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REVISÃO OSCE – ATENÇÃO BÁSICA 1. HIPERTENSÃO ROTEIRO (MUST KNOW) PASSO AVALIAR/ATENTAR/FAZER OBSERVAÇÕES 1. Anamnese • Fatores de risco/estresse • Lesão em órgão alvo • Tabagismo, álcool • Hábitos de vida • História familiar Realizar anamnese completa, investigando fatores de risco, LOA, antecedentes pessoais, hábitos e vícios e antecedentes familiares. 2. Exame físico • Completo: AP, AC, Abdome • PA em 2 membros • IMC - 3. Exames complementares • Glicemia e HbA1c • Colesterol total • K • Urina 1 • Creatinina • TFG • Ácido úrico • ECG São automaticamente de muito alto risco: paciente com DM1 há mais de 20 anos, IAM ou angina instável, insuficiência vascular periférica ou amputação de membros. 4. Classificar a HAS • Pré-hipertenso: PAS 130-139 / PAD 85-89 • Estágio 1: PAS 140-159 / PAD 90-99 • Estágio 2: PAS 160-179 / PAD 100-109 • Estágio 3: PAS > 180 / PAD > 110 - 5. RCV e Plano Terapêutico • Controlar PA. Metas (PAS < 140 / PAD < 90 se risco baixo ou moderado e PAS < 130 / PAD > 80 se risco alto) • Estratificar RCV • Investigar lesão em órgão alvo - 6. TTO • Medidas não farmacológicas: dieta, atividade física, hábitos e vícios, perda ponderal (IMC < 24,9) • Tratamento farmacológico Se pré-hipertenso de risco alto ou grau 1 de risco baixo, pode-se instituir monoterapia: - Captopril 25 mg 1-2x/dia Nos outros casos, terapia combinada: - Captopril 25 mg 1-2x/dia - Hidroclorotiazida 12,5 mg 1x/dia 7. Retorno • 30-60 dias - SEMPRE: apresentar-se // lavar mãos // explicar e avisar paciente // perguntar se tem dúvidas Atenção: hipertensão secundária e diagnósticos diferenciais! (instalação rápida, paciente jovem) - Doença renovascular - Coarctação de aorta - Hipertireoidismo 2. DM1 ROTEIRO (MUST KNOW) PASSO AVALIAR/ATENTAR/FAZER OBSERVAÇÕES 1. Anamnese • COMPLETA! • Sinais e sintomas • Histórico familiar • Complicações Orientar sobre vacinas, as quais devem estar em dia! 2. Exame físico • COMPLETO! • Retina • Exame do pé, pulsos • Peso, altura, IMC - 3. Classificar • Classificar RCV pelo Framingham ou outro escore preconizado São automaticamente de muito alto risco: paciente com DM1 há mais de 20 anos, IAM ou angina instável, insuficiência vascular periférica ou amputação de membros. 4. Exames complementares • Creatinina • Microalbuminúria • Urina 1 • Glicemia de jejum • Hemoglobina glicada • Perfil lipídico Outros exames podem ser solicitados, a depender das HD. 5. Plano Terapêutico • Reduzir níveis glicêmicos. Metas: pré-prandial < 100 e pós-prandial < 160 e HbA1c < 7 • Investigar LOA - 6. TTO • Medidas não farmacológicas: dieta, atividade física, hábitos e vícios. • Insulinoterapia Insulina basal + Insulina bolus antes das refeições + Insulina eventual para corrigir glicemia. Dose: 0,5 a 1,9 U/kg/dia. A basal deve corresponder a 30- 50% da dose diária. Ajustes posteriores são feitos de 2U em 2U. 7. Encaminhamento • Oftalmologista 1x/ano - Plano Terapêutico: O PT não é fixo, alterando-se em cada consulta, a depender dos diagnósticos de cada paciente! Todavia, para as doenças estudadas, existe algo “preconizado”: HAS, Sd. Metabólica, DM: precisam ter como PT diminuição dos níveis pressóricos + metas, diminuição de TG, diminuição de glicemia + metas, perda ponderal, investigação de LOA e estratificação do RCV. O PT deve ser feito através de verbos, como por exemplo: 1. Reduzir níveis pressóricos. Metas: PAS < 140 / PAD < 90 2. Estimular perda ponderal (IMC < 24,9) 3. Estratificar o RCV 4. Investigar LOA 5. Diminuir sintomas ansiosos 6. Diminuir sintomas enxaquecosos 7. Reduzir frequência das crises de enxaqueca 8. Melhorar higiene do sono A conduta, por sua vez, é aquilo que você FARÁ para atingir o que acabou de propor no PT! Pode incluir medicação, solicitação de exames, encaminhamentos, orientações específicas etc. 3. SÍNDROME METABÓLICA ROTEIRO (MUST KNOW) PASSO AVALIAR/ATENTAR/FAZER OBSERVAÇÕES 1. Anamnese • COMPLETA! • Sinais e sintomas • Histórico familiar Atenção para medicações hiperglicemiantes (ex: tiazídicos). 2. Exame físico • COMPLETO! • Circunferência abdominal • Peso, altura, IMC • Exame dos pés - 3. Classificar • Classificar RCV pelo Framingham ou outro escore preconizado São automaticamente de muito alto risco: paciente com DM1 há mais de 20 anos, IAM ou angina instável, insuficiência vascular periférica ou amputação de membros. 4. Exames complementares Caso paciente não tenha nenhum exame: • Perfil lipídico • Glicemia jejum e HbA1C • TGO/TGP • Creatinina e microalbuminúria • Urina 1 • Na e K • CPK • ECG Outros exames podem ser solicitados, a depender das HD. 5. TTO • Medidas não farmacológicas: dieta, atividade física, hábitos e vícios. • Tratar DM • Tratar HAS • Tratar dislipidemia • Tratar obesidade Em geral: - Metformina 850 mg 2x ao dia (após almoço e após janta) - IECA + BBC (captopril 25 mg 12/12 h + nifedipino 20 mg 1x ao dia) - Sinvastatina 20 mg 1x ao dia, a noite - TNM para obesidade. Se IMC > 30 e não houve perda de 1% do peso inicial por mês, após 1 a 3 meses de TNM, considerar TM (dietilpropiona, sibutramina ou orlistat). 6. Profilaxia • AAS 100 mg/dia – após almoço Prevenção de eventos trombóticos e estado inflamatório. 7. Encaminhamento • Oftalmologista 1x/ano - 4. ANSIEDADE ROTEIRO (MUST KNOW) PASSO AVALIAR/ATENTAR/FAZER OBSERVAÇÕES 1. Anamnese • COMPLETA! • Sinais e sintomas • Explorar gatilhos Explorar a queixa psiquiátrica. Saber o que o deixa preocupado, quantas vezes, de que maneira. Explorar sintomas físicos. Perguntar sobre sintomas de pânico (diagnóstico diferencial), como medo de morrer e crises + medos excessivos. Questionar sobre gatilhos. Diagnóstico diferencial com hipertireoidismo! 2. Exame físico/psiquiátrico • Idem anamnese Exame simplificado: Queixa: sintomas, surgimento, velocidade, evolução, piora, melhora. Relação do quadro com traumas Pensamentos de morte, ideações etc Sintomas psicóticos positivos Sono, apetite, libido Uso de SPA Atividade física Influência do quadro na vida 3. Pensar em diagnósticos diferenciais e patologias “orgânicas” • Pânico • Fobias • Doenças clínicas: hipertireoidismo, arritmias - 4. Exames complementares • Apenas se a hipótese de outra doença orgânica for forte ECG, HMG, TSH, T4 – criterioso. 5. TTO • Medidas não farmacológicas: exercícios, psicoterapia, meditação etc • Medidas farmacológicas com ISRS ou ISRSN • Benzodiazepínicos apenas como drogas de resgate da crise! Em geral: - Sertralina (max 200): 50 mg/dia VO - Fluoxetina (max 80): 20 mg/dia VO - Escitalopram (max 20): 10 mg/dia VO - Paroxetina (max 60): 20 mg/dia VO - Venlafaxina (max 225): 75 mg/dia VO 2x ao dia - Clonazepam (max 6): 0,5-1 mg/dia VO 1 ou 2x por dia, por até 4 semanas Explicar sobre efeitos colaterais! 