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Resumo perioperatório

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1. Conhecer o conceito, finalidade, estrutura física, organizacional e administrativa do Centro Cirúrgico (CC).
Torna-se importante, pois é a um dos locais mais caros do hospital, o que ocasiona um gasto racional de materiais e recursos humanos, necessita de tecnologia de ponta para que seja realizado a assistência com eficácia e qualidade. Requer maior atenção, devido ao grau de risco dos procedimentos realizados, o paciente deposita toda esperança de cura. Tem por finalidade, devolver ao paciente as melhores condições possíveis de integridade física e emocional; serve de campo de estágio para formação, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos; além de servir como campo de pesquisa, para aprimoramento de novas técnicas (POSSARI, 2011). 
É necessário que em uma unidade de Centro Cirúrgico tenha uma infraestrutura adequada, uma vez que minimiza as ocorrências que possam colocar em risco a integridade física e psicológica dos pacientes, acarretando assim uma maior segurança e conforto tanto ao paciente, quanto ao profissional de saúde (BARTMANN, 2014).
No conjunto, o ambiente do CC realiza os procedimentos anestésicos-cirúrgicos e de recuperação pós-anestésicas (POSSARI, 2011). Deve ser situado em um local livre do trânsito de pessoas e de materiais estranhos, ruídos e poeira, uma vez que de acordo com o Ministério da Saúde, esse ambiente possui um maior risco de transmissão de infecção, pois realiza procedimentos de risco e possui pacientes como sistema imune comprometido.
Dessa forma, as áreas podem ser classificadas em três categorias. A área restrita, composta pelas salas de operação e lavabo, a passagem de pessoas restringe-se apenas ao necessário e devem está usando o uniforme completo privativo do CC; área semirrestrita, composta pelo corredor, sala de guarda de materiais e recepção do paciente, sendo o uniforme indispensável; e em área não restrita ou irrestrita, que são elas vestuário, corredor de entrada, sala de espera, essa permite a circulação livre das pessoas e não é necessário o uso da roupa privativa (BARTMANN, 2014).
Assim como, é necessário um acesso facilitado, recomendando está próximo das Unidades de Internação, Pronto Socorro e Terapia Intensiva, (POSSARI, 2011). Além da necessidade de comunicação com os setores de apoio às cirurgias, como banco de sangue e serviço de diagnóstico por imagem (BARTMANN, 2014).
Para isso, a estrutura física de um CC deve conter canalização de água quente e fria, de oxigênio, de óxido nitroso e de ar comprimido medicinal, assim como o sistema elétrico com opção de gerador próprio, resguardado a energia nos momentos de falta, telefone, coleta de efluentes, equipamentos nos casos de incêndio e cabeamento de internet. Esses componentes podem variar de acordo com o tamanho do hospital e tipo de assistência, a seguir está descrito de modo geral o que é necessário nesse ambiente. Para facilitar a compreensão, a figura 1, exemplifica uma planta baixa de um centro cirúrgico conforme a estrutura física sugerida no presente texto.
Na entrada do CC, deve ter os vestuários masculino e feminino, de forma que para ter acesso as demais áreas, os mesmos intermediam, ou seja, funcionam como barreira física ao trânsito livre do pessoal. É nesse local que há a troca de roupa, que deve ser obrigatoriamente a privativa do ambiente, que é composto por calça longa, jaleco, propé, gorro e máscara, sendo necessário um armário para guardar os pertences pessoais dos trabalhadores, sendo necessário também chuveiros e sanitários.
	Deve conter uma secretária, nela ocorre a comunicação interna e externa do CC; possui mesa cadeiras e computadores, o que facilita a comunicação, pois é realizado a programação cirúrgica, relatórios, preenchimentos de formulários e levantamentos estatísticos, podendo ser ou está próximo a área de prescrição médica. Já, o posto de enfermagem é responsável pelo controle administrativo do CC, contém cadeiras, mesas, telefone e interfone, o que permite a comunicação efetiva entre os componentes na equipe de enfermagem em todo CC, nesse local pode ocorrer também as trocas de plantões. Quanto a área de recepção e transferência, que possui acesso a oxigênio e vácuo, além do sistema de comunicação e armários com cobertores e roupas de cama, é nesse instante que o paciente é transferido da maca que o levou, para a maca do CC (BARTMANN, 2014).
Figura 1 – Planta física de um CC.
