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Normas-Tecnicas-Nacionais-e-Estaduais

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NORMAS 
TÉCNICAS 
NACIONAIS E 
ESTADUAIS
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA
NORMAS 
TÉCNICAS 
NACIONAIS E 
ESTADUAIS
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
Conselho Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente 
SENAI – Departamento Nacional
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor Geral
Gustavo Leal Sales Filho
Diretor de Operações
Regina Maria de Fátima Torres
Diretora Associada de Educação Profissional
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA
NORMAS 
TÉCNICAS 
NAIONAIS E 
ESTADUAIS
SENAI
Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial 
Departamento Nacional
Sede
Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto 
Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-9001 
Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
© 2015. SENAI – Departamento Nacional
© 2015. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, 
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, 
por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe de Gerência de Educação e Técnologia do SENAI 
de Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada 
por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
SENAI Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
SENAI Departamento Regional de Santa Catarina
Gerência de Educação e Técnologia - GEDUT
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
Lista de ilustrações
Figura 1 - Objetivos da normalização .......................................................................................................................17
Figura 2 - Padronização tomadas e plugues ..........................................................................................................18
Figura 3 - Eliminação de lâmpadas incandescente..............................................................................................18
Figura 4 - Níveis da normalização ..............................................................................................................................20
Figura 5 - Sistema brasileiro de normalização .......................................................................................................21
Figura 6 - Normas e regulamentos técnicos ..........................................................................................................22
Figura 7 - Sistema de distribuição elétrico ..............................................................................................................25
Figura 8 - Técnico em eletrotécnica ...........................................................................................................................27
Figura 9 - Normas de segurança .................................................................................................................................29
Figura 10 - Motor elétrico alto rendimento ............................................................................................................32
Figura 11 - Componentes elétricos............................................................................................................................34
Introdução .............................................................................................................................................................................9
Normas técnicas ................................................................................................................................................................13
2.1 Normas técnicas ..........................................................................................................................................14
2.2 Disposições gerais e campo de aplicação ..........................................................................................17
2.3 Organização ..................................................................................................................................................18
2.3.1 Organização do sistema brasileiro de normalização ..................................................19
2.4 Hierarquia e órgãos regulamentadores ..............................................................................................20
2.4.1 Norma internacional (iec) .....................................................................................................20
2.4.2 Norma internacional (iso) .....................................................................................................21
2.4.3 Ieee – institute of electrical and electronic engineers ................................................21
2.4.4 Norma nacional (ABNT) .........................................................................................................22
2.4.5 Inmetro ........................................................................................................................................22
2.4.6 Mme – ministério de minas e energia ..............................................................................22
2.4.7 Aneel - agência nacional de energia elétrica .................................................................23
2.4.8 Confea/crea ................................................................................................................................24
2.5 Tipos de normas ..........................................................................................................................................24
2.5.1 Técnicas........................................................................................................................................25
2.5.2 Normas de saúde e segurança no trabalho ....................................................................27
2.5.3 Gestão de energia ....................................................................................................................29
2.6 Exemplos ........................................................................................................................................................31
2.7 Uso....................................................................................................................................................................33
2.8 Legislações: federais, estaduais e municipais ...................................................................................34
Referências ...........................................................................................................................................................................37
Minicurrículo dos Autores .............................................................................................................................................39
Índice ....................................................................................................................................................................................41
Sumário
Neste livro poderemos identificar os órgãos reguladores nacionais e internacionais, suas 
particularidades, objetivos e características, analisando o emprego de ferramentas de norma-
lização e metrologia, a fim de identificar a responsabilidade e regras de cada departamento 
envolvido no processo de padronização de bens, processos e serviços.
A normalização proporciona a adequada troca de informações entre clientes e fornecedo-
res, e permite a eliminação de barreiras comerciais entre outros países. Os níveis de atuação das 
normas estão alinhados a fim estabelecer critérios para atender o maior número de envolvidos, 
assegurando a qualidade dos produtos e serviços disponíveis no mercado.
Este material tem por objetivo atualizaros profissionais para reconhecer e avaliar os tipos de 
normas gerais e específicas por região/concessionária de energia vigentes relacionadas ao cur-
so técnico em eletrotécnica e informar aos profissionais o conselho responsável por definir as 
atribuições do profissional desta área, mostrando através de documentos legais as alterações 
das atribuições resultantes de resoluções reescritas e reavaliadas durante os anos.
Ao final desta unidade, você terá subsídios para:
• reconhecer normas técnicas e regulamentadoras vigentes;
• reconhecer a submissão entre as normas e regulamentações;
• identificar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho e as ambien-
tais.
1 
Introdução
Atualização Técnológica em Eletrotécnica
MÓDULO UNIDADES CURRICULARES CARGA HORÁRIA
Introdutório
Normas técnicas Nacionais e 
Estaduais
16h
Específico
Smart Grid 16h
Eficiência Energética 28h
Fontes de Energia Renováveis 20h
Encontro Presencial 16h
Quadro 1 - Matriz curricular
Fonte: SENAI DN
É difícil pensar em um mundo globalizado sem padronização dos componentes e equipa-
mentos presentes em nossas casas e indústrias. Um grande caos para o desenvolvimento de 
novos produtos e manutenção das máquinas e equipamentos diversos. Uma simples lâmpada 
com vários modelos de conexão, impressoras de diversos tamanhos, pois o formato do papel 
utilizado para impressão e diferenciado em várias partes do mundo. Além disso, é importante 
ressaltar a necessidade de compreensão das legislações das profissões, onde cabe aos profis-
sionais legalmente habilitados executar suas atribuições respeitando as normas técnicas vi-
gentes, exercendo suas atividades dentro dos limites previstos em leis, decretos e resoluções, 
sendo fiscalizados pelos conselhos regionais de determinada área.
O objetivo desta unidade é apresentar os fundamentos que norteiam as Normas técnicas, 
apresentando o histórico e organização dos principais órgãos reguladores internacionais e na-
cional relatando as vantagens e necessidade de implantação das normas e regulamentos téc-
nicos em um determinado país.
