (igreja, associação, etc). 
- Amigos do trabalho/empregador/empresa 
- Iniciativa Hospital Amigo da Criança 
- Método Canguru 
- Bancos de leite materno 
- Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação 
- Capacitação de Recursos Humanos 
–
 
- AM exclusivo: crianças que recebem somente leite 
materno até o sexto mês de vida 
- AM predominante: crianças que recebem leite 
materno de forma predominante e, também, água, 
chá e/ou suco 
- AM complementar oportuno (a partir dos 6 meses): 
crianças que recebem leite materno e alimentos 
sólidos ou semi sólidos 
- Mães infectadas pelo HIV 
- Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2; 
- Alguns fármacos: antibióticos, antineoplásicos e 
radiofármacos 
- Infecções herpéticas com vesículas 
- Varicela com vesículas na pele; 
- Doença de Chagas 
- OBS.: a sífilis não impede o aleitamento materno 
- Tuberculose: as mães não tratadas ou bacilíferas 
amamentam com o uso de máscaras. O RN deve 
receber isoniazida por três meses 
- Hepatite B: vacina e administração de 
imunoglobulina específica 
- Hepatite C: prevenção de fissuras mamilares 
- Dengue: no leite materno há um fator antidengue 
que protege a criança 
- Um peito que produza e libere leite 
- Um bebê capaz de retirar leite do peito por meio 
de sucção suficiente 
- A produção de leite materno depende de: 
➢ Níveis hormonais adequados 
➢ Esvaziamento completo ou adequado das 
mamas (muito importante para que se 
mantenha a produção do leite) 
 
- Criança com boa pega, boa sucção = a boca da 
criança precisa pegar a maior parte da aréola para 
que ela consiga fazer a retirada desse leite 
- 15 a 20 lobos mamários, que são formados por 20 
a 40 lóbulos (lobos menores), que possuem de 10 a 
100 alvéolos. Cada lobo tem seu próprio ducto 
- O leite é produzido nos alvéolos, que é levado até 
os seios lactíferos por uma rede de ductos 
- Tubérculos de Montegomery: são glândulas 
sebáceas – exacerbam durante o momento da 
gestação 
➢ Secreção gordurosa para hidratação natural 
do mamilo 
 
–
 
1. Mamogênese - desenvolvimento da glândula 
mamária 
- Na puberdade 
➢ Estrogênio - efeitos proliferativos no sistema 
de canais 
➢ Progesterona – promove o crescimento dos 
alvéolos 
- Na gestação, a placenta secreta estrogênio e 
progesterona, além do hormônio Lactogênico 
Placentário Humano (hPL) 
- A prolactina começa a ser produzida no primeiro 
trimestre, com aumento progressivo até o 
nascimento 
2. Lactogênese – início da produção do leite 
- Fatores hormonais 
➢ Inicia-se após o nascimento sendo 
estabelecida pela ação da prolactina 
• Prolactina: produz o leite 
➢ Há uma queda abrupta de estrogênio e 
progesterona pela saída da placenta, 
permitindo, assim, a atuação da prolactina 
- Fenômeno: apojadura – é o fenômeno da descida 
do leite 
➢ Parto vaginal: inicia-se 24h depois 
➢ Parto cesárea: inicia-se 48h depois 
3. Lactopoiese – manutenção da lactação 
- Mantida pelo reflexo neuroendócrino 
- Sucção estimula as terminações nervosas no local 
em que geram impulsos que agem na hipófise, 
liberando na corrente sanguínea ocitocina e 
prolactina 
- Liberada em maior quantidade à noite 
- Atua no sangue 30 minutos após a mamada – atua 
depois da sucção, produzindo leite para a próxima 
mamada 
- Os níveis devem ser mantidos altos para que os 
alvéolos produzam leite 
- Produz leite para a próxima mamada 
- Atua nos alvéolos na produção do leite 
- Quanto mais a criança sugar ou a mãe realizar 
ordenha, maior liberação de prolactina – produção 
de leite 
- Inibe a ovulação, retardando o retorno da 
fertilidade e da menstruação 
- Curiosidade da Prolactina: aproximadamente 20 a 
30 minutos depois do início da mamada, há um pico 
de elevação da prolactina, que se mantém por 3 a 4 
horas, garantindo sempre a produção de leite da 
próxima mamada. Faz a mãe sentir-se relaxada e 
confortável 
- Como manter níveis altos de prolactina 
➢ Boa pega 
➢ Livre demanda 
➢ Amamentar à noite, quando a liberação de 
prolactina é maior 
 
