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Coeficiente de Partição (1)

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Resumo. O ácido salicílico é um pó cristalino branco, sem cheiro, solúvel em solventes polares, e também no éter. O AS tem duas funções orgânicas, fenol sua hidroxila se liga ao anel aromático e pela dupla ligação com o oxigênio, e uma ligação simples com a hidroxila (COOH). O coeficiente de partição é definido como sendo a razão entre as concentrações de equilíbrio de uma substância química, dissolvida por uma fase orgânica e outra aquosa. O coeficiente de partição óleo-água (P) é definido como a relação das concentrações da substância em óleo e em água. O coeficiente de partição é definido como sendo a razão entre as concentrações de equilíbrio de uma substância química, dissolvida por uma fase orgânica e outra aquosa. Esta pratica foi realizada com a finalidade de determinar o coeficiente de partição do Ácido Salicílico em Álcool Isoamilico.
Palavras chave: Coeficiente de Partição, Acido Salicilico, Química.
Abstract. Salicylic acid is a white crystalline powder, unscented, soluble in polar solvents, and also in the ether. AS has two organic functions, its hydroxyl phenol binds to the aromatic ring and by double bonding with oxygen, and a simple bond with hydroxyl (COOH). The partition coefficient is defined 
as the ratio of the equilibrium concentrations of a chemical substance, dissolved by an organic and an aqueous mu
phase. The oil-water partition coefficient (P) is defined as the ratio of the concentrations of the substance to oil and water. The partition coefficient is defined as the ratio of the equilibrium concentrations of a chemical substance, dissolved by an organic and an aqueous phase. This practice was carried out with the purpose of determining the partition coefficient of Salicylic Acid in Isoamylic Alcohol.
Keywords: Partition Coefficient, Salicylic Acid, Chemistry.
1. INTRODUÇÃO 
O coeficiente de partição de uma substância entre uma fase orgânica e uma fase aquosa, isto é, a razão entre a concentração de fármaco que tende a ficar na fase orgânica e a concentração de fármaco que tende a permanecer na fase aquosa num modelo de dois compartimentos
O coeficiente de partição de um fármaco de sua distribuição em um sistema de fase lipofílica/hidrofílica. A velocidade de dissolução sobre solubilidade, constante de dissolução e coeficiente de partição podem proporcionar uma indicação de biodisponibilidade do fármaco.
A extração é um processo de separação de compostos que consiste em transferir uma substância da fase na qual se encontra (dissolvida ou em suspensão) para outra fase líquida. Quando um soluto "A", contido no solvente 1, é agitado com um segundo solvente 2, imiscível com o primeiro, o soluto se distribui entre as duas fases líquidas. Após a separação das fases, estabelece-se uma situação de equilíbrio em que a relação das concentrações do soluto nas duas fases é uma constante K (coeficiente de partição).
O coeficiente de partição de uma determinada espécie química é definida como sendo a razão entre as concentrações que se estabelecem nas condições de equilíbrio de uma substancia química, quando dissolvida em sistema constituído por uma fase orgânica e uma fase aquosa. A partição de um soluto entre duas fases ou dois solventes imiscíveis é um processo muito antigo, é usada em diversos ramos das ciências e das tecnologias, em diversas situações de interesse, tanto o soluto como os solventes aparecem em diferentes estados físicos.
O coeficiente de partição depende da natureza dos solventes usados e da temperatura (quanto maior a temperatura do solvente maior a solubilidade). O soluto passa para o segundo solvente em uma quantidade determinada porque segue sendo solúvel no primeiro solvente e porque pode saturar o segundo solvente, dependendo de sua solubilidade no mesmo. Em geral, escolhe-se como solvente extrator um que solubilize o soluto muito mais que o solvente original. 
· Ácido Salicílico
O ácido salicílico é um ácido orgânico, de fórmula química C7H6O3, pertencente ao grupo dos hidroxiácidos (possui uma hidroxila e uma carboxila em sua estrutura), no seu estado puro é sólido, apresenta forma de cristais brancos ou de pó cristalino, inodoro, pouco solúvel em água, mas solúvel em solventes polares e éter. 
Figura 1 - Ácido Salicílico
· Álcool Amílico
