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Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde bvsms.saude.gov.br Brasília – DF 2021 MINISTÉRIO DA SAÚDE Situação alimentar e nutricional da população idosa na atenção primária à saúde no Brasil 1 CONTEXTO BRASILEIRO Múltipla carga de má nutrição Alimentação inadequada Atividade física insuficiente Múltipla carga de má nutrição A população idosa, isto é, pessoas com 60 anos e mais, chegou a representar 14,6% da população brasileira em 2017. Estima-se que representará 18,6% em 2030, chegando a 33,7% da população em 2060. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018, houve uma diminuição do consumo de alimentos como arroz, feijão, frutas e leite e aumento do consumo de pizzas e sanduíches. De acordo com os dados do Vigitel de 2019, o percentual de pessoas acima de 65 anos que realizavam atividade física insuficiente foi de 69,1%, com maior ausência da prática de exercícios entre as mulheres. • Carências nutricionais; • Desnutrição; • Excesso de peso; • Doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Aumento da expectativa de vida A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu ações para a implementação da Estratégia Global e Plano de Ação sobre o Envelhecimento e Saúde (2016-2020). Podemos citar como ações prioritárias a formulação de políticas baseadas em evidências, o alinhamento do sistema de saúde às necessidades da população idosa, o desenvolvimento de sistemas de cuidados de longa duração, a criação de ambientes “amigos” das pessoas idosas e o monitoramento contínuo das informações em saúde. Estabelecer evidências e parcerias para apoiar a Década do Envelhecimento Saudável (2020-2030). VOCÊ SABIA? 2 POLÍTICAS BRASILEIRAS QUE APOIAM AS AÇÕES DE SAÚDE PARA A PESSOA IDOSA A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu ações para a implementação da estratégia global e plano de ação sobre o envelhecimento e saúde (2016-2020). A atenção integral à saúde da pessoa idosa deverá ser estruturada nos moldes de uma linha de cuidado, com foco no usuário, baseada nos seus direitos, neces- sidades, preferências e habilidades; no estabelecimento de fluxos bidirecionais funcionantes, aumentando e facilitando o acesso a todos os níveis de atenção; e no provimento de condições essenciais - infraestrutura física adequada, insu- mos e pessoal qualificado para a boa qualidade técnica. VOCÊ SABIA? Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) Tem como finalidade primordial recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionan- do medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. São alvo dessa política todo cidadão e toda cidadã brasilei- ros com 60 anos ou mais de idade. Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) Tem como propósito a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a vigilância ali- mentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agra- vos relacionados à alimentação e nutrição. 3 Atenção Primária como primeiro acesso Em 2019, cerca de 2 milhões de pessoas tiveram consumo alimentar avaliado. Para conhecer a situação alimentar e nutricional do seu município, estado e região, acesse o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan): http://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relatoriopublico/ Avaliação dos marcadores de consumo alimentar Registro nos sistemas de informação da Atenção Primária Sisvan como ferramenta de gestão para profissionais e gestores de saúde Organização do cuidado e da atenção nutricional no Sistema Único de Saúde (SUS) Avaliação do estado nutricional Em 2019, mais de 30 milhões de pessoas tiveram peso e altura aferidos. E como a Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) pode ajudar? 