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Avaliação - Educação Ambiental (2020.2)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UNIRIO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS – IBIO
Disciplina: Educação Ambiental e Cidadania
Professor: Wanderson F. de Carvalho Data: _08_/_05_/_2021_
Nome: .... Sofia Costa da Silva ..................................................................................
Curso:..... Biomedicina ………...................................................................................
Avaliação EDAM (2a Nota)
NOTA: 8,3
DISCURSIVAS:
1. (2,0)(Valor: 2,0) Durante a 13a Aula de EDAM (assíncrona), foi pedido que você fizesse
a avaliação de sua Pegada Ecológica (PE). Para tanto, você visitou (SE não visitou,
visite!) um dos “sites” abaixo (ou outro de sua preferência) e respondeu a um
questionário simples, ao fim do que você ficou sabendo qual a sua PE.
http://promo.wwf.org.br/pegada-ecologica-calculadora ou https://www.footprintcalculator.org/
Então, agora, faça uma avaliação de sua PE. Ela foi alta ou baixa? Está dentro dos limites
da sustentabilidade? Se sim, quais são os hábitos que você adota? Se não, o que “puxou”
sua PE para cima e sua sustentabilidade para baixo? Finalmente, com base em sua
avaliação pessoal (se todos fossem iguais a você), que estratégia EDUCATIVA você
proporia aos cidadãos do mundo para ter uma PE sustentável?
A pegada ecológica que obtive, após a realização do questionário disponível pelo
Ecological Footprint Network (https://www.footprintcalculator.org/) representa uma
preocupação ao bem-estar do meio ambiente. De acordo com o resultado encontrado, se
todos no planeta vivessem como eu, seriam necessários 1,6 planetas Terra para a nossa
sobrevivência e, para a manutenção de meu estilo de vida, são necessários 2,7 gha
(hectares globais). Ambos os dados me colocam abaixo da média nacional (1,8 planetas e
2,8 gha), porém ainda constituem um expressivo problema à natureza. Influenciada por
hábitos sociais e econômicos, a pegada ecológica é afetada diretamente por nossos estilos
de vida; gostaria de afirmar que possuo um estilo de vida saudável, ambientalmente
falando, contudo sei que não é verdade. Consumo quantidades reduzidas de carne
vermelha e evito consumir alimentos enlatados em demasia, da mesma forma que busco
investir em hortaliças orgânicas e produzidas localmente. No entanto, deslizes
acontecem: há dias em que cedo a certos desejos que prejudicam não só minha saúde
como a do planeta. Verões cariocas são insuportáveis sem ventiladores para afastar o
calor e os mosquitos, mas, em contrapartida, não utilizo ar-condicionado. Ademais,
apesar de um cotidiano relativamente sedentário, não possuo elevadores em meu edifício.
São pequenas ações que modificam, pouco a pouco, minha interação com a natureza ao
meu redor. Nesse cenário, é inegável afirmar que, para alcançarmos uma sustentabilidade
verdadeiramente funcional, devemos nos concentrar em modificar nossos hábitos,
http://promo.wwf.org.br/pegada-ecologica-calculadora
https://www.footprintcalculator.org/
https://www.footprintcalculator.org/
conscientes de como nossos estilos de vida impactam o meio ambiente. Inserida ao meu
cotidiano e às minhas experiências, compreendo que a educação ambiental deve ser
iniciada desde a infância, precedendo a formação de hábitos prejudiciais; é crucial a
implementarmos, durante os anos formativos, quando o desenvolvimento cognitivo é
capaz de incorporar práticas sustentáveis, medidas educativas acerca da importância do
consumo consciente e do desenvolvimento sustentável, de modo a moldar as
necessidades e os hábitos das futuras gerações. Simultaneamente, devemos erradicar os
paradigmas sociais e econômicos que impedem a transformação das gerações atuais,
mostrando a milhões de homens e mulheres a importância de lutarmos contra nossos
próprios vícios e costumes, conscientes sobre nossa influência no processo de degradação
do meio ambiente; afinal, nenhuma sociedade pode viver desconexa à natureza ao seu
redor, de mesmo modo que não pode funcionar sem suas regras de convivência
pré-determinadas — daí, nota-se a importância das esferas sociais, culturais, econômicas,
educacionais e políticas — e isso forma um complexo sistema entre o meio ambiente e o
ser humano. Portanto, a utilização das mais diversas mídias, amplamente acessadas ao
redor do mundo, se mostra como um interessante caminho para a conscientização das
pessoas acerca da necessidade de mudar suas práticas, a fim de mitigar a degradação
ambiental, antes que seja tarde demais.
