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Revista_Instalacao_ed _19-Web

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EvEnto
Febrava 2017
Exposição bate recorde 
de público, promove 
novos negócios e se 
consolida como grande 
vitrine do setor HVAC-R
MErcado
IlumInação resIdencIal
Avanço da tecnologia LED 
e uso de aplicativos e sistemas 
de automação alteram o 
perfil do setor no Brasil
Área de equipamentos de proteção individual dispõe de tecnologias avançadas 
para atender riscos específicos do trabalhador. no entanto, falta de conhecimento, 
fiscalização e de ações preventivas ainda colocam em perigo a vida dos usuÁrios
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A N O 2 - N º 19
gás, hidrossanitária, elétrica, hvac-r, 
iluminação, fotovoltaica e incêndioEDITORA
A importância dos EPIs
Informações sobre patrocínio:
(11) 4225-5400 publicidade@hmnews.com.br
Eventos com duração de um dia com 
palestras de consultores renomados e 
especialistas de empresas.
Fórum
2018
Organização Divulgação
facebook.com/revistapotencia
linkedin.com/company/revistapotencia
www.forumpotencia.com.br
Re
vi
st
a
CIDADES QUE VÃO RECEBER O 
FÓRUM POTÊNCIA 2018
Belo Horizonte (MG) Curitiba (PR) Goiânia (GO)
São Paulo (SP) Ribeirão Preto (SP)Recife (PE)
Fo
to
s: 
Di
vu
lg
aç
ão
Coor
dena
ção 
Prof.
 Hilto
n 
More
no
Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, 
Medição e Termogra� a, E� ciência Energética, Proteção e 
Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação
Pro� ssionais inscritos: 12.500
Empresas inscritas: 3.200
Principais Temas
Fórum Potência 2015-2017 (25 etapas)
Fórum
2018
PROFISSÃO
Professores/
Estudantes
3%
Engenheiros 
Eletricistas
39%
Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos
23%
Eletricistas
/Instaladores
13%
Outros 
Engenheiros
8%
Outros 
Técnicos/
Tecnólogos
8%
Outros 
6%
RAMO DE ATIVIDADE
Distribuidor/
Revendedor
4%
Projetos 
15%
Instalação
11%
Manutenção
11%
Serviços Públicos
10%
Indústria
9%
Ensino
9%
Outros
8% 
Autônomo
8%
Consultoria
5%
Construtora
5%
Concessionária
Pública 5%
MAIO JUNHO JULHO
AGOSTO OUTUBRO NOVEMBRO
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CIDADES QUE VÃO RECEBER O 
FÓRUM POTÊNCIA 2018
Belo Horizonte (MG) Curitiba (PR) Goiânia (GO)
São Paulo (SP) Ribeirão Preto (SP)Recife (PE)
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Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, 
Medição e Termogra� a, E� ciência Energética, Proteção e 
Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação
Pro� ssionais inscritos: 12.500
Empresas inscritas: 3.200
Principais Temas
Fórum Potência 2015-2017 (25 etapas)
Fórum
2018
PROFISSÃO
Professores/
Estudantes
3%
Engenheiros 
Eletricistas
39%
Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos
23%
Eletricistas
/Instaladores
13%
Outros 
Engenheiros
8%
Outros 
Técnicos/
Tecnólogos
8%
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6%
RAMO DE ATIVIDADE
Distribuidor/
Revendedor
4%
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Instalação
11%
Manutenção
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Serviços Públicos
10%
Indústria
9%
Ensino
9%
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Autônomo
8%
Consultoria
5%
Construtora
5%
Concessionária
Pública 5%
MAIO JUNHO JULHO
AGOSTO OUTUBRO NOVEMBRO
Revista da instalaçÃO4
Índice
| Edição19 | Outubro 2017
2044
34
Mercado
Avanço do LED e 
uso de sistemas de 
automação e aplicativos 
começam a alterar 
o perfil do setor de 
iluminação residencial. 
Mas é preciso escolher 
corretamente as 
soluções e efetuar uma 
boa instalação para que 
os benefícios apareçam.
Destaque
Nas instalações de drywall, 
profissionais precisam dedicar 
atenção especial às suas 
ferramentas. Cuidados precisam 
começar na escolha e se 
estender durante toda a fase de 
utilização dos equipamentos.
Evento
Grande vitrine do setor de 
HVAC-R, Febrava 2017 atrai um 
grande número de visitantes. 
Qualidade do público favoreceu 
a concretização de um bom 
volume de negócios.
Sempre aqui
■ 05 Editorial
■ 06 Notas
■ 28 Espaço Sindinstalação
■ 30 Abrinstal
■ 31 Abrasip
■ 32 Seconci
■ 33 HBC 
■ 50 Link / Agenda
Matéria de Capa
Segmento de Equipamentos de Proteção 
Individual (EPIs) dispõe de tecnologias 
avançadas para atender riscos específicos 
do trabalhador, mas ainda faltam ações 
preventivas no setor e conhecimento para 
escolher e utilizar os produtos corretamente.
10
editorial
Diretor de Redação | | Diretor 
Hilton 
Moreno
Revista da instalaçÃO 5
Marcos 
orsolon
expediente
ano 2 • nº 19 • outubro'17
Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação 
nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de 
instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e foto-
voltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações 
eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos 
patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Siste-
ma ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil.
Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores 
não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus edito-
res. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos 
anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas 
no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não 
publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida 
a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita 
da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada 
no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.
Fundadores: 
Marcos Orsolon
Hilton Moreno
Diretoria
Hilton Moreno
Marcos Orsolon
Conselho Editorial
Hilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José 
Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio 
Paschotto, Luiz Carlos Veloso, Luiz Antonio Alvarez, Marco Alberto 
da Silva, Víctor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Ma-
chado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Fernando Be-
lotto Ferreira e Surahia Maria Jacob Chaguri.
redação
Diretor de redação: Marcos Orsolon 
Editor: Paulo Martins
Fotos: Ricardo Brito
Jornalista responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231) 
Colaborou nessa edição: Clarice Bombana
Departamento Comercial
Executivos de Vendas: Cecília Bari, 
Júlia de Cássia Barbosa Prearo e 
Rosa M. P. Melo
Gestores de Eventos
Pietro Peres e Décio Norberto
 Gestora administrativa
Maria Suelma
Produção Visual e Gráfica
Estúdio AMC
Impressão
Grupo Pigma
Contatos Geral
Rua São Paulo, 1.431 - Sala 02 - Cep: 09541-100
São Caetano do Sul - SP
contato@hmnews.com.br
Fone: +55 11 4225-5400
redação
redacao@revistadainstalacao.com.br
Fone: +55 11 4746-1330
Comercial
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F. +55 11 4225-5400
Fechamento Editorial: 20/10/2017
Circulação: 27/10/2017
Produtos, 
ferramentas e EPIs
Essa edição da Revista da Instalação traz uma variedade interes-
sante de reportagens, que mostra que o mundo da instalação envolve 
assuntos diversos, muitos dos quais, às vezes, passam despercebidos 
no dia a dia de nossas empresas e profissionais.
Na matéria de capa, assinada pela jornalista Clarice Bombana, tra-
tamos da importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 
Criados para serem quase que uma extensão do profissionalinstala-
dor, seja da área elétrica, hidráulica, de gás ou qualquer outra, os EPIs 
infelizmente ainda recebem pouca atenção no mercado. Resultado: 
muita gente usa ‘apenas para cumprir tabela’, sem nenhuma noção de 
que, dependendo da atividade, o EPI adequado pode salvar sua vida.
Pelo lado positivo, a reportagem mostra que o Brasil tem acompa-
nhado a evolução desses equipamentos e, hoje, nossos profissionais 
contam com EPIs que englobam tecnologias avançadas e são mais 
seguros e confortáveis para usar. Ou seja, temos equipamentos, mas 
falta conscientização.
Nessa edição também publicamos a cobertura da Febrava 2017, 
evento que é a grande vitrine do setor de HVAC-R no País. E a feira 
foi um sucesso, com direito a recorde no número de visitantes e expo-
sitores satisfeitos com o volume de negócios gerado ou engatilhado.
Na seção Mercado, o tema destacado foi iluminação residencial. 
Nessa reportagem, ratificamos a forte escalada das soluções com LED 
e identificamos um avanço consistente dos sistemas de automação e 
aplicativos específicos para este setor. No entanto, a evolução tecnoló-
gica exige atenção e cuidado, pois os benefícios das novas soluções só 
aparecem quando elas são bem dimensionadas, escolhidas e instaladas.
Por fim, a seção Destaque traz uma reportagem especial sobre as 
ferramentas utilizadas nas instalações de drywall. Mais uma vez, fica 
clara a diferença no resultado final da instalação quando o profissio-
nal usa a ferramenta correta, mais adequada. Há ganho de tempo, 
performance, menos desperdício de material e um trabalho com alto 
nível de qualidade.
Boa leitura!
NOTAS
Revista da instalaçÃO6
Ilustração: ShutterStock
Prêmio ISB
Estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio 
Instituto Sprinkler Brasil de Trabalhos Técnicos. O 
melhor trabalho será premiado com R$ 10 mil 
em dinheiro, uma viagem aos Estados Unidos, 
para conhecer laboratórios de pesquisas de in-
cêndio, e a publicação de um livro.
O concurso está aberto para participação de 
estudantes e profissionais da área, como pesqui-
sadores, bombeiros e projetistas. Serão aceitas 
monografias, teses, dissertações e trabalhos de 
conclusão de curso elaborados sob a ótica tec-
nológica, econômica, ambiental ou normativo-
-regulamentadora sobre o tema. 
O objetivo do Instituto Sprinkler Brasil ao 
organizar o prêmio é fomentar a produção de 
conhecimento sobre a utilização de sprinklers na 
segurança contra incêndio no Brasil.
As inscrições vão até o dia 15 de janeiro 
de 2018. Confira todas as informações no site 
www.sprinklerbrasil.org.br ou pelo e-mail pre-
mioisb@sprinklerbrasil.org.br. 