4 ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS NO BRASIL Estado nutricional de idosos no Brasil estratificados por sexo 12,19% 36,43% 51,37% 0 20 40 60 80 100 Baixo peso Eutrófico Sobrepeso 13,64% 41,65% 44,70% 0 20 40 60 80 100 Baixo peso Eutrófico Sobrepeso 11,38% 33,48% 55,15% 0 20 40 60 80 100 Baixo peso Eutrófico Sobrepeso De um total de 2.626.017 idosos acompa- nhados na Atenção Primária à Saúde no ano de 2019, 320.232 (12,19%) apresentaram baixo peso e 1.349.053 (51,37%) apresenta- ram sobrepeso. Isso demonstra a transição nutricional dos idosos, na qual ainda há a prevalência de desnutrição, porém com valores maiores relacionados ao excesso de peso. 949.048 homens acompanhados 1.676.969 Mulheres acompanhadas 5 Estado nutricional de idosos no Brasil estratificado por raça/cor 10,6% 54,4% 14,1% 49,7% 13,9% 47,8% 13,8% 47,9% 16,2% 41,8% Baixo peso Sobrepeso Branca Preta Amarela Parda Indígena Nota-se que o estado nutricional estratificado por raça/cor se re- fere a 2.210.183 pessoas idosas com a referida informação, ou seja, 84,2% do total avaliado no ano. Fonte: Sisvan, 2019. 6 MARCADORES DE CONSUMO DE IDOSOS, EM 2019 Fonte: Sisvan, 2019. Consumo de feijão Consumo de frutas Consumo de verduras e legumes Consumo de hambúrguer e/ou embutidos Consumo de bebidas adoçadas Consumo de macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados 86% 88% 87% 80% 75% 78% 81% 79% 80% 25% 30% 27% 40% 43% 41% 24% 24% 24% 24% 24% 24% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Consumo de biscoito recheado, doces ou guloseimas Total Homens Mulheres Resultados referentes ao consumo alimentar do dia anterior de 275.692 indivíduos acompanhados na Atenção Primária, sendo 102.136 no sexo masculino e 160.719 do sexo feminino. 7 ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS POR REGIÕES DO BRASIL 8,9 13,0 12,5 13,9 11,6 12,2 32,5 36,5 38,1 39,8 35,5 36,4 58,6 50,5 49,5 46,3 52,9 51,4 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Sul Sudeste Norte Nordeste Centro-Oeste Brasil Baixo peso Eutrófico Sobrepeso Fonte: Sisvan, 2019. Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricio- nal de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, sendo 18.270 na região Centro-Oeste, 84.906 na região Nordeste, 28.126 na região Norte, 136.330 na região Sudeste e 52.600 na região Sul. 8 ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS NA REGIÃO CENTRO-OESTE Fonte: Sisvan, 2019. 10,07 10,06 13,87 10,49 11,63 12,19 34,93 32,95 38,08 34,51 35,5 36,43 54,37 56,99 48,06 55,0 52,88 51,37 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Distrito Federal Goiás Mato Grosso do Sul Mato Grosso Centro-Oeste Brasil 10,54 13,43 32,28 40,87 57,18 45,70 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Homens Mulheres Baixo peso Eutrófico Sobrepeso Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, sendo 18.270 na região Centro-Oeste, 7.525 no DF, 54.387 em GO, 39.518 em MS e 55.730 em MT. 9 ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS NA REGIÃO NORDESTE 11,19 14,7 12,65 12,55 15,89 11,26 35,62 40,85 39,4 39,88 43,67 37,35 53,18 44,45 47,96 47,57 40,49 51,39 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte 12,83 37,62 49,56Sergipe Maranhão Ceará 16,93 11,54 13,94 12,19 40,59 37,26 39,79 36,43 42,28 51,2 46,26 51,37Brasil Nordeste Alagoas Bahia 13,47 14,95 37,01 45,65 49,53 39,40 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Homens Mulheres Baixo peso Eutrófico Sobrepeso Fonte: Sisvan, 2019. Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, sendo 84.906 na região Nordeste, 39.072 em AL, 143.219 na BA, 113.777 no CE, 93.111 no MA, 52.968 na PB, 70.731 em PE, 54.045 no PI, 20.314 no RN e 21.693 em SE. 10 ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS NA REGIÃO NORTE 10,93 11,59 12,82 10,94 11,5515,64 37,87 35,88 39,23 35,61 40,85 38,36 51,2 52,53 47,95 53,44 47,6 46,0 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Amazonas Pará Rondônia Roraima 14,47 40,25 45,29Tocantins Amapá Acre 12,49 12,19 38,05 36,43 49,46 51,37Brasil Norte 12,12 13,07 34,92 42,94 52,96 43,99 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Homens Mulheres Baixo peso Eutrófico Sobrepeso Fonte: Sisvan, 2019. Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, sendo 28.126 na região Norte, 4.630 no AC, 57.994 no AM, 2.874 no AP, 87.994 no PA, 27.418 em RO, 3.871 em RR e 40.381 no TO. 11 ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS NA REGIÃO SUDESTE 10,15 14,91 10,82 13,04 12,19 33,4 38,59 35,23 36,51 36,43 56,46 46,49 53,95 50,45 51,37 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 9,95 32,91 57,14 Brasil Sudeste Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo 11,61 15,52 33,21 42,25 55,18 42,23 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Homens Mulheres Baixo peso Eutrófico Sobrepeso Fonte: Sisvan, 2019. Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, sendo 136.330 na região Sudeste, 33.239 no ES, 642.216 em MG, 70.621 no RJ e 299.441 em SP. 12 ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS NA REGIÃO SUL 9,04 9,5 8,93 12,19 31,94 32,65 32,46 36,43 59,02 57,85 58,62 51,37 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 8,32 32,61 59,07 Brasil Sul Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina 8,53 9,57 29,77 36,84 61,71 53,58 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Homens Mulheres Baixo peso Eutrófico Sobrepeso Fonte: Sisvan, 2019. Resultados referentes ao acompanhamento do estado nutricional de 2.626.017 idosos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, sendo 52.600 na região Sul, 211.640 no PR, 148.674 no RS e 228.934 em SC. 13 VARIAÇÃO TEMPORAL DA PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO ENTRE IDOSOS NO BRASIL Estado, região e Brasil 2015 2016 2017 2018 2019 Distrito Federal 11,9 10,9 10,3 10,6 10,5 Goiás 14,2 14,2 15,0 14,3 13,9 Mato Grosso do Sul 10,5 10,9 11,6 11,2 10,1 Mato Grosso 13,5* 12,8* 11,6* 11,0* 10,7* Centro-Oeste 13,0* 12,8* 12,8* 12,2* 11,6* Alagoas 13,3* 12,7* 12,1* 11,3* 11,5* Bahia 18,9* 19,0* 18,0* 16,98* 16,9* Ceará 13,2* 12,9* 12,1* 11,3* 11,3* Maranhão 17,5* 17,8* 17,5* 16,1* 15,8* Paraíba 12,7 12,7 13,1 12,3 12,6 Pernambuco 12,2 12,3 12,5 12,0 12,7 Piauí 17,1* 16,7* 15,5* 14,6* 14,7* Rio Grande do Norte 12,8* 13,3* 12,0* 11,1* 11,2* Sergipe 15,0* 14,4* 13,4* 12,3* 12,8* Nordeste 15,6* 15,4* 14,8* 13,9* 13,9* Acre 17,5 16,1 16,2 14,8 15,6 Amazonas 12,1* 12,6* 11,6* 11,0* 10,9* Amapá 13,7 15,1 14,1 11,8 11,6 Pará 14,4* 14,5* 14,0* 13,1* 12,8* Rondônia 12,0 13,0 11,8 11,5 11,6 Roraima 10,3 11,0 10,2 11,2 10,9 Tocantins 16,3* 15,7* 15,7* 14,7* 14,5* Norte 13,8* 14,0* 13,4* 12,7* 12,5* Espírito Santo 11,8* 11,8* 11,4* 10,7* 10,8* Minas Gerais 16,9* 15,9* 15,7* 15,2* 14,9* Rio de Janeiro 10,5 11,3 10,2 9,81 10,2 São Paulo 10,5 10,7 10,9 10,4 10,0 Sudeste 14,4* 14,0* 14,1* 13,5* 13,0* Paraná 10,7 11,6 11,4 9,7 9,5 Rio Grande do Sul 8,9 9,9 9,3 9,2 9,0 Santa Catarina 8,9 9,6 8,7 8,2 8,3 Sul 9,6 10,5 9,7 8,9 8,9 Brasil 13,9* 13,6* 13,2* 12,5* 12,2* Fonte: Sisvan, 2019. *variação temporal estatisticamente significante (p-valor < 0,05). 