Com os avanços das tecnologias e necessidade de otimização dos recursos, as normas e 
procedimentos técnicos seja ele empresarial, nacional ou internacional tem um fator de im-
pacto significativo nos processos, criando vários atores de aplicação das normas em todas as 
áreas produtivas, onde desde a segurança pessoal, gestão ambiental e gestão energética de 
máquinas e equipamentos são normatizados estabelecendo a competitividade das empresas 
e benefícios para toda a sociedade.
Vamos entender melhor as siglas e termos técnicos, analisar a funcionalidade e responsabi-
lidades de cada órgão normatizador nacional e internacional?
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Normas Técnicas
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA16
2.1 NORMAS TÉCNICAS
Não é possível imaginar que produtos, equipamentos e processos ainda sejam fabricados sem nenhum 
padrão de conectividade, qualidade e segurança, porque haveria muito desperdício de material e desen-
volvimento de adaptadores. Por causa disso, praticamente tudo que utilizamos é criado dentro de um 
padrão, o que permite assegurar a interação de diversos produtos, facilitando a fabricação e o desenvolvi-
mento de tudo que produzimos atualmente em todo mundo. 
As normas técnicas são formuladas e suas regras são aplicadas para solucionar ou prevenir problemas 
de conectividade. Elas têm a finalidade de simplificar os procedimentos para eliminar a variedade de pro-
dutos, diminuir o desperdício de produção e proteger o consumidor consolidando critérios e requisitos 
que aferem a qualidade dos produtos/serviços, permitindo assim segurança, ergonomia, intercambialida-
de, eficiência e vários outros benefícios à sociedade.
Por definição - Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2015):
Norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo recon-
hecido, que fornece regras, diretrizes ou características mínimas para atividades ou para 
seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado 
contexto. A norma é, por princípio, de uso voluntário, mas quase sempre é usada por 
representar o consenso sobre o estado da arte de determinado assunto, obtido entre 
especialistas das partes interessadas.
Com a globalização os países buscam ampliar o acesso aos mercados externos e os acordos comerciais 
estabelecem o crescimento e desenvolvimento de um país. 
1 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E ESTADUAIS 17
Um dos principais objetivos da normatização é estabelecer critérios e regras globais para o livre comér-
cio dos produtos, além disto, vários outros objetivos da normatização podem ser levados em conta, como 
mostra a figura a seguir:
Figura 1 - Objetivos da Normalização
Fonte: adaptado de ABNT ISO/IEC Guia (2006)
É inegável a importância e a contribuição das normas para o nosso cotidiano. Quando implementadas, 
notamos por exemplo, a padronização de tomada e plugues determinada pela NBR 14136 - Plugues e to-
madas para uso doméstico. Antes desta norma ser implementada tínhamos no mercado nacional dezenas 
de possibilidades de conexões elétricas nos equipamentos de uso domésticos. 
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ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA18
Veja na figura abaixo alguns dos modelos existentes antes da padronização estabelecida por esta NBR.
Figura 2 - Padronização Tomadas e Plugues
Fonte: adaptado de Nunes (2010)
Outro exemplo importante a ser citado é a proibição da comercialização e importação de lâmpadas 
incandescentes e fluorescentes compactas com potência superior a 100W fora dos padrões de eficiência 
energética estabelecido na Portaria interministerial nº 1007/2010 do MME – Ministério de Minas e Energia.
Figura 3 - Eliminação de Lâmpadas Incandescente
Fonte: Adaptado de CNI (2002)
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1 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E ESTADUAIS 19
A medida do governo integra a nova legislação, elaborada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis 
de Eficiência Energética (CGIEE), e é coordenada pelos Ministérios de Minas e Energia; Ciência, Tecnologia 
e Inovação, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com o Instituto Nacional de Me-
trologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE). 
(INMETRO, 2015)
2.2 DISPOSIÇÕES GERAIS E CAMPO DE APLICAÇÃO
O processo de normalização busca aperfeiçoar o livre comércio entre os países formulando e aplicando 
regras para a solução ou prevenção de problemas referente a bens e ou serviços, desenvolvendo critérios 
de qualidade, eficiência, segurança e/ou dimensões de produtos ou processos.
“A norma técnica é um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reco-
nhecido através de resultados consolidados da ciência, tecnologia e da experiência acumulada, visando à 
otimização de benefícios para a comunidade.” (ABNT/ISO/IEC, 2006, p.4).
A ABNT é responsável pela publicação das Normas Brasileiras (ABNT NBR), elaboradas por seus Comitês 
Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e Comissões de Estudo Especiais 
(ABNT/CEE).
As normas são de uso voluntário, isto é, não são obrigatórias por lei, e pode-se fornecer um produto ou 
serviço que não siga a norma aplicável no mercado determinado. No caso brasileiro o código de defesa do 
consumidor exige a obrigatoriedade de se seguir os procedimentos e padrões. 
O Código de Defesa do Consumidor é um conjunto de normas que tem por objetivo disciplinar as re-
lações e as responsabilidades entre o fornecedor (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) e o 
consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. 
O texto do código que interessa à Normalização é:
Seção IV – Das Práticas Abusivas
Artigo 39 – É vedado ao fornecedor de produtos e serviços:
Inciso VIII – Colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desa-
cordo com as normasexpedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas es-
pecíficas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra Entidade 
credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indus-
trial. (CONMETRO apud CNI, 2002, p. 26)
Com a implantação destas regras os órgãos competentes estabeleceram regulamentos técnicos que 
são de caráter compulsório, emitido por instituições do poder público que detém a competência para 
regulamentar, seja na esfera federal, estadual ou municipal e seus órgãos fiscalizadores verificar, manter e 
conservar os padrões das normas técnicas.
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA20
2.3 ORGANIZAÇÃO
A normalização é executada em diferentes níveis de abrangência, começando na empresa, mais exigen-
te e restritiva, que estabelece normas e procedimentos internos às empresas e alcançando o nível interna-
cional menos exigente, mais genérica.