- Reflexo de ejeção e descida do leite 
–
 
- Contrai as células ao redor dos alvéolos e faz o 
leite descer pelos ductos até os seios lactíferos, 
onde ficará armazenado 
- Contrações uterinas ou sede repentina 
- Vazamento de leite quando pensa ou ouve sons do 
bebê 
- Pressão ou sensação de formigamento ou“fisgada” 
nas mamas antes ou durante uma mamada 
- Sucções lentas ou profundas seguidas de 
deglutição indicam que o leite está fluindo para a 
boca do bebê 
- Sentir-se contente com o bebê 
- Pensar no bebê com carinho 
- Ouvir os sons do bebê 
- Tocar o bebê 
- Dor extrema (fissuras mamilares) 
- Estresse, dúvida, vergonha ou ansiedade 
- Nicotina e álcool 
- Relaxar-se e acomodar-se confortavelmente para 
amamentar 
- Evitar situações embaraçosas ou estressantes 
durante a mamada 
- Realizar a expressão de um pouco de leite, 
estimulando suavemente o mamilo 
- Massagear a parte superior das costas 
 
- Permitir a sucção sob livre demanda: elemento 
básico para a manutenção da amamentação 
- Níveis hormonais adequados 
- Esvaziamento completo ou adequado das mamas 
por sucção ou expressão (eliminação dos peptídeos 
supressores presentes no leite que bloqueiam a ação 
da prolactina quando a mama está muito cheia) – se 
a mama é mantida cheia, há a presença desse 
inibidor, que dificulta a produção do leite para a 
próxima mamada 
- Se o peito permanecer cheio de leite, a secreção é 
interrompida 
- 3 fases do leite 
➢ 1º solução – fase solúvel (rica em lactose) 
➢ 2º suspensão – fase suspensa (rica em 
proteína) 
➢ 3º emulsão – fase lipídica (vai manter o 
peso corporal da criança) 
- Proteínas e gorduras na quantidade certa (espécie-
específico) 
➢ Teor de proteína no leite está relacionado 
com a taxa de crescimento 
- Mais lactose do que a maioria dos outros leites 
–
 
