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1 DISTRIBUIÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA ENTRE DOIS LÍQUIDOS IMISCÍVEIS Data: 28/06/2021 Aluno: Ellen Caroline Silva de Jesus Professor: Jadson Claudio Belchior Objetivos Determinar a partição do ácido benzóico entre água e cicloexano e comprovar a validade da lei de distribuição de Nernst. Introdução (Sistema, Dados fornecidos, Medidas realizadas) Na análise de um sistema com um soluto (S) em duas substâncias imiscíveis entre si, A e B é estabelecida a dinâmica proposta pelo físico-químico alemão Walther Hermann Nernst. De forma simplificada, em condições isotérmicas, a razão entre a concentração do soluto nas suas duas fases obedecerá à constante K. K é o coeficiente de distribuição ou de partição do soluto entre dois solventes não miscíveis. É uma função dependente da natureza das espécies químicas envolvidas e da temperatura. Sendo assim, essa lei só é completamente obedecida em soluções de baixas concentrações. Contudo as moléculas do soluto S podem passar a se associar na presença de um dos solventes em uma relação como em: Ac. Benzóico (aq) ↔ Ac. Benzóico (org) A razão entre a concentração de soluto é adicionado o termo n referente ao grau de associação das moléculas solvente B em relacionado como em: K = CAn = [Ac. Benzóico] (org) n CB [Ac. Benzóico] (aq) 2 Procedimento experimental Adicionar em 6 funis de decantação limpos e enumerados, 25 mL de água destilada e 25 mL de cicloexano. A cada um deles foi foram adicionadas massas crescente de ácido benzóico. As massas pesadas foram anotadas. Os filtros foram tampados e agitados durante 5 a 8 minutos. Os funis foram deixados em repouso e após se separação completa de fases. Coletou - se as fases inferiores, aquosas, em béqueres identificados, descartaram-se a fase de transição entre as interfaces. As fases superiores, orgânicas, de cada funil também são transferidas para béqueres identificados. Transferiu – se 3 alíquotas de 5 mL da fase aquosa, com o auxilio de uma pipeta, para erlenmeyers numerados. Adicionou – se 25 mL de água destilada, 1 gota de fenolftaleína, e titular com a solução de NaOH anotando o volume gasto. Repetiu - se os procedimentos com a fase orgânica. 3 Resultados Tabela Fase orgânica Fase aquosa Volume NaOH / cm3 cB ./ mol L - 1 Volume NaOH / cm3 cA / mol L - 1 Grupo mac./ g V1 V2 V3 Vm V1 V2 V3 Vm lncA lncB 1 0,1000 1,90 1,90 1,90 1,90 0,0238 2,80 1,80 2,80 2,47 0,0123 -4,3954 -3,7402 2 0,1500 3,00 3,20 3,10 3,10 0,0388 3,60 3,50 3,50 3,53 0,0177 -4,0361 -3,2506 3 0,2031 2,60 2,60 2,60 2,60 0,0325 3,80 3,80 3,80 3,80 0,0190 -3,9633 -3,4265 4 0,2511 4,16 4,24 4,20 4,20 0,0525 4,30 4,30 4,10 4,23 0,0212 -3,8553 -2,9469 5 0,3063 5,70 5,50 5,75 5,65 0,0706 4,90 5,10 5,20 5,07 0,0253 -3,6756 -2,6504 6 0,3500 4,80 4,90 4,60 4,77 0,0596 5,10 5,00 5,00 5,03 0,0252 -3,6822 -2,8204 Concen tração NaOH (mol/L) 0,025 Volume de alíquota orgânica (L) 0,002 Volume de alíquota aquosa (L) 0,005 4 DISTRIBUIÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA ENTRE DOIS LÍQUIDOS IMISCÍVEIS Análise dos resultados e conclusão • Keq = eb = 0,022 • n = 0,2 Sendo a constante de equilíbrio encontrado experimentalmente menor do que 1 isso reflete que o soluto, ácido benzoico encontra-se em maior concentração em B, fase orgânica e menor concentração em A, fase aquosa. Este fator explica-se pela força das ligações de hidrogênio na fase aquosa não possibilitar a formação de dímeros. As associações entre as moléculas do ácido benzóico ocorrem na fase orgânica em que as interações intermoleculares são do tipo dipolo-induzido o que favorece a solubilidade neste meio.
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