Figura 4 - Níveis da Normalização
Fonte: adaptado de CNI (2002 apud PUC, 2011)
Em cada um dos níveis apresentados existe a necessidade de atuação harmônica e integrada, uma vez 
que os objetivos da normalização são comuns a todos os níveis, oferecendo benefícios técnicos, econômi-
cos e sociais em diferentes setores da vida e do trabalho.
Os critérios para normalização são formulados e aplicados em âmbitos diferentes. Estes configuram 
níveis específicos conforme elencados pela ABNT (2006):
Nível Internacional – Normas técnicas de abrangência mundial, reconhecidas pelo OMC – Organização 
Mundial do comércio.
Nível Regional – Normas que abrangem conjuntos de países vinculados entre si. Um exemplo de nor-
malização em nível regional é a implementada pela AMN – Associação Mercosul de Normalização.
Nível Nacional – Normas formuladas por representantes de diversos segmentos (governo, indústria, 
consumidores e comunidade científica de um país), aplicadas ao mercado nacional. Um exemplo deste 
nível é a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 Nível empresarial – Normas formuladas por uma empresa ou grupo de empresas.
Nível de associação – Normas desenvolvidas por entidades associativas ou técnicas. Estas podem se 
tornar referência para o comércio de modo geral.
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2.3.1 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA BRASILEIRO DE NORMALIZAÇÃO
Com a necessidade de estabelecer critérios para avaliar e certificar a qualidade de produtos, processos 
e serviços no país, foi instituída em 11 de dezembro de 1973 a lei nº 5.966 que criou o Sistema Nacional de 
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO). Este órgão é constituído por entidades pú-
blicas e privadas que exercem atividades relacionadas com metrologia, normalização, qualidade industrial 
e avaliação da conformidade abrangendo organismos de certificação, rede de laboratórios de ensaio e de 
calibração, organismos de treinamento, organismos de ensaios de proficiência e organismos de inspeção, 
todos credenciados pelo INMETRO.
Figura 5 - Sistema Brasileiro de Normalização
Fonte: Adaptado de CNI (2002)
Conforme a CNI (2002), seus principais atores têm o seguinte papel: 
• O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO) é um órgão 
normativo do SINMETRO a quem compete formular, ordenar e supervisionar a Política Nacional de 
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.
• O Comitê Nacional de Normalização (CNN) é um órgão assessor do CONMETRO que tem por objetivo 
planejar e avaliar a atividade de normalização técnica no Brasil.
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) é um órgão exe-
cutivo do SINMETRO, que tem a atribuição de exercer a Secretaria Executiva do CONMETRO e do CNN, 
e foro de compatibilização dos interesses governamentais.
• Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, como 
principal atribuição, coordenar, orientar e supervisionar o processo de elaboração de Normas Brasi-
leiras.
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2.4 HIERARQUIA E ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
Quando se pretender exportar um produto para um determinado mercado, é imprescindível conhecer 
se o produto ou serviço está de acordo com os procedimentos técnicos daquele país. Por causa da pos-
sibilidade de um entrave político foi criado um Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT) com 
o objetivo de evitar obstáculos desnecessários aos comércios entre os países membros da Organização 
Mundial do Comércio (OMC).
O acordo apresenta regras que se restringem à elaboração de normas, regulamentos técnicos que 
enunciam as características de produtos industriais e agrícolas, ou os processos e métodos de produção a 
eles relacionados.
Figura 6 - Normas e Regulamentos Técnicos
Segundo INMETRO (2015) “estes regulamentos poderão, ainda, tratar parcial ou exclusivamente de ter-
minologia, símbolos, embalagem, marcação e etiquetagem, bem como de que forma, esses são aplicados 
a um produto, processo ou método de produção.” 
As regras estabelecidas neste acordo são estruturadas com as normas internacionais, que por sua vez, 
são elaboradas por países membros em suas comissões regionais e nacionais.
2.4.1 NORMA INTERNACIONAL (IEC)
Com o avanço da revolução industrial o setor eletrotécnico percebeu a necessidade da normalização in-
ternacional e em 1906 foi fundada a Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), que pode ser considerado 
o primeiro organismo internacional de normalização.
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1 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E ESTADUAIS 23
A Comissão Eletrotécnica Internacional é a organização líder mundial que publica Normas Internacio-
nais consensuais e gerencia sistemas de avaliação de conformidade dos produtos elétricos e eletrônicos, 
sistemas e serviços, conhecidos coletivamente como eletrotécnica. Este órgão é composto por represen-
tantes de várias organizações nacionais de normalização. 
Para a atualização e criação de novas normas IEC os participantes no nível nacional em seus comitês 
alimentam novas propostas, que em seguida as trazem como novos projetos de trabalho. Após analisada 
e aprovada pelos membros da IEC, estes seguem para um apropriado comitê técnico que transforma as 
ideias e propostas em Normas Internacionais e outros tipos de documentos.
Muitas dessas publicações foram desenvolvidas em conjunto com a ISO - Organização Internacional 
para Padronização e servem de base para a normalização nacional e como referência na elaboração de 
propostas e contratos internacionais.
2.4.2 NORMA INTERNACIONAL (ISO)
A ISO - Organização Internacional para Padronização é uma entidade de padronização e normatização 
criada na Suíça em 14 de outubro de 1945. É uma organização com o propósito de facilitar a coordenação 
internacional e a harmonização de normas internacionais aprovando e desenvolvendo normas em todos 
os campos técnicos. No Brasil, a ISO é representada pela ABNT. Quando forem necessários regulamentos 
técnicos e existam normas internacionais prevalece a utilização das normas. Isto não se aplica quando 
as normas internacionais ou seus elementos pertinentes sejam um meio inapropriado ou ineficaz para 
realização dos objetivos, porém as normas ISO e IEC na área eletrotécnica são balizadores para as normas 
nacionais.