Saneamento básico
Gás 
refrigerante
Com a inauguração da fábrica da RLX Flui-
dos Refrigerantes, em Manaus, a empresa pas-
sou a ser pioneira na produção própria do gás 
refrigerante RLX410, em cilindros pequenos. 
Trata-se de uma mistura de gases à base de hi-
drofluorcarbono (HFC) que não degrada a ca-
mada de ozônio, por isso, pode ser considerado 
ecologicamente correto. 
Até então o material já era fabricado, po-
rém, apenas em grandes recipientes focados 
para indústrias. A partir da produção em cilin-
dros menores, a expectativa é atender grandes 
demandas de profissionais pelo material, que 
foi elaborado para substituir o R-22 em equi-
pamentos novos.
Um ranking divulgado no começo de outubro 
pela ABES (Associação Brasileira de Engenharia 
Sanitária e Ambiental) revela que entre 231 mu-
nicípios pesquisados, todos eles com mais de 100 
mil habitantes, a grande maioria ainda está longe 
de atingir a universalização dos serviços de sane-
amento básico. Do total de cidades incluídas no 
levantamento, 176 (76%) ainda se encontra no 
que a pesquisa chamou de “primeiros passos para 
a universalização”. Outras 41 foram classificadas 
como tendo um “compromisso pela universaliza-
ção” e apenas 14 municípios atingiram o estágio 
“rumo à universalização”.
Entre os melhores da lista estão 
seis municípios onde existe conces-
são plena ou parcial dos serviços de 
água e esgoto à iniciativa privada, 
o que pode indicar um caminho 
para que o Brasil consiga ter no 
saneamento, a médio prazo, índices 
mais condizentes com a saúde da 
população. Segundo a Associação 
Brasileira das Concessionárias de 
Serviços de Água e Esgoto, o resul-
tado só reforça o comprometimento da iniciativa 
privada com a universalização do saneamento.
Relatório divulgado em setembro pela Agência 
Nacional de Águas revela que um a cada quatro 
brasileiros mora em residência sem coleta e tra-
tamento de esgoto. E nem sempre o esgoto cole-
tado é tratado, como mostram os números do Sis-
tema Nacional de Informações sobre Saneamento. 
Hoje, apenas 42,67% do esgoto gerado é tratado.
O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plan-
sab) preconiza que o Brasil atinja a universalização 
dos serviços de saneamento em 2033, o que de-
mandaria investimentos de R$ 15,2 bilhões anuais 
para que todos os brasileiros tenham saneamento 
básico. O problema é que esse nível de investimento 
nunca foi alcançado desde que o Plansab foi publi-
cado, em 2013, e o número já pede uma revisão.
Apesar de atender apenas 6% do mercado 
(322 municípios), a iniciativa privada já é respon-
sável por 20% do investimento anual em sanea-
mento no país. Os investimentos comprometidos 
pelas concessões privadas no setor somam R$ 
34,8 bilhões, dos quais R$ 12,7 bilhões devem 
ser aplicados até 2020.
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NOTAS
Revista da instalaçÃO8
Novo 
presidente
Setembro representou uma épo-
ca de mudanças para o Departamen-
to Nacional de Empresas Projetistas e 
Consultores da Abrava (Associação Bra-
sileira deRefrigeração, Ar Condiciona-
do, Ventilação e Aquecimento). Nesse 
mês aconteceu a troca de presidência 
do departamento. Deixa o cargo o en-
genheiro Renato Nogueira de Carvalho 
para assumir Mário Sérgio de Almeida, 
engenheiro mecânico com 43 anos de 
experiência e sócio-fundador da MSA, 
empresa de projetos e consultoria no 
setor de ar-condicionado. Seu vice será 
Miguel Ferreirós, sócio-especialista de 
HVAC - Salas Limpas.
O profissional vai dirigir o departa-
mento que é responsável por atender a 
necessidade de reunir e integrar empresas 
dedicadas exclusivamente à atividade de 
projetos e/ou consultoria na área AVAC-R 
(aquecimento, ventilação, ar-condiciona-
do e refrigeração). A cerimônia de posse 
aconteceu oficialmente no último 12 de 
setembro, durante o XVII Encontro Nacio-
nal de Projetistas e Consultores da Abra-
va, dentro da Febrava, feira que reúne os 
maiores nomes do mercado de AVAC-R.
Para ser presidente é preciso ser 
membro do DNPC-Abrava, participar 
das reuniões e dos eventos. Não é fei-
ta uma eleição, mas sim uma indicação 
por consenso. “Cabe ao presidente pro-
duzir ou incentivar o desenvolvimento 
de assuntos técnicos, assuntos adminis-
trativos e legais que envolvam as ações 
dos profissionais de projetos e de con-
sultoria”, conta Almeida. “Além disso, é 
preciso fazer contatos com associações 
semelhantes que tenham atuação local 
ou nacional, e ainda administrar o cai-
xa do DNPC, manter contato com a di-
retoria da Abrava e com os presidentes 
dos outros DNs para levar para os as-
sociados as informações e questões que 
envolvem os projetistas e consultores”.
Selo premiado
A 3M lançou a promoção “Desenrola com 3M”. A partir do mês de outubro, 
quem comprar a fita isolante Scotch™ 33+ ou a fita Imperial Slim de 20M, em 
qualquer localidade do Brasil, e encontrar o selo premiado dentro da embalagem 
ganhará certificados em barras de ouro. Ao todo, são 50 certificados no valor de 
R$ 100, outros 30 certificados no valor de R$ 200 e 15 certificados de R$ 400. 
Além dessa promoção, há uma oportunidade de embolsar um prêmio ainda 
maior: os participantes que acharem o selo premiado 
e responderem corretamente à pergunta “Que marca 
de fitas isolantes desenrola sua vida com R$ 50 mil?” 
poderão concorrer a um certificado de barra de ouro 
no valor de R$ 50 mil. 
A promoção começou dia 2 de outubro e vai até o 
dia 30 de novembro de 2017, em diversos pontos de 
venda pelo Brasil. O apresentador Milton Neves é o ga-
roto-propaganda do “Desenrola com 3M” e fará ações 
de merchandising em seu programa de TV. O regula-
mento completo e outras informações estão disponíveis 
em: www.3m.com.br/desenrolacom3m. 
Produção de alumínio
Seis meses após iniciar a fabricação de produtos de alumínio, a Termome-
canica já está comemorando os bons resultados. Cerca de 35 toneladas estão 
sendo produzidas mensalmente pela companhia, que detém a liderança no se-
tor de transformação de metais não ferrosos (cobre e suas ligas). A expectativa 
é de que até o final de 2017 esse volume atinja 500 toneladas. 
A produção deve crescer gradualmente, chegando a mil toneladas ao lon-
go de 2018, quando a segunda fase do projeto estará em andamento e novos 
equipamentos entrarão em operação. Uma vez consolidada a segunda fase, 
em regime normal, a capacidade de produção poderá chegar a 19 mil tone-
ladas por ano. O consumo de produtos em alumínio, que de acordo com a 
Associação Brasileira de Alumínio, no 1º trimestre de 2017, cresceu 1,8% em 
relação ao mesmo período no ano passado, é um dos fatores impulsionado-
res desse sucesso, além da qualidade técnica e do reconhecimento da marca 
TM no mercado.  
De acordo com Paulo Cezar Martins Pereira, gerente de Marketing e Comer-
cial da Termomecanica, as vendas têm sido crescentes e acima das expectativas. 
A linha de alumínio vem conquistando share e já é cogitada a ampliação da pro-
dução para atender a demanda do mercado. “Essa boa aceitação é resultado de 
uma conjunção de fatores. Somos reconhecidos no mercado pela qualidade dos 
nossos produtos, competitividade e comprometimento com a entrega. Em longo 
prazo, nos próximos três anos, esperamos pro-
duzir algo em torno de 20 mil toneladas 
anualmente. Isso tudo mostra que os 
investimentos nesta nova linha acon-
teceram no momento certo, no qual a 
economia começa a dar os primeiros 
sinais de retomada”, ressalta. 
ENCONTRE AS EMBALAGENS PREMIADAS,
DESCUBRA SE GANHOU ATÉ
R$400 NA HORA
Fita Isolante
Scotch® 33+
Fita Isolante
Imperialmr
WWW.3M.COM.BR/DESENROLACOM3M
1 - PRODUTOS PARTICIPANTES: FITA SCOTCH 33+ 19MM X 20M (7891040004416) E FITA IMPERIAL SLIM 18MM X 20M (RL) (7891040105502). 
2 - EM CERTIFICADO DE BARRA DE OURO. PROMOÇÃO VÁLIDA DE 02/10/2017 A 30/11/2017. ATENÇÃO: GUARDE TODAS AS NOTAS E CUPONS FISCAIS 
CADASTRADOS NA PROMOÇÃO. CONSULTE CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO, PRODUTOS PARTICIPANTES, DATA DO SORTEIO E REGULAMENTO 
COMPLETO NO SITE WWW.3M.COM.BR/DESENROLACOM3M. CERTIFICADOS DE AUTORIZAÇÃO CAIXA Nº 5-5589/2017 (MODALIDADE 
ASSEMELHADA A VALE-BRINDE) E Nº 6-5588/2017 (MODALIDADE ASSEMELHADA A CONCURSO).
Foto: Divulgação
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Revista da instalaçÃO 9
Manutenção 
preventiva
Porto Alegre recebeu um curso iné-
dito voltado para a manutenção pre-
ventiva de sistemas de climatização. 
O encontro, ocorrido no fim de setem-
bro na sede da Asbrav (Associação Sul 
Brasileira de Refrigeração, Ar Condi-
cionado, Aquecimento e Ventilação), 
teve como abordagem principal o Pla-
no de Manutenção, Operação e Con-
trole (PMOC).