O álcool amílico é um líquido incolor de densidade 0.8247 g/cm³ (0 °C), evaporando em 131.6 °C, levemente solúvel em água, facilmente solúvel em álcool, éter, clorofórmio e benzeno. Possui um cheiro muito característico e acentuada ardência ao paladar. Quando perfeitamente puro, não é venenoso, no entanto o produto impuro é. Ao passar seu vapor através de um tubo quente, ele desfaz sua composição em acetileno, etileno, propileno etc. É oxidado por ácido crômico, misturado a isovaleraldeído; e forma compostos cristalinos na adição de cloreto de cálcio e cloreto estânico. Existem oito isómeros de álcool amílico (C5H11OH).
Figura 2 - Álcool Amílico
· Hidróxido de Sódio
Também conhecida como soda cáustica em condições ambiente, é um sólido branco e bastante higroscópico, não tem cheiro. Caracterizado por Arrhenius como sendo uma base muito forte, é utilizada para neutralizar ácidos fortes ou torna-los rapidamente alcalino em meio reacional, mesmo em poucas concentrações. Conhecida pelo seu poder corrosivo, é muito perigosa e pode provocar desde vermelhidão quando em contato com a pele até queimaduras graves.
Figura 3 - Hidróxido de Sódio
· Fenolftaleína
A solução de fenolftaleína é um indicador que é utilizado para facilitar a percepção do ponto final de uma titulação, através das mudanças associadas à condição de equivalência química (alteração da cor). Exemplo disso é quando adicionamos a fenolftaleína em um meio ácido ela fica incolor, pois o aumento da concentração de H+ desloca o equilíbrio, e se o meio for básico, a solução de fenolftaleína se torna rosa claro a rosa escuro.
Figura 4 – Fenolftaleína
· Álcool n-Octilico
O Álcool n-Octilico tem sua fórmula química C8H18O, álcool primário saturado de cadeia linear com 8 carbonos. Solvente orgânico, miscível em quase todos os solventes orgânicos e praticamente insolúvel em H2O. 
Figura 5 - Álcool n-Octilico
2. OBJETIVO
O artigo tem como objetivos a determinação do coeficiente de partição do ácido salicílico e calcular a constante do coeficiente de partição do ácido entre água (fase aquosa) e álcool amílico (fase orgânica).
3. METODOLOGIA 
3.1. Material utilizado
Esses experimentos foram realizados no Laboratório de Química da Faculdade Independente do Nordeste, no período letivo de 2019.1. Sendo que para realização dos testes foram utilizados os seguintes equipamentos: béquer, agitador magnetico, bastão de vidro, funil de separação, erlenmeyer, funil de decantação grande, capela. Os reagentes utilizados foram: ácido salicílico, álcool amílico, hidróxido de sódio, fenolftaleína, hexano e álcool n-octilico.
3.2. Procedimentos
> Em um béquer de 250 mL de capacidade colocar 50 mL de água destilada, 50 mL de álcool amílico (ou iso-amílico) e 0,5 g de ácido salicílico (ácido o-hidroxibenzóico); 
> Agitar a mistura durante alguns minutos com um agitador magnético ou com um bastão de vidro para que o ácido salicílico se distribua entre os dois solventes;
> Passar o líquido para funil de separação de capacidade adequada;
> Esperar a separação das duas fases e transferir cada uma delas para um Erlenmeyer;
> Retirar uma alíquota de 10 mL da fase aquosa e titular com uma solução 0,002 M de NaOH, utilizando solução de fenolftaleína como indicador. Repetir a operação;
> Retirar uma alíquota de 10 mL da fase orgânica e titular com uma solução de NaOH 0,02M. Repetir a operação;
> Utilizar as médias dos resultados obtidos para cada fase para calcular o coeficiente de partição do ácido salicílico nos dois solventes. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através da prática do procedimento titulações dos compostos, foi concebível identificar a atuação das amostras quanto a solubilidade diante ao reagente álcool amílico. O teste foi realizado em triplicatas a qual foram representadospor diferentes números de volume, contendo a fase aquosa e a fase orgânica. Através da realização do processo pode-se perceber a presença do ácido na mistura e o uso NaOH (Hidróxido de Sódio) nas concentrações 0,002M na fase aquosa e 0,02M na fase orgânica. Na prática da técnica é preciso ter precaução, pois qualquer erro nas medidas pode ocorrer variações ao resultado final, dessa forma é preciso observar cuidadosamente a bureta até alcançar a leve coloração rosada, para não acrescentar mais que o necessário de NaOH. 
Tabela 1 - Resultado da Titulação com o Álcool Amílico (C5H11OH)
	Volume gasto de NaOH 0,002M (Fase Aquosa)
	
