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A Geografia no Século XIX Do Ocaso à Ciência

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31/01/2015 história e­história
http://historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=542 1/9
ISSN 1807­1783                atualizado em 09 de junho de 2014
   
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A Geografia no Século XIX: Do Ocaso à Ciência
por Luis Fernando Tosta Barbato
Sobre o Autor*
“A Pré­História da Geografia”[1]
Saber onde e quando a geografia se iniciou é algo impossível
para nós, afinal, de uma forma ou de outra, o homem sempre “descreveu a
terra”, uma vez que ela sempre foi sua casa, e ele sempre esteve integrado a
ela. Nesse sentido, segundo George Tatham, a geografia surgiu de três atividades
intimamente ligadas: 1) a exploração, que conduziu ao conhecimento de
inúmeros fatos acerca da superfície terrestre, 2) a elaboração de cartas e mapas
das áreas conhecidas e 3) o estudo interpretativo do material recolhido[2].
Na Antiguidade, todas as civilizações do Oriente Próximo, em
maior ou menor grau, se interessaram pelas duas primeiras atividades, mas
foram os gregos que praticamente monopolizaram a interpretação da superfície
terrestre e seus dados, e por isso são considerados os primeiros geógrafos[3].
Desta forma, não seria leviano afirmar que a geografia, pelo menos essa que
conhecemos nos dias de hoje, teve sua origem na Grécia Antiga, apesar de já se
esboçar desde que os homens sentiram­se pela primeira vez sua experiência na
Terra.
Vários são os exemplos de pensadores gregos que praticaram o
que podemos considerar como esse embrião da geografia: Heródoto, Estrabão,
Ptolomeu, Políbio, entre muitos outros, foram responsáveis por cálculos
surpreendentemente exatos, que comprovaram a esfericidade da Terra,
registraram a latitude e longitude de inúmeros lugares, além de iniciarem a
representação do mundo em mapas retangulares.
No entanto, esse “início promissor” da geografia não resistiu aos
tempos, ainda na Antiguidade, e logo foi interrompido com a expansão romana
sobre os gregos. “Dotados de um espírito mais prático que filosófico”, os
romanos estavam mais preocupados com o comércio e com a administração do
Império do que com as reflexões sobre a superfície terrestre. Muitos dados
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foram colhidos durante a grande expansão romana pelo mundo, no entanto, estes
não foram organizados.
Se o pragmatismo romano já não ajudara, e ainda contribuiu
para o ocaso da geografia que ganhara corpo com os gregos, o cristianismo,
segundo Tatham, também não fomentou o desenvolvimento da ciência
geográfica, pois, apesar de ter impelido missionários a desbravarem inúmeras
regiões desconhecidas, estes já estavam “preparados reverentemente para novas
maravilhas”, tudo era contemplado com os olhos da fé, sem a investigação de
natureza científica.
Essa sobreposição da fé sobre a razão no que concerne ao
pensamento geográfico perdurou durante toda a Idade Média. Por isso, apesar
das tentativas de se escrever obras geográficas nesse período, Tatham afirma
que “a época medieval foi, em conjunto, uma era de retrocesso”, no que diz
respeito ao desenvolvimento da Geografia[4].
Essa situação de inconsistência da Geografia só seria resolvida
efetivamente no início do século XIX. Mas já no século XV, com as Grandes
Navegações, percebemos mudanças substanciais em seu desenvolvimento como
ciência.
Segundo Antonio Carlos Robert Moraes, o desenvolvimento de
uma Geografia padronizada está estreitamente ligado ao avanço das relações
capitalistas de produção. A sociedade européia passava por um processo de
expansão por todo planeta, e por isso, necessitava de um conhecimento
aprofundado sobre a Terra, para que fosse melhor pensado as formas mais
eficientes de explorá­la[5].