“Muitas vezes os profissionais têm 
dificuldade de encontrar as informa-
ções de maneira prática, visto que é um 
assunto extenso. Por isso decidi reunir 
questões como as boas práticas da ma-
nutenção, eficiência energética e quais 
são os parâmetros exigidos por lei para 
que o sistema opere dentro do que pre-
veem as normas vigentes”, explicou o 
engenheiro Arnaldo Lopes Parra. A for-
mação tem efeito direto na qualidade 
do ar dos ambientes condicionados. De 
acordo com o engenheiro, quando não 
há a devida atenção, os equipamentos 
acabam por apresentar falhas de funcio-
namento, que resultam em má qualidade 
do ar, afetando a saúde dos ocupantes.
O PMOC é um termo empregado 
para definir o programa de manutenção 
instituído pela Portaria 3523, que obriga 
todas as empresas com ambientes clima-
tizados a efetuar a manutenção preven-
tiva em todos os seus ambientes. É atra-
vés dele que as instituições devem fazer 
a apresentação aos órgãos reguladores.
Entre os 60 participantes do curso, 
estiveram prestadores de serviço, insta-
ladores, clientes finais e projetistas. Par-
ra destacou a iniciativa da Asbrav, for-
talecendo a entidade como difusora do 
conhecimento na região sul do Brasil.
Unificação de leilões 
A harmonização dos setores de gás e de energia elétrica foi amplamente 
defendida pelos representantes da indústria no dia 26 de setembro, durante 
o segundo dia do 18º Seminário sobre Gás Natural, promovido pelo IBP. Entre 
as medidas propostas pelos especialistas está a unificação dos leilões de ener-
gias nova e existente, seguindo as práticas dos principais mercados no mundo.
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, defendeu que os leilões de energia 
elétrica contem com a oferta de projetos de termelétricas a gás com geração na 
base, ou seja, contínua ao longo de todo ano. O objetivo é “assegurar a deman-
da para o gás do pré-sal que, em sua maioria é associado ao óleo, e permitir o 
desenvolvimento do setor, gerando empregos e investimentos”.
Outro desafio apontado foi a adequada representação dos custos da ca-
deia de Gás Natural. Segundo Marcelo Cruz, gerente-executivo de Energia da 
Petrobras, dentro do setor elétrico os custos e riscos da cadeia de gás natural 
para atendimento aos despachos do Operador Nacionaldo Sistema Elétrico não 
estão modelados de forma adequada.
A adequação, no entanto, é vital para prosseguir com o desenvolvimento das 
reservas de gás do pré-sal, como destacou André Leite, diretor de Desenvolvimento 
da Statoil, que ressaltou ainda o elevado risco e os altos investimentos dessa área.
Aposta no LED
Sempre atenta à evolução do mercado e ao desenvolvimento de 
novas tecnologias, a Tramontina segue ampliando seu portfólio de 
materiais elétricos. Em 2016 deu um passo importante na consoli-
dação da marca com o lançamento de linhas de disjuntores e qua-
dros de distribuição. Agora, se prepara para dar um novo salto, desta 
vez com a entrada no segmento de lâmpadas LED.
A explicação da Tramontina para o investimento é simples: o seg-
mento de LEDs no país cresce de forma significativa ano a ano, e vem 
aliado a dois fatores determinantes para a sua consolidação - a econo-
mia de energia proporcionada pelo LED (cerca de 85%), que impacta di-
retamente na conta de luz do consumidor, e a durabilidade do produto, 
em torno de 25 mil horas.
Por outro lado, o mercado vive um momento transitório e conturba-
do com a comercialização de produtos com e sem certificação do Inme-
tro, órgão responsável pela regulação da qualidade das lâmpadas. Tendo 
como diretriz a satisfação de seus clientes, desde o início deste projeto a 
Tramontina teve a qualidade como premissa fundamental, com o objeti-
vo de oferecer um amplo mix de soluções em iluminação com produtos 
que propiciem durabilidade, economia e bem-estar. Além das lâmpadas 
em diversos modelos, constarão do catálogo da Tramontina plafons, re-
fletores e luminárias, sempre de LED. Dessa forma, oferecerá ao mercado 
as principais famílias.
A previsão é de que o pré-lançamento nos Estados do Paraná, Santa 
Catarina e Rio Grande do Sul aconteça no último trimestre do ano e dure 
o tempo suficiente para que a empresa tenha sua logística ajustada para 
atender de forma plena a demanda e expectativa do mercado nacional, o 
que deve acontecer ao longo de 2018.
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Revista da instalaçÃO10
Matéria de Capa
| Equipamentos de Proteção Individual
Segurança em 
Primeiro Lugar
E
PI ou Equipamento de Proteção 
Individual é definido pela Norma 
Regulamentadora nº 06 (NR 06) 
do Ministério do Trabalho e Em-
prego (MTE) como sendo: “Todo dispositivo 
ou produto, de uso individual utilizado pelo 
trabalhador, destinado à proteção de riscos 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saú-
de no trabalho”.
Esses equipamentos são responsáveis 
pela proteção e integridade do profissional, 
visando minimizar os riscos aos quais ele é 
submetido, a fim de assegurar saúde, bem- 
estar e evitar acidentes e doenças ocupacio-
nais durante e após sua vida ativa.
São exemplos de EPIs: capacetes, óculos, 
protetor facial, protetor auricular, respirador, 
proteção do tronco, macacão, luvas, cintos, 
mangas, calçados, cinturões. Segundo a NR 
06, os EPIs devem ser certificados por órgãos 
competentes e fornecidos sem nenhum ônus 
ao trabalhador para o desempenho de suas 
funções dentro da empresa. Eles devem ser 
utilizados durante todo o expediente de tra-
balho, seguindo todas as determinações da 
organização.
Para que uma empresa possa conhecer 
todos os equipamentos de proteção indi-
vidual que devem ser fornecidos aos seus 
funcionários, é indicado elaborar um estudo 
dos riscos ocupacionais. Esse tipo de traba-
Segmento de Equipamentos 
de Proteção Individual 
(EPIs) dispõe de 
tecnologias avançadas para 
atender riscos específicos 
do trabalhador, mas ainda 
faltam ações preventivas 
e conhecimento para 
escolher e utilizar os 
produtos corretamente.
reportageM: ClariCe BoMBana
Revista da instalaçÃO 11
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Revista da instalaçÃO12
Matéria de Capa
| Equipamentos de Proteção Individual
lho facilita a identificação de eventos in-
desejáveis dentro de uma planta indus-
trial, por exemplo, e ajuda a empresa a 
reduzi-los ou neutralizá-los.
O mercado de EPIs no Brasil aten-
de todos os setores e, portanto, acom-
panha o desempenho da indústria e 
da economia como um todo. Logo, 
as vendas recuaram entre os anos de 
2014 e 2016. Já este ano, o mercado 
começou a reagir. 
De acordo com os últimos dados 
disponíveis da Associação Nacional 
da Indústria de Material de Seguran-
ça e Proteção ao Trabalho (Animaseg), 
o mercado nacional de EPI faturou 
US$ 1,5 bilhão ou R$ 4,64 bilhões 
em 2015. Os segmentos de maior 
destaque são calçados (33%); luvas 
(27%) e vestimentas de segurança 
(20%). “Trata-se de um mercado em 
constante evolução, pois a utilização 
de EPIs no Brasil ainda é muito me-
nor que a registrada na Europa e nos 
EUA”, afirma Raul Casanova Junior, 
a tendência é que o setor de epis 
se volte, cada vez mais, para 
atender os riscos específicos de 
cada trabalhador.
raUl CaSanoVa JUnior 
ANIMASEG
diretor-executivo da Animaseg. No 
mercado global, com faturamento de 
US$ 29 bilhões, o Brasil teve partici-
pação de 5%.
O número de acidentes de trabalho 
no Brasil ainda é alto, e esses índices 
podem diminuir com o uso de equi-
pamentos de segurança adequados. 
O Anuário Estatístico da Previdência 
Social de 2015, o mais recente dis-
ponível, atestou que foram registra-
dos 612.632 acidentes de trabalho 
no Brasil naquele ano, uma média de 
1.678 por dia.
Para Jacques Levy, diretor Comer-
cial da Leal Equipamentos de Prote-
ção, a evolução do mercado de EPIs 
tem sido constante, principalmente 
devido à fiscalização mais rígida e à 
maior divulgação e conscientização 
das normas de segurança. “A perspec-
tiva, portanto, é positiva, em função da 
conscientização crescente dos profis-
sionais e das empresas. Sendo assim, 
as vendas devem continuar crescendo 
em torno de 10% ao ano”.
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Revista da instalaçÃO 13
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AF_116_17_UNKP_ANUNCIO_NOVEMBRO_REVISTA_INSTALACAO_SAÍDA.pdf 1 10/10/2017 10:36:16
De acordo com Casanova, os fato-
res que impulsionam as vendas des-
se tipo de produto são, basicamente, 
o aumento da atividade econômica 
como um todo e a política das em-
presas voltada a ações prevencionis-
tas, reforçada pela fiscalização do ór-
gão regulador.
Segundo a Animaseg, há cerca 
de 1.300 empresas de EPIs no Brasil, 
sendo 800 fabricantes e o restante im-
portadores. A indústrias de calçados e 
luvas são as que mais atuam no mer-
cado nacional atualmente. Os princi-
pais mercados consumidores de EPIs 
são construção civil; concessionárias 
de energia elétrica; empresas presta-
doras de serviços de instalação (para 
trabalhos em alturas, por exemplo); 
indústria de vários segmentos; bom-
beiros e profissionais que têm contato 
com fogo em geral; forças de seguran-
ça; hospitais e militares.
Matéria de Capa
| Equipamentos de Proteção Individual
Revista da instalaçÃO14
evolução do mercado de epis tem
sido constante, principalmente 
devido à fiscalização mais rígida e à 
maior divulgação e conscientização 
das normas de segurança. 
JaCQUeS leVY 
LEAL
A indústria de EPIs evoluiu bas-
tante em relação às tecnologias dis-
poníveis para que operários fiquem 
cada vez mais seguros. No entanto, 
aqui no Brasil, ainda há um longo ca-
minho a percorrer, no que diz respeito 
ao uso correto dos EPIs e na relação 
entre custo e benefício de vestimentas 
de proteção.