Sua reflexão e ajuste de conduta é muito legal! Contudo, você poderia ter sido só um
pouco mais específica quanto às ações educativas.
2. (1,5)(Valor: 2,0) Agora, considerando as discussões sobre SUSTENTABILIDADE que
tivemos nas aulas e o texto “Pegada Ecológica e Políticas Públicas: Estudos de caso de
três cidades brasileiras”, avalie e compare, usando os índices dados, as cidades abaixo
quanto ao grau de sustentabilidade. Não esqueça de apontar as razões para sua
avaliação, pois sem isso, a resposta ficará incompleta.
É indiscutível afirmar que a incorporação das esferas econômica, social e ambiental é um
importante passo à elaboração de políticas públicas sustentáveis — cruciais ao
desenvolvimento urbano e rural em meio ao cenário de degradação ambiental vivenciado pelo
planeta. Nesse sentido, a sustentabilidade de uma região pode ser relacionada, intrinsecamente,
aos seus níveis de desenvolvimento humano e econômico e aos hábitos de consumo observados
pela população, tal qual a distribuição de renda e a relação homem-natureza. Assim, a partir de
diversos indicadores — a Pegada Ecológica, o Índice de Desenvolvimento Humano e o Índice
de Gini, para citar alguns — é possível investigarmos o grau de sustentabilidade de cada
região. As variações observadas no gráfico acima serão, somadas às particularidades de cada
região, a fonte de nossa análise comparativa: qual das três cidades acima é a mais sustentável?
Em primeiro lugar, é necessário ressaltar quais índices são considerados ambientalmente
sustentáveis. O superávit ecológico, indispensável ao desenvolvimento de políticas públicas
sustentáveis, deve ser adicionado a padrão de consumo — a célebre pegada ecológica — e sua
variação deve estar entre 0 e 1,9 hectare global/pessoa (gha); vale lembrar que um hectare
global (gha) é um hectare biologicamente produtivo com produtividade média mundial.
Nenhuma das três cidades acima — Rio de Janeiro, Curitiba e Campo Grande — é capaz de se
encaixar a esse perfil ideal; porém, tomando a pegada ecológica brasileira como base, é
possível concluir que apenas o Rio de Janeiro está abaixo da média nacional, já alta. Além
disso, os índices de desenvolvimento socioeconômico também devem ser levados em
consideração. O Índice de Desenvolvimento Humano, responsável por investigar as taxas de
alfabetização e taxa de matrícula, longevidade e PIB per capita, gera um padrão, variando de 0
a 1 — quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento humano — fundamental
ao estudo da sustentabilidade de uma região. Nesse sentido, dentre as três cidades estudadas,
Curitiba é aquela que se destaca como a mais desenvolvida. Já o Índice de Gini, medida
amplamente utilizada para calcular a desigualdade na distribuição de renda num país, segue o
mesmo padrão do IDH, mas de maneira inversa: aqui, quanto mais próximo a um, maior a
desigualdade — logo, devemos almejar por índices mais próximos ao zero. Novamente,
destacamos Curitiba, cuja concentração de renda é menor em comparação àquela das outras
cidades.
Nesse cenário, a multiplicidade de fatores analisados por esses três indicadores, inseridos às
particularidades de cada cidade, permite o desenvolvimento de políticas públicas sustentáveis
e, assim, mitigar a degradação ambiental regional e mundial, uma vez que, para garantir o
bem-estar da população, assim como o da natureza que cerca determinada comunidade, é de
extrema importância que se leve em consideração a interligação entre o homem e a natureza: os
impactos em um desses espectros serásentido pelo outro e vice-versa. Adotar políticas voltadas
ao desenvolvimento sustentável é, acima de tudo, uma maneira de preservarmos o bem-estar do
ser humano dentro da biosfera, assim como o do meio ambiente ao seu redor; afinal, a
interdependência natureza-homem não pode ser desprezada, visto que os impactos em um será
sentido pelo outro.
