Buscar

Situação alimentar da população idosa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
bvsms.saude.gov.br
Brasília – DF
2021
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Situação alimentar
e nutricional da 
população idosa
na atenção primária à
saúde no Brasil
1
CONTEXTO BRASILEIRO
 Múltipla carga de 
má nutrição
Alimentação 
inadequada
Atividade física 
insuficiente
Múltipla carga de 
má nutrição
A população idosa, isto 
é, pessoas com 60 anos 
e mais, chegou a 
representar 14,6% da 
população brasileira em 
2017. Estima-se que 
representará 18,6% em 
2030, chegando a 33,7% 
da população em 2060.
De acordo com a 
Pesquisa de 
Orçamentos Familiares 
(POF) de 2017-2018, 
houve uma diminuição 
do consumo de 
alimentos como arroz, 
feijão, frutas e leite e 
aumento do consumo 
de pizzas e sanduíches.
De acordo com os dados 
do Vigitel de 2019, o 
percentual de pessoas 
acima de 65 anos que 
realizavam atividade 
física insuficiente foi de 
69,1%, com maior 
ausência da prática de 
exercícios entre as 
mulheres.
• Carências nutricionais;
• Desnutrição; 
• Excesso de peso;
• Doenças crônicas não 
transmissíveis (DCNTs).
Aumento da 
expectativa de vida
A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu ações para 
a implementação da Estratégia Global e Plano de Ação sobre o 
Envelhecimento e Saúde (2016-2020). Podemos citar como ações 
prioritárias a formulação de políticas baseadas em evidências, o 
alinhamento do sistema de saúde às necessidades da população 
idosa, o desenvolvimento de sistemas de cuidados de longa 
duração, a criação de ambientes “amigos” das pessoas idosas e o 
monitoramento contínuo das informações em saúde. Estabelecer 
evidências e parcerias para apoiar a Década do Envelhecimento 
Saudável (2020-2030). 
VOCÊ SABIA?
2
POLÍTICAS BRASILEIRAS QUE 
APOIAM AS AÇÕES DE SAÚDE 
PARA A PESSOA IDOSA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu ações para 
a implementação da estratégia global e plano de ação sobre o 
envelhecimento e saúde (2016-2020).
A atenção integral à saúde da pessoa idosa deverá ser estruturada nos moldes 
de uma linha de cuidado, com foco no usuário, baseada nos seus direitos, neces-
sidades, preferências e habilidades; no estabelecimento de fluxos bidirecionais 
funcionantes, aumentando e facilitando o acesso a todos os níveis de atenção; 
e no provimento de condições essenciais - infraestrutura física adequada, insu-
mos e pessoal qualificado para a boa qualidade técnica.
VOCÊ SABIA?
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI)
Tem como finalidade primordial recuperar, manter e promover a 
autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionan-
do medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em 
consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de 
Saúde. São alvo dessa política todo cidadão e toda cidadã brasilei-
ros com 60 anos ou mais de idade.
Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN)
Tem como propósito a melhoria das condições de alimentação, 
nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção 
de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a vigilância ali-
mentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agra-
vos relacionados à alimentação e nutrição.
3
Atenção 
Primária 
como 
primeiro 
acesso
Em 2019, cerca de
2 milhões de pessoas tiveram 
consumo alimentar avaliado.
Para conhecer a situação alimentar e nutricional do seu município, estado e região, 
acesse o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan): 
http://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relatoriopublico/
Avaliação dos marcadores de 
consumo alimentar
Registro nos 
sistemas de 
informação da 
Atenção Primária
Sisvan como ferramenta de 
gestão para profissionais e 
gestores de saúde
Organização 
do cuidado e 
da atenção
nutricional 
no Sistema 
Único de 
Saúde (SUS)
Avaliação do
estado nutricional
Em 2019, mais de
30 milhões de pessoas 
tiveram peso e altura aferidos.
E como a Vigilância 
Alimentar e Nutricional 
(VAN) pode ajudar?
4
ESTADO NUTRICIONAL DE 
IDOSOS NO BRASIL 
Estado nutricional de idosos no Brasil 
estratificados por sexo
12,19%
36,43% 51,37%
0 20 40 60 80 100
Baixo peso Eutrófico Sobrepeso
13,64%
41,65% 44,70%
0 20 40 60 80 100
Baixo peso Eutrófico Sobrepeso
11,38%
33,48% 55,15%
0 20 40 60 80 100
Baixo peso Eutrófico Sobrepeso
De um total de 2.626.017 idosos acompa-
nhados na Atenção Primária à Saúde no 
ano de 2019, 320.232 (12,19%) apresentaram 
baixo peso e 1.349.053 (51,37%) apresenta-
ram sobrepeso.