As principais novidades no setor 
de EPIs, em termos de desenvolvimen-
to tecnológico, consistem nos tipos de 
materiais aplicados na fabricação de 
produtos e suas novas tecnologias, ca-
pazes de proporcionar cada vez mais 
conforto e segurançaao usuário, pre-
servando ainda mais sua integridade 
física. “Cada uma das áreas dos equi-
pamentos de proteção individual está 
em constante desenvolvimento. Por 
isso, acreditamos que a tendência é 
que o setor como um todo se volte, 
cada vez mais, para atender os ris-
cos específicos de cada trabalhador”, 
acrescenta Casanova.
Segundo Levy, importantes novi-
dades estão surgindo na área de ves-
timentas de proteção térmica contra 
fogo e de proteção contra efeitos do 
arco elétrico. “Para os trabalhos em 
desnível (trabalho em altura), o mer-
cado também tem apresentado novi-
dades tecnológicas, lembrando que as 
quedas são responsáveis pela maio-
ria dos acidentes fatais atualmente”, 
aponta o executivo.
A NR 06 é a que rege o setor, com 
destaque para os artigos 166 e 167, 
que legislam sobre a obrigatoriedade 
do empregador dar ao seu trabalha-
dor um EPI adequado ao risco a que 
ele está submetido e que obrigam es-
ses EPIs a serem certificados pelo Mi-
nistério do Trabalho, que por sua vez, 
emite o Certificado de Aprovação (CA) 
para esses equipamentos serem co-
mercializados. 
Portanto, as normas técnicas que 
devem ser seguidas, elaboradas ou 
adotadas pela ABNT/CB32 (normas 
internacionais), são compulsórias por 
estarem incluídas na NR 06. A não-
-obediência à norma implica penalida-
de, que varia em função da gravidade 
da infração e do porte da empresa, 
consistindo desde multas até o fecha-
mento do estabelecimento.
Mas, segundo a Animaseg, o setor 
ainda carece de uma fiscalização mais 
atuante e enérgica por parte dos ór-
gãos competentes, e de uma conscien-
tização maior dos envolvidos quanto à 
importância da ação preventiva. “Como 
consequência da falta de fiscalização e 
também da informalidade do empre-
go, existem no mercado empresas que, 
mesmo com o Certificado de Aprovação 
para seus produtos, não estão fornecen-
do equipamentos com a qualidade devi-
Qualidade e Cuidados
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Revista da instalaçÃO 15
EQUIPAMENTOS dE PrOTEçãO INdIVIdUAL
ÓcuLoS dE 
SEGurANçA
MáScArA dE PANo
IdENTIFIcAçÃo do 
EMPrEGAdo
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SEGurANçA
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SEGurANçA
ProTETor 
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uNIForME coM 
rEvESTIMENTo rEFLETor 
dE SEGurANçA
LuvAS dE 
ProTEçÃo
BoTAS dE 
SEGurANçA
da, prejudicando os demais fabricantes 
de EPIs”, adverte Casanova. “O perigo 
é o trabalhador achar que está seguro 
e o EPI de má qualidade não oferecer a 
proteção que promete”.
Marco Stoppa, diretor da Reymaster 
Materiais Elétricos, afirma que, como em 
todo setor, há produtos com vários ní-
veis de qualidade. “Por isso, na hora de 
adquirir um EPI, o consumidor deve se 
atentar para a relação custo-benefício 
do negócio, pois o barato pode sair bem 
caro depois”. Ele cita como exemplo a 
comum falta de qualidade de produtos 
de couro (como luvas, aventais, etc.), 
que ainda são fabricados sem uma nor-
ma regente e, portanto, podem gerar ris-
cos em sua utilização. “É preciso sempre 
checar se o Certificado de Aprovação 
(CA) está válido e se o produto tem o 
selo do Inmetro”, acrescenta o diretor 
da Reymaster.
No caso das vestimentas, se o 
material de confecção for de má qua-
lidade, há riscos de rompimento ou 
rasgos, que pode comprometer a se-
gurança do trabalhador. “Por isso, é 
fundamental que o produto seja sub-
metido a testes de segurança antes de 
ser vendido”, ressalta Bruno Bezerra, 
líder de Vendas de DuPont™ Tyvek® 
para América Latina e Brasil. Para ele, 
é preciso considerar a credibilidade da 
empresa no mercado na hora de esco-
lher o fornecedor de EPI em questão, 
pois, assim, o usuário estará segurado 
pelos testes performados e qualidade 
do produto. 
Não há dúvida de que a escolha de 
um EPI adequado exerce influência di-
reta no desempenho e na segurança do 
trabalhador. Conforto e ergonomia afe-
tam diretamente a produtividade no dia 
a dia do profissional de produção ou de 
instalação. Produtos de má qualidade 
podem causar aumento de atestados e 
faltas no trabalho, e até acidentes e se-
quelas graves. Daí a importância de se 
Ilustração: ShutterStock
Revista da instalaçÃO16
Matéria de Capa
| Equipamentos de Proteção Individual
na hora de adquirir um epi, o 
consumidor deve se atentar para a 
relação custo-benefício do negócio, 
pois o barato pode sair bem
caro depois.
MarCo Stoppa 
rEYMASTEr 
ter um profissional de segurança para 
estudar os riscos e indicar os EPIs ade-
quados e aprovados. 
“A empresa precisa de ajuda técnica 
antes de tomar qualquer decisão. Se ela 
não tiver um corpo técnico contratado, 
ela deve terceirizar esse serviço para que 
os riscos sejam avaliados e sejam pro-
postas soluções e medidas preventivas, 
como treinamento, sinalização da área 
e a correta escolha do EPI”, alerta Levy.
A maioria dos segmentos de traba-
lhos manuais oferece riscos à saúde do 
trabalhador. Portanto, é necessário usar 
equipamentos de proteção individual. 
Os mais utilizados em hidráulica e HVAC 
(aquecimento, ventilação e ar-condi-
cionado), por exemplo, são as botinas, 
óculos, luvas de proteção, capacete (na 
construção civil), respirador de cartucho 
químico (em trabalhos com exposição a 
gás). Na área elétrica, acrescentam-se 
cintos de segurança (principalmente em 
casos de trabalhos feitos em altura), as 
vestimentas contra choques e arco elé-
trico, luvas isolantes, etc.
Certos trabalhos incluem altos níveis 
de incerteza na segurança dos funcio-
nários, sejam eles militares, bombeiros, 
trabalhadores industriais ou outras pes-
soas que lidam com situações de perigo. 
Os números de acidentes fatais são al-
tos. Só no Brasil, são 700 mil acidentes 
fatais no trabalho por ano, o que nos 
coloca na quarta posição do ranking 
mundial. Números da Organização In-
ternacional do Trabalho (OIT) revelam 
que 2,3 milhões de pessoas morrem por 
ano devido a doenças ou acidentes de 
trabalho, e 860 mil são lesionadas por 
dia no mundo todo.
“A única maneira de melhorar esse 
quadro é por meio de fiscalização, pre-
venção e disseminação da importância 
na seleção da melhor tecnologia para 
EPIs como também o seu uso correto. 
Acreditamos que o EPI deve ser trata-
do como um equipamento que ajuda 
a salvar vidas e não apenas um cum-
primento de legislação. Cada vez mais 
ProTEçÃo
epis visam assegurar a saúde e o 
bem-estar do trabalhador, ajudando 
a evitar acidentes e doenças 
ocupacionais.
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Matéria de Capa
| Equipamentos de Proteção Individual
Revista da instalaçÃO18
empresas devem se preocupar com 
isso, para que esses números sejam 
reduzidos significativamente”, ressal-
ta Bruno Bezerra.
A DuPont é uma das empresas que 
desenvolve soluções para manter o tra-
balhador seguro nas possíveis situações 
de perigo no trabalho. Alguns de seus 
desenvolvimentos patenteados são a 
fibra DuPont™ Kevlar®, para proteção 
contra cortes, abrasão e balística; a fi-
bra DuPont™ Nomex®, para situações 
de calor, chamas e risco elétrico; e as 
roupas DuPont™ Tyvek® e DuPont™ 
Tychem®, para proteção química, bio-
lógica e de partículas.
Em relação à limpeza e acondiciona-
mento, todo EPI, após seu uso, tem de 
ser higienizado, segundo as instruções 
contidas no manual do fabricante, para 
que sua eficiência não fique compro-
metida. “Os produtos devem ser limpos 
e guardados em armário devidamente 
arejado”, explica Stoppa. Outro fator 
importante é o prazo de validade dos 
equipamentos. Dependendo do tipo do 
EPI, existem ensaios e inspeções perió-
dicas obrigatórios, previstos em norma. 
No caso da luva de borracha, o produ-
to precisa ser testado anualmente para 
detectar se ele está no fim da vida útil 
ou não.
Já o estadode outros EPIs é mais 
visual. Por exemplo, um cinto de segu-
rança fabricado com fitas, costuras e 
partes metálicas pode apresentar des-
gaste de suas fitas, as costuras podem 
soltar fios e nas partes metálicas apa-
recerem pontos de ferrugem. Esses são 
alguns sinais de que está na hora do 
produto ser substituído. “É importan-
te ficar atento para eventuais pontos 
de ressecamento nas peças, que po-
dem evoluir para rasgos ou rachadu-
ras. Indicamos lavar a vestimenta com 
sabão neutro e secá-la à sombra, para 
evitar rachaduras e ressecamento, e 
guardá-la para evitar mofo”, aconse-
lha Bezerra.
Todas as medidas apontadas para 
superar os problemas e desafios en-
frentados pelo segmento de equipa-
mentos de proteção individual en-
volvem uma mudança cultural, que, 
certamente será gradativa. “Por isso, 
devemos insistir em campanhas de va-
lorização à vida e à integridade física 
dos nossos profissionais, a fim de que, 
aos poucos, usar EPIs seja tão natural 
quanto usar cinto de segurança em au-
tomóveis”, finaliza Stoppa.
