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Direito e Moral A relação Direito é fortemente influenciado pela moral, de quem recebe verdadeira substancia Moral se identifica com a noção do bem, que constitui o seu valor Bem é tudo aquilo que promove o homem de uma forma integral e integrada Distinções de ordem formal entre Direito e Moral 1. O direito se manifesta através de um conjunto determinado de regras que especificam a forma de agir, já a moral estabelece apenas diretivas genéricas; 2. O direito é bilateral: ao mesmo tempo existe um dever jurídico a alguém, atribuem um direito subjetivo a outrem (trabalhador e patrão), já a moral só impõe deveres; 3. A moral se preocupa com a vida interior das pessoas (ex: consciência), já o direito cuida das ações (atos) humanas e em função destas, e quando necessário, verifica o ''animus'' (a vontade) do agente; 4. O direito é dotado de coercibilidade (força para garantir o respeito aos seus princípios), enquanto a moral é incoercível (apenas sujeita a uma ação que intimida a sociedade). Distinção quanto ao conteúdo (teoria dos círculos) Primeira teoria- círculos concêntricos: o campo da moral é mais amplo que o do direito. Logo, o direito se subordina a moral Segunda teoria- círculos secantes: direito e moral teriam uma faixa de competência comum e, ao mesmo tempo, uma área particular, independente. Terceira teoria- teoria de Hans Kelsen: desvincula essas duas áreas e defende que a norma é único elemento essencial ao direito, cuja validade não depende de conteúdo morais Quarta- teoria do mínimo ético: consiste basicamente na ideia de que o direito representa o mínimo de preceitos morais necessários ao bem estar da coletividade. Nesse ponto se assemelha a primeira teoria Obs: existem as regras de trato social, alem das existentes no campo da moral, religião e do direito, estas tem o papel de proporcionar um ambiente de efetivo bem estar aos membros da sociedade. São, pois, padrões de conduta social elaborados pela sociedade, que visam tornar o meio social mais ameno, sob pressão da própria sociedade.
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