Você compreendeu bem o funcionamento de cada índice. Também fez uma boa leitura da
tabela e compreendeu o ponto chave deste exercício, que é entender que sustentabilidade é uma
questão de equacionamento de questões sociais, econômicas e ambientais. Porém, você não
apresenta, de forma clara, a avaliação proposta. Qual cidade tem o melhor equacionamento
entre essas três esferas? Qual está mais próxima de ser sustentável e por quê? Qual está mais
distante de ser sustentável e por que? O que estas cidades, cada uma com suas peculiaridades,
precisam fazer para rumarem para a sustentabilidade? A cidade que tem melhor condição de
resolver seus problemas, mais facilmente e mais rápido é a mais próxima da sustentabilidade.
Ao contrário, a que terá mais problemas e problemas mais graves e difíceis de resolver, vai
demorar mais e será a mais distante.
3. (2,0) (Valor: 2,0) Agora, considere os textos abaixo:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Caput do Artigo 225 da
Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988.
A Educação Ambiental (EA) “nasceu” após muitos encontros internacionais e a crescente
percepção da humanidade que suas ações estão levando os recursos ambientais perigosamente
aos seus limites. Por esta razão a EA passou a ser um assunto transversal presente oficialmente
na educação formal e não formal nos Planos Curriculares Nacionais (PCN) brasileiros. Como
profissional (professor e/ou pesquisador), ou simplesmente como cidadão, você tem o
compromisso ético de participar do processo de alfabetização ecológica da sociedade ao seu
redor.
Explique, em um breve texto, as relações entre Educação, Ambiente, Cidadania, Ética
(incluindo a ambiental), Desenvolvimento (ambiental e social) sustentável e como estas
relações podem nos levar a cumprir a lei acima e desfrutar dos direitos que dela advêm.
O direito de viver num ambiente não poluído é um direito fundamental do ser humano.
Portanto, negar as evidências da destruição da natureza não é uma opção. A humanidade não
se deve esquecer que sua própria sobrevivência depende da sobrevivência do planeta; correção,
o ser humano depende do equilíbrio do planeta, da manutenção de sua harmonia natural. As
ações antrópicas não podem ser ignoradas, jamais, ou o meio ambiente será danificado
irreversivelmente. Nesse cenário, diversas esferas da sociedade buscam desenvolver numerosos
modelos sustentáveis, aptos a discutirem e estudarem a situação em que a Terra se encontra —
nasce, aí, um íntimo e complementar relacionamento entre Educação, Ambiente, Cidadania,
Ética e Desenvolvimento. Apesar de suas múltiplas definições e interpretações, é
imprescindível compreendermos a interdependência entre esses cinco elementos,
multifacetados e amplamente observados em diversos aspectos de nossos cotidianos. O sistema
formado entre o meio ambiente e a humanidade resulta da visão humana sobre a natureza à sua
volta, e ela é desenvolvida através de sua interação com o mundo ao seu redor — seu cotidiano
é, nesse sentido, indissociável à formação de seus hábitos. As inúmeras esferas que compõem
uma sociedade e permitem o florescimento de ideias e tecnologias são fruto do relacionamento
entre o homem, a natureza e a sociedade. A história, a cultura, a economia e a política moldam,
assim, as relações estabelecidas entre esses elementos, determinando quais estilos de vida são
aceitáveis ou não. Muitas vezes, nesse cenário, são hábitos nada saudáveis ao meio ambiente
— o que é socialmente aceitável pode ser contrário àquilo que é ambientalmente necessário. A
Educação Ambiental dos cidadãos e das futuras gerações é crucial ao Desenvolvimento
Sustentável das mais diversas sociedades, prezando por um relacionamento íntegro — aqui,
buscamos a Ética como guia — entre a humanidade e a natureza. Avaliando, explicando e
mitigando as mudanças climáticas observadas, inúmeras estratégias foram apresentadas por
numerosos grupos sociais ao longo das últimas décadas, resultado de uma educação ambiental
de qualidade, ética e sustentável. Somente assim, respeitando e integrando esses cinco
elementos ao nosso cotidiano, seremos verdadeiramente capazes de desfrutar de nosso direito
fundamental a um meio ambiente ecologicamente equilibrado; logo, podemos concluir que, por
meio de políticas públicas sustentáveis, é nosso dever garantir que as presentes e futuras
gerações possam desfrutar desse fundamental direito, em harmonia com a Terra e suas
particularidades.