As empresas de EPIs
A Leal oferece linhas de EPIs gené-
ricas, que atendem todos os segmen-
tos de mercado, como luvas imper-
meáveis de látex e nitrílicas e linhas 
específicas para os mercados de elé-
trica, telecomunicação, petroquímica e 
indústrias em geral. Para o setor elétri-
co, por exemplo, a empresa comercia-
liza roupas especiais que protegem o 
trabalhador contra arco elétrico e fogo 
repentino, além de protetores faciais. 
Na área de EPI em que atua, a Leal 
possui um volume de vendas de R$ 
150 milhões/ano, com estimativa de 
crescer 20% em 2018. Seus últimos 
lançamentos foram na área de espa-
ço confinado.
A Reymaster Materiais Elétricos dis-
tribui, principalmente, produtos da mar-
ca Altiseg/3M, voltados para segurança 
em altura (aplicações na construção civil 
Revista da instalaçÃO 19
é fundamental que o epi seja 
submetido a testes de segurança 
antes de ser vendido.
BrUno BeZerra 
duPoNT 
e montagens em torres de transmissão 
e distribuição de energia), atendendo a 
NR 35. Atualmente, o volume de ven-
das da empresa está estável, em torno 
de R$ 1,5 milhão/ano, e há uma expec-
tativa de aumento de 10% a 15% para 
os próximos anos.
Entre as últimas novidades da Rey-
master para o segmento de segurança 
em altura estão os cintos Onyx – a li-
nha premium da marca Altiseg. São oito 
modelos de cintos para aplicações em 
diversos segmentos, principalmente o 
elétrico. Segundo a empresa, a esta li-
nha de cintos para trabalho em altura, 
foram incorporadas novas tecnologias 
para torná-los ainda mais seguros, con-
fortáveis e funcionais. 
Já a DuPont fornece soluções em 
EPIs que vão desde as avançadas tec-
nologia de fibras inerentemente resis-
tente a chamas até toda a estrutura de 
suporte de equipamentos, e conheci-
mento técnico para aperfeiçoamento da 
cadeia e treinamento do usuário final. 
A empresa também dispõe de tecnolo-
gia de equipamentos de testes, como o 
DuPont™ Thermo-Man® e o DuPont™ 
Arc-Man®, que suportam o desenvol-
vimento e o aperfeiçoamento da cons-
trução das vestimentas e o processo 
educativo do usuário final em relação 
ao uso correto do equipamento de pro-
teção individual.
O teste com DuPont™ Thermo- 
Man® consiste num manequim em 
tamanho real, equipado com 122 sen-
sores de calor, concebido para avaliar a 
resistência das vestimentas em relação 
ao calor e às chamas. “Com o equipa-
mento, é possível simular diferentes in-
tensidades de fogo direto na vestimenta, 
possibilitando uma análise mais realista 
do desempenho do vestuário numa situ-
ação de risco”, explica Bezerra.
Os sensores de calor registram o 
aumento da temperatura na superfície 
do manequim, enquanto um programa 
de simulação de computador calcula: 
a porcentagem prevista de queimadu-
ras de segundo e de terceiro graus que 
uma pessoa pode sofrer no corpo em 
condições semelhantes; a posição e a 
porcentagem das queimaduras em com-
paração com a totalidade do corpo; e a 
evolução da queimadura durante o tem-
po de medição, calculando as chances 
de a pessoa sobreviver ao incidente (em 
%), considerando sua idade.
Graças a sucessivos testes para veri-
ficar a eficácia das vestimentas de pro-
teção durante simulações de acidentes 
de trabalho, a DuPont desenvolveu uma 
linha de soluções voltadas às proteções 
química, térmica e mecânica de tra-
balhadores de diversos setores, como 
eletroeletrônico, indústrias químicas e 
farmacêuticas, hospitais e produção de 
alimentos.
O número de 
acidentes de 
trabalho
no Brasil 
ainda é alto, 
mas esses 
índices podem 
diminuir, 
com maior 
conhecimento 
e o uso 
adequado dos 
Equipamentos 
de Proteção 
Individual.F
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Revista da instalaçÃO20
Mercado
| Iluminação Residencial
Iluminação residencial 
passa por transformação
Avanço do LED e uso de sistemas de automação 
e aplicativos começam a alterar o perfil do 
mercado. Mas é preciso escolher corretamente 
as soluções e efetuar uma boa instalação para 
que os benefícios apareçam.
reportageM: clarice BoMBana
edição: Marcos orsolon
N
o passado, o mercado de ilu-
minação residencial foi mar-
cado pela praticidade, onde se 
buscava o produto mais ‘em 
conta’, geralmente uma luminária sim-
ples equipada por lâmpada incandes-
cente e, às vezes, fluorescente tubular, 
para iluminar os ambientes.
Num segundo momento evoluímos. 
Com um número maior de opções à 
disposição, usuários passaram a buscar, 
Revista da instalaçÃO 21
além da praticidade, também a beleza, 
com peças com design diferenciado e 
que valorizavam os ambientes onde 
eram instalados. Em seguida, os usuários 
começaram a buscar também conforto, 
com equipamentos capazes de criar ce-
nas aconchegantes em ambientes como 
salas e quartos, e outros mais ‘vivos’ em 
locais como copa e cozinha.
Mais recentemente, a tendência pas-
sou a ser conjugar as questões de prati-
cidade, design e conforto com eficiência 
energética, afinal, com os custos crescen-
tes na conta de luz, o brasileiro descobriu 
que pode reduzir bastante o consumo de 
energia através de um sistema de ilumi-
nação mais eficiente. E é justamente essa 
busca por economia de energia que tem 
impulsionado esse setor, seja na monta-
gem de um imóvel novo ou quando se 
faz uma reforma ou retrofit. 
Pelo lado da tecnologia, a situação 
também favorece o uso de soluções 
que ‘fazem mais, consumindo menos’, 
com destaque para os LEDs, que pro-
porcionam a tão desejada economia 
de energia, apresentam baixo custo de 
manutenção, oferecem boa variedade 
de modelos e, cada vez mais, podem 
ser adquiridos a preços acessíveis para 
a maioria da população.
É verdade que o mercado residencial 
ainda tem boa parte das vendas focada 
em produtos tradicionais, como lâmpadas 
fluorescentes compactas e tubulares, di-
croicas, etc, além de suas respectivas lu-
minárias. No entanto, o cenário está mu-
dando e, como se previu há alguns anos, 
o LED avança para dominar o mercado.
Nesse contexto, é preciso atenção. 
Afinal, nem sempre basta substituir uma 
lâmpada tradicional por uma de LED. 
Muitas vezes, é necessário trocar todo o 
conjunto, ou fazer algum tipo de ajuste, 
enfim, para se obter o melhor resultado 
é preciso fazer as coisas ‘do jeito certo’. 
E, para isso, o usuário deve contar com 
ajuda de um profissional da área de ilu-
minação que seja capaz de indicar as 
melhores opções para cada situação e, 
principalmente, que saiba fazer a corre-
ta instalação das peças, sem danificá-las 
ou prejudicar seu desempenho.
A preocupação não ocorre em vão. 
Foto: ShutterStock
Revista da instalaçÃO22
Mercado
| Iluminação Residencial
O mercado de iluminação residencialé 
grande no Brasil e com essa ‘corrida’ 
por produtos que economizam energia, 
nem todos os fornecedores de soluções 
oferecem itens confiáveis. Tem sempre 
alguém querendo se aproveitar. 
Estima-se que o Brasil possua hoje 
cerca de 70 milhões de domicílios, mon-
tante que representa cerca de 800 mi-
lhões de pontos de luz residenciais. “Um 
número que faz desse nicho de mercado 
um grande potencial de vendas de lâm-
padas”, afirma Isac Roizenblatt, presiden-
te da Abilux (Associação Brasileira da In-
dústria de Iluminação), destacando que o 
faturamento total do setor de iluminação 
é de aproximadamente de R$ 4 bilhões 
ao ano, sendo as lâmpadas e luminárias 
responsáveis por 60% desse valor. 
Segundo Isac, há quase 120 em-
presas associadas à Abilux que atuam 
no mercado de iluminação residencial 
no Brasil, representando 80% do mer-
cado, e cerca de 650 fábricas, números 
que mostram a forte concorrência e di-
versidade no setor. 
“Hoje, são muitas as opções ofereci-
das pelo mercado e, por isso, o consumi-
dor e o profissional da área de ilumina-
ção precisam ficar atentos a alguns itens 
que indicam a qualidade do produto que 
está sendo adquirido. Eles devem checar 
as informações na embalagem, saber se 
o fabricante ou importador tem serviço 
de atendimento ao cliente e se é fácil o 
acesso às informações complementares. 
Caso seja um produto para montagem, 
verificar também se o manual de ins-
truções é claro e contém todas as infor-
mações necessárias para a aplicação”, 
orienta Leandro Ferreira, engenheiro de 
Produtos da Sylvania Brasil.
No caso específico do profissional, 
ele deve checar ainda os termos técni-
cos informados na embalagem do pro-
duto, como, por exemplo, a quantidade 
de luz emitida pela lâmpada (lumens). 
Ao fazer um retrofit, é preciso também 
certificar se o produto escolhido tem a 
mesma quantidade de luz da tecnologia 
anterior utilizada.
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Desenvolvimento tecnológico 
inclui automação
Em termos de desenvolvimento de 
soluções luminotécnicas para a área re-
sidencial, além do avanço visível do LED, 
também nota-se no mercado brasileiro 
o crescimento da aplicação de sistemas 
automatizados. Nesse sentido, a Inter-
net das Coisas (IoT, Internet of Things, 
do original em inglês) tem se tornado 
um assunto cada vez mais recorrente, 
com produtos interligados à rede e com 
comportamento automatizado, como 
lâmpadas e luminárias que ajustam seu 
nível de iluminação e temperatura de cor 
de acordo com o ambiente ou horário. 