- Vitaminas em quantidade suficiente – não há 
necessidade de suplementos vitamínicos 
- Ferro em quantidade suficiente – crianças 
amamentadas não desenvolvem anemia ferropriva 
- Água em quantidade suficiente mesmo em clima 
quente e seco (água = 87% da sua composição) 
- Quantidades adequadas de sais, cálcio e fosfato 
- Lipase = digere gorduras 
- Fatores de proteção imunológica – específico e 
não específicos 
➢ Específicos: Ig A, Ig G, Ig M e Ig E 
➢ Não específicos: fator bífidus (lactobacilo), 
fator de resistência, lisozima, lactoferrina, 
interferon 
➢ Fatores não solúveis: neutrófilos, macrófagos 
e linfócitos 
- O leite humano reúne mais de 150 substâncias 
diferentes. É muito mais do que simples conjunto de 
nutrientes. Pela sua complexidade biológica, é uma 
substância viva com atividade protetora 
- Colostro 
- Leite de transição 
- Leite branco ou maduro 
- Leite de mães de crianças prematuras 
- Maior teor de proteínas, lipídios e calorias 
- Menor quantidade de lactose, mas a quantidade de 
nitrogênio e energia são superiores 
- Maior quantidade de Ig A e lactoferritina 
- Leite de mães de prematuros: apresenta 
características semelhantes ao do colostro por até 
28 dias e está adaptado para atender às 
necessidades específicas do bebê nestas condições 
- É um fluido espesso, produzido a partir do 2° 
semestre de gestação até, aproximadamente, 7 dias 
após o parto 
- Volume: varia de 2 a 20 mL por mamada nos 
primeiros 3 dias após o parto 
- Cor amarelada devido a altas concentrações de 
betacaroteno 
- Concentrações de sódio, potássio e cloro superiores 
ao do leite maduro 
- Proteínas, vitaminas lipossolúveis e minerais em 
quantidades superiores ao leite de transição e leite 
maduro 
- Baixo teor de lipídios, lactose e altas taxas de 
anticorpos, especialmente imunoglobulinas, como a 
Ig A secretória, que protege o bebê contra 
infecções e alergias 
- Efeito laxante: eliminação de mecônio, ajudando a 
prevenir a icterícia 
- Contém fatores de crescimento: ajudam o intestino 
do bebê a se desenvolver após o nascimento 
- É o leite secretado no período de 7 a 14 dias pós-
parto 
- Sua composição muda gradualmente 
➢ Concentração de imunoglobulinas e proteínas 
totais diminui 
➢ A lactose, as gorduras e as calorias totais se 
elevam 
➢ Cor amarelo clara 
- É produzido a partir do 15° dia pós-parto 
- Sua composição varia 
➢ No decorrer do dia 
–
 
➢ De uma mãe para outra 
➢ De acordo com a idade gestacional 
➢ Durante a mamada 
- 92% das mulheres 
- Quando estimulado, fica saliente, bem delimitado 
- Condições necessárias para não ser traumatizado 
- Aréola flexível 
- Acomoda-se perfeitamente na boca do bebê 
 
- 7% das mulheres 
- Pouco saliente – incorporado à região areolar 
- Não há limitação entre o mamilo e a aréola 
- Quando estimulado avança pouco 
- Sujeitos a trauma 
 
- 0,5% das mulheres 
- Após os exercícios exterioriza pobremente 
- Sentido oposto ao mamilo protruso 
- Assemelha-se ao semi-protruso 
- Dificilmente consegue amamentar 
- O acúmulo de leite pode ocasionar infecção 
 
- 0,5% das mulheres 
- Considerado malformado 
- Após exercícios, conserva-se inalterado 
- Nunca fica saliente 
- Sucção insistente pode aplanar-se 
- Traumas graves 
 
- É o mamilo de mães que já amamentaram muitas 
crianças 
- Mamilo calejado – é duro devido ao tanto uso 
 
- Com os dedos de uma das mãos, segure a região 
areolar nas suas bordas 
–
 
- Movimente a aréola para os lados direito e 
esquerdo, para cima e para baixo, várias vezes 
- Se a pressão exercida pelo leite que está nos 
depósitos sob a aréola estiver normal, esses 
movimentos serão facilmente executados 
- Se a pressão estiver em excesso, terá dificuldades 
de executar esses movimentos – fazer a ordenha da 
expressão ampolar 
 
 
- Atividades educativas e orientações nas consultas, 
nas salas de espera, nos grupos de gestantes e nas 
enfermarias para tratamento clínico-obstétrico. O 
conhecimento é apenas um dos fatores que 
influenciam a intenção de amamentar. Uma 
estratégia importante é incluir as pessoas que 
podem influenciar a futura mãe nos programas de 
educação pré-natal 
 
