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EvEnto Febrava 2017 Exposição bate recorde de público, promove novos negócios e se consolida como grande vitrine do setor HVAC-R MErcado IlumInação resIdencIal Avanço da tecnologia LED e uso de aplicativos e sistemas de automação alteram o perfil do setor no Brasil Área de equipamentos de proteção individual dispõe de tecnologias avançadas para atender riscos específicos do trabalhador. no entanto, falta de conhecimento, fiscalização e de ações preventivas ainda colocam em perigo a vida dos usuÁrios O u t u b r O 2 01 7 A N O 2 – N º 19 – r e v is tA d A i N s tA l A ç ã O A N O 2 - N º 19 gás, hidrossanitária, elétrica, hvac-r, iluminação, fotovoltaica e incêndioEDITORA A importância dos EPIs Informações sobre patrocínio: (11) 4225-5400 publicidade@hmnews.com.br Eventos com duração de um dia com palestras de consultores renomados e especialistas de empresas. Fórum 2018 Organização Divulgação facebook.com/revistapotencia linkedin.com/company/revistapotencia www.forumpotencia.com.br Re vi st a CIDADES QUE VÃO RECEBER O FÓRUM POTÊNCIA 2018 Belo Horizonte (MG) Curitiba (PR) Goiânia (GO) São Paulo (SP) Ribeirão Preto (SP)Recife (PE) Fo to s: Di vu lg aç ão Coor dena ção Prof. Hilto n More no Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, Medição e Termogra� a, E� ciência Energética, Proteção e Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação Pro� ssionais inscritos: 12.500 Empresas inscritas: 3.200 Principais Temas Fórum Potência 2015-2017 (25 etapas) Fórum 2018 PROFISSÃO Professores/ Estudantes 3% Engenheiros Eletricistas 39% Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos 23% Eletricistas /Instaladores 13% Outros Engenheiros 8% Outros Técnicos/ Tecnólogos 8% Outros 6% RAMO DE ATIVIDADE Distribuidor/ Revendedor 4% Projetos 15% Instalação 11% Manutenção 11% Serviços Públicos 10% Indústria 9% Ensino 9% Outros 8% Autônomo 8% Consultoria 5% Construtora 5% Concessionária Pública 5% MAIO JUNHO JULHO AGOSTO OUTUBRO NOVEMBRO Informações sobre patrocínio: (11) 4225-5400 publicidade@hmnews.com.br Eventos com duração de um dia com palestras de consultores renomados e especialistas de empresas. Fórum 2018 Organização Divulgação facebook.com/revistapotencia linkedin.com/company/revistapotencia www.forumpotencia.com.br Re vi st a CIDADES QUE VÃO RECEBER O FÓRUM POTÊNCIA 2018 Belo Horizonte (MG) Curitiba (PR) Goiânia (GO) São Paulo (SP) Ribeirão Preto (SP)Recife (PE) Fo to s: Di vu lg aç ão Coor dena ção Prof. Hilto n More no Iluminação (LED), Fotovoltaica, Baixa Tensão, Média Tensão, Medição e Termogra� a, E� ciência Energética, Proteção e Seletividade, Painéis Elétricos, Subestações e Automação Pro� ssionais inscritos: 12.500 Empresas inscritas: 3.200 Principais Temas Fórum Potência 2015-2017 (25 etapas) Fórum 2018 PROFISSÃO Professores/ Estudantes 3% Engenheiros Eletricistas 39% Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos 23% Eletricistas /Instaladores 13% Outros Engenheiros 8% Outros Técnicos/ Tecnólogos 8% Outros 6% RAMO DE ATIVIDADE Distribuidor/ Revendedor 4% Projetos 15% Instalação 11% Manutenção 11% Serviços Públicos 10% Indústria 9% Ensino 9% Outros 8% Autônomo 8% Consultoria 5% Construtora 5% Concessionária Pública 5% MAIO JUNHO JULHO AGOSTO OUTUBRO NOVEMBRO Revista da instalaçÃO4 Índice | Edição19 | Outubro 2017 2044 34 Mercado Avanço do LED e uso de sistemas de automação e aplicativos começam a alterar o perfil do setor de iluminação residencial. Mas é preciso escolher corretamente as soluções e efetuar uma boa instalação para que os benefícios apareçam. Destaque Nas instalações de drywall, profissionais precisam dedicar atenção especial às suas ferramentas. Cuidados precisam começar na escolha e se estender durante toda a fase de utilização dos equipamentos. Evento Grande vitrine do setor de HVAC-R, Febrava 2017 atrai um grande número de visitantes. Qualidade do público favoreceu a concretização de um bom volume de negócios. Sempre aqui ■ 05 Editorial ■ 06 Notas ■ 28 Espaço Sindinstalação ■ 30 Abrinstal ■ 31 Abrasip ■ 32 Seconci ■ 33 HBC ■ 50 Link / Agenda Matéria de Capa Segmento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) dispõe de tecnologias avançadas para atender riscos específicos do trabalhador, mas ainda faltam ações preventivas no setor e conhecimento para escolher e utilizar os produtos corretamente. 10 editorial Diretor de Redação | | Diretor Hilton Moreno Revista da instalaçÃO 5 Marcos orsolon expediente ano 2 • nº 19 • outubro'17 Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e foto- voltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Siste- ma ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil. Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus edito- res. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa. Fundadores: Marcos Orsolon Hilton Moreno Diretoria Hilton Moreno Marcos Orsolon Conselho Editorial Hilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio Paschotto, Luiz Carlos Veloso, Luiz Antonio Alvarez, Marco Alberto da Silva, Víctor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Ma- chado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Fernando Be- lotto Ferreira e Surahia Maria Jacob Chaguri. redação Diretor de redação: Marcos Orsolon Editor: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Jornalista responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231) Colaborou nessa edição: Clarice Bombana Departamento Comercial Executivos de Vendas: Cecília Bari, Júlia de Cássia Barbosa Prearo e Rosa M. P. Melo Gestores de Eventos Pietro Peres e Décio Norberto Gestora administrativa Maria Suelma Produção Visual e Gráfica Estúdio AMC Impressão Grupo Pigma Contatos Geral Rua São Paulo, 1.431 - Sala 02 - Cep: 09541-100 São Caetano do Sul - SP contato@hmnews.com.br Fone: +55 11 4225-5400 redação redacao@revistadainstalacao.com.br Fone: +55 11 4746-1330 Comercial publicidade@hmnews.com.br F. +55 11 4225-5400 Fechamento Editorial: 20/10/2017 Circulação: 27/10/2017 Produtos, ferramentas e EPIs Essa edição da Revista da Instalação traz uma variedade interes- sante de reportagens, que mostra que o mundo da instalação envolve assuntos diversos, muitos dos quais, às vezes, passam despercebidos no dia a dia de nossas empresas e profissionais. Na matéria de capa, assinada pela jornalista Clarice Bombana, tra- tamos da importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Criados para serem quase que uma extensão do profissionalinstala- dor, seja da área elétrica, hidráulica, de gás ou qualquer outra, os EPIs infelizmente ainda recebem pouca atenção no mercado. Resultado: muita gente usa ‘apenas para cumprir tabela’, sem nenhuma noção de que, dependendo da atividade, o EPI adequado pode salvar sua vida. Pelo lado positivo, a reportagem mostra que o Brasil tem acompa- nhado a evolução desses equipamentos e, hoje, nossos profissionais contam com EPIs que englobam tecnologias avançadas e são mais seguros e confortáveis para usar. Ou seja, temos equipamentos, mas falta conscientização. Nessa edição também publicamos a cobertura da Febrava 2017, evento que é a grande vitrine do setor de HVAC-R no País. E a feira foi um sucesso, com direito a recorde no número de visitantes e expo- sitores satisfeitos com o volume de negócios gerado ou engatilhado. Na seção Mercado, o tema destacado foi iluminação residencial. Nessa reportagem, ratificamos a forte escalada das soluções com LED e identificamos um avanço consistente dos sistemas de automação e aplicativos específicos para este setor. No entanto, a evolução tecnoló- gica exige atenção e cuidado, pois os benefícios das novas soluções só aparecem quando elas são bem dimensionadas, escolhidas e instaladas. Por fim, a seção Destaque traz uma reportagem especial sobre as ferramentas utilizadas nas instalações de drywall. Mais uma vez, fica clara a diferença no resultado final da instalação quando o profissio- nal usa a ferramenta correta, mais adequada. Há ganho de tempo, performance, menos desperdício de material e um trabalho com alto nível de qualidade. Boa leitura! NOTAS Revista da instalaçÃO6 Ilustração: ShutterStock Prêmio ISB Estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio Instituto Sprinkler Brasil de Trabalhos Técnicos. O melhor trabalho será premiado com R$ 10 mil em dinheiro, uma viagem aos Estados Unidos, para conhecer laboratórios de pesquisas de in- cêndio, e a publicação de um livro. O concurso está aberto para participação de estudantes e profissionais da área, como pesqui- sadores, bombeiros e projetistas. Serão aceitas monografias, teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso elaborados sob a ótica tec- nológica, econômica, ambiental ou normativo- -regulamentadora sobre o tema. O objetivo do Instituto Sprinkler Brasil ao organizar o prêmio é fomentar a produção de conhecimento sobre a utilização de sprinklers na segurança contra incêndio no Brasil. As inscrições vão até o dia 15 de janeiro de 2018. Confira todas as informações no site www.sprinklerbrasil.org.br ou pelo e-mail pre- mioisb@sprinklerbrasil.org.br. Saneamento básico Gás refrigerante Com a inauguração da fábrica da RLX Flui- dos Refrigerantes, em Manaus, a empresa