2.4.3 IEEE – INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONIC ENGINEERS
O Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) foi criado em 1884, nos Estados Unidos. 
[...] é uma sociedade técnico-profissional internacional dedicada ao avanço da teoria e 
prática da engenharia nos campos da eletricidade, eletrônica e computação. O IEEE con-
grega mais de 400.000 associados, entre engenheiros, cientistas, pesquisadores e outros 
profissionais, em cerca de 150 países. (IEEE, 2015a)
É uma das maiores instituições de profissionais do mundo e muitos dos estudos do IEEE são utilizados 
para a padronizaçãodas ISO/IEC em todo o mundo. Essa situação torna esta instituição uma das mais con-
solidadas no que se refere à ciência e tecnologias da eletricidade e da informação, em benefício da huma-
nidade e da profissão. (IEEE, 2015a).
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA24
2.4.4 NORMA NACIONAL (ABNT)
A ABNT é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 28 de setembro de 1940, da qual podem ser 
associadas pessoas ou empresas interessadas em participar do processo de normalização brasileiro. Este 
órgão é o representante no Brasil e membro dos seguintes órgãos internacionais:
• ISO - International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização - ISO);
• AMN - Asociación Mercosur de Normalización (Associação Mercosul de Normalização);
• IEC - International Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica Internacional).
A ABNT cabe coordenar, orientar e supervisionar o processo de elaboração de Normas Brasileiras.
2.4.5 INMETRO
O INMETRO foi criado pela Lei 5.966, de 11 de dezembro de 1973. É uma autarquia Federal Brasileira, 
vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O INMETRO objetiva fortalecer 
as empresas nacionais, aumentando sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à 
melhoria da qualidade de produtos e serviços através da metrologia e da avaliação da conformidade de 
acordo com os padrões nacionais e internacionais promovendo a competitividade, inovação do país
No dia 30 de Janeiro de 2014, o Diário Oficial da União publicou a Portaria nº 51 do 
INMETRO, que aborda os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Instalações 
Elétricas de Baixa Tensão (RAC). Esta portaria surge com uma garantia de que as 
instalações elétricas estão em conformidade com a Norma ABNT NBR 5410 e assim 
fornece as diretrizes para certificação voluntária dessas instalações. Para saber mais 
informações sobre esta portaria acesse o site: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/
rtac/pdf/RTAC002082.pdf
 CURIOSI 
 DADES
2.4.6 MME – MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
O Ministério de Minas e Energia (MME) foi criado em 1960, pela lei n° 3.782, de 22 de julho de 1960. Em 
1990 a lei n° 8.028 extinguiu o MME e transferiu suas atribuições ao Ministério da Infraestrutura. Já em 1992 
por meio da lei n° 8.422 o MME voltou a ser criado para conduzir as políticas energéticas do país, sendo 
responsável por estabelecer o planejamento do setor energético nacional, monitorar a segurança do supri-
mento do Setor Elétrico Brasileiro e definir ações preventivas para restauração da segurança de suprimento 
no caso de desequilíbrios conjunturais entre oferta e demanda de energia.
1 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E ESTADUAIS 25
2.4.7 ANEEL - AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é uma autarquia em regime especial vinculada ao Minis-
tério de Minas e Energia que foi criada para regular o setor elétrico brasileiro, por meio da Lei nº 9.427/1996 
e do Decreto nº 2.335/1997.
Figura 7 - Sistema de distribuição Elétrico
As principais atribuições da ANEEL são:
• regular a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica;
• fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as conces-
sões, as permissões e os serviços de energia elétrica;
• implementar as políticas e diretrizes do governo federal relativas à exploração da 
energia elétrica e ao aproveitamento dos potenciais hidráulicos;
• estabelecer tarifas;
• mediar, na esfera administrativa, os conflitos entre os agentes e entre esses agen-
tes e os consumidores;
• por delegação do governo federal, promover as atividades relativas às outorgas de 
concessão, permissão e autorização de empreendimentos e serviços de energia elétrica. 
(ANEEL, 2015)
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ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA26
2.4.8 CONFEA/CREA
O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) surgiu oficialmente em 11 de dezembro de 
1933, por meio do Decreto nº 23.569, promulgado pelo então presidente da República, Getúlio Vargas. 
Este órgão é responsável pela elaboração e publicação das resoluções relativas ao exercício profissional 
dos engenheiros, técnicos e tecnólogos com o objetivo de zelar os interesses sociais e humanos de toda a 
sociedade brasileira. O sistema CONFEA contempla mais de um milhão de profissionais credenciados aos 
seus respectivos conselhos regionais de engenharia e agronomia (CREA) que desempenha a função de 
fiscalizar, julgar e decidir os processos de infração do exercício das profissões reguladas nas leis, decretos e 
resoluções, sendo o CONFEA a instância máxima a determinar os recursos sobre registros, decisões e pena-
lidades impostas pelos Conselhos Regionais. (CONFEA, 2015). 
Todo o profissional ou empresa deve solicitar perante o CREA a autorização para o exercício profissional 
onde será expedido um número de registro, permitindo a emissão da anotação de responsabilidade técni-
ca (ART) que determina que qualquer obra ou serviço a ser realizado, está sendo executado por um profis-
sional ou empresa devidamente habilitado respeitando as atribuições da profissão; o não cumprimento da 
documentação implica em multas e paralisações de obras e serviços.
2.5 TIPOS DE NORMAS
Com o avanço tecnológico dos últimos anos e a necessidade de investimentos no setor elétrico, novos 
produtos, processos e equipamentos são lançados todos os dias, e uma das profissões mais requisitadas 
atualmente é o técnico industrial em eletrotécnica. . 