- Compreenda que a experiência do trabalho de 
parto e parto pode afetar a amamentação (dor, 
medo, uso de analgésicos e anestesia) 
- Conscientize-se de que as práticas que separam as 
mães de seus bebês precisam ser mudadas 
- Crie uma atmosfera de afeto e tranquilidade para 
que as mães se sintam bem cuidadas 
- Estabeleça o mais precocemente possível o 
contato pele-a-pele porque mantém o calor e 
permite a colonização do RN com a flora materna. 
Através desse contato precoce iniciam-se 
mecanismos neuro-psicofisiológicos no corpo 
materno para a produção de leite e vínculo. O bebê 
aprende mais cedo a mamar de maneira eficiente 
- Aproveite o estado de alerta do RN durante a 
primeira hora. Permita que ele lamba e explore o 
seio materno 
- Estimule e favoreça a presença de um 
acompanhante, de escolha da mãe, durante o 
trabalho de parto e parto 
- Permita a participação ativa da mulher 
- Manter mãe e bebê juntos 24 horas (nos casos de 
separação estimular a ordenha precoce e periódica) 
- Explicar que mamadas frequentes e ordenha 
manual estimulam a produção do leite 
- Ajudar a mãe a responder às necessidades do 
bebê (identificar sinais de fome, desconforto, desejo 
de contato) 
- Observar o vínculo mãe-bebê-família 
- Estimular a livre demanda (sem estipulação de 
frequência e duração) 
- Orientar que alivie as mamas quando estiverem 
cheias 
- Oferecer ajuda dentro das primeiras 6 horas após 
o parto 
- Se o bebê estiver sonolento para mamar, retirar as 
mantas, deixando braços e pernas livres, massagear 
–
 
suavemente seu corpo, falar com ele, tentar outras 
posições ou tentar mais tarde 
- Orientar a mãe quanto ao cuidado com as mamas 
(não usar sabonetes e loções nos mamilos, lavar 
somente no banho, uso de sutiãs confortáveis que 
não apertem, aplicar leite no final da mamada nos 
mamilos se estiverem doloridos. Ar e sol são 
benéficos) 
➢ O leite é cicatrizante, bactericida e 
emoliente 
- Cuidados com os mamilos malformados 
1. Pré-natal 
➢ Exercícios de exteriorização 
➢ Higiene 
➢ Banho de sol 
2. Pós natal 
➢ Sucção é o melhor exercício 
➢ Cuidado redobrado 
➢ Observar pega e sucção do bebê 
➢ Não usar emolientes 
- Fissura ou rachadura mamilar consiste na ruptura 
do tecido epitelial,que recobre o mamilo, provocada 
por inadequada pega no momento da sucção 
- Geralmente, ocorre em: pele claras, idosas, 
primíparas e mamilos planos ou invertidos (muito 
comum, também, em mamilos protrusos) 
- Fatores predisponentes para as fissuras mamilares 
➢ Pega e sucção ineficiente 
➢ Uso de medicamentos tópicos – destrói a 
flora bacteriana 
➢ Uso de emolientes – remoção das células 
epiteliais 
➢ Higiene excessiva 
➢ Falta de preparo do mamilo no pré-natal 
- Fatores causais das fissuras mamilares 
➢ Uso de bombas (manuais e elétricas) 
➢ Pega incorreta (barriga do bebê deve estar 
junto da barriga da mãe) 
- Amamentação na presença de fissuras 
1. Pequenas fissuras 
➢ Amamente normalmente e nos horários 
habituais 
➢ Manter a aréola bem flexível 
➢ Expor a região mamilo-areolar a às radiações 
solares 
➢ Em caso de dor, recomendar que ofereça o 
seio menos dolorido 
➢ Passar o próprio leite – ação cicatrizante 
2. Médias fissuras 
➢ Oferecer o mamilo menos rachado 
➢ Não permitir uma sucção prolongada 
➢ Distribuir o tempo de amamentação 
➢ Ordenhar a mama e oferecer copinho 
➢ Usar proteção – “peneira” 
3. Grandes fissuras 
➢ Suspender a amamentação até que se 
estabilize 
➢ Ordenhar a mama nos horários 
correspondentes 
➢ Oferecer copinho 
- Cuidando dos mamilos com fissuras 
1. Medidas preventivas 
➢ Assegurar uma boa pega 
➢ Expor as mamas ao sol por cerca de 20 
minutos, todos os dias, até obter cicatrização 
➢ Arejar os mamilos sempre que possível 
➢ Passar o próprio leite 
2. Medidas proibitivas 
➢ Usar óleos, cremes ou pomadas nos mamilos 
–
 