pas- sou a ser pioneira na produção própria do gás refrigerante RLX410, em cilindros pequenos. Trata-se de uma mistura de gases à base de hi- drofluorcarbono (HFC) que não degrada a ca- mada de ozônio, por isso, pode ser considerado ecologicamente correto. Até então o material já era fabricado, po- rém, apenas em grandes recipientes focados para indústrias. A partir da produção em cilin- dros menores, a expectativa é atender grandes demandas de profissionais pelo material, que foi elaborado para substituir o R-22 em equi- pamentos novos. Um ranking divulgado no começo de outubro pela ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) revela que entre 231 mu- nicípios pesquisados, todos eles com mais de 100 mil habitantes, a grande maioria ainda está longe de atingir a universalização dos serviços de sane- amento básico. Do total de cidades incluídas no levantamento, 176 (76%) ainda se encontra no que a pesquisa chamou de “primeiros passos para a universalização”. Outras 41 foram classificadas como tendo um “compromisso pela universaliza- ção” e apenas 14 municípios atingiram o estágio “rumo à universalização”. Entre os melhores da lista estão seis municípios onde existe conces- são plena ou parcial dos serviços de água e esgoto à iniciativa privada, o que pode indicar um caminho para que o Brasil consiga ter no saneamento, a médio prazo, índices mais condizentes com a saúde da população. Segundo a Associação Brasileira das Concessionárias de Serviços de Água e Esgoto, o resul- tado só reforça o comprometimento da iniciativa privada com a universalização do saneamento. Relatório divulgado em setembro pela Agência Nacional de Águas revela que um a cada quatro brasileiros mora em residência sem coleta e tra- tamento de esgoto. E nem sempre o esgoto cole- tado é tratado, como mostram os números do Sis- tema Nacional de Informações sobre Saneamento. Hoje, apenas 42,67% do esgoto gerado é tratado. O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plan- sab) preconiza que o Brasil atinja a universalização dos serviços de saneamento em 2033, o que de- mandaria investimentos de R$ 15,2 bilhões anuais para que todos os brasileiros tenham saneamento básico. O problema é que esse nível de investimento nunca foi alcançado desde que o Plansab foi publi- cado, em 2013, e o número já pede uma revisão. Apesar de atender apenas 6% do mercado (322 municípios), a iniciativa privada já é respon- sável por 20% do investimento anual em sanea- mento no país. Os investimentos comprometidos pelas concessões privadas no setor somam R$ 34,8 bilhões, dos quais R$ 12,7 bilhões devem ser aplicados até 2020. Fo to : D iv ul ga çã o Foto: Divulgação A MELHOR SELEÇÃO DE MEDIDORES DE LUZ WWW.EXTECH.COM.BR flir@flir.com.br | 15 3238.8070UV510 | LUXÍMETRO PARA RADIAÇÃO UV • Sensor UV com filtro de correção de cosseno • Medições de irradiância UV de onda longa de 365 nm (UVA) • Design leve e ergonômico a partir de R$ 959,00 LT10 | MEDIDOR DE LUZ DE BOLSO • Mede a intensidade de luz até 4000 Fc/ 40000 Lux com taxa de medição de 1,5 vezes/ segundo • Tamanho de bolso com operação fácil com um botão • Grip lateral de moldagem dupla a partir de R$ 508,00 SDL400 | FOTÔMETRO / REGISTRADOR DE DADOS • Amplo alcance de 10.000 Fc ou 100KLux • Grava os dados em um cartão SD no formato do Excel® • Medições do cosseno e cores corrigidas. • Utiliza fotodiodo de silício de precisão e filtro de resposta espectral a partir de R$ 2.158,00 LT 40 | LUXÍMETRO PARA LED • Medição de intensidade luminosa de luzes LED brancas • Medição de LED branco e iluminação comum em unidades Lux ou footcandle (Fc) • Monitor LCD de 4000 contagens • Medições do cosseno e cores corrigidas. a partir de R$ 977,00 LT45 | LUXÍMETRO PARA LED BRANCO E COLORIDO • Medição de intensidade luminosa de luzes LED coloridas • Armazenamento/recuperação manual para até 99 leituras • Monitor LCD de 4000 contagens • Medições do cosseno e cores corrigidas. a partir de R$ 2.998,00 LANÇAMENTOS LUXÍMETROS PARA LED LUXÍMETROS PARA APLICAÇÕES GERAIS EA31 | MEDIDOR DE LUZ EASYVIEW™ • Design compacto e reforçado com visor grande • O modelo de baixo alcance mede em 2.000 Fc/ 20.000 Lux • Armazenamento de dados e leituras mín/máx a partir de R$ 977,00 HD450 | FOTÔMETRO / REGISTRADOR DE DADOS PARA SERVIÇOS PESADOS • Amplo alcance de 40.000 Fc ou 400.000 Lux • Visor LCD grande retroiluminado com gráfico de barras de 40 segmentos • Medições do cosseno e cores corrigidas. • Utiliza fotodiodo de silicone de precisão e filtro de resposta espectral a partir de R$ 1.438,00 NOTAS Revista da instalaçÃO8 Novo presidente Setembro representou uma épo- ca de mudanças para o Departamen- to Nacional de Empresas Projetistas e Consultores da Abrava (Associação Bra- sileira deRefrigeração, Ar Condiciona- do, Ventilação e Aquecimento). Nesse mês aconteceu a troca de presidência do departamento. Deixa o cargo o en- genheiro Renato Nogueira de Carvalho para assumir Mário Sérgio de Almeida, engenheiro mecânico com 43 anos de experiência e sócio-fundador da MSA, empresa de projetos e consultoria no setor de ar-condicionado. Seu vice será Miguel Ferreirós, sócio-especialista de HVAC - Salas Limpas. O profissional vai dirigir o departa- mento que é responsável por atender a necessidade de reunir e integrar empresas dedicadas exclusivamente à atividade de projetos e/ou consultoria na área AVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condiciona- do e refrigeração). A cerimônia de posse aconteceu oficialmente no último 12 de setembro, durante o XVII Encontro Nacio- nal de Projetistas e Consultores da Abra- va, dentro da Febrava, feira que reúne os maiores nomes do mercado de AVAC-R. Para ser presidente é preciso ser membro do DNPC-Abrava, participar das reuniões e dos eventos. Não é fei- ta uma eleição, mas sim uma indicação por consenso. “Cabe ao presidente pro- duzir ou incentivar o desenvolvimento de assuntos técnicos, assuntos adminis- trativos e legais que envolvam as ações dos profissionais de projetos e de con- sultoria”, conta Almeida. “Além disso, é preciso fazer contatos com associações semelhantes que tenham atuação local ou nacional, e ainda administrar o cai- xa do DNPC, manter contato com a di- retoria da Abrava e com os presidentes dos outros DNs para levar para os as- sociados as informações e questões que envolvem os projetistas e consultores”. Selo premiado A 3M lançou a promoção “Desenrola com 3M”. A partir do mês de outubro, quem comprar a fita isolante Scotch™ 33+ ou a fita Imperial Slim de 20M, em qualquer localidade do Brasil, e encontrar o selo premiado dentro da embalagem ganhará certificados em barras de ouro. Ao todo, são 50 certificados no valor de R$ 100, outros 30 certificados no valor de R$ 200 e 15 certificados de R$ 400. Além dessa promoção, há uma oportunidade de embolsar um prêmio ainda maior: os participantes que acharem o selo premiado e responderem corretamente à pergunta “Que marca de fitas isolantes desenrola sua vida com R$ 50 mil?” poderão concorrer a um certificado de barra de ouro no valor de R$ 50 mil. A promoção começou dia 2 de outubro e vai até o dia 30 de novembro de 2017, em diversos pontos de venda pelo Brasil. O apresentador Milton Neves é o ga- roto-propaganda do “Desenrola com 3M” e fará ações de merchandising em seu programa de TV. O regula- mento completo e outras informações estão disponíveis em: www.3m.com.br/desenrolacom3m. Produção de alumínio Seis meses após iniciar a fabricação de produtos de alumínio, a Termome- canica já está comemorando os bons resultados. Cerca de 35 toneladas estão sendo produzidas mensalmente pela companhia, que detém a liderança no se- tor de transformação de metais não ferrosos (cobre e suas ligas). A expectativa é de que até o final de 2017 esse volume atinja 500 toneladas. A produção deve crescer gradualmente, chegando a mil toneladas ao lon- go de 2018, quando a segunda fase do projeto estará em andamento e novos equipamentos entrarão em operação. Uma vez consolidada a segunda fase, em regime normal, a capacidade de produção poderá chegar a 19 mil tone- ladas por ano. O consumo de produtos em alumínio, que de acordo com a Associação Brasileira de Alumínio, no 1º trimestre de 2017, cresceu 1,8% em relação ao mesmo período no ano passado, é um dos fatores impulsionado- res desse sucesso, além da qualidade técnica e do reconhecimento da marca TM no mercado. De acordo com Paulo Cezar Martins Pereira, gerente de Marketing e Comer- cial da Termomecanica, as vendas têm sido crescentes e acima das expectativas. A linha de alumínio vem conquistando share e já é cogitada a ampliação da pro- dução para atender a demanda do mercado. “Essa boa aceitação é resultado de uma conjunção de fatores. Somos reconhecidos no mercado pela qualidade dos nossos produtos, competitividade e comprometimento com a entrega. Em longo prazo, nos próximos três anos, esperamos pro- duzir algo em torno de 20 mil toneladas anualmente. Isso tudo mostra que os investimentos nesta nova linha acon- teceram no momento certo, no qual a economia começa a dar os primeiros sinais de retomada”, ressalta. ENCONTRE AS EMBALAGENS PREMIADAS, DESCUBRA SE GANHOU ATÉ R$400 NA HORA Fita Isolante Scotch® 33+ Fita Isolante Imperialmr WWW.3M.COM.BR/DESENROLACOM3M 1 - PRODUTOS PARTICIPANTES: FITA SCOTCH 33+ 19MM X 20M (7891040004416) E FITA IMPERIAL SLIM 18MM X 20M (RL) (7891040105502). 