Fonte: BARTMANN, Enfermagem Cirúrgica, 2014.
	Os lavabos são tanques, geralmente de aço inoxidável, usado para a equipe cirúrgica realizar a degermação das mãos e antebraços antes da cirurgia, para isso deve ser localizado próximo as salas de operação, logisticamente falando, um lavabo para casa duas salas, as torneiras e recipientes antisséptico devem funcionar sem a utilização das mãos. Os corredores devem ter uma largura que passem duas macas de forma simultânea. Algumas instituições foram projetadas com dois corredores, sendo um interno, considerado limpo, para passagem do paciente, equipe cirúrgica e material esterilizado e outro externo, considerado sujo, para passagem dos materiais usados nos procedimentos, roupas e lixos restantes, tendo uma pia neles para que ocorra a lavagem das mãos (BARTMANN, 2014). Entretanto, outras literaturas afirmam que é desnecessário esse esquema de corredores, uma vez que não contribui para melhorar a assepsia do CC, não possui justificativa técnica, pois sob o aspecto bacteriológico, o corredor sujo é tão limpo ou tão sujo quanto o corredor limpo (POSSARI, 2011). 
	Tem a sala de medicamentos e materiais estéreis descartáveis, é armazenado os medicamentos diversos, soluções antissépticas, desinfetantes e materiais estéreis descartáveis, como agulha, equipo de soro, luva e bisturi. Assim como a sala para estocagem de material esterilizado, ela guarda os pacotes de campo, aventais, compressas, gazes, bandejas com instrumental e outros recebidos da Central de Materiais e Esterilização (CME) e os que são usados para a montagem da sala de operação. A rouparia que serve para armazenar as roupas limpas não estéril, como uniformes e lençóis. A sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), é o local reservado para que o paciente que foi submetido a um procedimento anestésico-cirúrgico, fique em observação até recuperação da consciência e ter estabilidade nos sinais vitais (será detalhado adiante). 
De acordo com a RDC 50 de 21 de fevereiro de2002, a sala de operação (SO) ou de cirurgia, é onde ocorre o procedimento cirúrgico. O formato da sala é geralmente retangular, podendo ser oval. O tamanho e a quantidade de equipamentos variam de acordo com as especialidades cirúrgicas. Classifica-se em: SO pequena- 20m², dimensão mínima igual a 3,45 metros, destinada a cirurgias de especialidades de otorrinolaringologia e oftalmologia; SO média- 25m², com dimensão mínima de 4,65 metros, destinada a e operações de especialidades gástricas em geral; e SO grande- 36m², com dimensão mínima igual a 5,0 metros, destinadas a operações de neurocirurgia, cardiovascular e ortopédica. As portas devem ser largas para facilitar a passagem da maca e equipamentos, possui metal na altura da maca para não danificar, já a porta lateral possui visor para facilitar a visão dos dois ambientes destinada a entrada e saída dos profissionais (POSSARI, 2011).
O piso da SO deve ser de superfície lisa e não porosa resistente a agentes químico, sem fendas ou fissuras, que realce as sujeiras, seja absorvente de luz, impermeável e resistente ao choque, sendo que não pode existir ralos pois é propicio para o aparecimento de roedores e insetos. Quanto as paredes, elas devem ser revestidas com material liso, resistente, lavável, antiacústico e não refletor de luz; deve ser pintada com uma cor que combata a fadiga visual, que diminua os reflexos luminosos e reduza a excitação nervosa, além disso, as tintas não podem ter cheiro, devem ser resistentes a limpeza frequente, ter textura superficial lisa para facilitar a limpeza, sendo de base de água ou isenta de solvente. O teto, deve ter ummaterial resistente, lavável e não deve conter rachaduras e não poroso para impedir retenção de bactérias, sendo proibido forro falso, recomenda no mínimo 80 cm de altura livre entre a laje do forro e o piso do pavimento imediatamente superior, possibilitando a instalação de novos equipamentos e manutenção sem interromper o fluxo da sala. As janelas são necessárias para facilitar a entrada de iluminação artificial, não permitindo a entrada de insetos e poeiras, para isso, utiliza telas, não pode usar cortinas ou persianas para manter o ambiente em condições de higiene e saúde (POSSARI, 2011).