As Grandes Navegações foram responsáveis pela descoberta de
inúmeras regiões, e a colonização destas pelo conhecimento bastante acentuado
das realidades locais. Além disso, a necessidade da exploração produtiva dessas
regiões recém­descobertas aprofundou ainda mais esse conhecimento.
Essa necessidade de “conhecer para explorar” levou as
metrópoles a enviar missões científicas para suas colônias, a fim de colher
materiais que poderiam ser aproveitados economicamente. Para agrupar,
organizar e catalogar esse material foram criados institutos científicos, nos quais
as ciências em geral tiveram grande desenvolvimento.
Paralelamente ocorreu o desenvolvimento da Cartografia e dos
instrumentos de orientação, assim, correntes marítimas, direção dos ventos,
rotas comerciais e portos naturais foram aos poucos descritos nesse período.
Finalmente, a descoberta das técnicas de impressão, que difundiu e popularizou
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os mapas e atlas, ajudaram no progresso para a Geografia estabelecer­se como
ciência[6].
Se no plano econômico a Geografia encontrava condições ideais
para se desenvolver, no plano filosófico não era diferente. As correntes
filosóficas do século XVIII estavam em busca de explicações abrangentes para o
mundo, e formularam sistemas que buscavam a compreensão de todos os
fenômenos do real.
Havia a fé de que todos os fenômenos eram passíveis de serem
entendidos e enunciados, em termos da razão humana. Essa postura está
inserida no momento de refutação dos resquícios da ordem feudal, já que esta se
apoiava em uma explicação teológica do mundo. Assim, explicar o mundo de
uma maneira racional implicava em deslegitimar a visão religiosa, até então
dominante, e conseqüente a ordem por ela legitimada.
Nesse contexto, desempenharam papel fundamental os filósofos
do Iluminismo, que, como ideólogos das revoluções burguesas e opositores da
organização institucional vigente, passaram por temas próprios da Geografia em
suas reflexões, notadamente ao discutir as formas de poder e de organização do
Estado.
Rousseau, por exemplo, discutiu a relação entre o Estado e a
extensão territorial de uma sociedade, afirmando que as democracias só eram
possíveis em nações pouco extensas, e que os Estados de grandes dimensões
territoriais tendiam invariavelmente para formas de governo autocráticas[7].
Outro exemplo que vem do Iluminismo é Montesquieu, quem em
seu O Espírito das Leis, dedica todo um capítulo sobre a ação do meio no caráter
dos povos. Suas teses são bastante deterministas, como, por exemplo, afirmar
que o clima tem importância equiparável ao das leis e da religião na formação de
uma sociedade[8].
Além do Iluminismo, outras correntes de pensamento auxiliaram
indiretamente o pensamento geográfico a se desenvolver. Na Economia Política,
por exemplo, tratou­se de temas geográficosao discutir­se a produtividade
natural dos solos, a desigualdade de recursos minerais entre os territórios, o
aumento populacional, entre outros.
Esses temas constituíram o temário clássico do pensamento
geográfico tradicional. Adam Smith e Thomas Malthus são representantes dessa
corrente de pensamento[9].
Finalmente, temos as teorias evolucionistas contemporâneas à
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sistematização da Geografia, que contribuíram para a legitimação dessa como
ciência. O Evolucionismo – entendido aqui como o conjunto de teorias que partem
das formulações de Lamarck e Darwin – dá um lugar de destaque, em sua
explicação ao papel desempenhado pelas condições ambientes na evolução das
espécies, a adaptação ao meio seria um dos processos fundamentais.
Com a difusão dessas teorias no mundo acadêmico, a Geografia
se apropriou de vários de seus pressupostos e assim teve bases sólidas para
suas indagações[10].
Além dessas correntes de pensamento, há vários outros
exemplos de autores isolados que contribuíram para a formação da ciência
geográfica. Kant, Leibniz, Hegel, entre outros, trouxeram questões pertinentes à
Geografia em suas obras.