2 - EM CERTIFICADO DE BARRA DE OURO. PROMOÇÃO VÁLIDA DE 02/10/2017 A 30/11/2017. ATENÇÃO: GUARDE TODAS AS NOTAS E CUPONS FISCAIS CADASTRADOS NA PROMOÇÃO. CONSULTE CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO, PRODUTOS PARTICIPANTES, DATA DO SORTEIO E REGULAMENTO COMPLETO NO SITE WWW.3M.COM.BR/DESENROLACOM3M. CERTIFICADOS DE AUTORIZAÇÃO CAIXA Nº 5-5589/2017 (MODALIDADE ASSEMELHADA A VALE-BRINDE) E Nº 6-5588/2017 (MODALIDADE ASSEMELHADA A CONCURSO). Foto: Divulgação Fo to : D iv ul ga çã o Revista da instalaçÃO 9 Manutenção preventiva Porto Alegre recebeu um curso iné- dito voltado para a manutenção pre- ventiva de sistemas de climatização. O encontro, ocorrido no fim de setem- bro na sede da Asbrav (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condi- cionado, Aquecimento e Ventilação), teve como abordagem principal o Pla- no de Manutenção, Operação e Con- trole (PMOC). “Muitas vezes os profissionais têm dificuldade de encontrar as informa- ções de maneira prática, visto que é um assunto extenso. Por isso decidi reunir questões como as boas práticas da ma- nutenção, eficiência energética e quais são os parâmetros exigidos por lei para que o sistema opere dentro do que pre- veem as normas vigentes”, explicou o engenheiro Arnaldo Lopes Parra. A for- mação tem efeito direto na qualidade do ar dos ambientes condicionados. De acordo com o engenheiro, quando não há a devida atenção, os equipamentos acabam por apresentar falhas de funcio- namento, que resultam em má qualidade do ar, afetando a saúde dos ocupantes. O PMOC é um termo empregado para definir o programa de manutenção instituído pela Portaria 3523, que obriga todas as empresas com ambientes clima- tizados a efetuar a manutenção preven- tiva em todos os seus ambientes. É atra- vés dele que as instituições devem fazer a apresentação aos órgãos reguladores. Entre os 60 participantes do curso, estiveram prestadores de serviço, insta- ladores, clientes finais e projetistas. Par- ra destacou a iniciativa da Asbrav, for- talecendo a entidade como difusora do conhecimento na região sul do Brasil. Unificação de leilões A harmonização dos setores de gás e de energia elétrica foi amplamente defendida pelos representantes da indústria no dia 26 de setembro, durante o segundo dia do 18º Seminário sobre Gás Natural, promovido pelo IBP. Entre as medidas propostas pelos especialistas está a unificação dos leilões de ener- gias nova e existente, seguindo as práticas dos principais mercados no mundo. O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, defendeu que os leilões de energia elétrica contem com a oferta de projetos de termelétricas a gás com geração na base, ou seja, contínua ao longo de todo ano. O objetivo é “assegurar a deman- da para o gás do pré-sal que, em sua maioria é associado ao óleo, e permitir o desenvolvimento do setor, gerando empregos e investimentos”. Outro desafio apontado foi a adequada representação dos custos da ca- deia de Gás Natural. Segundo Marcelo Cruz, gerente-executivo de Energia da Petrobras, dentro do setor elétrico os custos e riscos da cadeia de gás natural para atendimento aos despachos do Operador Nacionaldo Sistema Elétrico não estão modelados de forma adequada. A adequação, no entanto, é vital para prosseguir com o desenvolvimento das reservas de gás do pré-sal, como destacou André Leite, diretor de Desenvolvimento da Statoil, que ressaltou ainda o elevado risco e os altos investimentos dessa área. Aposta no LED Sempre atenta à evolução do mercado e ao desenvolvimento de novas tecnologias, a Tramontina segue ampliando seu portfólio de materiais elétricos. Em 2016 deu um passo importante na consoli- dação da marca com o lançamento de linhas de disjuntores e qua- dros de distribuição. Agora, se prepara para dar um novo salto, desta vez com a entrada no segmento de lâmpadas LED. A explicação da Tramontina para o investimento é simples: o seg- mento de LEDs no país cresce de forma significativa ano a ano, e vem aliado a dois fatores determinantes para a sua consolidação - a econo- mia de energia proporcionada pelo LED (cerca de 85%), que impacta di- retamente na conta de luz do consumidor, e a durabilidade do produto, em torno de 25 mil horas. Por outro lado, o mercado vive um momento transitório e conturba- do com a comercialização de produtos com e sem certificação do Inme- tro, órgão responsável pela regulação da qualidade das lâmpadas. Tendo como diretriz a satisfação de seus clientes, desde o início deste projeto a Tramontina teve a qualidade como premissa fundamental, com o objeti- vo de oferecer um amplo mix de soluções em iluminação com produtos que propiciem durabilidade, economia e bem-estar. Além das lâmpadas em diversos modelos, constarão do catálogo da Tramontina plafons, re- fletores e luminárias, sempre de LED. Dessa forma, oferecerá ao mercado as principais famílias. A previsão é de que o pré-lançamento nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul aconteça no último trimestre do ano e dure o tempo suficiente para que a empresa tenha sua logística ajustada para atender de forma plena a demanda e expectativa do mercado nacional, o que deve acontecer ao longo de 2018. Fo to : D iv ul ga çã o Fo to s: Di vu lg aç ão Revista da instalaçÃO10 Matéria de Capa | Equipamentos de Proteção Individual Segurança em Primeiro Lugar E PI ou Equipamento de Proteção Individual é definido pela Norma Regulamentadora nº 06 (NR 06) do Ministério do Trabalho e Em- prego (MTE) como sendo: “Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saú- de no trabalho”. Esses equipamentos são responsáveis pela proteção e integridade do profissional, visando minimizar os riscos aos quais ele é submetido, a fim de assegurar saúde, bem- estar e evitar acidentes e doenças ocupacio- nais durante e após sua vida ativa. São exemplos de EPIs: capacetes, óculos, protetor facial, protetor auricular, respirador, proteção do tronco, macacão, luvas, cintos, mangas, calçados, cinturões. Segundo a NR 06, os EPIs devem ser certificados por órgãos competentes e fornecidos sem nenhum ônus ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa. Eles devem ser utilizados durante todo o expediente de tra- balho, seguindo todas as determinações da organização. Para que uma empresa possa conhecer todos os equipamentos de proteção indi- vidual que devem ser fornecidos aos seus funcionários, é indicado elaborar um estudo dos riscos ocupacionais. Esse tipo de traba- Segmento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) dispõe de tecnologias avançadas para atender riscos específicos do trabalhador, mas ainda faltam ações preventivas e conhecimento para escolher e utilizar os produtos corretamente. reportageM: ClariCe BoMBana Revista da instalaçÃO 11 Fo to : S hu tte rS to ck Revista da instalaçÃO12 Matéria de Capa | Equipamentos de Proteção Individual lho facilita a identificação de eventos in- desejáveis dentro de uma planta indus- trial, por exemplo, e ajuda a empresa a reduzi-los ou neutralizá-los. O mercado de EPIs no Brasil aten- de todos os setores e, portanto, acom- panha o desempenho da indústria e da economia como um todo. Logo, as vendas recuaram entre os anos de 2014 e 2016. Já este ano, o mercado começou a reagir. De acordo com os últimos dados disponíveis da Associação Nacional da Indústria de Material de Seguran- ça e Proteção ao Trabalho (Animaseg), o mercado nacional de EPI faturou US$ 1,5 bilhão ou R$ 4,64 bilhões em 2015. Os segmentos de maior destaque são calçados (33%); luvas (27%) e vestimentas de segurança (20%). “Trata-se de um mercado em constante evolução, pois a utilização de EPIs no Brasil ainda é muito me- nor que a registrada na Europa e nos EUA”, afirma Raul Casanova Junior, a tendência é que o setor de epis se volte, cada vez mais, para atender os riscos específicos de cada trabalhador. raUl CaSanoVa JUnior ANIMASEG diretor-executivo da Animaseg. No mercado global, com faturamento de US$ 29 bilhões, o Brasil teve partici- pação de 5%. O número de acidentes de trabalho no Brasil ainda é alto, e esses índices podem diminuir com o uso de equi- pamentos de segurança adequados. O Anuário Estatístico da Previdência Social de 2015, o mais recente dis- ponível, atestou que foram registra- dos 612.632 acidentes de trabalho no Brasil naquele ano, uma média de 1.678 por dia. Para Jacques Levy, diretor Comer- cial da Leal Equipamentos de Prote- ção, a evolução do mercado de EPIs tem sido constante, principalmente devido à fiscalização mais rígida e à maior divulgação e conscientização das normas de segurança. “A perspec- tiva, portanto, é positiva, em função da conscientização crescente dos profis- sionais e das empresas. Sendo assim, as vendas devem continuar crescendo em torno de 10% ao ano”. Fo to : S hu tte rS to ck Fo to : D iv ul ga çã o Revista da instalaçÃO 13 Fo to : S hu tte rS to ck C M Y CM MY CY CMY K AF_116_17_UNKP_ANUNCIO_NOVEMBRO_REVISTA_INSTALACAO_SAÍDA.pdf 1 10/10/2017 10:36:16 De acordo com Casanova, os fato- res que impulsionam as vendas des- se tipo de produto