Em todos os segmentos industriais, há a necessidade de energia elétrica. Neste sentido, 
o técnico em eletrotécnica é fundamental não só para garantir a disponibilidade de en-
ergia elétrica, mas também para realizar melhorias tecnológicas nos sistemas elétricos 
atualizando as máquinas e equipamentos respeitando os procedimentos de segurança, 
eficiência e meio ambiente. (PETROBRÁS, 2014)
1 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E ESTADUAIS 27
Figura 8 - Técnico em Eletrotécnica
Outro aspecto importante no exercício da profissão é o desenvolvimento de projetos adequados com 
os padrões normatizados e a atualização de projetos utilizando novas tecnologias. Quando um técnico em 
eletrotécnica realiza a inserção de um sistema fotovoltaico em uma empresa e ou residência, ele deve levar 
em considerações resoluções normativas de órgãos do governo, a fim de respeitar procedimentos técni-
cos, ambientais e de segurança.
 FIQUE 
 ALERTA
“Enquanto o uso de uma norma técnica é voluntário, o Regulamento Técnico é 
obrigatório, ou seja, o seu não-cumprimento constitui uma ilegalidade com a 
correspondente punição. É por isso que os Regulamentos Técnicos representam 
potenciais barreiras técnicas ao comércio.” (CNI, 2002, p.28)
2.5.1 TÉCNICAS
Vamos destacar as principais normas, leis e resoluções no exercício profissional do técnico em eletro-
técnica:
Normas sobre Instalações Elétricas em Baixa Tensão
• NBR 5410:04 - Instalações elétricas de baixa tensão – procedimento.
• NBR 5419:05 - Proteção de estrutura contra descargas atmosféricas – procedimento. 
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ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA28
• NBR 13534:95 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde - requisitos para se-
gurança. 
• NBR 13570:96 - Instalações elétricas em locais de afluência de público – procedimento. 
• NBR 14306:99 - Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomu-
nicações em edificações – Projeto. 
• NBR 14639:01 - Posto de serviço - Instalações elétricas. 
Normas sobre Instalações Elétricas em Média e Alta Tensão
• NBR 5422:85 - Projeto de linhas aéreas de transmissão e subtransmissão de energia elétrica – proce-
dimento. 
• NBR 5433:82 - Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica – padronização. 
• NBR 5434:82 - Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica – padronização. 
• NBR 14039:05 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.Normas sobre Iluminação
• NBR 5101:92 - Iluminação pública – procedimento. 
• NBR 5382:85 - Verificação de iluminação de interiores – procedimento. 
• NBR 5413:92 - Iluminâncias de interiores – procedimento. 
• NBR 10898:99 - Sistema de iluminação de emergência – procedimento. 
Normas Sobre Equipamentos
• NBR 7844:83 - Identificação dos terminais e das terminações de equipamentos elétricos - Disposições 
gerais para identificação por meio de notação alfanumérica. 
• NBR 8755:85 - Sistemas de revestimentos protetores para painéis elétricos – procedimento. 
• NBR 14136:02 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alterna-
da – Padronização. 
• NBR IEC 60439-1:03 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1: Conjuntos com en-
saio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA). 
• NBR IEC 60439-2:04 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 2: Requisitos particula-
res para linhas elétricas pré-fabricadas (sistemas de barramentos blindados). 
• NBR IEC 60439-3:04 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 3: Requisitos parti-
culares para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a instalação em locais acessíveis a 
pessoas não qualificadas durante sua utilização - Quadros de distribuição. 
• NBR IEC 60529:05 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP).
• NBR IEC 62208:03 - Invólucros vazios destinados a conjuntos de manobra e controle de baixa tensão 
- Regras gerais.
Normas sobre Segurança
• NBR 9153:85 - Conceituação e diretrizes de segurança de equipamento elétrico utilizado na prática 
médica - aspectos básicos – procedimento. 
• NBR NM 60335-1:03 - Segurança de aparelhos eletrodomésticos e similares - Parte 1: Requisitos Gerais 
(IEC 60335-1:1991 - 3ª edição, MOD). 
• Normas de Condutores Elétricos
• NBR 8662:84 - Identificação por cores de condutores elétricos nus e isolados. 
• NBR 9311:86 - Cabos elétricos isolados – designação. 
• NBR 11301:90 - Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime perma-
nente (fator de carga 100%). 
• NBR NM 280:02 - Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD).
2.5.2 NORMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Em 1978, o Ministério do Trabalho publicou a Portaria n. 3214, de 08 de junho de 1978 que estabeleceu 
as normas regulamentadoras relativas à medicina, higiene e segurança do trabalho. Como consequência 
das políticas voltadas para a área do trabalho, estas normas regulamentam e orientam sobre procedimen-
tos relacionados à segurança e medicina do trabalho.
Figura 9 - Normas de Segurança
Fonte: Adaptado de Ferreira (2011)
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5)
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA30
Estas normas regulamentadoras são elaboradas e modificadas por comissões tripartites específicas 
compostas por representantes do governo, empregadores e empregados.
Conforme o Ministério do Trabalho e do Emprego, as principais normas regulamentadoras para conhe-
cimento do enfermeiro do trabalho são:
• NR 1 - Prevenção em saúde e segurança do trabalho;
• NR 2 - Inspeção Prévia; 
• NR 3 - Embargo ou Interdição; 
• NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho; 
• NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); 
• NR 6 - Equipamento de Proteção Individual; 
• NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
• NR 8 - Edificações; 
• NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; 
• NR10 Serviços em Eletricidade; 
• NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais; 
• NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos; 
• NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão; 
• NR 14 - Fornos; 
• NR 15 - Atividades e Operações Insalubres; 
• NR 16 - Atividades e Operações Perigosas; 
• NR 17 - Ergonomia; 
• NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção; 
• NR 19 - Explosivos; 
• NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis; 
• NR 21 - Trabalhos a céu aberto; 
• NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração; 
• NR 23 - Proteção contra incêndios; 
• NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho; 
• NR 25 - Resíduos Industriais; 
• NR 26 - Sinalização de Segurança; 
• NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho; (Revo-
gada)
1 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E ESTADUAIS 31
• NR 28 - Fiscalização e Penalidades; 
• NR 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário; 
• NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário; 
• NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal Aqui-
cultura; 
• NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde; 
• NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados; 
• NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval; 
• NR 35 - Trabalho em Altura; 
• NR 36 - Norma Regulamentadora sobre Abate e Processamento de Carnes e Derivados.