14 VARIAÇÃO TEMPORAL DA PREVALÊNCIA DE SOBREPESO ENTRE IDOSOS NO BRASIL Estado, região e Brasil 2015 2016 2017 2018 2019 Distrito Federal 52,4 57,3 56,3 54,0 55,0 Goiás 51,7 50,8 46,6 47,7 48,1 Mato Grosso do Sul 56,4 55,5 55,8 55,8 57,0 Mato Grosso 50,7* 50,8* 52,9* 54,0* 54,4* Centro-Oeste 52,8 52,1 51,3 52,2 52,9 Alagoas 48,7* 48,3* 50,2* 51,5* 51,2* Bahia 40,5* 40,0* 41,2* 42,9* 42,5* Ceará 46,9* 48,1* 49,6* 51,0* 51,4* Maranhão 39,2 38,3 38,5 40,4 40,5 Paraíba 48,5 48,0 48,0 48,9 47,6 Pernambuco 49,5 48,5 48,6 49,4 48,0 Piauí 41,3* 41,2* 42,3* 44,3* 44,5* Rio Grande do Norte 49,8* 48,6* 51,0* 53,2* 53,2* Sergipe 46,7 47,3 48,8 51,2 49,6 Nordeste 44,1* 44,1* 45,0* 46,6* 46,3* Acre 41,9 45,5 45,3 45,7 46,0 Amazonas 51,4 50,4 51,6 52,9 53,4 Amapá 49,7 46,9 46,9 50,2 47,6 Pará 45,3* 45,5* 46,5* 48,0* 48,0* Rondônia 52,1 49,8 51,4 52,5 52,5 Roraima 51,8 50,4 51,2 52,1 51,2 Tocantins 44,5 44,9 44,2 44,9 45,3 Norte 47,7* 47,3* 48,0* 49,2* 49,5* Espírito Santo 51,3* 51,1* 52,7* 54,3* 54,0* Minas Gerais 43,7* 45,1* 45,1* 45,8* 46,5* Rio de Janeiro 55,5 53,5 55,6 57,0 56,5 São Paulo 56,2* 55,9* 56,5* 57,0* 57,1* Sudeste 48,3* 48,9* 48,7* 49,7* 50,5* Paraná 55,2 53,5 54,7 57,6 57,9 Rio Grande do Sul 59,9 57,4 58,8 58,8 59,0 Santa Catarina 58,1 57,0 58,0 58,9 59,1 Sul 57,6 55,7 57,1 58,5 58,6 Brasil 48,7* 48,9* 49,7* 50,9* 51,4* Fonte: Sisvan, 2019. *variação temporal estatisticamente significante (p-valor < 0,05). 15 NÚMERO DE IDOSOS ACOMPANHADOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL Fonte: Sisvan, 2019. Estado, região e Brasil 2015 2016 2017 2018 2019 Distrito Federal 906 1.115 984 6.345 7.525 Goiás 32.039 37.644 43.711 52.804 54.387 Mato Grosso do Sul 18.584 25.084 28.849 34.607 39.518 Mato Grosso 16.014 35.992 44.507 55.287 55.730 Centro-Oeste 67.543 99.835 118.051 149.043 157.160 Alagoas 19.775 33.829 35.943 37.288 39.072 Bahia 98.074 115.218 112.860 131.924 143.219 Ceará 76.428 108.685 90.706 103.583 113.777 Maranhão 71.551 76.579 72.336 79.705 93.111 Paraíba 42.043 35.044 38.100 47.082 52.968 Pernambuco 30.476 47.572 51.353 58.121 70.731 Piauí 30.221 45.714 48.758 53.473 54.045 Rio Grande do Norte 19.151 19.139 17.857 19.890 20.314 Sergipe 11.615 9.501 8.675 10.446 21.693 Nordeste 399.334 491.281 476.588 541.512 608.930 Acre 3.944 4.880 3.947 4.283 4.630 Amazonas 36.096 44.142 42.275 50.493 57.994 Amapá 1.766 1.916 2.006 2.745 2.874 Pará 53.653 65.175 63.362 74.983 87.994 Rondônia 16.986 26.069 27.447 29.141 27.418 Roraima 1.868 2.405 2.775 2.137 3.871 Tocantins 19.978 33.439 37.225 42.984 40.381 Norte 134.291 178.026 179.037 206.766 225.162 Espírito Santo 22.572 18.575 20.120 29.129 33.239 Minas Gerais 303.503 382.488 560.608 631.182 642.216 Rio de Janeiro 56.112 35.964 36.923 46.974 70.621 São Paulo 118.269 185.289 217.396 272.426 299.441 Sudeste 500.456 622.316 835.047 979.711 1.045.517 Paraná 82.430 128.821 134.123 146.695 211.640 Rio Grande do Sul 76.441 94.933 103.807 134.733 148.674 Santa Catarina 46.300 107.010 180.610 217.258 228.934 Sul 205.171 330.764 418.540 498.686 589.248 Brasil 1.306.795 1.722.222 2.027.263 2.375.718 2.626.017 16 Gestor, os dados de estado nutricional e de consumo alimentar da população acompanhada na Atenção Primária à Saúde são organizados no Sisvan, seja o registro dos