Além disso, há uma tendência cada 
vez maior no desenvolvimento de pro-
dutos para uso direto com energia pro-
veniente de geração solar, minimizan-
do as perdas advindas dos processos 
de conversão.
Com isso, pode-se dizer que as lâm-
padas conectadas já são uma tendência 
e os grandes fabricantes são exemplos 
claros disso. Recentemente, a Philips 
Lighting lançou a segunda geração das 
Philips HUE, as lâmpadas de LED inteli-
gentes e conectadas que podem ser con-
troladas e ajustadas via smartphone ou 
tablet (iOS e Android). Por meio de um 
aplicativo, a Philips HUE permite con-
existe um potencial interessante 
para a venda de lâmpadas para o 
nicho residencial. 
isac roiZenBlatt 
ABILUX
Hoje, são muitas as opções 
oferecidas pelo mercado e, por isso, 
o consumidor e o profissional da 
área de iluminação precisam ficar 
atentos à qualidade dos produtos.
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Mercado
| Iluminação Residencial
Revista da instalaçÃO24
Fique atento
Particularmente em relação à 
tecnologia LED, hoje, no mercado 
nacional, todas as lâmpadas de-
vem possuir compulsoriamente o 
Certificado do Inmetro. Da mesma 
forma, desde 17/7/2017 nenhum 
distribuidor ou varejista pode co-
mercializar as lâmpadas a LED sem 
o Selo do Inmetro.
“Em razão do cumprimento 
da normalização se dar em eta-
pas (isto é, num primeiro momen-
to os fabricantes e importadores 
deixaram de comercializar, poste-
riormente, foram os atacadistas e 
varejistas e, por fim, micro e pe-
quenas empresas também), ain-
da há uma grande quantidade de 
produtos não certificados no mer-
cado. Mas acreditamos que após 
o prazo final de venda de produ-
tos não certificados teremos uma 
melhoria significativa na sua qua-
lidade”, afirma Leandro Ferreira, 
da Sylvania Brasil.
Segundo Ferreira, os principais 
problemas que abatem o setor são 
a presença de fornecedores com 
produtos de baixa qualidade, a fal-
ta de normatização para algumas 
famílias de produtos e a forte va-
riação cambial. “É de extrema im-
portância o desenvolvimento de 
normas para balizar a qualidade 
dos produtos de iluminação, além 
do esclarecimento a respeito dos 
riscos de se adquirir equipamentos 
de qualidade inferior ou de empre-
sas que não têm comprometimento 
com a qualidade. Além do tempo de 
vida reduzido, existem também ris-
cos à integridade física dos usuários 
e das instalações, já que para dimi-
nuir o custo dos produtos, alguns 
fornecedores ignoram itens de se-
gurança, isolação e compatibilida-
de eletromagnética, entre outros”.
trolar e personalizar a iluminação, como 
ajustar o brilho da luz, reproduzir as co-
res de fotos e até mesmo configurar as 
lâmpadas para acenderem e apagarem 
na hora desejada, adequando a ilumina-
ção à rotina diária. A segunda geração 
da Philips HUE também é compatível 
com o Apple Homekit, solução que tor-
na possível a automação da residência 
e a interação por comando de voz com 
o Siri, do sistema iOS. 
De acordo com Esther Pecher Hamoui, 
gerente de Produto da Philips Lighting 
Brasil, a companhia está preocupada em 
oferecer diversas soluções que possam 
atender as diferentes demandas dos clien-
tes. Além do design das peças, a empresa 
procura agregar outros valores aos seus 
produtos. “No caso da Philips HUE, por 
exemplo, o consumidor tem a oportunida-
de de ter em casa a iluminação do futuro, 
já que essas lâmpadas são conectadas e 
podem ser ajustadas remotamente por 
meio de um aplicativo no smartphone ou 
tablet. Além de programar as lâmpadas 
para acender e apagar quando o usuário 
deseja, é possível ajustá-las para diversas 
cores e intensidades de luz. Esse produto 
vai ao encontro da tendência de Internet 
das Coisas, que, no futuro próximo, deve 
oferecer diversas soluções conectadas à 
rede”, comenta a executiva.
Entre os destaques da Sylvania estão 
as luminárias Downlight Classic LED e 
herméticas Slim Eco LED, Panels LED e as 
novas famílias de lâmpadas a LED certi-
ficadas pelo Inmetro. “Em termos de de-
senvolvimento de produtos, priorizamos 
a eficiência energética, custo, facilida-
de de instalação, retrocompatibilidade 
(possibilidade de trocar o produto sem 
a necessidade de alterar a instalação ou 
a estrutura) e os aspectos estéticos”, re-
sume Salvador Netto, diretor comercial 
da Sylvania Brasil.
consumidor tem hoje a 
oportunidade de instalar em sua 
casa a iluminação do futuro. 
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PHILIPS
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Revista da instalaçÃO 25
Com a evolução das novas tecno-
logias, boa parte da população ainda 
encontra dificuldade para escolher a 
lâmpada certa para sua casa, confun-
dindo a potência com a capacidade de 
iluminação do produto. E, por incrível 
que pareça, alguns ditos ‘profissionais’ 
também cometem esse tipo de equívo-
co, induzindo, inclusive, seus clientes ao 
erro. Por isso, todos devem ficar atentos, 
principalmente os especificadores.
“As pessoas acabam escolhendo uma 
lâmpada de maior Watt acreditando que 
esse é um de indicador de ‘mais luz’, quan-
do, na verdade, é de maior consumo. A 
emissão de luz de uma lâmpada é, na ver-
dade, medida em lumens (lm)”, esclarece 
Acácia Caitano, coordenadora de T&D da 
Philips Lighting Brasil, que completa: “Por 
exemplo, uma lâmpada de LED de 9,5 W e 
1.055 lm ilumina mais e consome menos 
do que uma lâmpada LED de 10 W e 800 
lm. Logo, para saber o nível de luminosida-
de de uma lâmpada LED, é preciso pensar 
em lumens e não em Watts”. 
durante as outras 18 horas do dia. Esse 
limite é determinado pelo Artigo nº 95, 
da Resolução Aneel nº414, de 9/9/2010, 
e quem descumpre está sujeito a uma es-
pécie de multa que leva em conta o fator 
de potência medido e a energia consu-
mida ao longo de um mês.
as perspectivas são de incremento 
na utilização de maior variedade de 
produtos em led.
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SYLVANIA
a emissão de luz de uma lâmpada é 
medida em lumens, e não em Watts.
acÁcia caitano 
PHILIPS
Como escolher a 
lâmpada a LED?
Outro ponto importante que pre-
cisa ser verificado pelo profissional (e 
também o usuário) quando lida com a 
tecnologia LED é a temperatura de cor, 
indicada em Kelvin (K), pois seu valor é 
que determina se as lâmpadas produ-
zem luz suave (mais amarelas) ou clara 
(mais brancas). Assim, lâmpadas com 
2.700 K, por exemplo, são mais ama-
relas, também chamadas no mercado 
de mais quentes. E as lâmpadas com 
6.500 K são bem brancas, até azula-
das, consideradas com temperatura de 
cor mais fria.
Já o fator de potência (FP) indica a 
eficiência com qual a energia está sen-
do usada. Esse item é importante, prin-
cipalmente para as lâmpadas LED tubu-
lares, onde é preciso garantir um FP de, 
no mínimo, 0,92.
No Brasil, a Aneel - Agência Nacional 
de Energia Elétrica estabelece que o fator 
de potência nas unidades consumidoras 
deve ser superior a 0,92 capacitivo duran-
te 6 horas da madrugada e 0,92 indutivo 
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Espaço sindinstalação
Revista da instalaçÃO28
FÓRUM DA INSTALAÇÃO 2017: 
Integração dos sistemas prediais
O 
SINDINSTALAÇÃO-SP foi uma 
das entidades apoiadoras da 
primeira edição do Fórum da 
Instalação: Integração dos 
sistemas prediais, evento que ocorreu 
no dia 12 de setembro, em São Paulo, 
simultaneamente à Febrava 2017, prin-
cipal evento da área de climatização.
O Fórum da Instalação foi organiza-
do pela HMNews Editora, que publica 
mensalmente a Revista da Instalação e 
a Revista Potência e, em 2018, contará 
com duas etapas, em datas e locais a se-
rem divulgados em breve nesse espaço.
“Eventos como esse trazem benefícios 
diretos às empresas instaladoras, uma vez 
que o conteúdo das palestras ajuda na 
qualificação e treinamento dos profissio-
nais instaladores, que têm a oportunida-
de de receber informação de qualidade 
de profissionais renomados no mercado”, 
comenta José Antonio Bissesto, diretor -
executivo do SINDINSTALAÇÃO-SP, que 
acrescenta: “Por isso fizemos questão de 
apoiar o Fórum”.
E ele completa: “No caso do Fórum 
da Instalação, em particular, os organi-
zadores estão de parabéns. O evento foi 
muito bem montado, com temas de real 
interesse para a nossa área, que foram 
tratados por grandes personalidades no 
setor. Foi um sucesso”.