Portanto, já havia bases sobre as quais a Geografia poderia se
firmar para seu definitivo estabelecimento como ciência, e isso, de fato, ocorreu
só no século XIX, com os pensadores alemães Alexander von Humboldt e Karl
Ritter.
Século XIX: A Geografia se estabelece como ciência
Apesar de todos esses avanços no desenvolvimento da ciência
geográfica, decorridos a partir do século XV até o século XIX, ela estava bastante
dispersa e desorganizada. Eram designados sob o rótulo de Geografia: relatos de
viagens, escritos em tom literário; compêndios de curiosidades sobre lugares
exóticos; áridos relatórios estatísticos de órgãos de administração; catálogos
sistemáticos sobre os continentes e países do globo. Ou seja, não havia definição
do objeto de estudo da Geografia, apenas seu esboço.
Foi na Alemanha, ainda fragmentada do século XIX, que
surgiram os dois homens tidos pela maioria dos historiadores da ciência como os
fundadores da Geografia moderna: Alexander Von Humboldt e Karl Ritter.
A Alemanha desse período apresentava uma situação histórica
bastante específica, que, segundo Moraes, contribuiu para ser ali o berço da
Geografia Moderna. Formada por um aglomerado de ducados, reinos e
principados, no início do século XIX não existia qualquer unidade política ou
econômica entre os Estados alemães, existindo apenas laços culturais comuns.
Segundo Moraes, falta a constituição de um Estado Nacional, há
extrema diversidade entre os vários membros da Confederação Germânica[11], e
ausência de relações duráveis entre eles, além da inexistência de um centro
organizador do espaço, ou de um ponto de convergência das relações econômicas
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Esses aspectos conferem à discussão geográfica uma relevância
especial para as classes dominantes alemãs, no início do século XIX. Temas
como o domínio e organização do espaço, apropriação do território, variação
regional, entre outros, são de suma importância na sociedade alemã de então. É
sem dúvida deles que se alimentará a sistematização da geografia.
Do mesmo modo como a Sociologia surgiu na França, onde a
questão social era um tema central, visto que se tratava de um país no qual a
luta de classes atingiu um radicalismo elevado, a Geografia surgiu na Alemanha,
onde a questão do espaço era um assunto primordial[12].
Em meio a esse contexto histórico em que surgiu a Geografia
moderna, alguns estudiosos se destacaram, como dissemos, e deram impulso
aos estudos da geografia como poucos deram, desde à Antiguidade grega. O
primeiro deles é Alexander Von Humboldt (1769­1859), um prussiano ligado à
aristocracia germânica, com sólida formação em Botânica, Filosofia, Física,
Geologia e Meteorologia.
Adepto das viagens filosóficas, esse naturalista de formação
valorizava a observação direta e a descrição detalhada dos objetos por ele
encontrados. Seus procedimentos metodológicos eram diferentes dos
empregados pelos outros naturalistas da época, pois se preocupava com as
comparações e raciocínios gerais e evolutivos, obtendo isso descrevendo cada
fenômeno em relação aos outros, acentuando sua interação recíproca[13].
Esse método era o “empirismo raciocinado”, isto é, a intuição a
partir da observação. Segundo Humboldt, a paisagem causaria ao observador
uma impressão, a qual combinada com a observação sistemática dos seus
elementos componentes, e filtrada pelo raciocínio lógico, levaria à explicação: a
causalidade das conexões presentes na paisagem observada[14].
Para Humboldt, a Geografia é a parte terrestre da ciência do
Cosmos, isto é, uma espécie de síntese de todos os conhecimentos relativos à
Terra. Caberia reconhecer a unidade em meio à imensa variação de fenômenos,
isso feito através do “empirismo raciocinado”.
Apesar de dedicar­se prioritariamente ao estudo do meio físico,
a sociedade humana também desempenhou papel importante no pensamento do
autor. Visto que a Geografia era a “síntese de todo os conhecimentos relativos à
Terra”, para Humboldt, assim, não poderia ficar de fora de seus estudos um
componente tão importante dessa superfície, que era o homem.