são, basicamente, o aumento da atividade econômica como um todo e a política das em- presas voltada a ações prevencionis- tas, reforçada pela fiscalização do ór- gão regulador. Segundo a Animaseg, há cerca de 1.300 empresas de EPIs no Brasil, sendo 800 fabricantes e o restante im- portadores. A indústrias de calçados e luvas são as que mais atuam no mer- cado nacional atualmente. Os princi- pais mercados consumidores de EPIs são construção civil; concessionárias de energia elétrica; empresas presta- doras de serviços de instalação (para trabalhos em alturas, por exemplo); indústria de vários segmentos; bom- beiros e profissionais que têm contato com fogo em geral; forças de seguran- ça; hospitais e militares. Matéria de Capa | Equipamentos de Proteção Individual Revista da instalaçÃO14 evolução do mercado de epis tem sido constante, principalmente devido à fiscalização mais rígida e à maior divulgação e conscientização das normas de segurança. JaCQUeS leVY LEAL A indústria de EPIs evoluiu bas- tante em relação às tecnologias dis- poníveis para que operários fiquem cada vez mais seguros. No entanto, aqui no Brasil, ainda há um longo ca- minho a percorrer, no que diz respeito ao uso correto dos EPIs e na relação entre custo e benefício de vestimentas de proteção. As principais novidades no setor de EPIs, em termos de desenvolvimen- to tecnológico, consistem nos tipos de materiais aplicados na fabricação de produtos e suas novas tecnologias, ca- pazes de proporcionar cada vez mais conforto e segurançaao usuário, pre- servando ainda mais sua integridade física. “Cada uma das áreas dos equi- pamentos de proteção individual está em constante desenvolvimento. Por isso, acreditamos que a tendência é que o setor como um todo se volte, cada vez mais, para atender os ris- cos específicos de cada trabalhador”, acrescenta Casanova. Segundo Levy, importantes novi- dades estão surgindo na área de ves- timentas de proteção térmica contra fogo e de proteção contra efeitos do arco elétrico. “Para os trabalhos em desnível (trabalho em altura), o mer- cado também tem apresentado novi- dades tecnológicas, lembrando que as quedas são responsáveis pela maio- ria dos acidentes fatais atualmente”, aponta o executivo. A NR 06 é a que rege o setor, com destaque para os artigos 166 e 167, que legislam sobre a obrigatoriedade do empregador dar ao seu trabalha- dor um EPI adequado ao risco a que ele está submetido e que obrigam es- ses EPIs a serem certificados pelo Mi- nistério do Trabalho, que por sua vez, emite o Certificado de Aprovação (CA) para esses equipamentos serem co- mercializados. Portanto, as normas técnicas que devem ser seguidas, elaboradas ou adotadas pela ABNT/CB32 (normas internacionais), são compulsórias por estarem incluídas na NR 06. A não- -obediência à norma implica penalida- de, que varia em função da gravidade da infração e do porte da empresa, consistindo desde multas até o fecha- mento do estabelecimento. Mas, segundo a Animaseg, o setor ainda carece de uma fiscalização mais atuante e enérgica por parte dos ór- gãos competentes, e de uma conscien- tização maior dos envolvidos quanto à importância da ação preventiva. “Como consequência da falta de fiscalização e também da informalidade do empre- go, existem no mercado empresas que, mesmo com o Certificado de Aprovação para seus produtos, não estão fornecen- do equipamentos com a qualidade devi- Qualidade e Cuidados Foto : Shu tterS tock Fo to : D iv ul ga çã o Revista da instalaçÃO 15 EQUIPAMENTOS dE PrOTEçãO INdIVIdUAL ÓcuLoS dE SEGurANçA MáScArA dE PANo IdENTIFIcAçÃo do EMPrEGAdo cINTo dE SEGurANçA cALçAS cAPAcETE dE SEGurANçA ProTETor dE ouvIdo uNIForME coM rEvESTIMENTo rEFLETor dE SEGurANçA LuvAS dE ProTEçÃo BoTAS dE SEGurANçA da, prejudicando os demais fabricantes de EPIs”, adverte Casanova. “O perigo é o trabalhador achar que está seguro e o EPI de má qualidade não oferecer a proteção que promete”. Marco Stoppa, diretor da Reymaster Materiais Elétricos, afirma que, como em todo setor, há produtos com vários ní- veis de qualidade. “Por isso, na hora de adquirir um EPI, o consumidor deve se atentar para a relação custo-benefício do negócio, pois o barato pode sair bem caro depois”. Ele cita como exemplo a comum falta de qualidade de produtos de couro (como luvas, aventais, etc.), que ainda são fabricados sem uma nor- ma regente e, portanto, podem gerar ris- cos em sua utilização. “É preciso sempre checar se o Certificado de Aprovação (CA) está válido e se o produto tem o selo do Inmetro”, acrescenta o diretor da Reymaster. No caso das vestimentas, se o material de confecção for de má qua- lidade, há riscos de rompimento ou rasgos, que pode comprometer a se- gurança do trabalhador. “Por isso, é fundamental que o produto seja sub- metido a testes de segurança antes de ser vendido”, ressalta Bruno Bezerra, líder de Vendas de DuPont™ Tyvek® para América Latina e Brasil. Para ele, é preciso considerar a credibilidade da empresa no mercado na hora de esco- lher o fornecedor de EPI em questão, pois, assim, o usuário estará segurado pelos testes performados e qualidade do produto. Não há dúvida de que a escolha de um EPI adequado exerce influência di- reta no desempenho e na segurança do trabalhador. Conforto e ergonomia afe- tam diretamente a produtividade no dia a dia do profissional de produção ou de instalação. Produtos de má qualidade podem causar aumento de atestados e faltas no trabalho, e até acidentes e se- quelas graves. Daí a importância de se Ilustração: ShutterStock Revista da instalaçÃO16 Matéria de Capa | Equipamentos de Proteção Individual na hora de adquirir um epi, o consumidor deve se atentar para a relação custo-benefício do negócio, pois o barato pode sair bem caro depois. MarCo Stoppa rEYMASTEr ter um profissional de segurança para estudar os riscos e indicar os EPIs ade- quados e aprovados. “A empresa precisa de ajuda técnica antes de tomar qualquer decisão. Se ela não tiver um corpo técnico contratado, ela deve terceirizar esse serviço para que os riscos sejam avaliados e sejam pro- postas soluções e medidas preventivas, como treinamento, sinalização da área e a correta escolha do EPI”, alerta Levy. A maioria dos segmentos de traba- lhos manuais oferece riscos à saúde do trabalhador. Portanto, é necessário usar equipamentos de proteção individual. Os mais utilizados em hidráulica e HVAC (aquecimento, ventilação e ar-condi- cionado), por exemplo, são as botinas, óculos, luvas de proteção, capacete (na construção civil), respirador de cartucho químico (em trabalhos com exposição a gás). Na área elétrica, acrescentam-se cintos de segurança (principalmente em casos de trabalhos feitos em altura), as vestimentas contra choques e arco elé- trico, luvas isolantes, etc. Certos trabalhos incluem altos níveis de incerteza na segurança dos funcio- nários, sejam eles militares, bombeiros, trabalhadores industriais ou outras pes- soas que lidam com situações de perigo. Os números de acidentes fatais são al- tos. Só no Brasil, são 700 mil acidentes fatais no trabalho por ano, o que nos coloca na quarta posição do ranking mundial. Números da Organização In- ternacional do Trabalho (OIT) revelam que 2,3 milhões de pessoas morrem por ano devido a doenças ou acidentes de trabalho, e 860 mil são lesionadas por dia no mundo todo. “A única maneira de melhorar esse quadro é por meio de fiscalização, pre- venção e disseminação da importância na seleção da melhor tecnologia para EPIs como também o seu uso correto. Acreditamos que o EPI deve ser trata- do como um equipamento que ajuda a salvar vidas e não apenas um cum- primento de legislação. Cada vez mais ProTEçÃo epis visam assegurar a saúde e o bem-estar do trabalhador, ajudando a evitar acidentes e doenças ocupacionais. Fo to : S hu tte rS to ck Fo to : D iv ul ga çã o Matéria de Capa | Equipamentos de Proteção Individual Revista da instalaçÃO18 empresas devem se preocupar com isso, para que esses números sejam reduzidos significativamente”, ressal- ta Bruno Bezerra. A DuPont é uma das empresas que desenvolve soluções para manter o tra- balhador seguro nas possíveis situações de perigo no trabalho. Alguns de seus desenvolvimentos patenteados são a fibra DuPont™ Kevlar®, para proteção contra cortes, abrasão e balística; a fi- bra DuPont™ Nomex®, para situações de calor, chamas e risco elétrico; e as roupas DuPont™ Tyvek® e DuPont™ Tychem®, para proteção química, bio- lógica e de partículas. Em relação à limpeza e acondiciona- mento, todo EPI, após seu uso, tem de ser higienizado, segundo as instruções contidas no manual do fabricante, para que sua eficiência não fique compro- metida. “Os produtos devem ser limpos e guardados em armário devidamente arejado”, explica Stoppa. Outro fator importante é o prazo de validade dos equipamentos. Dependendo do tipo do EPI, existem ensaios e inspeções perió- dicas obrigatórios, previstos em norma. No caso da luva de borracha, o produ- to precisa ser testado anualmente para detectar se ele está no fim da vida útil ou não. Já o estadode outros EPIs é mais visual. Por exemplo, um cinto de segu- rança fabricado com fitas, costuras e partes metálicas pode apresentar des- gaste de suas fitas, as costuras podem soltar fios