dados feito no Sisvan, no e-SUS APS ou no Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde. Conheça a situação alimentar e nutricional do seu município, estado e região. Acesse: http://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relato- riopublico/. Profissional de saúde, o Sisvan permite o registro de dados antropométricos (peso, estatura, perímetro da cintura (somente para adultos) e da panturrilha (somente para idosos). Vale lembrar, no entanto, que todos os registros antropométri- cos inseridos no Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde são incorporados ao Sisvan ao final de cada vigência. E, todas as vezes que são registrados dados de peso e altura nas Fichas de atendimento individual, de atividade coletiva e de visita domiciliar e territorial, bem como quando aplicadas as questões da Ficha de Marcadores do Consumo Alimentar do e-SUS, esses dados passam a compor os relatórios do Sisvan. Para conhecer as fichas CDS preconizadas pelo e-SUS APS, acesse: http://aps.saude.gov.br/ape/esus/documentos/fichas. O Protocolo de Uso do Guia Alimentar para a População Brasi- leira na Orientação Alimentar da Pessoa Idosa pode ser utilizado para apoiar a prática clínica no cuidado individual de idosos na Atenção Primária à Saúde. Para saber mais, acesse: https://aps. saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MjAwOQ==FIQUE POR DENTRO! 17 ANDRADE, F. B. et al. Prevalência de sobrepeso e obesidade em idosos da cidade de Vitoria-ES, Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 749-756, 2012. ASSUMPÇÃO, D. et al. Fatores associados ao baixo peso em idosos comunitários de sete cidades brasileiras: Estudos FIBRA. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 4, p. 1143-1150, 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2528/GM, de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Brasília, DF: MS, 2006. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html. Acesso em: 19 set. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019. Brasília, DF: MS, 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Relatórios de acesso público. Brasília, DF: MS, 2020. Disponível em: http://sisaps.saude.gov.br/sisvan/ relatoriopublico/index. Acesso em: 24 set. 2020. BRASIL. Ministério da Economia. IBGE. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: análise de consumo alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. BRASIL. TabNet Win 32 3.0: Morbidade Hospitalar do SUS. DATASUS. Tecnologia da Informação a Serviço do SUS. Notas Técnicas, 2020. Disponível em: http://tabnet.datasus. gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/niuf.def. Acesso em: 24 set. 2020. FERREIRA, A. P. S.; SZWARCWALD, C. L.; DAMACENA, G. N. Prevalência e fatores associados da obesidade na população brasileira: estudo com dados aferidos da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 22, p. e190024, 2019. NEUMANN, L. T. V. Aging in Brazil. The Gerontologist, [s. l.], v. 58, n. 4, p. 611-617, Aug. 2018. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Integrated care for older people: guidelines on community-level interventions to manage declines in intrinsic capacity. Geneva: World Health Organization; 2017. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global strategy and action plan on ageing and health. Geneva: WHO, 2017. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Década del Envejecimiento Saludable 2020-2030. EB1 146/23, 11 dic 2019. Geneva: WHO, 2019. 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