Uma boa reflexão.
OBJETIVAS:
4. (0,0) (Valor: 1,0) Assinale a afirmativa INCORRETA e Justifique sua resposta:
A. Educação ambiental nada mais é do que um ramo da própria educação, com sua
base teórica determinada historicamente e que tem como objetivo final melhorar a
qualidade de vida ambiental da coletividade e garantir a sua sustentabilidade. (V)
B. A educação ambiental se ocupa de temas ecológicos, naturalismo e/ou conservação
dos ambientes naturais. Abordagens de temas como legitimidade social,
desigualdades, distribuição de renda etc são temas que devem ser abordados pelas
ciências políticas, sociológicas, econômicas e etc. (V)
C. A resolução dos problemas ambientais também se localiza no campo político e
social, e na luta pela superação da pobreza. (V)
D. É necessário gerar uma globalização com ética, ou seja, com menos violações dos
direitos humanos; com equidade, que implique maior equidade dentro e entre as
nações.
✗A afirmativa acima está incorreta. A globalização, processo de integração global entre as
mais diversas sociedades, é um desenvolvimento recente dentro da história mundial e,
simultaneamente, muito estudado e discutido ao redor do mundo, em função de sua relevância
ao cotidiano contemporâneo. Os efeitos da globalização orbitam ambos os espectros positivo e
negativo, produzindo consequências contraditórias e, muitas vezes, polêmicas. A aproximação
de incontáveis culturas, cujas esferas sociais podem divergir entre si, requer a valorização da
ética, elemento vital à produção da realidade social; desempenhando crucial papel ao permitir a
criação de relações pacíficas entre as mais heterogêneas comunidades e suas formas de viver.
Não se deve buscar, nesse sentido, a equidade: deve-se lutar pela aceitação das diferenças. A
proximidade entre diferentes formas de viver não deve idealizar a homogeneidade, mas, sim, o
florescimento e a receptividade da heterogeneidade, responsável por tornar a integração global
um processo rico e fascinante.
E. No final do milênio, a sociedade industrial moderna não somente consome recursos
naturais renováveis, e gera desperdícios, a uma velocidade maior do que o planeta
requer para sua natural reciclagem e reposição. (V)
5. (1,8) (Valor: 2,0 - 0,2 cada) Considerando os Textos: “A vingança de Gaia”; “Nasa
prevê que planeta está à beira do colapso” e “Consumo consciente”, marque FALSO (F)
ou VERDADEIRO (V) para as alternativas abaixo:
1. ✓( V ) O cientista inglês James E. Lovelock, criador da teoria Gaia, acredita que o
programa brasileiro de produção de etanol é, provavelmente, uma das coisas menos
sábias a se fazer. Isso porque para produzir a cana-de-açúcar para o biocombustível, é
preciso ocupar o espaço dedicado à produção de alimentos ou derrubar florestas, que
ajudam a regular o clima. E no que diz respeito ao aquecimento global, seria contra
produtivo.
2. ✓( F ) Lovelock acredita ainda que se mudarmos nossa matriz energética e
substituirmos o uso de combustíveis fósseis por biocombustíveis até 2040,seremos
capazes de reverter o aquecimento global.
3. ✓( F ) James Lovelock, assim como muitos cientistas, está preocupado com a
diminuição da biodiversidade, uma vez que a perda de biodiversidade é um sintoma
preocupante das mudanças climáticas.
4. ✗( V ) Também é da opinião de Lovelock que o mais triste seja que Gaia perderá muito
da vida selvagem e ecossistemas inteiros serão extintos, por causa da civilização humana.
Ele considera que somos meramente uma doença, uma espécie de câncer que agora Gaia
se prepara para eliminar.