Seguem os temas abordados durante 
o Fórum, e seus respectivos palestrantes:
✹ Eficiência energética das insta-
lações elétricas - Hilton Mo-
reno - Diretor da REVISTA DA 
INSTALAÇÃO e consultor da 
Cobrecom 
✹ A Norma ABNT de projeto e insta-
lação de sistemas de ar-condicio-
nado compactos e divididos para 
residências - Oswaldo Bueno 
- membro da ABRAVA, SINDRA-
TAR-SP, ASHRAE e coordenador 
do CB-55 da ABNT
✹ Certificação dos materiais elétricos 
para edificações e o Caso de moni-
toração do Setor de Fios e Cabos 
Elétricos - Maurício Sant’Ana 
- Secretário Executivo da Qualifio 
✹ Sistemas de aquecimento solar em 
edifício alto – conquistas e desa-
fios - Jorge Chaguri Jr - Diretor 
do Centro de Estudo e Pesquisa em 
Termohidráulica – Termoh 
✹ Segurança nas edificações com mais 
de 15 anos - Valdemir Romero - 
Diretor Executivo do Sindicel e Di-
retor do DECONCIC/FIESP 
✹ Tecnologia térmica e Case com Co-
letor Plano e Tubo a Vácuo - Moa-
cir Marchi Filho - Presidente do 
DN Solar Abrava – DASOL
✹ Ações para a promoção da confor-
midade e eficiência das instalações 
prediais - Alberto J. Fossa - Di-
retor da ABRINSTAL 
✹ Uso e conservação de água nas 
edificações - Milton Gomes - 
Vice-Presidente de Recursos Asso-
ciativos da ABRASIP / Sérgio Kater 
- Vice-Presidente Administrativo e 
Financeiro da ABRASIP
✹ Responsabilidade civil e criminal 
envolvendo instalações de ar-con-
dicionado, elétrica, hidráulica e de-
mais sistemas prediais - Carlos 
Frederico Hackerott – então 
Vice-presidente jurídico e de rela-
ções institucionais do SINDINSTA-
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Revista da instalaçÃO 29
DIReTORIA
JOSÉ SILVIO VALDISSERA 
presidente e delegado Representante 
Fiesp Efetivo
MARCOS ANTONIO PASCHOTTO 
diretor Vp de instalações prediais 
Elétricas
LuIz CARLOS VELOSO 
diretor Vp de instalações prediais 
Hidráulicas e Gás - delegado
Representante Fiesp suplente
LuIz ANTONIO ALVAREz 
diretor Vp de sistemas de 
aquecimento – delegado 
Representante Fiesp suplente
MARCO ALbERTO DA SILVA 
diretor Vp de instalações industriais
VICTOR JOSÉ RONCHETTI 
diretor Vp de instalações prediais de 
sistemas Complementares
Diretores VP – Conselho Fiscal
NELSON GAbRIEL CAMARGO 
IVAN MACHADO TERNI 
RAMON NICOLAS OLMOS
ODIL PORTO JuNIOR 
FERNANDO bELOTTO FERREIRA
SuRAHIA MARIA JACOb CHAGuRI
Diretor-executivo  
JOSÉ ANTONIO C. bISSESTO
av. paulista, 1313 - 9º andar - cj 905 - 
Cerqueira Cesar - são paulo 
01311-923 - (11) 3266-5600
www.sindinstalacao.com.br
Alguns projetos viabilizados com as 
contribuições associativas e patronais:
✖ Projeto Fórmula Paramétrica / Índices Setoriais firmado com a FGV/IBRE
 Índice de variação dos custos de materiais aplicados na instalação, a partir de 
set/2017
✖ Revista da Instalação 
Publicação mensal focando matérias do segmento das instalações e ações do 
Sindicato
✖ Participação ativa na elaboração da nova legislação sobre a Terceirização
Departamento Jurídico do Sindinstalação, FIESP e CNI
✖ Programa de Qualificação de Empresas Instaladoras 
 Coordenado e Monitorado pela Abrinstal – Associação Brasileira pela Confor-
midade e Eficiência das Instalações
✖ Prêmio Masterinstal 
 Organizado pela Garrido Marketing, é a maior Vitrine do Setor de Instalações do País
✖ Negociações Coletivas de Trabalho
Firmadas anualmente com os Sindicatos Laborais de todo o Estado de SP
✖ Funcionamento e disponibilidade da Sede da Entidade Sindical
Localizada no Prédio da Fiesp em SP dispõe de salas e pequeno auditório
✖ Site Institucional
Conteúdo diário, Atualização e Desenvolvimento – ferramenta de comunicação
✖ Assessorias ContratadasJurídica, Auditoria, Comunicação e Publicidade, Informática e Cobrança
✖ Outras Ações
Encontro mensal de Comitês Setoriais, Palestras, Workshops, Treinamentos, Cursos
Feiras e Eventos 
✖ Gestão Sindical e de Representação
Custeio administrativo da Entidade 
Visite nosso site institucional: 
www.sindinstalacao.com.br 
Atualize seu cadastro para o correto recebimento dos comunicados
Contatos: F. (11) 3266-5600
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SINDINSTALAÇÃO e fortaleça 
o seu setor e a sua empresa
Espaço sindinstalação
Revista da instalaçÃO30
| Abrinstal
7º Fórum de Gestão e 
Economia de Energia
evento será realizado pela Abrinstal e pela ABNT e debaterá o 
uso eficiente de energia e a ISO 50.001. 
C
omo fazer a gestão do con-
sumo de energia e conseguir 
economizar? 
Essa questão, tão crucial 
para os mais diversos setores da economia, 
incluindo indústria, comércio e também a o 
segmento doméstico (as residências) será 
debatido no próximo dia 21 de novembro, 
no 7º Fórum de Gestão e Economia de 
Energia, que será realizado na Fiesp (av. 
Paulista, 1313). As inscrições são gratui-
tas e on-line e podem ser feitas no site da 
Abrinstal (www.abrinstal.org.br).
O Fórum está sendo organizado pela 
Associação Brasileira pela Conformidade 
e Eficiência de Instalações – Abrinstal, 
e pela Associação Brasileira de Normas 
Técnicas – ABNT. O evento conta com o 
apoio do Ministério de Minas e Energia e 
do Ministério de Meio Ambiente.
“A ideia é apresentar os principais 
avanços no uso eficiente de energia e 
mostrar como a ISO 50.001 ajuda na ob-
tenção dos resultados. Buscamos mon-
tar uma programação mesclando várias 
experiências para apresentar as melho-
res práticas no tema gestão e economia 
de energia”, conta o diretor-executivo 
da Abrinstal, Alberto J. Fossa. A edição 
anterior desse Fórum, realizada no ano 
passado, contou com a participação de 
cerca de 80 pessoas. 
A Abrinstal é a gestora do Comi-
tê Brasileiro de Gestão e Economia de 
Energia (ABNT/ CB116), que busca es-
tabelecer canais formais para o avanço 
da normalização e regulamentações as-
sociadas, visando o desenvolvimento e 
a manutenção de práticas de gestão e 
economia da energia no País. O CB116 
foi lançado no final de 2015 e tem tam-
bém a finalidade de dar visibilidade ao 
processo de normalização nacional e in-
ternacional sobre Gestão e Economia de 
energia, fomentar e disseminar as ações 
associadas ao tema no cenário nacional.
Os movimentos internacionais mais 
concretos sobre gestão da energia tive-
ram sua origem na organização com a 
criação da ISO 50.001, que é um Comitê 
Técnico, TC301, que é responsável pela 
gestão e avanço dos conceitos que re-
gulamentam o tema, dentro dos aspec-
tos da normalização internacional. A 
Abrinstal, além de coordenar o CB116, 
responde pela coordenação (vice-chair) 
do TC301. Devido a essa posição, o país 
tem um suporte mais robusto para pro-
mover discussões sobre o tema.
Terreno fértil 
para avanços
Uma pesquisa feita pela Organi-
zação das Nações Unidas para o De-
senvolvimento Industrial (Unido), para 
avaliar a realidade de 17 países em 
desenvolvimento que têm programas 
implantados de eficiência energéti-
ca, revelou que a maior barreira para 
avanço dos projetos é a ausência de 
especialistas em energia nas indústrias, 
seguido da falta de comprometimento 
da alta direção das empresas partici-
pantes do programa com o tema. “Os 
ganhos econômicos são muito signifi-
cativos. Ainda há muito trabalho a ser 
realizado”, afirma Fossa.
Segundo pesquisa da Agência Inter-
nacional de Energia (AIE - International 
Energy Agency), ainda há no mundo 
mais de 50% de potencial de melhoria 
de eficiência energética na indústria, 
que é uma das maiores responsáveis 
pelas emissões de gases do efeito estu-
fa no planeta. Cerca de 1/4 dos gases 
emitidos na atmosfera vêm das indús-
trias. Nos prédios, o potencial de avan-
ço de gestão e economia de energia é o 
maior de todos: cerca de 80% não con-
tam com ações nessa área, segundo o 
estudo da Agência.
Serviço
✖ 7º Fórum de Gestão e Economia 
de Energia
✖ Quando: 21 de novembro
✖ Onde: Fiesp - Av. Paulista, 1313 
- 4º andar
✖ Inscrições gratuitas e on-line no 
site: www.abrinstal.org.br
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Revista da instalaçÃO 31
| Abrasip
Consultoria nas Instalações: 
Apoiando e valorizando o projeto
PROFeSSORA eNgeNheIRA ROSANA C. A. PeTReLLA - Conselheira técnica da aBRasip e sócia-
diretora da empresa RCa petrella Consultoria em Engenharia Civil e participações ltda.
N
as últimas décadas nos deparamos com uma ascensão 
na construção civil e apesar das crises impostas pela 
política, temos um saldo positivo do que já foi inova-
do e instalado, construído e consolidado no mercado.
 A consultoria em projetos de instalações de uma forma 
ampla foi avançando no mercado. O importante é que ela seja 
feita por profissionais qualificados e especialistas, que possam 
oferecer ao cliente, por meio de diagnósticos, estudos e pro-
cessos específicos, pareceres técnicos pontuais e gerais, dando 
apoio nas tomadas de decisão.
O propósito é dar segurança ao cliente, alinhando suas 
necessidades com as normas e leis vigentes, identificando so-
luções e recomendando ações, personalizando assim seu pro-
jeto. Conhecendo suas expectativas, o consultor desenvolve, 
implanta e viabiliza o projeto otimizando seus custos. A inten-
ção, sem dúvida, é chegar a um resultado positivo para a toda 
a equipe envolvida. 
A finalidade deste trabalho que envolve o projeto de insta-
lações, a obra e, consequentemente, a liberação da habitação 
de um edifício, deve ter em mente a importância das etapas 
essenciais: concepção, análise das normas vigentes, arquitetura 
embasada com informações adequadas das demais disciplinas 
e projetos que contemplem a prevenção de problemas futuros, 
para que a remedição não seja uma prática e sim a exceção.