➢ Passar sabão no banho 
➢ Esfregar os mamilos em toalhas, buchas 
esponjas 
➢ Cuidado com as propagandas enganosas 
 
- É uma lesão que se localiza na parte superior 
externa do mamilo e tem formato de meia lua 
- Ocorre, frequentemente, nos mamilos semi 
protrusos ou subdesenvolvidos 
- Parece ser um "esfolado" superficial areolar, 
remoção da parte superior da pele. 
- Verificar a flexibilidade areolar 
- Mesmos cuidados com as grandes rachaduras 
- Ao reiniciar a amamentação, limitar o tempo e 
corrigir sucção 
 
- Acontece devido a malformação (pele sensível, 
semelhante a mucosa por não ser exposto ao ar e 
ao sol / constantemente úmido pela ação da água e 
sabão) 
- Ao tentar sugar o bebê não consegue acomodar no 
palato e o maxilar inferior faz movimento de baixo 
para cima na tentativa de prendê-lo e sugar 
- Acaba friccionando a região e ferindo toda a 
superfície do mamilo 
- No caso de insucesso, oferecer leite ordenhado 
 
- Mama grande, pesada, avermelhada, quente 
- A única solução para ingurgitamento é esvaziar as 
mamas 
- Evitar acúmulo de leite nas mamas fazendo o 
teste da oferta (quantidade de leite que o peito 
produz) e da procura (quantidade de leite que a 
criança mama) 
- Apalpar as mamas – dor – oferta > procura (deve 
haver equilíbrio entre a oferta e a procura) 
- Ingurgitamento lobular e lobar 
➢ Quando a mulher apalpa as mamas e 
sente dor em pontos esparsos 
➢ Lóbulos X lobos (alvéolo, canalículos e 
canais lactíferos) 
➢ Ordenha ampolar até que se estabilize a 
oferta e a procura 
 
- Ingurgitamento glandular 
➢ "Leite ou peito empedrado" 
➢ Caracteriza-se pelo acúmulo de leite em 
toda a glândula mamária durante a 
apojadura 
–
 
➢ Aumento do tamanho, peso, temperatura. 
Pele esticada e brilhante 
➢ Ordenha é demorada e dolorida – 
compressas de água fria em volta da mama 
para que se consiga manipulá-la 
 
- Profilaxia do ingurgitamento mamário 
➢ Uso do sutiã 
➢ Contraindicar o uso de bicos, mamadeiras e 
chupetas 
➢ Posicionamento adequado 
➢ Livre demanda 
➢ Averiguar flexibilidade ampolar 
➢ Aumentar ingesta hídrica 
- Consiste em uma infecção aguda da mama 
lactante, causada por invasão do tecido mamário por 
microrganismos patogênicos, principalmente pelo 
Staphilococcus aureus 
 
 
- Predispõem a mastite puerperal 
➢ Presença de germes normais que passam a 
ser patológicos quando lesionados ou por 
disseminação hematogênica 
➢ Má drenagem do leite 
➢ Obstrução dos canais 
➢ Diminuição da defesa materna 
➢ Fadiga ou tensão materna 
➢ Massagens incorretas 
- Profilaxia 
➢ Higiene rigorosa das mãos antes das 
mamadas 
➢ Técnica correta da amamentação, massagem 
e extração do leite 
➢ Medidas profiláticas e terapêuticas para 
fissura mamilar e ingurgitamento mamário 
➢ Sutiã adequado 
➢ Equilíbrio entre a oferta e a procura 
- Tratamento 
➢ Proceder coleta de material para a 
realização da cultura com antibiograma 
➢ Não inibir o processo de Lactopoiese, sucção 
ou extração do leite 
➢ Administrar terapêutica – antiinflamatório e 
antibióticos 
➢ Orientar para repouso no leito 
➢ Observar evolução ou regressão do abscesso 
mamário

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