Isso demonstra a transição nutricional dos 
idosos, na qual ainda há a prevalência de 
desnutrição, porém com valores maiores 
relacionados ao excesso de peso.
949.048 
homens acompanhados  
1.676.969 
Mulheres acompanhadas 
5
Estado nutricional de idosos no Brasil 
estratificado por raça/cor
10,6%
54,4%
14,1%
49,7%
13,9%
47,8%
13,8%
47,9%
16,2%
41,8%
Baixo peso Sobrepeso
Branca Preta Amarela Parda Indígena
Nota-se que o estado nutricional estratificado por raça/cor se re-
fere a 2.210.183 pessoas idosas com a referida informação, ou seja, 
84,2% do total avaliado no ano.
Fonte: Sisvan, 2019.
6
MARCADORES DE CONSUMO 
DE IDOSOS, EM 2019
Fonte: Sisvan, 2019.
Consumo de
feijão
Consumo de
frutas
Consumo de
verduras e legumes
Consumo de
hambúrguer e/ou embutidos
Consumo de
bebidas adoçadas
Consumo de macarrão
instantâneo, salgadinhos de
pacote ou biscoitos salgados
86%
88%
87%
80%
75%
78%
81%
79%
80%
25%
30%
27%
40%
43%
41%
24%
24%
24%
24%
24%
24%
 
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Consumo de biscoito recheado,
doces ou guloseimas
Total Homens Mulheres
Resultados referentes ao consumo alimentar do dia anterior de 
275.692 indivíduos acompanhados na Atenção Primária, sendo 
102.136 no sexo masculino e 160.719 do sexo feminino.
7
ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS 
POR REGIÕES DO BRASIL 
8,9
13,0
12,5
13,9
11,6
12,2
32,5
36,5
38,1
39,8
35,5
36,4
58,6
50,5
49,5
46,3
52,9
51,4
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Sul
Sudeste
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Brasil
Baixo peso Eutrófico Sobrepeso
Fonte: Sisvan, 2019.
Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricio-
nal de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no 
Brasil, sendo 18.270 na região Centro-Oeste, 84.906 na região 
Nordeste, 28.126 na região Norte, 136.330 na região Sudeste e 
52.600 na região Sul.
8
ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS 
NA REGIÃO CENTRO-OESTE 
Fonte: Sisvan, 2019.
10,07
10,06
13,87
10,49
11,63
12,19
34,93
32,95
38,08
34,51
35,5
36,43
54,37
56,99
48,06
55,0
52,88
51,37
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
do Sul
Mato Grosso
Centro-Oeste
Brasil
10,54
13,43
32,28
40,87
57,18
45,70
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Homens
Mulheres
Baixo peso Eutrófico Sobrepeso
Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional 
de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, 
sendo 18.270 na região Centro-Oeste, 7.525 no DF, 54.387 em GO, 
39.518 em MS e 55.730 em MT. 
9
ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS 
NA REGIÃO NORDESTE
11,19
14,7
12,65
12,55
15,89
11,26
35,62
40,85
39,4
39,88
43,67
37,35
53,18
44,45
47,96
47,57
40,49
51,39
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande
do Norte
12,83 37,62 49,56Sergipe
Maranhão
Ceará
16,93
11,54
13,94
12,19
40,59
37,26
39,79
36,43
42,28
51,2
46,26
51,37Brasil
Nordeste
Alagoas
Bahia
13,47
14,95
37,01
45,65
49,53
39,40
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Homens
Mulheres
Baixo peso Eutrófico Sobrepeso
Fonte: Sisvan, 2019.
Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional 
de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, 
sendo 84.906 na região Nordeste, 39.072 em AL, 143.219 na BA, 
113.777 no CE, 93.111 no MA, 52.968 na PB, 70.731 em PE, 54.045 no 
PI, 20.314 no RN e 21.693 em SE. 
10
ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS 
NA REGIÃO NORTE
10,93
11,59
12,82
10,94
11,5515,64
37,87
35,88
39,23
35,61
40,85
38,36
51,2
52,53
47,95
53,44
47,6
46,0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
14,47 40,25 45,29Tocantins
Amapá
Acre
12,49
12,19
38,05
36,43
49,46
51,37Brasil
Norte
12,12
13,07
34,92
42,94
52,96
43,99
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Homens
Mulheres
Baixo peso Eutrófico Sobrepeso
Fonte: Sisvan, 2019.
Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional 
de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, 
sendo 28.126 na região Norte, 4.630 no AC, 57.994 no AM, 2.874 no 
AP, 87.994 no PA, 27.418 em RO, 3.871 em RR e 40.381 no TO.
11
ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS 
NA REGIÃO SUDESTE
10,15
14,91
10,82
13,04
12,19
33,4
38,59
35,23
36,51
36,43
56,46
46,49
53,95
50,45
51,37
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
9,95 32,91 57,14
Brasil
Sudeste
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
11,61
15,52
33,21
42,25
55,18
42,23
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Homens
Mulheres
Baixo peso Eutrófico Sobrepeso
Fonte: Sisvan, 2019.
Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional 
de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, 
sendo 136.330 na região Sudeste, 33.239 no ES, 642.216 em MG, 
70.621 no RJ e 299.441 em SP. 
12
ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS 
NA REGIÃO SUL
9,04
9,5
8,93
12,19
31,94
32,65
32,46
36,43
59,02
57,85
58,62
51,37
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
8,32 32,61 59,07
Brasil
Sul
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
8,53
9,57
29,77
36,84
61,71
53,58
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Homens
Mulheres
Baixo peso Eutrófico Sobrepeso
Fonte: Sisvan, 2019.
Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional 
de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, 
sendo 52.600 na região Sul, 211.640 no PR, 148.674 no RS e 228.934 
em SC. 
13
VARIAÇÃO TEMPORAL DA PREVALÊNCIA DE BAIXO 
PESO ENTRE IDOSOS NO BRASIL
Estado, região e Brasil 2015 2016 2017 2018 2019
Distrito Federal 11,9 10,9 10,3 10,6 10,5
Goiás 14,2 14,2 15,0 14,3 13,9
Mato Grosso do Sul 10,5 10,9 11,6 11,2 10,1
Mato Grosso 13,5* 12,8* 11,6* 11,0* 10,7*
Centro-Oeste 13,0* 12,8* 12,8* 12,2* 11,6*
Alagoas 13,3* 12,7* 12,1* 11,3* 11,5*
Bahia 18,9* 19,0* 18,0* 16,98* 16,9*
Ceará 13,2* 12,9* 12,1* 11,3* 11,3*
Maranhão 17,5* 17,8* 17,5* 16,1* 15,8*
Paraíba 12,7 12,7 13,1 12,3 12,6
Pernambuco 12,2 12,3 12,5 12,0 12,7
Piauí 17,1* 16,7* 15,5* 14,6* 14,7*
Rio Grande do Norte 12,8* 13,3* 12,0* 11,1* 11,2*
Sergipe 15,0* 14,4* 13,4* 12,3* 12,8*
Nordeste 15,6* 15,4* 14,8* 13,9* 13,9*
Acre 17,5 16,1 16,2 14,8 15,6
Amazonas 12,1* 12,6* 11,6* 11,0* 10,9*
Amapá 13,7 15,1 14,1 11,8 11,6
Pará 14,4* 14,5* 14,0* 13,1* 12,8*
Rondônia 12,0 13,0 11,8 11,5 11,6
Roraima 10,3 11,0 10,2 11,2 10,9
Tocantins 16,3* 15,7* 15,7* 14,7* 14,5*
Norte 13,8* 14,0* 13,4* 12,7* 12,5*
Espírito Santo 11,8* 11,8* 11,4* 10,7* 10,8*
Minas Gerais 16,9* 15,9* 15,7* 15,2* 14,9*
Rio de Janeiro 10,5 11,3 10,2 9,81 10,2
São Paulo 10,5 10,7 10,9 10,4 10,0
Sudeste 14,4* 14,0* 14,1* 13,5* 13,0*
Paraná 10,7 11,6 11,4 9,7 9,5
Rio Grande do Sul 8,9 9,9 9,3 9,2 9,0
Santa Catarina 8,9 9,6 8,7 8,2 8,3
Sul 9,6 10,5 9,7 8,9 8,9
Brasil 13,9* 13,6* 13,2* 12,5* 12,2*
Fonte: Sisvan, 2019.
*variação temporal estatisticamente significante (p-valor < 0,05).