Humboldt empregava para os homens o mesmo método utilizado
em seus estudos do meio físico: observava a sociedade em questão e depois
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analisava cada observação separadamente, para em seguida colocar essas
observações em conexão com as outras, a fim de resgatar uma verdadeira
cadeia de explicação.
Exemplo desses estudos de “Geografia Humana” são suas
análises que relacionam população e recursos agrícolas, contidos no “Ensaio
Político sobre o Reino da Nova Espanha”, posteriormente utilizados por Thomas
Malthus na formulação de suas teorias[15].
Quadros da Natureza (1808) e Cosmos (1845), são as duas
principais obras de Humboldt. Além de sua sistematização teórica, nova, até
então, tratando­se da Geografia. Ele levou essa nova ciência às universidades,
dando a ela também um caráter institucional. Morreu ocupando um alto cargo no
sistema universitário alemão. Por essas contribuições é que Humboldt é tido
como um dos “pais” da Geografia moderna.
O outro homem tido como fundador do pensamento geográfico
moderno é o também prussiano Karl Ritter (1779 – 1859). Também ligado à
aristocracia germânica – era preceptor do filho de uma importante família alemã
da época ­, sua formação era bastante distinta da de Humboldt: enquanto este
era botânico e geólogo, aquele possuía formação em História e Filosofia.
Essa formação de caráter mais humanista está refletida em sua
obra. Ritter definiu o conceito de “sistema natural”, isto é, uma área delimitada é
dotada de uma individualidade, e caberia ao geógrafo estudar esses arranjos
individuais e compará­los. O homem ocupa lugar de destaque nesse conjunto,
sendo o principal componente desse sistema.
A proposta de Ritter é, portanto, antropocêntrica e regional, pois
o homem é o principal sujeito da natureza, e também por buscar o estudo das
particularidades de cada área. A principal característica de sua teoria é a
valorização da relação homem­natureza[16].
Em termos de metodologia, Ritter reforça a análise empírica,
para ele é necessário “caminhar de observação em observação”. Sua principal
obra é a Geografia Comparada, e assim como Humboldt, morreu ocupando um
lugar de destaque no sistema universitário alemão.
Esses dois autores compõem a base da Geografia
Tradicional[17], todos os trabalhos posteriores nesse campo do saber vão se
remeter às formulações de Humboldt ou Ritter, seja para aceita­las, refuta­las ou
complementa­las.
Apesar das diferenças entre as teorias dos dois pensadores– a
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de Ritter é regional e antropocêntrica, enquanto a de Humboldt busca abarcar o
todo sem privilegiar o homem ­, os pontos coincidentes vão aparecer, e para os
geógrafos posteriores serão os fundamentos de uma geografia unitária[18].
Depois de sistematizada, a Geografia ainda desenvolveu­se
muito no decorrer do século XIX. Tivemos, por exemplo, Friedrich Ratzel,
geógrafo alemão, criador do conceito de “espaço vital”, que em sua obra, de
caráter bastante determinista, trata da influência que a natureza exerce sobre o
homem. Suas teorias foram usadas pelo governo de Bismarck para legitimar
ações imperialistas do Estado Alemão.
Tivemos ainda o desenvolvimento da Geopolítica, ligada às
teorias de Ratzel, essa corrente se dedicava ao estudo da dominação dos
territórios, e sobre as técnicas e teorias para defendê­los, mantê­los e conquistá­
los. Também foi utilizada para interesses de Estados, principalmente do
alemão[19].
Portanto, podemos notar que o século XIX foi o mais importante
no que diz respeito ao desenvolvimento da Geografia, pois foi nele que essa se
estabeleceu como ciência, e deu ainda grandes saltos em termos de
desenvolvimento teórico.