Nesse mesmo local, a limpeza precisa ser feita rigorosamente, pois é o ambiente mais limpo do CC. Os itens podem ser classificados como fixos, fazem parte da estrutura da sala, são eles: sistema canalizado de ar comprimido, vácuo e gases, tomadas 110 e 220 volts, foco central, ar condicionado (salientando a importância da limpeza, pois é um grande propagador de micro-organismos), negatoscópio. Já os móveis, são aqueles que podem ser deslocados de uma sala para outra, conforme necessidade, são eles: mesa cirúrgica com colchonete de espuma (manual, com auxílio das manivelas ou automática, com auxílio do controle, para que seja colocado o paciente na posição adequada conforme cirurgia), perneiras, suporte de ombros, arco para narcose, mesas auxiliares (Mayo) para colocação dos materiais cirúrgicos, suporte de braço para o paciente, de hamper, de soro e para a formação da barraca do anestesiologista, aparelho de anestesia (deve conter: tensiômetro, estetoscópio e oxímetro de pulso), medicamentos para anestésicos, carro para materiais de consumo e antisséptico, baldes para lixo com rodas, foco auxiliar portátil a bateria, aparelho de eletrocautério, aspirador elétrico, bancos giratórios (ao menos dois), estrado, coxins e escada de dois degraus. Outros materiais como eletrocardiógrafo, equipamentos de vídeocirurgia, microscópio e máquina de circulação extracorpórea, devem ficar armazenados na sala de guarda de materiais e equipamentos e apenas serem levados quando necessário para a cirurgia. Algumas SO possuem computador para anotação em prontuário eletrônico e comunicação com outros serviços (BARTMANN, 2014).
	Ademais, possui as Áreas de apoio: sala de guarda de aparelhos e equipamentos, fica guardado os equipamentos que não estão sendo utilizados na sala de operação; sala de guarda de material de anestesia, armazena os materiais anestésicos, são a bandeja pronta e demais aparelhos usados na anestesia, os anestésicos e outras drogas de uso controlado, ficam sob guarda do enfermeiro, que deve elaborar um mapa de uso e devolver os frascos secos na farmácia; Sala de depósito de cilindros de gases, são cilindros de oxigênio e óxido nitroso, necessário mesmo que tenha a distribuição centralizada, para as situações de emergência, geralmente essa sala não existe, e os gases são guardados na sala de guarda de aparelhos e equipamentos; O expurgo, local onde é desprezado o sangue e outras secreções, como também é lavado os frascos aspirados e outros materiais. Nele possui o sanitário e um tanque, podendo esta acoplado a sala de material de limpeza; sala de estar, está serve para o descanso da equipe cirúrgica, entre uma cirurgia ou outra ou até a sala está liberada, estando próximo aos vestuários e acoplado a copa, para que os profissionais consigam fazer lanches rápidos, possuindo pia para lavagem das mãos, acesso a internet, sofá, cadeiras e mesas; por fim, a sala de espera para acompanhantes, destinada ao acompanhante que guarda o término do procedimento, deve ficar próximo a secretária, contendo tomada, telefone que permita a comunicação interna com o CC, televisão, poltronas confortáveis e sanitários, é o local que o cirurgião pode conversar com o acompanhante ao término da cirurgia (BARTMANN, 2014).
	A possiblidade de incêndio em um centro cirúrgico é muito grande, devido a seus materiais de fácil combustão, o que torna necessário instalações para combatê-lo, proporcionando maior segurança, redução de danos, minimiza a propagação do fogo, o que facilita as ações de socorro público. Pode ser por meio de extintores ou hidratantes. Existindo também outros sistemas, como sprinklers, é um dispositivo sensível a elevadas temperaturas que são acionados e começam a espargir água; o de iluminação de emergência que permite a saída segura das pessoas para o exterior do CC, quando ocorre a queda de energia, além de facilitar o acesso dos bombeiros ao local afetado; o de escada de segurança, que serve como um escape para as pessoas nas situações de emergência; e a sinalização de segurança contra incêndio e pânico, é usada para indicar os locais de saída bem como para localizar os materiais de combate a incêndio (POSSARI, 2011). 
	Vale ressaltar a importância da relação interpessoal entre a equipe multiprofissional, uma vez que há diversas áreas de profissionais que estão realizando a assistência e cada um possui uma importância singular referente a sua função, o que torna necessário que mesma esteja sempre esclarecida. Dentre tantos profissionais envolvido podemos destacar as seguintes equipes: equipe de anestesista (médico anestesiologista e auxiliar de anestesia), equipe cirúrgica (cirurgião titular, cirurgião assistente e instrumentador cirúrgico), equipe de limpeza (auxiliares de limpeza ou serventes), equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem ou ainda o auxiliar administrativo) (BARTMANN, 2014).