	
	V1= 10
	Amílico
	V2= 2
	
	V3= 8,5
	
	Vol gasto de NaOH 0,02M (Fase Orgânica)
	
	 V1= 40
	Amílico
	V2= 63
	
	V3= 31,3
Pode-se notar que por definição o coeficiente de partição é definido pela razão entre a concentração da fase orgânica e pela concentração da fase aquosa, isso implica quando obtém valores maiores que 1, significa que a substância tem maior afinidade com a fase orgânica, se valores menores, então terá maior afinidade pela fase aquosa, e se igual á 1 ela não possuíra afinidade maior por nenhuma das duas fases.
Fase Aquosa do NaOH 0,002mol
NaOH= 10 mL
0,002 mol ------ 1000mL
X ------------------10mL
X= 0,00002 mols de NaOH
NaOH= 2ml
0,002 mol ------ 1000 mL
X ------------- 2mL
X= 0,000004 mols de NaOH
NaOH= 8,5 mL
0,002 mol ------ 1000 mL
X-------------------8,5 mL
X = 0,000017 mols de NaOH
Fase Orgânica NaOH 0,02 mol
NaOH= 40 mL
0,02 mol ------ 1000 ml
X---------------- 40ml
X = 0,0008 mols de NaOH
NaOH= 62 mL
0,02 mol ------ 1000 ml
X------------------62 ml
X = 0,00124 mols de NaOH
NaOH= 31,3 mL
0,02 mol ------ 1000 ml
X-----------------31,3 ml
X = 0,000626 mols de NaOH
Tabela 2 - Media da Titulação 
	Fase Orgânica 
	Fase Aquosa 
	
[ ]= 0,00089
	
[ ]= 0,000014
Desvio Padrão da fase aquosa
DP= 0,0000085
Desvio Padrão da fase aquosa
DP = 0,00031
K= [Orgânica] \ [Aquosa]
K= 0,00089 \ 0,000014
K= 63,57 
5. CONCLUSÃO
Com o experimento realizado foi possível entender a lei do coeficiente de partição, observando que este e dependente da solubilidade dos compostos envolvidos. Notou-se que o ácido salicílico ficou mais distribuído na fase orgânica (álcool amílico) do que na fase aquosa (água), pois, durante a titulação, notou-se um volume maior de NaOH necessário para neutralizar o ácido na fase orgânica, indicando que há uma maior concentração do ácido nesta fase do que na fase aquosa. 
A técnica utilizada para essa determinação é de fácil aplicação e apresenta relevância, principalmente para aulas experimentais de química orgânica. Contudo conclui-se que após a separação dos componentes, a fase inferior e aquosa e asuperior a fase orgânica. 
6. REFERÊNCIAS
1. CHRISTIAN,G. Analitycal chemistry, 5thed, JohnWiley s Sons, New York, 1994.
2. JONES, M. M.; CHAMPION, G. R. J. Chem. Educ. 55 (2), 119, (1978).
3. LEO, A., CORWIN, H., ELKINS, D. Partition coefficients and their uses. Chem. Reviews, v. 71, n. 6, p. 525-616, 1971.
4. ROZENBERG, Izrael Mordka Química geral/Izrael Morka Rozenberg São Paulo: Blucher, 2002. 
5. SOLOMONS, T. G. Química orgânica. 6. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. Volume 1.
6. TAVARES, Leoberto Costa. QSAR: a abordagem de Hansch. Quím. Nova, jul./ago. 2004, vol.27, no.4, p.631-639.
7. KARWOOD, L.M. ; MOODY, C.J. Experimental Organic Chemistry. Blackwell Scientific Publications, Oxford, 1989.

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