Atualmente três normas estão muito presentes no exercício da profissão do eletrotécnico. A NR-10 é 
uma obrigatoriedade na execução de atividades do eletricista. A NR-35 que trata sobre o trabalho em al-
tura e a NR-12 que apresenta a necessidade de atualizações de segurança em máquinas e equipamentos, 
demandando ao profissional um grande volume de trabalho na área eletroeletrônica. 
2.5.3 GESTÃO DE ENERGIA
As mudanças climáticas, a escassez de recursos não renováveis e o crescente apelo ambiental associado 
ao aumento significativo do custo de energia elétrica são fatores determinantes para a adoção de ações de 
gerenciamento energético pelas empresas. 
No Brasil vários órgãos, Leis, Decretos, Resoluções e programas de incentivos têm sido elaborados sobre 
a eficiência energética. O Programa Nacional de Eficiência Energética (PROCEL), o Programa Nacional de 
Racionalização de uso de derivados de Petróleo e Gás Natural (CONPET) e o Programa Brasileiro de Etique-
tagem (PBE) são bons exemplos de programas de incentivo para melhorar e eficiência energética do país.
O PROCEL apresenta um ótimo resultado desde sua implantação. Dados revelam que o programa possi-
bilitou uma economia de energia de 34,4 bilhões de kW.h entre os anos de 1986 e 2009 equivalente a quase 
10% do consumo total de energia do ano de 2009.
Além do PROCEL, outro programa de eficiência energética muito atuante foi instituído pela Lei nº 9.991, 
de 24 de julho de 2000. Ela estabelece que concessionárias de energia apliquem um percentual do mon-
tante de sua receita líquida operacional em programas de eficiência energética. 
Para você saber mais sobre o PROCEL, acesse o site: http://www.procelinfo.com.br/
main.asp?TeamID={921E566A-536B-4582-AEAF-7D6CD1DF1AFD}.
 SAIBA 
 MAIS
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA32
A Lei de Eficiência Energética 10.295/2001, estabelece regras sobre os motores elétricos e conjuntos 
motobombas monoblocos trifásicos. No dia 12 de dezembro de 2009, a Portaria 553 passou a ser aplicada, 
implicando na obrigatoriedade de atendimento dos novos níveis de rendimentos estabelecidos para mo-
tores elétricos trifásicos de 1 a 250 cv.
Figura 10 - Motor Elétrico Alto Rendimento
No ano de 2011 foi lançada no Brasil a norma ABNT NBR ISO-50001. Esta norma especifica requisitos 
para o estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria de um sistema de gestão da energia, 
cujo propósito é habilitar uma organização a seguir uma abordagem sistemática para atendimento da me-
lhoria contínua de seu desempenho energético, incluindo eficiência energética, uso e consumo de energia, 
além de prever uma significativa redução de emissão de gases de efeito estufa. (ABNT, 2015).
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1 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E ESTADUAIS 33
 CASOS E RELATOS
Gestão de Energia na indústria automotiva
O sistema climático global está aquecendo e estecom certeza será um dos grandes problemas da 
humanidade, portanto, como crescer estabelecendo um mundo mais sustentável?
Mudanças significativas tem que ser tomadas a fim de otimizar o consumo de energia elétrica. A 
eficiência energética é o meio mais promissor para reduzir os gases de efeito estufa em curto prazo, 
evitando a construção de novas usinas.
Recentemente uma grande montadora de veículos brasileira foi certificada implantando a Norma 
de Gestão de Energia ISO 50001. Esta empresa utiliza 99% da energia proveniente de fontes reno-
váveis, onde painéis solares fotovoltaicos instalados na fábrica, capazes de gerar 19,5 mil kW/ano, 
produzindo boa parte da energia necessária da fábrica. Segundo a montadora, desde 1994, para 
cada veículo produzido a redução do consumo de energia chegou a 57%. Esta empresa investiu 
mais de R$ 30 milhões em gestão ambiental. Em função das melhorias realizadas, a energia que 
deixou de ser consumida na fábrica seria suficiente para abastecer durante um ano uma cidade de 
80 mil habitantes. (SGS, 2014).
2.6 EXEMPLOS
A Norma Brasileira NBR 5410 estabelece as condições mínimas necessárias para o correto funcionamen-
to de uma instalação elétrica de baixa tensão, tornando-se o guia fundamental para o exercício profissional 
do técnico em eletrotécnica.
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA34
Figura 11 - Componentes Elétricos
Conforme Moraes (2013), a NBR 5410 aplica-se em: 
• em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações;
• reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e instalações aná-
logas;
• canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias.
• aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alterna-
da, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1500 V em corrente contínua;
• aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão superior 
a 1 000 V e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1 000 V em corrente 
alternada (por exemplo, circuitos de lâmpadas a descarga, precipitadores eletrostáticos etc.);
• a toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos 
de utilização;
• às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos).
Conforme Moraes (2013), a Norma NBR 5410 não se aplica a:
• instalações de tração elétrica;
• instalações elétricas de veículos automotores;
• instalações elétricas de embarcações e aeronaves;
• equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida em que não comprometam 
a segurança das instalações;
• instalações de iluminação pública
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1 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E ESTADUAIS 35
• redes públicas de distribuição de energia elétrica;
• instalações de proteção contra quedas diretas de raios. No entanto, esta Norma considera as conse-
quências dos fenômenos atmosféricos sobre as instalações (por exemplo, seleção dos dispositivos de 
proteção contra sobretensões);
• instalações em minas;
instalações de cercas eletrificadas. Os componentes da instalação são considerados apenas no que con-
cerne à sua seleção e condições de instalação. Isto é igualmente válido para conjuntos em conformidade 
com as normas a eles aplicáveis. A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento a outras normas 
complementares, aplicáveis as instalações e locais específicos.