e nas partes metálicas apa- recerem pontos de ferrugem. Esses são alguns sinais de que está na hora do produto ser substituído. “É importan- te ficar atento para eventuais pontos de ressecamento nas peças, que po- dem evoluir para rasgos ou rachadu- ras. Indicamos lavar a vestimenta com sabão neutro e secá-la à sombra, para evitar rachaduras e ressecamento, e guardá-la para evitar mofo”, aconse- lha Bezerra. Todas as medidas apontadas para superar os problemas e desafios en- frentados pelo segmento de equipa- mentos de proteção individual en- volvem uma mudança cultural, que, certamente será gradativa. “Por isso, devemos insistir em campanhas de va- lorização à vida e à integridade física dos nossos profissionais, a fim de que, aos poucos, usar EPIs seja tão natural quanto usar cinto de segurança em au- tomóveis”, finaliza Stoppa. As empresas de EPIs A Leal oferece linhas de EPIs gené- ricas, que atendem todos os segmen- tos de mercado, como luvas imper- meáveis de látex e nitrílicas e linhas específicas para os mercados de elé- trica, telecomunicação, petroquímica e indústrias em geral. Para o setor elétri- co, por exemplo, a empresa comercia- liza roupas especiais que protegem o trabalhador contra arco elétrico e fogo repentino, além de protetores faciais. Na área de EPI em que atua, a Leal possui um volume de vendas de R$ 150 milhões/ano, com estimativa de crescer 20% em 2018. Seus últimos lançamentos foram na área de espa- ço confinado. A Reymaster Materiais Elétricos dis- tribui, principalmente, produtos da mar- ca Altiseg/3M, voltados para segurança em altura (aplicações na construção civil Revista da instalaçÃO 19 é fundamental que o epi seja submetido a testes de segurança antes de ser vendido. BrUno BeZerra duPoNT e montagens em torres de transmissão e distribuição de energia), atendendo a NR 35. Atualmente, o volume de ven- das da empresa está estável, em torno de R$ 1,5 milhão/ano, e há uma expec- tativa de aumento de 10% a 15% para os próximos anos. Entre as últimas novidades da Rey- master para o segmento de segurança em altura estão os cintos Onyx – a li- nha premium da marca Altiseg. São oito modelos de cintos para aplicações em diversos segmentos, principalmente o elétrico. Segundo a empresa, a esta li- nha de cintos para trabalho em altura, foram incorporadas novas tecnologias para torná-los ainda mais seguros, con- fortáveis e funcionais. Já a DuPont fornece soluções em EPIs que vão desde as avançadas tec- nologia de fibras inerentemente resis- tente a chamas até toda a estrutura de suporte de equipamentos, e conheci- mento técnico para aperfeiçoamento da cadeia e treinamento do usuário final. A empresa também dispõe de tecnolo- gia de equipamentos de testes, como o DuPont™ Thermo-Man® e o DuPont™ Arc-Man®, que suportam o desenvol- vimento e o aperfeiçoamento da cons- trução das vestimentas e o processo educativo do usuário final em relação ao uso correto do equipamento de pro- teção individual. O teste com DuPont™ Thermo- Man® consiste num manequim em tamanho real, equipado com 122 sen- sores de calor, concebido para avaliar a resistência das vestimentas em relação ao calor e às chamas. “Com o equipa- mento, é possível simular diferentes in- tensidades de fogo direto na vestimenta, possibilitando uma análise mais realista do desempenho do vestuário numa situ- ação de risco”, explica Bezerra. Os sensores de calor registram o aumento da temperatura na superfície do manequim, enquanto um programa de simulação de computador calcula: a porcentagem prevista de queimadu- ras de segundo e de terceiro graus que uma pessoa pode sofrer no corpo em condições semelhantes; a posição e a porcentagem das queimaduras em com- paração com a totalidade do corpo; e a evolução da queimadura durante o tem- po de medição, calculando as chances de a pessoa sobreviver ao incidente (em %), considerando sua idade. Graças a sucessivos testes para veri- ficar a eficácia das vestimentas de pro- teção durante simulações de acidentes de trabalho, a DuPont desenvolveu uma linha de soluções voltadas às proteções química, térmica e mecânica de tra- balhadores de diversos setores, como eletroeletrônico, indústrias químicas e farmacêuticas, hospitais e produção de alimentos. O número de acidentes de trabalho no Brasil ainda é alto, mas esses índices podem diminuir, com maior conhecimento e o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual.F ot o: S hu tte rS to ck Fo to : D iv ul ga çã o Revista da instalaçÃO20 Mercado | Iluminação Residencial Iluminação residencial passa por transformação Avanço do LED e uso de sistemas de automação e aplicativos começam a alterar o perfil do mercado. Mas é preciso escolher corretamente as soluções e efetuar uma boa instalação para que os benefícios apareçam. reportageM: clarice BoMBana edição: Marcos orsolon N o passado, o mercado de ilu- minação residencial foi mar- cado pela praticidade, onde se buscava o produto mais ‘em conta’, geralmente uma luminária sim- ples equipada por lâmpada incandes- cente e, às vezes, fluorescente tubular, para iluminar os ambientes. Num segundo momento evoluímos. Com um número maior de opções à disposição, usuários passaram a buscar, Revista da instalaçÃO 21 além da praticidade, também a beleza, com peças com design diferenciado e que valorizavam os ambientes onde eram instalados. Em seguida, os usuários começaram a buscar também conforto, com equipamentos capazes de criar ce- nas aconchegantes em ambientes como salas e quartos, e outros mais ‘vivos’ em locais como copa e cozinha. Mais recentemente, a tendência pas- sou a ser conjugar as questões de prati- cidade, design e conforto com eficiência energética, afinal, com os custos crescen- tes na conta de luz, o brasileiro descobriu que pode reduzir bastante o consumo de energia através de um sistema de ilumi- nação mais eficiente. E é justamente essa busca por economia de energia que tem impulsionado esse setor, seja na monta- gem de um imóvel novo ou quando se faz uma reforma ou retrofit. Pelo lado da tecnologia, a situação também favorece o uso de soluções que ‘fazem mais, consumindo menos’, com destaque para os LEDs, que pro- porcionam a tão desejada economia de energia, apresentam baixo custo de manutenção, oferecem boa variedade de modelos e, cada vez mais, podem ser adquiridos a preços acessíveis para a maioria da população. É verdade que o mercado residencial ainda tem boa parte das vendas focada em produtos tradicionais, como lâmpadas fluorescentes compactas e tubulares, di- croicas, etc, além de suas respectivas lu- minárias. No entanto, o cenário está mu- dando e, como se previu há alguns anos, o LED avança para dominar o mercado. Nesse contexto, é preciso atenção. Afinal, nem sempre basta substituir uma lâmpada tradicional por uma de LED. Muitas vezes, é necessário trocar todo o conjunto, ou fazer algum tipo de ajuste, enfim, para se obter o melhor resultado é preciso fazer as coisas ‘do jeito certo’. E, para isso, o usuário deve contar com ajuda de um profissional da área de ilu- minação que seja capaz de indicar as melhores opções para cada situação e, principalmente, que saiba fazer a corre- ta instalação das peças, sem danificá-las ou prejudicar seu desempenho. A preocupação não ocorre em vão. Foto: ShutterStock Revista da instalaçÃO22 Mercado | Iluminação Residencial O mercado de iluminação residencialé grande no Brasil e com essa ‘corrida’ por produtos que economizam energia, nem todos os fornecedores de soluções oferecem itens confiáveis. Tem sempre alguém querendo se aproveitar. Estima-se que o Brasil possua hoje cerca de 70 milhões de domicílios, mon- tante que representa cerca de 800 mi- lhões de pontos de luz residenciais. “Um número que faz desse nicho de mercado um grande potencial de vendas de lâm- padas”, afirma Isac Roizenblatt, presiden- te da Abilux (Associação Brasileira da In- dústria de Iluminação), destacando que o faturamento total do setor de iluminação é de aproximadamente de R$ 4 bilhões ao ano, sendo as lâmpadas e luminárias responsáveis por 60% desse valor. Segundo Isac, há quase 120 em- presas associadas à Abilux que atuam no mercado de iluminação residencial no Brasil, representando 80% do mer- cado, e cerca de 650 fábricas, números que mostram a forte concorrência e di- versidade no setor. “Hoje, são muitas as opções ofereci- das pelo mercado e, por isso, o consumi- dor e o profissional da área de ilumina- ção precisam ficar atentos a alguns itens que indicam a qualidade do produto que está sendo adquirido. Eles devem checar as informações na embalagem, saber se o fabricante ou importador tem serviço de atendimento ao cliente e se é fácil o acesso às informações complementares. Caso seja um produto para montagem, verificar também se o manual de ins- truções é claro e contém todas as infor- mações necessárias para a aplicação”, orienta Leandro Ferreira, engenheiro de Produtos da Sylvania Brasil. No caso específico do profissional, ele deve checar ainda os termos técni- cos informados na embalagem do pro- duto, como, por exemplo, a quantidade de luz emitida pela lâmpada (lumens). Ao fazer um retrofit, é preciso também certificar se o produto escolhido tem a mesma quantidade de luz da tecnologia