5. ✓( F ) O pesquisador, o professor da Universidade da Califórnia, Mario Molina
(vencedor do Nobel por ter descoberto a camada de ozônio) destaca que, devido às
emissões de carbono, o clima é, hoje, mais imprevisível do que há milhões de anos.
Contudo, ele nos tranquiliza ao demonstrar que os gases-estufa são transientes e serão
rapidamente eliminados da atmosfera se tomarmos ações urgentes para reduzir
ligeiramente a emissão destes.
6. ✓( V ) Em estudo recente, um outro pesquisador, Safa Motesharrei, um matemático da
Universidade de Maryland, concluiu que a economia desempenha um papel importante
no futuro colapso da humanidade. Quanto maior for a diferença entre ricos e pobres,
maiores as chances de um desastre. Segundo ele, a desigualdade entre as classes sociais
pauta o fim de impérios há mais de cinco mil anos.
7. ✓( F ) Contudo, Motesharrei deixa claro que “a queda dos Impérios Romano, Han,
Máuria e Gupta, assim como tantos impérios mesopotâmios, são testemunhos do fato de
que apenas civilizações baseadas em uma cultura pobre, simples, e sem recursos
tecnológicos são frágeis e inconstantes”, e por isso, sujeitas ao colapso, escreveu em seu
estudo, financiado pelo Goddard Space Flight Center, da Nasa.
8. ✓( F ) É preciso lembrar que, de acordo com todos os economistas, o consumismo é a
mola propulsora da locomotiva econômica do mundo. "Precisa haver consumismo, senão
não teremos geração de emprego, renda, e nem produção de riqueza", e sem isso,
caminharemos para o colapso da nossa sociedade.
9. ✓( V ) O consumo favorece a vida. Precisamos consumir para viver.
10. ✓( V ) Nós vivemos uma situação de enorme gravidade se considerarmos que, no
modelo atual de consumo e de produção, já consumimos mais do que a capacidade de
renovação dos recursos naturais. Segundo o relatório “Planeta Vivo 2010”, da
organização WWF, a humanidade está consumindo 50% a mais do que a Terra consegue
renovar. E mais do que isso: se toda a população do mundo consumisse em um padrão
médio entre o dos norte-americanos e o dos europeus, seriam necessários os recursos
naturais de mais de quatro planetas Terra para suprir todo esse consumo.
6. (1,0) (Valor: 1,0 - 0,2 cada) Considerando o texto “Pegada Ecológica e Políticas
Públicas: Estudos de caso de três cidades brasileiras” e as informações do gráfico
abaixo, analise as questões e marque (C) certo ou (E) errado.
A. ✓( C ) Países como os USA, França, Reino Unido, embora possuam alto índice
de desenvolvimento humano, tem uma PE alta em função de um consumo
exacerbado e não consciente.
B. ✓( C ) Para que um país possa ser dito sustentável é preciso que não só seu
desenvolvimento econômico e humano sejam altos, mas também que os índices
que descrevem as relações de consumo e uso dos recursos ambientais e a forma
como a riqueza do país é distribuída na sociedade também sejam bons.
C. ✓( E ) De acordo com a “Global Footprint Network” e o WWF, em 2006, alguns
países do Oriente Médio, América Latina, Ásia Central e alguns países Europeus,
todos com PEs baixas (entre 0 e 2 ha/pessoa) e alto IDH são os que mais se
aproximam da sustentabilidade. Se incluíssemos nessa análise um estudo do índice
de Gini, provavelmente esta conclusão não se alteraria, pois a PE e o IDH são
suficientes para traçar o perfil do desenvolvimento sustentável de qualquer região.
D. ✓( E ) Para haver sustentabilidade na Terra, seria interessante que todos os países
tenham superávit ecológico e um padrão de consumo (PE) entre 0 e 2 hectar
global/pessoa, independente do IDH.
E. ✓( E ) Será considerada sustentável a nação que alcançar um alto IDH (alto
desenvolvimento humano e boa qualidade de vida), mesmo que para isso seja
necessário gastar toda a biocapacidade do país e até mesmo tolerar um déficit
ecológico moderado. Sendo um país desenvolvido, sempre será possível comprar
recursos de outras nações mais pobres, mantendo o alto padrão de vida e
colaborando com a economia de regiões mais pobres do globo.

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