Além da NBR 5410, temos os procedimentos e normas estabelecidas pelas concessionárias de energia 
de cada região. Podemos citar como principais as normas referentes aos padrões de entrada de baixa e 
média tensão e os procedimentos de dimensionamento e instalação de empreendimentos de uso coletivo. 
Tais normas estabelecem todos os critérios balizados em normas ABNT informando todas as características 
técnicas necessárias para o correto funcionamento das instalações elétricas. 
2.7 USO
Para contextualizar melhor todas as normas já apresentadas, vamos entender as etapas de um projeto 
e instalação elétrica de uma residência em baixa tensão:
1º O projetista deverá ter no mínimo formação técnica em eletrotécnica com registro profissional no 
CREA do estado federativo da residência a ser executada a obra;
2º O projeto deve seguir as normas da ABNT principalmente a NBR 5410 para dimensionamento dos 
equipamentos de proteção, seccionamento e todas as necessidade de uma instalação elétrica;
3º Após a execução do projeto, o profissional solicitará uma ART- Anotação de responsabilidade técnica 
ao CREA, respeitando suas atribuições de acordo com leis, decretos e resoluções federativas; 
4º Os componentes elétricos utilizados na obra devem estar de acordo com as normas do INMETRO 
para comercialização no âmbito nacional, respeitando procedimentos relativos a segurança, saúde e meio 
ambiente;
5º O profissional capacitado a efetuar a instalação elétrica deve obter os treinamentos mínimos relativo 
a segurança, podemos citar as normas regulamentadoras criadas e fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho 
e Emprego, NR10 – Segurança em serviços com eletricidade e a NR 35 - Trabalho em Altura; 
6º O padrão de entrada referente ao fornecimento de energia elétrica da residência projetada deve 
seguir as normas desenvolvidas e fiscalizadas pelas concessionárias de energia da região no caso de Santa 
Catarina, podemos citar a Padronização de entrada de energia elétrica de unidades consumidoras de baixa 
tensão (E - 3 2 1 . 0 0 0 1).
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ELETROTÉCNICA36
Agora você pode compreender como é interessante todos esses procedimentos e que ambos os órgãos 
interagem entre si, a fim de estabelecer critérios que beneficiam e asseguram o bem-estar de toda a socie-
dade.
2.8 LEGISLAÇÕES: FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
Cabe a alguns órgãos governamentais estabelecer a legislação e fiscalizar as normas e procedimentos 
relacionados a área elétrica e a atuação do técnico em eletrotécnica. No CONFEA/CREA é possível encontrar 
os normativos que regulamentam e regem o exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, 
Geologia, Geografia e Meteorologia, dos tecnólogos e dos técnicos industriais e agrícolas. Neste conselho 
estão disponíveis os seguintes normativos:
Lei: Norma geral de conduta que disciplina as relações de fato incidentes no direito, e 
cuja observância é imposta pelo poder estatal, sendo elaborada pelo Poder Legislativo, 
por meio do processo adequado.
Decreto: Ato do Presidente da República para estabelecer e aprovar o regulamento de 
lei, facilitando a sua execução.
Decreto-Lei: Norma baixada pelo Presidente da República que se restringia a certas 
matérias e estava sujeita ao controle do Congresso Nacional.
Resolução: Ato normativo de competência exclusiva do Plenário do CONFEA, destina-
do a explicitar a lei, para sua correta execução e para disciplinar os casos omissos.
Decisão Normativa: Ato de caráter imperativo, de exclusiva competência do Plenário 
do CONFEA, destinado a fixar entendimentos ou a determinar procedimentos a serem 
seguidos pelos CREAs, visando à uniformidade de ação.
Decisão Plenária: Ato de competência dos Plenários dos Conselhos para instrumentar 
sua manifestação em casos concretos. (CONFEA, 2015b)
Saiba mais sobre o CONFEA no site: http://normativos.confea.org.br/apresentacao/
apresentacao.asp. 
 SAIBA 
 MAIS
O Decreto nº 90.922, de 6 fev. 1985 que Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 nov. 1968, dispõe sobre o 
exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau. Portanto, “os 
técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 
800 KVA, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade”. Esta afirmação gera bastante 
discussão porque não estabelece o nível de tensão para a potência citada.
1 NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS E ESTADUAIS 37
Para clarear tal afirmação, no anexo 1 da normade fiscalização da câmara especializada de engenharia 
elétrica nº 002, de 26 de agosto de 2011, estabelece as atribuições do técnico em eletrotécnica naquele 
estado.
Saiba mais sobre o Anexo 1 no site: <http://crears.org.br/site/documentos/NORMA_
DE_FISCALIZACAO_DA_CEE_NUMERO_002_de_2011.pdf>
 SAIBA 
 MAIS
 RECAPITULANDO
Neste capítulo apresentamos a importância do uso das normas nos processos industriais, a fim 
de otimizar os recursos necessários para a produção, assegurar níveis de qualidade, segurança e 
conectividade aos consumidores e estabelecer critérios para o livre comércio entre países, respeit-
ando as normais internacionais vigentes.
O objetivo desse capítulo foi identificar os principais órgãos responsáveis pela organização, regu-
lamentação e fiscalização da normalização tanto em nível nacional quanto a nível internacional.
Verificamos as principais leis, decretos e normas que estabelecem o exercício profissional do téc-
nico industrial em eletrotécnica estabelecendo suas principais características e fontes de consultas 
para maiores esclarecimentos sobre a profissão e questões como segurança, eficiência energética 
e gestão ambiental.
Analisamos a importância e necessidade do registro profissional do técnico em eletrotécnica no 
conselho regional do seu estado e também que as concessionárias de energia possuem normas e 
procedimentos para a instalação e dimensionamento de obras residências, comerciais e industriais.
Aqui você pode compreender a importância do uso das normas técnicas no exercício profissional e 
a grande responsabilidade do profissional em cumprir suas atribuições respeitando as resoluções 
e decretos dos órgãos especializados.