anterior utilizada. Fo to : D iv ul ga çã o Desenvolvimento tecnológico inclui automação Em termos de desenvolvimento de soluções luminotécnicas para a área re- sidencial, além do avanço visível do LED, também nota-se no mercado brasileiro o crescimento da aplicação de sistemas automatizados. Nesse sentido, a Inter- net das Coisas (IoT, Internet of Things, do original em inglês) tem se tornado um assunto cada vez mais recorrente, com produtos interligados à rede e com comportamento automatizado, como lâmpadas e luminárias que ajustam seu nível de iluminação e temperatura de cor de acordo com o ambiente ou horário. Além disso, há uma tendência cada vez maior no desenvolvimento de pro- dutos para uso direto com energia pro- veniente de geração solar, minimizan- do as perdas advindas dos processos de conversão. Com isso, pode-se dizer que as lâm- padas conectadas já são uma tendência e os grandes fabricantes são exemplos claros disso. Recentemente, a Philips Lighting lançou a segunda geração das Philips HUE, as lâmpadas de LED inteli- gentes e conectadas que podem ser con- troladas e ajustadas via smartphone ou tablet (iOS e Android). Por meio de um aplicativo, a Philips HUE permite con- existe um potencial interessante para a venda de lâmpadas para o nicho residencial. isac roiZenBlatt ABILUX Hoje, são muitas as opções oferecidas pelo mercado e, por isso, o consumidor e o profissional da área de iluminação precisam ficar atentos à qualidade dos produtos. leandro Ferreira SYLVANIAFo to : R ica rd o Br ito /H M N ew s Solução Completa em Fios e Cabos Elétricos www.cobremack.com.br contato@cobremack.com.br facebook.com/cobremack @cobremack Cobremack Buscando ser Feliz! : Cabo Mackflex Solar Tech SN 1,8kVcc Proteção contra os raios UV; Livre de Halogênios e Metais pesados; Baixa emissão de fumaça e gases tóxicos; Não propagação e autoextinção do fogo; Cobre Eletrolítico Estanhado. Na hora de escolher fios e cabos não tenha dúvidas, a Cobremack é a solução completa para seu projeto. Conheça nossa linha de produtos e escolha quem possui total segurança, tecnologia e praticidade. Leve Cobremack! 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Segundo Ferreira, os principais problemas que abatem o setor são a presença de fornecedores com produtos de baixa qualidade, a fal- ta de normatização para algumas famílias de produtos e a forte va- riação cambial. “É de extrema im- portância o desenvolvimento de normas para balizar a qualidade dos produtos de iluminação, além do esclarecimento a respeito dos riscos de se adquirir equipamentos de qualidade inferior ou de empre- sas que não têm comprometimento com a qualidade. Além do tempo de vida reduzido, existem também ris- cos à integridade física dos usuários e das instalações, já que para dimi- nuir o custo dos produtos, alguns fornecedores ignoram itens de se- gurança, isolação e compatibilida- de eletromagnética, entre outros”. trolar e personalizar a iluminação, como ajustar o brilho da luz, reproduzir as co- res de fotos e até mesmo configurar as lâmpadas para acenderem e apagarem na hora desejada, adequando a ilumina- ção à rotina diária. A segunda geração da Philips HUE também é compatível com o Apple Homekit, solução que tor- na possível a automação da residência e a interação por comando de voz com o Siri, do sistema iOS. De acordo com Esther Pecher Hamoui, gerente de Produto da Philips Lighting Brasil, a companhia está preocupada em oferecer diversas soluções que possam atender as diferentes demandas dos clien- tes. Além do design das peças, a empresa procura agregar outros valores aos seus produtos. “No caso da Philips HUE, por exemplo, o consumidor tem a oportunida- de de ter em casa a iluminação do futuro, já que essas lâmpadas são conectadas e podem ser ajustadas remotamente por meio de um aplicativo no smartphone ou tablet. Além de programar as lâmpadas para acender e apagar quando o usuário deseja, é possível ajustá-las para diversas cores e intensidades de luz. Esse produto vai ao encontro da tendência de Internet das Coisas, que, no futuro próximo, deve oferecer diversas soluções conectadas à rede”, comenta a executiva. Entre os destaques da Sylvania estão as luminárias Downlight Classic LED e herméticas Slim Eco LED, Panels LED e as novas famílias de lâmpadas a LED certi- ficadas pelo Inmetro. “Em termos de de- senvolvimento de produtos, priorizamos a eficiência energética, custo, facilida- de de instalação, retrocompatibilidade (possibilidade de trocar o produto sem a necessidade de alterar a instalação ou a estrutura) e os aspectos estéticos”, re- sume Salvador Netto, diretor comercial da Sylvania Brasil. consumidor tem hoje a oportunidade de instalar em sua casa a iluminação do futuro. estHer HaMoUi PHILIPS Fo to : D iv ul ga çã o Foto : S hu tte rS to ck Revista da instalaçÃO 25 Com a evolução das novas tecno- logias, boa parte da população ainda encontra dificuldade para escolher a lâmpada certa para sua casa, confun- dindo a potência com a capacidade de iluminação do produto. E, por incrível que pareça, alguns ditos ‘profissionais’ também cometem esse tipo de equívo- co, induzindo, inclusive, seus clientes ao erro. Por isso, todos devem ficar atentos, principalmente os especificadores. “As pessoas acabam escolhendo uma lâmpada de maior Watt acreditando que esse é um de indicador de ‘mais luz’, quan- do, na verdade, é de maior consumo. A emissão de luz de uma lâmpada é, na ver- dade, medida em lumens (lm)”, esclarece Acácia Caitano, coordenadora de T&D da Philips Lighting Brasil, que completa: “Por exemplo, uma lâmpada de LED de 9,5 W e 1.055 lm ilumina mais e consome menos do que uma lâmpada LED de 10 W e 800 lm. Logo, para saber o nível de luminosida- de de uma lâmpada LED, é preciso pensar em lumens e não em Watts”. durante as outras 18 horas do dia. Esse limite é determinado pelo Artigo nº 95, da Resolução Aneel nº414, de 9/9/2010, e quem descumpre está sujeito a uma es- pécie de multa que leva em conta o fator de potência medido e a energia consu- mida ao longo de um mês. as perspectivas são de incremento na utilização de maior variedade de produtos em led. salVador netto SYLVANIA a emissão de luz de uma lâmpada é medida em lumens, e não em Watts. acÁcia caitano PHILIPS Como escolher a lâmpada a LED? Outro ponto importante que pre- cisa ser verificado pelo profissional (e também o usuário) quando lida com a tecnologia LED é a temperatura de cor, indicada em Kelvin (K), pois seu valor é que determina se as lâmpadas produ- zem luz suave (mais amarelas) ou clara (mais brancas). Assim, lâmpadas com 2.700 K, por exemplo, são mais ama- relas, também chamadas no mercado de mais quentes. E as lâmpadas com 6.500 K são bem brancas, até azula- das, consideradas com temperatura de cor mais fria. Já o fator de potência (FP) indica a eficiência com qual a energia está sen- do usada. Esse item é importante, prin- cipalmente para as lâmpadas LED tubu- lares, onde é preciso garantir um FP de, no mínimo, 0,92. No Brasil, a Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica estabelece que o fator de potência nas unidades consumidoras deve ser superior a 0,92 capacitivo duran- te 6 horas da madrugada e 0,92 indutivo Fo to : D iv ul ga çã o Fo to : D iv ul ga çã o Fo to : S hu tte rS to ck Materia de Capa Jul'17.indd 18 7/18/17 2:47 PM Materia de Capa Jul'17.indd 18 7/18/17 2:47 PM Materia de Capa Jul'17.indd 19 7/18/17 2:47 PM Espaço sindinstalação Revista da instalaçÃO28 FÓRUM DA INSTALAÇÃO 2017: Integração dos sistemas prediais O SINDINSTALAÇÃO-SP foi uma das entidades apoiadoras da primeira edição do Fórum da Instalação: Integração dos sistemas prediais, evento que ocorreu no dia 12 de setembro, em São Paulo, simultaneamente à Febrava 2017, prin- cipal evento da área de climatização. O Fórum da Instalação foi organiza- do pela HMNews Editora, que publica mensalmente a Revista da Instalação e a Revista Potência e, em 2018, contará com duas etapas, em datas e locais a se- rem divulgados em breve nesse espaço. “Eventos como esse trazem benefícios diretos às empresas instaladoras, uma vez que o conteúdo das palestras ajuda na qualificação e treinamento dos profissio- nais instaladores, que têm a oportunida- de de receber informação de qualidade de profissionais renomados no mercado”, comenta José Antonio Bissesto, diretor - executivo do SINDINSTALAÇÃO-SP, que acrescenta: “Por isso fizemos questão de apoiar o Fórum”. E ele completa: “No caso do Fórum da Instalação, em particular, os organi- zadores estão de parabéns. O evento foi muito bem montado, com temas de real interesse para a nossa área, que foram tratados por grandes personalidades no setor. Foi um sucesso”. Seguem os temas abordados durante o Fórum, e seus respectivos palestrantes: ✹ Eficiência energética das insta- lações elétricas - Hilton Mo- reno - Diretor da REVISTA DA INSTALAÇÃO e consultor da Cobrecom ✹ A Norma ABNT de projeto e insta- lação de sistemas de ar-condicio- nado compactos e divididos para residências - Oswaldo Bueno - membro da ABRAVA, SINDRA- TAR-SP, ASHRAE e coordenador do CB-55 da ABNT ✹ Certificação dos materiais elétricos para edificações e o Caso de moni- toração do Setor de Fios e Cabos Elétricos - Maurício