Se compararmos um edifício a um ser humano, temos al-
gumas considerações que nos levam a acreditar na importân-
cia de valores básicos atribuídos à vida útil e a qualidade do 
projeto em questão.
Temos que ter em mente que um empreendimento, indepen-
dente da ocupação e das dimensões do mesmo, deve nascer sau-
dável o suficiente para que a vida útil seja a mais longa possível. 
É um sonho? Não mais. Há construtoras no mercado brasi-
leiro que já enxergaram que um empreendimento sadio nasce 
da organização interna relacionada a padrões bem estrutura-
dos, diretrizes de projetos elaboradas considerando a exper-
tise em obras associada a tecnologias modernas, materiais e 
equipamentos homologados pela equipe interna especializada.
Normalmente as etapas propostas para a consultoria em 
projetos são:
1. Análise Crítica: Análise do projeto de instalações e de 
sua viabilidade. Nesta etapa nasce a concepção do proje-
to relacionada a instalações, onde se propõe a alteração e 
adequação do produto arquitetônico em função das neces-
sidades básicas e fundamentais em acordo com as normas 
e leis vigentes no local do empreendimento. 
2. Estudo Preliminar: Análise e implantação das áreas téc-
nicas do empreendimento. Nesta fase, as diretrizes de pro-
jeto da construtora são aplicadas e informadas ao grupo 
nos vários quesitos, dentre os quais detalhamento e espe-
cificação de materiais e equipamentos.
3. Pré Executivo: Etapa onde o projeto “ganha corpo”, isto 
é, o processo no qual as instalações são definidas e pro-
jetadas ao longo do edifício indicando as linhas de abas-
tecimento e coleta de cada sistema. A compatibilização 
com as demais disciplinas da engenharia é fundamental 
neste momento. 
4. Executivo: Etapa onde o projeto já compatibilizado é 
complementado com o dimensionamento de todos os sis-
temas das instalações.5. Liberado para a obra (LO): Etapa onde o projeto é li-
berado para a obra sem ressalvas (o ideal).
Finalizando, é importante enfatizar que as instalações hi-
dráulicas e elétricas devem ter a mesma importância num em-
preendimento das demais disciplinas.
O edifício não será apto a ser habitado se a água não 
chegar aos pontos de consumo, os esgotos e águas pluviais 
não estiverem encaminhados adequadamente por tubula-
ções para o destino final, as bombas projetadas não atende-
rem a demanda do edifício, a eletricidade não proporcionar 
o conforto da luz, a energia não atender aos equipamentos 
necessários do dia a dia, as tubulações não estiverem pos-
sibilitando a passagem dos condutores de voz e dados tão 
essenciais atualmente. 
Enfim, um edifício pode ter uma arquitetura e estrutura 
maravilhosas, mas, sem as instalações, seria apenas um cor-
po sem alma. 
Por isto, temos que valorizar e nos orgulhar do nosso tra-
balho como engenheiros de instalações.
Espaço sindinstalação
Revista da instalaçÃO32
Foto: Divulgação
| Seconci
Obesidade atinge um em cinco brasileiros
A obesidade é um problema 
que atinge um em cada cinco bra-
sileiros, segundo dados do Ministé-
rio da Saúde. Informações do órgão 
apontam também que, de 2006 a 
2016, a obesidade cresceu cerca de 
60% entre a população brasileira. A 
endocrinologista do Seconci-SP, Ca-
rolina Spissirits Gomes de Amorim, 
explica que “o consumo de bebidas 
alcoólicas e alimentos industrializa-
dos, a falta de atividade física, noi-
tes mal dormidas e predisposição 
genética podem contribuir para o 
ganho de peso”.
A médica destaca que, na 
maioria dos casos, o excesso de 
peso contribui para o surgimento 
de doenças como diabetes, aumen-
to do colesterol, triglicérides e hiper-
tensão arterial, além de proble-
mas articulares, especialmente, 
nos joelhos.
O tratamento vai depender 
do histórico clínico do pacien-
te. “Normalmente iniciamos por 
uma reeducação alimentar e es-
timulamos a prática de exercí-
cios físicos”. Ela ressalta que é 
muito comum a associação de 
obesidade e transtornos emo-
cionais. Por isso, no Seconci-SP, 
além do acompanhamento com 
a nutricionista, os pacientes tam-
bém recebem apoio psicológico 
para ajudar neste processo de 
recuperação.
Seconci-SP auxiliará empresas 
nas informações ao eSocial
A partir de 2018, todas as empresas terão que usar a 
nova plataforma criada pelo governo federal, chamada 
eSocial, para envio das informações referentes às obri-
gações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos seus 
funcionários. E o Seconci-SP (Serviço Social da Constru-
ção) acaba de implementar o SOC (Software Integrado 
de Gestão Ocupacional), que permitirá às construtoras, 
incorporadoras, instaladoras e outras empresas que têm 
contrato com a entidade terem acesso aos dados de Saúde 
e Segurança do Trabalho de seus funcionários, para que 
estes sejam enviados de maneira adequada ao eSocial.
“As empresas que realizam o Programa de Prevenção 
de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle 
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) conosco terão 
um login e senha para acessar o sistema e baixar estas 
informações, bem como os Atestados de Saúde Ocupa-
cional (ASO), para transmissão ao eSocial”, explica José 
Bassili, gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP.
O eSocial trará exigências que demandarão aten-
ção e mudança de cultura das empresas para evitar 
erro no envio das informações, comenta o gerente de 
Medicina Ocupacional da entidade, Douglas de Freitas 
Queiroz. “A partir de agora, os dados serão repassa-
dos de forma individualizada, ou seja, será necessá-
rio cadastrar cada funcionário e enviar os documentos 
separadamente”.
“O SOC será de grande ajuda para as empresas nes-
te processo, principalmente, por conta dos exames ocu-
pacionais. As empresas nos informarão o setor e a fun-
ção do empregado. A partir disso, ao acessar o SOC, as 
companhias terão as informações dos riscos e exames 
de todos os seus empregados, de acordo com a função”, 
complementa Queiroz.
Futuramente, o Seconci-SP disponibilizará às empre-
sas, por meio do SOC, os Laudos Técnicos das Condições 
Ambientais de Trabalho (LTCAT) e os Laudos de Periculo-
sidade e Insalubridade. Além disso, como a maioria dos 
treinamentos possui prazo de validade, o software per-
mitirá também a definição de quais trabalhadores terão 
que passar por reciclagem.
Revista da instalaçÃO 33
| HBC Advogados
*HBC advogados é o escritório contratado pelo sindinstalação para assessoria jurídica ao setor de 
instalações. para mais informações acesse www.hbclaw.com.br
Lucro Presumido: Serviços de 
manutenção e mão de obra
O 
Ato Declaratório COSIT nº 6, de 1997, assim como a 
IN SRF nº 480, de 2004, com as alterações da IN SRF 
nº 539, de 2005, alterou a aplicação dos percentuais 
de presunção da base de cálculo do imposto de renda 
de pessoa jurídica para os serviços de construção por empreita-
da com emprego de materiais, assim entendida a contratação na 
modalidade total, ou seja, determinando que haja o emprego de 
todos os materiais necessários à execução da obra.
O percentual a ser aplicado sobre a receita bruta para apura-
ção da base de cálculo no regime tributário do lucro presumido 
na atividade de prestação de serviço de construção civil por em-
preitada, com fornecimento, pelo empreiteiro, de todos os mate-
riais indispensáveis à consecução da atividade contratada, estará 
sujeito à aplicação do percentual de 8% para fins de cálculo do 
IRPJ. As receitas oriundas de construção por empreitada com for-
necimento parcial de materiais, ou unicamente de mão-de-obra, 
estarão sujeitas à aplicação do percentual de 32% (trinta e dois 
por cento) sobre o faturamento. Já para a CSLL, essa possui per-
centuais de presunção 12% ou 32%, respectivamente, na hipó-
tese de incluir todo o material ou somente parte dele.
No lucro presumido, a empresa estima a base de cálcu-
lo de acordo com um percentual de presunção, destacando-
-se que o imposto deve ser recolhido, mesmo que a empresa 
apresente prejuízo. A vantagem do lucro presumido, portanto, 
está na menor complexidade no momento da apuração dos 
tributos e na facilidade de aplicação de suas alíquotas que in-
cidem diretamente sob o faturamento não permitindo dedu-
ções de custos e despesas.
Ressalta-se que a IN SRF nº 539 apenas derrogou o Ato De-
claratório COSIT nº 6, de 1997. Portanto, somente as receitas de-
correntes da construção por empreitada, com fornecimento, pelo 
empreiteiro, de todos os materiais indispensáveis à consecução 
da atividade contratada, estarão sujeitas à aplicação do percen-
tual de 8% para fins de cálculo do IRPJ. As receitas oriundas de 
construção por empreitada com fornecimento parcial de mate-
riais, ou unicamente de mão-de-obra, incluindo-se os serviços de 
manutenção, estarão sujeitas à aplicação do percentual de 32%.
Quando se fala em emprego de materiais em empreitada de 
construção, faz-se referência apenas aos materiais efetivamente 
incorporados à obra, transmutando sua categoria de bem móvel 
para imóvel. Assim, quando o ADN nº 30, de 1999, afirma que 
caracteriza obra de construção civil toda benfeitoria agregada ao 
solo ou subsolo, deve-se ter presente a ideia de reunião, de ade-
são, de um todo único, como resultado final da obra realizada. 
Quanto às Instalações Elétricas, deve-se entender, conforme 
citadas no ADN nº 30, de 1999, que são somente aquelas que 
se integram a um bem edificado, dele fazendo parte integrante, 
e essencial ao seu pleno funcionamento. 
A exemplo tem-se a instalação e manutenção de sistemas 
de ar condicionado, que são consideradas atividades mais diri-
gidas à área de engenharia mecânica, e não à construção civil, 
pois, conforme o art. 12 da Resolução Confea nº 218/1973, 
destinada à fiscalização do exercício

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