14
VARIAÇÃO TEMPORAL DA PREVALÊNCIA DE 
SOBREPESO ENTRE IDOSOS NO BRASIL
Estado, região e Brasil 2015 2016 2017 2018 2019
Distrito Federal 52,4 57,3 56,3 54,0 55,0
Goiás 51,7 50,8 46,6 47,7 48,1
Mato Grosso do Sul 56,4 55,5 55,8 55,8 57,0
Mato Grosso 50,7* 50,8* 52,9* 54,0* 54,4*
Centro-Oeste 52,8 52,1 51,3 52,2 52,9
Alagoas 48,7* 48,3* 50,2* 51,5* 51,2*
Bahia 40,5* 40,0* 41,2* 42,9* 42,5*
Ceará 46,9* 48,1* 49,6* 51,0* 51,4*
Maranhão 39,2 38,3 38,5 40,4 40,5
Paraíba 48,5 48,0 48,0 48,9 47,6
Pernambuco 49,5 48,5 48,6 49,4 48,0
Piauí 41,3* 41,2* 42,3* 44,3* 44,5*
Rio Grande do Norte 49,8* 48,6* 51,0* 53,2* 53,2*
Sergipe 46,7 47,3 48,8 51,2 49,6
Nordeste 44,1* 44,1* 45,0* 46,6* 46,3*
Acre 41,9 45,5 45,3 45,7 46,0
Amazonas 51,4 50,4 51,6 52,9 53,4
Amapá 49,7 46,9 46,9 50,2 47,6
Pará 45,3* 45,5* 46,5* 48,0* 48,0*
Rondônia 52,1 49,8 51,4 52,5 52,5
Roraima 51,8 50,4 51,2 52,1 51,2
Tocantins 44,5 44,9 44,2 44,9 45,3
Norte 47,7* 47,3* 48,0* 49,2* 49,5*
Espírito Santo 51,3* 51,1* 52,7* 54,3* 54,0*
Minas Gerais 43,7* 45,1* 45,1* 45,8* 46,5*
Rio de Janeiro 55,5 53,5 55,6 57,0 56,5
São Paulo 56,2* 55,9* 56,5* 57,0* 57,1*
Sudeste 48,3* 48,9* 48,7* 49,7* 50,5*
Paraná 55,2 53,5 54,7 57,6 57,9
Rio Grande do Sul 59,9 57,4 58,8 58,8 59,0
Santa Catarina 58,1 57,0 58,0 58,9 59,1
Sul 57,6 55,7 57,1 58,5 58,6
Brasil 48,7* 48,9* 49,7* 50,9* 51,4*
Fonte: Sisvan, 2019.
*variação temporal estatisticamente significante (p-valor < 0,05).
15
NÚMERO DE IDOSOS ACOMPANHADOS NA 
ATENÇÃO PRIMÁRIA PARA AVALIAÇÃO DO 
ESTADO NUTRICIONAL
Fonte: Sisvan, 2019.
Estado, região e Brasil 2015 2016 2017 2018 2019
Distrito Federal 906 1.115 984 6.345 7.525
Goiás 32.039 37.644 43.711 52.804 54.387
Mato Grosso do Sul 18.584 25.084 28.849 34.607 39.518
Mato Grosso 16.014 35.992 44.507 55.287 55.730
Centro-Oeste 67.543 99.835 118.051 149.043 157.160
Alagoas 19.775 33.829 35.943 37.288 39.072
Bahia 98.074 115.218 112.860 131.924 143.219
Ceará 76.428 108.685 90.706 103.583 113.777
Maranhão 71.551 76.579 72.336 79.705 93.111
Paraíba 42.043 35.044 38.100 47.082 52.968
Pernambuco 30.476 47.572 51.353 58.121 70.731
Piauí 30.221 45.714 48.758 53.473 54.045
Rio Grande do Norte 19.151 19.139 17.857 19.890 20.314
Sergipe 11.615 9.501 8.675 10.446 21.693
Nordeste 399.334 491.281 476.588 541.512 608.930
Acre 3.944 4.880 3.947 4.283 4.630
Amazonas 36.096 44.142 42.275 50.493 57.994
Amapá 1.766 1.916 2.006 2.745 2.874
Pará 53.653 65.175 63.362 74.983 87.994
Rondônia 16.986 26.069 27.447 29.141 27.418
Roraima 1.868 2.405 2.775 2.137 3.871
Tocantins 19.978 33.439 37.225 42.984 40.381
Norte 134.291 178.026 179.037 206.766 225.162
Espírito Santo 22.572 18.575 20.120 29.129 33.239
Minas Gerais 303.503 382.488 560.608 631.182 642.216
Rio de Janeiro 56.112 35.964 36.923 46.974 70.621
São Paulo 118.269 185.289 217.396 272.426 299.441
Sudeste 500.456 622.316 835.047 979.711 1.045.517
Paraná 82.430 128.821 134.123 146.695 211.640
Rio Grande do Sul 76.441 94.933 103.807 134.733 148.674
Santa Catarina 46.300 107.010 180.610 217.258 228.934
Sul 205.171 330.764 418.540 498.686 589.248
Brasil 1.306.795 1.722.222 2.027.263 2.375.718 2.626.017
16
Gestor, os dados de estado nutricional e de consumo alimentar 
da população acompanhada na Atenção Primária à Saúde são 
organizados no Sisvan, seja o registro dos dados feito no Sisvan, 
no e-SUS APS ou no Sistema de Gestão do Programa Bolsa 
Família na Saúde.