Sant’Ana - Secretário Executivo da Qualifio ✹ Sistemas de aquecimento solar em edifício alto – conquistas e desa- fios - Jorge Chaguri Jr - Diretor do Centro de Estudo e Pesquisa em Termohidráulica – Termoh ✹ Segurança nas edificações com mais de 15 anos - Valdemir Romero - Diretor Executivo do Sindicel e Di- retor do DECONCIC/FIESP ✹ Tecnologia térmica e Case com Co- letor Plano e Tubo a Vácuo - Moa- cir Marchi Filho - Presidente do DN Solar Abrava – DASOL ✹ Ações para a promoção da confor- midade e eficiência das instalações prediais - Alberto J. Fossa - Di- retor da ABRINSTAL ✹ Uso e conservação de água nas edificações - Milton Gomes - Vice-Presidente de Recursos Asso- ciativos da ABRASIP / Sérgio Kater - Vice-Presidente Administrativo e Financeiro da ABRASIP ✹ Responsabilidade civil e criminal envolvendo instalações de ar-con- dicionado, elétrica, hidráulica e de- mais sistemas prediais - Carlos Frederico Hackerott – então Vice-presidente jurídico e de rela- ções institucionais do SINDINSTA- LAÇÃO–SP Fo to : R ica rd o Br ito /H M N ew s Revista da instalaçÃO 29 DIReTORIA JOSÉ SILVIO VALDISSERA presidente e delegado Representante Fiesp Efetivo MARCOS ANTONIO PASCHOTTO diretor Vp de instalações prediais Elétricas LuIz CARLOS VELOSO diretor Vp de instalações prediais Hidráulicas e Gás - delegado Representante Fiesp suplente LuIz ANTONIO ALVAREz diretor Vp de sistemas de aquecimento – delegado Representante Fiesp suplente MARCO ALbERTO DA SILVA diretor Vp de instalações industriais VICTOR JOSÉ RONCHETTI diretor Vp de instalações prediais de sistemas Complementares Diretores VP – Conselho Fiscal NELSON GAbRIEL CAMARGO IVAN MACHADO TERNI RAMON NICOLAS OLMOS ODIL PORTO JuNIOR FERNANDO bELOTTO FERREIRA SuRAHIA MARIA JACOb CHAGuRI Diretor-executivo JOSÉ ANTONIO C. bISSESTO av. paulista, 1313 - 9º andar - cj 905 - Cerqueira Cesar - são paulo 01311-923 - (11) 3266-5600 www.sindinstalacao.com.br Alguns projetos viabilizados com as contribuições associativas e patronais: ✖ Projeto Fórmula Paramétrica / Índices Setoriais firmado com a FGV/IBRE Índice de variação dos custos de materiais aplicados na instalação, a partir de set/2017 ✖ Revista da Instalação Publicação mensal focando matérias do segmento das instalações e ações do Sindicato ✖ Participação ativa na elaboração da nova legislação sobre a Terceirização Departamento Jurídico do Sindinstalação, FIESP e CNI ✖ Programa de Qualificação de Empresas Instaladoras Coordenado e Monitorado pela Abrinstal – Associação Brasileira pela Confor- midade e Eficiência das Instalações ✖ Prêmio Masterinstal Organizado pela Garrido Marketing, é a maior Vitrine do Setor de Instalações do País ✖ Negociações Coletivas de Trabalho Firmadas anualmente com os Sindicatos Laborais de todo o Estado de SP ✖ Funcionamento e disponibilidade da Sede da Entidade Sindical Localizada no Prédio da Fiesp em SP dispõe de salas e pequeno auditório ✖ Site Institucional Conteúdo diário, Atualização e Desenvolvimento – ferramenta de comunicação ✖ Assessorias ContratadasJurídica, Auditoria, Comunicação e Publicidade, Informática e Cobrança ✖ Outras Ações Encontro mensal de Comitês Setoriais, Palestras, Workshops, Treinamentos, Cursos Feiras e Eventos ✖ Gestão Sindical e de Representação Custeio administrativo da Entidade Visite nosso site institucional: www.sindinstalacao.com.br Atualize seu cadastro para o correto recebimento dos comunicados Contatos: F. (11) 3266-5600 comunicacao@sindinstalacao.com.br Associe-se ao SINDINSTALAÇÃO e fortaleça o seu setor e a sua empresa Espaço sindinstalação Revista da instalaçÃO30 | Abrinstal 7º Fórum de Gestão e Economia de Energia evento será realizado pela Abrinstal e pela ABNT e debaterá o uso eficiente de energia e a ISO 50.001. C omo fazer a gestão do con- sumo de energia e conseguir economizar? Essa questão, tão crucial para os mais diversos setores da economia, incluindo indústria, comércio e também a o segmento doméstico (as residências) será debatido no próximo dia 21 de novembro, no 7º Fórum de Gestão e Economia de Energia, que será realizado na Fiesp (av. Paulista, 1313). As inscrições são gratui- tas e on-line e podem ser feitas no site da Abrinstal (www.abrinstal.org.br). O Fórum está sendo organizado pela Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações – Abrinstal, e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. O evento conta com o apoio do Ministério de Minas e Energia e do Ministério de Meio Ambiente. “A ideia é apresentar os principais avanços no uso eficiente de energia e mostrar como a ISO 50.001 ajuda na ob- tenção dos resultados. Buscamos mon- tar uma programação mesclando várias experiências para apresentar as melho- res práticas no tema gestão e economia de energia”, conta o diretor-executivo da Abrinstal, Alberto J. Fossa. A edição anterior desse Fórum, realizada no ano passado, contou com a participação de cerca de 80 pessoas. A Abrinstal é a gestora do Comi- tê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia (ABNT/ CB116), que busca es- tabelecer canais formais para o avanço da normalização e regulamentações as- sociadas, visando o desenvolvimento e a manutenção de práticas de gestão e economia da energia no País. O CB116 foi lançado no final de 2015 e tem tam- bém a finalidade de dar visibilidade ao processo de normalização nacional e in- ternacional sobre Gestão e Economia de energia, fomentar e disseminar as ações associadas ao tema no cenário nacional. Os movimentos internacionais mais concretos sobre gestão da energia tive- ram sua origem na organização com a criação da ISO 50.001, que é um Comitê Técnico, TC301, que é responsável pela gestão e avanço dos conceitos que re- gulamentam o tema, dentro dos aspec- tos da normalização internacional. A Abrinstal, além de coordenar o CB116, responde pela coordenação (vice-chair) do TC301. Devido a essa posição, o país tem um suporte mais robusto para pro- mover discussões sobre o tema. Terreno fértil para avanços Uma pesquisa feita pela Organi- zação das Nações Unidas para o De- senvolvimento Industrial (Unido), para avaliar a realidade de 17 países em desenvolvimento que têm programas implantados de eficiência energéti- ca, revelou que a maior barreira para avanço dos projetos é a ausência de especialistas em energia nas indústrias, seguido da falta de comprometimento da alta direção das empresas partici- pantes do programa com o tema. “Os ganhos econômicos são muito signifi- cativos. Ainda há muito trabalho a ser realizado”, afirma Fossa. Segundo pesquisa da Agência Inter- nacional de Energia (AIE - International Energy Agency), ainda há no mundo mais de 50% de potencial de melhoria de eficiência energética na indústria, que é uma das maiores responsáveis pelas emissões de gases do efeito estu- fa no planeta. Cerca de 1/4 dos gases emitidos na atmosfera vêm das indús- trias. Nos prédios, o potencial de avan- ço de gestão e economia de energia é o maior de todos: cerca de 80% não con- tam com ações nessa área, segundo o estudo da Agência. Serviço ✖ 7º Fórum de Gestão e Economia de Energia ✖ Quando: 21 de novembro ✖ Onde: Fiesp - Av. Paulista, 1313 - 4º andar ✖ Inscrições gratuitas e on-line no site: www.abrinstal.org.br Fo to : D iv ul ga çã o Revista da instalaçÃO 31 | Abrasip Consultoria nas Instalações: Apoiando e valorizando o projeto PROFeSSORA eNgeNheIRA ROSANA C. A. PeTReLLA - Conselheira técnica da aBRasip e sócia- diretora da empresa RCa petrella Consultoria em Engenharia Civil e participações ltda. N as últimas décadas nos deparamos com uma ascensão na construção civil e apesar das crises impostas pela política, temos um saldo positivo do que já foi inova- do e instalado, construído e consolidado no mercado. A consultoria em projetos de instalações de uma forma ampla foi avançando no mercado. O importante é que ela seja feita por profissionais qualificados e especialistas, que possam oferecer ao cliente, por meio de diagnósticos, estudos e pro- cessos específicos, pareceres técnicos pontuais e gerais, dando apoio nas tomadas de decisão. O propósito é dar segurança ao cliente, alinhando suas necessidades com as normas e leis vigentes, identificando so- luções e recomendando ações, personalizando assim seu pro- jeto. Conhecendo suas expectativas, o consultor desenvolve, implanta e viabiliza o projeto otimizando seus custos. A inten- ção, sem dúvida, é chegar a um resultado positivo para a toda a equipe envolvida. A finalidade deste trabalho que envolve o projeto de insta- lações, a obra e, consequentemente, a liberação da habitação de um edifício, deve ter em mente a importância das etapas essenciais: concepção, análise das normas vigentes, arquitetura embasada com informações adequadas das demais disciplinas e projetos que contemplem a prevenção de problemas futuros, para que a remedição não seja uma prática e sim a exceção. Se compararmos um edifício a um ser humano, temos al- gumas considerações que nos levam a acreditar na importân- cia de valores básicos atribuídos à vida útil e a qualidade do projeto em questão. Temos que ter em mente que um empreendimento, indepen- dente da ocupação e das dimensões do mesmo, deve nascer sau- dável o suficiente para que a vida útil seja a mais longa possível. É um sonho? Não mais. Há construtoras no mercado brasi- leiro que já enxergaram que um empreendimento sadio nasce da organização interna relacionada a padrões bem estrutura- dos, diretrizes de projetos elaboradas considerando a exper- tise em obras associada a tecnologias modernas, materiais e equipamentos homologados pela equipe interna especializada. Normalmente as etapas propostas para a consultoria em projetos são: 1. Análise Crítica: Análise do projeto de instalações e de sua viabilidade. Nesta etapa nasce a concepção do proje- to relacionada a instalações, onde se propõe a alteração e adequação do produto arquitetônico em função das neces- sidades básicas e fundamentais em acordo com as normas e leis vigentes no local do empreendimento. 