2. Conhecer o conceito, finalidade, estrutura física, organizacional e administrativa da Central de Material e Esterilização (CME).
A maioria dos hospitais integra a Centro de Material e Esterilização (CME) ao CC, entretanto o mesmo não fornece materiais apenas ao CC e sim a todo o hospital, isso atualmente tende a desvinculação. É essencial para uma assistência de qualidade, diminui os riscos de infecção, visto que é responsável pela recepção dos materiais, limpeza, secagem, preparo, desinfecção ou esterilização, guarda e distribuição do material para as unidades do estabelecimento de saúde (BARTMANN, 2014).
A localização ideal é próxima aos locais chamados de fornecedores, que seria o almoxarifado e lavanderia, esses fornecem os materiais para serem preparados na CME e também os locais chamados de consumidores, que são os que utilizam o material preparado na CME (Terapia Intensiva, CC, Pronto-Socorro, Centro Obstétrico, entre outros) (POSSARI, 2010).
Ela pode ter formato retangular ou quadrado, o piso deve ser de cor clara, resistente ao calor, umidade e soluções corrosivas, não ser poroso, não ser sonoro. durável, lavável e de fácil limpeza. As paredes devem ser lisas e planas, sem saliência, cantos ou quinas, com cor suave (azul ou verde claro). O forro acústico, para minimizar ruídos. Já as janelas devem ser altas, telhadas e amplas. As portas têm que ser de material lavável e de boa qualidade. A iluminação natural ou artificial, que facilite o desenvolvimento das atividades dos funcionários. O sistema de exaustão de calor, para manter a temperatura em níveis de conforto, nas áreas onde estão as autoclaves, visto que elas aumentam a temperatura do ambiente. A ventilação, para manter a temperatura agradável, uma vez que a ventilação inadequada reduz a produtividade e gera desconforto (POSSARI, 2010).
De acordo com a RDC 50 de 2002, a dimensão das áreas da CME deve ser: 
· Recepção, desinfecção, lavagem e separação dos artigos: 0,80 m² por leito, com área mínima de 8,0 m².
· Recepção de roupa lima: 40 m².
· Preparo de artigos e roupas: 0,25 m² por leito, com no mínimo 12 m².
· Esterilização física: depende dos equipamentos utilizados, e uma distância mínima de 20 cm entre as autoclaves deve ser respeitada.
· Esterilização química: 4,9 m².
· Armazenamento e distribuição de artigos esterilizados: 0,2 m² por leito, com mínimo de 10,0 m².
· Armazenamento e distribuição de artigos descartáveis: devem ser equivalentes a 25% da área de estocagem do artigo esterilizado.
Independentemente do tamanho,ele deve ser separado em duas partes, a área suja, responsável pelo recebimento dos materiais, limpeza, dos artigos e a limpa que representa as demais áreas (Figura 2). Formando assim, uma área com um fluxo progressivo, em linha reta e unidimensional, desde a recepção até a distribuição, evitando o cruzamento do material sujo com o limpo esterilizado, ela também impede que o trabalhador escalado na área suja cruze a área limpa e vice e versa. Toda a estrutura física deve estar de acordo com os protocolos da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) (BARTMANN, 2014). 
A área de recepção, separação e limpeza de artigos, é onde recebe, lava e separa os artigos conforme rotina de cada hospital, sendo necessário o uso da paramentação adequada. Adiante, tem as áreas fundamentais, são elas: área para recepção de roupas limpas- recebimento das roupas limpas provenientes da lavanderia, para empacotamento e esterilização; área para preparo de artigos e roupas limpas- há o preparo e acondicionamento do material a ser esterilizado, a depender do tamanho da unidade, essa área pode possuir várias salas, ou até mesmo várias bancadas, o importante é que haja um espaço para cada tipo de matéria; área para esterilização e desinfecção- conta com auxílio de diversos equipamentos, a exemplo do Autoclave; sala de armazenamento e distribuição de artigos desinfectados ou esterilizados- armazena os artigos em prateleiras, preferencialmente fechadas, até serem requeridos e distribuídos pelas diversas áreas do hospital. 