Conheça a situação alimentar e nutricional do seu município, 
estado e região. Acesse: http://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relato-
riopublico/.
Profissional de saúde, o Sisvan permite o registro de dados 
antropométricos (peso, estatura, perímetro da cintura (somente 
para adultos) e da panturrilha (somente para idosos).
Vale lembrar, no entanto, que todos os registros antropométri-
cos inseridos no Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família 
na Saúde são incorporados ao Sisvan ao final de cada vigência.
E, todas as vezes que são registrados dados de peso e altura 
nas Fichas de atendimento individual, de atividade coletiva e 
de visita domiciliar e territorial, bem como quando aplicadas as 
questões da Ficha de Marcadores do Consumo Alimentar do 
e-SUS, esses dados passam a compor os relatórios do Sisvan.
Para conhecer as fichas CDS preconizadas pelo e-SUS APS, 
acesse: http://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/fichas.
O Protocolo de Uso do Guia Alimentar para a População Brasi-
leira na Orientação Alimentar da Pessoa Idosa pode ser utilizado 
para apoiar a prática clínica no cuidado individual de idosos na 
Atenção Primária à Saúde. Para saber mais, acesse: https://aps.
saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MjAwOQ==FIQUE POR 
DENTRO!
17
ANDRADE, F. B. et al. Prevalência de sobrepeso e obesidade em idosos da cidade de 
Vitoria-ES, Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 749-756, 2012.
ASSUMPÇÃO, D. et al. Fatores associados ao baixo peso em idosos comunitários de sete 
cidades brasileiras: Estudos FIBRA. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 4, 
p. 1143-1150, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2528/GM, de 19 de outubro de 2006. Aprova 
a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Brasília, DF: MS, 2006. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html. Acesso 
em: 19 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2019: 
vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: 
estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e 
proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito 
Federal em 2019. Brasília, DF: MS, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Relatórios 
de acesso público. Brasília, DF: MS, 2020. Disponível em: http://sisaps.saude.gov.br/sisvan/
relatoriopublico/index. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Economia. IBGE. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Trabalho 
e Rendimento. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: análise de consumo 
alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.
BRASIL. TabNet Win 32 3.0: Morbidade Hospitalar do SUS. DATASUS. Tecnologia da 
Informação a Serviço do SUS. Notas Técnicas, 2020. Disponível em: http://tabnet.datasus.
gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/niuf.def. Acesso em: 24 set. 2020.
FERREIRA, A. P. S.; SZWARCWALD, C. L.; DAMACENA, G. N. Prevalência e fatores 
associados da obesidade na população brasileira: estudo com dados aferidos da 
Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 22, 
p. e190024, 2019.
NEUMANN, L. T. V. Aging in Brazil. The Gerontologist, [s. l.], v. 58, n. 4, p. 611-617, Aug. 2018. 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Integrated care for older people: guidelines on 
community-level interventions to manage declines in intrinsic capacity. Geneva: 
World Health Organization; 2017. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global strategy and action plan on ageing and 
health. Geneva: WHO, 2017. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Década del Envejecimiento Saludable 2020-2030. EB1 
146/23, 11 dic 2019. Geneva: WHO, 2019.
BIBLIOGRAFIA
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=00pVmiu1Ykijb4TYkeXHBYASKfH9fjZCq3Fst7lM-TVUM0xUMlk2NFlNR01XNjNHSUc1U0taQkpJUSQlQCN0PWcu
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
bvsms.saude.gov.br
Brasília – DF
2021
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Situação alimentar
e nutricional da 
população idosa
na atenção primária à
saúde no Brasil
	Botão 3:

Continue navegando