REFERÊNCIAS
ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Institucional. 2015. Disponível em: < http://www.
aneel.gov.br/area.cfm?idArea=636 >. Acesso em: 09 jun. 2015.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Disponível em: < http://www.abnt.org.br/
normalizacao/o-que-e/o-que-e >: Acesso em: 17 mai. 2015.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT ISO/IEC Guia 2:2006. Disponível em: < http://
www.abnt.org.br/normalizacao/o-que-e/objetivos>: Acesso em: 17 mai. 2015.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985. Disponível em: <http://
www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-90922-6-fevereiro-1985-441525-
publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 19 mai. 2015.
CNI. Confederação Nacional da Indústria. Normalização: conhecendo e aplicando na sua empresa. 
Brasília, 2002. Disponível em: <http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2012/0
9/06/270/20121127191848627516o.pdf>. Acesso em: 16 mai. 2015.
CONFEA. Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. História. 2015a. Disponível em: <http://
www.confea.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=917>. Acesso em: 18 mai. 2015.
CONFEA. Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. Apresentação. 2015b. Disponível em: < 
http://normativos.confea.org.br/apresentacao/apresentacao.asp >. Acesso em: 09 jun. 2015.
CONFEA. Norma de fiscalização da câmara especializada de engenharia elétrica nº 002, de 26 de 
agosto de 2011.Disponível em: 
<http://crears.org.br/site/documentos/NORMA_DE_FISCALIZACAO_DA_CEE_NUMERO_002_
de_2011.pdf> Acesso em: 25 mai. 2015.
IEEE. Institute of Electrical and Electronic Engineers. Organização. 2015a.Disponível em: 
< http://www.ieee.org.br/organizacao/>. Acesso em: 09 jun. 2015.
FERREIRA, Hugo Leonardo. Dia Mundial de Saúde e Segurança do Trabalho. 2011. Disponível em: 
< http://www.safetyseguranca.com.br/?p=830 >. Acesso em: 09 jun. 2015.
INMETRO. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia O que é o Acordo TBT? 2015. 
Disponível em: < http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/faq/tbt.asp?iacao=imprimir >. 
Acesso em: 09 jun. 2015) 
MORAES, Everton. NBR 5410 – Instalações Elétricas. 2013. Disponível em: < http://www.
saladaeletrica.com.br/nbr-5410-download/ >. Acesso em: 18 maio 2015.
NUNES, Anna Flávia. Padronização de plugues e tomadas é novidade para o brasileiro. 2010. 
Disponível em: < http://www.otempo.com.br/capa/economia/padroniza%C3%A7%C3%A3o-de-
plugues-e-tomadas-%C3%A9-novidade-para-o-brasileiro-1.470196 > Acesso em: 09 jun. 2015.
PETROBRÁS. Profissão Do Futuro: Eletrotécnica. 2015 Disponível em: <http://www.
profissoesdefuturo.com.br/mapa-de-cursos/eletrotecnica>. Acesso em: 12 jun. 2015.
PROGRAMA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (PROCEL). O programa. 
Disponível em: <http://www.procelinfo.com.br/main.asp?TeamID={921E566A-536B-4582-AEAF-
7D6CD1DF1AFD}>. Acesso em: 15 mai. 2015.
PUC – Pontifícia Universidade Católica. Normalização internacional e responsabilidade social. 
2011. Disponível em: < http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/21749/21749_3.PDF >. Acesso em: 18 
jun. 2015.
SGS do Brasil. FIAT é a Primeira montadora Brasileira Certificada na ISO 50001. 2014. Disponível 
em: < http://www.sgsgroup.com.br/pt-BR/Local/Brazil/News-and-Press-Releases/2014/01/FIAT-
ISO-50001.aspx. >. Acesso em: 26 maio 2015.
MINICURRÍCULO DO AUTOR
GILBERTO TIAGO MOREIRA 
Possui especialização em Gestão Escolar (UNC) Universidade do Contestado (2011), graduação 
em Tecnologia em Processos Industriais - Habilitação em Eletromecânica pela Universidade 
da Região de Joinville UNIVILLE - Joinville (2010). Formação Técnica em Eletrotécnica, CEDUP 
(2003). Atualmente é Especialista em Eletroeletrônica - SENAI - SC - Unidade - Jaraguá do Sul. 
Tem experiência nas áreas de Projetos e Instalações Elétricas Prediais e Industriais, Automação e 
Manutenção Industrial com ênfase em Eletroeletrônica.
ÍNDICE
C
CONFEA/CREA 55
D
Decreto 51, 55
G
Gestão de Energia 55
I
IEC 51, 55
IEEE 51, 55
INMETRO 52, 55
L
Lei 55
N
Normas 51, 55
R
Resolução 55
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Felipe Esteves Morgado
Gestor do Projeto Estratégico de Recursos Didáticos Nacionais
Waldemir Amaro
Gerente
Sinara Sant’ Anna Celistre
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros Didáticos
SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA
Mauricio Cappra Pauletti
Diretor Técnico
Selma Kovalski
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros Didáticos
Gilberto Tiago Moreira 
Elaboração
Gilberto Tiago Moreira 
Revisão Técnica
Morgana Machado Tezza
Coordenação do Projeto
Ana Balbina Madeira de Oliveira
Lilian Elci Claas
Design Educacional
Carmen Marcia Geisler Vasel
Revisão Ortográfica e Gramatical
Emerson Rodrigo Ceolin
Julio Cesar Borches
Karolina Machado Prado
Nelson da Silva Viana Junior
Patricia Marcilio
Ilustrações, Tratamento de Imagens
Thinkstock
Banco de imagens
Sara Costa de Oliveira
Apoio Técnico de Avaliação
Ellen Cristina Ferreira
Diagramação
Patrícia Correa Ciciliano
CRB-14/752
Ficha Catalográfica
i-Comunicação
Projeto Gráfico

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