Além dessas áreas, temos também, os ambientes de apoio, são eles: sala administrativa- é realizado o controle administrativo da CME pelo enfermeiro; almoxarifado ou sala de reserva- guarda os matérias de consumo, é necessário apenas se o almoxarifado do hospital for longe da CME; vestuários masculinos e femininos- contendo chuveiros, sanitários e armários para que seja guardado os pertences individuais dos trabalhadores, nesse local que é vestido a roupa privativa, sendo necessário para a CME, a calça longa, jaleco, propés, gorro e em algumas atividades o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); sala de estar- que serve para descanso dos profissionais sendo interessante está acoplado a copa para ser realizado lanches rápidos; e por fim, o depósito de material de limpeza- pode ser comum a área limpa e suja se acesso for externo, sendo disponível pia e álcool 70% (BARTMANN, 2014). 
Figura 2- Planta física de uma CME com o fluxo percorrido
Fonte: Bartmann, Enfermagem Cirúrgica, 2014.
	Quanto aos recursos humanos, o CME é o único setor do hospital que trabalha apenas integrantes da equipe de enfermagem, (enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem), além desses, tem o auxiliar administrativo que é subordinado ao enfermeiro e indispensável em uma CME, ele desempenha atividades que varia de acordo com cada serviço, de maneira geral, responsável pela solicitação de arquivos e consumos, digitação de escalas e listagem de materiais (BARTMANN, 2014).
3. Conhecer o conceito, finalidade, estrutura física, organizacional e administrativa da Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA).
A SRPA é utilizada pelos pacientes vindos da SO, ficando nessa até recuperar a sua consciência e estabilizar os seus sinais vitais (SOBECC, 2013). Uma equipe de profissionais presta os cuidados afim de evitar as complicações e são capazes de prestar o atendimento, caso seja necessário, uma vez que 1/3 das complicações ocorrem na SRPA e 2/3 ocorrem na SO e perduram até a SRPA. Para isso a ela, precisa está localizada próximo a SO, caso ocorra qualquer intercorrência, assim como, deve estar próxima das unidades de apoio (banco de sangue, laboratório, farmácia, entre outros). Seguindo essa estrutura, consegue-se reduzir os índices de morbimortalidade. Ressalta-se que essa sala está inclusa no CC, e não em um ambiente a parte. (BARTMANN, 2014).
Sua planta física pode ter formato variados, sendo que geralmente é retangular, cuja dimensão mínima de acordo com a RDC 50 de 2012 deve ser 6m². O número de leito deverá ser igual ao número de salas de cirurgia mais um. Os espaços entre os leitos devem permitir que o profissional realize os procedimentos de maneira confortável, sendo ele de 0,8 m, já a distância entre o leito e a parede deve ser de 0,6 m. As paredes precisam serem laváveis e de cores neutras, foscas, suaves e agradáveis, dessa forma, evita o cansaço visual. O piso precisa ser revestido de material lavável e o ideal é que o teto seja à prova de som e não ter exposição de fio, pois, dificulta a limpeza. As portas precisam ser largas para permitir a passagem de equipamentos camas e macas. Quanto a iluminação é preciso que seja de luz fria, de preferência lâmpada fluorescentes, o que permite avaliar melhor a coloração da pele do paciente, sendo que a intensidade não deve ser de 1:3 e nem exceder 1:5. A temperatura ambiente (varia de 20 24°C) a ventilação quase sempre são controladas artificialmente, precisando de oxigênio, ar comprimido e vácuo (SOBECC, 2013). 
Outros ambientes da SRPA (Figura 3), são: posto de enfermagem que fica em um tablado no centro, em frente aos leitos; sala e guarda de materiais e equipamentos, local para guarda de roupa e expurgo. As camas devem ser do tipo cama-maca: largas, com rodas, suporte para soro ou outros, grades laterais de segurança e que possibilite colocar os pacientes em diversas posições (BARTMANN, 2014). 