Vale ressaltar ainda que o desenvolvimento da Geografia em
termos institucionais também se deu nesse século. Em 1898, a Geografia era
ensinada em 92 instituições de ensino superior pelo mundo, sendo a maior
concentração delas na Alemanha. Por isso, a frase de Georges Tatham serve
muito bem para representar esse momento: “O século XIX foi o século da
Geografia”[20].
Desta maneira, podemos notar que a apesar de a geografia
sempre estar presente na vida dos seres­humanos, e nunca deixarem de ser
objeto de seus pensamentos, ocorreram períodos em que ela ganhou mais
destaque, além de mostrar que foi no século XIX que ela se desenhou como
ciência, e suas bases atuais foram fincadas.
Bibliografia
MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo:
HUCITEC, 1998.
SANT´ANNA NETO, João Lima. “História da climatologia no Brasil: Gênese e
Paradigmas do clima como fenômeno geográfico”, in Cadernos
Geográficos/Universidade Federal de Santa Catarina. Nº 1. Florianópolis:
Imprensa Universitária, 1999.
31/01/2015 história e­história
http://historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=542 8/9
SILVEIRA, Rogério Leandro Lima da. “A importância do pensamento de Alexander
Von Humboldt na fundação da Geografia Científica”, In HELFER, Inácio.
Pensadores Alemães dos séculos XIX e XX. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000.
SODRÉ, Nelson Wenieck. Introdução à geografia: geografia e ideologia.
Petrópolis: Vozes, 1989.
TATHAM, George. “A Geografia no Século XIX”. In. Boletim Geográfico. nº 157,
1960.
* Doutorando em História pela Universidade Estadual de Campinas, bolsista da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP.
[1] Termo usado por Nelson Werneck Sodré para definir o período anterior à
sistematização do pensamento geográfico (Sodré,1989, p.23).
[2] TATHAM, George. “A Geografia no Século XIX”. In. Boletim Geográfico. nº
157, 1960. p. 551.
[3] Idem, Ibidem.
[4] Idem, pp.551­552.
[5] MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: Pequena História Crítica. São
Paulo: HUCITEC, 1998. p. 34.
[6] Idem, pp. 34­37.
[7] Idem, pp. 37­39.
[8] SANT´ANNA NETO, João Lima. “História da climatologia no Brasil: Gênese e
Paradigmas do clima como fenômeno geográfico”, in Cadernos
Geográficos/Universidade Federal de Santa Catarina. Nº 1. Florianópolis:
Imprensa Universitária, 1999. p.39.
[9] MORAES, Antonio Carlos Robert. Op. Cit. p.40.
[10] Idem, Ibidem.
[11] Liga aduaneira entre os Estados alemães que aboliu os impostos
alfandegários entre as transações comerciais realizadas entre eles, a partir de
1815.
[12] MORAES, Antonio Carlos Robert. Op. Cit. pp. 44­47.
[13] SILVEIRA, Rogério Leandro Lima da. “A importância do pensamento de
Alexander Von Humboldt na fundação da Geografia Científica”, In HELFER, Inácio.
Pensadores Alemães dos séculos XIX e XX. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000.
31/01/2015 história e­história
http://historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=542 9/9
p.73.
[14] Idem, p.74.
[15] Idem, pp. 74­76.
[16] MORAES, Antonio Carlos Robert. Op. Cit. pp. 48­49.
[17] Esse termo refere­se à geografia praticada até meados do século XX, que
segundo os historiadores dessa ciência, se manifestava em relação à descrição,
enumeração e classificação como formas científicas de valor absoluto. Em
oposição essa “escola geográfica”, surgiram outras, como é o caso da Geografia
Crítica e da Geografia Renovada.
[18] MORAES, Antonio Carlos Robert. Op. Cit. p. 50.
[19] Idem, p. 59.
[20] TATHAM, George. Op. Cit. p. 557.
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