2. Estudo Preliminar: Análise e implantação das áreas téc- nicas do empreendimento. Nesta fase, as diretrizes de pro- jeto da construtora são aplicadas e informadas ao grupo nos vários quesitos, dentre os quais detalhamento e espe- cificação de materiais e equipamentos. 3. Pré Executivo: Etapa onde o projeto “ganha corpo”, isto é, o processo no qual as instalações são definidas e pro- jetadas ao longo do edifício indicando as linhas de abas- tecimento e coleta de cada sistema. A compatibilização com as demais disciplinas da engenharia é fundamental neste momento. 4. Executivo: Etapa onde o projeto já compatibilizado é complementado com o dimensionamento de todos os sis- temas das instalações.5. Liberado para a obra (LO): Etapa onde o projeto é li- berado para a obra sem ressalvas (o ideal). Finalizando, é importante enfatizar que as instalações hi- dráulicas e elétricas devem ter a mesma importância num em- preendimento das demais disciplinas. O edifício não será apto a ser habitado se a água não chegar aos pontos de consumo, os esgotos e águas pluviais não estiverem encaminhados adequadamente por tubula- ções para o destino final, as bombas projetadas não atende- rem a demanda do edifício, a eletricidade não proporcionar o conforto da luz, a energia não atender aos equipamentos necessários do dia a dia, as tubulações não estiverem pos- sibilitando a passagem dos condutores de voz e dados tão essenciais atualmente. Enfim, um edifício pode ter uma arquitetura e estrutura maravilhosas, mas, sem as instalações, seria apenas um cor- po sem alma. Por isto, temos que valorizar e nos orgulhar do nosso tra- balho como engenheiros de instalações. Espaço sindinstalação Revista da instalaçÃO32 Foto: Divulgação | Seconci Obesidade atinge um em cinco brasileiros A obesidade é um problema que atinge um em cada cinco bra- sileiros, segundo dados do Ministé- rio da Saúde. Informações do órgão apontam também que, de 2006 a 2016, a obesidade cresceu cerca de 60% entre a população brasileira. A endocrinologista do Seconci-SP, Ca- rolina Spissirits Gomes de Amorim, explica que “o consumo de bebidas alcoólicas e alimentos industrializa- dos, a falta de atividade física, noi- tes mal dormidas e predisposição genética podem contribuir para o ganho de peso”. A médica destaca que, na maioria dos casos, o excesso de peso contribui para o surgimento de doenças como diabetes, aumen- to do colesterol, triglicérides e hiper- tensão arterial, além de proble- mas articulares, especialmente, nos joelhos. O tratamento vai depender do histórico clínico do pacien- te. “Normalmente iniciamos por uma reeducação alimentar e es- timulamos a prática de exercí- cios físicos”. Ela ressalta que é muito comum a associação de obesidade e transtornos emo- cionais. Por isso, no Seconci-SP, além do acompanhamento com a nutricionista, os pacientes tam- bém recebem apoio psicológico para ajudar neste processo de recuperação. Seconci-SP auxiliará empresas nas informações ao eSocial A partir de 2018, todas as empresas terão que usar a nova plataforma criada pelo governo federal, chamada eSocial, para envio das informações referentes às obri- gações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos seus funcionários. E o Seconci-SP (Serviço Social da Constru- ção) acaba de implementar o SOC (Software Integrado de Gestão Ocupacional), que permitirá às construtoras, incorporadoras, instaladoras e outras empresas que têm contrato com a entidade terem acesso aos dados de Saúde e Segurança do Trabalho de seus funcionários, para que estes sejam enviados de maneira adequada ao eSocial. “As empresas que realizam o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) conosco terão um login e senha para acessar o sistema e baixar estas informações, bem como os Atestados de Saúde Ocupa- cional (ASO), para transmissão ao eSocial”, explica José Bassili, gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP. O eSocial trará exigências que demandarão aten- ção e mudança de cultura das empresas para evitar erro no envio das informações, comenta o gerente de Medicina Ocupacional da entidade, Douglas de Freitas Queiroz. “A partir de agora, os dados serão repassa- dos de forma individualizada, ou seja, será necessá- rio cadastrar cada funcionário e enviar os documentos separadamente”. “O SOC será de grande ajuda para as empresas nes- te processo, principalmente, por conta dos exames ocu- pacionais. As empresas nos informarão o setor e a fun- ção do empregado. A partir disso, ao acessar o SOC, as companhias terão as informações dos riscos e exames de todos os seus empregados, de acordo com a função”, complementa Queiroz. Futuramente, o Seconci-SP disponibilizará às empre- sas, por meio do SOC, os Laudos Técnicos das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) e os Laudos de Periculo- sidade e Insalubridade. Além disso, como a maioria dos treinamentos possui prazo de validade, o software per- mitirá também a definição de quais trabalhadores terão que passar por reciclagem. Revista da instalaçÃO 33 | HBC Advogados *HBC advogados é o escritório contratado pelo sindinstalação para assessoria jurídica ao setor de instalações. para mais informações acesse www.hbclaw.com.br Lucro Presumido: Serviços de manutenção e mão de obra O Ato Declaratório COSIT nº 6, de 1997, assim como a IN SRF nº 480, de 2004, com as alterações da IN SRF nº 539, de 2005, alterou a aplicação dos percentuais de presunção da base de cálculo do imposto de renda de pessoa jurídica para os serviços de construção por empreita- da com emprego de materiais, assim entendida a contratação na modalidade total, ou seja, determinando que haja o emprego de todos os materiais necessários à execução da obra. O percentual a ser aplicado sobre a receita bruta para apura- ção da base de cálculo no regime tributário do lucro presumido na atividade de prestação de serviço de construção civil por em- preitada, com fornecimento, pelo empreiteiro, de todos os mate- riais indispensáveis à consecução da atividade contratada, estará sujeito à aplicação do percentual de 8% para fins de cálculo do IRPJ. As receitas oriundas de construção por empreitada com for- necimento parcial de materiais, ou unicamente de mão-de-obra, estarão sujeitas à aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento) sobre o faturamento. Já para a CSLL, essa possui per- centuais de presunção 12% ou 32%, respectivamente, na hipó- tese de incluir todo o material ou somente parte dele. No lucro presumido, a empresa estima a base de cálcu- lo de acordo com um percentual de presunção, destacando- -se que o imposto deve ser recolhido, mesmo que a empresa apresente prejuízo. A vantagem do lucro presumido, portanto, está na menor complexidade no momento da apuração dos tributos e na facilidade de aplicação de suas alíquotas que in- cidem diretamente sob o faturamento não permitindo dedu- ções de custos e despesas. Ressalta-se que a IN SRF nº 539 apenas derrogou o Ato De- claratório COSIT nº 6, de 1997. Portanto, somente as receitas de- correntes da construção por empreitada, com fornecimento, pelo empreiteiro, de todos os materiais indispensáveis à consecução da atividade contratada, estarão sujeitas à aplicação do percen- tual de 8% para fins de cálculo do IRPJ. As receitas oriundas de construção por empreitada com fornecimento parcial de mate- riais, ou unicamente de mão-de-obra, incluindo-se os serviços de manutenção, estarão sujeitas à aplicação do percentual de 32%. Quando se fala em emprego de materiais em empreitada de construção, faz-se referência apenas aos materiais efetivamente incorporados à obra, transmutando sua categoria de bem móvel para imóvel. Assim, quando o ADN nº 30, de 1999, afirma que caracteriza obra de construção civil toda benfeitoria agregada ao solo ou subsolo, deve-se ter presente a ideia de reunião, de ade- são, de um todo único, como resultado final da obra realizada. Quanto às Instalações Elétricas, deve-se entender, conforme citadas no ADN nº 30, de 1999, que são somente aquelas que se integram a um bem edificado, dele fazendo parte integrante, e essencial ao seu pleno funcionamento. A exemplo tem-se a instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado, que são consideradas atividades mais diri- gidas à área de engenharia mecânica, e não à construção civil, pois, conforme o art. 12 da Resolução Confea nº 218/1973, destinada à fiscalização do exercício
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