Os equipamentos básicos necessários que ficam fixados na parede em cima da cabeceira da cama, são: duas saídas de oxigênio com fluxomêtro, uma saída de ar comprimido, uma fonte de aspiração a vácuo, um foco de luz, toma elétrica com voltagem 110 e 220 volts, monitor cardíaco, oxímetro de pulso, estetoscópio, esfigmomanômetro. Caso seja necessário, também dispõe de materiais para suporte respiratório: ventiladores mecânicos, capnógrafo, máscaras de cateres para oxigênio, sonda para aspiração de secreção, cilindro de oxigênio, aspirador elétrico, carrinho de emergência. Já os materiais de suporte cardíaco, são: eletrocardiográfico, desfibrilador cardíaco, bomba de infusão, equipo de soro e para transfusão de sangue, equipo para PVC, aparelho para medida de PVC, cateteres, seringas, agulhas, soluções venosas e medicamentos para reanimação cardiovascular. Além desses, ainda há outros materiais: bandeja para cateterismo vesical, sondas vesicais de demora e respectivos sistemas de drenagem vesical, caixa de pequena cirurgia, pacotes de curativos, bolsas coletoras para drenos e ostomia, gases esterilizados e não esterilizado, algodão em bola, adesivo de todos os tipos, termômetros, talas para imobilização dos membros, medicamentos, cobertores, manta térmica, travesseiros e almofadas de tamanhos diversos (BARTMANN, 2014).
Figura 3- Planta física e fluxo dos pacientes na SRPA.
 
Fonte: Bartmann, Enfermagem Cirúrgica, 2014.
Quanto aos recursos humanos, a SRPA, conta com a equipe médica, na pessoa do anestesiologista e a equipe de enfermagem composta pelo enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem (pouco recomendado, devido a complexibilidade do quadro).
4. Conhecer a estrutura organizacional e física da clínica cirúrgica.
A Clínica Cirúrgica ou Unidade de Clínica Cirúrgica (UCC), é o local onde o paciente fica alojamento tanto antes quanto depois da cirurgia. De acordo com Bartmann, ela é composta de (Figura 4): quartos, classificados em: privativos, apenas uma pessoa; semiprivativo, para dois pacientes; ou enfermarias qu abrigam três ou mais. Também tem o posto de enfermagem, que preferencialmente deve ficar no centro em relação aos quartos, é o local que a equipe de enfermagem exerce suas funções. Na sala de serviço, onde os medicamentos e materiais são guardados e preparados pela equipe de enfermagem, sendo necessário um balcão e uma pia. A sala de prescrição médica, há a prescrição médica e anotação no prontuário. 
A sala de utilidades, que serve para armazenar os materiais comumente utilizados. O Expurgo, onde será realizado a limpeza e desinfecçãodos materiais, como termômetro e estetoscópio, é nesse local também que medem a urina e demais secreções dos pacientes, também armazena temporariamente os sacos Hamper com roupas sujas até que sem levados para lavanderia. A sala para material de limpeza, nesse local é guardado os materiais usados pelos serventes, deve conter um tanque. Por fim, sanitários, no mínimo um masculino e um feminino, e uma rouparia, local onde guarda roupa limpa da unidade, geralmente é substituída por armários embutidos no corredor da UCC (BARTMANN, 2014).
Quanto aos recursos humanos, conta com uma equipe de diversas profissões, mas que todos trabalham em prol de ajudar o paciente a recuperar sua saúde. Conta com a equipe médica, equipe de nutrição e dietética, fisioterapeutas, equipe de limpeza e a equipe de enfermagem.
Figura 4- Planta física da UCC.
Fonte: Bartmann, Enfermagem Cirúrgica, 2014.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 20 de mar. de 2002.
POSSARI, J. F. Centro Cirúrgico: Planejamento, Organização, e Gestão. 5 ed. São Paulo, 2011.
POSSARI, J. F. Centro de Material e Esterilização: Planejamento, Organização, e Gestão. 4 ed. São Paulo, 2010.
SENAC. D, N. Enfermagem Cirúrgica. 5. Reimpr/ Mercilda Bartmann. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2014.
SOBECC. Práticas recomendadas SOBECC: Centro de material e esterilização, centro cirúrgico, recuperação pós-anestésica. 6º ed. São Paulo, 2013.
FECHAMENTO: SAEP? EU CONHECIA A SAE. 
1. Papel do Enfermeiro. 
O Enfermeiro, é o profissional habilitado a realizar o gerenciamento do ato anestésico-cirúrgico em todas as suas etapas, havendo o enfermeiro assistencial e o enfermeiro coordenador. A SOBECC, orienta que tenha a especialização na área em sua área de atuação. 