6. Encaminhamento • Para pacientes que precisam de psicoterapia estruturada • Pacientes que não respondem aos tratamentos usuais em dose máxima - 5. ASMA ROTEIRO (MUST KNOW) PASSO AVALIAR/ATENTAR/FAZER OBSERVAÇÕES 1. Anamnese • COMPLETA! • Sinais e sintomas • Explorar comorbidades Explorar agravantes, outras atopias. Explorar sibilos, tosse, pressão torácica. Explorar sintomas diurnos e noturnos. Sempre definir frequência dos sintomas etc. 2. Exame físico • Completo Ausculta pulmonar precisa. 3. Exames complementares • Espirometria - 4. TTO • Medidas não farmacológicas: ambiente, produtos, animais, máscara etc • Medidas farmacológicas Classificar o paciente nos steps e, de acordo, iniciar o tratamento. Em geral: - CI (budesonida) + LABA (formoterol), tanto de manutenção como de resgate. 5. Controle • Classificar o controle da asma após iniciadaa terapia. Controlada (nenhum item) Parcialmente controlada (1-2 itens) Não controlada (3-4 itens) 6. Retorno • Após quadro de exacerbação: 7 dias • Após início do TTO: 1-3m • TTO já instaurado: 3-12m - 7. Desmamae • Deve sempre ser pensado Considerar após 3 meses de asma controlada. Índice de Tiffeneau (VEF1/CVF) < 70% Volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1) < 80% Prova broncodilatadora positiva: aumento em 200 mL e 12% na VEF1 Asma x DPOC: na segunda, o índice de Tiffeneau após a broncodilatação permanece < 70%, enquanto na asma, tende a aumentar. 6. CEFALEIA ROTEIRO (MUST KNOW) PASSO AVALIAR/ATENTAR/FAZER OBSERVAÇÕES 1. Anamnese • COMPLETA! • Sinais e sintomas • Explorar fatores de risco • Explorar déficits neuro Vital caracterizar a dor (frequência, duração, localização, intensidade, sintomas associados, recorrência, gatilhos, fatores piora e melhora, tratamento atual e resposta). Descartar cefaleia secundária! 2. Exame físico • Completo • Avaliar toxemia, rash, rigidez de nuca. Descartar cefaleia secundária. 3. Exames complementares • TC ou RNM Apenas se muito bem indicados: alterações neurológicas, início após 50 anos, mudança inexplicável do padrão, cefaleia nova, intensa e súbita. 4. TTO • Medidas não farmacológicas: TCC, fisioterapia, comidas, gatilhos. • Fármacos Enxaqueca: Leve: paracetamol 500 mg / AINEs (ibuprofeno 600 mg). Moderada: paracetamol, AINEs. Considerar triptofano (sumatriptano). Forte: sumatriptano, haloperidol, dexametasona. Considerar opioides. Cefaleia transformada: cessar o uso do medicamento causante. Associar outras drogas para redução da dor. 5. Profilaxia Não resposta ao TTO sintomático. Aumento progressivo na frequência das crises de enxaqueca. Ocorrência de crises uma ou mais vezes ao mês. Incapacitação pela gravidade e duração. Abuso de medicamentos para tratar as crises. Opções: BB: Propranolol 40 mg VO 1-2x/dia Atenolol 25 mg VO AD: Amitriptilina 25 mg VO 1x/dia - Aumenta apetite - Mais sedativa Nortriptilina 25 mg VO - Constipação 6. Reavaliação Reavaliar em 2 meses - *TODOS ESSES RESUMOS PODEM CONTER ERROS*
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