O enfermeiro tem atividades relacionadas ao funcionamento da unidade, destacando as mais importantes (SOBECC 2013): 
• Atividades quanto ao funcionamento da unidade: o Participar da elaboração de normas e rotinas e procedimentos do setor; 
o Prever as necessidades de materiais, equipamentos e instrumentais cirúrgicos; 
o Orientar, supervisionar e avaliar o uso adequado de materiais e equipamentos, garantindo o correto uso; 
o Solicitar a aquisição e novos equipamentos e testá-los; 
o Participar de reuniões e comissões de integração com a equipe multiprofissional; 
o Elaborar escalas mensais e semanais; 
o Prever e prover recursos humanos, materiais e equipamentos; 
o Tomar decisões administrativas e manter o seu controle. 
• Atividades do enfermeiro coordenador: o promover a assistência com segurança; 
o Executar rotinas de procedimentos pertinentes à sua função; 
o Implementar programas de melhoria da qualidade do serviço prestado; 
o Elaborar relatórios mensais da produção e de indicadores de estrutura; 
o Supervisionar e orientar o correto preenchimento de débito dos serviços de enfermagem, utilizando os impressos da própria instituição; 
o Manter a boa relação de trabalho com a equipe; 
o Prover os materiais da SO; 
o Colaborar com o enfermeiro para treinamento de outros profissionais; 
o Participar de reuniões com seus líderes; 
o Zelar pelo correto manuseio dos equipamentos; 
o Chegar o manuseio de gases medicinais e equipamentos; 
o Verificar a limpeza da SO; 
o Auxiliar o anestesiologista na indução e na reversão da anestesia; 
o Abrir os materiais estéreis a serem utilizados na cirurgia; 
o Atender prontamente as solicitações da equipe cirúrgica; 
o Ajudar na transferência do paciente da mesa cirúrgica par a maca; 
o Encaminhar o paciente da SRA; 
o Desmontar a SO e encaminhar cada material adequadamente; 
o Realizar a limpeza terminal ou concorrente da SO. 
Quanto ao auxiliar administrativo, compete realizar procedimentos administrativos específicos de sua área, para garantir o bom atendimento ao paciente, atuando no atendimento do paciente e sua família. Além disso, auxilia a equipe na organização do setor, realiza agendamento de cirurgias, faz pedido de materiais de consumo, entre outras coisas (SOBECC 2013). 
2. Discutir o que é a sistematização da assistência de enfermagem do perioperatório – SAEP e sua evolução histórica e trajetória. 
A SAEP (Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória), é um processo que objetiva a promoção, manutenção e recuperação da saúde do indivíduo e da comunidade, sendo desenvolvido pelo enfermeiro com base em seus conhecimentos técnicos e científicos (POSSARI, 2011). 
De acordo com a Resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), toda instituição de saúde deve realizar a SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) que se fundamenta por meio das necessidades humanas básicas e o Processo de Enfermagem (PE), idealizado por Wanda Horta, sendo esse dividido em cinco etapas, que são inter-relacionadas (POSSARI, 2011). 
A primeira etapa é o Histórico de Enfermagem (coleta de dados), há a busca de dados, utilizando a anamnese e exame físico, momento oportuno para conhecer o cliente em seu aspecto biopsicossocial, elencando os problemas de enfermagem. Seguido do Diagnóstico de Enfermagem, que traz exatidão e de proporcionar uma linguagem comum aos enfermeiros, permitindo identificar as necessidades do paciente; constitui a base para a seleção das intervenções, podendo ser obtidos de acordo com o North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Após isso, realiza a fase de Resultado Esperado, que consiste no conjunto de ações prescrito pelo enfermeiro, a partir dos Diagnósticos de Enfermagem, traçando o plano de cuidado. Já a de Implementação da Assistência, é a colocação em prática de toda a assistência planejada. E por fim, a Evolução/ Avaliação de Enfermagem, que se refere ao registro feito pelo enfermeiro, após avaliação do enfermeiro, avaliando as mudanças ocorridas em um determinado momento, além disso, avalia a necessidade de mudar os adaptar o PE já prescrito SOBECC, 2013). 
Diante da necessidade de uma assistência integral e humanizada na prática cirúrgica foi criado a SAEP, proposto em 1990 por Castellanos e Jouclas, que consiste na adaptação da da SAE e do PE, promovendo a interação dos períodos, pré, trans e pós-operatórios (POSSARI, 2011). 
Seus principais objetivos são: ajudar o cliente e sua família a compreender e a se prepararem para o procedimento; prever, prover e controlar os recursos humanos e 
materiais utilizados e reduzir os riscos sejam eles relacionados ao ambiente ou a utilização de matérias e equipamentos, além de proporcionar o levantamento dos problemas de enfermagem e das necessidades individuais do paciente. (SOBECC, 2013). 
Dessa forma, podemos citar as fases da SAEP, cuja assistência inicia no Pré-operatório imediato, inicia na véspera da cirurgia até o recebimento do paciente no CC (Centro Cirúrgico), ou seja, as 24 horas que antecede o procedimento. O transoperatório, vai desde o momento que o paciente é recebido no CC até o momento que é encaminhado para a Recuperação Pós-Anestésica (RPA). Já a recuperação pós anestésica, vai do momento da alta da sala de operação até a alta da RPA. O pós-operatório que é dividido em imediato, que vai da alta do paciente da RPA, até as primeiras 48 horas pós-operatórias e tardio, que corresponde após esse período (POSSARI, 2011). 
3. Conhecer as fases da SAEP e 4. Compreender a atuação do enfermeiro em cada fase da SAEP. 
A primeira fase corresponde ao período pré-operatório imediato, nesse momento há a avaliação dos fatores de risco, afim de prevenir ou reduzir as possíveis complicações pós-operatórias. É analisado o porte da cirurgia, duração, tipo de anestesia, estado físico, idade, gravidade da doença, entre outros pontos. O enfermeiro deve realizar a visita pré-operatória, por meio da entrevista, com o paciente ou família, buscando saber as medicações que utilizadas, uso de tabaco e/ou álcool,estado civil, religião, nível de instrução, profissão, e outras informações mais relevantes. Além disso, deve ser realizado o levantamento de exames laboratoriais e diagnósticos. Posteriormente, realiza o exame físico, buscando identificar os problemas, formular o diagnóstico de enfermagem, realizar as prescrições necessárias, estimular o paciente para o autocuidado, orientar a importância do jejum, esvaziamento da bexiga, exercícios respiratórios, retirada de próteses dentárias, adornos e esmaltes, aferição dos sinais vitais, cálculo do IMC, entre outros cuidados, ou seja, esse é o momento para realizar os preparos específicos para a cirurgia. A partir disso, é criado o plano de cuidados. O paciente deve ser encaminhado apenas de camisola, gorro e propé, em cadeira de rodas ou maca com grade de proteção elevadas, coberto com lenço, se necessário (SOBECC, 2013). 
Já o período transoperatório e intraoperatório, corresponde desde o momento em que o paciente é recebido no CC até a sua saída da Sala de Operação (SO). Dividido em dois momentos, o primeiro, a acolhida do paciente, que deve ser feita preferencialmente pelo enfermeiro do CC, deve confirmar a chegada do paciente, verificar os termos de autorização, presença do prontuário completo, estado geral do paciente e se o preparo pré-operatório foi realizado (citado anteriormente). E a segunda, que é o intraoperatório, que corresponde ao procedimento anestésico cirúrgico e se estende até a reversão da cirurgia. Recomenda-se a utilização do checklist nos três momentos, antes da indução da anestesia, (sign in), checar antes da incisão na pele (timeout), e checar depois, porem antes da saída da SO (sign out). Ressalta-se que dentro do PE, no período transoperatório, aplica a prescrição, 
avaliação e evolução e ao final do procedimento recomenda que a prescrição pós-operatória seja iniciada pelo enfermeiro do CC (SOBECC, 2013). 
O período pós-operatório é dividido em três etapas, a RPA, refere-se a chegada do paciente a sala de recuperação até a sua chegada a unidade de origem, dando continuidade a prescrição pós-operatória e a evolução de enfermagem, garantindo a continuidade da assistência. O pós-operatório imediato, que é as primeiras 24 horas após o procedimento cirúrgico, recomenda-se a visita pós-operatória seja feita pelo enfermeiro do CC, para a avaliação da assistência prestada e também verificar o resultado dos cuidados prestados para a evolução do paciente. Já o pós-operatório imediato que inicia após as primeiras 24 horas do término da cirurgia, que se estende ate a alta do paciente ou mesmo até o seu retorno ao domicílio(SOBECC, 2013). A seguir está listado o modelo de assistência de enfermagem mais difundido no Brasil (Figura 1). 
Figura 1- Fluxo operacional da SAEP. 
Fonte: Práticas Recomendadas SOBECC, 2013 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 20 de mar. de 2002. 
POSSARI, J. F. Centro Cirúrgico: Planejamento, Organização, e Gestão. 5 ed. São Paulo, 2011.

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